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Direito Empresarial (CP Iuris 2023)

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Organizado por CP Iuris 
ISBN 978-65-5701-073-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4ª edição 
Brasília 
2023
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SUMÁRIO 
CAPÍTULO 1 – ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO EMPRESARIAL ..............................................................13 
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................13 
2. ORIGEM DO DIREITO EMPRESARIAL..........................................................................................................................13 
2.1. 1ª FASE: DIREITO CONSUETUDINÁRIO ..........................................................................................................................14 
2.1.1. Características da 1ª fase ...........................................................................................................................14 
2.1.2. Evolução Histórica ......................................................................................................................................15 
2.2. 2ª FASE: TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO ...................................................................................................................15 
2.2.1. Problemas da 2ª fase ..................................................................................................................................16 
2.2.2. Características da 2ª fase ...........................................................................................................................17 
2.3. 3ª FASE: TEORIA DA EMPRESA ...................................................................................................................................17 
2.3.1. Características da 3ª Fase ...........................................................................................................................18 
2.3.2. Evolução do Direito Comercial no Brasil .....................................................................................................19 
CAPÍTULO 2 – TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL ............................................................................................21 
1. OBJETO DO DIREITO EMPRESARIAL ...........................................................................................................................21 
1.1. TEORIA DA EMPRESA ...............................................................................................................................................21 
1.1.1. Teoria Poliédrica da Empresa e os Perfis da Empresa .................................................................................21 
1.1.2. Conceito de empresário .............................................................................................................................22 
1.1.3. Síntese dos elementos do conceito de empresa .........................................................................................25 
1.1.4. Espécies de empresário ..............................................................................................................................25 
1.1.5. Impedimentos legais ..................................................................................................................................28 
1.1.6. Atividades econômicas civis não empresariais ............................................................................................30 
1.1.7. Prepostos do empresário ...........................................................................................................................32 
CAPÍTULO 3 – REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA ................................................................................................33 
1. PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA CONCORRÊNCIA ......................................................................................33 
1.1. INFRAÇÃO CONTRA A ORDEM ECONÔMICA ....................................................................................................................33 
1.2. CONCORRÊNCIA DESLEAL ..........................................................................................................................................34 
1.3. CLÁUSULA DE NÃO RESTABELECIMENTO .......................................................................................................................34 
1.4. PARASITISMO ........................................................................................................................................................35 
CAPÍTULO 4 – REGISTRO DE EMPRESA .........................................................................................................................36 
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ..........................................................................................................................................36 
2. JUNTA COMERCIAL E DEPARTAMENTO DE REGISTRO EMPRESARIAL E INTEGRAÇÃO (DREI) .....................................37 
2.1. DEPARTAMENTO DE REGISTRO EMPRESARIAL E INTEGRAÇÃO (DREI) ..................................................................................37 
2.2. JUNTA COMERCIAL .................................................................................................................................................37 
2.3. ATOS DE REGISTRO DE EMPRESA .................................................................................................................................39 
2.4. REGISTRO DAS COOPERATIVAS ...................................................................................................................................40 
2.5. REGRAS IMPORTANTES (COBRADAS EM PROVAS) ............................................................................................................40 
2.6. PROCESSO DECISÓRIO DO REGISTRO DE EMPRESA ...........................................................................................................42 
2.6.1. Decisão colegiada .......................................................................................................................................42 
2.6.2. Decisão singular .........................................................................................................................................42 
2.7. PROCESSO REVISIONAL .............................................................................................................................................43 
2.8. EMPRESÁRIO IRREGULAR ..........................................................................................................................................43 
CAPÍTULO 5 – LIVROS COMERCIAIS E BALANÇOS.........................................................................................................45 
1. ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS .....................................................................................................................................45 
a) Espécies de livros empresariais ........................................................................................................................45 
1.1. CONSEQUÊNCIAS NA IRREGULARIDADE DA ESCRITURAÇÃO ................................................................................................46 
1.2. EXIBIÇÃO JUDICIAL E EFICÁCIA PROBATÓRIA DOS LIVROS ...................................................................................................46 
2. BALANÇOS ANUAIS ...................................................................................................................................................47CAPÍTULO 6 – ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL ........................................................................................................48 
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1. CONCEITO .................................................................................................................................................................48 
2. NATUREZA JURÍDICA .................................................................................................................................................49 
3. ALIENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL ....................................................................................................50 
4. SUCESSÃO EMPRESARIAL ..........................................................................................................................................50 
5. CLÁUSULA DE NÃO-CONCORRÊNCIA OU NÃO-RESTABELECIMENTO .........................................................................52 
6. PROTEÇÃO AO PONTO EMPRESARIAL (LOCAÇÃO EMPRESARIAL) ..............................................................................52 
7. PROTEÇÃO AO TÍTULO DE ESTABELECIMENTO ..........................................................................................................54 
8. COMÉRCIO ELETRÔNICO (INTERNET) ........................................................................................................................54 
CAPÍTULO 7 – NOME EMPRESARIAL ............................................................................................................................56 
1. CONCEITO .................................................................................................................................................................56 
2. PRINCÍPIOS DO NOME EMPRESARIAL .......................................................................................................................59 
3. FORMAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL.......................................................................................................................59 
4. QUADRO ESQUEMÁTICO (TIPO DE SOCIEDADE: FIRMA X DENOMINAÇÃO) ...............................................................60 
5. ALTERAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL.......................................................................................................................61 
