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Questão 6

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Questão 1/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Leia o fragmento de texto:
“Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura conceitual fabricada por aquele, começa a se delinear. Os dirigentes não estão mais sequer muito interessados em encobri-lo, seu poder se fortalece quanto mais brutalmente ele se confessa de público. O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade de que não passam de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia destinada a legitimar o lixo que eles propositalmente produzem.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985. p. 100.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre a produção artística dentro da chamada indústria cultural, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Para Adorno e Horkheimer, a produção de arte vulgarizada não é consequência do capitalismo.
	
	B
	A indústria cultural favorece o grande público, permitindo o surgimento de novos artistas de elevado valor cultural.
	
	C
	A indústria cultural foi reformulada após as reflexões dos intelectuais frankfurtianos, passando a produzir apenas grandes obras.
	
	D
	A produção artística na indústria cultural é vulgarizada e sem estilo, pois é administrada e controlada para servir aos interesses de um sistema.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta.  De acordo com o livro-base: "Logo no começo do texto 'A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas', em Dialética do Esclarecimento, lemos uma afirmação que depois se tornou uma espécie de paradigma para o debate sobre a arte e a cultura na contemporaneidade, tal como fora a mímesis na Antiguidade, por exemplo: 'Pois a cultura contemporânea confere a tudo um ar de semelhança' [...]. É uma espécie de vulgarização da produção artística e cultural, sendo possível concluir, por exemplo, que há um privilégio do produto em detrimento dos meios, pois está inserido num sistema que se alimenta de uma produção administrada e controlada, direcionada para um público consumidor, também ele administrado e controlado. Por isso, a padronização dos produtos e dos objetos, dos sabores, dos sons, das imagens e dos valores é tão importante para o sucesso de uma economia capitalista" (livro-base, p. 145).
	
	E
	O cinema e a arte não se apresentam como a mais elevada arte da indústria cultural, mas são as únicas capazes de produzir obras decentes.
Questão 2/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Leia o excerto de texto:
"[...] se, por realismo, entende-se que o alcance do conhecimento se estende até 'à coisa mesma', a desconstrução replicará que a coisa mesma, la chose même, sempre escapa (dérobe), sempre se furta ao jogo de significantes pelo qual a assim chamada coisa real é significada em primeiro lugar."
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAPUTO, John. Por amor às coisas mesmas: o hiper-realismo de Jacques Derrida. In: DUQUE-ESTRADA, P. C. (Org.). A propósito de Derrida. Rio de Janeiro: Ed. Puc-Rio, 2012, p. 29.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que aponta uma das principais funções da arte, de acordo com a perspectiva da filosofia da desconstrução de Jacques Derrida:
Nota: 10.0
	
	A
	A arte promove a liberdade porque alcança a verdade.
	
	B
	A arte é revelação, por isso, não deve ter a pretensão de sustentar nenhuma liberdade.
	
	C
	A arte promove o diálogo entre diferentes formas de ver o mundo.
	
	D
	A arte é liberdade, por isso, não deve ter a pretensão de se apropriar de nenhuma verdade.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. O item 5.2 do livro-base se refere à discussão entre Heidegger e Schapiro sobre a interpretação da obra Um par de sapatos, de Vincent Van Gogh, e ao comentário de Derrida a respeito de que ambos estariam tentando dar uma verdade que não seria possível à obra. De acordo com o livro-base: “A questão, portanto, está colocada entre os dois em termos de caminho para alcançar a verdade. Em face disso, Derrida recorrerá à ideia de abandono, e não será como metáfora. Diante de sapatos verdadeiramente abandonados a si mesmos na pintura, cada um dos dois autores reinvidica a seu modo uma maneira de restituí-los à sua verdade” (livro-base, p. 187).
	
	E
	A arte promove a apropriação e o poder sobre as culturas.
Questão 3/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Atente para a afirmação:
No século XVIII, muitos autores alemães ligados à filosofia da arte defendiam a necessidade de se inspirar na cultura grega para criar uma nova cultura, tão elevada quanto a dos autores antigos, mas autenticamente germânica.
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão.
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que indica corretamente a conhecida frase do filósofo Johann Joachim Winckelmann, que resume seu pensamento sobre a relação entre a cultura grega e a cultura germânica:
Nota: 10.0
	
	A
	“É preciso negar todo espírito clássico para criar uma nova cultura.”
	
	B
	“É preciso imitar os gregos para tornarmo-nos inimitáveis.”
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. De acordo com o livro-base: "Sobre esse anseio germânico de fomentar sua própria cultura, ele [Johann Joachim Winckelmann] afirma, ainda nas Reflexões: “nosso único caminho para sermos grandes, mais ainda, para sermos, se possível, inimitáveis, é a imitação dos antigos" (livro-base, p. 44).
	
