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Lins – SP 2015 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Ciências Contábeis Larissa Silva Soares Mateus de Lourenço Jesus Ruth Lopes do Nascimento CONTROLE DE ESTOQUES DE MATÉRIAS- PRIMAS PARA PRODUTOS DESTINADOS AO CLIENTE HABIB’S Promilat Indústria e Comércio de Laticínios Ltda Promissão – SP Lins – SP 2015 LARISSA SILVA SOARES MATEUS DE LOURENÇO JESUS RUTH LOPES DO NASCIMENTO CONTROLE DE ESTOQUES DE MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUTOS DESTINADOS AO CLIENTE HABIB’S Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Ciências Contábeis, sob a orientação do Prof. Me Irso Tófoli e orientação técnica da Profª Ma. Heloisa Helena Rovery da Silva S655c Soares, Larissa Silva; Jesus, Mateus de Lourenço; Nascimento, Ruth Lopes do Controle de estoques de matérias-primas para produtos destinados ao cliente Habib’s, da Promilat, Promissão - SP / Larissa Silva Soares; Mateus de Lourenço Jesus; Ruth Lopes do Nascimento. – – Lins, 2015. 66p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Ciências Contábeis, 2015. Orientadores: Irso Tófoli; Heloisa Helena Rovery da Silva 1. Controle de Estoque. 2. Almoxarifado. 3. Sazonalidade. 4. Matéria-Prima I Título. CDU 657 S655c LARISSA SILVA SOARES MATEUS DE LOURENÇO JESUS RUTH LOPES DO NASCIMENTO CONTROLE DE ESTOQUES DE MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUTOS DESTINADOS AO CLIENTE HABIB’S Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Aprovada em: _____/______/_____ Banca Examinadora: Prof(a) Orientador(a): Irso Tófoli Titulação: Mestre em Administração pela CNEC/FACECA – MG Assinatura: __________________________________ 1º Prof(a): _______________________________________________________ Titulação: _______________________________________________________ _______________________________________________________________ Assinatura: __________________________________ 2º Prof(a): _______________________________________________________ Titulação: _______________________________________________________ _______________________________________________________________ Assinatura: __________________________________ Graças a Deus, que me acompanhou até aqui e me permitiu finalizar esta etapa da minha vida. À minha família, que sempre me apoiou nas minhas escolhas; meu pai Marcos, minha mãe Regina e meus irmãos Daniel, Tiago e Gabriela; e demais. Minha namorada e futura esposa Thais Cavalcante. Aos colegas que fiz durante essa trajetória. Ao Unisalesiano e todos os professores que contribuíram para minha formação. Agradeço a todos e que Deus nos abençoe. Mateus de Lourenço Jesus Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, que me capacitou e concedeu a oportunidade para que eu realizasse e concluísse esse sonho que é a faculdade. Dedico também à minha mãe e melhor amiga Maria, que sonhou junto comigo e sempre me motivou, juntamente com meu irmão Mailton. Não posso deixar de dedicar à minha avó do coração Eny e à irmã Lia que sempre me apresentam em suas orações. Obrigada a todos vocês que tornaram esse sonho possível. Ruth Lopes do Nascimento Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, que renovou minhas forças a cada dia, para que eu pudesse chegar até aqui, e me mostrou que apesar das dificuldades, sou e sempre serei capaz de realizar meus sonhos, basta ter força e muita fé. Dedico também à minha mãe Anilce, que sempre me apoiou em minhas escolhas. Agradeço a todos que de alguma forma participaram dessa etapa tão importante na minha vida. Larissa Silva Soares AGRADECIMENTOS A DEUS Que sempre está ao nosso lado nos capacitando para enfrentar qualquer batalha e vencer. À EMPRESA PROMILAT E FUNCIONÁRIOS Que abriram as portas e ao Gerente de Produção Frederico Portella, que nos forneceu todo material necessário para elaboração do trabalho. AOS PROFESSORES ORIENTADORES IRSO TÓFOLI E HELOÍSA HELENA ROVERY DA SILVA Que contribuíram com seus conhecimentos e nos guiaram durante toda realização da pesquisa. AO UNISALESIANO, TODOS OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS Que contribuíram com o que puderam na nossa formação profissional e pessoal. AOS AMIGOS E COLEGAS Que ajudaram nos dando apoio nos momentos difíceis e compartilharam nossas conquistas. RESUMO O presente estudo sobre o controle de estoque foi fundamentado através de vasta pesquisa exploratória, com bases bibliográficas onde se podem apresentar resultados motivadores sobre o assunto em questão. O tema descreve a capacidade de se utilizar das diversas formas de controle de estoque e meios que o layout do almoxarifado proporciona ajuda à empresa para que a mesma possa visualizar novos métodos de armazenagem dos seus estoques, aos quais também são demonstrados nesta pesquisa. Demonstrou- se a história que a empresa possui e a trajetória de seu crescimento perante a concorrência e como foi possível alcançar o correto controle que permitiu a empresa manter-se com seus estoques de matérias-primas adequadamente mesmo com a ausência de espaço físico, de forma que não houve nenhum atraso de suas entregas por falta do mesmo. Ao decorrer da pesquisa, é possível deparar-se com textos que demonstram a capacidade da empresa em estar sempre focada no cliente, almejando sempre agradar e satisfazer suas necessidades, disponibilizando sempre o melhor produto final. Perante um cenário totalmente ágil, onde o seu principal cliente também necessita atender outros clientes, um dos pontos principais é focar em não prejudicá-lo com a falta das mercadorias nas datas corretas, não deixando também de apresentar a qualidade em seus produtos que têm suas matérias-primas adquiridas de fornecedores de total confiança, que firmam o comprometimento da empresa em oferecer a qualidade total de seus produtos, fator que hoje em dia é decisivo para a permanência de seus atuais clientes e a conquista de novos. Palavras-chave: Controle de Estoque. Almoxarifado. Sazonalidade. Matéria- Prima. ABSTRACT This study on inventory control has been substantiated through extensive exploratory research with bibliographic databases where it can have significant results on the issue at hand. The topic describes the ability to use the various forms of inventory control and means that the warehouse layout provides help to the company so that it can see new storage methods of their stocks, which are also shown in this research. It has been shown the story that the company has and the trajectory of growth before the competition and how it was possible to achieve the correct control that allowed the company to keep up with their raw material stocks properly even with the lack of physical space, so that there was no delay deliveries for lack of it. The course of the search, you can encounter texts that demonstrate the company's ability to always be customer focused, always aiming to please and satisfy their needs, always providing the best end product. Before a fully agile setting where its main customer also need to meet other clients, one of the main points is to focus on not harm you at the lack of goods in the correct dates, there also failing to meet the quality standards in their products that have their raw materials acquired from Total reliablesuppliers, who signed the company's commitment to providing the overall quality of its products, factor today is decisive for the permanence of their customers and winning new. Keywords: Inventory Control. Warehouse. Seasonality. Feedstock. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Localização dos postos de captação ................................................. 31 Figura 2: Organograma funcional da empresa Promilat ................................... 32 Figura 3: Laboratório Físico Químico, onde são realizadas as análises ......... 345 Figura 4: Recepção do leite in natura após aprovação nas análises (balões isotérmicos ao fundo) ........................................................................................ 35 Figura 5: Centrifuga .......................................................................................... 36 Figura 6: Fotos dos Produtos ............................................................................ 41 Figura 7: Frota de caminhões da Promilat ........................................................ 43 Figura 8: Logo e Produtos da Habib’s ............................................................... 45 Figura 9: Fornecedores da Promilat .................................................................. 45 Figura 10: Concorrentes diretos da Promilat .................................................... 46 Figura 11: Parte externa almoxarifado .............................................................. 48 Figura 12: Subdivisão de estoque de insumos ................................................. 49 Figura 13: Subdivisão de estoque de embalagens primárias ........................... 49 Figura 14: Subdivisão de estoque de embalagens secundárias ....................... 50 Figura 15: Sala do responsável pela contabilidade no almoxarifado ................ 51 Figura 16: Vendas de produtos destinados ao cliente Habib’s (Valores fictícios) .......................................................................................................................... 52 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Produtos industrializados pela Promilat ........................................... 