6. PROTEÇÃO AO NOME EMPRESARIAL ........................................................................................................................61 
7. NOME EMPRESARIAL X MARCA ................................................................................................................................62 
CAPÍTULO 8 – O EMPRESÁRIO E OS DIREITOS DO CONSUMIDOR ................................................................................63 
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................63 
2. QUALIDADE DO PRODUTO OU DO SERVIÇO ..............................................................................................................63 
3. PUBLICIDADE ............................................................................................................................................................64 
CAPÍTULO 9 – TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO ...............................................................................................65 
1. CONCEITO DE SOCIEDADE EMPRESÁRIA ...................................................................................................................65 
2. PERSONALIZAÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA .......................................................................................................66 
3. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ..................................................................................................67 
3.1. TEORIA MENOR DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ................................................................................68 
3.2. TEORIA MAIOR DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA .................................................................................69 
3.2.1. Abuso subjetivo da personalidade jurídica .................................................................................................70 
3.2.2. Abuso objetivo da personalidade jurídica ...................................................................................................70 
3.3. EFEITOS DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ...........................................................................................70 
3.4. MODALIDADES DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ..................................................................................71 
3.4.1. DESCONSIDERAÇÃO DIRETA DA PERSONALIDADE JURÍDICA ................................................................................71 
3.4.2. DESCONSIDERAÇÃO INVERSA DA PERSONALIDADE JURÍDICA..............................................................................71 
3.4.3. DESCONSIDERAÇÃO INDIRETA DA PERSONALIDADE JURÍDICA ............................................................................72 
3.5. INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ........................................................................................72 
4. CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES .............................................................................................................................73 
4.1. QUANTO À FORMA DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ECONÔMICA............................................................................................73 
4.2. QUANTO À RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS PELAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS ..............................................................................74 
4.3. QUANTO AO REGIME DE CONSTITUIÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE ................................................................................74 
4.4. QUANTO À COMPOSIÇÃO (OU QUANTO ÀS CONDIÇÕES DE ALIENAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA) ........................................75 
4.5. QUANTO À QUANTIDADE DE SÓCIOS ............................................................................................................................76 
4.6. QUANTO À NACIONALIDADE ......................................................................................................................................76 
5. SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES ..................................................................................................................................76 
6. SÓCIO DE SERVIÇO (OU SÓCIO DE INDÚSTRIA) .........................................................................................................77 
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7. UM OU MAIS NEGÓCIOS ...........................................................................................................................................78 
8. SOCIEDADE IRREGULAR ............................................................................................................................................78 
CAPÍTULO 10 – CONSTITUIÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E DISSOLUÇÃO DAS SOCIEDADES CONTRATUAIS .......................79 
1. NATUREZA DO ATO CONSTITUTIVO DA SOCIEDADE CONTRATUAL ...........................................................................79 
2. REQUISITOS DO CONTRATO SOCIAL ..........................................................................................................................79 
3. CLÁUSULAS CONTRATUAIS .......................................................................................................................................803.1. CLÁUSULAS ESSENCIAIS ............................................................................................................................................80 
3.2. CLÁUSULAS NÃO ESSENCIAIS ......................................................................................................................................82 
4. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS .............................................................................................................................82 
5. FORMA DO CONTRATO SOCIAL .................................................................................................................................82 
6. ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL ..........................................................................................................................83 
7. TRANSFORMAÇÃO DO REGISTRO..............................................................................................................................83 
8. DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE CONTRATUAL ..............................................................................................................83 
8.1. ESPÉCIES DE DISSOLUÇÃO .........................................................................................................................................83 
8.1.1. Causas de dissolução total ..........................................................................................................................83 
8.1.2. Causas de dissolução parcial .......................................................................................................................84 
8.2. LIQUIDAÇÃO E APURAÇÃO DE HAVERES ........................................................................................................................85 
CAPÍTULO 11 – SÓCIO DA SOCIEDADE CONTRATUAL ..................................................................................................86 
1. SÓCIO REMISSO ........................................................................................................................................................86 
2. DIREITOS DOS SÓCIOS ..............................................................................................................................................87 
3. EXCLUSÃO DE SÓCIO.................................................................................................................................................87 
CAPÍTULO 12 – TIPOS SOCIETÁRIOS .............................................................................................................................89 
1. SOCIEDADE LIMITADA...............................................................................................................................................89 
1.1. LIMITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS .............................................................................................................90 
1.2. SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL ..............................................................................................................................90 
1.3. CONSELHO FISCAL ..................................................................................................................................................90 
1.4 POSSIBILIDADE DE QUOTA PREFERENCIAL EM SOCIEDADE LIMITADA .....................................................................................91 
1.5. REGÊNCIA SUBSIDIÁRIA E SUPLETIVA ............................................................................................................................91 
1.6. EXCLUSÃO EXTRAJUDICIAL DE SÓCIO ............................................................................................................................92 
1.7. CESSÃO DE QUOTAS ................................................................................................................................................93 
1.8. AQUISIÇÃO DE QUOTAS PELA PRÓPRIA SOCIEDADE ..........................................................................................................93 
1.9. ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA ...................................................................................................................94 
1.9.1 Designação do administrador ......................................................................................................................94 
1.9.2. Responsabilidade por débitos enquadráveis como dívida ativa tributária ou não tributária .......................95 
1.10. DELIBERAÇÕES SOCIAIS ..........................................................................................................................................95 
