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GESTÃO DE COMPRAS E TRANSPORTES

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CENTRO TECNOLÓGICO UNIVERSIDADE POSITIVO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA 
 
 
 
CAROLINA FERREIRA 
DAIANE GARCIA 
FRANCIELI DA SILVA 
GABRIEL DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE COMPRAS E TRANSPORTES DO SUPERMECADOS 
CURITIBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2016
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
CAROLINA FERREIRA 
DAIANE GARCIA 
FRANCIELI DA SILVA 
GABRIEL DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE COMPRAS E TRANSPORTES DO SUPERMECADOS 
CURITIBA 
 
Projeto Interdisciplinar apresentado para às 
disciplinas de Gestão de Compras e Gestão de 
Transportes, do Curso Superior de Tecnologia em 
Logística. 
 
Orientadores: Prof. Luís Carlos Werner 
 Prof. Luciano Schechtel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2016 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 5 
2.1. CONCEITO DE COMPRAS ................................................................................. 5 
2.2. ATRIBUTAÇÕES DE COMPRAS DO DEPARTAMENTOS DE COMPRAS ........ 6 
2.3. CURVA ABC ........................................................................................................ 7 
2.4. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES .......................................................................... 8 
2.5. MRP ..................................................................................................................... 9 
2.6. ERP ...................................................................................................................... 9 
2.7. FORNECEDORES ............................................................................................. 10 
2.8. ESTRATÉGIA COMPETITIVA ........................................................................... 11 
2.9. VANTAGEM COMPETITIVAS ................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
2.13. CONCEITO E OBJETIVOS DE TRANSPORTES ............................................ 14 
2.14 CUSTOS COM TRANSPORTES....................................................................... 15 
2.10. MODAIS DE TRANSPORTES ......................................................................... 16 
2.11. MODAIS RODOVIÁRIOS ................................................................................. 17 
2.12. UNITIZAÇÃO DE CARGAS .............................................................................. 18 
2.13. TIPOS DE VEÍCULOS ...................................................................................... 20 
2.14. LEGISLAÇÃO DOS TRANSPORTES .............................................................. 21 
3. ESTUDO DE CASO .............................................................................................. 23 
3.1. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA SUPERMERCADOS 
CURITIBA.................................................................................................................. 24 
3.2. CADEIA DE SUPRIMENTOS SUPERMERCADOS CURITIBA E SEUS 
FORNECEDORES .................................................................................................... 24 
3.3. ORGANIZAÇÃO DE COMPRAS DOS SUPERMERCADOS DE CURITIBA ...... 24 
3.4. NIVEIS DE SERÇO NOS TRANSPORTES ....................................................... 25 
3.5. SPEND ANALYSIS ............................................................................................ 27 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
3.6. MATRIZ DE KRALJIC ........................................................................................ 29 
3.7. CURVA ABC ...................................................................................................... 29 
3.8. ROTEIROS ......................................................................................................... 31 
3.9. FICHA VIRGEM ................................................................................................. 34 
3.10. TIPOS DE VEÍCULOS ...................................................................................... 34 
3.11. TABELA DE CUSTOS ...................................................................................... 36 
3.12. FROTA PRÓPRIA ............................................................................................ 37 
3.13. UNITILIZADORES ............................................................................................ 38 
4. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ....................................................................... 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A empresa Mercados Curitiba, está situada no bairro Caiuá em Curitiba, 
Paraná. A empresa cresceu partir de um empresário que vendia de “casa em casa” 
pão caseiro, o negócio deu tão certo que em meados dos anos 80 ele abriu sua 
primeira panificadora com mais variedades. O investimento deu certo, pois nos anos 
90, ele abria sua primeira unidade de mercado no mesmo lugar onde já existia a 
panificadora. Ele foi comprando terrenos da região e seu negócio expandiu-se. 
Como o seu comércio foi crescendo, três anos, ele abriu a segunda unidade do seu 
Supermercado. 
A unidade que será objeto trabalho é a sua matriz. Será analisado a sua 
forma de negociação com os fornecedores e a forma de entrega e distribuição 
dessas mercadorias, verificando-se é de forma mais correta o formato de negócio 
que ele tem hoje. 
O objetivo principal do trabalho será apresentar a realidade sobre como 
funciona um departamento de compras de um supermercado, como é feito a 
negociação com o fornecedor, como é feito a distribuição dessa mercadoria, o uso 
de ferramentas previsão utilizadas e como é realizada a entrega direta até o cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. CONCEITO DE COMPRAS 
Segundo Baily, Farmer, Jessop, Jones (2010, p. 16): 
A compra é vista pela organização bem-sucedida de hoje como uma 
atividade de importância estratégica considerável. Entretanto, nem todas as 
empresas veem as compras como uma função desempenhada de forma melhor por 
um departamento especializado. 
Para Taylor (2005, p. 30), a rede de distribuição e a rede de compras são 
dois padrões responsáveis pela maior parte da estrutura. 
Para Bowersox, Closs, Cooper (2006, p. 124): 
O Crescente foco nas compras, enquanto capacitação-chave em 
organizações, tem estimulado uma nova perspectiva quanto ao seu papel na gestão 
da cadeia de suprimentos. A ênfase mudou da negociação adversária para a 
centrada na transação com fornecedores, a fim de garantir que a empresa esteja 
posicionada para implementar suas estratégias de produção e marketing com o 
apoio de sua base de fornecimentos. Em particular, atenção considerável é dada 
para garantir fornecimento, minimização de inventários, melhorias de qualidade, 
desenvolvimento de fornecedores e menor custo total de propriedade. 
Como foi citado acima a gestão de compras é uma atividade com o intuído 
de obter com eficiências os materiais corretos, na quantidade certa, e com entrega 
na data planeja e com os preços vantajosos para a empresa. Essa atividade da 
cadeia de suprimentos é indispensável para um gerenciamento e sucesso da 
organização já que diretamente meche com o lucro da empresa. 
Segundo Martins e Alt (2012, p. 82) “Hoje a função compras é vista 
como parte do processo da logística das empresas, ou seja, como parte integrante 
da cadeia de suprimentos (Supply Chain)”. Conceituando a função compras 
voltada para o processo, com aplicação não simplesmente voltada a si, mas sim 
para o todo na cadeia. 
 
É evidente que qualquer organização, independentemente do setor, precisa 
comprar, sejam materiais, insumos ou serviços. Revisando a história o setor de 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
compra era visto como um setor de alta burocratização, com responsabilidade 
apenas de se comprar oque fora pedido no menor custo possível, mas a partir da 
modernização na cadeia de suprimentos, compras assume papel altamente 
estratégico. Isto é facilmente representado pelo alto custo que as aquisições 
apresentam dentro das organizações se comparado, por exemplo, a despesa média 
usada em manufatura. Este fator pode sofrer variável dependendo da empresa, 
mas fica perceptível que o valor de uma aquisição representa alta 
porcentagem neste processo. Compras então desenvolvem dentro da cadeia de 
suprimentos estratégias fundamentais (Bowersox, Closs e Cooper, 2007, p. 123-
126). 
 
Para Baily et al. (2010, p. 32-39) analisam o setor de compras não é apenas 
uma atividade massiva de administração de pedidos, mas bem reconhecido 
dentro de uma organização e veem o crescimento do setor em decisões 
estratégicas agregando valor, integração no gerenciamento de equipes e setores 
assim como com fornecedores, visando à redução de custos. 
 
2.2. ATRIBUTAÇÕES DE COMPRAS DOS 
Segundo Bowersox (2006, p. 124-126), afirma que “O crescente foco nas 
compras, enquanto capacitação-chave em organizações tem estimulado uma nova 
perspectiva quanto ao seu papel na gestão de cadeia de suprimentos.”, sendo assim 
analisa que o setor de compras tem como foco dentro das organizações a 
garantia de fornecimento de peças, componentes e materiais, não abrindo mão de 
focar na redução em volumes de estoques, procurando se possível, trabalhar com 
sistemas mais próximos ao just-in-time (no tempo exato de utilização), também o 
setor de compras deve trabalhar com suas aquisições obtendo melhorias de 
qualidade, visto que os custos de retrabalho de produtos se elevam. Usando de 
exigências para com seus fornecedores o setor compras deve-se atentar para o 
desenvolvimento dos fornecedores, analisando dos mesmos suas capacidades de 
atendimento, localizações, procurando ao máximo melhorias contínuas, trabalhando 
com bom relacionamento e compartilhamento de informações para obter tal 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
melhorias. Procurando sempre o melhor custo-benefício enfatizando o preço dos 
produtos analisando questões de serviços e custos de ciclo de vida. 
 