37 Quadro 2: Relação de insumos para fabricação dos produtos destinados ao Habib’s .............................................................................................................. 54 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS APAE – Associação de Pais e Amigos de Excepcionais BPF - Boas Práticas de Fabricação ETE - Estação de Tratamento de Efluentes FIFO – First In First Out JIT – Just In Time LIFO – Last In First Out MPM – Média Ponderada Móvel MRP – Manufacturing Resource Planning PEPS – Primeiro a Entrar Primeiro a Sair POP - Procedimentos Operacionais Padrão PPHO - Procedimentos Padrão de Higiene Operacional UEPS – Último a Entrar Primeiro a Sair WIP – Work In Process SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................. 12 CAPÍTULO I - GESTÃO E CONTROLE DE ESTOQUE .................................. 14 1 CONCEITO .................................................................................................... 14 1.1 Objetivos da Gestão de Estoques ............................................................... 14 1.2 Inventário ou Estoque ................................................................................. 15 1.2.1 Tipos de Inventários ................................................................................. 16 1.2.1.1 Estoque Cíclico ou de Produtos Acabados ........................................... 16 1.2.1.2 Estoque de Segurança ou Operacional ................................................ 17 1.2.1.3 Estoque de Antecipação ou de Matéria-Prima e Materiais Auxiliares ... 17 1.2.1.4 Estoque em Trânsito ou de Produtos em Processo .............................. 18 1.2.1.5 Estoque de Materiais Administrativos ................................................... 18 1.2.2 Livro de Registro de Inventário ................................................................ 18 1.3 Cadeia de Suprimentos .............................................................................. 18 1.4 Cobertura de Estoque ................................................................................. 19 1.5 Sistemas de Controle de Estoque ............................................................... 19 1.5.1 Sistema de Revisão Contínua ou Estoque de Duas Gavetas .................. 20 1.5.2 Sistema de Revisão/Renovação Periódica .............................................. 20 1.5.3 Sistema de Curva ABC ............................................................................ 21 1.5.3.1 Itens da classe A ................................................................................... 21 1.5.3.2 Itens da classe B ................................................................................... 22 1.5.3.3 Itens da classe C .................................................................................. 22 1.6 Sistema de Produção .................................................................................. 22 1.6.1 Just-In-Time (JIT) ..................................................................................... 22 1.6.2 Manufacturing Resource Planning (MRP) ................................................ 23 1.7 Giro de Estoque .......................................................................................... 23 1.8 Custos na Gestão de Estoques .................................................................. 24 1.9 Custo de Espaço para Armazenagem ........................................................ 25 1.10 Planejamento e Controle de Estoque ....................................................... 26 1.11 Métodos de Controle de Estoque .............................................................. 26 1.11.1 Primeiro a Entrar Primeiro a Sair (PEPS)/First In First Out (FIFO) ........ 26 1.11.2 Último a Entrar Primeiro a Sair (UEPS)/Last In First Out (LIFO) ............ 26 1.11.3 Média Ponderada Móvel (MPM) ............................................................ 27 1.12 Almoxarifado Físico .................................................................................. 27 1.12.1 Almoxarifado tipo pátio........................................................................... 27 1.12.2 Almoxarifado para equipamentos especiais........................................... 27 1.12.3 Almoxarifado tipo galpão........................................................................ 28 1.12.4 Almoxarifado tipo armazém ................................................................... 28 1.13 Tipos de Estoque ...................................................................................... 28 1.13.1 Almoxarifado de matérias-primas .......................................................... 28 1.13.2 Almoxarifado de matérias auxiliares ...................................................... 29 1.13.3 Almoxarifado de manutenção ................................................................ 29 1.13.4 Almoxarifado intermediário .................................................................... 29 1.13.5 Almoxarifado de acabados ..................................................................... 29 CAPÍTULO II - A EMPRESA ............................................................................ 30 1 APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 30 1.1 Localização ................................................................................................. 30 1.2 Evolução histórica da empresa ................................................................... 30 1.3 Estrutura Organizacional.............................................................................31 1.4 Organograma funcional da empresa ........................................................... 32 1.5 Missão ........................................................................................................ 32 1.6 Visão ........................................................................................................... 33 1.7 Ética ............................................................................................................ 33 1.8 Projeto de Expansão ................................................................................... 33 1.9 Processo de produção do leite .................................................................... 34 1.11 Produtos.................................................................................................... 37 1.12 Tratamento de efluentes ........................................................................... 42 1.13 Reaproveitamento ..................................................................................... 42 1.14 Setor administrativo .................................................................................. 42 1.14.1 Recursos humanos ................................................................................ 42 1.14.2 Quadro de funcionários .......................................................................... 43 1.15 Logística.................................................................................................... 43 1.16 Clientes ..................................................................................................... 43 1.17 Fornecedores ............................................................................................ 45 1.17 Concorrentes ............................................................................................ 46 1.18 Responsabilidade Social ........................................................................... 46 CAPÍTULO III - PRÁTICA NA EMPRESA ........................................................ 47 1 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO........................................................ 47 1.1 Funcionamento do Almoxarifado na Promilat ............................................. 48 1.1.1 Espaço físico ............................................................................................ 48 1.1.2 Equipe de funcionários............................................................................. 50 1.3 Produtos...................................................................................................... 51 1.3.1 Sazonalidade ........................................................................................... 52 1.3.2 Características de cada produto .............................................................. 52 1.3.3 Colaboração dos fornecedores ................................................................ 53 1.3.4 Relacionamento com a Habib’s ............................................................... 54 1.4 Parecer Final do Caso ................................................................................ 55 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ..................................................................... 55 CONCLUSÃO ................................................................................................... 57 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 59 APÊNDICES ..................................................................................................... 