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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS INGRID TEIXEIRA CARPENEDO CONSULTÓRIO MÉDICO PORTO VELHO - RO 2023 1. UM ADOLESCENTE DO SEXO MASCULINO SE QUEIXA DE DIFICULDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE URINAR QUANDO APRESENTA EPISÓDIO DE EREÇÃO. NOS DEMAIS MOMENTOS, NÃO APRESENTA QUEIXAS URINÁRIAS. DO PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO, COMO ORIENTAR ESSE PACIENTE? A ereção masculina é um processo neurovascular complexo, que está constantemente sujeito a alterações por envolvimento dos sistemas endócrino e nervoso central, assim, pode ser iniciada tanto por recrutamento de impulsos nervosos aferentes do pênis, quanto por estímulos olfativos, imaginários e visuais resultando em uma integração complexa de sinais neuro-hormonais. Deste modo, a ereção peniana envolve o relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso, aumento do fluxo sanguíneo arterial peniano e restrição do fluxo sanguíneo venoso. O pênis possui funções reprodutivas e urinaria, de modo que estas ocorrem separadamente, mesmo que utilizando o mesmo canal. Assim, quando o pênis está ereto (excitado) a válvula que deixa a urina passar é fechada, assim, também após uma relação sexual o homem pode sentir dificuldade em urinar. O esfíncter interno, musculatura da entrada da bexiga, se contrai durante a ereção para que a urina não entre em contato com o sêmen e para que o sêmen não entre na bexiga. Assim, deve-se orientar o paciente que é normal durante a ereção não conseguir urinar, já que no decorrer do processo ocorre a compressão do esfíncter interno da bexiga, deste modo evitando que a urina saia durante a ejaculação. É um processo fisiológico que objetiva impedir que a urina entre em contato com o sêmen preservando os espermatozoides. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COELHO, M. L. C. Planejamento educacional de orientação sexual no ensino fundamental: uma proposta pedagógica para o professor. Monografia, Universidade Federal do Ceará, 2006. WALKER, D. Introdução ao estudo da sexologia, 2011. SARRIS et. al. Fisiologia da ereção peniana: uma breve revisão. Visão acadêmica, Curitiba, v. 18, n. 3, 2017
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