Também Martins e Alt (2012, p. 83) conceituam que a área de compras 
deve ter cautela quanto aos níveis elevados de estoque, visto que há um alto custo 
para manutenção destes, devido ao custo de espaço físico, capital, colaboradores 
e controle dos mesmos, por outro lado citam que trabalhar com baixos níveis de 
estoque acarretam riscos como por qualquer divergência ou falha, mesmo que 
mínima possa prejudicar operações e até mesmo parando linhas de produção. Junto 
a estas funções o setor de compras se encarrega de desenvolver pesquisas e 
relacionamentos comerciais com seus fornecedores, levando assim a uma extrema 
necessidade de integração, aperfeiçoando sistemas de informação. Contudo o setor 
de compras deve negociar preços com fornecedores, ministrando a competitividade 
de sua organização visto que determina o preço final do produto reduzindo custos. 
Martins e Alt (2012, p. 87) enfatizam que: “Os objetivos de compras devem 
estar alinhados aos objetivos da empresa como um todo, visando o melhor 
atendimento ao cliente interno e externo”. 
2.3. CURVA ABC 
De acordo Ballou (1993, p. 97), o princípio da curva ABC ou 80 – 20 foram 
analisadas por Vilfredo Pareto, na Itália, em 1897 através de um estudo que 
analisava uma renda e riqueza. Ele percebeu que uma grande parte das rendas era 
concentrada numa parte pequena na população na Itália, numa proporção de 80% e 
20%. Desenvolvendo pesquisas para aplicação na parte de administrações de 
empresas. 
O uso da curva ABC se dá para um controle mais apurado dos produtos que 
constam no estoque, ajudando também a uma redução de custos sem interferir no 
nível de atendimento ao cliente, ajuda auxiliar na classificação do estoque conforme 
sua importância. 
Conforme Ballou (1993, p.97) diz que o planejamento da curva ABC é nada 
mais do que produtos agrupados e são classificados conforme seu fluxo de vendas, 
como por exemplo, um item que seja a curva A ele vai ser o pertencente dos 20% 
menor que a curva B que é os 30% e restante que é os 50% compõe os itens da 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
classe C dependendo das suas variações comerciais que podem ter uma 
distribuição diferente. Então nem um item A, B, C pode ter um tratamento igual de 
administração, então o conceito da curva é baseado no nível de vendas para ter 
uma definição logística diferente. 
Segundo Lutosa (2008, p. 81) descreve a forma e a importância de como 
deve ser utilizado a curva ABC: A curva A, B, C precisa ter uma atenção na hora de 
usar a atenção míni, ma aos itens C, combinando com uma dependência forte entre 
todos os itens, como por exemplo, levar a um grande desequilíbrio nos estoques. A 
falta de um item A, B, C de baixíssimo valor mais importante na hora de realizar uma 
montagem de um produto final, mais isso geralmente vem para o lado dos grandes 
estoques que pode gerar custos insignificativos para as empresas e até mesmo para 
seus estoques como uma capital mal investida. 
2.4. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES 
São as ferramentas que estarão gerenciando todas as informações da 
organização, cada sistema informatizado tem sua tecnologia, alguns são completos 
para o seguimento em questão, outros não, mas o fato é que existem meios 
inteligentes para se utilizar e gerenciar o fluxo de informação. Em alguns sistemas 
utilizados na logística apontam quantidades, locais, consumo de itens, entre outras 
informações. 
Conforme Ching (2010, p. 63) diz: 
“Para que a reposição automática seja feita, com precisão pelo 
fornecedor, é necessário, além do código de barra, para leitura 
correta do preço do produto, que seja feito o mesmo em relação a 
tamanho, embalagem, cor ou sabor do produto. Na indústria isto é 
dominado de SKU, ou seja, cada produto pode ter um tamanho 
distinto, embalagem, cor etc.”. 
 
Segundo Bertaglia (2009) com os avanços tecnológicos algumas 
ferramentas conseguem direcionar os locais específicos aonde os produtos deverão 
ser armazenados ou consumidos. 
Com a evolução do mercado e a competitividade existente as organizações 
devem por questões de sobrevivência no mercado se adequar aos meios de 
ferramentas inteligentes da administração e gerenciamento de materiais, os 
sistemas de informação abrangem departamentos, integram processos, como 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
compartilham informações em diversas escalas, ou seja, desde operacional até a 
diretoria executiva da empresa. 
2.5. MRP 
MRP, segundo Corrêa, (2002, p.78), se caracteriza como o cálculo da 
necessidade dos materiais necessários para o desenvolvimento do produto e 
atendimento da demanda, Correa ainda cita que é correto ter uma ampla visão de 
futuro e para identificar o momento exato da necessidade da disponibilidade e 
também a quantidade exata que se deve solicitar de cada item para que não exista a 
possibilidade de sobra e muito menos a falta dos materiais. 
Para Corrêa, Fianesi e Caon (2011, p.84): 
“A lógica do MRP: programar atividades para o momento mais tarde 
possível de modo a minimizar os estoques carregados”. 
 
“A ideia de cálculo de materiais se dá quando há conhecimento de todos os 
elementos de determinado produto e o tempo de alcançar cada um destes 
elementos, evitando assim faltas ou sobras no suprimento. Ele ainda nos 
dias que não é interessante realizar a compra de mais componentes ou 
mais cedo do que calculado, pois nos dias atuais existem a preocupação 
das empresas em não sobrecarregar os estoques, possuir apenas o 
necessário”. 
 
Para Moreira, (2008) O sistema MPR – Material Requirement Planning que 
no português significa planejamento das necessidades de materiais, o MRP usa o 
método do planejamento, tanto interno ou externo, esse sistema usa o cálculo da 
demanda em programação da necessidade de seus componentes,abaixo segue o 
que é MRP. 
Segundo Moreira (2008, p. 523) diz que: “O MRP (do inglês Material 
Requirements Planning, ou Planejamento das Necessidades de Material) é uma 
técnica para converter a previsão de demanda de um item de demanda 
independente em uma programação das necessidades das partes componentes do 
item”. 
2.6. ERP 
A sigla ERP – Enterprise Resource Planning traduzida significa 
“Planejamento dos Recursos da Empresa”. Koch, Slater e Baatz (1999, p. 78) 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
dizem que é necessário esquecer a parte do planejamento, pois o sistema ERP 
não o faz, e também esquecer os recursos, porque é apenas um termo de ligação. 
Mas é preciso lembrar da parte da empresa. Esta é a real ambição dos sistemas 
ERP. 
Segundo Chopra e Meindl (2003, p. 234), os sistemas ERP fornecem 
rastreamento e visibilidade global da informação de qualquer parte da empresa e de 
sua Cadeia de Suprimento, o que possibilita decisões inteligentes. 
Estes sistemas, também chamados de Sistemas Integrados de Gestão 
Empresarial, controlam e fornecem suporte a todos os processos operacionais, 
produtivos, administrativos e comerciais da empresa. Todas as transações 
realizadas pela empresa devem ser registradas para que as consultas extraídas 
do sistema possam refletir o máximo possível a realidade. 
2.7. FORNECEDORES 
Além dos fatores que dizem respeito à forma de se comprar (centralizada 
ou descentralizada), também devem ser muito bem desenvolvidas e pensadas as 
estratégias que envolvem os fornecedores de suprimentos de uma organização. 
Segundo Ballou (2006, p. 48), os fornecedores estão entre os 
componentes de uma boa estratégia para a cadeia de suprimentos. 
Uns dos principais pontos a ser analisado e estudado pelo departamento de 
compras são os fornecedores. Além de toda a análise feita sobre o fornecedor, é 
necessário também definir uma estratégia para as decisões acerca dessa variável: 
Serão utilizados vários fornecedores? Será utilizada apenas uma fonte de 
fornecimento? É possível mesclar estas duas opções? É necessário buscar fontes 
fora do país? 
Tendo em vista as questões colocadas anteriormente, segue as opiniões de 
alguns dos autores pesquisados: 
Em Ballou (2006, p. 104) temos que “os compradores são incentivados a 
aumentar sua fidelidade aos fornecedores que apresentam melhor serviço”. 
Entretanto, ainda de acordo com o mesmo autor é possível verificar que 
utilizar várias fontes de fornecimento pode ser uma alternativa para garantir 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
sempre o fluxo de mercadorias, enquanto que depender de uma única fonte é 
um risco. 
Na visão de Baily et al. (2010, p. 197), o posicionamento da organização ao 
tomar sua decisão sobre a quantidade de fontes de fornecimento deve ser 
analisado caso a caso, devido às particularidades de cada situação. Deve ser 
levada em conta fatores como os efeitos sobre o preço, sobre a segurança do 
fornecimento, sobre o próprio fornecedor como sua motivação, disposição e até 
mesmo fatores ligados à estrutura do mercado. 
Sobre as compras no exterior, este autor nos mostra que por vezes se faz 
necessário buscar os suprimentos fora do país devido à ausência de matéria prima 
no território nacional, devido à inovação tecnológica encontrada no exterior, devido 
à restrição de capacidade dos fornecedores nacionais e até mesmo devido aos 
menores custos percebidos em alguns casos. Entretanto, o autor relata também 
alguns problemas de se utilizar global sourcing e entre eles estão à comunicação, 
diferença de moeda e cultura, pagamento, incoterms, câmbio, sistemas jurídicos 
diferentes, transporte e alfândega (Baily et al., 2010). 
2.8. ESTRATÉGIA COMPETITIVA 
 Podemos entender que estratégia competitiva é fazer planejamento para se 
destacar e manter os clientes entre vários concorrentes no mercado hoje, devido os 
clientes terem muitas opções hoje e pode trocar com muita facilidade o desafio é a 
fidelidade dos mesmos. Manter qualidade de produtos, preço varia muito pois se o 
cliente gosta de determinada marca vai pagar o preço que for pelo produto, 
funcionários também investir neles, porém isso não é garantia de sucesso. 
Segundo Almeida, Schlüter (2009, p.65) diz que: 
“A estratégia competitiva de uma organização exerce um forte impacto nas 
decisões logísticas, um exemplo típico é o projeto de rede de distribuição 
em que as decisões sobre instalações se referem à localização de 
instalações para produção, armazenagem e/ou instalações ligadas a 
transporte e à alocação de capacidade e funções de apoio para cada 
instalação” 
A empresa tem que trabalhar em conjunto com os demais setores da 
empresa elaborar um planejamento e colocar em prática ,tem que estudar todo o 
mercado e sempre se atualizar pois o que está em alta hoje no mercado daqui a 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
meses , anos , não será mais ou por causa de algum erro ocorrido e não reparado, 
ou não dado a devida importância pela empresa esse cliente procura outra e ainda 
coloca nas redes sociais sua decepção com a mesma .A uns anos atrás as pessoas 
não tinham acesso as redes sociais para expor uma determinada empresa ou 
produto pelo qual teve algum problema. 
Conforme Marques (p.67) dá um conceito o que é estratégia competitiva que 
diz: estratégia competitiva, refere-se como a empresa decide competir num mercado 
resposta às estratégias e posições de seus concorrentes, visando ganhar uma 
vantagem competitiva sustentável sobre eles. 
2.9. VANTAGEM COMPETITIVA 
A vantagem competitiva nada mais é que um conceito relacionado a posição e 
desempenho da empresa em relação as suas concorrentes, aonde representa 
a as diferenciações das suas prestações de serviços buscando um melhor 
posicionamento no mercado. 
Segundo Miranda (2013, p. 165) diz: 
“Vantagens Competitivas (1) – É qualquer elemento que garante ou pode 
garantir o sucesso de uma empresa no mercado, ou seja, que implique uma 
vantagem sobre a concorrência num determinado mercado. As vantagens 
competitivas estão relacionadas às quatro alternativas estratégicas 
fundamentais: custo, serviços, qualidade, inovação. ” 
“Vantagens Competitivas (2) – A exploração das competências de base e o 
seu aproveitamento generalizado na organização criam oportunidades para 
a penetração em uma grande variedade de mercados, com novos produtos 
com diferenciações tecnológicas, que deverão ser tratados pelo marketing e 
transformados em vantagens competitivas. ” 
Uma posição de superioridade duradoura sobre os concorrentes, em termos 
de preferência do cliente , pode ser alcançada através da logística .O modelo 
simples é baseado na trilogia : companhia , seus clientes e seus concorrentes – os 
três “Cs”, é encontrada na sua capacidade de a organização diferenciar-se de seus 
concorrentes aos olhos do cliente e também a capacidade de operar a baixo custo e 
com maior lucro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
2.10. NIVEIS DE SERVIÇO 
 
