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Questão 1/10 - Segurança Internacional 
“Entre os exemplos de velhas guerras no pós-guerra fria podemos mencionar: Guerra do Golfo Pérsico (1992); 
Eritréia versus Etiópia (1998-2000); Índia versus Paquistão (1997-2003), Estados Unidos e bloco de aliados versus 
Iraque (2003). Entre os exemplos das novas guerras podemos mencionar: Guerra civil da Iugoslávia (1991-2001); 
Guerra civil da Ruanda (1990-1994); Guerra Civil da Somália (1991-presente); Guerra do Afeganistão (2001-
presente); Conflito sudanês de Darfur (2004-presente); Conflito do Congo (1998-presente); Guerra Civil da Líbia 
(2011-2014); Guerra Civil da Síria; Guerra Civil Sul-Sudanesa (2013-presente)”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 3 - As caraterísticas 
das novas guerras). 
Partindo do conteúdo ministrado pela professora Caroline Cordeiro na aula 3, sobre as características das 
novas guerras, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
 
I. As novas guerras são um fenômeno estatal, no sentido de que ocorre entre os Estados. 
 
II. As novas guerras ocorrem por meio dos conflitos ideológicos e da busca por glória ou segurança. 
 
III. As novas guerras apresentam forte privatização da violência, em mãos de grupos irregulares, grupos criminais, 
tais como milícias. 
 
IV. Nas novas guerras há um espalhamento do crime organizado, da corrupção no estado dos grupos paramilitares 
e da ineficiência da violência do estado para fornecer segurança aos cidadãos. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
 
B Apenas as afirmativas III e IV estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “A guerra tradicional era um fenômeno estatal, 
público (no sentido de que era realizado entre estados). Mary Kaldor, defende que as novas guerras correspondem a um novo tipo de 
violência organizada que é diferente porque faz com que se diluam as diferenças entre guerra (geralmente definida como violência entre 
Estados ou grupos organizados por motivos políticos), crime organizado (violência conduzida por grupos de organização privada, com 
objetivos privados, normalmente o lucro financeiro) e violações maciças de direitos humanos (geralmente por parte de Estados ou por 
grupos politicamente organizados, como grupos paramilitares, terroristas, quadrilhas criminais (Moura, 2005). Kaldor observou várias 
caraterísticas predominantes deste novo tipo de conflito: Forte privatização da violência, em mãos de grupos irregulares, grupos criminais, 
irregulares; De outro lado, forte privatização da segurança internacional com a afirmação das companhias militares privadas que são 
organizações privadas com fins lucrativos que comerciam (ou negociam) serviços profissionais intrinsicamente vinculados à guerra, que 
entre outras causas. Surgem motivada a incapacidade de alguns estados para conter seus diferentes tipos de conflito (étnicos, religiosos, 
por drogas....) (Singer, 2004); Perde-se a distinção entre o privado e o público, entre o combatente (com uso legítimo da força) e o não 
combatente, ou entre o soldado e o criminoso (Moura, 2005); Há um espalhamento do crime organizado, da corrupção no estado dos 
grupos paramilitares e da ineficiência da violência do estado para fornecer segurança aos cidadãos; Estas guerras não só privatiza os 
atores mas privatizam também o alvo. Ao contrário das guerras tradicionais, que tinham como alvo o soldado do estado adversário as tem 
como alvo na sociedade civil é simultaneamente o palco e o alvo da violência organizada. Trata-se, portanto, de guerras declaradas contra 
a dimensão privada das sociedades”; Existe uma grande intensidade de violência em territórios muito limitados, ou micro-territórios 
(bairros, comunidades urbanas, zonas suburbanas), dentro de um contexto nacional de paz aparente, institucionalizada e formal”. 
A professora Caroline Viana sumariza essas informações na rota de aprendizagem 3, “Para Kaldor (2012) podemos definir as novas 
guerras como um novo tipo de conflito violento, em que as partes envolvidas geralmente não têm objetivos geopolíticos ou ideológicos. 
Esses novos conflitos tendem a envolver uma identidade particular. Esses conflitos envolvem exércitos, forças policiais, gangues, milícias 
e paramilitares, organizados de forma descentralizada e utilizando métodos não tradicionais”. 
As alternativas I (As novas guerras são um fenômeno estatal, no sentido de que ocorre entre os Estado) e II (As novas guerras ocorrem 
por meio dos conflitos ideológicos e da busca por glória ou segurança) estão, portanto, incorretas. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 3 - As caraterísticas das novas guerras). 
Fonte: Rota de Aprendizagem 3 (Caraterísticas da nova guerra). 
 
C Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas 
 
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
 
E As afirmativas I, II, III e IV estão corretas 
 
Questão 2/10 - Segurança Internacional 
“Apesar de preservar a centralidade do Estado como o ator por excelência nas dinâmicas de segurança 
internacional, o conceito deixava claro que as ameaças atuais não estavam contidas à esfera militar e afetavam 
tanto os Estados, quanto suas populações. Estas contribuições iniciais sugeriam que o conceito de segurança, a 
fim de responder aos novos desafios à segurança internacional, deveria ser aberto em duas direções: em primeiro 
lugar, o objeto referente da segurança, ou seja, aquilo que deve ser preservado das ameaças, não deveria estar 
restrito ao nível estatal, abarcando também o indivíduo abaixo e o sistema internacional acima. (Sheehan, 2004). 
Segundo, os setores de segurança não deveriam estar restritos ao domínio militar, permitindo a incorporação de 
outras dimensões, como a dimensão econômica, societal ou ambiental. Assim, a Escola de Copenhagen vai 
identificar variados setores de segurança, cada um desses setores é operacionalizado analiticamente levando-se 
em conta os objetos referentes e os atores securitizadores”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - A 
multidimensionalidade dos setores de segurança e os complexos regionais de segurança). 
Vimos com a Teoria da Securitização que os Estados sofrem ameaças de diversos setores, tais como: 
político, econômico e social. Com base nessa informação, examine as afirmativas abaixo, marcando-as 
com V para verdadeiro e F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência correta. 
( ) O setor econômico está vinculado à sobrevivência do Estado em uma lógica capitalista. 
( ) No setor societal as ameaças vêm de identidades coletivas que podem existir e funcionar sem a necessidade 
do Estado. 
( ) Temas ciber espaciais também podem gerar ameaças a existência de Estados, desta forma, crimes 
cibernéticos, por exemplo, podem ser temas propícios para o processo de securitização. 
( ) A agenda científica, construída fora dos fóruns políticos e composta, principalmente, por cientistas e instituições 
de pesquisa, oferece uma lista de problemas ambientais que prejudicam ou têm potencial para prejudicar a 
evolução da civilização atual. 
Nota: 10.0 
 
A F, F, V, V 
 
B F, F, V, F 
 
C V, V, F, F 
 
D V, V, V, F 
 
E V, V, V, V 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
A sequência correta é: (V, V, V, V). De acordo com a rota de aprendizagem 2, “questões de segurança devem ser analisadas de forma 
mais ampla, não devemos olhar apenas para o setor militar. Os autores afirmam que uma ameaça à existência do Estado pode vir de 
diversos setores, são eles: econômico, político, societal, ambiental, militar e cibernético. Essa possiblidade de análise de diversos setores 
é chamada de visão ampliada da agenda de segurança (SILVA, 2019). O setor militar concentra os temas focados em ameaças externas 
e também internas.Se refere a possibilidade de um Estado ser atacado por outro Estado e a capacidade do Estado de se defender 
militarmente de ameaças internas. Sendo assim, se refere a forças armadas, tanto ofensivas quanto defensivas. No setor político são 
todas as questões que podem destruir ou abalar a estabilidade organizacional do Estado. Nesse setor são pensadas ameaças aos ideais 
do Estado, a sua base física e as instituições do Estado. As ameaças desse setor são pressões para a adoção de determinadas políticas, 
pedidos de substituição do governo e incentivos a sucessão. No setor societal as ameaças vêm de identidades coletivas que podem existir 
e funcionar sem a necessidade do Estado. São identidades que funcionam como uma nação ou uma determinada religião e essa existência 
é independente do Estado local. Esse setor está ligado ao setor político, a segurança societal está relacionada com a estabilidade da 
organização governamental, ao sistema de governo e as ideologias de governos, que são ameaçadas por identidades coletivas de 
determinados grupos, sociedades. O setor econômico está vinculado a sobrevivência do Estado em uma lógica capitalista. Uma ameaça 
econômica pode também se tornar uma ameaça política e militar. O setor ambiental é composto de duas premissas, o meio ambiente por 
si só e a qualidade de vida. Ou seja, o primeiro ponto é vinculado a agenda científica, enquanto o segundo ponto é vinculado a agenda 
política. Embora elas se sobreponham e se moldem, a agenda científica é tipicamente incorporada por ciência e atividades não 
governamentais. Ela é construída fora dos fóruns políticos e composta, principalmente, por cientistas e instituições de pesquisa e oferece 
uma lista de problemas ambientais que prejudicam ou tem potencial para prejudicar a evolução da civilização atual. O último setor é o 
setor cibernético. A inclusão desse setor ocorreu com a revisão da teoria de Securitização. Em sua versão original, publicada em 1998, 
eram previstos 5 setores, porém com a inclusão da participação da autora Lane Hansen à Escola, foi incorporada também a sua pesquisa, 
isso levou a adesão do 6º setor, o cibernético. Esse setor prevê que temas ciber espaciais também podem gerar ameaças a existência 
de Estados, desta forma, crimes cibernéticos, por exemplo, podem ser temas propícios para o processo de securitização (SILVA, 2019)” 
(Adaptado). 
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Escola de Copenhague: visão ampliada). 
 
