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Sinapse


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SINAPSE 
Estrutura microscópica que forma um zona ativa de contato entre um neurônio e 
outras células, propiciando a transmissão de mensagens entre as duas. 
 
Composição de uma sinapse 
No que concerte aos quesitos anatômico e funcional, uma sinapse é composta por 
três compartimentos: 
 membrana da célula pré-sináptica 
 
 fenda sináptica 
 
 membrana pós-sináptica 
 
 
Tipos de contato sináptico 
As principais formas de contato sináptico são: 
 axo-somático: entre um axônio e o corpo celular 
 
 axo-dendrítico: entre um axônio e um dendrito 
 
 neuroefetor: entre a terminação nervosa e a célula efetora, fibra muscular lisa, fibra 
muscular cardíaca ou célula glandular 
 
 neuromuscular: entre a terminação nervosa e a fibra muscular esquelética 
 
Tipos de sinapse 
Existem 2 tipos básicos de sinapse: as químicas e as elétricas. 
 
 
 
1- Sinapses elétricas: 
• No caso das células cardíacas as sinapses elétricas são necessárias para que haja 
contração das células simultaneamente e, assim, o sangue possa ser impulsionado. 
• Apesar de menos numerosas no SNC de vertebrados do que as sinopses 
químicas, o acoplamento e o desacoplamento das junções comunicantes são úteis 
durante o desenvolvimento e, no caso de adultos, em neurônios do tronco encefálico 
encarregados do controle do ritmo respiratório. 
• Ocorrem por meio de junções comunicantes (“gap juctions”) e possibilitam uma 
transmissão rápida, mas com baixa capacidade de modulação. 
• São geralmente bidirecionais e não polarizadas. 
• Por serem rápidas e de alta fidelidade, as sinapses elétricas são consideradas 
sincronizadoras da atividade neuronal. 
 
Canais de junções comunicantes com tamanhos variados que servem para passagem 
de carga. 
 
A presença de mitocôndria é importante para liberar moléculas de ATP (Quebra de 
um composto orgânico), nessa reação o neurônio precisa intensamente de ATP 
 
 
Quando ocorre uma parada cardio respiratória, não há disparos elétricos nas células 
marcapassos (células auto excitáveis), sendo necessário chocar o paciente 
 
2- Sinapses químicas: 
• São geralmente unidirecionais e polarizadas. 
• São mais lentas, mas permitem maior integração do que as sinapses elétricas. 
• Têm estrutura especializada no armazenamento de substâncias 
neurotransmissoras e neuro moduladoras. 
• Tais substâncias, quando liberadas na fenda sináptica provocam alterações de 
potencial elétrico da membrana pós-sináptica, podendo ter ação tanto inibitória, 
quanto excitatória. 
• o mecanismo das sinapses químicas pode ser direto ou indireto. 
 Direto: mediado por receptores ionotrópicos, os quais possuem sítios de 
recepção para os neurotransmissores localizados em um canal iônico 
com comporta, podendo o neurotransmissor exercer controle direto 
sobre o canal iônico. É um mecanismo mais rápido do que o indireto 
 Indireto: receptores metabotrópicos, os quais são moléculas que 
possuem sítios para os neurotransmissores, mas que não são canais 
iônicos. Dessa forma, o neurotransmissor controla o canal iônico via 
segundo mensageiro. São mais lentas, no entanto uma única molécula de 
neurotransmissor por esse mecanismo é capaz de abrir inúmeros canais, 
o que confere grande poder de amplificação da resposta 
 
 
 
Mecanismos pós-sinápticos 
Ao chegarem na fenda sináptica e exercerem sua função, os neurotransmissores 
geram potenciais pós-sinápticos, os quais são propagados passivamente até a zona 
de gatilho. No entanto, o potencial de ação (PA) apenas será gerado se a 
despolarização atingir o limiar necessário para deflagrar o PA. 
 
Quadro de conceitos 
1- Somação 
• Somação Espacial: trata-se dá somação de potenciais pós-sinápticos causados por 
diferentes neurônios pré-sinápticos. 
• Somação Temporal: refere- se à soma de múltiplos PPS gerados a partir de impulsos 
sinápticos repetitivos provenientes de um único neurônio pré sináptico 
 
 
2- Remoção de neurotransmissores 
Existem alguns mecanismos de remoção de neurotransmissores que objetivam 
prevenir que o mesmo desencadeie respostas prolongadas e excessivas sobre seus 
receptores. Uma vez liberado na fenda sináptica, os neurotransmissores podem 
retornar ao terminal axônico para ser reutilizado ou transportado para as células gliais, 
podem sofrer inativação enzimática (como feito pela acetil- colinesterase) ou, ainda, 
sofrer difusão para fora da fenda sináptica. 
 
Anotações de aula: 
 
Terminal pré sináptico do axônio – Proteína que se liga as vesículas sinápticas (lotadas 
de acetilcolina) quando há a presença de cálcio passa para a fenda sináptica (espaço 
entre os neurônios pré e o pós sinápticos) 
 
No neurônio pós sináptico há receptores ionotrópicos e metabotrópicos que vão 
receber o neurotransmissor e desencadear uma cascata bioquímica – o neurônio vai 
despolarizar 
 
Receptores pós-sinápticos 
 
1. Canais iônicos - ionotrópicos e controlados por ligantes 
‣ Canais catiônicos. Ex: receptor nicotínico 
‣ Canais aniônicos. Ex: receptores GABA-A 
➡ Resposta intracelular rápida 
 
2. Receptores metabotrópicos - GPCR 
‣ Sistema de segundos mensageiros – muitas vezes não é a substancia que atravessa 
a membrana, ela ativa outra substancia que vai desencadeando uma cascata 
bioquímica. 
➡ Resposta intracelular mais lenta 
Ex: receptores muscarínicos, receptores adrenérgicos, receptores para fatores de 
crescimento 
 
1. junção neuromuscular ou placa motora 
2. 
1- O potencial de ação vai até o terminal axonial 
2 – Canais de cálcio voltagem dependente se abrem e o cálcio se difunde para dentro 
do terminal axonial 
3 – A entrada de cálcio estimula as vesículas sinápticas a liberarem acetilcolina através 
de exocitose 
4 – A acetilcolina se difunde para a fenda sináptica e se liga a receptores de acetilcolina 
que contem canais de cátions ativados por ligante 
5- Estes canais se abrem 
6 – íons de sodio entram na fibra muscular enquanto íons de potássio saem da fibra 
muscular, o maior influxo de sódio altera o potencial da membrana (menor negativo) 
7 – Quando o potencial de membrana atinge um limiar u potencial de ação é 
propagado pelo sarcolema 
3. Através de células da glia. Podem retornar aos terminais axonais para reutilização. 
Podem sofrer a ação da acetilcolinesterase, enzima presente na célula pós sináptica, 
degradando a acetilcolina que irá se tornar colina (proteína).