1.11. SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL ............................................................................................................................97 
2. SOCIEDADES CONTRATUAIS MENORES .....................................................................................................................98 
2.1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................98 
2.2. ASPECTOS EM COMUM DA SOCIEDADE EM NOME COLETIVO E DA SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES .......................................98 
2.3. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO ................................................................................................................................98 
2.4. SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES ..........................................................................................................................98 
2.5. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO .....................................................................................................................99 
3. SOCIEDADE EM COMUM ........................................................................................................................................ 100 
3.1. PROVA DA EXISTÊNCIA DA SOCIEDADE EM COMUM ....................................................................................................... 101 
3.2. PATRIMÔNIO DA SOCIEDADE EM COMUM ................................................................................................................... 101 
3.3. RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS DA SOCIEDADE EM COMUM ........................................................................................... 101 
4. SOCIEDADES DE GRANDE PORTE ............................................................................................................................ 102 
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5. O FIM DA EIRELI ...................................................................................................................................................... 102 
6. SOCIEDADE ANÔNIMA ............................................................................................................................................ 104 
6.1. ORIGEM HISTÓRICA ............................................................................................................................................... 104 
6.2. CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................................................................... 105 
6.3. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM) ............................................................................................................ 105 
6.3.1. Mercado de valores mobiliários ............................................................................................................... 106 
6.4 ABERTURA DE CAPITAL ............................................................................................................................................ 107 
6.5. RESPONSABILIDADE LIMITADADO ACIONISTA .............................................................................................................. 107 
6.6. CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE ANÔNIMA ................................................................................................................... 108 
6.6.1. Requisitos preliminares ............................................................................................................................ 108 
6.6.2. Modalidades de Constituição ................................................................................................................... 108 
6.6.3. Providências complementares .................................................................................................................. 109 
6.6.4. Valores mobiliários ................................................................................................................................... 109 
6.7. ÓRGÃOS SOCIETÁRIOS ........................................................................................................................................... 115 
6.7.1. Assembleia-geral ...................................................................................................................................... 115 
6.7.2. Conselho de administração ...................................................................................................................... 117 
6.7.3. Diretoria ................................................................................................................................................... 118 
6.7.4. Conselho fiscal ......................................................................................................................................... 118 
6.8. DEVERES DOS ADMINISTRADORES ............................................................................................................................. 119 
6.8.1. Dever de diligência ................................................................................................................................... 119 
6.8.2. Dever de lealdade .................................................................................................................................... 119 
6.8.3. Dever de informação ................................................................................................................................ 120 
6.9. RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES ............................................................................................................... 120 
6.10. ACIONISTA CONTROLADOR .................................................................................................................................... 123 
6.11. ACIONISTA MINORITÁRIO ...................................................................................................................................... 124 
6.12. ACORDO DE ACIONISTAS ....................................................................................................................................... 125 
6.13. CONTROLE ........................................................................................................................................................ 126 
6.14. GOVERNANÇA CORPORATIVA................................................................................................................................. 127 
6.15. CAPITAL SOCIAL DA SOCIEDADE ANÔNIMA ................................................................................................................ 127 
6.16. ACIONISTA ........................................................................................................................................................ 128 
6.17. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............................................................................................................................. 129 
6.18. LUCROS, RESERVAS E DIVIDENDOS........................................................................................................................... 129 
6.19. DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO .................................................................................................................................. 130 
6.19.1. Dissolução de pleno direito .................................................................................................................... 130 
6.19.2. Dissolução judicial .................................................................................................................................. 130 
6.20. TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO ................................................................................................... 130 
6.21. GRUPOS DE SOCIEDADE E CONSÓRCIO ...................................................................................................................... 131 
6.22. OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS ..................................................................................................................................... 132 
6.22.1. Transformação ....................................................................................................................................... 132 
6.22.2. Incorporação .......................................................................................................................................... 132 
6.22.3. Fusão...................................................................................................................................................... 132 
6.22.4. Cisão ...................................................................................................................................................... 133 
6.23. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA ........................................................................................................................... 133 
7. SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES ............................................................................................................... 133 
CAPÍTULO 13 – PROPRIEDADE INDUSTRIAL ............................................................................................................... 135 
1. PROPRIEDADE INTELECTUAL ................................................................................................................................... 135 
2. DIFERENÇAS ENTRE O DIREITO INDUSTRIAL E O DIREITO AUTORAL ........................................................................ 136 
3. PREVISÃO CONSTITUCIONAL................................................................................................................................... 136 
4. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA ......................................................................................................................................... 136 