Questão 3/10 - Segurança Internacional 
“Para entender a visão pós-estruturalista, Campbell nos convida a refletir sobre como o Iraque passou a 
representar um perigo aos Estados Unidos, mesmo estando tão distante. Essa noção de perigo mudou ao longo 
do tempo. Na década de 1980, Irã e Iraque entraram em conflito e os EUA não reagiram com intensidade, ou seja, 
não encararam o evento como um risco a segurança do país. Já na década de 1990, o Iraque e encarado como 
um risco, como uma relevante questão de segurança, revelando como o perigo é um efeito da interpretação de 
eventos”. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Tema - Pós-estruturalismo). 
Partindo do conteúdo discutido na aula 2 de “Segurança Internacional”, assinale a alternativa que 
descreve, corretamente, o conceito de segurança internacional a partir da perspectiva pós-estruturalistas. 
Nota: 10.0 
 
A Para os pós-estruturalistas, sentir-se seguro é a ausência do medo, em geral, é a condição daquele que é livre. Em âmbito 
estatal, segurança é ausência de violência. 
 
B Para os pós-estruturalistas, segurança internacional designa todas as formas de ação social levadas a cabo por indivíduos ou 
grupos que não emanam do Estado nem são por ele determinadas. 
 
C Para os pós-estruturalistas, uma questão de segurança é o resultado do cálculo de uma ameaça que objetiva eventos, 
disciplina as relações e sequestra um ideal de identidade das pessoas que estão em risco. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
A alternativa correta é: (Para os pós-estruturalistas, uma questão de segurança, é o resultado do cálculo de uma ameaça que objetiva 
eventos, disciplina as relações e sequestra um ideal de identidade das pessoas que estão em risco). De acordo com a rota de 
aprendizagem 2, “O conceito de segurança é uma interpretação dos riscos. Ou seja, é necessário que primeiro ocorra um evento para 
depois verificar a interpretação desse evento. A interpretação pode variar conforme a identidade de cada ator. O que é considerado um 
perigo, uma questão de segurança, é o resultado do cálculo de uma ameaça que objetiva eventos, disciplina as relações e sequestra um 
ideal de identidade das pessoas que estão em risco. Avançando, o autor afirma que não existe nada que esteja fora do discurso, o que 
gera um peso sobre a interpretação”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Pós-estruturalismo). 
 
D Para os pós-estruturalistas, segurança é a faculdade que tem o Estado de condicionar o exercício dos direitos individuais, a 
liberdade e a propriedade, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo e do interesse público. 
 
E Para os pós-estruturalistas, segurança é um conceito que se observa na investigação dos aspectos militares e, especialmente, 
na mensuração das armas nucleares em perspectiva comparada. Quanto mais munição bélica, mais segurança dispõe uma 
Nação. 
 
Questão 4/10 - Segurança Internacional 
“A Guerra Fria (1945-1991) resultou numa paz quente em que os conflitos se desenvolviam “por procuração” no 
Terceiro Mundo entre partidários do bloco americano ou do bloco soviético, especialmente em lugares como África, 
Sudeste Asiático, Ásia do Sul e Oriente Médio. Com o fim da guerra fria, e a vitória do bloco ocidental liberal 
comandado pelos Estados Unidos o conflito e a paz internacional são redefinidos em várias dimensões”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 3 - Novas 
dimensões do conflito). 
Partindo do conteúdo ministrado pela professora Caroline Cordeiro na aula 3, sobre as características das 
alterações nos conflitos mundiais no pós-Guerra Fria, examine as afirmativas abaixo e assinale a 
alternativa correta: 
 
I. No final da Guerra Fria a prioridade era manter linhas ideológicas e montar alianças ideológicas. 
 
II. O fim da Guerra Fria alterou a natureza do poder e do conflito e modificou a distribuição de poder. 
 
III. O fim da Guerra Fria representou o início da competição por acesso a suplementos vitais e econômicos, tais 
como água, petróleo e gás. 
 
IV. O fim da Guerra Fria apresentou um jogo de poder estratégico-militar, um jogo de poder econômico e um jogo 
de poder de relações transnacionais, de natureza múltipla e não necessariamente estatal. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas a afirmativa II está correta 
 
