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GÊNERO, RAÇA E ETNIA 6

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AULA 6 
GÊNERO, RAÇA E ETNIA - 
IDENTIDADE E CONCEITOS
Profª Glacielli Thaiz Souza de Oliveira 
 
 
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INTRODUÇÃO 
As mulheres e os Direitos Trabalhistas: uma questão de gênero 
Vamos abordar a construção histórica dos direitos trabalhistas para as 
mulheres e a importância dos movimentos feministas para a viabilização desses 
direitos. Apesar de estarmos no século XXI, vivemos em uma sociedade com 
traços históricos de conservadorismo, machismo e patriarcalismo. 
Este texto faz uma breve reflexão em relação aos direitos trabalhistas das 
mulheres e tem como foco central a Constituição Federal de 1988, bem como 
será analisado o significado do trabalho a partir da Era Vargas. 
Outro ponto importante é a questão das políticas afirmativas como 
estratégia social para a erradicação do assédio contra as mulheres no trabalho, 
até mesmo para o rompimento das raízes discriminatórias de gênero que 
imperam no tecido social – e ainda circulam no espaço público e privado como 
ações supostamente naturalizadas. São construções sociais e culturais que 
necessitam ser debatidas e desconstruídas para que as mulheres, em meio a 
diversidades e especificidades, tenham acesso igualitário aos direitos individuais 
e sociais. 
TEMA 1 – AS MULHERES E O ACESSO AO ESPAÇO PÚBLICO 
O surgimento do direito do trabalho para as mulheres está ligado à 
Primeira Guerra Mundial. Os homens estavam na guerra e, assim, a 
responsabilidade pelo sustento da casa foi transferida para as mulheres, as 
quais deixaram o espaço doméstico para ocupar também o espaço público e, 
principalmente, o fabril. Embora a guerra tenha trazido perda e sofrimento para 
os países envolvidos, acabou-se dando às mulheres a chance de conquistar 
lugares que eram antes ocupados apenas pelos homens. 
Dessa forma, a busca pela autonomia e emancipação feminina começa a 
ganhar força, impulsionando o movimento feminista, principalmente na 
Inglaterra, com demandas de melhores salários e melhores condições de 
trabalho. 
No Brasil, o movimento feminista estava ligado aos ideais anarquistas e 
socialistas – trazidos da Europa pelos imigrantes. Esse movimento surgiu 
 
 
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durante as revoluções liberais do século XIX e, em território brasileiro, ele se 
consolidou na luta por igualdade de condições entre homens e mulheres. 
O movimento feminista abriu caminho para as mulheres se organizarem a 
fim de combater e questionar sua posição na sociedade, inspiradas pelos ideais 
de esquerda. No começo do século XX, passou a existir uma diversificação dos 
feminismos no Brasil, que iam de uma tendência mais conservadora – conhecida 
como “feminismo bem-comportado” – até o feminismo mais incisivo. 
Observamos, primeiramente, a mobilização de mulheres que exigiam seu direito 
à cidadania sem questionar os outros papéis subalternos assumidos por elas. 
Um ponto que ficou evidente com as reivindicações do movimento 
feminista foi a questão da desigualdade de gênero nos direitos trabalhistas. 
Segundo o ideário social vigente, as mulheres deveriam estar restritas ao plano 
privado, ou seja, elas deveriam ser somente donas de casa. 
Outro fator que contribuiu para a inserção das mulheres no mundo do 
trabalho foi o avanço tecnológico na área industrial e comercial. Contudo, o 
trabalho feminino era pouco valorizado, sem uma legislação que protegesse as 
mulheres e as crianças dos riscos de acidentes. As jornadas eram 
extremamente longas e os salários eram insuficientes para assegurar a 
sobrevivência básica das famílias. 
Para promover a diminuição da desigualdade de gênero, uma das 
estratégias foi a elaboração de políticas públicas. As ações afirmativas são uma 
das possibilidades para promover a inserção das mulheres no espaço público. 
No caso do Brasil, pode-se destacar como égide legislativa, e que coloca as 
mulheres no cenário dos direitos trabalhistas, a Consolidação das Leis 
Trabalhistas (CLT) e a Constituição de 1988, que promoveu a igualdade de 
gênero. 
As mulheres, na realidade brasileira, estão locadas em sua grande parte 
em trabalhos informais ou com menor valor social e econômico, sendo os postos 
mais precários ocupados por grande parcela das mulheres que estão inseridas 
no mundo do trabalho. A sociedade brasileira ainda tem aspectos patriarcais, 
conservadores e machistas. A legislação do direito trabalhista é um ramo do 
direito que tem como base as instituições jurídicas, as normas e os princípios 
que disciplinam e regularizam as relações de trabalho e de emprego. 
 