5. OBJETOS DE PROTEÇÃO .......................................................................................................................................... 137 
6. PATENTES ............................................................................................................................................................... 137 
6.1. REQUISITOS DE PATENTEABILIDADE ........................................................................................................................... 138 
6.1.1. Novidade .................................................................................................................................................. 138 
6.1.2. Atividade inventiva ................................................................................................................................... 139 
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6.1.3. Aplicação industrial ..................................................................................................................................139 
6.1.4. Licitude .................................................................................................................................................... 139 
6.2. TITULARIDADE DA PATENTE ..................................................................................................................................... 140 
6.3. PRAZO DE PROTEÇÃO DAS PATENTES DE INVENÇÃO E DE MODELO DE UTILIDADE................................................................... 141 
6.4. LICENÇA DA PATENTE ............................................................................................................................................. 142 
6.4.1. Licença voluntária .................................................................................................................................... 142 
6.4.2. Licença compulsória ................................................................................................................................. 142 
7. REGISTROS.............................................................................................................................................................. 143 
7.1. DESENHO INDUSTRIAL (DESIGN) ............................................................................................................................... 143 
7.1.1. Requisitos do desenho industrial .............................................................................................................. 144 
7.1.2. Prazo de proteção do Desenho Industrial ................................................................................................. 145 
7.2. MARCA .............................................................................................................................................................. 145 
7.2.1. Distintividade da marca ............................................................................................................................ 145 
7.2.2. Espécies de marca .................................................................................................................................... 145 
7.2.3. Âmbito de proteção da marca .................................................................................................................. 147 
7.2.4. Prazo de proteção do registro de marca ................................................................................................... 148 
7.2.5. Requisitos para o registro da marca ......................................................................................................... 149 
7.2.6. Marca evocativa (marca fraca ou marca sugestiva) .................................................................................. 150 
7.2.7. Domínio eletrônico e marca ..................................................................................................................... 150 
8. UNIÃO DE PARIS ..................................................................................................................................................... 150 
8.1. INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS ...................................................................................................................................... 151 
8.1.2. Indicação de procedência ......................................................................................................................... 151 
8.1.3. Denominação de origem .......................................................................................................................... 151 
CAPÍTULO 14 – DIREITO CAMBIÁRIO ......................................................................................................................... 152 
1. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO (FASES DO DIREITO CAMBIÁRIO) .......................................................................... 153 
1.1. PERÍODO ITALIANO ............................................................................................................................................... 153 
1.2. PERÍODO FRANCÊS ................................................................................................................................................ 153 
1.3. PERÍODO ALEMÃO ................................................................................................................................................ 153 
1.4. PERÍODO UNIFORME ............................................................................................................................................. 154 
2. CONCEITO DE TÍTULO DE CRÉDITO ......................................................................................................................... 154 
3. PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO CAMBIÁRIO .......................................................................................................... 154 
4. CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO ............................................................................................................. 155 
4.1. QUANTO AO MODELO............................................................................................................................................ 155 
4.2. QUANTO À ESTRUTURA .......................................................................................................................................... 155 
4.3. QUANTO ÀS HIPÓTESES DE EMISSÃO.......................................................................................................................... 156 
4.4. QUANTO À CIRCULAÇÃO ......................................................................................................................................... 156 
5. ENDOSSO ................................................................................................................................................................ 158 
5.1. ENDOSSO ........................................................................................................................................................... 158 
5.1.1. Endosso em branco/geral ......................................................................................................................... 159 
5.1.2. Endosso em preto/especial ...................................................................................................................... 160 
5.1.3. Endosso translativo/próprio ..................................................................................................................... 160 
5.1.4. Endosso impróprio ................................................................................................................................... 160 
6. AVAL ....................................................................................................................................................................... 162 
6.1. AVAL EM BRANCO E EM PRETO ................................................................................................................................. 162 
6.2. AVAIS SIMULTÂNEOS X AVAIS SUCESSIVOS................................................................................................................... 162 
6.3. AVAL X FIANÇA ..................................................................................................................................................... 163 
6.4. NECESSIDADE DE OUTORGA CONJUGAL ...................................................................................................................... 163 
7. EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO CAMBIÁRIO................................................................................................................. 164 
8. PROTESTO .............................................................................................................................................................. 164 
9. LETRA DE CÂMBIO .................................................................................................................................................. 165 
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9.1. SAQUE ............................................................................................................................................................... 165 
9.2. ACEITE ............................................................................................................................................................... 166 
9.3 VENCIMENTO E PAGAMENTO ................................................................................................................................... 166 
9.4. AÇÃO CAMBIAL .................................................................................................................................................... 167 
10. NOTA PROMISSÓRIA ............................................................................................................................................. 167 
11. CHEQUE ................................................................................................................................................................ 168 
11.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................................................................................... 168 
