Buscar

Seguranca Internacional APOL1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Questão 1/10 - Segurança Internacional 
“Wendt vai introduzir um elemento inovador, desde o ponto de vista da segurança internacional, 
na sua obra Social Theory of International Politics (1999), na qual o sistema internacional é visto 
como anárquico, mas é a “cultura” apresentada pela “estrutura” ideacional do sistema o ponto 
determinante para se conhecer qual é relação predominante entre Estados, quer dizer, a estrutura 
anárquica, é mais concebida em termos culturais e menos em termos materiais. “Em particular, 
ela depende de como os “Outros” (Estados) são conceitualizados: inimigos, rivais ou amigos.” 
(Hoffman, 2010, p. 336)”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 – 
A emergência das perspectivas emergente: construtivismo e comunidades de segurança). 
Wendt identifica três culturas de anarquia com impacto sobre as relações dos Estados num 
sistema anárquico: cultura hobessiana, cultura lockiana e cultura kantiana. Partindo dessa 
informação, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa correta acerca da 
cultura kantiana: 
Nota: 10.0 
 A A cultura kantiana é um 
estado de direito de fato em 
que disputas são resolvidas 
sem apelo a violência. 
Você acertou! 
A alternativa correta é: (A 
cultura kantiana é um estado 
de direito de fato em que 
disputas são resolvidas sem 
apelo a violência). De acordo 
com o livro base da 
disciplina, “Wendt 
identificaria três culturas de 
anarquia, com impacto 
sobre as relações de 
amizade e inimizade que os 
estados possam ter num 
sistema anárquico. A cultura 
kantiana é um estado de 
direito de fato em que 
disputas são resolvidas sem 
apelo a violência. Há uma 
espécie de mecanismos de 
segurança coletiva entre os 
membros que lutam como 
um time, caso sejam 
atacados por uma terceira 
parte. E, para além do poder 
militar outros tipos de poder, 
como o discursivo, o 
institucional e o econômico 
são mais salientes” 
(Adaptado)”. As demais 
alternativas estão, portanto, 
incorretas. 
Fonte: VILLA, Rafael 
Duarte. Segurança 
Internacional. Curitiba: 
InterSaberes, 2020 
(Capítulo 2 – A emergência 
das perspectivas 
emergente: construtivismo e 
comunidades de 
segurança). 
 B A cultura kantiana é uma 
totalidade em 
funcionamento que integra 
hábitos, costumes, técnicas 
e crenças. Assim, todo 
elemento cultural deve ser 
estudado em seu contexto. 
 C A cultura kantiana é uma 
configuração única e 
construída entre o local de 
sua diversidade e o desejo 
de compreensão de 
projeção e interesse das 
ciências de sua 
universalização. 
 D A cultura kantiana é aquela 
situação em que a guerra é 
simultaneamente aceita e 
restrita. É um sistema de 
cultura liberal, em que há o 
direito à vida e a liberdade, 
entendida como autonomia 
e soberania. 
 E A cultura kantiana é 
caraterizada por um estado 
de guerra endêmico, onde o 
que prevalece é um sistema 
de autoajuda, uma alta taxa 
de mortalidade dos atores, 
levando em conta o conflito 
permanente de “guerra de 
todos contra todos”. 
 
 
Questão 2/10 - Segurança Internacional 
“A teoria de securitização é uma das principais contribuições da Escola de Copenhague, que 
surgiu em 1985, originalmente chamada de Copenhagen Peace Research Institute (Tanno, 2003, 
p. 48). Nesse momento, as escolas europeias acompanhavam o movimento de renovação teórica 
das Relações Internacionais sobre os conceitos de segurança. Somado a isso, as marcas da II 
Guerra Mundial permaneciam no dia-a-dia europeu, o que favorecia o processo de criação de 
uma identidade europeia e a unificação das políticas de defesa e segurança. A Escola, 
inicialmente liderada por Barry Buzan, Ole Waever e Jaap de Wilde, sustentava o pressuposto 
segundo o qual ocorreu uma evolução nos estudos de segurança internacional. Segundo eles, 
três grandes diferenças marcaram a evolução nesses estudos. A primeira está no conceito chave 
de segurança. A segunda mudança foi a abordagem de um novo problema: as armas nucleares. 
A terceira grande mudança diz respeito à natureza das questões de segurança” (Adaptado). 
Fonte: SILVA, Caroline Cordeiro Viana e; PEREIRA, Alexsandro Eugenio. A Teoria de 
Securitização e a sua aplicação em artigos publicados em periódicos científicos. Revista de 
Sociologia e Política. Curitiba, v. 27, n. 69, e007, 2019. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010444782019000100204&lng=en&nr
m=iso>. access on 09 Feb. 2020. 
Partindo do conteúdo abordado em “Segurança Internacional”, analise os enunciados abaixo e 
selecione a alternativa correta acerca da Teoria de Securitização, desenvolvido pela Escola de 
Copenhagen. 
 