B Apenas as afirmativas I e IV estão corretas 
 
C Apenas as afirmativas II e IV estão corretas 
 
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
 
E As afirmativas II, III e IV estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 3, “Assim, podemos afirmar, conforme disse Villa 
(2019): “o fim da Guerra Fria não se limitou apenas a modificar a distribuição de poder, mas alterar a própria natureza do poder e do 
conflito”. Na história da sociedade ocidental contemporânea tivemos o poder alinhado a força militar, isso advém do curso histórico da 
sociedade, com as experiências da I Guerra Mundial, II Guerra Mundial e Guerra Fria. Porém o fim da Guerra Fria demonstra um jogo de 
poder estratégico-militar, um jogo de poder econômico e um terceiro jogo de poder de relações transnacionais, de natureza múltipla e não 
necessariamente estatal. Ao longo da Guerra Fria as áreas de maior preocupação nos planos militares dos Estados Unidos da América 
eram aquelas de confronto entre os EUA e o bloco soviético, centro e sudeste da Europa e o extremo oriente. Porém,desde o fim da 
Guerra Fria, essas áreas perderam o significado estratégico para os Estados Unidos (com exceção da Coréia do Norte) e outras áreas 
ganharam atenção da política de defesa americana, como: Golfo Pérsico, bacia do Mar Cáspio e mar da China Meridional. Essa 
mudança de estratégia dos Estados Unidos tem ênfase na proteção de suplementos vitais, especialmente petróleo e gás natural. Enquanto 
na Guerra Fria a prioridade era manter linhas ideológicas e montar alianças ideológicas, o fim da Guerra Fria representou o início da 
competição por acesso a esses suplementos vitais e econômicos. A possibilidade de interrupção de suprimentos naturais traria graves 
consequências econômicas aos países importadores e isso faz com que essas fontes de recursos sejam uma preocupação nacional 
significativa”. 
O livro base da disciplina também contempla esse assunto, “O conflito latente entre superpoderes, Estados Unidos e a União soviética 
1941, chega a seu fim em 1991. Como epitáfio do meio século de bipolaridade, a desintegração da União Soviética suprimiu o polo 
socialista do sistema internacional vigente até então. O conjunto da geometria do espaço global da Guerra Fria foi radicalmente alterado, 
fazendo que os conflitos ideológicos e geopolíticas globais perdessem significado. O fim da Guerra Fria acabou legando aos EUA a 
condição de única superpotência que reunia, simultaneamente, força militar e hegemonia estratégica global, o que provocou um debate 
sobre a configuração de poder que se sucederia à dissolução da URSS, que para alguns autores seria de natureza unipolar dado poder 
global incontestável dos Estados Unidos (Wolforth, 1999)”. 
A alternativa I (No final da Guerra Fria a prioridade era manter linhas ideológicas e montar alianças ideológicas) está, portanto, incorreta. 
 Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 3 - Novas dimensões do conflito). 
Fonte: Rota de Aprendizagem 3 (Novas dimensões do conflito). 
 
Questão 5/10 - Segurança Internacional 
“Qualquer trabalho no campo dos Estudos Estratégicos remete sua fundação aos conceitos de guerra do escritor 
prussiano Clausewitz, e sua famosa premissa de que a guerra é a continuidade da política por outros meios. No 
entanto, desde o ponto de visita estritamente teórico, o trabalho seminal dos estudos estratégicos seria o de 
Bernard Brodie, Strategy as a Science (1949) cujo objetivo principal era a produção conceitual visando um 
referencial teórico para um estudo rigoroso da estratégia”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 1 - Os Estudos 
Estratégicos). 
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Segurança Internacional”, sobre o campo de conhecimento 
multidisciplinar denominado Estudos Estratégicos, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. Os Estudos Estratégicos surgiram no início de 1940 com o objetivo de compreender o papel da força militar 
dentro do sistema internacional. 
II. Os pesquisadores do campo Estudos Estratégicos foram pioneiros em abordar a temática da segurança a partir 
da noção de sobrevivência no sistema internacional. 
III. Os Estudos Estratégicos tinham como objeto de estudo as armas atômicas. Esses estudos se desenvolveram 
dentro do contexto da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
IV. Os Estudos Estratégicos defendiam duas premissas: i) regimes democráticos evitam guerras e zelam pela 
harmonia de interesses entre Estados e, ii) arranjos institucionais internacionais determinam o comportamento de 
indivíduos em situação de conflito. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmativas I e IV estão corret 
 