61 12 INTRODUÇÃO O controle de estoques é um fator necessário para o bem-estar econômico da empresa. Essa afirmação é confirmada por Pozo (2007) quando diz que é sabido que todas as empresas de transformação devem preocupar- se com o controle de estoques, visto que desempenham e afetam de maneira bem definida o resultado da empresa. Segundo Slack, Chambers e Johnston (2008), o gerenciamento de estoques consiste em planejar e controlar os recursos adquiridos no período. Esses recursos podem ser materiais, informações, dinheiro e, até mesmo, clientes. Visto a importância do controle de estoques para a organização foi realizada uma pesquisa de campo de fevereiro a outubro de 2015 na Promilat com o objetivo de conhecer os processos de controle de estoque em uma empresa de laticínios. Para isso observou-se o procedimento de estocagem e como são realizados os controles de estoques de matérias-primas para produtos lácteos, especificamente o controle de itens para produtos destinados ao cliente Habib’s e analisou-se o processo de estocagem preventiva para períodos sazonais proporcionados por aumento das vendas a esse cliente. A Promilat Indústria e Comércio de Laticínios Ltda. está localizada na cidade de Promissão, interior de São Paulo. Trabalha com uma carteira de produtos bastante diversificada, seus clientes são supermercados regionais e cozinhas industriais, mas, principalmente o grupo Habib’s, pelo qual foi criada exatamente com o intuito de abastecer suas franquias em todo pais. Para efetuação da pesquisa utilizaram-se dos métodos de observação sistemática, histórico e de estudo de caso, descritos no capítulo III desta pesquisa. A pergunta problema utilizada como base para o desenvolvimento deste trabalho foi: Nos períodos de férias escolares e promoções onde ocorrem aumento de consumo de produtos lácteos do cliente Habib’s a Promilat utiliza o procedimento adequado para estocagem diferenciada? Em face desse questionamento surgiu a seguinte hipótese: nos períodos de férias escolares, onde ocorre aumento de consumo de produtos lácteos a 13 empresa deve utilizar o procedimento adequado para estocagem diferenciada, pois algumas matérias-primas tem prazo de validade reduzido e pode ocorrer atraso no prazo de entrega de outros. A estrutura do trabalho: O capítulo I trata da fundamentação teórica sobre estoques, seus tipos e controles. O capítulo II demonstra a evolução histórica da empresa. O capítulo III descreve a pesquisa realizada na empresa. Por último a proposta de intervenção e a conclusão. 14 CAPÍTULO I GESTÃO E CONTROLE DE ESTOQUE 1 CONCEITO De acordo com Slack, Chambers e Johnston (2008), o gerenciamento de estoques é a atividade que planeja e controla o acúmulo dos recursos que fluem pelas redes de suprimentos, operações e processos. Sendo o estoque, o acúmulo de recursos transformados como materiais, informação, dinheiro e, ás vezes, clientes. Trabalhar com milhares de itens estocados, fornecidos por centenas de fornecedores diferentes, com possivelmente dezenas de milhares de clientes individuais, torna a tarefa de operações dinâmica e complexa. Controlar tal complexidade requer uma abordagem que discrimina entre diferentes itens de modo que cada um tem um grau de controle que é apropriado para sua importância. Para isso é necessário um sistema de informações que mantêm os estoques sempre atualizados e detalhados segundo suas características específicas. “É notório que todas as organizações de transformação devem preocupar-se com o controle de estoques, visto que desempenham e afetam de maneira bem definida o resultado da empresa.” (POZO, 2007, p. 37) 1.1 Objetivos da Gestão de Estoques Segundo Motta et al. (1976), gestão de estoques é o planejamento do estoque, o seu controle e a sua retroação (ser o que era) sobre o planejamento. O planejamento consiste na determinação dos valores que o estoque terá com o correr do tempo, em como a determinação das datas de entradas e saídas dos materiais do estoque e a determinação dos pontos de pedido do material. O controle consiste no registro dos dados reais, correspondentes aos planejados, acima mencionados; estespoderão naturalmente diferir daqueles, 15 e tanto mais quanto maior for o período abrangido entre o planejamento e o controle. A retroação consiste em comparar os dados do controle com os dados do planejamento, a fim de constatar os possíveis desvios existentes entre eles, determinando as causas dos desvios e, quando for o caso, corrigir o plano para que seja eficaz e mais próximo do real, fazendo com que o planejamento e o controle sejam cada vez mais coincidentes. A própria definição de gestão de estoque mostra os seus objetivos, que são: planejar, controlar e replanejar o estoque, isto é, as quantidades de materiais que entram e saem, a época em que ocorrem estas entradas e saídas, o tempo que decorre entre estas épocas, e os pontos de pedido dos materiais. As relações entre essas operações fornecem os ritmos dos suprimentos (entradas) e dos consumos (saídas) dos materiais. 1.2 Inventário ou Estoque Segundo Russomano (1995), estoque é qualquer quantidade de material que seja armazenada, para uso futuro, por algum intervalo de tempo. É constituído para regular o ritmo entre os vários fluxos de material de uma indústria realizando: a) cobertura das mudanças previstas no suprimento de materiais (aumento de preço) e na demanda dos produtos (campanha promocional); b) proteção contra incertezas (dificuldade na obtenção de insumos, variações bruscas não previstas na demanda, entre outros); c) possibilidade de fabricação ou compra econômica (produção em grandes quantidades reduz as despesas fixas). Estoques são ativos mantidos para venda no curso normal dos negócios, em processo de produção ou venda ou na forma de materiais de suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. (CFC Nº 1.170, 2009) Segundo Ritzman e Krajewski (2004), o gerenciamento de inventários é uma preocupação importante para os responsáveis pelos estoques em todos os tipos de empresa, é necessário identificar as pressões para inventários elevados ou reduzidos, avaliar as táticas que podem ser usadas para reduzir os 16 inventários quando for apropriado, identificar os conflitos existentes e dessa forma fazer um levantamento sobre os itens do estoque que precisam de maior atenção dos gestores. A relação de bens disponíveis em estoque, chamada Inventário, é um dos fatores mais importantes por afetar diretamente os dois indicadores principais do desempenho de uma cadeia de suprimentos: o nível de serviço ao cliente na sua perspectiva de disponibilidade do produto e o giro de estoque da cadeia. Enquanto o primeiro mede o bom gerenciamento da rede logística em relação ao seu principal foco externo, os consumidores, o segundo indicador representa o quão bem está sendo administrado um dos ativos internos mais importantes das companhias, já que o estoque tem se tornado o mais representativo em termos de capital empregado e responsável pelos maiores desperdícios. 1.2.1 Tipos de Inventários Para Ritzman e Krajewski (2004), uma perspectiva a respeito de inventário consiste em classificá-lo pelo modo como é criado. Nesse contexto, existem quatro tipos de estoque para um item: cíclico, de segurança, de antecipação e em trânsito. Eles não podem ser identificados fisicamente, no entanto, conceitualmente, cada um deles passa a existir de modo inteiramente diferente. 1.2.1.1 Estoque Cíclico ou de Produtos Acabados De acordo com Ritzman e Krajewski (2004), estoque de produtos acabados é a parcela do estoque total que varia diretamente com o tamanho do lote é denominada estoque cíclico. É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de fabricação finalizado. Em empresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias. Usualmente são materiais que se encontram em depósitos próprios para expedição. São formados por materiais ou produtos em condições de serem vendidos. (SEVERO FILHO, 2006). São os produtos finalizados e estocados para venda. 17 1.2.1.2 Estoque de Segurança ou Operacional São as quantidades guardadas para garantir o andamento do processo produtivo caso ocorram aumento na demanda do item por parte do processo ou atraso no abastecimento futuro. (CABRAL, 1998). É um tipo de estoque destinado a evitar possíveis interrupções na produção por defeito ou quebra de algum equipamento. É constituído por lubrificantes ou quaisquer materiais destinados a manutenção, substituição ou reparos tais como componentes ou peças sobressalentes. (SEVERO FILHO, 2006). Ritzman e Krajewski (2004) consideram que este tipo de estoque protege contra incertezas relacionadas à demanda, tempo de espera e suprimentos, são desejáveis quando os fornecedores deixam de entregar a quantidade desejada na data especificada. Segundo Garcia et al. (2006), os estoques de segurança impedem que ocorram problemas inesperados em alguma fase produtiva interrompendo as atividades sucessivas de atendimento da demanda. A existência de estoques de segurança em uma unidade fabril, evita que o processo produtivo pare em caso de uma avaria, alimentando as máquinas subseqüentes durante a reparação. São ainda utilizados para salvaguardar uma empresa de incertezas nas suas operações logísticas. Lead-times (tempo entre colocar e receber um pedido), procura dos clientes, e quantidades recebidas são exemplos de fatores que podem apresentar variações não esperadas. 1.2.1.3 Estoque de Antecipação ou de Matéria-Prima e Materiais Auxiliares Ritzman e Krajewski (2004), definem como estoque usado para absorver taxas irregulares de demanda ou fornecimento, que a empresa frequentemente enfrenta, é conhecido como estoque de antecipação, ele pode ajudar quando o fornecimento, em vez de a demanda, for irregular, como por exemplo, se os fornecedores estiverem ameaçados por uma greve ou possuam sérias limitações de capacidade. Nestes estoques encontram-se materiais secundários, como componentes que irão integrar o produto final. São usualmente compostos por http://pt.wikipedia.org/wiki/Demanda http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuten%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lead-time&action=edit&redlink=1 18 materiais brutos destinados à transformação. (SEVERO FILHO, 2006). 