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Prof. Dr. Vanderlei da Silva
UNIDADE I
A Importância do 
Terceiro Setor
 O nome Terceiro Setor indica os entes que estão situados entre o Estado 
(Primeiro Setor) e o mercado (Segundo Setor).
 As pessoas jurídicas que integram o Terceiro Setor são entes privados, 
não vinculadas à organização centralizada ou descentralizada da 
Administração Pública.
 E não almejam entre seus objetivos sociais o lucro, prestando serviços em áreas 
de relevante interesse social e público.
O Terceiro Setor
“Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I. as associações;
II. as sociedades;
III. as fundações;
IV.as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
V. os partidos políticos; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
VI.as empresas individuais de responsabilidade limitada.
(Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011)”
As pessoas jurídicas no Código Civil Brasileiro
 As associações, da mesma forma que as sociedades, constituem um agrupamento 
de pessoas, com uma finalidade comum.
 No entanto, as associações perseguem a defesa de determinados interesses, sem 
ter o lucro como objetivo.
 O Código Civil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, define associações como 
a “união de pessoas que se organizam para fins não econômicos” (art. 53). 
 O direito à livre associação para fins lícitos também está 
previsto e assegurado pela Constituição Federal no 
artigo 5º, inciso XVIII.
As associações sem fins lucrativos
 Embora os fins da associação não sejam de ordem econômica, ela não está 
proibida de realizar atividades geradoras de receita.
 Para tanto, precisa prever expressamente em seu Estatuto Social a possibilidade 
de realizar essas atividades, bem como reverter integralmente o produto gerado na 
consecução do seu objetivo social.
 Sua finalidade pode ser altruística – que atende a uma 
comunidade sem restrições qualificadas – ou não 
altruística, no sentido de que se restringe a um grupo 
seleto e homogêneo de associados.
As associações e a geração de receitas
 Para que a associação adquira existência formal perante a lei (o que chamamos 
de personalidade jurídica), é necessário o registro de seu Estatuto Social e de sua 
Ata de Constituição no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
 Para o exercício de suas atividades, a associação necessitará de diversos outros 
documentos, como o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), cadastros 
municipais, estaduais e federal que podem, inclusive, possibilitar à associação 
a solicitação de benefícios, como a isenção de alguns impostos. 
Constituição das associações
 As fundações, por sua vez, constituem-se em uma universalidade de bens ou 
direitos, dotados de personalidade e destinados a uma determinada finalidade 
social, estabelecida pelo seu instituidor.
Código Civil, art. 62:
 “Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou 
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se 
destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.”
As fundações
 Art. 1º Parágrafo único.
“A fundação somente poderá constituir-se para fins de: 
 assistência social; cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico 
e artístico; educação; saúde; segurança alimentar e nutricional; defesa, 
preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento 
sustentável; pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, 
modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações 
e conhecimentos técnicos e científicos; promoção da ética, da cidadania, 
da democracia e dos direitos humanos e 
atividades religiosas.”
Lei no 13.151, de 28/07/2015 – alterou o § único do art. 62, do CC
 Diferentemente das associações, nas quais o núcleo central é o indivíduo; nas 
fundações, o núcleo central é o patrimônio.
 O patrimônio precisa ser suficiente para garantir que a fundação cumpra 
suas finalidades. 
 Se insuficiente, os bens destinados serão incorporados a outra fundação que se 
proponha a fins idênticos, isso se o fundador não dispuser de modo diferente 
(art. 63, do Código Civil).
O patrimônio das fundações
 As fundações são administradas pelo Conselho Curador (que decide em linhas 
gerais quanto à forma de atuação da fundação), pelo Conselho Administrativo ou 
Diretoria (órgão executor) e pelo Conselho Fiscal (que realiza o acompanhamento 
das contas da fundação).
 O registro da fundação depende de autorização do Ministério Público para 
escritura definitiva em Tabelião de Notas e posterior registro no Cartório de 
Registro Civil de Pessoas Jurídicas. 