B Apenas as afirmativas II e IV estão correta 
 
C Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas 
 
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 1 “Os estudos sobre segurança internacional 
iniciaram dentro da área de Estudos Estratégicos, isso porque temas de segurança eram analisados com o foco em estratégias militares 
com o objetivo de entender a corrida armamentista. Especificamente, os estudos estratégicos buscam compreender o papel da força 
militar dentro do sistema internacional. Com início na década de 1940, institutos especializados tinham o intuito de estudar a força militar 
de forma sistemática e organizada, marcando uma parceria entre civis e militares. É possível dividir esses estudos e dois grupos, o primeiro 
que focava na ação militar como um fim e o segundo que buscava compreende a estratégia militar dentro de um contexto entre o fim da 
Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, dentro da perspectiva leste/oeste. Desta forma, os Estudos Estratégicos foram 
relevantes por iniciarem análises sobre a guerra e, principalmente, por abordarem a temática da segurança ao pensar a instabilidade e a 
necessidade de garantir a sobrevivência no sistema internacional”. 
Esse assunto foi detalhado no livro base da disciplina, “Mas que se propunham explicar os estudos estratégicos? Desde a produção da 
arma atômica pelos Estados Unidos na primeira metade da década de 40 do século passado até o despejo dessas armas nucleares em 
Hirosimha e Nagasaki em 1945 as discussões sobre armas estratégicas é baseado em grupos políticos e acadêmicos pelas preocupações 
sobre as armas atómicas. “Tendo presente o novo problema da guerra nuclear, é, pois, a partir desta perspectiva que os Estudos 
Estratégicos irão distinguir-se das Relações Internacionais e também da Estratégia exclusivamente militar preocupada com a táctica e a 
tecnologia” (Graça, 2013, p. 44). As armas atômicas vão definir o objeto dos estudos estratégicos, tendo por contexto histórico a Guerra 
Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética”. 
A alternativa IV (Os Estudos Estratégicos defendiam duas premissas: i) regimes democráticos evitam guerras e zelam pela harmonia de 
interesses entre Estados e, ii) arranjos institucionais internacionais determinam o comportamento de indivíduos em situação de conflito) 
está incorreta porque apresenta premissas equivocadas. Exemplo é a noção de guerra que não corresponde com a defendida pelos 
Estudos Estratégicos. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 1 - Os Estudos Estratégicos). 
Fonte: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Estudos Estratégicos). 
 
E As afirmativas I, II, III e IV estão corretas 
 
Questão 6/10 - Segurança Internacional 
“De profunda rivalidade até a Segunda Guerra Mundial, a França e a Alemanha construíram percepções mútuas 
de confiança porque nos últimos 50 anos seu histórico de interações foi baseado em relações de cooperação. 
Argentina não teme hoje em dia o fato de que Brasil seja mais poderoso militarmente porque apesar de ambos os 
países terem profundas desconfianças sobre as intenções geopolíticas de ambas durante quase todo o século XX 
a cooperação, através de mecanismos como Mercosul, medidas de confiança mútua e redemocratização, levou a 
que Argentina construísse uma visão e percepção positiva sobre o poderio brasileiro. Estados Unidos teme muito 
às escassas bombas armas atómicas que a Coreia do Norte tem que às várias dúzias que possuem o Reino Unido 
e a França simplesmente porque às percepções de inimizade desde a Guerra da Coréia entre ambos países têm 
estado alimentadas pelo conflito diplomático, tensões militarizadas na fronteira com a Coréia do Sul e tensões 
sobre a proliferação nuclear norte-coreana”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - A emergência 
das perspectivas emergente: construtivismo e comunidades de segurança). 
Com base no conteúdo da disciplina “Segurança Internacional”, assinale a alternativa que descreve, 
corretamente, o conceito de segurança a partir de perspectivas construtivistas. 
Nota:10.0 
 
A Para o construtivismo, a segurança é um processo, que trata de uma argumentação sobre o futuro. 
 
B Para o construtivismo, a segurança é uma relação entre agentes com maiores ou menores capacidades de comando, 
influência e persuasão. 
 
C Para o construtivismo, segurança se traduz na busca de oportunidades para sobrepor o poder dos outros rivais, tendo a 
hegemonia do poder político e econômico como objetivo final. 
 
D Para o construtivismo, a segurança é uma construção social. O resultado vai depender como Estados constroem social e 
historicamente ao longo do tempo suas relações de cooperação e conflito. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
A alternativa correta é: (Para o construtivismo a segurança é uma construção social. O resultado vai depender como Estados constroem 
social e historicamente ao longo do tempo suas relações de cooperação e conflito). De acordo com o livro base da disciplina, “Para o 
construtivismo a segurança é uma construção social, algo como “o que os estados fazem dela” os estados podem ter num sistema 
internacional anárquico profundas relações de paz, e amizade e cooperação ou de profundas relações de conflito, inimizade e rivalidade. 
O resultado vai depender como estados constroem social e historicamente ao longo do tempo suas relações de cooperação e conflito”. 
As demais alternativas estão, portanto, incorretas. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - A emergência das perspectivas 
emergente: construtivismo e comunidades de segurança). 
 
E Para o construtivismo, segurança é um conceito que se observa na investigação dos aspectos militares e, especialmente, na 
mensuração das armas nucleares em perspectiva comparada. Quanto mais munição bélica, mais segurança dispõe uma 
Nação. 
 