Conforme Gurgel (2007, p. 176), o objetivo relatado é ter um planejamento 
logístico e um nível de serviço que contribui nas suas determinações, elaborando 
atividades importantes na logística incluindo o nível de serviço que é proporcionado 
ao cliente através das suas ações, com o planejamento logístico e níveis de serviços 
Os níveis de serviços esta relacionado aos custos de serviços, é importante que 
tenha um planejamento que se referencie com as necessidades de desempenho 
exigidas pelos seus clientes no atendimento de seus pedidos. 
Segundo Gurgel (2007, p. 176), o nível de serviço busca avaliar seus ciclos 
de pedidos desde a recepção de seus pedidos até a entrega dos seus produtos até 
o cliente, é importante informar que antes das empresas que comporta estoques são 
definir quais serão os seus indicadores de nível de serviço logístico. Sendo 
importante identificar as necessidades e expectativas e desejos dos clientes, o 
produto oferecidopode ser decidido pelos seus preços como sua qualidade e seu 
nível de serviço oferecido pelo seu cliente podendo ser um ótimo diferencial 
competitivo e impactando nas vendas das empresas, quando se tem uma maior 
disponibilidade de estoque passando obter um melhor processamento de pedidos. 
 
2.11. LOTE ECONÔMICO 
 
Segundo Gurgel (2007, p. 179), O lote econômico é uma quantidade a ser 
comprada que vai diminuir seus custos prévios de estocagem e suas aquisições, 
conforme o ponto de vista dos seus administradores de estoque ou gestores 
querendo manter eles sempre baixo gerando custos baixos de estoques. Então por 
outro lado, tem um custo associado a cada pedido de compra, é que se realizarmos 
poucos pedidos não teremos um lote econômico. 
Solução então é sempre manter equilibrados os custos totais, como de 
estoque e de pedidos, o seu valor mínimo é feito através do lote econômico de 
compras como o LEC. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
Sendo possível tornar as decisões de compras para vários produtos 
simultaneamente. 
 
2.12. CUSTOS PRATICOS 
 
Conforme Marques (2004, p. 55), cortar custos é uma das maneiras mais 
viável de se obter uma rentabilidade dos negócios ou de grandes estoques, a 
importância da gestão estratégica e de custos na administração de estoques, o fator 
fundamental para alcançar a eficiência do estoque é o crescimento constante de 
resultados nos estoques, maximizando os produtos finais e administrando e 
produzindo mesmo assim mantendo um serviço de qualidade e com os custos 
necessários e evitando desperdício desnecessários para seu estoque, que só 
alimenta prejuízos. É necessário então que, os gestores avancem nas tomadas de 
decisões aplicando um planejamento adequado e sempre controlando o que 
possibilitará de forma adequada que a gestão estratégica de custos alcançando 
seus objetivos. 
2.13. CONCEITO E OBJETIVOS DE TRANSPORTES 
Para Bowersox, Closs e Cooper (2007 p. 51), o transporte é a área de 
operação da logística na cadeia de suplementos que faz a movimentação geográfica 
dos itens do inventário. Como sua importância é crucial nos processos logísticos, há 
uma geração de custo que pode chegar a 60% de todas as despesas logísticas. 
Existem dois princípios no transporte a serem analisados: a economia de escala e 
economia de distância. A economia de escala, engloba as situações em que quanto 
maior a carga, menor o valor do frete, por exemplo. Já na economia de distância, o 
custo diminui quando a distância aumenta. 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
Segundo Chowdhury (2003, p.42), a gestão de transporte envolve 
movimentação física de pessoas e bens entre pontos diferentes. A gestão de 
transporte utiliza sistemas avançados de comunicação e informação, permitindo a 
analise de dados que servem para melhorar as operações de veículos e instalações. 
Outras atividades importantes relacionadas com a gestão de transporte são o 
planejamento e calendarização do transporte e a gestão do pessoal. 
Conforme Barat (2007, p.20), o transporte é, obviamente, um dos mais 
importantes elos das cadeias logísticas, as quais exigem técnicas modernas de 
acondicionamento, manuseio, estocagem, transferência e movimentação das 
mercadorias. 
O transporte, como foi citado, é um elo importante tanto na cadeia de 
suprimentos como para um desenvolvimento da economia de um país. 
Segundo Ballou (1993, p. 19), dentro do processo de distribuição, o 
transporte é fator relevante, pois o frete pode absorver até dois terços do gasto 
logístico. Quando não existe um bom sistema de transporte, a extensão do mercado 
fica limitada às cercanias dos locais de produção. 
Já Keedi diz (2004, p.98) diz que a atividade logística de transporte é 
importante: 
Uma boa logística de transporte deve utilizar todos os instrumentos a 
seu alcance e a escolha do melhor modal ou dos melhores modais é 
absolutamente fundamental para o sucesso do processo logístico. O 
uso de mais ou menos modais é irrelevante, sendo importante a 
medida certa e de forma correta e eficaz para proporcionar o melhor 
resultado na operação. 
 