	C
	“É preciso copiar os gregos para tornarmo-nos imortais.”
	
	D
	“É preciso superar os gregos para tornarmo-nos insuperáveis.”
	
	E
	“É preciso que nos inspiremos nos gregos para fazer o que eles não fizeram.”
Questão 4/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Considere a citação:
"Quanto a mim, esta é justamente daquelas questões que, ao serem levantadas, desde logo se impõem. Vai longe o tempo em que do teatro se exigia apenas uma reprodução do mundo suscetível de ser vivida. Hoje em dia, para que essa reprodução se torne, de fato, uma vivência, exige-se que esteja em diapasão com a vida."
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRECHT, B. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. p. 5.
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre o teatro épico de Bertold Brecht, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Brecht significou uma grande ruptura na História do teatro por redigir peças de caráter existencialista.
	
	B
	Brecht pensou o teatro com base em uma perspectiva elitista, produzindo um teatro de alta cultura.
	
	C
	Brecht propõe uma alternativa ao teatro dramático de bases aristotélicas, dando mais ênfase à necessidade de mobilizar o senso crítico dos espectadores.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. De acordo com o livro-base em: “Trata-se de um afastamento para poder enxergar a si mesmo, uma introspecção crítica, para tornar o sujeito capaz de contestar seu status de alienado e rebelar-se contra um sistema opressor” (livro-base, p. 190-191).
	
	D
	Brecht ficou conhecido como criador do teatro do grotesco, em que se revelava uma forte influência nietzschiana.
	
	E
	Brecht foi o criador do teatro de perspectiva, desconstruindo uma forte tendência marxista que se apresentava no teatro de sua época.
Questão 5/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Leia o excerto de texto:
"Com [o pintor] Francis Bacon e Gilles Deleuze temos uma relação parecida com aquela [...] entre C.G., Baudelaire e Benjamin, no sentido dos programas ou poéticas de uma pintura que pensa,bem como de uma filosofia que cria sobre sua época e sobre o eterno que nela permanece e resiste, o que seria próprio da obra de arte. Se as transformações citadas da modernidade tiveram sobre o homem do século XIX um efeito de fratura do sujeito da tradição, de um eu na multidão insaciável de um não eu e, ainda assim, isolado, em que chave podemos pensar o homem do século XX, tendo em vista que algumas experiências de aceleração e de tecnização se tornaram mais agudas, mas que não se trata somente de uma progressão de tais transformações?"
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARBOSA, A. L. F. Francis bacon e a experiência do século XX. Revista da literatura, história e memória, Cascavel, v. 10, n. 16, p. 55-64, 2014. p. 58. http://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/download/10632/8229. Acesso em: 23 nov. 2019.
Ao analisar a obra do pintor Francis Bacon, Gilles Deleuze salienta que ela nos leva para um outro tipo de lógica, que não é a lógica tradicional da representação. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que indica como essa lógica se chama:
Nota: 10.0
	
	A
	Lógica não binária.
	
	B
	Lógica das sensações.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. O livro-base se refere, na página 182, à interpretação que Deleuze faz da obra do pintor Francis Bacon, e em seguida afirma: “O que Deleuze pensa e cria é a ideia de que há uma lógica das sensações. Essa expressão poderia soar contraditória porque, a rigor, lógica e sensação estão em lados opostos. [...] Porém, Deleuze nos oferece uma lógica das sensações. A figura, que aciona então sensações, e não o entendimento por meio da lógica, nos exige o contato com algo aparentemente deformado – uma figura, na verdade, desfigurada" (livro-base, p. 183).
	
	C
	Lógica do afeto.
	
	D
	Lógica contraditória.
	
	E
	Lógica da deformação.
Questão 6/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Considere o texto:
Martin Heidegger foi um pensador com uma visão de arte bastante peculiar. Em A origem da obra de arte, defendeu que, ao contrário da tradição filosófica, a arte não está distante da verdade, ao contrário, pode revelá-la.
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão.
Tendo em vista o texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre a noção de arte de Martin Heidegger, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A arte é o pôr-se em obra da verdade.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. De acordo com o livro-base: “Heidegger acredita que a arte não está nada longe da verdade. Ao contrário ela é capaz, com muito mais potência, de mostrá-la; é capaz de fazê-la aparecer com mais clareza do que o próprio pensamento racional. Talvez você já tenha ouvido falar de sua célebre definição: 'a arte é o pôr-se em obra da verdade' [...]” (livro-base, p. 83).
	
	B
	A arte é o ocultamento da realidade.
	
	C
	A arte é o desdobramento da verdade.
	
	D
	A arte é o dilema da verdade.
	
