Prévia do material em texto
Iniciado em sexta, 17 out 2025, 18:49 Estado Finalizada Concluída em sexta, 17 out 2025, 18:59 Tempo empregado 10 minutos 45 segundos Avaliar 0,45 de um máximo de 0,50(90%) Questão 1 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “A doutrina da reminiscência, tal como exposta no Fédon, permite traçar o seguinte cenário: 1) todos os homens, no momento em que nascem, têm um conhecimento prévio, mas agora esquecido, dos universais; 2) assim sendo, Sócrates pode recorrer a argumentos complexos – acessíveis apenas aos filósofos – de modo a demonstrar que no hyperuranion existem objetos, a saber, as Ideias (i.e. os modelos perfeitos dos universais imperfeitos que encontramos na realidade mundana), e, por conseguinte, que a alma já existia antes de ser encarnada em um corpo; 3) se, por ora, deixarmos de lado a exposição do Fédon (que se dirige à imortalidade da alma) e seguirmos uma via hipotética na direção do conhecimento das Ideias, poderemos retirar duas conclusões: 3a) as Ideias nunca poderão ser conhecidas de um modo total e completo (as versões originais dos objetos terrenos existem apenas no hyperuranion); 3b) o conhecimento aproximado das Ideias é atingível por aqueles que exercitam a dialética como questionamento da alma”. Fonte: TRABATTONI, F. Reminiscência e metafísica em Platão. Archai 26,2019, p. 8 – 9. De acordo com a passagem anterior, verifique as asserções abaixo e depois assinale a alternativa correta: I – A mácula que o corpo inflige a alma o impede totalmente de lembrar qualquer coisa sobre o mundo das Ideias. II – O conhecimento, para Platão, dá-se exclusivamente na experiência sensível divergentes sobre a essência do estado natural e social. III – A dialética é um traço essencial dos diálogos platônicos. IV – A reminiscência é uma das principais ferramentas que o filósofo pode utilizar para rememorar o mundo das Ideias e produzir conhecimento verdadeiro. a. As asserções I e IV estão corretas. b. As alternativas III e IV são as corretas. c. Somente a alternativa I está correta. d. As proposições II e III estão corretas. e. Apenas a alternativa III está correta. Sua resposta está correta. Painel / Minhas Disciplinas / TECNOLÓGICO EM INVESTIGAÇAO FORENSE E PERÍCIA-disc. 61- FILOSOFIA GERAL / ATIVIDADE DE ESTUDO 01 - VALOR 0,5 PONTOS / AA10 - CLIQUE AQUI PARA REALIZAR A ATIVIDADE DE ESTUDO 01 - PRAZO FINAL: 22/10/2025 https://www.eadunifatecie.com.br/course/view.php?id=84900 https://www.eadunifatecie.com.br/course/view.php?id=84900 https://www.eadunifatecie.com.br/my/ https://www.eadunifatecie.com.br/course/view.php?id=84900 https://www.eadunifatecie.com.br/course/view.php?id=84900#section-4 https://www.eadunifatecie.com.br/mod/quiz/view.php?id=2769659 Questão 2 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “Pode-se por fim ver no princípio da deliberação popular o vínculo necessário entre a cidade e a ordem do mundo. A política se opõe não somente à generalidade das leis, mas também à ciência do especialista e é por isso que ela é um caso de ‘deliberação’: este último exige não um saber, mas experiência e prudência. O objeto sobre o qual se delibera em política não é de fato cognoscível mas somente ‘opinável’, já que não existe necessariamente, mas pode ser diferente (caso contrário, não se discutiria a respeito dele) – e depende justamente da decisão dos homens que seja de um ou de outro modo. A Assembleia do povo, mosaico de opiniões contraditórias do qual se deve emanar uma só decisão, é o espaço mais bem adaptado à deliberação, que se supõe a palavra pública e a contradição, e visa um futuro também não passa de um conjunto de possíveis inconsistentes dos um só poderá se atualizar. É por outra parte o lugar em que se somam as experiências individuais, e nenhuma experiência é transmissível ou repetível. A experiência é de fato uma virtude cumulativa; é a qualidade própria do idoso por oposição ao moço; é pelas mesmas razões, antes a virtude de uma coletividade que de um indivíduo. No singular talvez se tenha mais competência, no plural se tem mais experiência (s)” Fonte: WOLF, Francis. Aristóteles e A Política. Tradução de Thereza Christina Ferreira Stummer e Lygia Araujo Watanabe. Discurso Editorial, 1999, São Paulo – SP, p. 140 – 141, 1999. Seguindo a reflexão de Wolf, verifique as alternativas abaixo e depois assinale a alternativa correta: ( ) A inversão da configuração palaciana para a divisão das cidades-estados foi essencial para o nascimento da filosofia. ( ) O termo logos era utilizado pelos gregos na antiguidade para designar termos modernos como razão, discurso, reflexão, etc. ( ) A tradição escrita não foi importante para a estruturação da filosofia na Grécia Antiga. ( ) O espaço público do debate foi o local de encontro para a discussões políticas nas pólis gregas. a. V, V, V, F. b. V, V, F, V. c. F, V, F, V. d. F, V, F, F. e. F, F, F, V. Sua resposta está correta. Questão 3 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 Bem, na filosofia de Platão a alma já é concebida como imortal. Dentro dessa narrativa haveria então dois mundos, o inteligível e o sensível. O mundo inteligível seria carregado de toda a verdade (ideias como justiça, beleza, bondade, etc...), está que se encontra em formas ou ideias puras que podem ser contempladas pela alma desencarnada. Platão também parte do pressuposto dos mitos órficos, onde estes afirmavam que a alma sofria uma transmigração, ou seja, após passar um tempo no mundo inteligível a alma retornaria a um corpo diferente, e depois da morte voltaria ao mundo das ideias. Frente a tal concepção, verifique as asserções seguintes: 1) Desse modo, o que apreendemos no mundo sensível não é devidamente verdadeiro, pois só conhecemos a mesma em outro plano. O Mundo sensível seria uma cópia do mundo inteligível. Além disso, o corpo seria um túmulo para alma, pois atrapalha o pleno uso do logos e do nous com suas necessidades fisiológicas e com as tentações e prazeres carnais. LOGO 2) De acordo com o Platão, o corpo é um impedimento para a alma pelo fato de nos proporcionar, através dos sentidos, informações enganosas e ambíguas, sendo que só podemos pensar a verdade ignorando-as aos nos concentrarmos apenas na razão. Essas questões são melhores representadas nos diálogos Fédon, O Banquete, Fedro e no livro V d’ A República. a. A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. b. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. c. A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. d. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta da primeira. e. As duas asserções são proposições falsas. Sua resposta está correta. Questão 4 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “Caso, então, seja exercido por um só o governo injusto, buscando pelo governo os seus interesses e não o bem da multidão a si sujeita, tal governante se chama tirano, nome derivado de força, porque oprime pelo poder, ao invés de governar pela justiça; por isso também, entre os antigos, os potentados se chamavam tiranos. Fazendo-se, entretanto, não por um só, senão por vários, se bem que poucos, chama-se oligarquia, isto é, principado de poucos, dado que esses poucos, por terem riquezas, oprimem sua plebe, diferindo do tirano apenas no número. Se, porém, o regime iníquo se exerce por muitos, nomeia-se democracia, quer dizer, poder do povo, sempre que o povo dos plebeus oprime os ricos pelo poder da multidão, sendo então todo o povo como que um só tirano”. Fonte: AQUINO, Tomás de. De Regno. Tradução de Francisco Benjamin de Souza Neto. Petrópolis - RJ, Editora Vozes, 1997, p. 129. Seguindo as reflexões do autor, avalie as alternativas abaixo e assinale a asserção correta: I – Tomás de Aquino é conhecido por ser um assíduo leitor das obras Aristotélicas e ser um grande comentador de sua obra. II – O autor não compartilha da divisão aristotélica dos tipos de regimes, sendo os critérios de qualidade e de quantidade.II – Para Tomás, a oligarquia é a melhor forma de regime. IV – Para o autor a semelhança entre o monarca e o tirano é apenas quantitativa. a. As afirmações III, II e IV estão corretas. b. Apenas a alternativa II é correta. c. I, II, III e IV estão corretas. d. A