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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DISCIPLINA: MICROECONOMIA I MONITORES: TOMAZ RIBEIRO ALUNO:RHUAAN PEDRO 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS TEORIA DO CONSUMIDOR: RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA E ESCOLHA Todas as respostas devem ser justificadas 1) A respeito dos assuntos estudados sobre Restrição Orçamentária, responda: a) Defina com suas palavras um bem composto. Um bem composto é uma entidade que consiste em múltiplos componentes ou partes distintas, em contraste com um bem simples que é uma unidade indivisível. Esses componentes ou partes são combinados para criar um produto ou serviço completo, que possui um valor maior do que a soma de suas partes individuais. Ao serem consumidos ou utilizados em conjunto, esses elementos proporcionam uma solução mais abrangente para atender a uma necessidade ou desejo específico. Em essência, um bem composto é a união sinérgica de diferentes elementos para criar algo mais complexo e valioso. b) Defina com suas palavras um preço numerário. Um preço numerário é o valor em dinheiro que um consumidor precisa pagar para adquirir um bem, serviço ou produto específico. É a quantia monetária que representa o custo associado a esse item e é expressa na moeda corrente de um país Ou seja, o preço numerário é o valor monetário atribuído a um bem ou serviço, e sua avaliação em relação ao valor percebido é crucial para a tomada de decisão dos consumidores e para a economia como um todo c) Demonstre algebricamente como a taxa de troca equivale à razão entre os preços de dois bens numa restrição orçamentária. Suponha que um consumidor tem uma quantidade fixa de dinheiro (D) para gastar em dois bens diferentes, denominados bem 1 e bem 2. O preço do bem 1 é P1 e o preço do bem 2 é P2. O consumidor deseja maximizar sua utilidade sujeito à restrição orçamentária. P1 * Q1 + P2 * Q2 = D Temos TT = ΔQ1 / ΔQ2 Substituindo esses valores na equação da restrição orçamentária, temos: P1 * (Q1 + ΔQ1) + P2 * (Q2 + ΔQ2) = M Expandindo e rearranjando a equação, obtemos: P1 * Q1 + P1 * ΔQ1 + P2 * Q2 + P2 * ΔQ2 = M Subtraindo a equação original (P1 * Q1 + P2 * Q2 = M) dessa nova equação, temos: P1 * ΔQ1 + P2 * ΔQ2 = 0 Dividindo toda a equação por ΔQ2, temos: (P1 * ΔQ1) / ΔQ2 + P2 = 0 Agora, vamos considerar a definição da taxa de troca (TT) e substituí-la na equação: TT * ΔQ2 + P2 = 0 Finalmente, isolando TT, obtemos: TT = - P2 / ΔQ2 Como ΔQ2 é a quantidade adicional do bem 2, que definimos como 1 (ΔQ2 = 1), temos: TT = - P2 Portanto, podemos concluir que a taxa de troca (TT) é igual ao oposto do preço do bem 2 (P2). 2) Considere um consumidor com uma função de utilidade 𝑈(𝑥, 𝑦) = 𝑚𝑖𝑛{2𝑥, 𝑦}, sua renda 𝑀 é igual a $280 e os preços são 𝑝𝑥 = 4 e 𝑝𝑦 = 5.𝑈A(𝑥partir, 𝑦) =disso,𝑚𝑖𝑛{encontre2𝑥, 𝑦} as quantidade ótimas. 4𝑥 + 5𝑦 = 280 4𝑥 + 5(2𝑥) = 280 4𝑥 + 10𝑥 = 280 14𝑥 = 280 𝑥 = 20 4(20) + 5𝑦 = 280 80 + 5𝑦 = 280 5𝑦 = 200 𝑦 = 40 Portanto, as quantidades ótimas são 𝑥 = 20 e 𝑦 = 40, 3) Um consumidor tem uma função de utilidade e renda igual a 𝑈(𝑥, 𝑦) = 𝑥𝑦 + 10x e renda igual a $10. Considerando que o preço de 𝑥 é $1 e o preço𝑈(𝑥de, 𝑦𝑦) é=$2, obtenha a cesta ótima 𝑝𝑥 * 𝑥 + 𝑝𝑦 * 𝑦 = 𝑀 1 * 𝑥 + 2 * 𝑦 = 10 𝑥 + 2𝑦 = 10 𝑥 = 10 - 2𝑦 𝑈(𝑥, 𝑦) = (10 - 2𝑦)𝑦 + 10(10 - 2𝑦) 𝑈(𝑦) = 10𝑦 - 2𝑦^2 + 100 - 20𝑦 𝑈(𝑦) = -2𝑦^2 - 10𝑦 + 100 𝑑𝑈(𝑦)/𝑑𝑦 = -4𝑦 - 10 = 0 -4𝑦 = 10 𝑦 = -10/4 𝑦 = -2.5 𝑥 = 10 - 2(−2.5) 𝑥 = 10 + 5 𝑥 = 15 Portanto, a cesta ótima é 𝑥 = 15 e 𝑦 = -2.5. quantidade negativa de 𝑦 não faz sentido na interpretação do problema Assim, a cesta ótima é 𝑥 = 15 e 𝑦 = 0 4) Uma pessoa que possui curvas de indiferença convexas em relação à origem e que não é $3. Ela está gastando toda a sua renda 𝑥 𝑦 na cesta, e a taxa marginal 𝑥 de substituição de 𝑦 cruzam os eixos, consome dois bens e. O preço do bem é $1 e o preço do bem contrário, 𝑦 𝑥 ela deveria comprar menos 𝑥 e mais 𝑦, ou o inverso? por é 2. Ela está maximizando a sua utilidade? Se estiver, mostre por quê. Caso contrário, ela deveria comprar menos 𝑥 e mais 𝑦, ou o inverso? 1. As curvas de indiferença são convexas em relação à origem? 2. A taxa marginal de substituição (TMS) é decrescente ao longo da curva de indiferença.? No entanto, o problema nos diz que a TMS é constante em 2, o que contradiz a segunda condição. Portanto, podemos concluir que a pessoa não está maximizando sua utilidade com a combinação de bens atual. Para determinar o ajuste necessário, consideramos a relação entre a TMS e os preços. A TMS é dada pela razão entre os preços dos bens, neste caso, 1 (preço de 𝑥) dividido por 3 (preço de 𝑦), resultando em 1/3. Como a TMS atual é de 2, que é maior que a TMS de 1/3, isso indica que a pessoa está disposta a trocar mais de 𝑥 por 𝑦 do que a relação de preços permite. Portanto, ela deve comprar menos 𝑥 e mais 𝑦 para atingir a combinação ótima. 5) A função de utilidade de um consumidor é dada por α𝑦1−α, com bem. 0 < α Os< 1, em que 𝑥 é a quantidade do primeiro bem e 𝑦 a quantidade do segundo bem. Os preços dos bens são, respectivamente, 𝑝 e 𝑞, e 𝑀 é a renda do consumidor. Julgue as afirmações: a) A demanda do consumidor pelo primeiro bem será 𝑥 = α𝑝𝑀 A afirmação está incorreta. A função de utilidade dada é 𝑈(𝑥, 𝑦) = 𝑥^α * 𝑦^(1-α), onde 𝑥 é a quantidade do primeiro bem e 𝑦 é a quantidade do segundo bem. A restrição orçamentária é dada por 𝑝 * 𝑥 + 𝑞 * 𝑦 = 𝑀 ∂𝑈/∂𝑥 = α * 𝑥^(α-1) * 𝑦^(1-α) = 𝜆 * 𝑝 ∂𝑈/∂𝑦 = (1-α) * 𝑥^α * 𝑦^(-α) = 𝜆 * 𝑞 𝑝 * 𝑥 + 𝑞 * 𝑦 = 𝑀 𝑥 = (α * 𝑀)/(𝑝 * 𝑙𝑎𝑚𝑏𝑑𝑎) 𝑦 = ((1-α) * 𝑀)/(𝑞 * 𝑙𝑎𝑚𝑏𝑑𝑎) Portanto, a demanda do consumidor pelo primeiro bem (𝑥) será 𝑥 = (α * 𝑀)/(𝑝 * 𝑙𝑎𝑚𝑏𝑑𝑎), o que é diferente da afirmação inicialmente feita. b) A demanda do consumidor pelo segundo bem será 𝑦 = (1α−𝑀α)𝑞 A afirmação está incorreta. ∂𝑈/∂𝑥 = α * 𝑥^(α-1) * 𝑦^(1-α) = 𝜆 * 𝑝 ∂𝑈/∂𝑦 = (1-α) * 𝑥^α * 𝑦^(-α) = 𝜆 * 𝑞 𝑝 * 𝑥 + 𝑞 * 𝑦 = 𝑀 𝑥 = (α * 𝑀)/(𝑝 * 𝑙𝑎𝑚𝑏𝑑𝑎) 𝑦 = ((1-α) * 𝑀)/(𝑞 * 𝑙𝑎𝑚𝑏𝑑𝑎) Portanto, a demanda do consumidor pelo segundo bem (𝑦) será 𝑦 = ((1-α) * 𝑀)/(𝑞 * 𝑙𝑎𝑚𝑏𝑑𝑎), que é diferente da afirmação inicialmente feita. c) Se 𝑀 = 500, α = 12 e 𝑞 = 10, logo o consumidor comprará 25 unidades do segundo bem. A função de utilidade 𝑈(𝑥, 𝑦) = 𝑥^(α) * 𝑦^(1-α) A restrição orçamentária 𝑝 * 𝑥 + 𝑞 * 𝑦 = 𝑀 𝑀 = 500, α = 1/2 e 𝑞 = 10, 𝑈(𝑥, 𝑦) = 𝑥^(1/2) * 𝑦^(1/2) sujeito a 𝑝 * 𝑥 + 𝑞 * 𝑦 = 𝑀 No entanto, com as informações fornecidas, não é possível determinar com certeza a quantidade ótima de 𝑦, pois é necessário conhecer o preço do primeiro bem (𝑝) para resolver o problema e encontrar a cesta ótima de consumo. Portanto, não podemos afirmar com certeza se o consumidor comprará exatamente 25 unidades do segundo bem com os valores dados. É necessária mais informação, como o preço do primeiro bem (𝑝), para realizar essa determinação.
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