	E
	A arte é o desenvolver-se do real.
Questão 7/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Leia o extrato de texto:
“O conceito de indústria cultural, elaborado por [Theodor] Adorno e [Max] Horkheimer, na obra Dialética do Iluminismo, diz respeito a uma teoria social do conhecimento. De acordo com seus pressupostos, tudo se transforma em artigo de consumo”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATOS, Olgaria. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do iluminismo. São Paulo: Moderna, 2006. p. 69.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A indústria cultural diz respeito a uma uniformização das novas artes que emergiam no século XX.
	
	B
	A lógica de produção de artes é muito parecida com a lógica que determina a produção de mercadorias como aviões, sapatos e refrigerantes.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. Além de se confirmar na passagem de texto, o livro-base afirma: “De uma forma muito sucinta, o que precisamos ter em mente é que os dois autores apontam uma lógica de produção de consumo para a qual não há muita diferença entre produzir aviões e cinema, sapatos e refrigerantes, música e parafusos” (livro-base, p. 146).
	
	C
	O processo criativo na indústria cultural tem que englobar todos os gostos existentes na sociedade.
	
	D
	O sistema capitalista viabilizou novos estilos artísticos e maneiras de produzir arte, algo reconhecido como inovador pelos frankfurtianos.
	
	E
	A lógica de produção de obras de arte na indústria cultural não permite o surgimento de novos artistas, a fim de criar um monopólio nas indústrias da arte.
Questão 8/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Leia a passagem de texto:
A palavra hermenêutica é muito relevante na filosofia do século XX, configurando uma das correntes de pensamento que descende da fenomenologia e chega aos nossos dias. Ela é uma das heranças filosóficas do pensador Martin Heidegger.
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, o verbo hermeneuein, em grego, que origina o termo hermenêutica, remete a:
Nota: 10.0
	
	A
	mentir
	
	B
	interpretar
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. De acordo com o livro-base: “Interpretar deriva da tradução latina do verbo hermeneuein, que significa “dizer”, “afirmar” e também remete a "traduzir". A hermenêutica é uma das vertentes da filosofia do século XX e justamente uma das que têm Heidegger como inspiração” (livro-base, p. 219-220).
	
	C
	praticar
	
	D
	teorizar
	
	E
	substituir
Questão 9/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Leia a passagem de texto:
"Seu tema básico é o pressentimento de um centro da personalidade, por assim dizer, um lugar central no interior da alma, com o qual tudo se relaciona e que ordena todas as coisas, representando ao mesmo tempo uma fonte de energia. A energia do ponto central manifesta-se na compulsão e ímpeto irresistíveis de tornar-se o que se é, tal como todo organismo é compelido a assumir aproximadamente a forma que lhe é essencialmente própria. Este centro não é pensado como sendo o eu, mas se assim se pode dizer, como o si-mesmo."
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JUNG, C. G. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 361.
Tanto o psicanalista alemão Carl Gustav Jung quanto a psicanalista brasileira Nise da Silveira utilizaram em seu trabalho um tipo específico de desenho, que segundo eles, era capaz de projetar o inconsciente e ajudar o psiquismo a se reorganizar e recentrar. Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que aponta corretamente esse tipo de desenho:
Nota: 10.0
	
	A
	As manchas projetivas.
	
	B
	As mandalas.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. De acordo com o livro-base: “É possível perceber que, assim como no caso de Jung, os desenhos dos pacientes de Nise, em grande medida, são mandalas, que configuram uma tentativa mental do esquizofrênico se reorganizar” (livro-base, p. 201).
	
	C
	Os desenhos coletivos.
	
	D
	As pinturas com os dedos.
	
	E
	Os desenhos automáticos.
Questão 10/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII
Considere a informação:
Platão debateu o tema arte em alguns de seus diálogos. Em dois deles, contudo, expressou de maneira mais consistente o que ficou convencionado como a expulsão dos poetas da cidade. No livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, esse tema é abordado em paralelo com a questão da verdade ou do conhecimento verdadeiro, porque essa comparação é suficiente para demarcara principal característica das artes, justificando a censura feita aos poetas por Platão.
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão.
Considerando a informação e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que expresse corretamente a caraterística que justifica a censura da arte na visão de Platão:
Nota: 10.0
	