I. A securitização é um processo, que trata de uma argumentação sobre o futuro. 
II. Existe sempre um interlocutor, alguém que discursa pelo tema, esse interlocutor é chamado de 
agente securitizador. 
III. O ator securitizador não se reduz ao Estado, pode incluir os grupos sociais, os indivíduos, 
organizações e os grupos transnacionais. 
 
IV. A Teoria da Securitização é uma estratégia militar que se concentra na adoção de medidas de 
economia de guerra, como regularização de taxas e expansão administrativa. 
Nota: 10.0 
 A Apenas as afirmativas I e IV 
estão corretas 
 B Apenas as afirmativas II e III 
estão corretas 
 C Apenas as afirmativas I, III e 
IV estão corretas 
 D Apenas as afirmativas I, II 
e III estão corretas 
Você acertou! 
A alternativa correta é: 
(Apenas as afirmativas I, II e 
III estão corretas). De acordo 
com a rota de aprendizagem 
2, “a securitização é um 
processo, que trata de uma 
argumentação sobre o 
futuro. Os argumentos 
sempre envolvem a decisão 
em duas possibilidades de 
caminho: o que irá acontecer 
se não for tomada uma ação 
e o que ocorrerá se a ação 
for tomada. Partindo da ideia 
de que todo tema de 
segurança é visto 
efetivamente como um tema 
de segurança por que foi 
argumentando como tal, os 
autores definem que: Existe 
sempre um interlocutor, 
alguém que discursa pelo 
tema, esse interlocutor é 
chamado de agente 
securitizador. O agente 
securitizador discursa sobre 
um tema, alegando que esse 
tema é uma ameaça à 
existência do Estado. 
(BUZAN; WAEVER; WILDE, 
1998)”. 
Esse tema também foi 
abordado no livro base da 
disciplina, “Para Buzan, 
Waever e Wilde a 
”[s]ecuritização é uma 
versão extrema da 
politização” (1998, p. 23-24), 
um ato do discurso ou da 
linguagem (speech act) de 
um ator que se apresenta da 
seguinte forma: confere-se a 
uma questão política um 
caráter emergencial, ou 
seja, transforma-se um 
problema da esfera política 
numa questão de 
segurança. Esse passo não 
depende só dos atores, 
sendo necessário que uma 
audiência e que a questão 
seja identificada pelo 
auditorium [audiência, 
público] como uma ameaça 
existencial à sobrevivência 
de um objeto referente. Em 
outras palavras: para que a 
ameaça seja identificada é 
necessário que ocorra um 
processo intersubjetivo de 
reconhecimento pelos 
atores securitizadores e 
pelas sociedades. Isso é o 
que confere legitimidade 
social àquilo que é 
deslocado da esfera da 
política e transformado em 
ameaça à segurança, 
acarretando e justificando 
“medidas emergenciais” ou 
recursos extraordinários 
para enfrentá-lo. A ameaça 
justifica medidas que 
diferem das que seriam 
tomadas na esfera pública 
da política. As regras do jogo 
são quebradas ou 
suspensas (Buzan; Waever; 
Wilde, 1998, p.23-24). Em 
síntese, a securitização é o 
que Wæver (1995b) 
denomina de “política do 
pânico”: quando 
determinados assuntos se 
tornam confidenciais e 
passam a ser tratados sem 
se respeitar as regras 
comuns, conferindo às 
autoridades públicas 
poderes adicionais e o 
desempenho de atividades 
que seriam consideradas 
ilegais em outras 
circunstâncias “Villa e 
Santos, 2010, p. 122). O 
conceito de securitização 
inclui também categorias 
operacionais, das quais três 
se sobressaem: (i) o objetos 
referentes, aquilo que é 
percebido comoobjeto de 
uma ameaça existencial; o 
ator securitizador, que não 
se reduz ao Estado, 
podendo incluir os grupos 
sociais, os indivíduos, 
organizações e os grupos 
transnacionais, que 
reivindicam a existência de 
uma ameaça para objeto 
referente – o ator securitiza 
a ameaça, 
e (iii) os atores funcionais, 
que não pertencem a 
nenhuma da duas 
categorias anteriores mas 
que direta ou indiretamente 
têm um papel relevante nas 
dinâmicas de segurança de 
um setor, a exemplo de uma 
grande empresa 
multinacional em setores 
como o meio ambiente, a 
economia e a política 
(Buzan; Wæver; Wilde, 
1998)”. 
Fonte: Rota de 
Aprendizagem 2 (Escola de 
Copenhague: visão 
ampliada). 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. 
Segurança Internacional. 
Curitiba: InterSaberes, 2020 
(Capítulo 2 - Securitização) 
 E As afirmativas I, II, III e IV 
estão corretas 
 
 
Questão 3/10 - Segurança Internacional 
-Nesta fase o Brasil procura melhorar sua imagem internacional com os Estados Unidos se ajustando aos 
chamados valores mainstream (valores dominantes) do sistema internacional pós-guerra fria, tais como 
democracia liberal, participação concertadas em regimes multilaterais, direitos humanos e economia 
liberal e com flexibilização das regulações estatais. Nesta fase as iniciativas em segurança frente a seu 
entorno regional e frente a problemas considerados ameaças ao país, aquelas de natureza 
multidimensional, são reativas e poucos propositivas”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 4 - Fase 
bandwagoning, ou fase reativa). 
Considerando o conteúdo da aula 4 de “Segurança Internacional”, examine as afirmativas abaixo e 
assinale a alternativa que descreve, corretamente, a fase reativa da política de segurança brasileira. 
 