1.2.1.4 Estoque em Trânsito ou de Produtos em Processo Para Ritzman e Krajewski (2004) é assim denominado quando se move de um ponto a outro no sistema de fluxo de materiais, o estoque em trânsito consiste em pedidos que foram colocados, mas ainda não foram recebidos. Este tipo de estoque baseia-se essencialmente em todos os artigos solicitados necessários à fabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção. (SEVERO FILHO, 2006). 1.2.1.5 Estoque de Materiais Administrativos Para Severo Filho (2006) existe ainda o estoque de materiais administrativos, que é formado de materiais destinados ao desenvolvimento das atividades da empresa e utilizados nas áreas administrativas das mesmas, tais como, impressos, papel, formulários, etc. 1.2.2 Livro de Registro de Inventário “Art. 261. No Livro de Inventário deverão ser arrolados, com especificações que facilitem sua identificação, as mercadorias, os produtos manufaturados, as matérias-primas, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado existentes na data do balanço patrimonial levantado ao fim de cada período de apuração.” (BRASIL. Regulamento do Imposto de Renda, 1999) 1.3 Cadeia de Suprimentos A cadeia de suprimentos é o que permeia toda a organização da empresa, nela se encontra a compra de insumos, materiais de uso e consumo e outras aquisições necessárias para chegar ao produto final desejado. De acordo com Ritzman e Krajewski (2004), todo processo de uma empresa depende do gerenciamento da cadeia de suprimentos, de tal forma http://pt.wikipedia.org/wiki/Fabrica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Montagem http://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o 19 que as mesmas devem ser gerenciadas a fim de coordenar os insumos, para que sejam concretizadas as prioridades dos processos corporativos da empresa. Para Slack, Chambers e Johnston (2008) a habilidade de uma operação de entregar produtos ou serviços para seus clientes é influenciada fundamentalmente pelo gerenciamento da cadeia de suprimentos, pois ele controla o fluxo desde os fornecedores até o consumidor final. Segundo Christopher (1997), a cadeia de suprimentos representa uma rede de organizações, através de ligações, nos dois sentidos, dos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços que são colocados nas mãos do consumidor final. 1.4 Cobertura de Estoque Para Bonfin et al. (2010) a cobertura de estoques indica os dias em que o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média, sendo calculado pela venda média, levando-se em conta os dias úteis de venda. Segundo Dias (1986), em logística, o antigiro, ou taxa de cobertura, é o período de tempo que um estoque cobre o consumo da empresa. Este índice é calculado a partir da média de estoques e o seu consumo e é bastante útil para a análise de estoques, ela é a unidade utilizada no consumo ou no estoque médio. 1.5 Sistemas de Controle de Estoque Segundo Martins e Alt (2006), na busca constante e incansável dos gerentes de reduzir os estoques de matéria prima, de produtos em processo ou produtos acabados, o desenvolvimento de novas técnicas de administração e novas filosofias gerenciais é importante. Para Ritzman e Krajewski (2004) ao selecionar um sistema de controle de estoque para uma aplicação específica, a natureza das demandas impostas aos itens do estoque é fundamental. De acordo com Tófoli (2012), cada empresa deve determinar, dentre os sistemas, qual é o mais conveniente e mais econômico, considerando http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigiro#refDIAS1986 http://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumo 20 simultaneamente, os juros sobre o capital investido em estoques, as despesas de armazenagem e o custo de aquisição do material estocado. 1.5.1 Sistema de Revisão Contínua ou Estoque de Duas Gavetas Manter um acompanhamento dos níveis de estoque é especialmente importante nas abordagens de revisão contínua de reposição, é necessário um método simples e óbvio para indicar quando o ponto de reposição foi atingido, especialmente se existe um grande número de itens a ser monitorado pela empresa. Para Tófoli (2012) é um método simples. Calcula-se um determinado nível de estoque (quantidade X de produtos) e quando o estoque daquele item atingir o nível estabelecido é emitido uma solicitação de reposição, na quantidade suficiente para o retorno do estoque ao limite pré-determinado. Segundo Slack, Chambers e Johnston (2008), o sistema de duas ou três gavetas armazena a quantidade do ponto de reposição, mais a quantidade do estoque de segurança na segunda gaveta e os itens sendo consumidos na primeira gaveta, quando a primeira esvazia é o sinal para pedir a próxima quantidade de reposição. 1.5.2 Sistema de Revisão/Renovação Periódica Segundo Tófoli (2012), os pedidos de reposição dos estoques são realizados em intervalos de tempos fixos estabelecidos para cada item, que para minimizar o custo de estocagem, devem variar de item para item. A quantidade comprada em cada encomenda, somada a quantidade existente em estoque, deve ser suficiente para atender à demanda até a reposição do pedido seguinte. Se a demanda e/ou o tempo de reposição forem variáveis será necessário lançar mão de um estoque de reserva (ou de segurança). De acordo com Slack, Chambers e Johnston (2008) para tomar decisão desta forma, o nível de estoque de cada item deve ser revisto continuamente e um pedido deve ser colocado quando o nível de estoque atinge o nível de reposição. Aqui, em vez de pedir num nível de reposição pré-determinado, a abordagem periódica coloca os pedidos em intervalos de tempo fixo e 21 regulares, assim, o nível de estoque de um item poderia ser revisto e um pedido de reposição colocado para aumentar o estoque para um nível pré- determinado. 1.5.3 Sistema de Curva ABC O sistema ABC é uma técnica utilizada para medir e ter melhor visualização dos custos das atividades de uma empresa, assim atribuindo esse custo ao produto ou serviço. De acordo com Pozo (2007), o princípio da curva ABC foi elaborado, inicialmente, por Vilfredo Pareto, na Itália, no fim do século passado, quando por volta do ano de 1897 elaborava um estudo de distribuição de renda e riqueza da população local. Esse princípio geral, mais tarde, foi difundido para outras atividades e passou a ser uma ferramenta muito útil para os administradores. Segundo Slack, Chambers e Johnston (2008), uma forma comum de discriminar entre diferentes itens de estoque é classificá-los pelo seu valor de consumo, itens com valor de consumo alto, são alvo de um controle mais cuidadoso em contrapartida os de valores mais baixos não precisam ser controlados de forma tão rigorosa. Aqui é feita a classificação dos itens em categorias A, B ou C, dependendo do seu valor de consumo. Para Tófoli (2012) normalmente, centenas ou milhares de itens compõem os estoques normais das empresas e o gerenciamento sobre todos eles torna-se dispendioso. O critério adotado para simplificar esse gerenciamento e reduzir custos é o Sistema ABC. Neste sistema, os estoques são classificados em três grupos, por ordem decrescente de importância no tocante ao investimento realizado em cada um. De acordo com Pozo (2007), essas classes são denominadas classes A, B e C. 1.5.3.1 Itens da classe A São os itens mais importantes e que devem receber toda a tenção no primeiro momento do estudo, pois os dados aqui classificados correspondem, 22 em média, a 80% do valor monetário total (valor orientativo, não é regra). 1.5.3.2 Itens da classe B São os itens intermediários e que deverão ser tratados logo após as medidas tomadas sobre os itens da classe A, correspondem em média a 15% do valor monetário. 1.5.3.3 Itens da classe C São os itens de menor importância, embora volumosos em quantidades, mas com valo monetário reduzidíssimo, permitindo maior espaço de tempo para sua análise e tomada de ação e representa em média só 5% do valor monetário. 1.6 Sistema de Produção Para Ritzman e Krajewski (2004) o conceito de sistemas de produção concentra-se em estratégias de operações, processos, tecnologia, qualidade capacidade, arranjo físico, cadeias de suprimento, estoque e planejamento de recursos, o sistema agrupa tudo para criar processos eficientes. 1.6.1 Just-In-Time (JIT) De acordo com Pozo (2007), a filosofia Just In Time, quando aplicada adequadamente, reduz ou elimina a maior parte dos desperdícios que ocorrem nas compras, produção, distribuição e atividades de apoio à produção e de qualquer atividade produtiva. Para Russomano (1995), o objetivo do Sistema de Produção JIT é o de aumentar o retorno sobre o investimento da empresa através do aumento da receita, da redução dos custos e do imobilizado e da participação dos empregados no processo produtivo. É um sistema proposto a fazer um produto em fluxo balanceado e sincronizado segundo as necessidades do consumidor (demanda) com o 23 mínimo absoluto de recursos, para evitar a estocagem e os custos que ela traz para a empresa. Para Pozo (2007), o JIT não apenas proporciona às empresas uma substancial melhoria na qualidade dos produtos que elas fabricam, mas também permite reduzir o tempo de resposta do mercadoem mais de 90%. O JIT significa produzir bens e serviços exatamente no momento em que são necessários – não antes para que não formem estoques, e não depois para que seus clientes não tenham que esperar. (SLACK, CHAMBERS e JOHNSTOM, 2002). 