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CENTRO TECNOLÓGICO UNIVERSIDADE POSITIVO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA CAROLINA FERREIRA DAIANE GARCIA FRANCIELI DA SILVA GABRIEL DUARTE GESTÃO DE COMPRAS E TRANSPORTES DO SUPERMECADOS CURITIBA CURITIBA 2016 1 CAROLINA FERREIRA DAIANE GARCIA FRANCIELI DA SILVA GABRIEL DUARTE GESTÃO DE COMPRAS E TRANSPORTES DO SUPERMECADOS CURITIBA Projeto Interdisciplinar apresentado para às disciplinas de Gestão de Compras e Gestão de Transportes, do Curso Superior de Tecnologia em Logística. Orientadores: Prof. Luís Carlos Werner Prof. Luciano Schechtel CURITIBA 2016 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 5 2.1. CONCEITO DE COMPRAS ................................................................................. 5 2.2. ATRIBUTAÇÕES DE COMPRAS DO DEPARTAMENTOS DE COMPRAS ........ 6 2.3. CURVA ABC ........................................................................................................ 7 2.4. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES .......................................................................... 8 2.5. MRP ..................................................................................................................... 9 2.6. ERP ...................................................................................................................... 9 2.7. FORNECEDORES ............................................................................................. 10 2.8. ESTRATÉGIA COMPETITIVA ........................................................................... 11 2.9. VANTAGEM COMPETITIVAS ................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2.13. CONCEITO E OBJETIVOS DE TRANSPORTES ............................................ 14 2.14 CUSTOS COM TRANSPORTES....................................................................... 15 2.10. MODAIS DE TRANSPORTES ......................................................................... 16 2.11. MODAIS RODOVIÁRIOS ................................................................................. 17 2.12. UNITIZAÇÃO DE CARGAS .............................................................................. 18 2.13. TIPOS DE VEÍCULOS ...................................................................................... 20 2.14. LEGISLAÇÃO DOS TRANSPORTES .............................................................. 21 3. ESTUDO DE CASO .............................................................................................. 23 3.1. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA SUPERMERCADOS CURITIBA.................................................................................................................. 24 3.2. CADEIA DE SUPRIMENTOS SUPERMERCADOS CURITIBA E SEUS FORNECEDORES .................................................................................................... 24 3.3. ORGANIZAÇÃO DE COMPRAS DOS SUPERMERCADOS DE CURITIBA ...... 24 3.4. NIVEIS DE SERÇO NOS TRANSPORTES ....................................................... 25 3.5. SPEND ANALYSIS ............................................................................................ 27 3 3.6. MATRIZ DE KRALJIC ........................................................................................ 29 3.7. CURVA ABC ...................................................................................................... 29 3.8. ROTEIROS ......................................................................................................... 31 3.9. FICHA VIRGEM ................................................................................................. 34 3.10. TIPOS DE VEÍCULOS ...................................................................................... 34 3.11. TABELA DE CUSTOS ...................................................................................... 36 3.12. FROTA PRÓPRIA ............................................................................................ 37 3.13. UNITILIZADORES ............................................................................................ 38 4. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ....................................................................... 40 4 1. INTRODUÇÃO A empresa Mercados Curitiba, está situada no bairro Caiuá em Curitiba, Paraná. A empresa cresceu partir de um empresário que vendia de “casa em casa” pão caseiro, o negócio deu tão certo que em meados dos anos 80 ele abriu sua primeira panificadora com mais variedades. O investimento deu certo, pois nos anos 90, ele abria sua primeira unidade de mercado no mesmo lugar onde já existia a panificadora. Ele foi comprando terrenos da região e seu negócio expandiu-se. Como o seu comércio foi crescendo, três anos, ele abriu a segunda unidade do seu Supermercado. A unidade que será objeto trabalho é a sua matriz. Será analisado a sua forma de negociação com os fornecedores e a forma de entrega e distribuição dessas mercadorias, verificando-se é de forma mais correta o formato de negócio que ele tem hoje. O objetivo principal do trabalho será apresentar a realidade sobre como funciona um departamento de compras de um supermercado, como é feito a negociação com o fornecedor, como é feito a distribuição dessa mercadoria, o uso de ferramentas previsão utilizadas e como é realizada a entrega direta até o cliente. 5 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. CONCEITO DE COMPRAS Segundo Baily, Farmer, Jessop, Jones (2010, p. 16): A compra é vista pela organização bem-sucedida de hoje como uma atividade de importância estratégica considerável. Entretanto, nem todas as empresas veem as compras como uma função desempenhada de forma melhor por um departamento especializado. Para Taylor (2005, p. 30), a rede de distribuição e a rede de compras são dois padrões responsáveis pela maior parte da estrutura. Para Bowersox, Closs, Cooper (2006, p. 124): O Crescente foco nas compras, enquanto capacitação-chave em organizações, tem estimulado uma nova perspectiva quanto ao seu papel na gestão da cadeia de suprimentos. A ênfase mudou da negociação adversária para a centrada na transação com fornecedores, a fim de garantir que a empresa esteja posicionada para implementar suas estratégias de produção e marketing com o apoio de sua base de fornecimentos. Em particular, atenção considerável é dada para garantir fornecimento, minimização de inventários, melhorias de qualidade, desenvolvimento de fornecedores e menor custo total de propriedade. Como foi citado acima a gestão de compras é uma atividade com o intuído de obter com eficiências os materiais corretos, na quantidade certa, e com entrega na data planeja e com os preços vantajosos para a empresa. Essa atividade da cadeia de suprimentos é indispensável para um gerenciamento e sucesso da organização já que diretamente meche com o lucro da empresa. Segundo Martins e Alt (2012, p. 82) “Hoje a função compras é vista como parte do processo da logística das empresas, ou seja, como parte integrante da cadeia de suprimentos (Supply Chain)”. Conceituando a função compras voltada para o processo, com aplicação não simplesmente voltada a si, mas sim para o todo na cadeia. É evidente que qualquer organização, independentemente do setor, precisa comprar, sejam materiais, insumos ou serviços. Revisando a história o setor de 6 compra era visto como um setor de alta burocratização, com responsabilidade apenas de se comprar oque fora pedido no menor custo possível, mas a partir da modernização na cadeia de suprimentos, compras assume papel altamente estratégico. Isto é facilmente representado pelo alto custo que as aquisições apresentam dentro das organizações se comparado, por exemplo, a despesa média usada em manufatura. Este fator pode sofrer variável dependendo da empresa, mas fica perceptível que o valor de uma aquisição representa alta porcentagem neste processo. Compras então desenvolvem dentro da cadeia de suprimentos estratégias fundamentais (Bowersox, Closs e Cooper, 2007, p. 123- 126). Para Baily et al. (2010, p. 32-39) analisam o setor de compras não é apenas uma atividade massiva de administração de pedidos, mas bem reconhecido dentro de uma organização e veem o crescimento do setor em decisões estratégicas agregando valor, integração no gerenciamento de equipes e setores assim como com fornecedores, visando à redução de custos. 