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Esquizoanálise Em “O Anti-Édipo”, há um combate à psicanálise; em “Mil Platôs” essa preocupação não existe. A esquizoanálise entende a subjetividade não como individualidade, mas sim como produção. É uma subjetividade pensada a partir de transversalidades sociais. A subjetividade se produz em uma relação incessante com o fora - um acontecimento. Não se preocupa com o desvelamento da verdade, de um mundo interior. O que se analisa na esquizoanálise? ● Caráter polifônico da subjetividade: alguém que recria aquilo que lê; caráter de multiplicidade (diferente de pensar o “ser”, não há uma unidade) ● Ilusões desterritorializantes do desejo. ● Mutações do território subjetivo. ● Plano de organização x Plano de imanência do desejo. ● Sintoma analisador. ● Sentido ético da clínica: surgimento de novas cartografias → para surgir uma nova cartografia, primeiro há um embate com o território que quer perdurar; cartografia fala de um território sempre em mutação. Existe uma zona de indeterminação presente tanto no encontro dos elementos heterogêneos como na análise. O analista cartógrafo: aquele que descobre as relações que temos com a zona de indeterminação, qual a seleção de elementos etc. A multiplicidade de que se fala e que cada formação é uma e não há algo a ser totalizado; a cada agenciamento há uma expressão. Concepção rizomática da subjetividade: não necessita de uma organização prévia; é uma subjetividade que se altera à medida que os encontros ocorrem. Considerar a subjetividade na via da processualidade impõe-se não mais querer saber o que ela é, o que ela significa, mas como ela funciona, com o que se afeta e o que a ela convém. PSICÓLOGA CONCURSEIRA
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