 Na existência da fundação, que em regra se dá 
por tempo indeterminado, suas atividades estarão 
sujeitas ao controle minucioso do Estado por meio 
do Ministério Público.
Órgãos de gestão das fundações
 As associações se caracterizam pela união de pessoas, que se organizam para 
um determinado fim.
 Por outro lado, a fundação se caracteriza pela organização de um patrimônio 
(conjunto de bens) destinado a um objetivo determinado.
 Em decorrência disso, o patrimônio é uma exigência no momento da constituição 
das fundações, o que não ocorre com as associações.
Quais as principais diferenças entre fundações e associações?
 Tanto as fundações como as associações devem, ao serem criadas, indicar 
o fim a que se dedicarão. Essa finalidade, no caso das fundações, é permanente 
e deve seguir o determinado pelo fundador. Nas associações, isso não ocorre, 
havendo a possibilidade dos associados alterarem a finalidade institucional.
 O acompanhamento pelo MP das atividades da entidade está presente tanto 
nas fundações como nas associações. O controle se faz de forma muito mais 
intensiva nas fundações que deverão, obrigatoriamente, prestar contas ao 
Ministério Público, independentemente de gerirem ou não recursos públicos.
Quais as principais diferenças entre fundações e associações?
Qual pessoa jurídica, do Terceiro Setor, constitui-se em uma universalidade de bens 
ou direitos, dotada de personalidade e destinada a uma determinada finalidade 
social, estabelecida pelo seu instituidor?
a) Associação.
b) Fundação.
c) Organização Não Governamental.
d) Cooperativa.
e) Instituto.
Interatividade
Qual pessoa jurídica, do Terceiro Setor, constitui-se em uma universalidade de bens 
ou direitos, dotada de personalidade e destinada a uma determinada finalidade 
social, estabelecida pelo seu instituidor?
a) Associação.
b) Fundação.
c) Organização Não Governamental.
d) Cooperativa.
e) Instituto.
Resposta
 Uma organização que não tenha o intuito de lucro, nem tenha como objetivo 
a atividade político-partidária, poderá formar-se como uma fundação ou 
uma associação.
 Uma vez organizada em um desses formatos, a entidade pode buscar a obtenção 
de títulos ou certificados que atestem sua qualidade de OS, Oscip, utilidade 
pública ou entidade beneficente de assistência social.
 São titulações que viabilizam às entidades alguns benefícios legais.
OS, Oscip, utilidade pública e entidade beneficente de assistência social
 A lei que instituiu o modelo das Organizações Sociais foi julgada constitucional 
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 15/04/2015.
 O entendimento legal é o de que as organizações sociais podem, sob demanda, 
ampliar as ações do Estado em atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa 
científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e à preservação do meio 
ambiente, à cultura e à saúde.
 Para tanto, são necessárias a qualificação da entidade e 
a pactuação do Contrato de Gestão.
Organização Social (OS) – Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998
 É o ajuste celebrado peloPoder Público com as Organizações Sociais, para 
ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira ou para lhes prestar 
variados auxílios e fixar metas de desempenho na consecução de seus objetivos.
 O valor do repasse só pode contemplar o custo efetivo para atendimento das 
demandas e do cumprimento das metas. 
 O Poder Público deve calcular o custo per capita 
do atendimento e repassar verbas de acordo com 
o volume previsto de atendimentos.
Contrato de gestão
 Qualificação regulada pela Lei nº 9.790/99 e que pode ser solicitada por 
organizações do Terceiro Setor.
 Permite firmar Termo de Parceria com o poder público, o que viabiliza uma 
aplicação menos rígida dos recursos estatais em termos burocráticos e, ao mesmo 
tempo, traz garantias (mecanismos de controle) adicionais de que o valor será 
efetivamente destinado a fins sociais.
 Seus dirigentes podem ser remunerados.
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
 O Termo de Parceria é um instrumento jurídico elaborado para o repasse de 
recursos públicos exclusivamente às organizações qualificadas como Oscip.
 O Poder Público poderá fazer um concurso de projetos para escolher a Oscip para 
firmar o Termo de Parceria.