2.2. ATRIBUTAÇÕES DE COMPRAS DOS Segundo Bowersox (2006, p. 124-126), afirma que “O crescente foco nas compras, enquanto capacitação-chave em organizações tem estimulado uma nova perspectiva quanto ao seu papel na gestão de cadeia de suprimentos.”, sendo assim analisa que o setor de compras tem como foco dentro das organizações a garantia de fornecimento de peças, componentes e materiais, não abrindo mão de focar na redução em volumes de estoques, procurando se possível, trabalhar com sistemas mais próximos ao just-in-time (no tempo exato de utilização), também o setor de compras deve trabalhar com suas aquisições obtendo melhorias de qualidade, visto que os custos de retrabalho de produtos se elevam. Usando de exigências para com seus fornecedores o setor compras deve-se atentar para o desenvolvimento dos fornecedores, analisando dos mesmos suas capacidades de atendimento, localizações, procurando ao máximo melhorias contínuas, trabalhando com bom relacionamento e compartilhamento de informações para obter tal 7 melhorias. Procurando sempre o melhor custo-benefício enfatizando o preço dos produtos analisando questões de serviços e custos de ciclo de vida. Também Martins e Alt (2012, p. 83) conceituam que a área de compras deve ter cautela quanto aos níveis elevados de estoque, visto que há um alto custo para manutenção destes, devido ao custo de espaço físico, capital, colaboradores e controle dos mesmos, por outro lado citam que trabalhar com baixos níveis de estoque acarretam riscos como por qualquer divergência ou falha, mesmo que mínima possa prejudicar operações e até mesmo parando linhas de produção. Junto a estas funções o setor de compras se encarrega de desenvolver pesquisas e relacionamentos comerciais com seus fornecedores, levando assim a uma extrema necessidade de integração, aperfeiçoando sistemas de informação. Contudo o setor de compras deve negociar preços com fornecedores, ministrando a competitividade de sua organização visto que determina o preço final do produto reduzindo custos. Martins e Alt (2012, p. 87) enfatizam que: “Os objetivos de compras devem estar alinhados aos objetivos da empresa como um todo, visando o melhor atendimento ao cliente interno e externo”. 2.3. CURVA ABC De acordo Ballou (1993, p. 97), o princípio da curva ABC ou 80 – 20 foram analisadas por Vilfredo Pareto, na Itália, em 1897 através de um estudo que analisava uma renda e riqueza. Ele percebeu que uma grande parte das rendas era concentrada numa parte pequena na população na Itália, numa proporção de 80% e 20%. Desenvolvendo pesquisas para aplicação na parte de administrações de empresas. O uso da curva ABC se dá para um controle mais apurado dos produtos que constam no estoque, ajudando também a uma redução de custos sem interferir no nível de atendimento ao cliente, ajuda auxiliar na classificação do estoque conforme sua importância. Conforme Ballou (1993, p.97) diz que o planejamento da curva ABC é nada mais do que produtos agrupados e são classificados conforme seu fluxo de vendas, como por exemplo, um item que seja a curva A ele vai ser o pertencente dos 20% menor que a curva B que é os 30% e restante que é os 50% compõe os itens da 8 classe C dependendo das suas variações comerciais que podem ter uma distribuição diferente. Então nem um item A, B, C pode ter um tratamento igual de administração, então o conceito da curva é baseado no nível de vendas para ter uma definição logística diferente. Segundo Lutosa (2008, p. 81) descreve a forma e a importância de como deve ser utilizado a curva ABC: A curva A, B, C precisa ter uma atenção na hora de usar a atenção míni, ma aos itens C, combinando com uma dependência forte entre todos os itens, como por exemplo, levar a um grande desequilíbrio nos estoques. A falta de um item A, B, C de baixíssimo valor mais importante na hora de realizar uma montagem de um produto final, mais isso geralmente vem para o lado dos grandes estoques que pode gerar custos insignificativos para as empresas e até mesmo para seus estoques como uma capital mal investida. 2.4. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES São as ferramentas que estarão gerenciando todas as informações da organização, cada sistema informatizado tem sua tecnologia, alguns são completos para o seguimento em questão, outros não, mas o fato é que existem meios inteligentes para se utilizar e gerenciar o fluxo de informação. Em alguns sistemas utilizados na logística apontam quantidades, locais, consumo de itens, entre outras informações. Conforme Ching (2010, p. 63) diz: “Para que a reposição automática seja feita, com precisão pelo fornecedor, é necessário, além do código de barra, para leitura correta do preço do produto, que seja feito o mesmo em relação a tamanho, embalagem, cor ou sabor do produto. Na indústria isto é dominado de SKU, ou seja, cada produto pode ter um tamanho distinto, embalagem, cor etc.”. Segundo Bertaglia (2009) com os avanços tecnológicos algumas ferramentas conseguem direcionar os locais específicos aonde os produtos deverão ser armazenados ou consumidos. Com a evolução do mercado e a competitividade existente as organizações devem por questões de sobrevivência no mercado se adequar aos meios de ferramentas inteligentes da administração e gerenciamento de materiais, os sistemas de informação abrangem departamentos, integram processos, como 9 compartilham informações em diversas escalas, ou seja, desde operacional até a diretoria executiva da empresa. 2.5. MRP MRP, segundo Corrêa, (2002, p.78), se caracteriza como o cálculo da necessidade dos materiais necessários para o desenvolvimento do produto e atendimento da demanda, Correa ainda cita que é correto ter uma ampla visão de futuro e para identificar o momento exato da necessidade da disponibilidade e também a quantidade exata que se deve solicitar de cada item para que não exista a possibilidade de sobra e muito menos a falta dos materiais. Para Corrêa, Fianesi e Caon (2011, p.84): “A lógica do MRP: programar atividades para o momento mais tarde possível de modo a minimizar os estoques carregados”. “A ideia de cálculo de materiais se dá quando há conhecimento de todos os elementos de determinado produto e o tempo de alcançar cada um destes elementos, evitando assim faltas ou sobras no suprimento. Ele ainda nos dias que não é interessante realizar a compra de mais componentes ou mais cedo do que calculado, pois nos dias atuais existem a preocupação das empresas em não sobrecarregar os estoques, possuir apenas o necessário”. Para Moreira, (2008) O sistema MPR – Material Requirement Planning que no português significa planejamento das necessidades de materiais, o MRP usa o método do planejamento, tanto interno ou externo, esse sistema usa o cálculo da demanda em programação da necessidade de seus componentes,abaixo segue o que é MRP. Segundo Moreira (2008, p. 523) diz que: “O MRP (do inglês Material Requirements Planning, ou Planejamento das Necessidades de Material) é uma técnica para converter a previsão de demanda de um item de demanda independente em uma programação das necessidades das partes componentes do item”. 2.6. ERP A sigla ERP – Enterprise Resource Planning traduzida significa “Planejamento dos Recursos da Empresa”. Koch, Slater e Baatz (1999, p. 78) 10 dizem que é necessário esquecer a parte do planejamento, pois o sistema ERP não o faz, e também esquecer os recursos, porque é apenas um termo de ligação. Mas é preciso lembrar da parte da empresa. Esta é a real ambição dos sistemas ERP. Segundo Chopra e Meindl (2003, p. 234), os sistemas ERP fornecem rastreamento e visibilidade global da informação de qualquer parte da empresa e de sua Cadeia de Suprimento, o que possibilita decisões inteligentes. Estes sistemas, também chamados de Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, controlam e fornecem suporte a todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais da empresa. Todas as transações realizadas pela empresa devem ser registradas para que as consultas extraídas do sistema possam refletir o máximo possível a realidade. 2.7. FORNECEDORES Além dos fatores que dizem respeito à forma de se comprar (centralizada ou descentralizada), também devem ser muito bem desenvolvidas e pensadas as estratégias que envolvem os fornecedores de suprimentos de uma organização. Segundo Ballou (2006, p. 48), os fornecedores estão entre os componentes de uma boa estratégia para a cadeia de suprimentos. Uns dos principais pontos a ser analisado e estudado pelo departamento de compras são os fornecedores. Além de toda a análise feita sobre o fornecedor, é necessário também definir uma estratégia para as decisões acerca dessa variável: Serão utilizados vários fornecedores? Será utilizada apenas uma fonte de fornecimento? É possível mesclar estas duas opções? É necessário buscar fontes fora do país? Tendo em vista as questões colocadas anteriormente, segue as opiniões de alguns dos autores pesquisados: Em Ballou (2006, p. 104) temos que “os compradores são incentivados a aumentar sua fidelidade aos fornecedores que apresentam melhor serviço”. Entretanto, ainda de acordo com o mesmo autor é possível verificar que utilizar várias fontes de fornecimento pode ser uma alternativa para garantir 11 sempre o fluxo de mercadorias, enquanto que depender de uma única fonte é um risco. Na visão de Baily et al. (2010, p. 197), o posicionamento da organização ao tomar sua decisão sobre a quantidade de fontes de fornecimento deve ser analisado caso a caso, devido às particularidades de cada situação. Deve ser levada em conta fatores como os efeitos sobre o preço, sobre a segurança do fornecimento, sobre o próprio fornecedor como sua motivação, disposição e até mesmo fatores ligados à estrutura do mercado. Sobre as compras no exterior, este autor nos mostra que por vezes se faz necessário buscar os suprimentos fora do país devido à ausência de matéria prima no território nacional, devido à inovação tecnológica encontrada no exterior, devido à restrição de capacidade dos fornecedores nacionais e até mesmo devido aos menores custos percebidos em alguns casos. Entretanto, o autor relata também alguns problemas de se utilizar global sourcing e entre eles estão à comunicação, diferença de moeda e cultura, pagamento, incoterms, câmbio, sistemas jurídicos diferentes, transporte e alfândega (Baily et al., 2010). 