1.6.2 Manufacturing Resource Planning (MRP) Segundo Ritzman e Krajewski (2004), empresas que produzem uma grande variedade de produtos em volumes reduzidos com pouca repetição no processo de produção, tendem a usar um método de empurrar a produção, como o MRP, que é quando a produção inicia-se na primeira estação de trabalho e segue para a próxima e os inventários podem acumular-se em cada estação de trabalho, as mesmas são responsáveis pela produção de muitos outros pedidos e podem estar ocupadas em uma determinada ocasião. Para Russomano (1995), o sistema MRP tem por objetivo definir quais itens devem ser fabricados e/ou comprados (quantidades e momentos), a fim de atender o Plano Mestre de Produção. Também indica necessidade de reprogramar ordens abertas, propondo seu diligenciamento, loteamento, protelação ou mesmo cancelamento (para, inclusive, reduzir o material em processamento). 1.7 Giro de Estoque Para Dias (1986), giro é a média de entrada e saída de um item em estoque, geralmente calculada pela média de venda do mesmo período do ano anterior. Conforme Machline et al. (1979), a unidade que este vem expresso é o inverso da unidade de tempo, isto é, se for calculado para um ano, diz-se que o giro do estoque foi de X vezes ao ano, ou girou X vezes ao ano. http://pt.wikipedia.org/wiki/Manufacturing_resource_planning 24 Basicamente, Giro de Estoque é um índice que demonstra o desempenho de um determinado item estocado. Mede de uma forma padronizada, a qualidade desse item. Esse indicador pode ser aplicado a qualquer tipo de estoque, independente da sua complexidade ou tamanho. O resultado apresentado indica a quantidade de vezes que cada um dos itens foi renovado dentro de um determinado período. Dizer que o giro de um estoque foi um, durante um mês, significa dizer que tudo que tinha no estoque foi vendido e o estoque foi reposto por produtos novos. É importante para saber o período de escoamento de cada item em estoque e realizar uma programação das compras. 1.8 Custos na Gestão de Estoques A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas. (CFC, 2009). Existem três tipos de custo na Gestão de Estoques. Segundo Garcia et al. (2006) são: custos de pedido, custos de manutenção de estoques e custos de falta. Custos de pedido estão ligados a uma ordem de ressuprimento, podendo ser tanto fixos (frete, recebimento, inspeção, etc.), quanto variáveis (preço unitário de compra de pedidos). Para Pozo (2007), o custo de pedido está diretamente determinado com base no volume das requisições ou pedidos que ocorrem no período. Custos de manutenção de estoques são aqueles referentes à quantidade estocada e o tempo de estocagem desta quantidade. Um dos principais custos de manutenção de estoques é o custo de oportunidade do capital, que representa a perda de receita pelo capital investido em inventário em vez de outras atividades econômicas que geram ganhos. Pozo (2007) afirma que é óbvio que as empresas preferem manter estoques mínimos e que frequentemente verifica-se que em tempos de dificuldade de capital de giro, as empresas começam a fazer cortes em seus estoques, pois os estoques são investimentos, o capital da empresa está imobilizado em materiais e bens, e se esse capital estiver disponível para uso 25 alternativo e não em estoques, pode ter outra aplicação. Custos de falta ocorrem quando não há estoque para cumprir a demanda do cliente em determinado período. Ex. perdas de venda, pagamentos de multas contratuais, reprogramação de atividades, entre outros. Para Pozo (2007) em razão dos estoques onerarem drasticamente e ter custos elevados, as empresas buscam reduzir ao máximo seus estoques que poderá fazer com que ela não cumpra o prazo de entrega de seu produto, o que poderá causar enormes transtornos como imagem, confiabilidade e concorrência. 1.9 Custo de Espaço para Armazenagem Segundo Slack, Chambers e Johnston (2008), os custos de armazenagem são aqueles associados à armazenagem física das mercadorias, tais como aluguel, aquecimento e iluminação do armazém, bem como o seguro dos estoques, enquanto um estoque está armazenado, existe o risco dos custos de obsolescência se estoque ficar muito ultrapassado (um exemplo é o segmento da moda) ou se deteriorar com o passar do tempo (exemplo o segmento alimentício). Poucas eram as empresas que se preocupavam de modo particular com seus estoques até a percepção de sua relevância no resultado final da empresa. A guarda, a movimentação e a estocagem de materiais eram de responsabilidade exclusiva do almoxarife, cujo setor de trabalho sempre foi considerado de menor importância, ficando, obviamente, em primeiro lugar a produção. É notória a mudança de comportamento dos empresários, que passaram a investir no controle de estoques da organização para ganhar agilidade e organização, trabalhando com mais precisão nas quantidades e reduzindo os custos. Segundo Dias (1993), o processo de desenvolvimento industrial, intensificando a concorrência das empresas em todas as áreas, faz com que o empresário ataque decididamente o problema da minimização de custos. Entre os tipos de custos que afetam de perto a rentabilidade da empresa, o custo da 26 estocagem ou armazenamento dos materiais é, sem dúvida nenhuma, o que está merecendo uma grande atenção do empresário. 1.10 Planejamento e Controle de Estoque Para Slack, Chambers e Johnston (2008) este planejamento e controle referem-se a gerenciar a alocação de recursos e atividades existentes para assegurar que os processos da operação sejam eficientes e reflitam a demanda do cliente por produtos e serviços. 1.11 Métodos de Controle de Estoque 1.11.1 Primeiro a Entrar Primeiro a Sair (PEPS)/First In First Out (FIFO) Quando o giro dos estoques ocorre de maneira rápida ou quando as oscilações normais nos custos podem ser absorvidas no preço do produto, ou quando se dispõe de material que esteja mantido por longo prazo, esse tipo de avaliação serve também para controlar os estoques. Segundo Dias (1993), a avaliação por este método é feita pela ordem cronológica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado. Consequentemente, os estoques são mantidos em contas dos Ativos, com valores aproximados dos preços atuais de mercado. 1.11.2 Último a Entrar Primeiro a Sair (UEPS)/Last In First Out (LIFO) O UEPS, num ambiente inflacionário apresenta o valor mais baixo, consequentemente o Governo estaria deixando de arrecadar mais impostos com isso. Então ele proibiu as empresas de utilizarem o método do UEPS no Brasil, as empresas aqui só podem usar o PEPS ou Custo Médio. Segundo Dias (1993), este método de avaliação considera que devem em primeiro lugar sair as últimas peças que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preço das últimas entradas. Baseia-se na 27 premissa de que o estoque de reserva é economicamente o equivalente ao ativo fixo. O emprego desse método pela administração de material por certo período de tempo, tende a estabilizar o estoque. 1.11.3 Média Ponderada Móvel (MPM) É o método no qual se faz o controle dos preços de compras (custo das compras), baseado na média aritmética dos preços dessas compras, ponderando-se com as quantidades compradas, ou seja,as quantidades serão os pesos dos respectivos preços das compras, é chamada de móvel, pois a média dos custos das compras é alterada à medida que ocorrem novas compras com preços diferentes do custo registrado no estoque. O custo do produto é atualizado a cada compra efetuada, pois é calculada a média do preço já em estoque com o da compra realizada. 1.12 Almoxarifado Físico De acordo com Rosa (2003), a construção de um Almoxarifado é normalmente de responsabilidade da Engenharia Civil, e deve localizar-se o mais próximo possível dos usuários e existem várias formas de construção para almoxarifados. 1.12.1 Almoxarifado tipo pátio Para Rosa (2003), os pátios são recintos descobertos próximos às construções empresariais e representam os tipos mais comuns de almoxarifados. São compostos de grandes áreas de armazenamento, totalmente descobertas, sem piso fixo. Normalmente cercados por alambrados ou outro tipo de barreira para que pessoas estranhas não tenham acesso ao local. 1.12.2 Almoxarifado para equipamentos especiais Rosa (2003) afirma que em caso de equipamentos rotativos e máquinas, 28 é preciso seguir rigorosamente as instruções quanto aos cuidados de permanência ao tempo. É importante proteger os equipamentos, impedindo a infiltração de água e outras impurezas. 1.12.3 Almoxarifado tipo galpão Para Rosa (2003), o almoxarifado tipo galpão não tem muitas exigências estéticas ou maiores cuidados como os pátios. Deve se atentar para que quando utilizados para armazenamento de produtos perigosos, precisa estar no mínimo 50 metros de distância de qualquer outra construção. Outro ponto importante é a sinalização, a mesma precisa ser clara e não deve deixar dúvida quanto ao estoque e também alertar sobre danos a saúde caso exista possível contato com o material armazenado. Sendo os galpões mais seguros e evoluídos que os pátios, os materiais armazenados no mesmo são mais bem conservados, especialmente quando a previsão de estoque é para longo prazo. 1.12.4 Almoxarifado tipo armazém Rosa (2003) afirma que esse tipo de almoxarifado é utilizado para o depósito de materiais de maior valor e que exigem cuidados especiais, pois o armazém é uma instalação bem estruturada que permite proteção total aos materiais guardados, a destinação maior e básica do armazém é a estocagem de materiais de pequeno porte. 