alternativa I está correta. e. Apenas as afirmações III e IV estão corretas. Sua resposta está correta. Questão 5 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “– Por conseguinte é forçoso – disse – que tudo isso produz os autenticamente filósofos uma opinião tal, que se digam entre si palavras deste estilo, pouco ou mais ou menos: ‘Pode que alguma senda nos conduza até o fim, junto com o raciocínio, em nossa investigação, em quanto que, enquanto tenhamos o corpo a alma é contaminada pela ruindade dele, jamais conseguiremos suficiente aquilo que desejamos [...] Por isso não temos tempo livre para a filosofia, com todas essas suas coisas. Mas o cúmulo de tudo é que, se sobre algum tempo livre de seus cuidados e nos dedicamos a observar algo, imiscuem-se de novo em nossas investigações nos causa tumulto e confusão, e nos pertuba de tal modo que por ele não somos capazes de contemplar a verdade’” Fonte: PLATÓN, Diálogos III: Fedón, Banquete, Fedro. Traducciónes, introduciones y notas de C. Gárcia Gual, M. Mártinez Hernandez, E. Lledo Iñigo. Editorial Gredos, Madrid, 1989, p. 44. Temos o conhecimento de que Platão defendeu em seus diálogos a existência de duas realidades – o mundo sensível e o mundo das Ideias –, com possibilidades de conhecimento diferentes. De acordo com tal afirmação de Platão, assinale a resposta correta: a. Segundo o pensamento do autor, o corpo pode nos fornecer conhecimento seguro referente ao mundo das Ideias. b. O conhecimento, para Platão, dá-se exclusivamente na experiência sensível divergente sobre a essência do estado natural e social. c. A reminiscência é uma das principais ferramentas que o filósofo pode utilizar para rememorar o mundo das Ideias. d. A dialética não é um traço essencial dos diálogos platônicos. e. A mácula que o corpo inflige à alma o impede totalmente de lembrar qualquer coisa sobre o mundo das Ideias. Sua resposta está correta. Questão 6 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “Assim como sucede em certas coisas ordenadas a um fim, andar direito ou não, também no governo da multidão se dá o reto e o não-reto. Uma coisa dirige-se retamente, quando vai para o fim conveniente; não-retamente, porém, quando vai para o fim não conveniente. Um, porém, é o fim conveniente à multidão dos livres, e outro à dos escravos; visto como o livre é a sua própria causa, ao passo que o escravo, no que é, pertence a outrem. Se, pois, a multidão dos livres é ordenada pelo governante ao bem comum da multidão, o regime será reto e justo, como aos livres convém. Se, contudo, o governo se ordenar não ao bem comum da multidão, mas ao bem privado do governante, será injusto e perverso o governo. Daí ameaçar o Senhor tais governadores, por Ezequiel (34,2): ‘Ai dos pastores que a si mesmos se apascentavam (como procurando os seus próprios interesses) – porventura não são os rebanhos apascentados pelos pastores’. Em verdade, devem os pastores buscar o bem do rebanho e os governantes o bem da multidão a eles sujeita”. Fonte: AQUINO, Tomás de. De Regno. Tradução de Francisco Benjamin de Souza Neto. Petrópolis - RJ, Editora Vozes, 1997, p. 128 – 129. De acordo com o argumento verificado acima, verifique as proposições abaixo e depois assinale a correta: a. Para Aquino, a finalidade da vida em comunidade, regida por uma disposição política, é o bem geral de todos. b. A bem aventurança ou beatitude é contrária à noção de bem comum defendida pelo autor. c. Para Tomás de Aquino a monarquia é a pior disposição política. d. De acordo com o argumento acima, a lei temporal deve se sobrepor à lei eterna. e. Segundo o pensador, o ser humano não se distingue do restante dos animais. Sua resposta está correta. Questão 7 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “O que todas têm em comum é o predicarem-se de muitas coisas. Mas (1) o gênero se predica das espécies e dos indivíduos, da mesma maneira para (2) a diferença; (3) a espécie: dos indivíduos por ela contidos; (4) o próprio: da espécie de que é o próprio, e dos indivíduos subordinados a essa espécie; (5) o acidente: das espécies e dos indivíduos. Com