 
 
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TEMA 2 – DIREITO TRABALHISTA: UMA POSSIBILIDADE DE IGUALDADE 
PARA AS MULHERES 
Desde a antiguidade, as mulheres ocupam postos de trabalho exercendo 
atividades como tecelagem, tosquia de ovelhas e ceifa do trigo. As mulheres das 
classes mais pobres trabalhavam nas grandes construções. 
Quando se fala dos direitos trabalhistas das mulheres, é preciso ressaltar 
que, no Brasil de 1916, de acordo com o código civil, as mulheres casadas eram 
consideradas legalmente incapazes e proibidas de exercer qualquer tipo de 
trabalho remunerado sem a autorização dos seus respectivos maridos. Foi 
somente em 1962, com o Estatuto da Mulher Casada, que houve modificações 
na lei e as brasileiras não precisavam mais de autorização dos maridos para 
trabalhar e receber herança. 
Em 1974, durante a Ditadura Militar, com a contribuição da Previdência 
Social, foi criado o salário-maternidade. Em 1985, foi sancionada a Lei n. 7.353, 
de 29 de agosto de 1985, criando o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher 
(CNDM) com o intuito de “promover políticas que visassem eliminar a 
discriminação contra a mulher e assegurar sua participação nas atividades 
políticas, econômicas e culturais do país” (Brasil, 1985). 
Um dos símbolos da garantia dos direitos igualitários no Brasil é a 
Constituição Brasileira de 1988, sendo um dos destaques o art. 5°: “Todos são 
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade”. E também o art. 7°, 
inciso XXX, o qual coloca a “proibição de diferença de salários, de exercício de 
funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil”. 
A questão dos direitos trabalhistas no país já ganhava atenção no governo de 
Getúlio Vargas, com o projeto de industrialização do Brasil. 
Ainda no que diz respeito às leis, no Brasil, há a Lei n. 9.799/99, da 
Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Em seu art. 373, a CLT, com o 
objetivo de corrigir os estigmas e distorções que influenciavam negativamente o 
acesso e a inserção da mulher ao mercado de trabalho, afirma que é vedado: 
I – publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja 
referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a 
natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o 
exigir; 
 
 
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II – recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em 
razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, 
salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente 
incompatível; 
III – considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável 
determinante para fins de remuneração, formação profissional e 
oportunidades de ascensão profissional; 
IV – exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para 
comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou 
permanência no emprego; 
V – impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de 
inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em 
razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; 
VI – proceder ao empregador ou preposto a revistas íntimas nas 
empregadas ou funcionárias. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de 
medidas temporárias que visem ao estabelecimento das políticas de 
igualdade entrehomens e mulheres, em particular as que se destinam 
a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso 
ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher. (Brasil, 
1999). 
Embora as leis proíbam preconceitos, na prática, as mulheres ainda 
vivenciam discriminações de gênero. Essa violação aos direitos humanos torna-
se ainda mais grave quando constatamos a magnitude da real situação das 
mulheres no mercado de trabalho, como mostra a Figura 1. 
Figura 1 – As disparidades de gênero no mercado de trabalho 
 
Fonte: IBGE, 2019. 
 