	A
	Toda arte é uma imitação, por isso, está sempre afastada da verdade.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Esta é a afirmativa correta. Por ser uma mimese, uma imitação, a arte está restrita às limitações materiais do mundo sensível; por isso, jamais poderá alcançar o grau da verdade – as ideias do mundo inteligível. De acordo com livro-base: "Para Platão, a arte mimética não tem condições de representar as coisas como verdadeiramente são. A imitação como construção de imagens das coisas não passa de uma reprodução, de uma simulação, isto é, da forma aparente das coisas. A arte pode mostrar a aparência das coisas, mas não elas mesmas. [...] A mímesis, para Platão, sofre dessa transformação, que ele mesmo denomina triplo afastamento da verdade. [...] A questão da verdade da arte deve ser debatida, portanto, a partir do problema central do pensamento de Platão, que é a 'invenção' de uma possibilidade de conhecimento que ultrapassa o reino das multiplicidades e a certeza da unidade. A arte será, para Platão, sempre restrita ao universo da multiplicidade, Esse é seu maior perigo. Quando fala em mímesis, em imitação, como algo negativo, Platão o faz a partir da ideia de que toda apreensão feita na multiplicidade do mundo sensível já é 'menos real' do que a episteme. Quando o poeta 'copia' o mundo sensível, afasta-se ainda mais do conhecimento verdadeiro" (livro-base, p. 26, 67).
	
	B
	Toda arte é uma cópia, por isso, depende da competência do artista para atingir a verdade.
	
	C
	Era necessário um método mais preciso e requintado para que a arte alcançasse a verdade.
	
	D
	Os artistas não têm interesse na verdade, apenas no mundo sensível e nas contingências da vida material.
	
	E
	As matérias-primas disponíveis aos artistas na época de Platão não permitiam aos artistas elaborar obras sofisticadas e de valor elevado.
Questão 11/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII (questão opcional)
Leia o poema:
Autopsicografia
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PESSOA, F. Poesias. Lisboa: Ática, 1942. p. 235.
Leia o fragmento de texto:
"Considera, pois, ó Adimanto, o seguinte: se os guardiões devem ser imitadores ou não. Ou resulta do que dissemos anteriormente que cada um só exerce bem uma profissão, e não muitas, mas, se tentasse exercer muitas, falharia em alcançar qualquer reputação?"
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1987. p. 119.
Fernando Pessoa vê a ambiguidade como natural à poesia, mas Platão critica o afastamento entre a arte e a razão. Considerando o poema, o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que explica corretamente a crítica platônica:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Platão entende que a arte não tem ambiguidade, constituindo uma forma de conhecimento tão confiável quanto a geometria.
	
	B
	Platão subordina a arte à teoria das ideias e afirma que ela não é uma forma confiável de conhecimento por estar circunscrita ao mundo dos sentidos.
Esta é a afirmativa correta. De acordo com o livro-base: "Para Platão a arte mimética não tem condições de representar as coisas como realmente são. [...] Para compreender o que parece uma inversão de Platão, isto é, como a coisa real pode ser entendida por ele como uma cópia, é preciso retornar à teoria das ideias, isto é, à teoria do conhecimento platônica [...] que sustenta o pensamento do autor em todos os outros temas" (livro-base, p. 26-27).
	
	C
	Platão vê como algo positivo o fato de a arte se afastar da verdade, uma vez que a verdade racional não deve ser o único parâmetro para o conhecimento.
	
	D
	Na metáfora que estabelece para o conhecimento, Platão situa a arte entre as formas de raciocínio mais elevadas, ou seja, entre as mais racionais possíveis.
	
	E
	O triplo afastamento de que fala Platão se deve ao fato de que o mundo das ideias já é uma cópia do mundo sensível, e a arte uma cópia da cópia.
Questão 12/12 - Tópicos de Filosofia e Teoria da Arte - Eletiva VIII (questão opcional)
Leia a passagem de texto:
Muitos autores consideram que Nietzsche foi influenciado por Schopenhauer no seu primeiro livro, O nascimento da tragédia, especialmente pela maneira como Schopenhauer critica a visão exclusiva da racionalidade. O que sugere esta influência é a utilização, por parte de Nietzsche nas imagens dos deuses Apolo e Dioniso, que pode ser entendida como uma versão simbólica dos termos utilizados por Schopenhauer.
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão.
Considerando o texto acima e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre os termos correspondentes a Apolo e Dioniso na filosofia de Schopenhauer, assinale a afirmativa correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Tempestade e ímpeto.
	
	B
	Sofrimento e tédio.
	
	C
	Razão e sensibilidade.
	
	D
	Vontade e representação.
Esta é a afirmativa correta. Nietzsche opta por utilizar as imagens dos deuses antigos Apolo e Dioniso, respectivamente, no lugar dos conceitos de representação e vontade, que aparecem no título da sua obra-prima O mundo como vontade e representação, como se atesta no livro-base: “Se você já tiver estudado um pouco da filosofia de Schopenhauer, talvez não tenha dificuldade em notar que Nietzsche substituiu os conceitos de vontade e representação” (Livro-base, p. 50).
	
	E
	Subjetivação e objetivação.

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