I. O país passa a participar de operações de peace enforcement. 
 
II. Na fase reativa ocorre uma mudança no padrão de inserção internacional do país. 
 
III. Na fase reativa houve uma mudança no modelo de desenvolvimento econômico iniciado no início dos 
anos 1990. 
 
IV. O país diversifica e intensifica sua participação nas instâncias multilaterais e passa a se envolver em 
uma multiplicidade de negociações internacionais. 
Nota: 10.0 
 A Apenas a afirmativa III está 
correta 
 B Apenas a afirmativa IV está 
correta 
 C Apenas as afirmativas III e 
IV estão corretas 
 D Apenas as afirmativas I, II e 
III estão corretas 
 E Apenas as afirmativas II, 
III e IV estão corretas 
Você acertou! 
Apenas afirmativas II, III e IV 
estão corretas. De acordo 
com a rota de aprendizagem 
4, “O autor Faria (2008) 
corrobora com a visão de 
que o processo insular da 
formulação da política 
externa brasileira passa por 
uma revisão. O principal 
fator a pressionar a 
mudança é o duplo processo 
iniciado nos anos 1990. Ou 
seja, a mudança no modelo 
de desenvolvimento e a 
mudança no padrão de 
inserção internacional. O 
país diversifica e intensifica 
sua participação nas 
instâncias multilaterais e 
passa a se envolver em uma 
multiplicidade de 
negociações internacionais. 
Ao mesmo tempo, o 
processo de globalização, 
de liberdade econômica e a 
revolução nos meios de 
comunicação tem ampliado 
o coeficiente de 
internacionalização da 
sociedade brasileira. (Idem, 
p. 84). Esse momento 
específico da política 
externa brasileira faz com 
que a postura do Brasil 
frente a temas de segurança 
internacional seja reativa. 
Ou seja, o Brasil reage a 
demandas internacionais 
para alguns temas pois o 
Itamaraty está preocupado 
em pensar na sua renovação 
e aprendendo como 
organizar um processo de 
política externa que seja 
mais democrático e ao 
mesmo tempo que se 
posicione no cenário 
internacional.” (Adaptado). 
A alternativa I (O país passa 
a participar de operações de 
peace enforcement) está, 
portanto, incorreta. 
Fonte: Rota de 
Aprendizagem 4 (Fase 
reativa da política de 
segurança brasileira). 
 
 
Questão 4/10 - Segurança Internacional 
“A redefinição e iniciou das reformas nas operações mantenedoras de paz também se operaram 
de maneira cronológica. Costuma-se definir-se duas grandes fases das operações de paz: o 
período das operações de paz de primeira e de segunda geração. 
As de primeira geração ou tradicionais, que acontecem de finais dos anos 40 até inícios dos anos 
90, que atuavam com mandatos mais restritos, direcionadas para lidar com situações que se 
encaixassem na categoria de conflitos interestatais e foram empregados em pequeno número 
pela ONU”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 6 - 
As reformas nas operações de manutenção de paz). 
Partindo da leitura do livro “Segurança Internacional” do professor Villa, examine as 
assertivas abaixo e assinale a alternativa que descreve, corretamente, as caraterísticas das 
operações de paz de primeira geração. 
 
I. Atuação restrita a conflitos interestatais. 
 
II. Se limitavam ao monitoramento de acordos sobre cesse de fogo, tréguas e armistícios 
entre países. 
 
III. Patrulhavam fronteiras e zonas de exclusão militar, estimulavam a retomada de 
negociações entre as partes e eram compostas basicamente por poucos militares. 
 
IV. Questionavam o princípio de neutralidade. A neutralidade é também debatida e vem 
sendo constantemente definida não mais em termos de neutralidade em relação às partes, 
mas de objetividade na execução do mandato. 
Nota: 10.0 
 A Apenas as afirmativas I e IV 
estão corretas 
 B Apenas as afirmativas I e II 
estão corretas 
 C Apenas as afirmativas II e III 
estão corretas 
 D Apenas as afirmativas I, II e 
III estão corretas 
Você acertou! 
As afirmativas I, II e III estão 
corretas. De acordo com o 
livro base da disciplina, “As 
principais caraterísticas 
dessas operações de paz de 
primeira geração eram i) 
atuação restrita a conflitos 
inter-estatais; ii) possuíam 
estrutura institucional 
simples: basicamente os dos 
países que contribuíam com 
tropas e os países 
contendores; iii) se 
limitavam ao monitoramento 
de acordos sobre cesse de 
fogo, tréguas e armistícios 
entre países; iv) 
patrulhavam fronteiras e 
zonas de exclusão militar; v) 
estimulavam a retomada de 
negociações entre as partes; 
vi) eram composta 
basicamente por militares e 
em pequenos números. 
Exemplos dessas operações 
foram: a United Nations 
Military Obsever Group – 
que agrega 44 observadores 
militares na Caxemira desde 
1949 (cuja missão ou 
mandato observar 
cumprimento do cessar-
fogo) e a UNEF (1973-1979), 
cujo mandato consistia em 
monitora uma zona 
desmilitarizada entre Egito e 
Israel (Mello, 2007) desde 
finais dos anos 50” 
(Adaptado). 
A alternativa IV 
(Questionavam o princípio 
de neutralidade. A 
neutralidade é também 
debatida e vem sendo 
constantemente definida 
não mais em termos de 
neutralidade em relação às 
partes, mas de objetividade 
na execução do mandato) 
está, portanto, incorreta. 
Fonte: VILLA, Rafael 
Duarte. Segurança 
Internacional. Curitiba: 
InterSaberes, 2020 
(Capítulo 6 - As reformas 
nas operações de 
manutenção de paz). 
 E As afirmativas I, II, III e IV 
estão corretas 
 
