Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS INGRID TEIXEIRA CARPENEDO AMAMENTAÇÃO PORTO VELHO - RO 2023 1. QUAIS OS ESTÍMULOS NECESSÁRIOS PARA UMA AMAMENTAÇÃO EFICAZ? Durante o período gestacional, a mama é preparada para a amamentação, este preparo ocorre por estímulo hormonal como prolactina (PRL), estrogênio e progesterona, dentre outros. O estrogênio é responsável pela ramificação dos ductos lactíferos, a progesterona promove a maturação lobular juntamente com o lactogênio que é excretado pela placenta, prolactina e a gonadotrofina coriônica. Durante a primeira metade do período gestacional há o crescimento e proliferação dos ductos mamários e o desenvolvimento dos lóbulos. Às 16 semanas de gestação a ação da prolactina promove a secreção láctea. Após o parto, com a expulsão da placenta, os níveis de estrogênio, progesterona e gonadotrofina coriônica caem, com isso ocorre maior liberação de prolactina pela adeno-hipófise, assim com o estimulo da sucção e a liberação de ocitocina ocorre a secreção do leite. A sucção realizada pelo neonato promove a liberação de ocitocina pela neurohipófise. A ocitocina promove a contração das células mioepiteliais que envolvem os alvéolos, essa contração promove a expulsão do leite ali armazenado. Após o 3° dia do nascimento, inicia a fase da galactopoiese, famosa “descida do leite”. Essa fase mantem-se durante toda a lactação, e permanece graças a sucção e esvaziamento da mama. O esvaziamento ineficiente pode reduzir a produção de leite por inibição química e mecânica. A ocitocina pode também ser liberada por estímulos auditivos, sensitivos e visuais. Fatores físicos e emocionais também condicionam a liberação hormonal, podendo ser de estímulo positivo ou negativo. 2. QUAIS AS CONTRAINDICAÇÕES PARA A AMAMENTAÇÃO? De acordo com o Ministério da Saúde a amamentação não é recomendada se a mãe for HIV positivo, mãe infectada por HTLV1 e HTLV2, quando a lactante faz uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação e também quando o lactente possui galactosemia (doença rara que impede a criança de consumir qualquer produto que contenha lactose). Existem situações que a recomendação é da interrupção temporária da amamentação como por exemplo, infecção hepática, varicela, e doença de chagas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. (Cadernos de Atenção Básica nº 23). TORTORA, Gerard J.. Principios de anatomia e fisiologia. 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.