Termo de Parceria
 Pode ser concedido pelos estados e pelos municípios.
 Esse título é comumente exigido para o reconhecimento da imunidade 
de impostos estaduais e municipais, como ICMS, IPVA, IPTU e ISS.
 A publicação da Lei nº 13.204 revogou a Lei nº 91/1935, que tratava do título 
de Utilidade Pública Federal para entidades.
Título de entidade de utilidade pública
 Convênios são instrumentos que disciplinam a transferência de recursos 
financeiros de dotações consignadas nos orçamentos públicos.
 Foram criados para a relação entre órgão do Poder Público.
 Porém, passaram a ser usados para estabelecer parcerias entre o poder público e 
as entidades privadas sem fins lucrativos.
 A partir da vigência da Lei nº 13.019/2014, não são mais 
utilizados para as parcerias com o Terceiro Setor.
Convênios
 Os requerimentos de concessão ou renovação do Cebas são de responsabilidade 
dos Ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da 
Saúde, conforme a área de atuação da entidade.
 As entidades detentoras do Cebas, se preenchidos os demais requisitos exigidos 
pela legislação tributária, podem desfrutar de isenção do pagamento das 
contribuições sociais incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos seus 
empregados e trabalhadores avulsos.
Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social –
Lei no 12.101, de 27/11/2009
 Imunidades (limitação constitucional, de competência);
 Isenções (direito de cobrar tributo não exercido);
 Incentivos fiscais (dirigidos aos financiadores dos projetos). Estímulos concedidos 
pelo governo, na área fiscal, para que recursos sejam canalizados para segmentos 
específicos (econômico, cultural, social);
 Os incentivos funcionam como estratégia de captação 
de recursos e promovem a criação de uma cultura de 
participação cidadã.
Benefícios tributários e incentivos fiscais
Destinações para:
 Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fundo do Idoso;
 Operações de caráter cultural e artístico; 
 Organizações da Sociedade Civil, sem fins lucrativos;
 Atividade desportiva e paradesportiva;
 Saúde (câncer) – Pronom + deficiência;
 A partir da Lei nº 13.019/2014, alterada pela 
Lei nº 13.204/2015, para as Organizações da 
Sociedade Civil, independentemente de certificação.
Incentivos fiscais em nível federal – principais modalidades
Qual é o instrumento jurídico elaborado para o repasse de recursos públicos 
exclusivamente às organizações qualificadas como Oscip?
a) Convênio.
b) Contrato de Gestão.
c) Termo de Parceria.
d) Termo de Fomento.
e) Termo de Colaboração.
Interatividade
Qual é o instrumento jurídico elaborado para o repasse de recursos públicos 
exclusivamente às organizações qualificadas como Oscip?
a) Convênio.
b) Contrato de Gestão.
c) Termo de Parceria.
d) Termo de Fomento.
e) Termo de Colaboração.
Resposta
Lei nº 9.249/95:
 Pessoas jurídicas podem fazer doações diretas a entidades civis, sem fins 
lucrativos, constituídas no Brasil, utilizando esse incentivo específico;
 As entidades devem prestar serviços gratuitos em benefício da comunidade;
 Limite da doação incentivada: até 2% do lucro operacional;
 A partir da vigência da Lei nº 13.019/2014, deixou-se de 
exigir uma titulação para o repasse dos recursos.
Organizações da Sociedade Civil, sem fins lucrativos
 Os fundos são instrumentos para captação de recursos (promoção e defesa da 
criança e do adolescente);
 Podem ser municipais, estaduais ou federal;
 Os recursos dos fundos são movimentados pelos Conselhos;
 Apenas organizações credenciadas nos Conselhos poderão ser beneficiadas;
 Cada Conselho define a aplicação dos recursos 
(editais);
 A aprovação de um projeto é necessária.
Incentivos fiscais para criança e adolescente – CMDCA/Funcad
Pessoa física: dedução de doações feitas aos fundos da criança e do adolescente 
limitadas a 6% do Imposto de Renda devido.
 A declaração deve ser pelo modelo completo.