2.8. ESTRATÉGIA COMPETITIVA Podemos entender que estratégia competitiva é fazer planejamento para se destacar e manter os clientes entre vários concorrentes no mercado hoje, devido os clientes terem muitas opções hoje e pode trocar com muita facilidade o desafio é a fidelidade dos mesmos. Manter qualidade de produtos, preço varia muito pois se o cliente gosta de determinada marca vai pagar o preço que for pelo produto, funcionários também investir neles, porém isso não é garantia de sucesso. Segundo Almeida, Schlüter (2009, p.65) diz que: “A estratégia competitiva de uma organização exerce um forte impacto nas decisões logísticas, um exemplo típico é o projeto de rede de distribuição em que as decisões sobre instalações se referem à localização de instalações para produção, armazenagem e/ou instalações ligadas a transporte e à alocação de capacidade e funções de apoio para cada instalação” A empresa tem que trabalhar em conjunto com os demais setores da empresa elaborar um planejamento e colocar em prática ,tem que estudar todo o mercado e sempre se atualizar pois o que está em alta hoje no mercado daqui a 12 meses , anos , não será mais ou por causa de algum erro ocorrido e não reparado, ou não dado a devida importância pela empresa esse cliente procura outra e ainda coloca nas redes sociais sua decepção com a mesma .A uns anos atrás as pessoas não tinham acesso as redes sociais para expor uma determinada empresa ou produto pelo qual teve algum problema. Conforme Marques (p.67) dá um conceito o que é estratégia competitiva que diz: estratégia competitiva, refere-se como a empresa decide competir num mercado resposta às estratégias e posições de seus concorrentes, visando ganhar uma vantagem competitiva sustentável sobre eles. 2.9. VANTAGEM COMPETITIVA A vantagem competitiva nada mais é que um conceito relacionado a posição e desempenho da empresa em relação as suas concorrentes, aonde representa a as diferenciações das suas prestações de serviços buscando um melhor posicionamento no mercado. Segundo Miranda (2013, p. 165) diz: “Vantagens Competitivas (1) – É qualquer elemento que garante ou pode garantir o sucesso de uma empresa no mercado, ou seja, que implique uma vantagem sobre a concorrência num determinado mercado. As vantagens competitivas estão relacionadas às quatro alternativas estratégicas fundamentais: custo, serviços, qualidade, inovação. ” “Vantagens Competitivas (2) – A exploração das competências de base e o seu aproveitamento generalizado na organização criam oportunidades para a penetração em uma grande variedade de mercados, com novos produtos com diferenciações tecnológicas, que deverão ser tratados pelo marketing e transformados em vantagens competitivas. ” Uma posição de superioridade duradoura sobre os concorrentes, em termos de preferência do cliente , pode ser alcançada através da logística .O modelo simples é baseado na trilogia : companhia , seus clientes e seus concorrentes – os três “Cs”, é encontrada na sua capacidade de a organização diferenciar-se de seus concorrentes aos olhos do cliente e também a capacidade de operar a baixo custo e com maior lucro. 13 2.10. NIVEIS DE SERVIÇO Conforme Gurgel (2007, p. 176), o objetivo relatado é ter um planejamento logístico e um nível de serviço que contribui nas suas determinações, elaborando atividades importantes na logística incluindo o nível de serviço que é proporcionado ao cliente através das suas ações, com o planejamento logístico e níveis de serviços Os níveis de serviços esta relacionado aos custos de serviços, é importante que tenha um planejamento que se referencie com as necessidades de desempenho exigidas pelos seus clientes no atendimento de seus pedidos. Segundo Gurgel (2007, p. 176), o nível de serviço busca avaliar seus ciclos de pedidos desde a recepção de seus pedidos até a entrega dos seus produtos até o cliente, é importante informar que antes das empresas que comporta estoques são definir quais serão os seus indicadores de nível de serviço logístico. Sendo importante identificar as necessidades e expectativas e desejos dos clientes, o produto oferecidopode ser decidido pelos seus preços como sua qualidade e seu nível de serviço oferecido pelo seu cliente podendo ser um ótimo diferencial competitivo e impactando nas vendas das empresas, quando se tem uma maior disponibilidade de estoque passando obter um melhor processamento de pedidos. 2.11. LOTE ECONÔMICO Segundo Gurgel (2007, p. 179), O lote econômico é uma quantidade a ser comprada que vai diminuir seus custos prévios de estocagem e suas aquisições, conforme o ponto de vista dos seus administradores de estoque ou gestores querendo manter eles sempre baixo gerando custos baixos de estoques. Então por outro lado, tem um custo associado a cada pedido de compra, é que se realizarmos poucos pedidos não teremos um lote econômico. Solução então é sempre manter equilibrados os custos totais, como de estoque e de pedidos, o seu valor mínimo é feito através do lote econômico de compras como o LEC. 14 Sendo possível tornar as decisões de compras para vários produtos simultaneamente. 2.12. CUSTOS PRATICOS Conforme Marques (2004, p. 55), cortar custos é uma das maneiras mais viável de se obter uma rentabilidade dos negócios ou de grandes estoques, a importância da gestão estratégica e de custos na administração de estoques, o fator fundamental para alcançar a eficiência do estoque é o crescimento constante de resultados nos estoques, maximizando os produtos finais e administrando e produzindo mesmo assim mantendo um serviço de qualidade e com os custos necessários e evitando desperdício desnecessários para seu estoque, que só alimenta prejuízos. É necessário então que, os gestores avancem nas tomadas de decisões aplicando um planejamento adequado e sempre controlando o que possibilitará de forma adequada que a gestão estratégica de custos alcançando seus objetivos. 2.13. CONCEITO E OBJETIVOS DE TRANSPORTES Para Bowersox, Closs e Cooper (2007 p. 51), o transporte é a área de operação da logística na cadeia de suplementos que faz a movimentação geográfica dos itens do inventário. Como sua importância é crucial nos processos logísticos, há uma geração de custo que pode chegar a 60% de todas as despesas logísticas. Existem dois princípios no transporte a serem analisados: a economia de escala e economia de distância. A economia de escala, engloba as situações em que quanto maior a carga, menor o valor do frete, por exemplo. Já na economia de distância, o custo diminui quando a distância aumenta. 15 Segundo Chowdhury (2003, p.42), a gestão de transporte envolve movimentação física de pessoas e bens entre pontos diferentes. A gestão de transporte utiliza sistemas avançados de comunicação e informação, permitindo a analise de dados que servem para melhorar as operações de veículos e instalações. Outras atividades importantes relacionadas com a gestão de transporte são o planejamento e calendarização do transporte e a gestão do pessoal. Conforme Barat (2007, p.20), o transporte é, obviamente, um dos mais importantes elos das cadeias logísticas, as quais exigem técnicas modernas de acondicionamento, manuseio, estocagem, transferência e movimentação das mercadorias. O transporte, como foi citado, é um elo importante tanto na cadeia de suprimentos como para um desenvolvimento da economia de um país. Segundo Ballou (1993, p. 19), dentro do processo de distribuição, o transporte é fator relevante, pois o frete pode absorver até dois terços do gasto logístico. Quando não existe um bom sistema de transporte, a extensão do mercado fica limitada às cercanias dos locais de produção. Já Keedi diz (2004, p.98) diz que a atividade logística de transporte é importante: Uma boa logística de transporte deve utilizar todos os instrumentos a seu alcance e a escolha do melhor modal ou dos melhores modais é absolutamente fundamental para o sucesso do processo logístico. O uso de mais ou menos modais é irrelevante, sendo importante a medida certa e de forma correta e eficaz para proporcionar o melhor resultado na operação. 