1.13 Tipos de Estoque Pozo (2007) afirma que existem diversos tipos ou nomes de estoques, que podem ou não ser mantidos em um ou diversos almoxarifados. 1.13.1 Almoxarifado de matérias-primas Por matéria-prima entende-se em geral o material básico que irá receber processo de transformação dentro da fábrica, para posteriormente entrar no estoque de acabados como produto final. 29 [...] Em resumo, são todos os materiais que se agregam ao produto, fazendo parte integrante de seu estado. Podem ser também itens comprados prontos ou já processados por outra unidade da empresa. (POZO, 2007, p. 41) 1.13.2 Almoxarifado de matérias auxiliares Segundo Pozo (2007), compõe-se dos agregados que participam do processo de transformação da matéria-prima dentro da fábrica, é o material que ajuda e participa na execução e transformação do produto, porém, não se agrega a ele. 1.13.3 Almoxarifado de manutenção De acordo com Pozo (2007), esse estoque é onde estão as peças que servem de apoio a manutenção dos equipamentos e edifícios. 1.13.4 Almoxarifado intermediário Também conhecido como peças em processos WIP (Work In Process), esses estoques podem ou não ser restritos, isto é, possuir espaços delimitados e controlados; por isso, têm um fator altamente influente no custo do produto. Compõem esses almoxarifados as peças que estão em processo de fabricação, ou em subconjunto, que são armazenados para compor o produto final. O volume desse estoque é normalmente resultante de planejamento do estoque de matéria-prima e do planejamento da produção. (POZO, 2007, p. 42) 1.13.5 Almoxarifado de acabados Para Pozo (2007), este é o estoque dos produtos pronto e embalados que serão enviados aos clientes. O bom planejamento e controle desse estoque é muito importante, visto que todo material parado em estoque está onerando o custo do produto, além de mostrar forte sujeição a obsolência. 30 CAPÍTULO Il A EMPRESA 1 APRESENTAÇÃO A Promilat Indústria e Comércio de Laticínios Ltda. abastece o grupo Habib’s há quase 20 anos e também atua no mercado nacional fornecendo leite e seus principais derivados para supermercados, cozinhas industriais de empresas de grande porte, food services e restaurantes. 1.1 Localização Localiza-se no município de Promissão, região noroeste do estado de São Paulo, mais precisamente na região de governo do município de Lins. Distante 460 km da capital do estado, a cidade situa-se num raio de 100 km dos municípios de Araçatuba, Marília, Bauru e São José do Rio Preto, consideradas como as maiores da região. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010), o município possui 35.674 habitantes e uma área territorial de 781,5 km2, correspondendo a uma densidade demográfica de 45,65 habitantes/km2. No município, encontram-se dois tipos de economia forte, sendo elas a pecuária e a agricultura. Destacada no setor de pecuária, têm-se grandes empresas como os frigoríficos Marfrig, destinados ao abastecimento interno do país e à exportação. Um destaque, na agricultura, é a cana de açúcar, que hoje tem como empresa representativa a Renuka do Brasil. 1.2 Evolução histórica da empresa No início do ano de 1997, o grupo Habib´s de Fast Food, naquele momento em plena expansão de seu negócio pelo país, investiu na construção de uma indústria de laticínios com a finalidade de abastecer todas as suas unidades do país em produtos lácteos. 31 Além de abastecer todas as suas lojas, a ideia era de estabelecer um padrão de qualidade único em todo o país, independentemente da localização geográfica que se encontrassem suas lojas, fato que estava se tornando cada vez mais impossível, devido às particularidades de cada fornecedor até então. As dificuldades aumentaram ainda mais quando o grupo passou a não encontrar todos os itens lácticos necessários em um mesmo fornecedor. Desta forma, foi realizado um levantamento da bacia leiteira nacional e detectou-se que a região noroeste do estado paulista era considerada uma das melhores bacias leiteiras do país. Foi então, através de influências políticas, que o prefeito do município concedeu ao grupo a construção de um galpão em seu parque industrial e, em setembro de 1997, iniciaram-se as atividades do laticínio do grupo Habib´s, a Promilat Indústria e Comércio de Laticínios LTDA. 1.3 Estrutura Organizacional Toda parte administrativa é realizada na Matriz fabril de Promissão, onde ocorre o recebimento e industrialização de todos os produtos comercializados pela empresa antes de serem repassados para as filiais indicadas na figura a seguir, o que facilita o acompanhamento por parte da administração. Figura 1: Localização dos postos de captação Fonte: elaborado pelos autores, 2015. 32 A principal filial está localizada na cidade de São Paulo e funciona como depósito para recebimento e distribuição de mercadorias para a grande São Paulo e para os estados mais distantes como Bahia, Rio Grande do Sul e Pará. Outras duas filiais estão localizadas estrategicamente nas cidades de São Sebastião do Pontal/MG e Santa Rita D’Oeste/SP, pois funcionam como postos de captação e recebimento de leite in natura, principal matéria-prima da produção. 1.4 Organograma funcional da empresa Figura 2: Organograma funcional da empresa Promilat Fonte: Promilat, 2014.1.5 Missão Garantir a seus clientes bons produtos com padrão e qualidade garantida, em quantidade suficiente para manter o abastecimento de todas as Diretoria Administração RH Comercial TI Captação do Leite Fiscal Compras Financeiro Contabilidade Operacional Produção PCP Qualidade Manutenção Almoxarifado Transportes P&D 33 suas unidades, de forma rápida, segura e sempre com muita atenção, contribuindo com o crescimento e o desenvolvimento econômico e social da região. 1.6 Visão Expandir sua cadeia de clientes fora do Habib´s, o que tem sido alcançado através de parcerias com empresas que trabalham com refeição coletiva no país e outras parcerias que ainda estão em andamento. Um dos objetivos de curto prazo da empresa consiste em atender 100% dos seus clientes Habib´s, com todos os seus produtos industrializados, o que ainda não ocorre, principalmente com algumas centrais mais distantes localizadas no norte e nordeste do país. Outra meta refere-se à participação mais intensa de todos os seus colaboradores, em seu quadro de participação, sobre os resultados apresentados mensalmente. 1.7 Ética A Promilat espera o mais alto nível de conduta pessoal de todo o seu efetivo, independentemente da posição hierárquica. Honestidade, integridade e justiça formam as bases do relacionamento dentro e fora da empresa. Todos os empregados são responsáveis pelo uso adequado dos bens da empresa. Fraude e roubo de qualquer natureza são inaceitáveis e a Promilat trata estes incidentes de maneira séria. A prevenção de fraudes e roubos é responsabilidade de todos os empregados, que devem mostrar seu compromisso com uma cultura de anti- fraude por meio de suas ações. É proibido qualquer contato que possa conduzir ou sugerir um conflito de interesses entre as atividades pessoais dos empregados e as atividades destes na empresa. A empresa conduz o seu negócio como uma organização que ressalta a cidadania, socialmente responsável em uma sociedade global e cumprindo o seu papel na cidade em que atua. 34 1.8 Projeto de Expansão Compreende o aumento do mix de produtos e parcerias no setor atacadista e varejista, através de marca própria e aumento das vendas. Existe um planejamento de aumento de vendas no varejo através de distribuidores exclusivos que realizam a estocagem e distribuição dos produtos em suas respectivas regiões e ação de promotores de vendas nos supermercados. Outro foco é a parcerias com redes de marca própria que alavancam um agregado maior de vendas e entregas centralizadas nas Centrais de Distribuição (CD). E dentro do grupo Habib´s estão sempre sendo criados promoções e desenvolvimento de novos cardápios com o fim de diversificar o mix de produtos e angariar mais recursos financeiros para a rede. Além desses têm-se a construção de outros empreendimentos não lácteos para a rede Habib´s e a instalação de novas unidades lácteas, visando o aumento da linha de produtos e de clientes potenciais e sua independência e autossuficiência em fornecimento de matéria-prima para suas unidades. 1.9 Processo de produção do leite A matéria-prima leite in natura é coletada nos postos de captação nas propriedades rurais conveniadas com a empresa. O transporte é realizado através de caminhões equipados com tanques isotérmicos que refrigeram o leite a temperatura de 4ºC a no máximo 7ºC, temperatura ideal para garantir a qualidade do produto. Para verificar o padrão de qualidade, são realizadas várias análises no laboratório físico químico indicado na figura 3, com amostras retiradas dos tanques. Através dos resultados obtidos é constatado se a matéria-prima é apropriada para produção ou se a mesma foi adulterada pelo produtor. Caso existam irregularidades o produto é devolvido e além de ser notificado o produtor rural perde credibilidade com a Promilat, podendo até ser substituído por outro fornecedor de leite da região que ainda não tenha trabalhado com a empresa. 