 
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De acordo com os dados do IBGE, as mulheres ainda recebem R$ 542 a 
menos que os homens, e estes ocupam 62% dos cargos de gerência nas 
empresas – contra 37,8% ocupados por mulheres. 
Outro ponto a ser levado em consideração nessa análise é o recorte de 
raça, pois as mulheres negras e indígenas sofrem mais preconceitos e 
discriminações no mercado de trabalho do que as mulheres brancas em virtude 
da visão eurocêntrica e discriminatória que ainda persiste na sociedade 
brasileira. Podemos fazer uma breve reflexão em relação às profissões de 
prestígio no país e verificar se nessas profissões encontramos um número 
razoável de mulheres negras e indígenas. Essas disparidades sociais e culturais 
devem ser erradicadas do tecido social, tendo como uma das estratégias a 
questão das políticas afirmativas e da égide trabalhista. 
Para tentar corrigir tais discriminações, o Brasil promove ações 
afirmativas que podem ser entendidas como um instrumento temporário de 
política social. Essas ações podem ser praticadas por entidades privadas ou 
pelo governo, nos diferentes poderes e nos diversos níveis, por meio do qual se 
busca a integração de certo grupo de pessoas, objetivando aumentar a 
participação desses indivíduos sub-representados em determinadas esferas, nas 
quais tradicionalmente permaneceriam discriminados por razões de raça, sexo, 
etnia, deficiências física e mental ou classe social. Procura-se, com tais 
programas positivos, promover o desenvolvimento de uma sociedade plural, 
diversificada, consciente, tolerante às diferenças e democrática, uma vez que 
concederia espaços relevantes para que as minorias participassem da 
comunidade (Kaufmann, 2007). 
No panorama brasileiro, há algumas ações afirmativas voltadas às 
mulheres. Um exemplo é a Lei n. 10.778, de 24 de novembro de 2003, que tem 
como objetivo combater a violência contra a mulher, bem como a Lei n. 11.324, 
de julho de 2006, que ampliou a estabilidade de empregadas domésticas 
gestantes. Porém, como propunha Gomes (2003), as ações afirmativas não 
podem ficar apenas no universo das leis e se faz necessário a contribuição da 
sociedade civil e das lideranças políticas para, enfim, conseguir eliminar ou 
reduzir as desigualdades de gênero no âmbito trabalhista. 
TEMA 3 – AS MULHERES E AS MULTIFUNÇÕES NA SOCIEDADE 
 
 
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A desigualdade de gênero aparece também na jornada de trabalho 
feminina, pois, segundo a pesquisa de 2017 do Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (IPEA), a jornada de trabalho da mulher tem aproximadamente 7,5 
horas a mais do que a do homem. Essa desigualdade ainda persiste no tecido 
social em razão do ideário de que as mulheres conseguem exercer várias 
atribuições. No entanto, na atual conjuntura, as mulheres vêm sofrendo não mais 
uma dupla jornada de trabalho, mas uma tripla jornada, pois muitas delas têm 
mais de um trabalho para aumentar a renda familiar e outras procuram conciliar 
o trabalho com os estudos e os afazeres domésticos (Vicente, 2018). Nesse 
contexto, a mulher tem a responsabilidade de cuidar tanto do espaço público 
quanto do espaço privado. A situação é ainda mais difícil se somarmos as horas 
dedicadas aos afazeres domésticos – o que ainda faz com que as mulheres 
experimentem uma segregação por gênero (Kon, 2011). 
Na lógica do sistema capitalista, as mulheres aderem ao mercado de 
trabalho em espaços e cargos subalternos ou, como aponta Coutinho (2006), o 
capitalismo ainda conduz um ideário social que impõe às mulheres as funções 
ligadas ao universo doméstico – elas seriam ações naturalizadas para as 
mulheres e não uma construção social. Conforme Santana (2006), embora as 
estatísticas confirmem o crescimento e o avanço das mulheres em todos os 
setores sociais, a discriminação sofrida por elas ainda é uma realidade. 
Mesmo com o aumento das oportunidades de trabalho, com as inovações 
legais e com a maior participação da mulher no mercado de trabalho, a 
hierarquia funcional e organização do trabalho – em relação aos gêneros – ainda 
não mudou. O domínio masculino é evidente. Os maiores salários e as funções 
de comando e chefia pertencem, preponderantemente, aos homens (Coutinho, 
2006). E, segundo as pesquisas realizadas pela Organização Internacional do 
Trabalho (OIT), caso nenhuma medida seja tomada para acabar com essas 
diferenças, a igualdade salarial entre os homens e as mulheres só irá ocorrer no 
ano de 2086. 
TEMA 4 – O DESEMPREGO FEMININO 
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE, 2019), o desemprego atingiu 12,5% dos brasileiros em 2019. O 
desemprego afeta as pessoas de maneiras distintas e varia também em relação 
 