2.14 CUSTOS COM TRANSPORTES Conforme visto anteriormente, o transporte é uma das atividades logísticas mais relevantes, logo é de grande relevância administrar corretamente os custos dessa atividade, para melhorar e controlar os resultados, identificar gargalos que possam estar tento e buscando oportunidades melhoras nos processos e por consequência também dos níveis de serviço prestados. Segundo Bowersox, Closs e Cooper (2007 p. 297) a alocação dos custos é a principal preocupação dos transportadores, e como os custos de transportes 16 influenciam no preço total do produto, são muito importantes e possuem várias classificações. Na visão de Faria e Costa (2010, p. 87), os custos de transporte são influenciados por alguns fatores como distância, volume, densidade, facilidade de acondicionamento, facilidade de manuseio, responsabilidade e mercado. O importante é ressaltar que a importância da divisão dos custos, levando como principal entre fixos e varáveis, levando na classificação como fixos o salário do motorista, manutenção, depreciação do dos veículos, licenciamento e IPVA do veículo, seguros e custo de oportunidade e entre os custos variáveis estão os gastos com materiais para manutenção, combustível, óleos lubrificantes, pedágios, lavagens e pneus. 2.10. MODAIS DE TRANSPORTES Quando se fala em transporte e distribuição de cargas, refere-se à movimentação delas entre dois ou mais pontos estão então nos referindo desde o processo de fornecimento para as fabricas, até a entrega para o consumidor final. Segundo Novaes (2007, p.242): “A distribuição física cobre os segmentos que vão desde a saída do produto na fábrica até sua entrega final ao consumidor. Algumas vezes, o produto é despachado da fábrica para o deposito de um atacadista. Noutras vezes o produto é transportado do fabricante para o centro de distribuição do varejista. São também comuns aos casos em que o fabricante abastece diretamente a loja do varejo. Na pratica, podem também ocorrer outros esquemas de distribuição física, mas os mencionados são os mais comuns.” De acordo com Ballou (2001), apesar dos avanços da tecnologia, o transporte é fundamental para que o processo logístico seja concluído. E muitas empresas utilizam da logística para atingir um diferencial competitivo. Dessa maneira, uma empresa utilizar da logística como estratégia uma vez que consiga diferenciar-se de seus concorrentes, aos olhos de seus clientes, e, além disso, consiga reduzir seus custos aumentando assim o seu lucro. Diante dessas informações, constata-se que são diversas as possibilidades para realizar as movimentações de cargas, pode-se afirmar que existem alguns meios de transportes, estes, chamados de modais, podendo ser classificados como: 17 Rodoviário, Ferroviário, Aquaviário, Aéreo e Dutoviário. Sendo assim, é necessário analisar qual melhor se adepta para o transporte, utilizando como critério a distância, tempo, volume e tipo da carga. 2.11. MODAIS RODOVIÁRIOS Esse tipo de transporte é o feito através das rodovias, geralmente utiliza-se de veículos como caminhões e carretas, esse modal expandiu-se rapidamente desde o final da Segunda Guerra Mundial, principalmente no Brasil com implantação da indústria automobilística e o processo de pavimentação das rodovias com fins de fomentar a indústria, sendo hoje o mais utilizado no país, mesmo com seu elevado custo operacional e excessivo consumo de óleo diesel. Já nos últimos anos, no Brasil tem sido realizado grandes investimentos, principalmente com a privatização das rodovias. Isso resultou em uma melhora muito grande na estrutura das rodovias do país. Atualmente, esse modal possui uma regulamentação bastante complexa e extensa, principalmente em relaçãoaos padrões e normas de conduta dos veículos nas rodovias e cidades, isso devido à grande quantidade de acidentes automobilísticos que acontecem, que deixam marcas muito profundas e afetam a economia do país, diante do fato de que causam inúmeras morte, invalidez e longos tratamentos, de uma grande quantidade de pessoas. O transporte rodoviário é considerado o mais flexível em comparação aos demais modais, uma vez que é capaz de abranger praticamente todas as regiões em território nacional, sendo o único que consegue fazer a coleta e entrega ponto a ponto. Além da gama de tipos de cargas que podem ser transportadas. Segundo Fleury (2000), embora pareça óbvio, mesmo quando uma empresa executa a operação com recursos próprios, ela terá maior controle sobre prazos, disponibilidade, qualidade e flexibilidade, diante a proximidade, exclusividade e facilidade da coordenação, muitas vezes na prática esses argumentos não são efetivos. Utilizado para cargas e distância pequenas e médias, esse modal apresenta baixo custo inicial para a implementação, porém apresenta preço de frete mais elevado do que o modal ferroviário e hidroviário, sendo então recomendado para 18 produtos de alto valor agregado ou perecíveis. Muito utilizado para auxiliar outros modais, uma vez que os demais não funcionam sozinhos, por não conseguirem fazer a entrega no destino final. Concluindo então que dentre todos os tipos de transporte, ele é o mais adequado para o transporte de mercadorias, podendo ser internacionalmente na exportação ou na importação e no transporte nacional, bem como. Hoje as empresas estarem passando por um processo de modernização, isso devido a competitividade, em relação a capacitação tecnológica, a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, como resultado disso surgiram os operadores logísticos, que podem terceirizar o transporte das empresas. Para Faria (2010, p. 92): “O custo do transporte terceirizado, que pode existir no modo rodoviário ou em qualquer outro modo, englobando todas as taxas pertinentes, além dos custos com a infra-estrutura do operador, comumente, é calculado pela multiplicação entre peso da carga e a distância a ser percorrida, levando em consideração, também, a densidade (relação peso / volume), dependendo do tipo de carga a ser transportada. Utiliza-se sempre o que der maior valor, e este é um custo variável para o usuário (empresa contratante).” Falando em relação ao espaço do veículo, ele pode ser (carga completa) ou parcialmente (carga fracionada). A carga fracionada possibilita a diversificação de embarcadores no mesmo embarque, dessa maneira diminuindo o custo entre os clientes. 2.12. UNITIZAÇÃO DE CARGAS Pode-se entender como unitização de cargas a maneira inteligente de armazenar volumes de itens, de maneira que seja adequada a movimentação do material, seja por meios mecanizados ou manual. O importante que se deve destacar é que este método de organizar os volumes juntos, traz para o processo logístico a otimização de espaço físico, segurança no manuseio, e a própria integridade do produto, deve ser destacado que um item sozinho pode ser vulnerável a quebrar, sumir, se forem armazenados em grandes volumes, estes fatores podem ser reduzidos. Também a redução de viagens é um aspecto vantajoso para lotar um caminhão. 19 De acordo com Moura (2010), a paletização é o principal método para unitização de itens, pelo fato de ser empregado em quase todas as organizações, no processo de armazenagem, e transporte interno e externo. Segundo Ballou (1993, p.172) Afirma sobre paletização. Provavelmente, o veículo de movimentação interna mais utilizado é a empilhadeira mecânica com garfo, é normalmente utilizada em conjunto com estrados ou paletes. Paletes são plataformas nas quais as mercadorias são empilhadas, servindo para unitizar, ou seja, transformar a carga numa única unidade de movimentação. Segundo Ballou (2006) conforme aumenta o número de cargas a serem transportadas, consequentemente diminui o fracionamento das mesmas, reduzindo viagens, o número de viagens esta interligada ao tempo de movimentação interna dos produtos. Também com o tempo de manuseio, utiliza equipamentos de movimentação interna. E esta eficiência pode ser melhorada mediante a consolidação de um número de volumes menores em uma única carga consolidada. E esse processo logístico chama-se de unitização de cargas, sendo realizado com mais frequência por meio de paletização e conteinerização. Portanto concluímos que a uma das formas de se ganhar espaço em uma armazém e reduzir viagens e deslocamentos, é utilizar a unitização de cargas que podem auxiliar na redução de custos operacionais dentro das operações internas e externas, até por que unitizando cargas conseguimos aproveitar o frete de transporte. 