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Esquizoanálise (anotações de aula UFF)

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Esquizoanálise
Em “O Anti-Édipo”, há um combate à psicanálise;
em “Mil Platôs” essa preocupação não existe.
A esquizoanálise entende a subjetividade não como
individualidade, mas sim como produção. É uma
subjetividade pensada a partir de transversalidades
sociais.
A subjetividade se produz em uma relação
incessante com o fora - um acontecimento.
Não se preocupa com o desvelamento da verdade,
de um mundo interior.
O que se analisa na esquizoanálise?
● Caráter polifônico da subjetividade:
alguém que recria aquilo que lê; caráter de
multiplicidade (diferente de pensar o
“ser”, não há uma unidade)
● Ilusões desterritorializantes do desejo.
● Mutações do território subjetivo.
● Plano de organização x Plano de imanência
do desejo.
● Sintoma analisador.
● Sentido ético da clínica: surgimento de
novas cartografias → para surgir uma
nova cartografia, primeiro há um embate
com o território que quer perdurar;
cartografia fala de um território sempre
em mutação.
Existe uma zona de indeterminação presente tanto
no encontro dos elementos heterogêneos como na
análise.
O analista cartógrafo: aquele que descobre as
relações que temos com a zona de indeterminação,
qual a seleção de elementos etc.
A multiplicidade de que se fala e que cada formação
é uma e não há algo a ser totalizado; a cada
agenciamento há uma expressão.
Concepção rizomática da subjetividade: não
necessita de uma organização prévia; é uma
subjetividade que se altera à medida que os
encontros ocorrem.
Considerar a subjetividade na via da
processualidade impõe-se não mais querer saber o
que ela é, o que ela significa, mas como ela
funciona, com o que se afeta e o que a ela convém.
PSICÓLOGA CONCURSEIRA

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