11.2. MODALIDADES DE CHEQUE ................................................................................................................................... 169 
11.3. REQUISITOS LEGAIS ............................................................................................................................................. 169 
11.4. ENDOSSO NO CHEQUE ......................................................................................................................................... 170 
11.5. AVAL NO CHEQUE ............................................................................................................................................... 170 
11.6. PRAZOS PARA PAGAMENTO/COBRANÇA DO CHEQUE ................................................................................................... 170 
11.7. SUSTAÇÃO DO CHEQUE ........................................................................................................................................ 171 
11.8. PAPEL DE CURSO NÃO FORÇADO ............................................................................................................................. 172 
11.9. CHEQUE SEM FUNDOS ......................................................................................................................................... 172 
11.10. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA........................................................................................................................... 172 
12. DUPLICATA ........................................................................................................................................................... 172 
12.1. CONCEITO......................................................................................................................................................... 172 
12.2. REQUISITOS DA DUPLICATA ................................................................................................................................... 173 
12.3. ACEITE NA DUPLICATA.......................................................................................................................................... 174 
12.4. PROTESTO DA DUPLICATA ..................................................................................................................................... 174 
12.5. DUPLICATA VIRTUAL (DUPLICATA ELETRÔNICA OU SOB FORMA ESCRITURAL) ...................................................................... 175 
12.6. PRAZOS PARA COBRANÇA DA DUPLICATA .................................................................................................................. 176 
12.7. DUPLICATAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ................................................................................................................. 176 
12.8. DUPLICATA POR CONTA DE SERVIÇOS ....................................................................................................................... 177 
13. TÍTULOS DE CRÉDITOS IMPRÓPRIOS ..................................................................................................................... 177 
13.1. TÍTULO DE LEGITIMAÇÃO ...................................................................................................................................... 177 
13.2. TÍTULO REPRESENTATIVO ...................................................................................................................................... 177 
13.3. TÍTULOS DE FINANCIAMENTO ................................................................................................................................. 178 
13.4. TÍTULOS DE INVESTIMENTOS .................................................................................................................................. 178 
CAPÍTULO 15 – DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL ....................................................................................... 179 
1. PRINCIPAIS INOVAÇÕES DA LEI N.º 11.101/2005 EM RELAÇÃO AO ANTERIOR DECRETO-LEI N.º 7.661/45: ............. 180 
2. INCIDÊNCIA SUBJETIVA DA LEI N.º 11.101/2005 ..................................................................................................... 181 
3. FORO COMPETENTE ............................................................................................................................................... 182 
4. PARTICIPAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ................................................................................................................ 183 
5. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CPC............................................................................................................................ 184 
6. CABIMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO NOS PROCEDIMENTOS FALIMENTARES E RECUPERACIONAIS ............ 185 
7. ADMINISTRADOR JUDICIAL ..................................................................................................................................... 185 
8. RECUPERAÇÃO JUDICIAL ......................................................................................................................................... 187 
8.1. INTRODUÇÃO E DIFERENÇAS ENTRE A RECUPERAÇÃO E A CONCORDATA .............................................................................. 187 
8.2. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL ....................................................................................................................... 188 
8.2.1. Fase postulatória ...................................................................................................................................... 188 
8.2.2. Fase de deliberação (plano de recuperação) ............................................................................................ 194 
8.2.3. Fase de execução ..................................................................................................................................... 198 
8.3 CONSOLIDAÇÃO PROCESSUAL E SUBSTANCIAL .............................................................................................................. 200 
8.4. CRÉDITOS SUJEITOS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL ............................................................................................................. 202 
8.5. HABILITAÇÃO DOS CRÉDITOS, DIVERGÊNCIAS E IMPUGNAÇÕES ......................................................................................... 203 
8.6. CESSÃO FIDUCIÁRIA DE CRÉDITOS E RECUPERAÇÃO JUDICIAL ............................................................................................ 204 
8.7. SÓCIO SOLIDÁRIO .................................................................................................................................................205 
8.8. ÓRGÃOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ......................................................................................................................... 205 
8.8.1. Assembleia-geral ...................................................................................................................................... 205 
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8.8.2. Comitê de credores .................................................................................................................................. 206 
8.8.3. Administrador judicial na Recuperação Judicial ........................................................................................ 207 
8.9. CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS ........................................................................................................ 208 
8.10. RECUPERAÇÃO JUDICIAL ESPECIAL PARA ME/EPP ...................................................................................................... 209 
8.11. CONVOLAÇÃO EM FALÊNCIA .................................................................................................................................. 210 
8.12 DAS CONCILIAÇÕES E DAS MEDIAÇÕES ..................................................................................................................... 211 
9. FALÊNCIA ................................................................................................................................................................ 212 
9.1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................... 212 
9.2. ETAPAS DO PROCESSO FALIMENTAR .......................................................................................................................... 212 
9.3. JUÍZO DA FALÊNCIA ............................................................................................................................................... 213 
9.4. LEGITIMADOS A PEDIR FALÊNCIA ............................................................................................................................... 213 
9.5. FUNDAMENTOS DO PEDIDO DE FALÊNCIA (INSOLVÊNCIA JURÍDICA) ................................................................................... 214 
9.5.1. Impontualidade injustificada .................................................................................................................... 215 
9.5.2. Execução frustrada ................................................................................................................................... 215 
9.5.3. Prática de atos de falência ........................................................................................................................ 216 
9.6. DEFESAS DO DEVEDOR........................................................................................................................................... 216 
9.7. SENTENÇA DECLARATÓRIA DA FALÊNCIA ..................................................................................................................... 217 
9.8. SUSPENSÃO DAS EXECUÇÕES INDIVIDUAIS ................................................................................................................... 217 