35 Figura 3: Laboratório Físico Químico, onde são realizadas as análises Fonte: elaborado pelos autores, 2015. Sendo apropriado, o leite cru é recepcionado e armazenado em balões isotérmicos e refrigerados numa temperatura máxima de 4ºC até sua utilização, respeitando o período máximo de 48 horas. Conforme figura 4. Figura 4: Recepção do leite in natura após aprovação nas análises (balões isotérmicos ao fundo) Fonte: elaborado pelos autores, 2015. 36 Para início de sua utilização, o produto passa pelo processo de centrifugação, demonstrado na figura 5, que padroniza seu teor de gordura reaproveitando-a para fabricação de creme de leite e manteiga. Figura 5: Centrifuga Fonte: elaborado pelos autores, 2015. Em seguida é bombeado para o pasteurizador onde é tratado termicamente seguindo padrões legais e tecnológicos necessários. É possível ainda, dependendo do produto final, realizar um processo de homogeneização, ou seja, causar um rompimento dos glóbulos de gordura promovendo características desejáveis. Assim, a matéria-prima é destinada, de acordo com suas características, para produção de cada item e, ao final do processo são embalados e estocados em câmaras frias até sua comercialização. 1.10 Controle de qualidade Os processos operacionais envolvidos, e todos os documentos e normas que são exigidos pelo órgão federal interno permanente – SIF, são cuidadosamente acompanhados pela equipe de controle de qualidade da empresa, seja por meio de analise laboratoriais internas ou em laboratórios 37 credenciados pelo Ministério da Agricultura e/ou ANVISA e ainda pelo de rastreamento e organização de documentos em banco de dados que auxiliam no enquadramento da empresa em certificação de qualidades como os Procedimentos Operacionais Padrão (POP), Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e Boas Práticas de Fabricação (BPF). 1.11 Produtos Abaixo é apresentada uma lista de todos os produtos atualmente industrializados pela empresa. Percebe-se que há grande variedade no mix da empresa. Quadro 1: Produtos industrializados pela Promilat (continua) ITEM CODIGO DESCRIÇÃO UND. 1 PA002 Queijo Minas Frescal 2,5 kg PRO (cx 10 pç) Kg 2 PA003 Queijo Minas Frescal 2,5 kg PRO (cx 4 pç) Kg 3 PA004 Queijo Minas Frescal 500 g MBR (cx 6 pç) Kg 4 PA112 Queijo Minas Frescal 500 g MBR Light (cx 6 pç) Kg 5 PA115 Queijo Coalho 500 gr ( Cx 6 pçs) kg 6 PA005 Ricota Fresca 2,5 kg PRO (cx 10 pç) Kg 7 PA006 Ricota Fresca 2,5 kg PRO (cx 4 pç) Kg 8 PA007 Ricota Fresca 500 g MBR (cx 6 pç) Kg 9 PA008 Ricota Fresca 300 g DIA (cx 32 pç) Kg 10 PA009 Mussarela 4 kg PRO (cx 4 pç) Kg 11 PA076 Queijo Mussarela Lanche 500 gr Kg 12 PA025 Queijo Prato 3 kg PRO (cx 4 pç) Kg 13 PA077 Queijo Prato Lanche 500 gr Kg 14 PA129 Queijo Mussarela 500 gr / Prato Lanche 500 gr (CX 4 e 4 PÇS) Kg 15 PA029 Iogurte Morango 150 g Yobibs (fd 24 gf) LT 16 PA066 Iogurte Morango 150 g MB (fd 24 gf) LT 17 PA030 Iogurte Morango 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 18 PA031 Iogurte Pessego 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 38 (continua) 19 PA118 Iogurte Maça com Banana 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 20 PA119 Iogurte Frutas Verm 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 21 PA120 Iogurte Ameixa 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 22 PA121 Iogurte Mel C/ Cereais 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 23 PA122 Iogurte Coco 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 24 PA117 Iogurte Natural 900 g Yobibs (fd 6 gf) LT 25 PA090 Iogurte Morango 180 g Yobibs (fd 24 gf) LT 26 PA091 Iogurte Frutas Verm 180 g Yobibs (fd 24 gf) LT 27 PA092 Iogurte Maça e Banana 180 g Yobibs (fd 24 gf) LT 28 PA093 Iogurte Coco 180 g Yobibs (fd 24 gf) LT 29 PA094 Iogurte Ameixa 180 g Yobibs (fd 24 gf) LT 30 PA095 Iogurte Pessego 180 g Yobibs (fd 24 gf) LT 31 PA096 Iogurte Mel com Cereais 180g Yobibs (fd 24 gf) LT 32 PA116 Iogurte Natural 180 g Yobibs (fd 24 gf) LT 33 PA133 Iogurte Mix Sabores 180 g Yobibs (fd 12 gf) LT 34 PA032 Iogurte Frutas Vermelhas 180 g DIA (cx 24 gf) LT 35 PA084 Iogurte Frutas Vermelhas 900 g DIA (fd 6 gf) LT 36 PA034 Iogurte Pessego 180 g DIA (cx 24 gf) LT 37 PA035 Iogurte Maçã e Banana 180 g DIA (cx 24 gf) LT 38 PA036 Iogurte Ameixa 180 g DIA (cx 24 gf) LT 39 PA037 Iogurte Coco 180 g DIA (cx 24 gf) LT 40 PA078 Iogurte Morango 180 g KIALPES (fd 24 gf) LT 41 PA079 Iogurte Frutas Verm 180 g KIALPES (fd 24 gf) LT 42 PA080 Iogurte Maçã e Banana 180 g KIALPES (fd 24 gf) LT 43 PA081 Iogurte Coco 180 g KIALPES (fd 24 gf) LT 44 PA082 Iogurte Ameixa 180 g KIALPES (fd 24 gf) LT 45 PA083 Iogurte Pessego 180 g KIALPES (fd 24 gf) LT 46 PA038 Bebida Láctea Morango 1 L PRO (cx. 12 L) LT 47 PA039 Bebida Láctea Morango 200 mL PRO (cx. 50 pct) LT 48 PA040 Bebida Láctea Pessego 1 L PRO (cx. 12 L) LT 49 PA041 Bebida Láctea Frutas Vermelhas 1 L PRO (cx. 12 L) LT 50 PA042 Bebida Láctea Salada de Frutas 1 L PRO (cx. 12 L) LT 51 PA067 Bebida Láctea Salada de Frutas 200 mL PRO (cx. 50 pct) LT 39 (continua) 52 PA043 Bebida Láctea Ameixa 1 L PRO (cx. 12 L) LT 53 PA044 Bebida Láctea Coco 1 L PRO (cx. 12 L) LT 54 PA123 Bebida Láctea Morango 900 g Promilat (fd 6 gf) LT 55 PA124 Bebida Láctea Pessego 900 g Promilat (fd 6 gf) LT 56 PA125 Bebida Láctea Coco 900 g Promilat (fd 6 gf) LT 57 PA126 Bebida Láctea Frutas Verm 900 g Promilat (fd 6 gf) LT 58 PA127 Bebida Láctea Ameixa 900 g Promilat (fd 6 gf) LT 59 PA128 Bebida Láctea Salada de Frutas 900 g Promilat (fd 6 gf) LT 60 PA097 Bebida Láctea Morango 180 g Promilat (fd 24 gf) LT 61 PA098 Bebida Láctea Pessego 180 g Promilat (fd 24 gf) LT 62 PA099 Bebida Láctea Frutas Vermelhas 180 g Promilat (fd 24 gf) LT 63 PA100 Bebida Láctea Salada de Frutas 180 g Promilat (fd 24 gf) LT 64 PA101 Bebida Láctea Ameixa 180 g Promilat (fd 24 gf) LT 65 PA102 Bebida Láctea Coco 180 g Promilat (fd 24 gf) LT 66 PA134 Bebida Láctea Mix Sabores 180 g Promilat (fd 12 gf) LT 67 PA142 Bebida Morango 170 g KIALPES (fd 24 gf) LT 68 PA145 Bebida Frutas Verm 170 g KIALPES (fd 24 gf) LT 69 PA144 Bebida Maçã e Banana 170 g KIALPES (fd 24 gf) LT 70 PA143 Bebida Coco 170 g KIALPES (fd 24 gf) LT 71 PA147 Bebida Ameixa 170 g KIALPES (fd 24 gf) LT 72 PA146 Bebida Pessego 170 g KIALPES (fd 24 gf) LT 73 PA148 Bebida Lactea Mix Sabores 170 g Kialpes (fd 12 gf) LT 74 PA150 Bebida Lactea Morango 800 g Kialpes (6 gf) LT 75 PA149 Bebida Lactea Morango 400 g Kialpes (fd 12 gf) LT 76 PA085 Bebida Lactea Kialpes Morango 250 g (fd 15 gf) LT 77 PA086 Bebida Lactea Kialpes Coco 250 g (fd 15 gf) LT 78 PA087 Bebida Lactea Kialpes Maça com Banana 250 g (fd 15 gf) LT 79 PA088 Bebida Lactea Kialpes Frutas Verm 250 g (fd 15 gf) LT 80 PA089 Bebida Lactea Kialpes Pessego 250 g (fd 15 gf) LT 40 (continua) 81 PA113 Bebida Lactea Kialpes Ameixa 250 g (fd 15 gf) LT 82 PA018 Leite Past. Integral 1 L MBR (cx 10 L) LT 83 PA019 Leite Past. Integral 200 mL MBR (cx. 50 pct) LT 84 PA022 Req. Cremely 1 kg PRO (pt 1 kg) Kg 85 PA023 Req. Cremely 3,6 kg PRO (fd 4 bd) Kg 86 PA138 REQUEIJAO CREMELY 5 KG PRO (CX. 3 BAG) Kg 87 PA139 REQUEIJAO CREMELY 5 KG PRO (CX. 1 BAG) Kg 88 PA024 Req. Cremely 5 kg PRO (cx. 4 bag) Kg 89 PA070 Req. Cremely 550 g PRO (cx. 20) Kg 90 PA071 Req. Cremely 550 g PRO (cx. 8) Kg 91 PA155 Req.Cremely PRO (CX. 11 kg) Kg 92 PA156 Req.Cremely PRO (CX. 4,4 kg) Kg 93 PA130 Queijo Processado Promilat Bag 1,5 Kg (Cx. 2) Kg 94 PA103 Queijo Processado Promilat Bag 1,5 Kg (Cx. 4) Kg 95 PA104 Queijo Processado Promilat Bag 1,5 Kg (Cx. 12) Kg 96 PA131 Queijo Processado Montanha Branca Bag 1,5 Kg (Cx. 2) Kg 97 PA105 Queijo Processado Montanha Branca Bag 1,5 Kg (Cx. 4) Kg 98 PA106 Queijo Processado Montanha Branca Bag 1,5 Kg (Cx. 12) Kg 99 PA137 Requeijão Copo Promilat 200 Gr (cx. 6) Kg 100 PA107 Requeijão Trad. Copo Promilat 200 Gr (cx. 24) Kg 101 PA135 Requeijão Copo Montanha Branca 200 Gr (cx. 6) Kg 102 PA108 Requeijão Copo Montanha Branca 200 Gr (cx. 24) Kg 103 PA136 Requeijão Copo Montanha Branca 200 Gr Sabor Cheddar (cx. 6) Kg 104 PA109 Requeijão Copo Montanha Branca 200 Gr Sabor Cheddar (cx. 24) Kg 105 PA151 Cheddar 5 KG PRO (CX. 3 BAG) Kg 106 PA152 Cheddar 5 KG PRO (CX. 1 BAG) Kg 107 PA012 Cheddar 5 kg PRO (cx. 4 bag) Kg 108 PA010 Cheddar 1 kg PRO (pt 1 kg) Kg 109 PA011 Cheddar 3,6 kg PRO (fd 4 bd) Kg 110 PA153 Cheddar PRO (CX. 11 kg) Kg 41 (conclusão) 111 PA154 Cheddar PRO (CX. 4,4 kg) Kg 112 PA068 Cheddar Bisnaga 500g PRO (cx. 20) Kg 113 PA069 Cheddar Bisnaga 500g PRO (cx. 8) Kg 114 PA026 Parmesão 5 kg PRO (cx. 2 pç) Kg 115 PA110 Queijo Parmessão Fracionado 220 gr (cx12 pçs ) Kg 116 PA027 Parmesão Sachet 10 g PRO (cx 100 pct) Kg 117 PA028 Parmesão Sachet 50 g PRO (cx 20 pct) Kg 118 PA013 Manteiga c/ Sal 200 g MBR (cx 24 pt) Kg 119 PA132 Manteiga c/ Sal 200 g MBR (cx 6 pt) Kg 120 PA014 Manteiga c/ Sal 200 g MBR (cx 50 pt) Kg 121 PA015 Manteiga c/ Sal 1 kg PRO (pt 1 kg) Kg 122 PA016 Manteiga c/ Sal 4,6 kg PRO (fd 4 bd) Kg 123 PA017 Manteiga s/ Sal 4,6 kg PRO (fd 4 bd) Kg 124 PA111 Manteiga Especial 5 Kg Promilat (cx. 5 kg) Sem Sal Kg 125 PA114 Manteiga Especial 5 Kg Promilat (cx 5 kg) Com Sal Kg 126 PA020 Creme de Leite 1 L PRO (cx. 12 L) LT 127 PA021 Creme de Leite 1 L PRO (cx. 30 L) LT 128 PA045 Creme de Leite In Natura (SC 25 KG) KG 129 PA046 Doce de leite pastoso MBR (bd 20 Kg) Kg 130 PA047 Doce de leite pastoso MBR (bd 10 Kg) Kg Fonte: Promilat, 2015. Na figura a seguir constam algumas fotos dos principais produtos da Promilat. Figura 6: Fotos dos Produtos Fonte: elaborado pelos autores, 2015. 42 1.12 Tratamento de efluentes Na Estação de Tratamento de Efluentes – ETE da empresa, são recolhidos todos os resíduos de líquidos utilizados na limpeza da indústria e fabricação. Nos reservatórios de tratamento as partículas suspensas e sobressalentes são filtradas e corrigidas sucessivamente de um reservatório para outro, sendo eliminadas dos efluentes. 