Pessoa jurídica: dedução do Imposto de Renda das doações feitas até o limite de 1% 
do valor do Imposto de Renda devido.
 Empresa deve declarar IR pelo lucro real.
Fundos da criança e do adolescente – quem pode investir e benefícios
 Nos termos da Lei nº 12.213, de 20.01.2010, a pessoa física que faz declaração 
pelo modelo completo e a pessoa jurídica que apura imposto pelo lucro real têm 
direito de destinar parte do Imposto de Renda em benefício dos idosos e deduzir 
o valor destinado do imposto devido, todos os anos.
 As destinações são depositadas diretamente na conta do Fundo Municipal 
do Idoso e repassadas às entidades beneficentes indicadas pelos 
contribuintes doadores. 
Incentivos fiscais para o idoso
Lei Federal nº 11.438/06, regulamentada pelo Decreto nº 6.180, de 03.08.2007:
 Incentivo específico para projetos desportivos e paradesportivos.
Características dos projetos:
 Devem promover a inclusão social por meio do esporte.
 Dar preferência às comunidades de vulnerabilidade social.
 O proponente deve cadastrar-se no Ministério do Esporte e ter o projeto aprovado 
por comissão técnica.
Incentivos fiscais para o esporte
Lei Federal de incentivo à cultura (nº 8.313/91):
 Dedução de investimentos (pessoas físicas e jurídicas) em projetos culturais 
(tributos federais).
 Projetos têm que ser previamente aprovados pelo Minc (critérios legais).
 Podem propor projetos as pessoas físicas que tenham atuação na área cultural, 
pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos de natureza cultural e as 
fundações públicas.
Incentivos fiscais de caráter cultural e artístico – Lei Rouanet
 Artes cênicas.
 Livros de valor artístico, literário ou humanístico.
 Música erudita ou instrumental.
 Exposição de artes visuais.
 Doação de acervos para bibliotecas públicas, museus, cinematecas.
 Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e 
média metragem.
 Preservação do patrimônio cultural material e imaterial.
 Folclore.
Modalidades com abatimento integral (100%) – Lei 9.784/99
 Instituídos pela Lei nº 12.715/2012, o Programa Nacional de Apoio à Atenção 
Oncológica (Pronon) e o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da 
Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD).
 São dois programas implantados pelo Ministério da Saúde para incentivar ações 
e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem 
fins lucrativos no campo da oncologia e da pessoa com deficiência.Incentivos fiscais – saúde (tratamento oncológico e pessoa 
com deficiência)
 O Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv) é a iniciativa do 
Governo Federal responsável por todo o ciclo de vida dos convênios, contratos de 
repasse e termos de parceria, no qual são registrados os atos, desde a formalização 
da proposta até a prestação de contas final.
De acordo com o Programa, eles podem atender:
 Estados e Distrito Federal;
 Municípios;
 Entidades privadas sem fins lucrativos.
Siconv – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos 
 O Siconv inaugurou uma nova era na gestão pública, pois renovou a relação entre 
a Administração Pública Federal com os Estados, o Distrito Federal, os municípios 
e as Organizações da Sociedade Civil, automatizando os processos de 
transferências e desburocratizando as atividades fins, com foco na substituição do 
processo físico pelo eletrônico e no registro de todos os procedimentos, o que 
permite maior transparência e celeridade na execução das transferências 
voluntárias da União.
Objetivos do Siconv
Como se chama o sistema em que todos os programas do Governo Federal são 
disponibilizados para execução de projetos e atividades de interesse recíproco que 
envolvam a transferência de recursos financeiros da União?
a) Oscip.
b) Siconv.
c) Cebas.
d) OS.
e) ONG.
Interatividade 
Como se chama o sistema em que todos os programas do Governo Federal são 
disponibilizados para execução de projetos e atividades de interesse recíproco que 
envolvam a transferência de recursos financeiros da União?
a) Oscip.
b) Siconv.
c) Cebas.
d) OS.
e) ONG.