9.9. TERMO LEGAL DA FALÊNCIA..................................................................................................................................... 219 
9.10. RECURSO CONTRA DECISÃO DE FALÊNCIA .................................................................................................................. 219 
9.11. REQUERIMENTO DOLOSO DE FALÊNCIA .................................................................................................................... 219 
9.12. PRESIDENTE DA FALÊNCIA ..................................................................................................................................... 219 
9.13. ÓRGÃOS DA FALÊNCIA ......................................................................................................................................... 219 
9.13.1. Administrador judicial ............................................................................................................................ 220 
9.13.2. Assembleia-Geral de Credores na falência .............................................................................................. 220 
9.13.3. Comitê de credores ................................................................................................................................ 220 
9.14. PESSOA E BENS DO FALIDO .................................................................................................................................... 221 
9.14.1. Restrições pessoais................................................................................................................................. 221 
9.14.2. Continuação provisória da empresa do falido ......................................................................................... 221 
9.15. ATOS INEFICAZES ................................................................................................................................................ 221 
9.15.1. Atos ineficazes em sentido estrito .......................................................................................................... 222 
9.15.2. Atos revogáveis ...................................................................................................................................... 223 
9.15.3. Declaração judicial da ineficácia ............................................................................................................. 223 
9.16. REGIME JURÍDICO DOS CONTRATOS DO FALIDO .......................................................................................................... 223 
9.17. REGIME JURÍDICO DOS CREDORES DO FALIDO ............................................................................................................. 225 
9.17.1. Direitos do credor no processo falimentar .............................................................................................. 225 
9.17.2. Efeitos da falência quanto aos credores ................................................................................................. 225 
9.18. HABILITAÇÃO DOS CRÉDITOS, DIVERGÊNCIAS E IMPUGNAÇÕES ....................................................................................... 226 
9.19. INCIDENTE DE CLASSIFICAÇÃO DE CRÉDITO PÚBLICO ................................................................................................... 226 
9.20. ARRECADAÇÃO DOS BENS E REALIZAÇÃO DO ATIVO ..................................................................................................... 228 
9.20.1. Arrecadação dos bens ............................................................................................................................ 228 
9.20.2. Realização do ativo ................................................................................................................................. 229 
9.21. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO, EMBARGOS DE TERCEIRO E PATRIMÔNIO SEPARADO ................................................................... 231 
9.21.1. Pedido de restituição .............................................................................................................................. 231 
9.21.2. Embargos de terceiro ............................................................................................................................. 232 
9.21.3. Patrimônio separado .............................................................................................................................. 232 
9.22. PRINCÍPIO PAR CONDITIO CREDITORUM ....................................................................................................................232 
9.23. CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ............................................................................................................................... 233 
9.23.1. Créditos extraconcursais ........................................................................................................................ 233 
9.23.2. Créditos concursais ................................................................................................................................ 234 
9.24. ENCERRAMENTO ................................................................................................................................................ 237 
9.25. INABILITAÇÃO DO FALIDO E EXTINÇÃO DE SUAS OBRIGAÇÕES ......................................................................................... 237 
10. RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL ............................................................................................................................. 239 
10.1. REQUISITOS PARA HOMOLOGAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL ................................................................ 239 
10.1.1. Requisitos subjetivos .............................................................................................................................. 239 
10.1.2. Requisitos objetivos ............................................................................................................................... 239 
10.1.3. Homologação do plano........................................................................................................................... 239 
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10.2. OS CREDORES NA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL ........................................................................................................ 240 
11. DA INSOLVÊNCIA TRANSNACIONAL ...................................................................................................................... 240 
12. FINANCIAMENTO DIP (DIP FINANCING) ................................................................................................................ 245 
13. LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ............................................................................... 248 
13.1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................... 248 
13.2. REORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA .......................................................................................................... 249 
13.2.1. Intervenção ............................................................................................................................................ 249 
13.2.2. Regime de administração especial temporária (RAET) ............................................................................ 249 
CAPÍTULO 16 – CONTRATOS EMPRESARIAIS .............................................................................................................. 250 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 250 
2. PRINCÍPIOS DOS CONTRATOS EMPRESARIAIS ......................................................................................................... 252 
3. TEORIA DA APARÊNCIA ........................................................................................................................................... 252 
4. TEORIA DA IMPREVISÃO (CLÁUSULA REBUS SIC STANTIBUS) E PACTA SUNT SERVANDA ......................................... 253 
5. EXCEPTIO NON ADIMPLETI CONTACTUS E PACTA SUNT SERVANDA ........................................................................ 254 
6. COMPRA E VENDA MERCANTIL ............................................................................................................................... 254 
6.1. CONTRATO DE PARTIDA .......................................................................................................................................... 255 
6.2. CONTRATO DE TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO ........................................................................................................ 255 
6.3. CONTRATO DE TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO .............................................................................................................. 256 
6.4. CONTRATO DE CHEGADA ........................................................................................................................................ 257 
7. CONTRATOS DE COLABORAÇÃO ............................................................................................................................. 257 
7.1. ESPÉCIES DE COLABORAÇÃO EMPRESARIAL .................................................................................................................. 258 
7.2. CONTRATO DE COMISSÃO MERCANTIL ....................................................................................................................... 258 
7.3. CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL ............................................................................................................... 259 
7.4. CONTRATO DE CONCESSÃO MERCANTIL ...................................................................................................................... 261 
7.5. FRANQUIAS ......................................................................................................................................................... 262 
7.6. CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................................................... 266 