2.14 CUSTOS COM TRANSPORTES 
Conforme visto anteriormente, o transporte é uma das atividades logísticas 
mais relevantes, logo é de grande relevância administrar corretamente os custos 
dessa atividade, para melhorar e controlar os resultados, identificar gargalos que 
possam estar tento e buscando oportunidades melhoras nos processos e por 
consequência também dos níveis de serviço prestados. 
Segundo Bowersox, Closs e Cooper (2007 p. 297) a alocação dos custos é a 
principal preocupação dos transportadores, e como os custos de transportes 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
influenciam no preço total do produto, são muito importantes e possuem várias 
classificações. 
Na visão de Faria e Costa (2010, p. 87), os custos de transporte são 
influenciados por alguns fatores como distância, volume, densidade, facilidade de 
acondicionamento, facilidade de manuseio, responsabilidade e mercado. 
O importante é ressaltar que a importância da divisão dos custos, levando 
como principal entre fixos e varáveis, levando na classificação como fixos o salário 
do motorista, manutenção, depreciação do dos veículos, licenciamento e IPVA do 
veículo, seguros e custo de oportunidade e entre os custos variáveis estão os gastos 
com materiais para manutenção, combustível, óleos lubrificantes, pedágios, 
lavagens e pneus. 
2.10. MODAIS DE TRANSPORTES 
Quando se fala em transporte e distribuição de cargas, refere-se à 
movimentação delas entre dois ou mais pontos estão então nos referindo desde 
o processo de fornecimento para as fabricas, até a entrega para o consumidor 
final. 
Segundo Novaes (2007, p.242): 
“A distribuição física cobre os segmentos que vão desde a saída do produto 
na fábrica até sua entrega final ao consumidor. Algumas vezes, o produto é 
despachado da fábrica para o deposito de um atacadista. Noutras vezes o 
produto é transportado do fabricante para o centro de distribuição do 
varejista. São também comuns aos casos em que o fabricante abastece 
diretamente a loja do varejo. Na pratica, podem também ocorrer outros 
esquemas de distribuição física, mas os mencionados são os mais comuns.” 
De acordo com Ballou (2001), apesar dos avanços da tecnologia, o 
transporte é fundamental para que o processo logístico seja concluído. E muitas 
empresas utilizam da logística para atingir um diferencial competitivo. Dessa 
maneira, uma empresa utilizar da logística como estratégia uma vez que consiga 
diferenciar-se de seus concorrentes, aos olhos de seus clientes, e, além disso, 
consiga reduzir seus custos aumentando assim o seu lucro. 
Diante dessas informações, constata-se que são diversas as possibilidades 
para realizar as movimentações de cargas, pode-se afirmar que existem alguns 
meios de transportes, estes, chamados de modais, podendo ser classificados como: 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
Rodoviário, Ferroviário, Aquaviário, Aéreo e Dutoviário. Sendo assim, é necessário 
analisar qual melhor se adepta para o transporte, utilizando como critério a distância, 
tempo, volume e tipo da carga. 
2.11. MODAIS RODOVIÁRIOS 
Esse tipo de transporte é o feito através das rodovias, geralmente utiliza-se 
de veículos como caminhões e carretas, esse modal expandiu-se rapidamente 
desde o final da Segunda Guerra Mundial, principalmente no Brasil com implantação 
da indústria automobilística e o processo de pavimentação das rodovias com fins de 
fomentar a indústria, sendo hoje o mais utilizado no país, mesmo com seu elevado 
custo operacional e excessivo consumo de óleo diesel. Já nos últimos anos, no 
Brasil tem sido realizado grandes investimentos, principalmente com a privatização 
das rodovias. Isso resultou em uma melhora muito grande na estrutura das rodovias 
do país. 
Atualmente, esse modal possui uma regulamentação bastante complexa e 
extensa, principalmente em relaçãoaos padrões e normas de conduta dos veículos 
nas rodovias e cidades, isso devido à grande quantidade de acidentes 
automobilísticos que acontecem, que deixam marcas muito profundas e afetam a 
economia do país, diante do fato de que causam inúmeras morte, invalidez e longos 
tratamentos, de uma grande quantidade de pessoas. 
O transporte rodoviário é considerado o mais flexível em comparação aos 
demais modais, uma vez que é capaz de abranger praticamente todas as regiões 
em território nacional, sendo o único que consegue fazer a coleta e entrega ponto a 
ponto. Além da gama de tipos de cargas que podem ser transportadas. 
Segundo Fleury (2000), embora pareça óbvio, mesmo quando uma empresa 
executa a operação com recursos próprios, ela terá maior controle sobre prazos, 
disponibilidade, qualidade e flexibilidade, diante a proximidade, exclusividade e 
facilidade da coordenação, muitas vezes na prática esses argumentos não são 
efetivos. 
 Utilizado para cargas e distância pequenas e médias, esse modal apresenta 
baixo custo inicial para a implementação, porém apresenta preço de frete mais 
elevado do que o modal ferroviário e hidroviário, sendo então recomendado para 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
produtos de alto valor agregado ou perecíveis. Muito utilizado para auxiliar outros 
modais, uma vez que os demais não funcionam sozinhos, por não conseguirem 
fazer a entrega no destino final. Concluindo então que dentre todos os tipos de 
transporte, ele é o mais adequado para o transporte de mercadorias, podendo ser 
internacionalmente na exportação ou na importação e no transporte nacional, bem 
como. 
Hoje as empresas estarem passando por um processo de modernização, 
isso devido a competitividade, em relação a capacitação tecnológica, a qualidade 
dos produtos e serviços oferecidos, como resultado disso surgiram os operadores 
logísticos, que podem terceirizar o transporte das empresas. 
Para Faria (2010, p. 92): 
“O custo do transporte terceirizado, que pode existir no modo rodoviário ou 
em qualquer outro modo, englobando todas as taxas pertinentes, além dos 
custos com a infra-estrutura do operador, comumente, é calculado pela 
multiplicação entre peso da carga e a distância a ser percorrida, levando em 
consideração, também, a densidade (relação peso / volume), dependendo 
do tipo de carga a ser transportada. Utiliza-se sempre o que der maior valor, 
e este é um custo variável para o usuário (empresa contratante).” 
Falando em relação ao espaço do veículo, ele pode ser (carga completa) ou 
parcialmente (carga fracionada). A carga fracionada possibilita a diversificação de 
embarcadores no mesmo embarque, dessa maneira diminuindo o custo entre os 
clientes. 
2.12. UNITIZAÇÃO DE CARGAS 
Pode-se entender como unitização de cargas a maneira inteligente de 
armazenar volumes de itens, de maneira que seja adequada a movimentação do 
material, seja por meios mecanizados ou manual. O importante que se deve 
destacar é que este método de organizar os volumes juntos, traz para o processo 
logístico a otimização de espaço físico, segurança no manuseio, e a própria 
integridade do produto, deve ser destacado que um item sozinho pode ser 
vulnerável a quebrar, sumir, se forem armazenados em grandes volumes, estes 
fatores podem ser reduzidos. Também a redução de viagens é um aspecto 
vantajoso para lotar um caminhão. 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
De acordo com Moura (2010), a paletização é o principal método para 
unitização de itens, pelo fato de ser empregado em quase todas as organizações, no 
processo de armazenagem, e transporte interno e externo. 
Segundo Ballou (1993, p.172) Afirma sobre paletização. 
 
Provavelmente, o veículo de movimentação interna mais utilizado é a 
empilhadeira mecânica com garfo, é normalmente utilizada em conjunto com 
estrados ou paletes. Paletes são plataformas nas quais as mercadorias são 
empilhadas, servindo para unitizar, ou seja, transformar a carga numa única 
unidade de movimentação. 
 
 
 
 Segundo Ballou (2006) conforme aumenta o número de cargas a serem 
transportadas, consequentemente diminui o fracionamento das mesmas, reduzindo 
viagens, o número de viagens esta interligada ao tempo de movimentação interna 
dos produtos. Também com o tempo de manuseio, utiliza equipamentos de 
movimentação interna. E esta eficiência pode ser melhorada mediante a 
consolidação de um número de volumes menores em uma única carga consolidada. 
E esse processo logístico chama-se de unitização de cargas, sendo realizado com 
mais frequência por meio de paletização e conteinerização. 
Portanto concluímos que a uma das formas de se ganhar espaço em uma 
armazém e reduzir viagens e deslocamentos, é utilizar a unitização de cargas que 
podem auxiliar na redução de custos operacionais dentro das operações internas e 
externas, até por que unitizando cargas conseguimos aproveitar o frete de 
transporte. 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 Sobre a paletização, entende-se que os armazéns, os grandes estoques, 
dependem de objetos auxiliares para movimentar materiais que estão estocados, em 
trânsito, ou até mesmo deslocar estes itens para outros armazéns, mudar de 
posição onde estão estocados. Por isto, os paletes são de grande importância já que 
servem para unitização e transporte. Não poderíamos imaginar a complexidade de 
fazer este processo sem a utilização dos paletes, dentro deste termo paletes, 
sabemos que existem diversos modelos, como podemos citar o de madeira, plástico, 
metálico e cada um é empregado no sistema de movimentação e armazenagem 
mais adequado ao produto. 
 
Um palete (ou estrado) é uma plataforma portátil, normalmente feita de 
madeira ou material corrugado em que se empilham materiais para 
transporte e estocagem. As mercadorias muitas vezes são colocadas em 
paletes quando de sua manufatura e permanecem paletizadas até que o 
atendimento dos pedidos torne necessário o fracionamento de quantidades. 
A paletização auxilia na movimentação ao permitir o uso de equipamento 
mecânico padrão no manuseio de uma ampla variedade de mercadorias. 
(Ballou, 2006, Pág.386). 
 
 Segundo Moura (2010), nos últimos anos, a utilização de paletes de 
plásticos tem sido uma das formas mais eficientes de transportar e armazenar 
produtos, porém os seu uso tende a ser justificado pelo seu custo elevado 
comparado ao de madeira, este tipo de palete é indicado para o uso em ambientes 
que requer total higiene, poderíamos citar (mercados, laboratórios, entre outros.) já 
que tanto o seu manuseio, como sua limpeza e durabilidade é superior ao de 
madeira. 
 Consegue-se entender o quanto a paletização e se é eficiente facilitar no 
transporte, concluindo-se a importância que um simples objeto em um armazém 
consegue participar deste processo em quase todas as etapas de logística. 
2.13. TIPOS DE VEÍCULOS 
Para Ballou (2001), a seleção de um modal de transporte depende de uma 
variedade de características do serviço, variando da velocidade à assistência na 
solução de problemas. Fatores como custo, tempo médio em trânsito (velocidade) e 
a variabilidade do tempo em trânsito (confiabilidade) podem interferir na escolha do 
veículo adequado e do intermodal de transporte. 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Quando falamos de transportes, são inúmeros os tipos de veículos que 
podem ser utilizados no modal rodoviário, e são escolhidos de acordo necessidades 
das empresas, sendo uma das decisões a ser tomada para que se mantenha um 
padrão elevado da frota. 
A escolha do melhor tipo de veículo é baseada no tipo da mercadoria a ser 
transportada, sendo assim, será considerado a capacidade de carga do veículo, 
referente a peso e quantidade, além disso deve-se verificar a distância entre os 
eixos. 
Segundo Samir Keedi/Paulo, os veículos utilizados no transporte rodoviário 
são: 
Van e Vuc: São utilizados para transportar pequenos e médiosvolumes de 
carga, muito utilizados para carga fracionadas. Em relação a capacidade a van é de 
até 1,5 toneladas e o vuc de 3 toneladas 
Caminhões: São utilizados para diversos tipos de cargas, de acordo com 
seus modelos. São diversos os tamanhos, possuir 2 ou 3 eixos, com capacidade de 
até 23 toneladas. São vários os modelos, existindo em forma de gaiola, tanque, 
plataforma e carroceria aberta 
Carretas: São utilizados para diversos tipos de cargas, são mais versáteis 
que os caminhões. São veículos que possuem mais de uma unidade de tração, 
sendo assim, são articulados. Em relação a capacidade em alguns casos, de acordo 
com a quantidade de eixos pode chegar até 30 toneladas. 
Boogies/Trailers/Chassis: são carretas próprias para o transporte de 
containers 
2.14. LEGISLAÇÃO DOS TRANSPORTES 
Conforme a legislação todos os cidadãos têm leis a serem seguidas, 
também é assim que acontece com os motoristas do transporte rodoviário. O artigo 
235 do Decreto Lei 5452 define as jornadas diárias de trabalho que são de 8 horas e 
44 horas semanalmente, com um intervalo para a refeição de duas horas, repouso 
diário de 11 horas a cada 24 horas com o veiculo estacionado obrigatoriamente. Os 
motoristas tem um descanso semanal de 32 horas, e a lei diz que a cada 4 horas em 
trânsito, eles tem um intervalo de 30 minutos de descanso. 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
No mesmo decreto e artigo, define-se que as horas extras extraordinárias, 
são regulamentadas para receber no máximo duas diárias, com acréscimo de no 
mínimo 50% sobre a hora normal. Entre as 22h e 5h da manhã já são consideradas 
horas noturnas e recebem um acréscimo de 20% sobre as horas diurnas. 
Na lei nº 13.103 de 02 de março de 2015, é possível observar os direitos e 
deveres dos motoristas. 
Em geral podemos observar que esta lei tende assegura ao motorista 
atendimento de saúde pelo SUS, bem como serviços de medicina ocupacional 
especializada (pública ou privada), proteção do Estado contra ações criminosas e se 
empregados, não respondem por prejuízos decorrentes da ação de terceiros, tem 
jornada de trabalho controlada e contam com o benefício de seguro de vida. 
O motorista profissional oficialmente empregado deverá respeitar a seguinte 
legislação de transportes, são elas: respeitar a legislação de trânsito submeter-se a 
exames toxicológicos, respeitar órgãos e sinalizações públicas, respeitar as 
condições de tempo de direção e descanso e verificar as condições de seus 
veículos, conduzindo-os com perícia, prudência e zelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
3. ESTUDO DE CASO 
O presente estudo visa analisar o fluxo de compras e a gestão de transporte 
da rede de Supermercados Curitiba, sendo que os seus maiores fornecedores de 
mercadorias são Unilever, Spaipa, Ambev, Mondelez, Frimesa, Ceasa e Friboi. O 
estudo em questão também tem por objetivo, fazer o analise das variáveis de 
transporte envolvidas no processo de compras. A verificação e a identificação de 
gargalos nesses processos são de grande importância para implementação de 
melhorias, redução de custos, e o aumento do nível de serviço oferecido ao cliente. 
A verificação de melhorias no processo abordado nesse estudo de caso pode ser 
identificada tanto para o transporte quanto para compras dos produtos para o 
abastecimento da empresa. Considerando que há várias tecnologias e conceitos 
propostos pelos autores que ainda não foi implementado na empresa 
Supermercados Curitiba. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
3.1. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA SUPERMERCADOS 
CURITIBA 
A história dos supermercados Curitiba tem início com seu atual dono 
Leondil. Hoje é uma empresa no ramo de varejo em crescimento, tem cerca de 250 
funcionários diretos. 
Sua base de serviço é oferecer produtos de itens básicos como vendam de 
mercearia, laticínios e congelados, produto de higiene pessoal e higiene e limpeza, 
açougue e padaria e hortifrúti. 
A sua matriz está localizada Rua Marcos Antônio Malucilli, 947 Caiuá- 
Curitiba – Paraná. 
Seus clientes são da região do CIC, Caiuá, a grande maioria são famílias de 
classe C e D. 
 