20 Sobre a paletização, entende-se que os armazéns, os grandes estoques, dependem de objetos auxiliares para movimentar materiais que estão estocados, em trânsito, ou até mesmo deslocar estes itens para outros armazéns, mudar de posição onde estão estocados. Por isto, os paletes são de grande importância já que servem para unitização e transporte. Não poderíamos imaginar a complexidade de fazer este processo sem a utilização dos paletes, dentro deste termo paletes, sabemos que existem diversos modelos, como podemos citar o de madeira, plástico, metálico e cada um é empregado no sistema de movimentação e armazenagem mais adequado ao produto. Um palete (ou estrado) é uma plataforma portátil, normalmente feita de madeira ou material corrugado em que se empilham materiais para transporte e estocagem. As mercadorias muitas vezes são colocadas em paletes quando de sua manufatura e permanecem paletizadas até que o atendimento dos pedidos torne necessário o fracionamento de quantidades. A paletização auxilia na movimentação ao permitir o uso de equipamento mecânico padrão no manuseio de uma ampla variedade de mercadorias. (Ballou, 2006, Pág.386). Segundo Moura (2010), nos últimos anos, a utilização de paletes de plásticos tem sido uma das formas mais eficientes de transportar e armazenar produtos, porém os seu uso tende a ser justificado pelo seu custo elevado comparado ao de madeira, este tipo de palete é indicado para o uso em ambientes que requer total higiene, poderíamos citar (mercados, laboratórios, entre outros.) já que tanto o seu manuseio, como sua limpeza e durabilidade é superior ao de madeira. Consegue-se entender o quanto a paletização e se é eficiente facilitar no transporte, concluindo-se a importância que um simples objeto em um armazém consegue participar deste processo em quase todas as etapas de logística. 2.13. TIPOS DE VEÍCULOS Para Ballou (2001), a seleção de um modal de transporte depende de uma variedade de características do serviço, variando da velocidade à assistência na solução de problemas. Fatores como custo, tempo médio em trânsito (velocidade) e a variabilidade do tempo em trânsito (confiabilidade) podem interferir na escolha do veículo adequado e do intermodal de transporte. 21 Quando falamos de transportes, são inúmeros os tipos de veículos que podem ser utilizados no modal rodoviário, e são escolhidos de acordo necessidades das empresas, sendo uma das decisões a ser tomada para que se mantenha um padrão elevado da frota. A escolha do melhor tipo de veículo é baseada no tipo da mercadoria a ser transportada, sendo assim, será considerado a capacidade de carga do veículo, referente a peso e quantidade, além disso deve-se verificar a distância entre os eixos. Segundo Samir Keedi/Paulo, os veículos utilizados no transporte rodoviário são: Van e Vuc: São utilizados para transportar pequenos e médiosvolumes de carga, muito utilizados para carga fracionadas. Em relação a capacidade a van é de até 1,5 toneladas e o vuc de 3 toneladas Caminhões: São utilizados para diversos tipos de cargas, de acordo com seus modelos. São diversos os tamanhos, possuir 2 ou 3 eixos, com capacidade de até 23 toneladas. São vários os modelos, existindo em forma de gaiola, tanque, plataforma e carroceria aberta Carretas: São utilizados para diversos tipos de cargas, são mais versáteis que os caminhões. São veículos que possuem mais de uma unidade de tração, sendo assim, são articulados. Em relação a capacidade em alguns casos, de acordo com a quantidade de eixos pode chegar até 30 toneladas. Boogies/Trailers/Chassis: são carretas próprias para o transporte de containers 2.14. LEGISLAÇÃO DOS TRANSPORTES Conforme a legislação todos os cidadãos têm leis a serem seguidas, também é assim que acontece com os motoristas do transporte rodoviário. O artigo 235 do Decreto Lei 5452 define as jornadas diárias de trabalho que são de 8 horas e 44 horas semanalmente, com um intervalo para a refeição de duas horas, repouso diário de 11 horas a cada 24 horas com o veiculo estacionado obrigatoriamente. Os motoristas tem um descanso semanal de 32 horas, e a lei diz que a cada 4 horas em trânsito, eles tem um intervalo de 30 minutos de descanso. 22 No mesmo decreto e artigo, define-se que as horas extras extraordinárias, são regulamentadas para receber no máximo duas diárias, com acréscimo de no mínimo 50% sobre a hora normal. Entre as 22h e 5h da manhã já são consideradas horas noturnas e recebem um acréscimo de 20% sobre as horas diurnas. Na lei nº 13.103 de 02 de março de 2015, é possível observar os direitos e deveres dos motoristas. Em geral podemos observar que esta lei tende assegura ao motorista atendimento de saúde pelo SUS, bem como serviços de medicina ocupacional especializada (pública ou privada), proteção do Estado contra ações criminosas e se empregados, não respondem por prejuízos decorrentes da ação de terceiros, tem jornada de trabalho controlada e contam com o benefício de seguro de vida. O motorista profissional oficialmente empregado deverá respeitar a seguinte legislação de transportes, são elas: respeitar a legislação de trânsito submeter-se a exames toxicológicos, respeitar órgãos e sinalizações públicas, respeitar as condições de tempo de direção e descanso e verificar as condições de seus veículos, conduzindo-os com perícia, prudência e zelo. 23 3. ESTUDO DE CASO O presente estudo visa analisar o fluxo de compras e a gestão de transporte da rede de Supermercados Curitiba, sendo que os seus maiores fornecedores de mercadorias são Unilever, Spaipa, Ambev, Mondelez, Frimesa, Ceasa e Friboi. O estudo em questão também tem por objetivo, fazer o analise das variáveis de transporte envolvidas no processo de compras. A verificação e a identificação de gargalos nesses processos são de grande importância para implementação de melhorias, redução de custos, e o aumento do nível de serviço oferecido ao cliente. A verificação de melhorias no processo abordado nesse estudo de caso pode ser identificada tanto para o transporte quanto para compras dos produtos para o abastecimento da empresa. Considerando que há várias tecnologias e conceitos propostos pelos autores que ainda não foi implementado na empresa Supermercados Curitiba. 24 3.1. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA SUPERMERCADOS CURITIBA A história dos supermercados Curitiba tem início com seu atual dono Leondil. Hoje é uma empresa no ramo de varejo em crescimento, tem cerca de 250 funcionários diretos. Sua base de serviço é oferecer produtos de itens básicos como vendam de mercearia, laticínios e congelados, produto de higiene pessoal e higiene e limpeza, açougue e padaria e hortifrúti. A sua matriz está localizada Rua Marcos Antônio Malucilli, 947 Caiuá- Curitiba – Paraná. Seus clientes são da região do CIC, Caiuá, a grande maioria são famílias de classe C e D. 3.2. CADEIA DE SUPRIMENTOS SUPERMERCADOS CURITIBA E SEUS FORNECEDORES A cadeia de suprimentos onde se encontra a rede de Supermercados Curitiba e seus principais fornecedores Ambev, Spaip, Mondelez, Frimesa e o Ceasa é basicamente padronizado, como existe em várias outras empresas. Há uma interdependência entre a empresa e os fornecedores nos atuais processos da cadeia de suprimentos. 3.3. ORGANIZAÇÃO DE COMPRAS DOS SUPERMERCADOS DE CURITIBA A equipe de compras é composta por três pessoas, sendo que todos são responsáveis pela área comercial da empresa por todos os setores e negociam as compras com os fornecedores (negociações, cotações, análises das propostas, desenvolvimento de fornecedores, seleção de fornecedores), é divido sobre três setores. O primeiro é responsável por compras de todos os produtos perecíveis da empresa, (confeitaria, açougue, hortifrúti, rotisseria), esse fica responsável por toda a parte de negociação com os fornecedores cadastrados. 25 O segundo é responsável por toda a parte de mercearia da empresam, esse como foi citado ao primeiro também fica com toda a parte de negociação com os fornecedores cadastrados. O terceiro é responsável por toda a parte de limpeza pesada, limpeza leve, pet shop, higiene pessoal e toda a parte de lacticínios e congelados, como os outros também fica com toda a parte de negociação de fornecedores. 