 
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ao gênero. Milhões de mulheres são submetidas a situações precárias para 
obtenção de renda, muitas vezes se expondo a imensos riscos. 
O mercado de trabalho, em sua estrutura, é hegemonicamente patriarcal, 
tendo explicitamente uma imensa desigualdade salarial entre homens e 
mulheres. Nesse cenário, é evidente que homens tenham as melhores 
condições de trabalho e os melhores empregos. Dados do Instituto de Pesquisa 
Econômica Aplicada (IPEA, 2018) revelam que, em 2018, a taxa de desemprego 
no Brasil no que se refere às mulheres é de 15%, enquanto para os homens a 
estatística é de 11,6%. Além disso, naquele ano, a renda feminina recuou para 
0,4%, enquanto a masculina teve alta de 1,7%. 
O cenário atual do desemprego feminino não é apenas uma questão de 
machismo, mas uma questão de classe social. O perfil das mulheres que fazem 
parte dessas estatísticas se constitui de mulheres de baixa renda, negras e 
moradoras da periferia e/ou da região metropolitana das cidades. Uma pesquisa 
do IBGE (2019) sobre desemprego revelou que 52,1% das pessoas que 
estiveram procurando emprego no quarto trimestre do ano eram mulheres. 
Apesar de também fazer parte das estatísticas de desemprego no país, os 
homens não estão inseridos nesse fenômeno da mesma maneira que as 
mulheres. Além da questão de classe social e de etnia, as mulheres estão 
constantemente sujeitas às questões de gênero, sendo alvos de assédio moral e 
sexual. 
TEMA 5 – ASSÉDIO À MULHER NO AMBIENTE DE TRABALHO 
No Brasil, além de muitas mulheres enfrentarem uma rotina estressante 
de trabalho e com alta desvalorização, a cultura do machismo promove assédios 
no ambiente de trabalho. Segundo uma pesquisa feita pela Organização 
Internacional do Trabalho (OIT), 52% das mulheres que trabalham ativamente já 
sofreram algum tipo de assédio no trabalho. Esse crime ocorre não apenas 
enquanto estão empregadas, mas também na busca de emprego. Os assédios 
podem ter várias formas, como o assédio moral e o sexual. 
Nesse sentido, o assédio moral não é inconsciente ou uma disfunção 
psicológica de quem comete, mas praticado de forma consciente como modo de 
administrar a força de trabalho. Nessa ótica, a Cartilha do Assédio do Ministério 
Público Federal aponta que: 
 
 
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O assédio moral caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a 
situações humilhantes e constrangedoras, de forma repetitiva e 
prolongada no tempo, no exercício de suas funções. Tais situações 
ofendem a dignidade ou a integridade psíquica dos trabalhadores. Por 
vezes, são pequenas agressões que, se tomadas isoladamente, podem 
ser consideradas pouco graves, mas, quando praticadas de maneira 
sistemática,tornam-se destrutivas (Brasil, 2019, p. 6). 
O assédio sexual é um crime que muitas mulheres sofrem em diversos 
espaços – e não só no trabalho. Quando há uma relação de poder entre a vítima 
e o perpetrador, essa situação pode levar a uma série de perturbações e 
constrangimentos diários e frequentes. Desse modo, ocorre uma forma de 
manipulação e chantagem por meio da opressão, coisificando o corpo da 
mulher, ou seja, transformando-o em um produto, pois muitas vezes os 
empregadores ofertam regalias e promoções para que as vítimas não digam 
nada a respeito do crime. Nessa linha de reflexão, Marx e Engels (2010, p. 37) 
pontuam que: 
O burguês vê na mulher um mero instrumento de produção. Ouve dizer 
que os instrumentos de produção devem ser explorados 
comunitariamente, e naturalmente não pode pensar senão que a 
comunidade virá igualmente a ser o destino das mulheres. 
O sistema capitalista, por meio da geração da desigualdade social, de 
certa forma contribuiu para a manutenção do assédio sexual. O art. 216-A da Lei 
n. 10.224/2001 (Código Penal) define assédio sexual: “Constranger alguém com 
o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente 
da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício 
de emprego, cargo ou função”. Ele determina pena de 1 a 2 anos de detenção. 
FINALIZANDO 
Observamos a importância das leis trabalhistas para promover a 
igualdade social entre homens e mulheres, assim como a questão das políticas 
afirmativas, já que a desigualdade de gênero tem uma raiz histórica no país que 
ainda não foi contornada, afetando milhares de mulheres. 
No mundo do trabalho, as diferenças salariais e de oportunidades ainda 
persistem entre homens e mulheres. Vimos que o movimento feminista teve e 
tem um papel fundamental no tecido social. Todavia, ainda se enfrentam 
obstáculos para erradicar toda a forma de discriminação e preconceito e as 
várias formas de violência contra as mulheres. A Constituição Federal de 1988, 
nesse contexto, tem suma relevância para a garantia dos direitos igualitários. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
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