3.2. CADEIA DE SUPRIMENTOS SUPERMERCADOS CURITIBA E SEUS 
FORNECEDORES 
A cadeia de suprimentos onde se encontra a rede de Supermercados 
Curitiba e seus principais fornecedores Ambev, Spaip, Mondelez, Frimesa e o Ceasa 
é basicamente padronizado, como existe em várias outras empresas. Há uma 
interdependência entre a empresa e os fornecedores nos atuais processos da 
cadeia de suprimentos. 
3.3. ORGANIZAÇÃO DE COMPRAS DOS SUPERMERCADOS DE CURITIBA 
A equipe de compras é composta por três pessoas, sendo que todos são 
responsáveis pela área comercial da empresa por todos os setores e negociam as 
compras com os fornecedores (negociações, cotações, análises das propostas, 
desenvolvimento de fornecedores, seleção de fornecedores), é divido sobre três 
setores. 
O primeiro é responsável por compras de todos os produtos perecíveis da 
empresa, (confeitaria, açougue, hortifrúti, rotisseria), esse fica responsável por 
toda a parte de negociação com os fornecedores cadastrados. 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
O segundo é responsável por toda a parte de mercearia da empresam, esse 
como foi citado ao primeiro também fica com toda a parte de negociação com os 
fornecedores cadastrados. 
O terceiro é responsável por toda a parte de limpeza pesada, limpeza leve, 
pet shop, higiene pessoal e toda a parte de lacticínios e congelados, como os outros 
também fica com toda a parte de negociação de fornecedores. 
3.4. NIVEIS DE SERÇO NOS TRANSPORTES 
O nível de serviço existente e fixado em relação entre os Supermercados 
Curitiba e os fornecedores para o transporte de percurso, é de um contrato formal 
que presta serviços. 
O que é percebido em e relação à empresa e os seus fornecedores é a 
confiabilidade que foi criada durante os anos, onde os fornecedores atende 
conforme a demanda necessária da empresa. 
A equipe comercial da empresa que verifica o nível de serviço do fornecedor 
através de verificação e análise dos serviços prestados, ou seja, sendo assim mais 
uma percepção do que algo formal conforme dito. 
Em contato entre, conversas, e-mails, ligações às cobranças de janelas, 
prazo de entrega, valores, qualidade, devolução, avarias, velocidade, capacidade, 
janela de tempo, atendimento diferenciado, entre vários outros aspectos que são 
cobrados apenas quando o fornecedor não atende o requisito do que foi feito no 
acordo ou que a empresa não estava esperando. 
Em vista é sugerido que a empresa Supermercados Curitiba, utilize 
inicialmente um check-in, colocando os dados importantes como horário de chegada 
se está dentro do previsto, a qualidade e a quantidade de mercadoria é aquilo que 
foi solicitado e também para dar um feedback ao fornecedor o ideal é usar 
indicadores de mercado para avaliar o nível de serviço dos fornecedores. Assim terá 
algo registrado de maneira mais clara e objetiva para verificação bem como seu 
desempenho e evolução em prazos, atendimentos diferenciados, entregas corretas, 
entre outros dados importante para gestão de transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
3.5 CÁLCULOS DAS NECESSIDADES 
 
A empresa Supermercados Curitiba utiliza um sistema de CXO DB 3.10 eles 
são em parte integrado com o sistemas ERP, porem somente para controles e 
movimentações internas, ou seja, que não existe uma comunicação via sistemas 
com os fornecedores, assim que qualquer ordem de compra é aprovada e finalizada, 
um link é enviado ao e-mail cadastro do fornecedor. 
O cálculo de necessidade destes produtos é feito com o histórico de 
compras, sazonalidade dos produtos, sendo assim o comprador acompanha através 
de relatórios estas necessidades e além de outras como o dia da carne dia do 
hortifrúti dia da padaria e dias de ofertas de encartes ou anúncio. Sendo assim, o 
comprador acompanha através derelatórios estas necessidade e inicia-se o 
processo de acordo também com quantidade de produtos disponível em estoque. 
Todo o parâmetro normal de compras, a través das cotações dos produtos 
com seus fornecedores. 
A compra depois de aprovada é emitida a ordem de compra para fornecedor 
que for escolhido. O fornecedor por sua vez é sinalizado via link que o próprio 
sistema envia por e-mail. 
A empresa trabalha com estoque mínimo com os fornecedores que foram 
citados, ou seja, ambas possuem um ponte de ressuprimento. O fornecedor Ambev 
(cerveja) é sinalizada pelo sistema como compra necessária quando chega ao 
número de 1.500 unidades em estoque, já para o fornecedor da Frimesa (leite), o 
número de unidades em estoque para ressuprimento são 1080 unidades. O 
processo de compras inicia – se antes mesmo do aviso do sistema, quando o 
estoque ainda está se aproximando desses números algumas unidades antes, e 
essa informação é fornecida através dos relatórios que são acompanhados 
diariamente por cada comprador responsável. 
Através de conversas, e-mails, ligações são feitas as cobranças acerca de 
elementos como prazos de entrega, valores, qualidade, avaria, velocidade, 
capacidade, janela de tempo, atendimento diferenciado, entre outros aspectos que 
são cobrados apenas quando o fornecedor não atende exatamente o que a empresa 
Supermercados Curitiba estava esperando. 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
3.5. SPEND ANALYSIS 
Análise de dispêndio ou mais conhecida como Spend Analysis tem como 
objetivo fazer uma análise estratégica de todos os gastos de uma organização, 
sempre lembrando que todos os gastos de uma organização, são passíveis da ação 
de compras, podem vim a sofrer alguma ação de negociação para serem 
contratados, segue um modelo abaixo de uma análise de dispêndio. 
 
OORRDDEEMM DDEE CCOOMMPPRRAA 
 
CONTRATO Nº 10006 NE: 
CONTRATANTE:____________________________________________________ 
CNPJ: ____________________________ 
END. _____________________________BAIRRO_____________________ 
CEP: ________________________________TELFAX:___________________ 
E-MAIL: 
FRETE : CIF (X) FOB ( ) 
 PROPONENTE VENCEDOR:________________________________________ 
 CONTATO: 
 
Autorizamos ( x ) Fornecimento de Material ( ) Execução de Serviço, conforme a planilha 
abaixo, em razão de o Proponente acima ter apresentado uma proposta adequada e de 
menor preço. O fornecimento/execução obedecerá às condições editadas e estipuladas na 
Proposta de Preço. 
 