efeito, (1) animal é predicado dos cavalos e dos bois, que são espécies e deste cavalo e deste boi, que são indivíduos; (2) desprovido de razão é predicado dos cavalos e dos bois, e também dos [animais] particulares; (3) Mas uma espécie, como homem, é predicado só dos particulares; (4) o próprio (por exemplo: a capacidade de rir) é predicado tanto do homem quanto dos homens particulares; (5) negro, um acidente inseparável, é predicado da espécie dos corvos e dos [corvos] particulares; mover-se, um acidente separável, é predicado do homem e do cavalo, mas [este tipo de acidente] é predicado primordialmente dos indivíduos e só secundariamente do que contém os indivíduos”. Fonte: PORFÍRIO. Isagoge. Introdução, tradução e notas de Bento Silva Santos. Editora Attar, Cammpinas – SP, 2002, p. 52. Como sabemos, Porfírio em sua Isagoge deixou a questão dos universais aberta, ao realizar um comentário sobre Aristóteles com alguns elementos platônicos. Tal abertura ocasionou em Boécio, bem nos demais pensadores do final da antiguidade e do medievo, um questionamento de como os universais – o conhecimento sobre um conjunto de seres particulares – pode ser adquirido e certificado. Referente ao problema dos universais, verifique as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta: I – A tradição filosófica caracteriza Aristóteles e Platão como realistas, sendo que o primeiro deposita os universais nos objetos sensíveis e o segundo em objetos supra sensíveis. II – Boécio é comumente caracterizado como adepto da posição nominalista. III – Guilherme de Ockham foi tido como um realista, pois defendia a ideia de que as substâncias são universais. IV – Pedro Abelardo é geralmente caracterizado como um pensador conceitualista, principalmente por sua posição ponderada entre o realismo e o nominalismo. a. Apenas a afirmação IV está correta. b. As afirmações I e IV são as corretas. c. As afirmações I, II, III e IV estão corretas. d. Somente a afirmação II é a correta. e. As afirmações I e III estão corretas. Sua resposta está correta. Questão 8 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “Nos mais recentes debates críticos acerca da filosofia de Platão, a doutrina platônica da reminiscência tem suscitado um interesse comparativamente menor em relação aos outros temas tratados na obra do pensador ateniense. A razão de isto acontecer não é difícil de rastrear. De fato, a doutrina da reminiscência parece estar comprometida com pesados pressupostos metafísicos e até mítico-religiosos, os quais já não constituem moeda de troca entre os estudiosos (atualmente em larga maioria) que demonstram interesse nos filósofos antigos apenas na medida em que estes tratam de problemas idênticos ou similares aos discutidos pelos filósofos contemporâneos. Como notou N. Smith,1 é por este motivo que a doutrina das Ideias já não é mais estudada enquanto teoria metafísica, mas sim enquanto teoria epistemológica. Por conseguinte, resulta também reduzida a dimensão metafísica da reminiscência, que está diretamente ligada à doutrina das Ideias: seja considerando a reminiscência como um método de pesquisa (o representante mais autorizado desta tendência é Dominic Scott), seja marginalizando de várias formas a referência a dois mundos e a passagem da alma de um para o outro”. Fonte: TRABATTONI, Franco. Reminiscência e Metafísica em Platão. Rev. Archai, n. 26, Brasília, 2019, p. 2 – 3. A partir de tal comentário, verifique as alternativas abaixo e assinale as corretas: ( ) Os diálogos platônicos são conhecidos pela primazia do método analítico e pela pouca utilização da dialética. ( ) As verdades transcendentes do mundo suprassensível são completamente inacessíveisenquanto o ser humano estiver presente no mundo sensível. ( ) A reminiscência consiste em rememorar as experiências dadas no mundo sensível. ( ) É possível vislumbrar as Ideias do mundo suprassensível através do emprego da dialética e da reminiscência. a. V, V, V, F. b. V, F, V, V. c. V, V, F, V. d. F, F, F, V. e. F, F, V, F. Sua resposta está correta. Questão 9 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 “Agora, porém, já tendo sido estabelecida nas palavras a definição tanto do universal como do singular, investiguemos com cuidado notadamente a propriedade das palavras universais. Levantaram-se questões a propósito dessas palavras universais, porque se duvidava sobretudo de sua significação, uma vez que parecem não ter qualquer coisa subordinada nem fixar uma intelecção válida de algo. De fato, os nomes universais pareciam não se importar a coisa alguma, pois todas as coisas subsistiram distintas em si mesmas e, como foi mostrado (p.66-7), não se reuniriam em coisa alguma, podendo os nomes universais ser impostos de acordo com a reunião em tal coisa. Por conseguinte, como é certo que os universais não se impõem às coisas de acordo com a diferença de sua distinção, pois, decerto, já não seriam comuns mas singulares, nem poderiam, por outro lado, nomeá-las enquanto se reúnem em alguma coisa, pois não há coisa alguma na qual se reúnam, os universais parecem não recolher significação alguma das coisas, particulares por não fixarem nenhuma intelecção de coisa alguma”. Fonte: ABELARDO, Pedro. Lógica Para Principiantes. Tradução de Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento. Editora Unesp, 2 edição, São Paulo – SP, 2006, p. 69 – 71. Seguindo a linha de raciocínio do autor, verifique as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta acerca da Querela do Universais: ( ) Pedro Abelardo é conhecido por sua posição nominalista frente a Querela dos Universais. ( ) A Querela dos Universais foi um problema filosófico discutido exclusivamente na Idade Média. ( ) Um dos textos que mais influenciou a discussão acerca da origem dos universais foi a Isagoge de porfírio. ( ) Concepção da querela dos universais que Pedro Abelardo se dedica a criticar em suas obras é a posição dos realistas. a. F, V, V, F. b. V, F, V, F. c. F, F, V, F. d. F, F, V, V. e. V, F, F, F. a Sua resposta está correta. Questão 10 Completo Atingiu 0,00 de 0,05 “E assim estas coisas existem nos singulares, mas são pensadas como universais. A espécie deve ser considerada como o pensamento apreendido da semelhança substancial dos indivíduos que são dessemelhantes numericamente. O gênero, por outro lado, é o pensamento apreendido da semelhança das espécies. Esta semelhança torna-se sensível quando existe nos singulares, e torna-se inteligível quando está nos universais. Do mesmo modo, quando é sensível ele permanece nos singulares, mas quando entendido ele torna-se universal. Subsistem consequentemente no reino dos sensíveis, mas são entendidos separados dos corpos”. Fonte: BOÉCIO. From his Second Commentary on Porphyry’s Isagoge. [= Boécio 1906, Ed. 2ª, I, Cap. 10 e 11]. In: Spade, P. V.. Five texts on the mediaeval problem of Universals: Porphyry, Boethius, Abelard, Duns Scotus, Ockham. Translated, with introduction and notes, by Paul Vincent Spade. Indianapolis: Hackett, 1994, p. 25. Como se sabe, Boécio foi um pensador localizado temporalmente no período da antiguidade tardia, tecendo dois comentários sobre a Isagoge, texto de Porfírio. Diante de tal afirmação de Boécio sobre a questão dos Universais, assinale a alternativa correta: a. A querela dos universais foi uma questão que permeou a antiguidade e o medievo, consistindo no questionamento sobre a origem e possibilidade de se universalizar o conhecimento, isto é, de possibilitar a racionalização de características de vários objetos particulares. b. Podemos afirmar que apenas Boécio foi tradicionalmente caracterizado como um realista no escopo da questão dos universais. c. A posição realista na querela dos universais defende que eles subsistem apenas na mente. d. Podemos dividir a querela dos universais em três correntes de pensamento: realismo, conceitualismo, pragmatismo. e. A querela dos universais é um problema tipicamente da modernidade, acentuado após o renascimento. Sua resposta está incorreta. ◄ ÁUDIO AULA 04 Seguir para... SLIDE AULA 05 ► https://www.eadunifatecie.com.br/mod/url/view.php?id=2769658&forceview=1 https://www.eadunifatecie.com.br/mod/resource/view.php?id=2769661&forceview=1