1.13 Reaproveitamento Os resíduos obtidos do tratamento de efluentes, da caldeira e outros resíduos materiais originados da empresa são 100% reaproveitados, não ocasionando qualquer prejuízo para o meio ambiente. O soro descartado da fabricação de queijos e outros resíduos orgânicos são destinados à alimentação animal; as partículas sobrenadantes e suspensas da ETE são utilizadas como adubo fertilizante para produtores rurais; os resíduos das caldeiras e fuligens filtradas são destinados às olarias e/ou empresas do ramo; e os lixos originados pela empresa são usados para reciclagem. 1.14 Setor administrativo Como citado anteriormente, os serviços administrativos são realizados na Matriz de Promissão/SP, onde se encontram os setores de Recursos Humanos, Logística, Faturamento e Recebimento. Há um bloco próprio para esses setores dividido em seis salas com máquinas e equipamentos necessários para realização das tarefas diárias. 1.14.1 Recursos humanos Seus valores consistem em atender seu público, compreendido por clientes, colaboradores, sócios, fornecedores e comunidade, respeitando a sua integridade, confiança, transparência, parceria, trabalho em equipe, qualificação e reconhecimento profissional, ambiente de trabalho, a saúde, a segurança, o meio ambiente e a comunicação entre todos. 43 1.14.2 Quadro de funcionários A Promilat apresenta um quadro de funcionários com duzentos funcionários, sendo sessenta na parte administrativa e cento e quarenta na operacional. A parte operacional é dividida em três turnos, sendo o diurno responsável por 80% da produção. 1.15 Logística Atualmente, a empresa conta com uma frotaprópria de 4 carretas tanque sendo duas alugadas e duas próprias com capacidade para transportar 26.000 litros de leite cada tanque por viagem, 6 carretas tipo baú com capacidade para 24.000 quilos de produtos e 4 caminhões truck com capacidade para 14.000 quilos de produtos, possui também 4 veículos menores para entrega de produtos em supermercados das cidades vizinhas totalizando 13 veículos. Conforme figura 7. Figura 7: Frota de caminhões da Promilat Fonte: elaborado pelos autores, 2015. 1.16 Clientes Cerca de 80% dos produtos são destinados ao Habib’s, enquanto os 20% restantes são vendidos para o atacado, cozinhas industriais e supermercados. Alguns exemplos são: Dia %, Marfrig Global Foods, Amigão Supermercados, JBS Friboi e GRSA. 44 Dentro do grupo Habib’s são fornecidos derivados lácteos ás cozinhas centrais localizadas estrategicamente em cada estado por ordem de fundação: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Goiânia/GO, Belém/PA, Fortaleza/CE, Recife/PE, Ribeirão Preto/SP, Curitiba/PR, Salvador/BA, Canoas/RS, Belo Horizonte/MG, Manaus/AM e Campo Grande/MS. O leite pasteurizado integral, é bastante conhecido na região, pois o seu consumo dentro da rede é pequeno, então ele é destinado a supermercados, padarias, escolas, restaurantes, refeitórios de empresas na região de Promissão, e também em São Paulo onde está localizada sua filial. 1.16.1 Cliente Habib’s Um único restaurante, inaugurado em 1988, foi o primeiro passo para, em 1992, ser inaugurada a primeira franquia Habib’s. E o melhor, a ideia surgiu justamente de uma consumidora impressionada com o baixo valor da conta. Ela sugeriu para o fundador do Habib’s, Alberto Saraiva, a abertura de uma loja. E assim nasceu a primeira franquia da rede. Em 1991, quando já tinha seis lojas, começou a ficar impossível gerir todos os restaurantes de modo independente, mantendo o padrão que ele desejava. Todas as lojas foram preparadas para fazer tudo, seguindo o comando a rédeas curtas de Saraiva. Isto começou a criar muitas dificuldades e custos adicionais, além de fugir do seu controle. Com característica altamente centralizadora acreditava que só conseguiria ter diferencial se preservasse a promessa original de qualidade, preços baixos e serviços eficientes. A solução encontrada foi criar um centro de produção para distribuir os produtos para todas as lojas. Com o centro de produção pronto, a abertura de franquias foi um processo natural. A abertura de novas franquias demandou da rede uma maior necessidade de infraestrutura de atendimento às lojas e a criação de uma política de verticalização dos departamentos, chegando à criação de unidades próprias de produção da matéria-prima que utiliza nas suas cozinhas. A indústria de laticínios Promilat, de propriedade da rede, é a maior produtora de queijo frescal do país e também faz moçarela e queijo cheddar 45 para as lojas da rede, com custos imbatíveis. Além da Promilat, existe ainda uma unidade de padaria e uma sorveteria Hoje são em média 430 lojas em todo Brasil, empregando cerca de 22 mil colaboradores, formando a maior rede de fast-food de cozinha árabe do mundo. Figura 8: Logo e Produtos da Habib’s Fonte: Internet, 2015. 1.17 Fornecedores Figura 9: Fornecedores da Promilat Fonte: elaborado pelos autores, 2015. Artivac embalagens, BV – Bela Vista, borsato, Cap-Lab, De Marchi, Delgo, Dinamic Embalagens Plásticas Ltda., doremus, Doce Aroma Aditivos e Ingredientes, nippon chemical, groupack, Horizonte Amidos, Sooro, Cisne, 46 Global Foods, Granolab, Hexus, Nilmax, Duas Rodas e Purace. 1.17 Concorrentes As principais concorrentes dentro do grupo Habib’s são a Catupiry, que produz o requeijão legítimo, concorrente direto do Cremely produzido pela Promilat, e o Laticínio Vigor, que produz o Queijo Parmesão Faixa Azul. É uma concorrência tranquila, pois há demanda suficiente e os preços são equivalentes. Figura 10: Concorrentes diretos da Promilat Fonte: elaborado pelos autores, 2015. A concorrência verdadeira é com as demais cooperativas da região e está relacionada a capitação de matéria-prima, que fica cada vez mais escassa dando lugar a produção de cana-de-açúcar. 1.18 Responsabilidade Social São oferecidas às instituições de caridade do município como APAE, Lar da Esperança e Asilo Lar Madre Paulina, doações mensais de leite, roupas e agasalhos adquiridos em campanhas realizadas pela empresa, patrocínios em eventos e auxílios financeiros para atividades rotineiras. 47 CAPÍTULO III PRÁTICA NA EMPRESA 1 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Segundo Pozo (2007), é notório que todas as organizações de transformação devem preocupar-se com o controle de estoques, visto que desempenham e afetam de maneira bem definida o resultado da empresa. Verificada a importância do controle de estoque para uma empresa, foi realizada uma pesquisa de campo na empresa Promilat, situada na cidade de Promissão – SP, com o objetivo de analisar o controle do almoxarifado, especialmente para os produtos fornecidos ao cliente Habib’s, que sofrem sazonalidade em certos meses, verificando quais são as adaptações adotadas pela empresa para manter o trabalho eficiente nesses períodos. Todas as informações relatadas no decorrer do trabalho foram fornecidas pelo gerente de produção através de diálogos em visitas realizadas na empresa durante a pesquisa, que permitiram conhecer a administração, os colaboradores e o sistema de armazenamento e produção. Para realização da pesquisa foram utilizados os seguintes métodos e técnicas: Método de Estudo de Caso: foi realizado um estudo de caso, na empresa Promilat Indústria e Comércio de Laticínios Ltda, analisando aspectos voltados ao controle de estoque. Método de Observação Sistemática: foi observado, analisado e acompanhado o sistema de controle do almoxarifado nos períodos sazonais através de informações disponibilizadas pela empresa como suporte para desenvolvimento do estudo de caso. Método Histórico: foram observados, os dados e evolução da história da empresa e do assunto pesquisado, como suporte para desenvolvimento do Estudo de Caso. Técnicas: Roteiro de Estudo de Caso (APÊNDICE A) 48 Roteiro de Observação Sistemática (APÊNDICE B) Roteiro Histórico (APÊNDICE C) Roteiro de entrevista para o Gerente de Produção (APÊNDICE D) 1.1 Funcionamento do Almoxarifado na Promilat 1.1.1 Espaço físico O almoxarifado da Promilat é do tipo Armazém, indicado na figura 11. Segundo Rosa (2003), esse tipo de almoxarifado é utilizado para o depósito de materiais de maior valor e que exigem cuidados especiais, pois o armazém é uma instalação bem estruturada que permite proteção total aos materiais guardados, a destinação maior e básica do armazém é a estocagem de materiais de pequeno porte. Abrange estoques que serão utilizados tanto na produção quanto no produto final. Figura 11: Parte externa almoxarifado Fonte: elaborado pelos autores, 2015. É subdivido em três partes: A primeira para estoque de ingredientes como sal, açúcar, aminoácido, polpas de frutas. São os insumos que compõem os produtos em processo e serão transformados para formar o produto final. Conforme figura 12. 49 Figura 12: Subdivisão de estoque de insumos Fonte: elaborado pelos autores, 2015. A segunda parte (figura 13) é utilizada para estoque de embalagens primárias, ou seja, as embalagens dos produtos. Caracterizada por estarem em contato direto com o produto, são embalagens plásticas e rotuladas com a identificação, os ingredientes, onde foi produzido e a quantidade contida. Figura 13: Subdivisão de estoque de embalagens primárias Fonte: elaborado pelos autores, 2015. Por fim, a terceira parte, onde são estocadas as
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