BENS, MATERIAIS OU SERVIÇO 
ITENS ESPECIFICAÇÃO UND. 
QUAN
T. 
PREÇO 
UNIT. 
PREÇO 
TOTAL 
01 
Arroz Branco beneficiado polido – Grupo: beneficiado. Sub grupo: 
polido. Classe: longo fino tipo 1. Embalado em saco plástico 
transparente de polietileno, fornecimento: pacote com 1k - 
quilograma. do produto. 
Kg 40 R$ 9,00 R$ 360,00 
02 
Arroz: parabolizado - grãos inteiros, longo finos, tipo um, em pacote, 
rendimento igual ou superior a 2,7 por quilo, com dados de 
identificação do produto, marca do fabricante, data de fabricação, 
prazo de validade, peso líquido, resolução 12/78 da comissão nacional 
Kg 100 R$ 9,80 R$ 980,00 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
de normas e padrões para alimentos - cnnpa. Fornecimento: pacote – 
1k - quilograma. 
03 
Açúcar cristal branco, de origem vegetal constituído 
fundamentalmente por sacarose de cana-de-açúcar. Aspecto sólido 
com cristais bem definidos. Embalagem pacote – 1k quilograma. 
Kg 150 R$ 6,00 R$ 900,00 
04 
Achocolatado em pó vitaminado. Deverá ser obtidas de matérias 
primas sãs e limpas, isentas de matérias terrosas, de parasitas e detritos 
animais ou vegetais. Aspecto: pó homogêneo, cor própria do tipo, 
cheiro característico, sabor doce, com umidade máxima de 3%. 
Ingredientes: açúcar, cacau em pó e sal refinado, não contém glúten. 
Embalagem de um quilo. 
UND 40 R$ 4,50 R$ 180,00 
05 
3.1 Aveia: em flocos finos, 100% natural, sem 
aditivos ou conservantes, contendo lacre de 
segurança, com dados de identificação do 
produto, marca do fabricante, data de 
fabricação, prazo de validade, peso líquido, 
resolução 12/78 da comissão nacional de 
normas e padrões para alimentos 
Caixa 18 R$ 3,00 R$ 54,00 
06 
Feijão Preto por quilo, com dados de identificação do produto, marca 
do fabricante, data de fabricação, prazo de validade, peso líquido, 
resolução 12/78 da comissão nacional de normas e padrões para 
alimentos - cnnpa. Fornecimento: pacote – 1k - quilograma 
Kg 90 R$ 6,50 R$ 585,00 
07 
Biscoito ou bolacha salgada tipo Cream-cracker (3x1). Embalagem 
dupla de polietileno de 400g, caixa com oito quilos. 
CX 40 R$ 3,00 R$ 120,00 
08 
Feijão Branco por quilo, com dados de identificação do produto, 
marca do fabricante, data de fabricação, prazo de validade, peso 
líquido, resolução 12/78 da comissão nacional de normas e padrões 
para alimentos - cnnpa. Fornecimento: pacote – 1k - quilograma 
KG 30 R$ 3,50 R$ 105,00 
09 
Farinha de Trigo Anaconda Deverá ser obtidas de matérias primas sãs 
e limpas, isentas de matérias terrosas, de parasitas e detritos animais 
ou vegetais. Aspecto: pó homogêneo, cor própria do tipo, com 
umidade máxima de 3%. Ingredientes: não contém glúten. Embalagem 
de cinco quilos. 
KG 60 R$ 8,90 R$534,00 
10 
Macarrão longo com ovos tipo espaguete, submetido a processo de 
secagem, acondicionado em saco transparente de polietileno com 
aproximadamente 5 Kg, A embalagem deverá conter externamente os 
dados de identificação, procedência, informações nutricionais, número 
de lote, data de fabricação, data de validade, condições de 
armazenagem, quantidade do produto e atender as especificações 
técnicas da NTA 49 do Decreto Estadual nº 12.486 de 20/10/78. O 
produto deverá apresentar validade mínima de seis meses a partir da 
data de entrega na unidade requisitante. 
 
KG 116 R$ 7,00 R$ 812,00 
PREÇO TOTAL – R$: 3899,00 
NOME: CARGO: 
 
LOCAL/DATA: 
 
 
 
ASSINATURA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
3.6. MATRIZ DE KRALJIC 
A importância dos fornecedoras para a competitividades das empresas é 
maior do que imaginamos, mais vai muito além dos preços baixos, a disponibilidade 
de fornecedores deve ser analisada sob o enfoque da existência e do número de 
fornecedores da atividade a ser terceirizada disponível na atuação da empresa. 
Classificamos nossos principais fornecedores segue abaixo: 
 
Crítico : Ceasa : Dependendo da estação do ano e região pode prejudicar o 
fornecimento de frutas , verduras e hortaliças para abastecimento de supermercados 
,restaurantes entre outros. 
Estratégicos : Friboi : É um dos principais fornecedores que contribui 30% 
com o faturamento do supermercado . 
Não Crítico : Frimesa : Não tem risco de ficar sem fornecimento , produtos 
de fácil acesso . 
Alavancável : Ambev : É o fornecedor que traz mais rendimento para o 
supermercado . 
3.7. CURVA ABC 
Método de classificação de informações a curva ABC, como vimos é para 
separar o os itens que tem maior impacto ou importância dentro da empresa que a 
maioria das vezes são em números menos. 
Como solicitado para estudo de caso pegamos 100 itens e verificamos quais 
são as suas importância dentro do da empresa, segue abaixo os itens: 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
N FORNECEDORES ITEM
UNIDADE DE 
MEDIDA
PREÇO DE 
COMPRA CUSTO TOTAL CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃ
O CRESCENTE
CLASSIFICAÇÃO 
ABC
1 Gob Peito de Frango Kg sem osso 3826,682 8,90R$ 34057,4698 0,74% 14 B
2 Ninfa Macarrão com ovos 500 g 3825 2,80R$ 10710 0,23% 46 C
3 Spaipa Refrigerante Pet Coca Cola 2,5 l 3.574,000 4,90R$ 17513 0,38% 33 C
4 Frimesa Hamburger Bovino 56g 3515 0,75R$ 2636 0,06% 90 C
5 Frimesa Leite Condensado 395 g 3407 3,99R$ 13594 0,29% 38 C
6 Ambev Cerveja Lt Budweiser 3399 4,00R$ 13596 0,29% 37 C
7 Mondelez Refresco Pó Tang 25 g uva 3354 0,99R$ 3320 0,07% 86 C
8 Triangulo MistLactea Cond 395g 3.347,000 8,00R$ 26776 0,58% 16 B
9 Ambev Cerveja Lt Brahma Chopp 350 ml 3302 3,90R$ 12878 0,28% 41 C
10 Nestle Bisc Recheada Passatempo 3230 2,00R$ 6460 0,14% 67 C
11 Frimesa Lingüiça Toscana Kg 3212,9 11,90R$ 38233,51 0,83% 12 B
12 Cocamar Oleo Soja 900 ml 3.030,000 2,85R$ 8636 0,19% 52 C
13 Goias Verde Milho verde Bonare Lt 200g 2981 1,29R$ 3845 0,08% 84 C
14 Seara Hamburguer Texas Burguer 56g 2928 0,89R$ 2606 0,06% 91 C
15 Bovino Curitiba Sete Bovino Kg 21127,911 16,90R$ 357061,6959 7,73% 4 B
16 Ceasa Maça Kg 2826,777 4,90R$ 13851 0,30% 36 C
17 Cargill Extrato de tomate Lt Elefante 2796 1,89R$ 5284 0,11% 72 C
18 Dori Bala de Goma 32g tubo 2.746,000 1,10R$ 3021 0,07% 88 C
19 Sepac Papel Toalha Stylus 2 rolos 100 folhas 2733 2,69R$ 7352 0,16% 57 C
20 Ceasa Morango 200g Bandeja 2698 5,00R$ 13490 0,29% 39 C
21 Frimesa Leite Lv 1 l 2671 2,79R$ 7452 0,16% 56 C
22 Bom Tai Café Almofada Bom Tai 500g 2654 7,99R$ 21205 0,46% 23 C
23 Ceasa Melancia Kg 2.581,252 15,00R$ 38718,78 0,84% 11 B
24 Gob Peito de Frango Kg com osso 2575,362 6,90R$ 17770 0,38% 32 C
25 Frimesa Creme de Leite 200g 2484 1,69R$ 4198 0,09% 80 C
26 Ceasa Brócolis Unidade 2473 2,90R$ 7172 0,16% 59 C
27 Ambev Cerveja Lt Skol 350ml 2.433,000 3,00R$ 7299 0,16% 58 C
28 Mondelez Refresco Pó Tang 25g Limão 2414 0,99R$ 2390 0,05% 92 C
29 Perdigão Salsicha Kg 1814,267 3,90R$ 7076 0,15% 60 C
30 Unilever Maionese Hellmanns 500g 1814,267 5,90R$ 10704 0,23% 47 C
31 Suino Curitiba Pernil Suino Kg 1809,523 9,90R$ 17914 0,39% 30 C
32 Bovino Curitiba Costela Bovina Kg 1808,614 11,90R$ 21523 0,47% 21 C
33 Bovino Curitiba Acem Kg 1805,481 10,90R$ 19680 0,43% 25 C
34 Predilecta Molho de tomate sache Refogado 340g 1.796,000 1,89R$ 3394 0,07% 85 C
35 Bovino Curitiba Contra File Bovino Kg com osso 45777,044 17,90R$ 819409,0876 17,74% 2 A
36 Wilson Molho de tomate sache Dajuda 200g 1750 0,99R$ 1733 0,04% 95 C
37 Ambev Cerveja Lt Brahma Zero Alcool 350ml 1.748,000 2,50R$ 4370 0,09% 79 C
38 Aurora Requeijão Pt Aurora 200g 1.729,000 8,90R$ 15388 0,33% 34 C
39 Ambev Refrigerante Pet Pepsi 2l 1720 3,99R$ 6863 0,15% 63 C
40 Ambev Cerveja Lt Skol 269ml 1698 2,90R$ 4924 0,11% 76 C
41 Braganholo Lingüiça Toscana Kg 1.694,328 10,90R$ 18468 0,40% 28 C
42 Mondelez Biscoite Salgado Club Social 156Kg 1691 2,90R$ 4904 0,11% 77 C
43 Ajinomoto Tempero Sazon 60g 1665 2,99R$ 4978 0,11% 75 C
44 Bovino Curitiba Patinho Bovino Kg 44.660,099 12,90R$ 576115,2771 12,48% 3 A
45 Frig Açougue Contra File Bovino Kg sem osso 61657,719 18,40R$ 1134502,03 24,57% 1 A
46 Ceasa Mixirica Kg 1.608,841 17,90R$ 28798,2539 0,62% 4 B
47 Fri Açougue Alcatra Bovina Kg 1.551,864 11,90R$ 18467 0,40% 29 C
48 Nestle Caldo Maggi 126g Lv12 Pg10ccubos 1544 1,50R$ 2316 0,05% 93 C
49 Copacol Batata Congelada 400g 1538 9,90R$ 15226 0,33% 35 C
50 Suino Curitiba Costela Suina Kg 1491,23 12,90R$ 19237 0,42% 26 C
51 Mondelez Refresco po Tang 25g novo maracuja 1486 0,97R$ 1441 0,03% 97 C
52 Mondelez Refresco po Tang 25g novo morango 1479 0,97R$ 1435 0,03% 98 C
53 Bel Chocolate Moranguete 13g 1474 0,99R$ 1459 0,03% 96 C
54 Mondelez Biscoito Rech trakinas carinhas 143Kg 1461 2,00R$ 2922 0,06% 89 C
55 Sepac Papel Hig Paloma 60m 12un Lv 1.449,000 6,00R$ 8694 0,19% 51 C
56 Bom Bril La Aço Bun 60g 1.442,000 8,00R$ 11536 0,25% 44 C
57 Ambev Refrigerante Pet Antarctica 2,5l 2409 2,50R$ 6023 0,13% 69 C
58 Suino Curitiba Bisteca Suina Kg 2394,52 9,90R$ 23706 0,51% 20 C
59 P & G Creme Dental Oral b Anti carie 70g 2.352,000 3,00R$ 7056 0,15% 61 C
60 Nestle Leite Ferm Chamyto 2352 2,90R$ 6821 0,15% 65 C
61 Ceasa Aipim s/casca Kg 2.309,258 3,50R$ 8082 0,18% 53 C
62 Nissin Lamen 85g 2.295,000 7,80R$ 17901 0,39% 31 C
63 Ceasa Cenoura Comum Kg 2267,951 1,80R$ 4082 0,09% 81 C
64 Unilever Sabão Po Cx Omo Lc 1Kg Pg 800g 2225 5,00R$ 11125 0,24% 45 C
65 Diana Sal Sal Refinado 1Kg 2223 2,30R$ 5113 0,11% 74 C
66 Latco Creme Leite Tp 200g 2207 2,10R$ 4635 0,10% 78 C
67 Itaipava Cerveja Lt Itaipava 350ml 2142 3,00R$ 6426 0,14% 68 C
68 Bovino Curitiba Coxão Mole Bovino Kg 29024,433 11,10R$ 322171,2063 6,98% 5 B
69 Da ilha Agua Sanit 1l 2091 3,70R$ 7737 0,17% 54 C
70 Gob Coxinha da Asa Kg 2.011,490 4,50R$ 9052 0,20% 49 C
71 Alto Alegre Açucar Refinado 1Kg 1.998,000 11,90R$ 23776 0,51% 19 C
72 Ceasa Banana Prata Kg 1990,868 4,50R$ 8959 0,19% 50 C
73 Nestle Achoc Po Lt Nescau 400g 1931 9,90R$ 19117 0,41% 27 C
74 Ype Deterg 500ml 1.911,000 2,11R$ 4032 0,09% 82 C
75 Sinha Oleo Soja 900 ml 1907 3,70R$ 7056 0,15% 62 C
76 Mondelez Biscoito Rech trakinas 143Kg 1.902,000 2,70R$ 5135 0,11% 73 C
77 Curitiba Queijo Queijo Mussarela Kg 1901,238 4,00R$ 7605 0,16% 55 C
78 Ceasa Couve Manteiga Mc 1900 1,60R$ 3040 0,07% 87 C
79 Ambev Refrigerante Pet Pepsi 2,5l 1888 2,10R$ 3965 0,09% 83 C
80 Proibida Cerveja Lt Proibida 350ml 1858 3,50R$ 6503 0,14% 66 C
81 Triangulo Leite Cond Tp 395g 1850 3,70R$ 6845 0,15% 64 C
82 Nutrimental Refresco po Nutrinho 25g 1845 1,10R$ 2030 0,04% 94 C
83 Suino Curitiba Paleta Suina Kg 1843,884 14,00R$ 25814,376 0,56% 18 B
84 Perdigão Salsicha Kg 1814,267 11,80R$ 21408 0,46% 22 C
85 Terra Viva Leite Lv 1 l 17.325,000 2,80R$ 48510 1,05% 9 B
86 Propria Pão Frances 13.448,936 0,98R$ 13180 0,29% 40 C
87 Latco Leite Lv 1 l 12130 2,17R$ 26322,1 0,57% 18 B
88 Ceasa Banana Caturra Kg 11375,832 3,90R$ 44365,7448 0,96% 10 B
89 Ceasa Batata Monalisa Kg 11.166,576 11,00R$ 122832,336 2,66% 6 B
90 Leve Oleo Soja 900 ml 7765 3,90R$ 30283,5 0,66% 15 B
91 Latco Leite Lv 1l Crioulo 7.605,000 2,60R$ 19773 0,43% 24 C
92 Quero Molho pronto Sache 340g 7215 5,00R$ 36075 0,78% 13 B
93 Gob Coxa Sobrecoxa KG 6893,42 9,90R$ 68244,858 1,48% 7 B
94 Bovino Curitiba Carne moida Bovina Kg 6.656,744 10,00R$ 66567,44 1,44% 8 B
95 Ceasa Ponkan kg 6169,175 4,30R$ 26527,4525 0,57% 17 B
96 Ceasa Tomate Longa Vida Kg 5955,322 2,10R$ 12506 0,27% 42 C
97 Mondelez Refresco Po tang 25g laranja 5871 0,94R$ 5519 0,12% 70 C
98 Ceasa Laranja Pera Kg 5552,292 2,10R$ 11660 0,25% 43 C
99 Ceasa Cebola Kg 5.367,759 1,90R$ 10199 0,22% 48 C
100 Ceasa Alface unidade 5.335,000 1,00R$ 5335 0,12% 71 C
TOTAL 4617716,835 100,00%
CLASSE % VALORES % ITENS
A 54,79% 3,00%
B 29,05% 17,00%
C 16,16% 0,8
100,00% 100,00% 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
3.8. ROTEIROS 
Não é possível ter a informação a respeito dos roteiros, uma vez que o 
transporte das mercadorias é de responsabilidade do fornecedor, e não foi obtido 
contato direto com o mesmo para obter tais informações. 
Com base nisso, foi feito a simulação de possíveis roteiros, sem restrições, 
utilizados por alguns fornecedores para a entrega. 
Roteirização Ambev 
Com entregas duas vezes por semana, pode-se considerar uma curta 
distância entre a Ambev e o Mercado Curitiba, sendo de 12,6 Km. A seguir está a 
simulação de roteiro: 
 
Roteirização Frimesa 
Com uma distância consideravelmente alta, a Frimesa se mantem como 
fornecedora, uma vez que o mercado tem como objetivo ter uma gama de produtos 
variados, sendo ela localizada na cidade de Medianeira, com uma distância de576 
km. A seguir está a simulação de roteiro: 
 
 
 
 
 
32Roteirização Mondelez. 
Com fornecimento alto de diversos produtos, A Mondelez encontra-se em 
uma distância de apenas 9,4 km da empresa estudada, trajeto esse feito de maneira 
rápida, uma vez que normalmente a via está livre de congestionamentos. A seguir 
está a simulação de roteiro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
Roteirização Ceasa. 
Este fornecedor, o transporte é responsabilidade do Mercado Curitiba, sendo 
com o proprietário do mesmo fazendo a busca diária das mercadorias, percorrendo 
uma distância de 11,3 Km. A seguir está a simulação de roteiro: 
 
 
 
Roteirização Friboi. 
Como um volume alto de fornecimentos, a Friboi mesmo com a distância de 
430 Km, é um fornecedor de grande importância para o mercado, uma vez que a 
procura de cliente por esses produtos é alta. A seguir está a simulação de roteiro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
3.9. FICHA VIRGEM 
Serve para controle no setor de transportes como nome do fornecedor, 
endereço, km de saída, km de chegada, quantas horas de viagem e horário de 
chegada de cada fornecedor no Supermercados Curitiba, Exceto Ceasa que é o 
própria empresa quem busca o produto. 
 