Questão 7/10 - Segurança Internacional 
"Morgenthau, discutindo a política dos Estados, elabora efetivamente uma teoria das relações internacionais. Em 
linhas gerais, o autor desenvolve uma teoria reducionista segundo a qual a chave para a pergunta acerca da razão 
pela qual os Estados competem por poder se encontra em uma suposta natureza humana. O homem, segue o 
argumento, nasce com um desejo eminente por poder e prestígio, o qual se transpõe ao nível estatal por intermédio 
dos indivíduos que governam e regem as instituições governamentais. À pergunta sobre quão poderosos desejam 
ser os Estados, ou qual a quantidade de poder que eles buscam controlar, Morgenthau responde com a afirmação 
de que o desejo por poder embutido na natureza humana é ilimitado. Isso significa que os Estados competem 
intensamente por poder e se encontram em constante busca de oportunidades para alterar o status quo 
internacional e reverter em seu favor a distribuição do poder mundial. Estados têm, em outras palavras, uma sede 
insaciável por poder. (Morgenthau, 1993” (Adaptado). 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 1 - A visão 
tradicional realista de segurança internacional). 
Considerando os ensinamentos da professora Caroline Viana na aula 1, que trata dos princípios 
norteadores da teoria realista propostos por Hans Morgenthau, analise as assertivas abaixo e selecione a 
alternativa correta: 
 
I. O ambiente político define o conceito de política, que não é fixo. 
 
II. Estados visam conquistar poder e manter o equilíbrio de poder. E ainda, todas as esferas estão subordinadas 
ao poder militar. 
III. O estudo dos Estados no sistema internacional deve ser feito pela investigação dos atos políticos em um 
sistema de anarquia internacional. 
 
IV. O sistema capitalista mundial impediria, de maneira estrutural, que nações periféricas alcançassem um nível 
de desenvolvimento econômico similar ao das nações ditas desenvolvidas. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 
B Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
 
C Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas 
 
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “O que se conhece como visão tradicional da 
segurança internacional está intrinsicamente ligada à visão realista das relações internacionais, principalmente à visão proposta por Hans 
Morgenthau (1993), para quem a política internacional é simplesmente, i) política de poder (a capacidade que tem alguns estados de 
impor sua vontade sobre outros); ii) a causalidade da política internacional é a natureza humana, sob a qual o autor tem a mesma 
percepção pessimista de Maquiavel e Hobbes; iii) o principal ator e unidade política das relações internacionais é o Estado, que é racional 
e estratégico porém além disso é o mais poderoso ator do sistema internacional, especialmente em termos militares; iv) estados pensam 
o interesse nacional em termos de poder e vivenciam a política internacional como “uma luta pelo poder (por isso estados usariam poder 
para atingir seu interesse, daí que o interesse primário de cada estado é atingir mais acréscimo de poder. E finalmente, a mais importante 
capacidade de poder dos estados é a militar porque é a única que lhes assegura sobrevivência frente às ameaças que decorrem de 
outros” (Adaptado). 
Esses princípios também foram dispostos na rota de aprendizagem 1, “Hans Morgenthau se propõe a apresentar uma teoria que tenha 
aplicabilidade empírica, que consiga entender a política internacional como ela é e não como ela deveria ser. Com isso, para entender a 
política como ela é, o autor formula 6 princípios que são norteadores da teoria realista. Princípio 1: O estudo dos Estados no sistema 
internacional deve ser feito pela investigação dos atos políticos em um sistema de anarquia internacional; Princípio 2: Estados visam 
conquistar poder e manter o equilíbrio de poder; Princípio 3: O ambiente político define o conceito de política, que não é fixo; Princípio 4: 
Existe uma tensão entre uma ação política de êxito e uma significação moral; Princípio 5: Os princípios de um Estado não devem impor 
padrões morais; Princípio 6: Todas as esferas estão subordinadas ao poder militar”. 
A alternativa IV (O sistema capitalista mundial impediria, de maneira estrutural, que nações periféricas alcançassem um nível de 
desenvolvimento econômico similar ao das nações ditas desenvolvidas) está incorreta porque não corresponde com os princípios realista 
de Hans Morgenthau, em especial, com a visão anárquica do sistema internacional. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 1 - A visão tradicional realista de segurança 
internacional). 
 Fonte: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Realismo). 
 
