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Pancreas e Gl suprarrenal

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Pâncreas (Endócrino) e 
Glândula suprarrenal 
 
Pâncreas 
 
Conceito: é uma glândula acessória da digestão, 
alongada, retroperitoneal, situada sobrejacente e 
transversalmente aos corpos das vértebras LI e LII. 
Localização: situa-se posteriormente ao 
estômago, entre o duodeno à direita e o baço à 
esquerda. 
Função: secreção exócrina (suco pancreático 
produzido pelas células acinares) que é liberada no 
duodeno através dos ductos pancreáticos principal 
e acessório. Secreções endócrinas (glucagon e 
insulina, produzidos pelas ilhotas pancreáticas [de 
Langerhans]) que passam para o sangue. 
Divisão anatômica: em quatro partes: cabeça, 
colo, corpo e cauda 
 
Irrigação e drenagem do pâncreas 
 
A IRRIGAÇÃO ARTERIAL do pâncreas provém 
principalmente dos ramos da artéria esplênica, que 
é muito tortuosa. 
- Cauda: irrigada por ramos da a. esplênica. 
- Corpo: irrigado por ramos da a. esplênica. 
- Cabeça: irrigada por aa. Pancreaticoduodenais 
(ramos da a. gastroduodenal e ramos da AMS). 
 
As aa. Pancreaticoduodenais superiores anterior 
e posterior (ramos da a. gastroduodenal), e as aa. 
Pancreaticoduodenais inferiores anterior e 
posterior ramos da MAS), formam arcos anteriores 
e posteriores que irrigam a cabeça do pâncreas. 
 
A DRENAGEM VENOSA do pâncreas é feita por 
meio das veias pancreáticas correspondentes, 
tributárias das partes esplênica e mesentérica 
superior da veia porta. A maioria delas drena para 
a veia esplênica 
 
 
 
 
Irrigação do Pâncreas 
 
Tronco celíaco  Artéria hepática comum  
Gastroduodenal  Pancreaticoduodenal superior 
 Pancreaticoduodenal superior anterior e 
superior posterior 
 
 
 
Artéria mesentérica superior  Artéria 
Pancreaticoduodenal inferior  
Pancreaticoduodenal inferior anterior e inferior 
posterior 
 
 
 
Tronco celíaco  A. esplênica (irriga corpo e cauda 
 
Drenagem do Pâncreas 
 
 
 
A drenagem venosa é feita através das veias 
pancreáticas que são tributárias das veias 
esplênica e mesentérica superior (a maioria delas 
tributam à v. esplênica). 
A veia porta hepática é formada pela união da 
veia mesentérica superior e veia esplênica 
posteriormente ao colo do pâncreas. 
 
*Geralmente a veia mesentérica inferior se une à 
veia esplênica atrás do pâncreas (em outras pessoas 
ela simplesmente se une à veia mesentérica 
superior). 
 
Cabeça  Veia mesentérica superior 
Corpo e Cauda  Veias que tributam na Veia 
esplênica 
 
Veia esplênica + Veia mesentérica superior  Veia 
porta hepática 
 
Drenagem linfática 
 
Linfonodos celíacos  Cisterna do Quilo  Ducto 
torácico 
 
Glândulas suprarrenais 
 
A direita mais triangular, a esquerda formato mais 
de semi lua. 
 
 
 
 
Irrigação 
 
Tronco celíaco  Artéria frênica inferior  Artérias 
suprarrenais superiores 
 
Lateralmente ao tronco celíaco  Artéria 
suprarrenal média 
 
Artéria renal  Artéria suprarrenal inferior 
 
 
 
Ramos da artéria renal, artéria frênica inferior e um 
ramo direto da aorta (a artéria suprarrenal média) 
suprem cada glândula suprarrenal. 
 
Drenagem 
 
Veia suprarrenal direita  Veia cava inferior 
Veia suprarrenal esquerda  Veia renal esquerda 
 Veia cava inferior 
 
 
 
Inervação 
 
O hipotálamo do encéfalo atua sobre ambas as 
porções da glândula suprarrenal, mas através de 
mecanismos diferentes. 
 
A medula recebe estimulação direta de impulsos 
nervosos que se originam no hipotálamo e seguem 
através do tronco encefálico, medula espinal e 
nervos simpáticos. 
 
O hipotálamo interage com o córtex suprarrenal 
secretando o hormônio liberador de ACTH que 
estimula a adeno-hipófise a secretar ACTH que, 
por sua vez, estimula o córtex suprarrenal.

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