Ficha Virgem 
 
 
Local de Origem Local Destino Km de saída Km de chegada 
Horário de 
saída 
Horário de 
chegada 
Data 
chegada 
Ambev -Av Presidente Getulio Vargas , 126 
, Rebouças , Curitiba Mercado Curitiba 11100 11126 08:00 
8:27 25/09/2016 
Frimesa - Rua Bahia, 159, Medianeira Mercado Curitiba 12000 12576 06:00 
13:31 25/09/2016 
Mondelez - Avenida Juscelino K. de Oliveira, 
13300 - Cic- Curitiba Mercado Curitiba 15200 15294 09:00 
09:14 25/09/2016 
Mercado Curitiba - Rua Geraldino Ramiro dos 
Santos, 560 - Caiua - Curitiba Ceasa 8000 8135 05:00 
05:15 25/09/2016 
Ceasa - Rodovia BR-116, Km 111, 22881 - 
Tatuquara, Curitiba Mercado Curitiba 8135 8146 06:00 
06:15 25/09/2016 
Friboi - Rodovia Engenheiro Osvaldo P Lacerda 
- s/n km 2, 5 Anexo 1, Maringá - PR Mercado Curitiba 15000 15400 05:00 
11:04 25/09/2016 
 
 
3.10. TIPOS DE VEÍCULOS 
Mercado no qual vamos fazer o trabalho utiliza dois tipos de veículos: Fiorino 
e Van não tem um livro especifico de tipos de veículos as informações abaixo são 
tudo de pesquisa que foi realizada 
 
Fiorino 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
Especificações Motor: Cilindrada (litros): 1.3; Número de Cilindros: 0; 
Número de válvulas por cilindro: 2; Potência (cv/rpm): 71/5500; torque 
(mkgf/rpm): 11,6/5500; Dimensões e Capacidades altura (milímetros): 1873; 
comprimento (milímetros): 4183; largura (milímetros): 1622; peso (kg): 1000; 
capacidade de combustível (litros): 64; Número de Lugares: 2; Direção e Transmissão; 
Número de marchas: 5; Transmissão: manual. 
Desempenho: aceleração 0-10 km/h (segundos): 14,5; velocidade máxima 
(km/hora): 145; Suspensão; freio dianteiro, pneus e rodas: pneus 165/10 R13 e 
rodas de aço. 
Conforto: ventilação com duas velocidades, espelhos retrovisores externos 
com ajuste interno, espelho retrovisor interno com ajuste manual, vidro dianteiro 
dégradé, indicador do nível de combustível. 
Segurança veicular: alerta de velocidade, apoio de cabeça do motorista, 
cintos de segurança dianteiro retrátil, faróis com ajuste manual, lavador/limpador do 
para-brisa com temporizador. 
Segurança patrimonial: imobilizador de motor, chave de ignição codificada. 
Sprinter Van 
 
 
Mercedes-Benz 
Ficha técnica, motor, modelo Mercedes-Benz OM-611 LA. III, dianteiro, 2.2 
litros, 4 cilindros verticais em linha, 16 válvulas, diesel, número de válvulas por 
cilindro: quatro, duplo comando de válvulas no cabeçote, diâmetro versus cursos: 
88,0 versus 88,4 mm, cilindrada: 2.150 cm3, potência máxima (CV, KW/rpm) (NBR 
ISSO 109 (80)/ 3.800 1585), torque máximo (kgfm (Nm/ rpm) (NBR ISSO 28 (270)/ 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
1.600-2.400 1585), taxa de compressão 18, consumo específico 197g/kWh (144 
g/cvh) a 2.280 rpm. 
Sistema de alimentação: gerenciamento eletrônico (Common Rail Direct 
Injection – CDI); turbo cooler (turbo alimentado com pós resfriador), turbina de 
geometria variável, BOSCH, CDI, individuais com contro eletrônico. 
Embreagem: monodisco – seco acionamento hidráulico. 
Transmissão câmbio manual cinco marchas, tração dianteira (quatro versus 
dois), tipo por meio de cabos, relação das marchas: 1º marcha – 5.053, 2º marcha – 
2.601, 3º marcha – 1.521, 4º marcha – 1.000, 5º marcha – 0.784, Ré – 4.756. 
Direção: tipo de pinhão e cremalheira com assistência hidráulica círculo de 
viragem do veículo 14,3 m 
Esses são os custos fixos com o transporte próprio da empresa em questão, 
foi adquirido esses gastos junto a empresa que forneceu os números 
 
Tabela 10000 Km 10000 km
Custo Total 3.272,50R$ 3.400,00R$ 
Custo Variável ( km) 1.022,50R$ 1.150,00R$ 
MÊS 08 Fiorino 1 ( Placa AZK2476) Van 1 (Placa AZP8012)
Manutenção Geral 0,03 300,00R$ 9% 250,00R$ 7%
Quantidade de multas ( frota ) 0,00745 74,50R$ 2% 120,00R$ 4%
Pneu 0,0198 198,00R$ 6% 400,00R$ 12%
Lavagem dos veículos 0,005 50,00R$ 2% 30,00R$ 1%
Cartão combustivel 0,025 250,00R$ 8% 300,00R$ 9%
Avaria de mercadoria ( frota) 0,015 150,00R$ 5% 50,00R$ 1%
Custo Fixo 2.250,00R$ 69% 2.250,00R$ 66%
Seguro dos veículos 100,00R$ 3% 100,00R$ 3%
Salário de motorista ( frota ) 1.500,00R$ 46% 1.500,00R$ 44%
Vale alimentação de motoristas 250,00R$ 8% 250,00R$ 7%
Ipva + Licenciamento 200,00R$ 6% 200,00R$ 6%
Premição 200,00R$ 6% 200,00R$ 6% 
 
3.11. TABELA DE CUSTOS 
Os custos que envolve o percurso para entrega dos pedidos da empresa 
Supermercados Curitiba pelo seus fornecedores, o que torna os custos relevantes é 
a parte fixa, independente do volume de pedidos entregues e o tempo de carga e 
descarga, levando em consideração esse tempo que deixar de utilizado para gerar 
mais receita. 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
Abaixo pode ser visualizada uma simulação dos custos fixos e variáveis para 
uma simulação de rota 
 
 55.000 Km 
 Custos Totais Mensais 72.000,00 
 Custos Variáveis / km 53.800,00 74,7% 
 Peças + acessórios + materiais de manutenção 0,4 4.050,00 5,6% 
 Pneus 0,15 2.100,00 2,9% 
 Combustível 0,9 47.000,00 65,3% 
 Lubrificantes 0,01 220,00 0,3% 
 Lavagem e lubrificação 0,04 430,00 0,6% 
 Custos Fixos Mensais 18.200,00 25,3% 
 Remuneração de Capital 4.500,00 6,3% 
 Depreciação do veículo 3.500,00 4,9% 
 Salário do motorista c/ encargos 5.000,00 6,9% 
 Salário de oficina c/ encargos 850,00 1,2% 
 Licenciamento + IPVA + Seguro Obrigatório 1.100,00 1,5% 
 Seguro do veículo 3.250,00 4,5% 
 
Ressaltando que os dados citados acima são simulados, com base de 
informações de mercado para um caminhão toco, levando em consideração que não 
é possível ter acesso às informações reais do fornecedor. Acima não mostra valores 
de volta, já que não tem acesso às demais entregas realizadas no mesmo roteiro de 
entrega do Supermercados Curitiba 
 
3.12. FROTA PRÓPRIA 
O Transporte até o cliente final é feito por carro próprio devido que a região 
que o mercadoCuritiba efetua suas entregas é somente bairro Cic . 
Não seria viável para o mercado contratar um terceiro para efetuar as 
entregas devido que os clientes que vão até o mercado são da região aos redores 
do mercado e os que não vão com veículo próprio. 
Utilizam somente 4 veículos para entrega e quando tem entregas para fazer 
são em locais próximos não sendo necessários mais que essa quantidade , 
reduzindo em custos. 
Os fornecedores que foram citados usam suas próprias frotas ou terceirizada 
como no caso da AMBEV a maioria da sua frota é terceirizada já que sua demanda 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
de entrega é muito alta, já o fornecedor Frimesa tem sua própria rota para alguns 
seguimentos de SKUS como no caso de refrigerados, eles usam seu próprio 
caminhão refrigerado para fazer entrega. 
3.13. UNITILIZADORES 
O Mercado Curitiba faz uso de três tipos de unitizadores, sendo o pallet de 
madeira e de plástico, no padrão PBR (1,20 x 1,00m), que são utilizados pelo 
fornecedor para fazer a entrega e no estoque, para organização, e a caixa plástica 
padrão tradicional (36 x 55,5 x 31), utilizada para entrega de mercadorias compradas 
pelos clientes do mercado e para o transporte de hortifrútis. 
Os tipos produtos que são transportados são variados, mas apesar disso a 
escolha para a unitização desses produtos são os pallets, sendo o de madeira para 
produtos sólidos e secos, o de plástico para os produtos frios, devido a sua 
resistência a água e fácil limpeza. As caixas plásticas podem-se dizer que padrão de 
uso para mercados, uma vez que é o ideal lpara transportar pequenas quantidades 
de produtos e é de fácil manuseio. 
Os unitizadores além de auxiliar no transporte, eles auxiliam na organização 
do estoque, otimização do tempo utilizado para o manuseio e conferência da carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
O trabalho apresentado versa as estratégias de gestão de compras e gestão 
de transporte, utilizada pela empresa supermercado Curitiba, que atua no ramo de 
comercialização de mercadorias alimentícias demonstrando o funcionamento de 
suas atividades logístico. Podemos concluir que tais atividades podem trabalhar com 
harmonia e contribuir para o crescimento da empresa, neste estudo podemos 
observar benefícios e vantagens obtidas pelo supermercado Curitiba. 
Verificamos também que existem áreas a ser melhorado, como o sistema de 
integração total entre fornecedores com o supermercado o transporte de 
recebimento dos fornecedores na descarga de mercadorias, existe uma única 
pessoa para fazer a liberação da nota fiscal e a conferência da mercadoria, e 
indicadores para fazer um feedback com os fornecedores sobre as entregas 
recebidas. 
Falta da acuracidade de informações corretas no sistema, faz com exista 
gargalos a ser resolvidos, no caso a empresa em estudo tem vinte anos e foi feito 
uma única fez um inventário geral, é feito somente inventários rotativos de produtos 
que mais tem mais saída e arrumada manualmente no sistema, sendo que esse 
inventário é feito por uma única pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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