E As afirmativas I, II, III e IV estão corretas 
 
Questão 8/10 - Segurança Internacional 
“A evolução do tema de um estágio ao outro dependerá da capacidade do agente securitizador de convencer 
determinada audiência. Para isso, ele depende do uso de linguagem apropriada e das condições estabelecidas 
pelo contexto social. O sucesso da securitização, portanto, envolve a combinação entre características intrínsecas 
do discurso e condições sociais capazes de favorecer o convencimento de uma audiência receptora desse 
discurso e capaz de reconhecer os riscos decorrentes das ameaças existenciais. Para que a securitização seja 
bem-sucedida, é necessário, portanto, que a audiência reconheça esses riscos e legitime as medidas 
emergenciais necessárias para lidar com eles. O agente securitizador sustenta, no discurso, a necessidade dessas 
medidas, que envolvem a quebra de regras estabelecidas no âmbito político (Buzan, Waever & Wilde 1998, p.25)”. 
Fonte: SILVA, Caroline Cordeiro Viana e; PEREIRA, Alexsandro Eugenio. A Teoria de Securitização e a sua 
aplicação em artigos publicados em periódicos científicos. Revista de Sociologia e Política. Curitiba, v. 27, n. 69, 
e007, 2019. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010444782019000100204&lng=en&nrm=iso>.access 
on 09 Feb. 2020. 
Vimos na aula 2 que o processo de securitização é definido em três etapas: Não politizado, politizado e 
securitizado. Partindo dessa informação, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta 
acerca das características da etapa securitizada: 
I. Nessa etapa encontra-se aceitação do público alvo de que é uma ameaça à existência do Estado. 
II. Nesse momento exige uma ação do Estado que é emergencial, pontual e foge dos procedimentos políticos 
normais. 
III. Nessa etapa o analista consegue identificar o agente securitizador e consegue fazer a análise do conteúdo do 
discurso desse agente, mas ainda não é possível identificar uma pauta pública sobre o tema. 
IV. Essa etapa não conta apenas com o discurso, mas também com o chamado ato de fala. O ato de fala é um 
divisor de águas, muda o status do tema, por exemplo: “Estamos em Guerra”, o status anterior era sem guerra, o 
status atual é em guerra. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 
B Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
 
C Apenas as afirmativas III e IV estão corretas 
 
D Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
A sequência correta é: (Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas). De acordo com a rota de aprendizagem 2, “A última etapa possível 
para o processo de securitização é denominada securitizado. Nesse momento existe a soma dos elementos das etapas anteriores, e além 
disso: Aceitação do público alvo de que é uma ameaça à existência do Estado; Exige uma ação do Estado que é: emergencial, pontual e 
foge dos procedimentos políticos normais. Importante notar que essa etapa não conta apenas com o discurso, mas também com o 
chamado ato de fala. O ato de fala é um divisor de águas, muda o status do tema, por exemplo: “Estamos em Guerra”, o status anterior 
era sem guerra, o status atual é em guerra. Essa etapa exige um esforço do analista para a confirmação da securitização de um tema. É 
necessário que o analista identifique todos os elementos da etapa anterior e some a ela a identificação do ato de fala, a identificação da 
confirmação do público alvo e a identificação de uma ação emergencial, pontual e que fuja da política comum do Estado. Apenas com 
todos esses elementos é possível afirmar que um determinado tema foi securitizado”. 
A alternativa III (Nessa etapa o analista consegue identificar o agente securitizar e consegue fazer a análise do conteúdo do discurso 
desse agente, mas ainda não é possível identificar uma pauta pública sobre o tema) está, portanto, incorreta. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Escola de Copenhague: processo de securitização). 
 
E Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas 
 
Questão 9/10 - Segurança Internacional 
“Mesmo após a conclusão do processo de descolonização, devido ao enorme intervalo de tempo entre o 
desenvolvimento das estruturas estatais modernas no Terceiro Mundo e o desenvolvimento das mesmas 
estruturas na Europa, sua capacidade de atuar efetivamente em um sistema que é definido principalmente por seu 
caráter centrado no Estado é baixo. O fosso econômico entre os Estados ocidentais desenvolvidos e o Sul em 
desenvolvimento, com exceções limitadas e parciais, contribui para a ineficácia dos últimos como participantes do 
sistema” (Tradução livre)”. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 3 (Pós-colonialismo). 
Partindo do conteúdo ministrado pela professora Caroline Cordeiro na aula 3, sobre as teorias pós-colonialistas 
de segurança internacional, examine as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta acerca das diferenças 
entres países de primeiro e terceiro mundo. 
I. A diferença está relacionada à história da formação do Estado nos países em desenvolvimento e 
subdesenvolvidos em contraposição aos países desenvolvidos. 
II. A diferença é majoritariamente cultural, uma vez que os países de primeiro mundo são culturalmente superiores 
e mais avançados do que os países de terceiro mundo, que adotam um modelo cultural mais democrático. 
III. A diferença está no padrão de recrutamento das elites e o estabelecimento e manutenção de regimes políticos 
nos países não desenvolvidos, em comparação ao mesmo processo nos países desenvolvidos. 
IV. Países desenvolvidos colhem resultados de anos em processo de desenvolvimento e atingiram estruturas 
estatais legítimas, coesas e fortes. Em contrapartida, as estruturas estatais dos países não desenvolvidos ainda 
não atingiram a mesma força e legitimidade. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 
B Apenas as afirmativas II e IV estão corretas 
 
C Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 3, “Os Estados desenvolvidos não lidam com 
tantos problemas de ordem política como os Estados em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Os Estados não desenvolvidos pendulam 
entre fontes internas e externas de ameaça, como por exemplo, problemas sociais e econômicos. Com isso, os Estados militarizam 
problemas políticos e ao apresentarem esses problemas também como problemas militares os países subdesenvolvidos e em 
desenvolvimento tentam escolher uma arena de confronto com dissidentes domésticos. Essa caracterização do problema de segurança 
enfrentado pelos Estados do Terceiro Mundo, e suas diferenças em relação ao padrão de problemas de segurança enfrentados pelos 
estados desenvolvidos, tem sido tratada em nível doméstico dentro de cada Estado. Porém, as diferenças são meramente os sintomas 
de uma divergência muito mais profunda nas respectivas experiências dos Estados desenvolvidos e não desenvolvidos. Essas diferenças 
estão relacionadas a duas grandes variáveis: i. A história da formação do Estado nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos em 
contraposição aos países desenvolvidos; ii. O padrão de recrutamento das elites e o estabelecimento e manutenção de regimes políticos 
nos países não desenvolvidos, em comparação ao mesmo processo nos países desenvolvidos. Essas diferenças entre o Primeiro e o 
Terceiro Mundos determinam as distintas orientações de segurança entre os conjuntos de Estados. É importante perceber que a variável 
tempo é a proposição dominante na estruturação do conceito pós-colonialista. Países desenvolvidos colhem resultados de anos em 
processo de desenvolvimento e atingiram estruturas estatais legítimas, coesas e fortes. Em contrapartida, as estruturas estatais dos 
países não desenvolvidos ainda não atingiram a mesma força e legitimidade”. 
A alternativa II (A diferença está nas instituições jurídicas dos países desenvolvidos, no sistema partidário dos países em desenvolvimento 
e no sistema político dos países considerados de terceiro mundo) está, portanto, incorreta. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 3 (Pós-colonialismo). 
 
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
 
E As afirmativas I, II, III e IV estão corretas 
 
Questão 10/10 - Segurança Internacional 
“Um país que securitiza o impacto de uma liderança de um país vizinho sobre a estabilidade regional, é um 
exemplo do setor político; um grupo ou liderança política que securitiza o impacto cultural das migrações sobre 
seu pais é um exemplo do setor societal; uma crise económica ou financeira regional pode ser vista como 
desestabilizadora internamente num pais vizinho ou de outra região, sendo um exemplo do setor econômico. E 
finalmente, o impacto que têm a depleção da camada de ozônio da Antártida sobre câncer de pele em indivíduos 
pode ser também um exemplo do setor ambiental”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - A 
multidimensionalidade dos setores de segurança e os complexos regionais de segurança). 
Vimos na aula 2 que o processo de securitização é definido em três etapas: Não politizado, politizado e 
securitizado. Partindo dessa informação,examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta 
acerca das características da etapa politizada: 
 
I. Nesse cenário exige uma atuação do Estado que foge aos procedimentos políticos comuns. 
II. Nessa etapa é preciso conferir se há uma política pública para o tema, se há decisões governamentais, e se há 
alocação de recursos públicos para o tema. 
III. Identifica-se o ato de fala como um divisor de águas, sendo responsável por mudar o status de determinado 
tema. Por exemplo, “estamos em guerra”, o status anterior era sem guerra. 
 
IV. Dois pontos são extremamente relevantes para essa etapa, o discurso do agente securitizador e o envolvimento 
do Estado com o tema, com a utilização dos aparatos estatais disponíveis. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 
B Apenas as afirmativas II e IV estão corretas 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
A alternativa correta é: (Apenas as afirmativas II e IV estão corretas). De acordo com a rota de aprendizagem 2, “O avanço do tema no 
processo de securitização para a segunda etapa, leva ao politizado. Essa etapa o agente securitizador permanece como responsável pelo 
discurso, o que muda é que o discurso do agente se ampliou ao ponto de termos o envolvimento do Estado. Para definir que o tema está 
em politizado é preciso confirmar o não politizado, além disso, é preciso conferir se: há uma política pública para o tema, se há decisões 
governamentais, e se há alocação de recursos públicos para o tema. Importante notar que nessa etapa o tema ainda não é visto como 
uma real ameaça à existência do Estado, mas o discurso inicia o convencimento e o Estado passa a se envolver com o tema, utilizando 
o aparato estatal disponível para lidar com o tema. Sendo assim, dois pontos são extremamente relevantes para essa etapa, o discurso 
do agente securitizador e o envolvimento do Estado com o tema, com a utilização dos aparatos estatais disponíveis”. 
As alternativas I (Nesse cenário exige uma atuação do Estado que foge aos procedimentos políticos comuns) e III (Identifica-se o ato de 
fala como um divisor de águas, sendo responsável por mudar o status de determinado tema. Por exemplo, “estamos em guerra”, 
o status anterior era sem guerra) estão, portanto, incorretas. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Escola de Copenhague: processo de securitização). 
 
C Apenas as afirmativas III e IV estão corretas 
 
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
 
E Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas