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TIC 16 – CONSULTÓRIO MÉDICO 
 
1- Um adolescente do sexo masculino se queixa de dificuldade ou impossibilidade de 
urinar quando apresenta episódio de ereção. Nos demais momentos, não apresenta 
queixas urinárias. Do ponto de vista fisiológico, como orientar este paciente? 
 
A ereção peniana é um processo neurovascular complexo, sujeito a alterações por envolvimento 
dos sistemas nervoso central e endócrino. A ereção pode ser iniciada por recrutamento de impulsos 
aferentes do pênis, mas também por estímulos visuais, olfativos e imaginários, como resultado final 
de uma integração complexa de sinais neuro-hormonais. A ereção peniana envolve três 
fenômenos: relaxamento do músculo liso do corpo cavernoso, aumento do fluxo arterial peniano e 
restrição do fluxo venoso de saída (SARRIS et. al., 2017). 
 
O pênis tem duas funções: reprodutora e urinária. As duas funções ocorrem separadamente, 
apesar de utilizarem o mesmo canal. É impossível, num homem saudável, a urina escapulir durante 
a relação sexual. Quando o pênis está excitado fecha uma válvula que não deixa a urina passar, é 
bem verdade, que o homem sente dificuldade de urinar após o ato sexual (COELHO, 2006). Os 
músculos na entrada da bexiga, denominado esfíncter interno, se contraem durante a ereção para 
que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga (WALKER, 2011). 
Diante do exposto, deve-se orientar o paciente que durante a ereção peniana é normal não 
conseguir urinar, já que durante esse processo ocorre uma compressão do esfíncter interno da 
bexiga, evitando assim que a urina saia durante o momento da ejaculação. Esse processo é 
fisiológico e tem o objetivo de fazer com que a urina não entre em contato com o sêmen, 
preservando dessa forma os espermatozóides. 
 
 
Referências 
 
 
 
COELHO, M. L. C. Planejamento educacional de orientação sexual no ensino fundamental: uma 
proposta pedagógica para o professor. Monografia, Universidade Federal do Ceará, 2006. 
 
WALKER, D. Introdução ao estudo da sexologia, 2011. 
 
SARRIS et. al. Fisiologia da ereção peniana: uma breve revisão. Visão acadêmica, Curitiba, v. 
18, n. 3, 2017.

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