3.4. NIVEIS DE SERÇO NOS TRANSPORTES O nível de serviço existente e fixado em relação entre os Supermercados Curitiba e os fornecedores para o transporte de percurso, é de um contrato formal que presta serviços. O que é percebido em e relação à empresa e os seus fornecedores é a confiabilidade que foi criada durante os anos, onde os fornecedores atende conforme a demanda necessária da empresa. A equipe comercial da empresa que verifica o nível de serviço do fornecedor através de verificação e análise dos serviços prestados, ou seja, sendo assim mais uma percepção do que algo formal conforme dito. Em contato entre, conversas, e-mails, ligações às cobranças de janelas, prazo de entrega, valores, qualidade, devolução, avarias, velocidade, capacidade, janela de tempo, atendimento diferenciado, entre vários outros aspectos que são cobrados apenas quando o fornecedor não atende o requisito do que foi feito no acordo ou que a empresa não estava esperando. Em vista é sugerido que a empresa Supermercados Curitiba, utilize inicialmente um check-in, colocando os dados importantes como horário de chegada se está dentro do previsto, a qualidade e a quantidade de mercadoria é aquilo que foi solicitado e também para dar um feedback ao fornecedor o ideal é usar indicadores de mercado para avaliar o nível de serviço dos fornecedores. Assim terá algo registrado de maneira mais clara e objetiva para verificação bem como seu desempenho e evolução em prazos, atendimentos diferenciados, entregas corretas, entre outros dados importante para gestão de transporte. 26 3.5 CÁLCULOS DAS NECESSIDADES A empresa Supermercados Curitiba utiliza um sistema de CXO DB 3.10 eles são em parte integrado com o sistemas ERP, porem somente para controles e movimentações internas, ou seja, que não existe uma comunicação via sistemas com os fornecedores, assim que qualquer ordem de compra é aprovada e finalizada, um link é enviado ao e-mail cadastro do fornecedor. O cálculo de necessidade destes produtos é feito com o histórico de compras, sazonalidade dos produtos, sendo assim o comprador acompanha através de relatórios estas necessidades e além de outras como o dia da carne dia do hortifrúti dia da padaria e dias de ofertas de encartes ou anúncio. Sendo assim, o comprador acompanha através derelatórios estas necessidade e inicia-se o processo de acordo também com quantidade de produtos disponível em estoque. Todo o parâmetro normal de compras, a través das cotações dos produtos com seus fornecedores. A compra depois de aprovada é emitida a ordem de compra para fornecedor que for escolhido. O fornecedor por sua vez é sinalizado via link que o próprio sistema envia por e-mail. A empresa trabalha com estoque mínimo com os fornecedores que foram citados, ou seja, ambas possuem um ponte de ressuprimento. O fornecedor Ambev (cerveja) é sinalizada pelo sistema como compra necessária quando chega ao número de 1.500 unidades em estoque, já para o fornecedor da Frimesa (leite), o número de unidades em estoque para ressuprimento são 1080 unidades. O processo de compras inicia – se antes mesmo do aviso do sistema, quando o estoque ainda está se aproximando desses números algumas unidades antes, e essa informação é fornecida através dos relatórios que são acompanhados diariamente por cada comprador responsável. Através de conversas, e-mails, ligações são feitas as cobranças acerca de elementos como prazos de entrega, valores, qualidade, avaria, velocidade, capacidade, janela de tempo, atendimento diferenciado, entre outros aspectos que são cobrados apenas quando o fornecedor não atende exatamente o que a empresa Supermercados Curitiba estava esperando. 27 3.5. SPEND ANALYSIS Análise de dispêndio ou mais conhecida como Spend Analysis tem como objetivo fazer uma análise estratégica de todos os gastos de uma organização, sempre lembrando que todos os gastos de uma organização, são passíveis da ação de compras, podem vim a sofrer alguma ação de negociação para serem contratados, segue um modelo abaixo de uma análise de dispêndio. OORRDDEEMM DDEE CCOOMMPPRRAA CONTRATO Nº 10006 NE: CONTRATANTE:____________________________________________________ CNPJ: ____________________________ END. _____________________________BAIRRO_____________________ CEP: ________________________________TELFAX:___________________ E-MAIL: FRETE : CIF (X) FOB ( ) PROPONENTE VENCEDOR:________________________________________ CONTATO: Autorizamos ( x ) Fornecimento de Material ( ) Execução de Serviço, conforme a planilha abaixo, em razão de o Proponente acima ter apresentado uma proposta adequada e de menor preço. O fornecimento/execução obedecerá às condições editadas e estipuladas na Proposta de Preço. BENS, MATERIAIS OU SERVIÇO ITENS ESPECIFICAÇÃO UND. QUAN T. PREÇO UNIT. PREÇO TOTAL 01 Arroz Branco beneficiado polido – Grupo: beneficiado. Sub grupo: polido. Classe: longo fino tipo 1. Embalado em saco plástico transparente de polietileno, fornecimento: pacote com 1k - quilograma. do produto. Kg 40 R$ 9,00 R$ 360,00 02 Arroz: parabolizado - grãos inteiros, longo finos, tipo um, em pacote, rendimento igual ou superior a 2,7 por quilo, com dados de identificação do produto, marca do fabricante, data de fabricação, prazo de validade, peso líquido, resolução 12/78 da comissão nacional Kg 100 R$ 9,80 R$ 980,00 28 de normas e padrões para alimentos - cnnpa. Fornecimento: pacote – 1k - quilograma. 03 Açúcar cristal branco, de origem vegetal constituído fundamentalmente por sacarose de cana-de-açúcar. Aspecto sólido com cristais bem definidos. Embalagem pacote – 1k quilograma. Kg 150 R$ 6,00 R$ 900,00 04 Achocolatado em pó vitaminado. Deverá ser obtidas de matérias primas sãs e limpas, isentas de matérias terrosas, de parasitas e detritos animais ou vegetais. Aspecto: pó homogêneo, cor própria do tipo, cheiro característico, sabor doce, com umidade máxima de 3%. Ingredientes: açúcar, cacau em pó e sal refinado, não contém glúten. Embalagem de um quilo. UND 40 R$ 4,50 R$ 180,00 05 3.1 Aveia: em flocos finos, 100% natural, sem aditivos ou conservantes, contendo lacre de segurança, com dados de identificação do produto, marca do fabricante, data de fabricação, prazo de validade, peso líquido, resolução 12/78 da comissão nacional de normas e padrões para alimentos Caixa 18 R$ 3,00 R$ 54,00 06 Feijão Preto por quilo, com dados de identificação do produto, marca do fabricante, data de fabricação, prazo de validade, peso líquido, resolução 12/78 da comissão nacional de normas e padrões para alimentos - cnnpa. Fornecimento: pacote – 1k - quilograma Kg 90 R$ 6,50 R$ 585,00 07 Biscoito ou bolacha salgada tipo Cream-cracker (3x1). Embalagem dupla de polietileno de 400g, caixa com oito quilos. CX 40 R$ 3,00 R$ 120,00 08 Feijão Branco por quilo, com dados de identificação do produto, marca do fabricante, data de fabricação, prazo de validade, peso líquido, resolução 12/78 da comissão nacional de normas e padrões para alimentos - cnnpa. Fornecimento: pacote – 1k - quilograma KG 30 R$ 3,50 R$ 105,00 09 Farinha de Trigo Anaconda Deverá ser obtidas de matérias primas sãs e limpas, isentas de matérias terrosas, de parasitas e detritos animais ou vegetais. Aspecto: pó homogêneo, cor própria do tipo, com umidade máxima de 3%. Ingredientes: não contém glúten. Embalagem de cinco quilos. KG 60 R$ 8,90 R$534,00 10 Macarrão longo com ovos tipo espaguete, submetido a processo de secagem, acondicionado em saco transparente de polietileno com aproximadamente 5 Kg, A embalagem deverá conter externamente os dados de identificação, procedência, informações nutricionais, número de lote, data de fabricação, data de validade, condições de armazenagem, quantidade do produto e atender as especificações técnicas da NTA 49 do Decreto Estadual nº 12.486 de 20/10/78. O produto deverá apresentar validade mínima de seis meses a partir da data de entrega na unidade requisitante. KG 116 R$ 7,00 R$ 812,00 PREÇO TOTAL – R$: 3899,00 NOME: CARGO: LOCAL/DATA: ASSINATURA: 29 3.6. MATRIZ DE KRALJIC A importância dos fornecedoras para a competitividades das empresas é maior do que imaginamos, mais vai muito além dos preços baixos, a disponibilidade de fornecedores deve ser analisada sob o enfoque da existência e do número de fornecedores da atividade a ser terceirizada disponível na atuação da empresa. Classificamos nossos principais fornecedores segue abaixo: Crítico : Ceasa : Dependendo da estação do ano e região pode prejudicar o fornecimento de frutas , verduras e hortaliças para abastecimento de supermercados ,restaurantes entre outros. Estratégicos : Friboi : É um dos principais fornecedores que contribui 30% com o faturamento do supermercado . Não Crítico : Frimesa : Não tem risco de ficar sem fornecimento , produtos de fácil acesso . Alavancável : Ambev : É o fornecedor que traz mais rendimento para o supermercado . 3.7. CURVA ABC Método de classificação de informações a curva ABC, como vimos é para separar o os itens que tem maior impacto ou importância dentro da empresa que a maioria das vezes são em números menos. Como solicitado para estudo de caso pegamos 100 itens e verificamos quais são as suas importância dentro do da empresa, segue abaixo os itens: 30 N FORNECEDORES ITEM UNIDADE DE MEDIDA PREÇO DE COMPRA CUSTO TOTAL CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃ O CRESCENTE CLASSIFICAÇÃO ABC 1 Gob Peito de Frango Kg sem osso 3826,682 8,90R$ 34057,4698 0,74% 14 B 2 Ninfa Macarrão com ovos 500 g 3825 2,80R$ 10710 0,23% 46 C 3 Spaipa Refrigerante Pet Coca Cola 2,5 l 3.574,000 4,90R$ 17513 0,38% 33 C 4 Frimesa Hamburger Bovino 56g 3515 0,75R$ 2636 0,06% 90 C 5 Frimesa Leite Condensado 395 g 3407 3,99R$ 13594 0,29% 38 C 6 Ambev Cerveja Lt Budweiser 3399 4,00R$ 13596 0,29% 37 C 7 Mondelez Refresco Pó Tang 25 g uva 3354 0,99R$ 3320 0,07% 86 C 8 Triangulo MistLactea Cond 395g 3.347,000 8,00R$ 26776 0,58% 16 B 9 Ambev Cerveja Lt Brahma Chopp 350 ml 3302 3,90R$ 12878 0,28% 41 C 10 Nestle Bisc Recheada Passatempo 3230 2,00R$ 6460 0,14% 67 C 11 Frimesa Lingüiça Toscana Kg 3212,9 11,90R$ 38233,51 0,83% 12 B 12 Cocamar Oleo Soja 900 ml 3.030,000 2,85R$ 8636 0,19% 52 C 13 Goias Verde Milho verde Bonare Lt 200g 2981 1,29R$ 3845 0,08% 84 C 14 Seara Hamburguer Texas Burguer 56g 2928 0,89R$ 2606 0,06% 91 C 15 Bovino Curitiba Sete Bovino Kg 21127,911 16,90R$ 357061,6959 7,73% 4 B 16 Ceasa Maça Kg 2826,777 4,90R$ 13851 0,30% 36 C 17 Cargill Extrato de tomate Lt Elefante 2796 1,89R$ 5284 0,11% 72 C 18 Dori Bala de Goma 32g tubo 2.746,000 1,10R$ 3021 0,07% 88 C 19 Sepac Papel Toalha Stylus 2 rolos 100 folhas 2733 2,69R$ 7352 0,16% 57 C 20 Ceasa Morango 200g Bandeja 2698 5,00R$ 13490 0,29% 39 C 21 Frimesa Leite Lv 1 l 2671 2,79R$ 7452 0,16% 56 C 22 Bom Tai Café Almofada Bom Tai 500g 2654 7,99R$ 21205 0,46% 23 C 23 Ceasa Melancia Kg 2.581,252 15,00R$ 38718,78 0,84% 11 B 24 Gob Peito de Frango Kg com osso 2575,362 6,90R$ 17770 0,38% 32 C 25 Frimesa Creme de Leite 200g 2484 1,69R$ 4198 0,09% 80 C 26 Ceasa Brócolis Unidade 2473 2,90R$ 7172 0,16% 59 C 27 Ambev Cerveja Lt Skol 350ml 2.433,000 3,00R$ 7299 0,16% 58 C 28 Mondelez Refresco Pó Tang 25g Limão 2414 0,99R$ 2390 0,05% 92 C 29 Perdigão Salsicha Kg 1814,267 3,90R$ 7076 0,15% 60 C 30 Unilever Maionese Hellmanns 500g 1814,267 5,90R$ 10704 0,23% 47 C 31 Suino Curitiba Pernil Suino Kg 1809,523 9,90R$ 17914 0,39% 30 C 32 Bovino Curitiba Costela Bovina Kg 1808,614 11,90R$ 21523 0,47% 21 C 33 Bovino Curitiba Acem Kg 1805,481 10,90R$ 19680 0,43% 25 C 34 Predilecta Molho de tomate sache Refogado 340g 1.796,000 1,89R$ 3394 0,07% 85 C 35 Bovino Curitiba Contra File Bovino Kg com osso 45777,044 17,90R$ 819409,0876 17,74% 2 A 36 Wilson Molho de tomate sache Dajuda 200g 1750 0,99R$ 1733 0,04% 95 C 37 Ambev Cerveja Lt Brahma Zero Alcool 350ml 1.748,000 2,50R$ 4370 0,09% 79 C 38 Aurora Requeijão Pt Aurora 200g 1.729,000 8,90R$ 15388 0,33% 34 C 39 Ambev Refrigerante Pet Pepsi 2l 1720 3,99R$ 6863 0,15% 63 C 40 Ambev Cerveja Lt Skol 269ml 1698 2,90R$ 4924 0,11% 76 C 41 Braganholo Lingüiça Toscana Kg 1.694,328 10,90R$ 18468 0,40% 28 C 42 Mondelez Biscoite Salgado Club Social 156Kg 1691 2,90R$ 4904 0,11% 77 C 43 Ajinomoto Tempero Sazon 60g 1665 2,99R$ 4978 0,11% 75 C 44 Bovino Curitiba Patinho Bovino Kg 44.660,099 12,90R$ 576115,2771 12,48% 3 A 45 Frig Açougue Contra File Bovino Kg sem osso 61657,719 18,40R$ 1134502,03 24,57% 1 A 46 Ceasa Mixirica Kg 1.608,841 17,90R$ 28798,2539 0,62% 4 B 47 Fri Açougue Alcatra Bovina Kg 1.551,864 11,90R$ 18467 0,40% 29 C 48 Nestle Caldo Maggi 126g Lv12 Pg10ccubos 1544 1,50R$ 2316 0,05% 93 C 49 Copacol Batata Congelada 400g 1538 9,90R$ 15226 0,33% 35 C 50 Suino Curitiba Costela Suina Kg 1491,23 12,90R$ 19237 0,42% 26 C 51 Mondelez Refresco po Tang 25g novo maracuja 1486 0,97R$ 1441 0,03% 97 C 52 Mondelez Refresco po Tang 25g novo morango 1479 0,97R$ 1435 0,03% 98 C 53 Bel Chocolate Moranguete 13g 1474 0,99R$ 1459 0,03% 96 C 54 Mondelez Biscoito Rech trakinas carinhas 143Kg 1461 2,00R$ 2922 0,06% 89 C 55 Sepac Papel Hig Paloma 60m 12un Lv 1.449,000 6,00R$ 8694 0,19% 51 C 56 Bom Bril La Aço Bun 60g 1.442,000 8,00R$ 11536 0,25% 44 C 57 Ambev Refrigerante Pet Antarctica 2,5l 2409 2,50R$ 6023 0,13% 69 C 58 Suino Curitiba Bisteca Suina Kg 2394,52 9,90R$ 23706 0,51% 20 C 59 P & G Creme Dental Oral b Anti carie 70g 2.352,000 3,00R$ 7056 0,15% 61 C 60 Nestle Leite Ferm Chamyto 2352 2,90R$ 6821 0,15% 65 C 61 Ceasa Aipim s/casca Kg 2.309,258 3,50R$ 8082 0,18% 53 C 62 Nissin Lamen 85g 2.295,000 7,80R$ 17901 0,39% 31 C 63 Ceasa Cenoura Comum Kg 2267,951 1,80R$ 4082 0,09% 81 C 64 Unilever Sabão Po Cx Omo Lc 1Kg Pg 800g 2225 5,00R$ 11125 0,24% 45 C 65 Diana Sal Sal Refinado 1Kg 2223 2,30R$ 5113 0,11% 74 C 66 Latco Creme Leite Tp 200g 2207 2,10R$ 4635 0,10% 78 C 67 Itaipava Cerveja Lt Itaipava 350ml 2142 3,00R$ 6426 0,14% 68 C 68 Bovino Curitiba Coxão Mole Bovino Kg 29024,433 11,10R$ 322171,2063 6,98% 5 B 69 Da ilha Agua Sanit 1l 2091 3,70R$ 7737 0,17% 54 C 70 Gob Coxinha da Asa Kg 2.011,490 4,50R$ 9052 0,20% 49 C 71 Alto Alegre Açucar Refinado 1Kg 1.998,000 11,90R$ 23776 0,51% 19 C 72 Ceasa Banana Prata Kg 1990,868 4,50R$ 8959 0,19% 50 C 73 Nestle Achoc Po Lt Nescau 400g 1931 9,90R$ 19117 0,41% 27 C 74 Ype Deterg 500ml 1.911,000 2,11R$ 4032 0,09% 82 C 75 Sinha Oleo Soja 900 ml 1907 3,70R$ 7056 0,15% 62 C 76 Mondelez Biscoito Rech trakinas 143Kg 1.902,000 2,70R$ 5135 0,11% 73 C 77 Curitiba Queijo Queijo Mussarela Kg 1901,238 4,00R$ 7605 0,16% 55 C 78 Ceasa Couve Manteiga Mc 1900 1,60R$ 3040 0,07% 87 C 79 Ambev Refrigerante Pet Pepsi 2,5l 1888 2,10R$ 3965 0,09% 83 C 80 Proibida Cerveja Lt Proibida 350ml 1858 3,50R$ 6503 0,14% 66 C 81 Triangulo Leite Cond Tp 395g 1850 3,70R$ 6845 0,15% 64 C 82 Nutrimental Refresco po Nutrinho 25g 1845 1,10R$ 2030 0,04% 94 C 83 Suino Curitiba Paleta Suina Kg 1843,884 14,00R$ 25814,376 0,56% 18 B 84 Perdigão Salsicha Kg 1814,267 11,80R$ 21408 0,46% 22 C 85 Terra Viva Leite Lv 1 l 17.325,000 2,80R$ 48510 1,05% 9 B 86 Propria Pão Frances 13.448,936 0,98R$ 13180 0,29% 40 C 87 Latco Leite Lv 1 l 12130 2,17R$ 26322,1 0,57% 18 B 88 Ceasa Banana Caturra Kg 11375,832 3,90R$ 44365,7448 0,96% 10 B 89 Ceasa Batata Monalisa Kg 11.166,576 11,00R$ 122832,336 2,66% 6 B 90 Leve Oleo Soja 900 ml 7765 3,90R$ 30283,5 0,66% 15 B 91 Latco Leite Lv 1l Crioulo 7.605,000 2,60R$ 19773 0,43% 24 C 92 Quero Molho pronto Sache 340g 7215 5,00R$ 36075 0,78% 13 B 93 Gob Coxa Sobrecoxa KG 6893,42 9,90R$ 68244,858 1,48% 7 B 94 Bovino Curitiba Carne moida Bovina Kg 6.656,744 10,00R$ 66567,44 1,44% 8 B 95 Ceasa Ponkan kg 6169,175 4,30R$ 26527,4525 0,57% 17 B 96 Ceasa Tomate Longa Vida Kg 5955,322 2,10R$ 12506 0,27% 42 C 97 Mondelez Refresco Po tang 25g laranja 5871 0,94R$ 5519 0,12% 70 C 98 Ceasa Laranja Pera Kg 5552,292 2,10R$ 11660 0,25% 43 C 99 Ceasa Cebola Kg 5.367,759 1,90R$ 10199 0,22% 48 C 100 Ceasa Alface unidade 5.335,000 1,00R$ 5335 0,12% 71 C TOTAL 4617716,835 100,00% CLASSE % VALORES % ITENS A 54,79% 3,00% B 29,05% 17,00% C 16,16% 0,8 100,00% 100,00% 31 3.8. ROTEIROS Não é possível ter a informação a respeito dos roteiros, uma vez que o transporte das mercadorias é de responsabilidade do fornecedor, e não foi obtido contato direto com o mesmo para obter tais informações. Com base nisso, foi feito a simulação de possíveis roteiros, sem restrições, utilizados por alguns fornecedores para a entrega. Roteirização Ambev Com entregas duas vezes por semana, pode-se considerar uma curta distância entre a Ambev e o Mercado Curitiba, sendo de 12,6 Km. A seguir está a simulação de roteiro: Roteirização Frimesa Com uma distância consideravelmente alta, a Frimesa se mantem como fornecedora, uma vez que o mercado tem como objetivo ter uma gama de produtos variados, sendo ela localizada na cidade de Medianeira, com uma distância de576 km. A seguir está a simulação de roteiro: 32Roteirização Mondelez. Com fornecimento alto de diversos produtos, A Mondelez encontra-se em uma distância de apenas 9,4 km da empresa estudada, trajeto esse feito de maneira rápida, uma vez que normalmente a via está livre de congestionamentos. A seguir está a simulação de roteiro: 33 Roteirização Ceasa. Este fornecedor, o transporte é responsabilidade do Mercado Curitiba, sendo com o proprietário do mesmo fazendo a busca diária das mercadorias, percorrendo uma distância de 11,3 Km. A seguir está a simulação de roteiro: Roteirização Friboi. Como um volume alto de fornecimentos, a Friboi mesmo com a distância de 430 Km, é um fornecedor de grande importância para o mercado, uma vez que a procura de cliente por esses produtos é alta. A seguir está a simulação de roteiro: 34 3.9. FICHA VIRGEM Serve para controle no setor de transportes como nome do fornecedor, endereço, km de saída, km de chegada, quantas horas de viagem e horário de chegada de cada fornecedor no Supermercados Curitiba, Exceto Ceasa que é o própria empresa quem busca o produto. Ficha Virgem Local de Origem Local Destino Km de saída Km de chegada Horário de saída Horário de chegada Data chegada Ambev -Av Presidente Getulio Vargas , 126 , Rebouças , Curitiba Mercado Curitiba 11100 11126 08:00 8:27 25/09/2016 Frimesa - Rua Bahia, 159, Medianeira Mercado Curitiba 12000 12576 06:00 13:31 25/09/2016 Mondelez - Avenida Juscelino K. de Oliveira, 13300 - Cic- Curitiba Mercado Curitiba 15200 15294 09:00 09:14 25/09/2016 Mercado Curitiba - Rua Geraldino Ramiro dos Santos, 560 - Caiua - Curitiba Ceasa 8000 8135 05:00 05:15 25/09/2016 Ceasa - Rodovia BR-116, Km 111, 22881 - Tatuquara, Curitiba Mercado Curitiba 8135 8146 06:00 06:15 25/09/2016 Friboi - Rodovia Engenheiro Osvaldo P Lacerda - s/n km 2, 5 Anexo 1, Maringá - PR Mercado Curitiba 15000 15400 05:00 11:04 25/09/2016 3.10. TIPOS DE VEÍCULOS Mercado no qual vamos fazer o trabalho utiliza dois tipos de veículos: Fiorino e Van não tem um livro especifico de tipos de veículos as informações abaixo são tudo de pesquisa que foi realizada Fiorino 35 Especificações Motor: Cilindrada (litros): 1.3; Número de Cilindros: 0; Número de válvulas por cilindro: 2; Potência (cv/rpm): 71/5500; torque (mkgf/rpm): 11,6/5500; Dimensões e Capacidades altura (milímetros): 1873; comprimento (milímetros): 4183; largura (milímetros): 1622; peso (kg): 1000; capacidade de combustível (litros): 64; Número de Lugares: 2; Direção e Transmissão; Número de marchas: 5; Transmissão: manual. Desempenho: aceleração 0-10 km/h (segundos): 14,5; velocidade máxima (km/hora): 145; Suspensão; freio dianteiro, pneus e rodas: pneus 165/10 R13 e rodas de aço. Conforto: ventilação com duas velocidades, espelhos retrovisores externos com ajuste interno, espelho retrovisor interno com ajuste manual, vidro dianteiro dégradé, indicador do nível de combustível. Segurança veicular: alerta de velocidade, apoio de cabeça do motorista, cintos de segurança dianteiro retrátil, faróis com ajuste manual, lavador/limpador do para-brisa com temporizador. Segurança patrimonial: imobilizador de motor, chave de ignição codificada. Sprinter Van Mercedes-Benz Ficha técnica, motor, modelo Mercedes-Benz OM-611 LA. III, dianteiro, 2.2 litros, 4 cilindros verticais em linha, 16 válvulas, diesel, número de válvulas por cilindro: quatro, duplo comando de válvulas no cabeçote, diâmetro versus cursos: 88,0 versus 88,4 mm, cilindrada: 2.150 cm3, potência máxima (CV, KW/rpm) (NBR ISSO 109 (80)/ 3.800 1585), torque máximo (kgfm (Nm/ rpm) (NBR ISSO 28 (270)/ 36 1.600-2.400 1585), taxa de compressão 18, consumo específico 197g/kWh (144 g/cvh) a 2.280 rpm. Sistema de alimentação: gerenciamento eletrônico (Common Rail Direct Injection – CDI); turbo cooler (turbo alimentado com pós resfriador), turbina de geometria variável, BOSCH, CDI, individuais com contro eletrônico. Embreagem: monodisco – seco acionamento hidráulico. Transmissão câmbio manual cinco marchas, tração dianteira (quatro versus dois), tipo por meio de cabos, relação das marchas: 1º marcha – 5.053, 2º marcha – 2.601, 3º marcha – 1.521, 4º marcha – 1.000, 5º marcha – 0.784, Ré – 4.756. Direção: tipo de pinhão e cremalheira com assistência hidráulica círculo de viragem do veículo 14,3 m Esses são os custos fixos com o transporte próprio da empresa em questão, foi adquirido esses gastos junto a empresa que forneceu os números Tabela 10000 Km 10000 km Custo Total 3.272,50R$ 3.400,00R$ Custo Variável ( km) 1.022,50R$ 1.150,00R$ MÊS 08 Fiorino 1 ( Placa AZK2476) Van 1 (Placa AZP8012) Manutenção Geral 0,03 300,00R$ 9% 250,00R$ 7% Quantidade de multas ( frota ) 0,00745 74,50R$ 2% 120,00R$ 4% Pneu 0,0198 198,00R$ 6% 400,00R$ 12% Lavagem dos veículos 0,005 50,00R$ 2% 30,00R$ 1% Cartão combustivel 0,025 250,00R$ 8% 300,00R$ 9% Avaria de mercadoria ( frota) 0,015 150,00R$ 5% 50,00R$ 1% Custo Fixo 2.250,00R$ 69% 2.250,00R$ 66% Seguro dos veículos 100,00R$ 3% 100,00R$ 3% Salário de motorista ( frota ) 1.500,00R$ 46% 1.500,00R$ 44% Vale alimentação de motoristas 250,00R$ 8% 250,00R$ 7% Ipva + Licenciamento 200,00R$ 6% 200,00R$ 6% Premição 200,00R$ 6% 200,00R$ 6% 3.11. TABELA DE CUSTOS Os custos que envolve o percurso para entrega dos pedidos da empresa Supermercados Curitiba pelo seus fornecedores, o que torna os custos relevantes é a parte fixa, independente do volume de pedidos entregues e o tempo de carga e descarga, levando em consideração esse tempo que deixar de utilizado para gerar mais receita. 37 Abaixo pode ser visualizada uma simulação dos custos fixos e variáveis para uma simulação de rota 55.000 Km Custos Totais Mensais 72.000,00 Custos Variáveis / km 53.800,00 74,7% Peças + acessórios + materiais de manutenção 0,4 4.050,00 5,6% Pneus 0,15 2.100,00 2,9% Combustível 0,9 47.000,00 65,3% Lubrificantes 0,01 220,00 0,3% Lavagem e lubrificação 0,04 430,00 0,6% Custos Fixos Mensais 18.200,00 25,3% Remuneração de Capital 4.500,00 6,3% Depreciação do veículo 3.500,00 4,9% Salário do motorista c/ encargos 5.000,00 6,9% Salário de oficina c/ encargos 850,00 1,2% Licenciamento + IPVA + Seguro Obrigatório 1.100,00 1,5% Seguro do veículo 3.250,00 4,5% Ressaltando que os dados citados acima são simulados, com base de informações de mercado para um caminhão toco, levando em consideração que não é possível ter acesso às informações reais do fornecedor. Acima não mostra valores de volta, já que não tem acesso às demais entregas realizadas no mesmo roteiro de entrega do Supermercados Curitiba 3.12. FROTA PRÓPRIA O Transporte até o cliente final é feito por carro próprio devido que a região que o mercadoCuritiba efetua suas entregas é somente bairro Cic . Não seria viável para o mercado contratar um terceiro para efetuar as entregas devido que os clientes que vão até o mercado são da região aos redores do mercado e os que não vão com veículo próprio. Utilizam somente 4 veículos para entrega e quando tem entregas para fazer são em locais próximos não sendo necessários mais que essa quantidade , reduzindo em custos. Os fornecedores que foram citados usam suas próprias frotas ou terceirizada como no caso da AMBEV a maioria da sua frota é terceirizada já que sua demanda 38 de entrega é muito alta, já o fornecedor Frimesa tem sua própria rota para alguns seguimentos de SKUS como no caso de refrigerados, eles usam seu próprio caminhão refrigerado para fazer entrega. 3.13. UNITILIZADORES O Mercado Curitiba faz uso de três tipos de unitizadores, sendo o pallet de madeira e de plástico, no padrão PBR (1,20 x 1,00m), que são utilizados pelo fornecedor para fazer a entrega e no estoque, para organização, e a caixa plástica padrão tradicional (36 x 55,5 x 31), utilizada para entrega de mercadorias compradas pelos clientes do mercado e para o transporte de hortifrútis. Os tipos produtos que são transportados são variados, mas apesar disso a escolha para a unitização desses produtos são os pallets, sendo o de madeira para produtos sólidos e secos, o de plástico para os produtos frios, devido a sua resistência a água e fácil limpeza. As caixas plásticas podem-se dizer que padrão de uso para mercados, uma vez que é o ideal lpara transportar pequenas quantidades de produtos e é de fácil manuseio. Os unitizadores além de auxiliar no transporte, eles auxiliam na organização do estoque, otimização do tempo utilizado para o manuseio e conferência da carga. 39 3. CONCLUSÃO O trabalho apresentado versa as estratégias de gestão de compras e gestão de transporte, utilizada pela empresa supermercado Curitiba, que atua no ramo de comercialização de mercadorias alimentícias demonstrando o funcionamento de suas atividades logístico. Podemos concluir que tais atividades podem trabalhar com harmonia e contribuir para o crescimento da empresa, neste estudo podemos observar benefícios e vantagens obtidas pelo supermercado Curitiba. Verificamos também que existem áreas a ser melhorado, como o sistema de integração total entre fornecedores com o supermercado o transporte de recebimento dos fornecedores na descarga de mercadorias, existe uma única pessoa para fazer a liberação da nota fiscal e a conferência da mercadoria, e indicadores para fazer um feedback com os fornecedores sobre as entregas recebidas. Falta da acuracidade de informações corretas no sistema, faz com exista gargalos a ser resolvidos, no caso a empresa em estudo tem vinte anos e foi feito uma única fez um inventário geral, é feito somente inventários rotativos de produtos que mais tem mais saída e arrumada manualmente no sistema, sendo que esse inventário é feito por uma única pessoa. 40 4. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ALVRENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística Aplicada: Suprimento e Distribuição Física. 3. ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2000. AMBROSIO, P. R. R. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e a Logística Internacional. São Paulo: Aduaneiras, 2007. ARAÚJO, J. G. Transporte Rodoviário. 2010. Disponível em <https://portogente.com.br/portopedia/transporte-rodoviario-73414>. Acesso em: 22/08/2015. BAILY, P. et al. Compras: Princípios e Administração. São Paulo: Atlas, 2010. BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 1993. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. 2. ed. São Paulo: Saraiva: 2009. BOWERSOX, D. J. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. 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