 
Questão 5/10 - Segurança Internacional 
“O aumento de incidentes reais, aspectos materiais da segurança cibernética estão entrando em 
foco, principalmente porque uma parte crucial das ameaças cibernéticas é inerentemente 
material: muitas ciberoperações são conduzidas com a ajuda de software malicioso, os chamados 
'malware'. O malware é escrito para executar sequências de ações em máquinas, produzindo 
efeitos físicos de acordo com a semântica das instruções no programa. Sem uma execução real, 
o código é imperceptível como um fenômeno, pois foge da percepção de humanos”. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 5 (Guerra cibernética). 
Considerando o material disponibilizado na disciplina “Segurança Internacional”, examine 
as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta acerca das guerras cibernéticas: 
 
I. A corrida armamentistapela construção de um grande arsenal de armas nucleares é o 
objetivo central das guerras cibernéticas. 
 
II. A segurança cibernética passa a ser pensada como segurança em disciplinas de ciência 
da informação e ciência da computação. 
 
III. As ameaças cibernéticas tornam-se visíveis e explicáveis por meio de seu desempenho 
e, em extensão, de seus efeitos materiais. 
 
IV. As ameaças à segurança cibernética não surgem apenas de agentes intencionais, mas 
também de ameaças sistêmicas. Essas ameaças decorrem da imprevisibilidade inerente de 
computadores e sistemas de informação que criam situações perigosas não intencionais. 
Nota: 10.0 
 A Apenas a afirmativa I está 
correta 
 B Apenas as afirmativas I e III 
estão corretas 
 C Apenas as afirmativas II e III 
estão corretas 
 D Apenas as afirmativas II e 
IV estão corretas 
 E Apenas as afirmativas II, III 
e IV estão corretas 
Você acertou! 
As afirmativas II, III e IV 
estão corretas. De acordo 
com a rota de aprendizagem 
5, “As ameaças cibernéticas 
tornam-se visíveis e 
explicáveis por meio de seu 
desempenho e, em 
extensão, de seus efeitos 
materiais. No início, porém, 
os efeitos do malware se 
desdobram dentro de uma 
máquina. Para se tornar 
segurança politicamente 
relevante, esses efeitos 
técnicos precisam ser 
colocados em um contexto 
mais amplo e conectados a 
algo de valor considerado 
ameaçador. Entre o efeito 
inicial do código na máquina 
e a leitura política 
subsequente, está um 
processo de criação de 
significado, um processo de 
securitização durante o qual 
alguns incidentes técnicos 
são transformados em 
incidentes visíveis de 
cibersegurança, com 
segurança e impacto 
politicamente relevante 
(CAVELTY, 2019). A 
cibernética passa a ser 
pensada como segurança 
em disciplinas de ciência da 
informação e ciência da 
computação. Em 1991 
essas áreas já definiam a 
segurança como proteção 
contra divulgação, 
modificação ou destruição 
indesejada de dados em um 
sistema e também a 
salvaguarda dos próprios 
sistemas. A segurança 
cibernética compreendia 
aspectos técnicos e 
humanos, além de possuir 
importantes componentes 
processuais, 
administrativos, físicos e de 
pessoal. 
Fundamentalmente, as 
ameaças à segurança 
cibernética não surgem 
apenas de agentes 
intencionais, mas também 
de ameaças sistêmicas. 
Essas ameaças sistêmicas, 
a segurança do ciberespaço, 
decorrem da 
imprevisibilidade inerente de 
computadores e sistemas de 
informação que, por si só, 
criam situações perigosas 
não intencionais para si ou 
para os ambientes físico e 
humano em que estão 
inseridos” (Adaptado). 
A alternativa I (A corrida 
armamentista pela 
construção de um grande 
arsenal de armas nucleares 
é o objetivo central das 
guerras cibernéticas) está, 
portanto, incorreta. 
Fonte: Rota de 
Aprendizagem 5 (Guerra 
cibernética). 
 