Resposta
 Para a constituição da associação é necessário um número mínimo de associados, 
suficiente para formar os órgãos diretivos e fiscalizadores e não há limite máximo 
previsto por lei;
 Proposta de Estatuto Social;
 Edital de convocação dos interessados na constituição da organização para 
a realização de uma Assembleia Geral de Constituição;
 Ata com aprovação do estatuto e de eleição e posse dos dirigentes;
 Lista de presença dos participantes;
 Termo de posse dos dirigentes.
Constituição de uma associação
“Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:
I. a denominação, os fins e a sede da associação;
II. os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
III. os direitos e deveres dos associados;
IV. as fontes de recursos para sua manutenção;
V. o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;
Código Civil Brasileiro – itens obrigatórios de um estatuto
VI. as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.
VII.a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.”
 “Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir 
categorias com vantagens especiais.”
 “Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o 
contrário.”
Itens obrigatórios de um estatuto
“Art. 33
I. objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância 
pública e social;
II. Revogado.
III. que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja 
transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos 
desta Lei e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da 
entidade extinta; 
IV.escrituração de acordo com os princípios fundamentais 
de contabilidade e com as Normas Brasileiras 
de Contabilidade.”
Itens obrigatórios de um estatuto – Lei no 13019/2014
 Em 2013, o governo abriu a possibilidade de pagar salário aos dirigentes. Fixou, 
porém, a remuneração bruta em até 70% do limite de vencimentos dos servidores 
federais. Lei no 12.868/2013.
 Em 2015, o governo autorizou que fundações e associações assistenciais 
remunerem a valores de mercado dirigentes que atuam na gestão executiva das 
entidades sem fins lucrativos. Lei no 13.151/2015.
 No caso das Oscips, os dirigentes que atuarem 
diretamente na gestão executiva da entidade já podiam 
ser remunerados, bem como aqueles que prestarem 
serviços específicos.
Remuneração de dirigentes
 Regimento interno é um conjunto de regras estabelecidas por um grupo para 
regulamentar o seu funcionamento.
 O regimento interno pode ser escrito nesse mesmo processo, o qual disciplina o 
funcionamento da associação: detalha pontos previstos no Estatuto e organiza 
procedimentos do funcionamento. 
 Pode ser alterado sem alterar o Estatuto Social.
 O Regulamento ou Regimento Interno não é obrigatório.
Regimento interno
 “Art. 1º – Considere-se serviço voluntário, para fins desta lei, a atividade não 
remunerada, prestada por pessoa física à entidade pública de qualquer natureza, 
ou à instituição privada para fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, 
culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive 
mutualidade.
 Parágrafo único – O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem 
obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.”
Trabalho voluntário no Terceiro Setor – Lei no 9.608/1998
 “Art. 2º – O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de 
adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador de serviço voluntário, 
dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.” 
 “Art. 3º – O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas 
que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.”
Trabalho voluntário no Terceiro Setor – Lei no 9.608/1998
 Atividade não remunerada exercida por pessoa física em entidades públicas ou 
instituições privadas sem fins lucrativos;
 Não gera vínculo empregatício, nem obrigações de natureza trabalhista, 
previdenciária ou afim;
 Não é considerado estágio;
 É necessário firmar o termo de adesão, em que 
constem identificação, tipo de serviço e condições para 
o exercício;
 É permitido o reembolso de algumas despesas.
Regulamentação do trabalho voluntário – Lei no 9.608/98
Qual o nome do conjunto de regras estabelecido por um grupo, que detalha 
e organiza os procedimentos para o funcionamento de uma organização, sendo 
que, no caso do Terceiro Setor, ele não é obrigatório, mas é recomendável?
a) Estatuto social.
b) Regulamento de compras.
c) Termo de adesão.
d) Regimento interno.
e) Contrato de trabalho.
Interatividade
Qual o nome do conjunto de regras estabelecido por um grupo, que detalha 
e organiza os procedimentos para o funcionamento de uma organização, sendo 
que, no caso do Terceiro Setor, ele não é obrigatório, mas é recomendável?
a) Estatuto social.
b) Regulamento de compras.
c) Termo de adesão.
d) Regimento interno.
e) Contrato de trabalho.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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