 
Questão 6/10 - Segurança Internacional 
“Com a eclosão de muitos conflitos internos no início do pós-guerra fria na Europa central, na ex-
União Soviética, Ásia, e na África organizações, governos e pesquisadores constatavam que 
muito mais pessoas eram mortas pelo seu próprio governo do que por exércitos estrangeiros 
inimigos. Desta maneira uma preocupação normativa estava começando a emergir no início do 
pós-guerra fria: a defesa das fronteiras contra inimigos estrangeiros deveria ser reforçada pela 
defesa da integridade dos indivíduos, da pessoa e da sociedade Era o início do que começou a 
ser chamado de segurança humana. No entanto, o evento mais notável ocorreu em 1994, e que 
marca o nascimento do conceito de segurança humana acontece em 1994 quando o Relatório de 
Desenvolvimento Humano do Programa de Desenvolvimento da ONU (o PNUD) enfatizou 
explicitamente que a “segurança humana” não é uma preocupação com armas - é uma 
preocupação com a “vida e dignidade” humana (UNDP, 1994)”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - 
O pioneirismo da segurança humana). 
Partindo do conteúdo discutido na disciplina “Segurança Internacional”, assinale a 
alternativa que faz uma análise correta do conceito de segurança humana desenvolvido 
por King e Murray. 
Nota: 10.0 
 A Segurança humana é 
sinônimo do nível médio de 
bem-estar futuro. 
 B A segurança humana é uma 
medida comparativa usada 
para classificar os países 
pelo seu grau de 
"desenvolvimento humano". 
 C A segurança humana de um 
indivíduo é definida como a 
expectativa de anos de vida 
sem enfrentar o estado de 
pobreza generalizada. 
Você acertou! 
A alternativa correta é: (A 
segurança humana de um 
indivíduo é definida como a 
expectativa de anos de vida 
sem enfrentar o estado de 
pobreza generalizada). De 
acordo com a rota de 
aprendizagem 2, “Os 
autores, King e Murray 
(2000, p.592) definem a 
segurança humana da 
seguinte forma: “Definimos a 
segurança humana de um 
indivíduo como a 
expectativa de anos de vida 
sem enfrentar o estado de 
pobreza generalizada. A 
segurança humana da 
população é então uma 
agregação da segurança 
humana dos indivíduos.” 
(Tradução livre). O conceito 
de segurança humana traz 
um importante ganho para 
as teorias de relações 
internacionais. Durante a 
década de 1990, todas as 
construções conceituais 
foram importantes, 
principalmente por 
apresentarem perspectivas 
diferentes da visão realista 
clássica e mesmo sua 
versão neorrealista”. 
Esse assunto foi 
especificado no livro base da 
disciplina, “A fim de 
contribuir para um avanço 
prático neste debate, King e 
Murray (2001) propuseram 
uma definição alternativa de 
segurança humana para 
torná-la mensurável: o 
número de anos de vida 
futura fora de um estado de 
“pobreza generalizada”. Na 
opinião dos autores, todos 
os conceitos controversos 
de “pobreza generalizada” 
referem-se a um indivíduo 
que se sentia abaixo do 
limiar de qualquer domínio-
chave do bem-estar 
humano. Também é 
importante reforçar a ideia 
correta dos autores de que 
qualquer “conjunto de 
limiares usados para definir 
a pobreza generalizada com 
a finalidade de medir a 
segurança humana deve ser 
geral e não específico do 
contexto ou da região” (King; 
Murray, 2001, p. 595). Em 
outras palavras, 
independentemente da 
localização, como 
pertencente à mesma 
comunidade global, o 
conceito de pobreza 
generalizada, bem como o 
limiar dos domínios do bem-
estar, deve ser uma 
consideração comum e 
global”. As demais 
alterativas estão, portanto, 
incorretas. 
Fonte: Rota de 
Aprendizagem 2 (Segurança 
Humana). 
Fonte: VILLA, Rafael 
Duarte. Segurança 
Internacional. Curitiba: 
InterSaberes, 2020 
(Capítulo 2 - O pioneirismo 
da segurança humana). 
 D O conceito de segurança 
humana compreende o 
agrupamento de três 
variáveis: renda per capita, 
grau de instrução e 
população em idade ativa. 
 E O conceito de segurança 
humana pode ser definido 
como sendo o aumento 
sustentado de uma unidade 
económica durante um ou 
vários períodos longos. 
 
 
Questão 7/10 - Segurança Internacional 
“Kalyvas mostra que a ideia de que as guerras civis contemporâneas são gratuitamente cruéis é 
anterior à emergência das chamadas novas guerras civis: “a violência dos mais fortes pode 
expressar-se através do uso de explosivos ou bombas. Mas estas armas não são diferentes das 
granadas de mão atiradas de cima de telhados; de fato, as granadas farão mais vítimas inocentes” 
(Kalyvas, 2001, p. 115). Assim, por exemplo, “as atrocidades cometidas na Serra Leoa (1998-
1999), na Bósnia (1992) ou no Congo (1997-2000) foram cuidadosamente planejadas e 
centralizadas e resultaram de uma estratégia orquestrada para aterrorizar as vítimas sendo 
apoiadas e controladas a partir do exterior”. (Moura, 2005, p. 81)” (Adaptado). 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 5 - 
A guerra como fenômeno gratuito e ideológico). 
Partindo da leitura do livro “Segurança Internacional” do professor Villa, examine as 
assertivas abaixo eassinale a alternativa correta acerca dos conflitos ideológicos 
contemporâneos. 
 
I. Podemos afirmar que os conflitos vinculados a uma oposição ideológica têm aumentado 
nos últimos anos da década de 2000. 
 
II. A Ásia é a região que vem apresentando maiores conflitos ideológicos nos últimos anos, 
como os casos da China e do Camboja. 
 
III. É de se esperar que os conflitos ideológicos continuem aumentando em países em vias 
de desenvolvimento, como na América Latina. 
 
IV. A guerra na Síria é um exemplo. Um dos gatilhos da guerra tem sido as diferenças 
políticas entre as forças do governo e os grupos de oposição, o que levou ao confronto 
armado. 
Nota: 10.0 
 A Apenas as afirmativas II e 
IV estão corretas 
 B As afirmativas I, II, III e IV 
estão corretas 
Você acertou! 
As afirmativas I, II, III e IV 
estão corretas. De acordo 
com o livro base da 
disciplina, “os conflitos 
vinculados a uma oposição 
ideológica têm aumentado 
nos últimos anos da década 
de 2000 e é de se esperar 
que este tipo de conflito 
continue aumentando em 
países em vias de 
desenvolvimento, como na 
América Latina. A Ásia é a 
região que vem 
apresentando maiores 
conflitos ideológicos nos 
últimos anos, como os casos 
da China, do Laos e 
Camboja. Também sucede o 
mesmo no Oriente Médio, 
especificamente nos 
enfrentamentos entre 
Estados Unidos e Israel com 
os países árabes. Assim, “os 
países em vias de 
desenvolvimento têm 
mostrado, nos últimos anos, 
conflitos vinculados à 
rejeição ao sistema 
internacional e a 
globalização econômica”. 
(Chahab, 2018). De acordo 
com a ACNUR, os 
elementos político e 
ideológico andam juntos nos 
conflitos. De muitas 
maneiras, a política 
expressa ideologias, algo 
que frequentemente gera 
diferenças entre os 
defensores de uma ou outra 
posição. Causas da guerra 
na Síria: por exemplo, um 
dos gatilhos da guerra tem 
sido as diferenças políticas 
entre as forças do governo e 
os grupos de oposição, o 
que levou ao confronto 
armado (Rodriguez, 2016)”. 
Fonte: VILLA, Rafael 
Duarte. Segurança 
Internacional. Curitiba: 
InterSaberes, 2020 
(Capítulo 5 - A guerra como 
fenômeno gratuito e 
ideológico). 
 C Apenas as afirmativas I e II 
estão corretas 
 D Apenas as afirmativas III e 
IV estão corretas 
 E Apenas as afirmativas I, II e 
III estão corretas 
 
 
Questão 8/10 - Segurança Internacional 
“De profunda rivalidade até a Segunda Guerra Mundial, a França e a Alemanha construíram 
percepções mútuas de confiança porque nos últimos 50 anos seu histórico de interações foi 
baseado em relações de cooperação. Argentina não teme hoje em dia o fato de que Brasil seja 
mais poderoso militarmente porque apesar de ambos os países terem profundas desconfianças 
sobre as intenções geopolíticas de ambas durante quase todo o século XX a cooperação, através 
de mecanismos como Mercosul, medidas de confiança mútua e redemocratização, levou a que 
Argentina construísse uma visão e percepção positiva sobre o poderio brasileiro. Estados Unidos 
teme muito às escassas bombas armas atómicas que a Coreia do Norte tem que às várias dúzias 
que possuem o Reino Unido e a França simplesmente porque às percepções de inimizade desde 
a Guerra da Coréia entre ambos países têm estado alimentadas pelo conflito diplomático, tensões 
militarizadas na fronteira com a Coréia do Sul e tensões sobre a proliferação nuclear norte-
coreana”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - 
A emergência das perspectivas emergente: construtivismo e comunidades de segurança). 
Com base no conteúdo da disciplina “Segurança Internacional”, assinale a alternativa que 
descreve, corretamente, o conceito de segurança a partir de perspectivas construtivistas. 
Nota: 10.0 
 A Para o construtivismo, a 
segurança é um processo, 
que trata de uma 
argumentação sobre o 
futuro. 
 B Para o construtivismo, a 
segurança é uma relação 
entre agentes com maiores 
ou menores capacidades de 
comando, influência e 
persuasão. 
 C Para o construtivismo, 
segurança se traduz na 
busca de oportunidades 
para sobrepor o poder dos 
outros rivais, tendo a 
hegemonia do poder político 
e econômico como objetivo 
final. 
 D Para o construtivismo, a 
segurança é uma 
construção social. O 
resultado vai depender 
como Estados constroem 
social e historicamente ao 
longo do tempo suas 
relações de cooperação e 
conflito. 
Você acertou! 
A alternativa correta é: (Para 
o construtivismo a 
segurança é uma 
construção social. O 
resultado vai depender 
como Estados constroem 
social e historicamente ao 
longo do tempo suas 
relações de cooperação e 
conflito). De acordo com o 
livro base da disciplina, 
“Para o construtivismo a 
segurança é uma 
construção social, algo 
como “o que os estados 
fazem dela” os estados 
podem ter num sistema 
internacional anárquico 
profundas relações de paz, e 
amizade e cooperação ou de 
profundas relações de 
conflito, inimizade e 
rivalidade. O resultado vai 
depender como estados 
constroem social e 
historicamente ao longo do 
tempo suas relações de 
cooperação e conflito”. As 
demais alternativas estão, 
portanto, incorretas. 
Fonte: VILLA, Rafael 
Duarte. Segurança 
Internacional. Curitiba: 
InterSaberes, 2020 
(Capítulo 2 - A emergência 
das perspectivas 
emergente: construtivismo e 
comunidades de 
segurança). 
 E Para o construtivismo, 
segurança é um conceito 
que se observa na 
investigação dos aspectos 
militares e, especialmente, 
na mensuração das armas 
nucleares em perspectiva 
comparada. Quanto mais 
munição bélica, mais 
segurança dispõe uma 
Nação. 
 
 
Questão 9/10 - Segurança Internacional 
“As Operações de Paz tiveram início em maio de 1948 com o envio de observadores militares ao 
Oriente Médio em uma operação de monitoramento do armistício entre Israel e Palestina (United 
Nations Truce Supervision Organization - UNTSO). As duas primeiras operações da ONU, a 
referida UNTSO e a UNMOGIP (United NationsMilitary Observer Group in India and Pakistan), 
enviada em janeiro de 1949, serviram de base para a criação das Operações de Manutenção de 
Paz (Annan, 2013, p. 54). Essas duas operações de observação não se constituem como 
operações de manutenção de paz de fato pois contaram com um número reduzido de 
observadores militares desarmados, suas atividades se limitavam a responder reclamações das 
partes e, no caso da UNMOGIP, a auxiliar as autoridades locais a manter a ordem. Essas 
atribuições não foram suficientes para manter a paz nos locais de operação”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 6 - 
Um breve histórico). 
Tendo em conta os ensinamentos da aula 6, sobre a operação de paz classificada como 
Peacemaking (fazer a paz), examine as afirmativas abaixo, marcando-as com V para 
verdadeiro e F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência 
correta: 
( ) Fazer a paz envolve a aplicação de uma série de medidas coercitivas, incluindo o uso da força 
militar. 
( ) Fazer a paz geralmente inclui medidas para lidar com conflitos em andamento e geralmente 
envolve ações diplomáticas para levar as partes hostis a um acordo negociado. 
( ) Os esforços de pacificação também podem ser realizados por grupos não oficiais e não 
governamentais, ou por uma personalidade proeminente que trabalha de forma independente. 
( ) Peacemaking visa reduzir o risco de cair ou recair em conflito, fortalecendo as capacidades 
nacionais em todos os níveis para a gestão de conflitos e estabelecer as bases para a paz e o 
desenvolvimento sustentáveis. 
Nota: 0.0 
 A F, F, V, F 
 B V, V, F, V 
 C F, V, V, F 
A sequência correta é: (F, V, 
V, F). De acordo com a rota 
de aprendizagem 6, “A 
Peacemaking geralmente 
inclui medidas para lidar com 
conflitos em andamento e 
geralmente envolve ações 
diplomáticas para levar as 
partes hostis a um acordo 
negociado. O Secretário-
Geral da ONU pode exercer 
seus“bons ofícios” para 
facilitar a resolução do 
conflito. Os pacificadores 
também podem ser 
enviados, governos, grupos 
de estados, organizações 
regionais ou as Nações 
Unidas. Os esforços de 
pacificação também podem 
ser realizados por grupos 
não-oficiais e não-
governamentais, ou por uma 
personalidade proeminente 
que trabalha de forma 
independente”. 
O livro base da disciplina 
também comenta o assunto, 
“Promoção da paz 
(peacemaking): ações para 
trazer partes de um conflito 
para um acordo de paz, 
através dos mecanismos de 
solução de conflitos trazidos 
pelo cap VII da ONU. Neste 
caso, os esforços da 
organização se dirigem à 
intermediação de um acordo 
político entre as partes 
adversárias, com o objetivo 
de por fim ao conflito armado 
(inter ou intraestatal). A 
operação de paz é uma 
iniciativa importante, que, 
normalmente antecede 
operações 
multidimensionais de paz”. 
As alternativas I (Fazer a paz 
envolve a aplicação de uma 
série de medidas 
coercitivas, incluindo o uso 
da força militar) e IV 
(Peacemaking visa reduzir o 
risco de cair ou recair em 
conflito, fortalecendo as 
capacidades nacionais em 
todos os níveis para a 
gestão de conflitos e 
estabelecer as bases para a 
paz e o desenvolvimento 
sustentáveis) são, portanto, 
falsas. 
Fonte: Rota de 
Aprendizagem 6 (Tema: 
Breve histórico das 
operações de paz). 
Fonte: VILLA, Rafael 
Duarte. Segurança 
Internacional. Curitiba: 
InterSaberes, 2020 
(Capítulo 6 - As reformas 
nas operações de 
manutenção de paz). 
 D V, F, F, V 
 E F, V, V, V 
 
 
Questão 10/10 - Segurança Internacional 
“As iniciativas de uma agenda internacional de segurança, um dos passos mais ousados dados 
pela diplomacia brasileira em questões de segurança global e regional foi a mediação 
desempenhada pelo Brasil e Turquia num acordo com o Irã. Em maio de 2010, os três países 
assinaram um documento - conhecida como a Declaração de Teerã - através do qual o governo 
iraniano comprometeu-se a enviar 1,2 tonelada de urânio para a Turquia, onde o material seria 
enriquecido e enviado de volta a Teerã para ser aplicado na pesquisa médica. O acordo 
representou um esforço da diplomacia brasileira para evitar renovação de sanções para esse país 
persa no Conselho de Segurança da ONU. No entanto, a iniciativa também pode ser interpretada 
como uma tentativa de conferir reconhecimento internacional à capacidade de iniciativa do Brasil 
de construir diálogos sobre temas da agenda de segurança mundial e, nesse sentido, avançar na 
sua busca por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Apesar do Conselho 
de Segurança da ONU ter se recusado, através do veto ao acordo dos cinco estados 
permanentes, em aceitar o acordo vale a pena dizer que foi a primeira vez que um país em 
desenvolvimento assumiu uma posição pró-ativa nas negociações centrais sobre segurança e 
estabilidade mundiais”. 
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 4 - 
A fase assertiva da política de segurança brasileira). 
Tendo em conta os ensinamentos da aula 4, que trata a respeito do Plano Estratégico de 
Segurança Nacional, examine as afirmativas abaixo, marcando-as com V para verdadeiro e 
F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência correta. 
( ) O plano busca responder: quais as melhores estratégias para tempos de paz e guerra? 
( ) O plano prevê a revisão das estratégias de defesa, a reativação da indústria armamentista 
doméstica e a autonomia da política de defesa. 
( ) O plano tem por finalidade definir ações estratégicas de médio e longo prazos, atuando por 
meio de eixos fundamentais com vistas à atuação interna das Forças Armadas na promoção da 
defesa nacional. 
( ) O plano estabelece a identificação das Forças Armadas com a nação, especialmente quanto 
à defesa das fronteiras, em que a Amazônia aparece como uma prioridade, serviço militar 
compulsório e tarefas sociais. 
Nota: 0.0 
 A F, F, V, V 
 B V, V, F, V 
A sequência correta é: (V, V, 
F, V). De acordo com o livro 
base da disciplina, “nesse 
contexto de motivações 
regionais e globais possa ser 
lida a elaboração do Plano 
Estratégico de Defesa 
Nacional. Em setembro de 
2007 o então presidente 
brasileiro evitando referir-se 
a qualquer motivação que 
tivesse a ver com qualquer 
outro país sul-americano, 
comunicou a criação de um 
grupo de trabalho, sob a 
direção do Ministério da 
Defesa e coordenado pelo 
intelectual Mangabeira 
Unger, para formular as 
diretrizes de um plano de 
modernização das Forças 
Armadas (Plano Estratégico 
de Defesa Nacional, ou 
Plano de Aceleração do 
Crescimento em Defesa – 
PAC em Defesa, como 
também tem sido chamado) 
que leva em conta três 
metas gerais e cinco 
objetivos concretos. Os 
primeiros referem-se a: 1) a 
revisão das estratégias de 
defesa; 2) a reativação da 
indústria armamentista 
doméstica; 3) a autonomia 
da política de defesa. As 
preocupações concretas 
estão dirigidas a dar 
respostas às seguintes 
questões: 1) quais as 
melhores estratégias para 
tempos de paz e guerra; 
organização das Forças 
Armadas, dotadas com a 
vanguarda tecnológica e 
operacional; 3) reativação 
da indústria armamentista 
nacional, direcionada à meta 
da autonomia em defesa; 4) 
identificação das Forças 
Armadas com a nação, 
especialmente quanto à 
defesa das fronteiras, em 
que a Amazônia aparece 
como uma prioridade, 
serviço militar compulsório e 
tarefas sociais; 5) 
estabelecimento de linhas 
para atuação das Forças 
Armadas em situações de 
manutenção da ordem e do 
estado de direito (Villa e 
Vianna, 2010)”. 
A alternativa III (O plano tem 
por finalidade definir ações 
estratégicas de médio e 
longo prazos, atuando por 
meio de eixos fundamentais 
com vistas à atuação interna 
das Forças Armadas na 
promoção da defesa 
nacional) é, portanto, falsa. 
Fonte: VILLA, Rafael 
Duarte. Segurança 
Internacional. Curitiba: 
InterSaberes, 2020 
(Capítulo 4 - A fase assertiva 
da política de segurança 
brasileira). 
 C V, V, V, V 
 D V, F, V, V 
 E V, V, V, F