7.6.1 Contrato de distribuição por aproximação ................................................................................................ 267 
7.6.2 Contrato de distribuição por intermediação .............................................................................................. 267 
CAPÍTULO 17 – CONTRATOS BANCÁRIOS................................................................................................................... 268 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 268 
2. REQUISITOS DOS CONTRATOS BANCÁRIOS ............................................................................................................. 268 
3. ATIVIDADES BANCÁRIAS ......................................................................................................................................... 269 
3.1. SPREAD BANCÁRIO ................................................................................................................................................ 269 
3.2. OPERAÇÕES PASSIVAS ............................................................................................................................................ 269 
3.2.1. Contrato de depósito bancário ................................................................................................................. 269 
3.2.2. Contrato de conta corrente ...................................................................................................................... 270 
3.2.3. Contrato de aplicação financeira .............................................................................................................. 270 
3.3. OPERAÇÕES ATIVAS ............................................................................................................................................... 270 
3.3.1. Contrato de mútuo bancário ....................................................................................................................271 
3.3.2. Contrato de desconto bancário ................................................................................................................ 272 
3.3.3. Contrato de abertura de crédito ............................................................................................................... 272 
3.3.4. Contrato de crédito documentário ........................................................................................................... 273 
4. CONTRATOS BANCÁRIOS IMPRÓPRIOS ................................................................................................................... 273 
4.1. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA ....................................................................................................................... 273 
4.2. FOMENTO MERCANTIL/FATURIZAÇÃO/FACTORING ...................................................................................................... 275 
4.3. ARRENDAMENTO MERCANTIL .................................................................................................................................. 276 
CAPÍTULO 18 – CONTRATOS INTELECTUAIS ............................................................................................................... 278 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 278 
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2. CESSÃO DE PATENTE OU DE REGISTRO ................................................................................................................... 278 
2.1. CESSÃO DA PATENTE ............................................................................................................................................. 278 
2.2. CESSÃO DE REGISTRO INDUSTRIAL ............................................................................................................................. 279 
3. LICENÇA DE USO DE PATENTE OU DE REGISTRO ..................................................................................................... 279 
4. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA ........................................................................................................................... 279 
5. COMERCIALIZAÇÃO DE SOFTWARE ......................................................................................................................... 280 
CAPÍTULO 19 – CONTRATOS DE SEGURO ................................................................................................................... 281 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 281 
2. NATUREZA DO CONTRATO DE SEGURO .................................................................................................................. 282 
3. OBRIGAÇÃO DOS CONTRATANTES .......................................................................................................................... 282 
4. SEGURO DE DANO .................................................................................................................................................. 283 
5. SEGURO DE PESSOAS .............................................................................................................................................. 283 
6. SEGURO-SAÚDE ...................................................................................................................................................... 284 
7. CAPITALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................... 284 
CAPÍTULO 20 – ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS • 2021 ................................................................................................ 285 
1. SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL ....................................................................................................................... 285 
2. MARCO LEGAL DAS STARTUPS E DO EMPREENDEDORISMO INOVADOR ................................................................. 288 
3. NOVA LEI DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS .................................................................................................................. 289 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................. 291 
 
 
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SOBRE O AUTOR 
GIOVANI MAGALHÃES. Mestre em Direito Constitucional e Relações Econômicas pela Universidade de 
Fortaleza (UNIFOR). Especialista em Direito Empresarial e em Direito e Processo Tributários pela Escola 
Superior de Advocacia do Ceará (ESA/CE). Bacharel em Direito pela UNIFOR. Professor de Direito 
Empresarial, há mais de quinze anos, na Graduação e na Pós-Graduação em Direito da UNIFOR. Professor 
de Direito Empresarial em preparatórios de Exame de Ordem e Concursos Públicos. Autor de livros jurídicos 
direcionados a Provas & Concursos, dos quais se destacam o Direito Empresarial Facilitado, publicado pela 
Editora Método, e o Prática Empresarial, publicado pela Editora do Direito. 
 
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GIOVANI MAGALHÃES ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO EMPRESARIAL • 1 
13 
ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO 
EMPRESARIAL 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
No estudo do Direito Empresarial, faz-se necessário o aprendizado da parte histórica em razão da 
incidência de tal matéria nas provas de concursos públicos. Mostra-se, ainda, fundamental abordar a 
origem histórica do Direito Empresarial, explicar a sua evolução ao longo do tempo e elucidar as mudanças 
no Direito Empresarial brasileiro, trazidas pelo Código Civil de 2002. 
2. ORIGEM DO DIREITO EMPRESARIAL 
É consenso na doutrina que o Direito Empresarial (ou Direito Comercial, como era chamado) surgiu 
depois da aparição do fenômeno por ele regulado: a atividade econômica. A atividade mercantil 
(comércio), em especial, existe há mais tempo que o Direito Comercial e, durante séculos, as regras que 
disciplinavam a atividade econômica faziam parte do direito comum (Direito Civil), ou seja, não havia 
distinção entre Direito Civil e Direito Empresarial, tudo fazia parte do direito comum/privado. 
A partir de determinado momento, surge uma nova divisão dessas matérias, passando a existir dois 
regimes jurídicos para a disciplina das atividades privadas: o regime jurídico civil e o regime jurídico 
comercial. 
O comércio existe desde a Idade Antiga, entretanto, nesse período histórico, não é possível falar na 
existência de um Direito Comercial, entendido sistematicamente como um conjunto orgânico e 
minimamente organizado, com regras e princípios próprios, para a ordenação da atividade econômica. 
Embora existisse desde o início da civilização a atividade econômica exercida por meio da troca de 
bens, as normas jurídicas reguladoras dessa atividade eram esparsas e difusas. Isto é, sempre houve 
comércio e pessoas que o praticavam em caráter profissional, porém, na Antiguidade, inexistiu um corpo 
específico e orgânico de normas relativas ao comércio (BARRETO FILHO, 1973) capaz de constituir um 
efetivo ramo autônomo do Direito. 
Nas palavras de André Santa Cruz: 
Normasparticulares à matéria comercial sempre existiram e os eruditos as assinalam 
desde o Código de Hamurabi. Mas um sistema de Direito Comercial, ou seja, uma série de 
normas coordenadas a partir de princípios comuns, só começa a aparecer com a 
civilização comunal italiana, tão excepcionalmente rica de inspirações e impulsos de toda 
ordem. (CRUZ, 2019) 
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A origem do Direito Comercial está intrinsecamente relacionada às mudanças econômicas, sociais, 
políticas e culturais vivenciadas no início do período de transição da baixa Idade Média para a Idade 
Moderna (séculos XII a XVI), o período do Renascimento, com destaque para a gradativa substituição do 
feudalismo por uma economia pré-capitalista, para a ascensão social da burguesia e para o deslocamento 
da sociedade do campo para a cidade. 
No período de decadência do regime feudal, começaram a ressurgir, por assim dizer, as cidades —
os burgos — na periferia dos feudos. As feiras medievais fizeram com que o comércio também renascesse 
(o período do renascimento mercantil), e, com isso, a burguesia mercadora, os comerciantes burgueses, os 
quais se dedicavam a atividade econômica, se organizaram e se desenvolveram. 
2.1. 1ª fase: Direito Consuetudinário 
Esse ainda é um período de descentralização política, pois cada feudo tinha suas leis ordálias e leis 
consuetudinárias. A construção dos Estados nacionais modernos é um fenômeno posterior. 
Com isso, os comerciantes (mercadores) puderam se organizar em associações privadas — as 
corporações de ofício — criando as próprias regras que regulariam as atividades que exerciam. Assim 
nasceu o Direito Comercial. 
As corporações criavam suas próprias regras e seus próprios institutos com base nas práticas usuais 
do mercado e compilavam tais regras e institutos em seus estatutos (Direito Estatutário — por isso, essa 
época é conhecida como “época do Direito Estatutário italiano”), aplicando-os aos seus respectivos 
membros, quando necessário, por meio de uma jurisdição própria, ou seja, através de juízos ou tribunais 
consulares. 
Não havia participação do Estado na produção nem na aplicação desse Direito, porque as regras 
eram os usos e costumes de cada localidade, além de serem aplicadas por juízos ou tribunais consulares, 
praticamente juízos arbitrais, pessoas escolhidas pelos próprios comerciantes como cônsules e árbitros. 
Ausente um poder central forte destinado a assegurar a paz pública e a ordem jurídica, aqueles que 
exerciam o mesmo ofício se reuniam em associações ou corporações como forma de prover a defesa de 
seus interesses. Como nos traz Mello Franco, o regulamento básico dessas corporações estava 
consubstanciado em estatutos, nos quais foram transcritos e fixados os costumes decorrentes da prática 
mercantil. 
Esta é a fase da denominada “Teoria Subjetiva”, onde o Direito Empresarial surgiu (então 
denominado Direito Mercantil), enquanto o direito do burguês/mercador/comerciante (atualmente, o 
Direito Empresário), aqui definido como qualquer sujeito inscrito ou registrado em uma corporação de 
ofício. 
2.1.1. Características da 1ª fase 
Temos como notáveis características da primeira fase: 
• a configuração do período de transição entre da Idade Média para Idade Moderna, 
caracterizado pela ocorrência da descentralização política; 
• o surgimento dos burgos e o renascimento do comércio; 
• a adoção de novos usos e costumes mercantis; 
• o início das Corporações de Ofício; 
• o Subjetivismo do Direito Comercial, que era o direito produzido e aplicado por uma 
classe, a qual determinava a aplicação dessas regras ao sujeito da relação jurídica. Destaca-se que, 
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se aquela relação jurídica fosse travada entre membros das corporações de ofício, haveria a 
incidência daquela legislação específica, bem como a competência dos respectivos tribunais; 
• o surgimento de autonomia desse ramo do direito, ante a identificação de características e 
institutos típicos — somente nesse ponto é possível identificar o começo da existência de um 
Direito Comercial, pois, até então, não se podia vislumbrar um sistema normativo próprio dedicado 
à regência da atividade comercial; 
• o advento da Doutrina Empresarialista, com o famoso Tratactus de Mercatura, de 
Benvenuto Stracha, publicado em 1553, bem como os primeiros manuais práticos que auxiliavam 
os comerciantes no exercício de suas atividades. 
2.1.2. Evolução Histórica 
Depois desse período, o Direito Comercial evoluiu e entrou na era das codificações. Isto é, o Direito 
Comercial atingiu a “independência”: separou-se claramente do Direito Civil e obteve diploma legislativo 
próprio. 
Nessa mesma época, destacou-se a formulação da Teoria dos Atos de Comércio, formulada para 
delimitar a abrangência das regras especiais que compõem o Direito Comercial. 
Após o seu período inaugural de afirmação como um direito específico e um regime jurídico 
autônomo, distinto e separado do direito comum, o Direito Comercial iniciou um intenso processo 
evolutivo, adotando, basicamente dois sistemas para a disciplina da atividade econômica: 
• o sistema francês, conhecido como Teoria dos Atos de Comércio — segunda fase evolutiva 
do Direito Comercial; 
• o sistema italiano, conhecido como Teoria da Empresa — terceira fase evolutiva das 
codificações, a qual se inicia com a edição do Código Civil italiano de 1942. 
2.2. 2ª Fase: Teoria dos Atos de Comércio 
O marco histórico que inaugura a 2ª fase evolutiva do Direito Comercial é a Codificação 
Napoleônica. 
Conforme afirma Fábio Ulhoa: 
No início do século XIX, na França, Napoleão, com a ambição de regular a totalidade das 
relações sociais, patrocina a edição de dois monumentais diplomas jurídicos: o Código Civil 
(1804) e o Comercial (1808). Inaugura-se, então, um sistema para disciplinar as atividades 
dos cidadãos, que repercutirá em todos os países de tradição romana, inclusive no Brasil. 
De acordo com esse sistema, classificam-se as relações que hoje em dia são chamadas de 
direito privado em civis e comerciais. Para cada regime, estabelecem-se regras diferentes 
sobre contratos, obrigações, prescrição, prerrogativas, prova judiciária e foros. A 
delimitação do campo de incidência do Código Comercial é feita, no sistema francês, pela 
Teoria dos Atos de Comércio. (COELHO, 2003) 
Em virtude da Teoria dos Atos de Comércio, nessa segunda fase do Direito Comercial, pode-se 
perceber uma importante mudança quanto à mercantilidade, que antes era definida pela qualidade dos 
sujeitos da relação jurídica (o Direito Comercial era o direito aplicável aos membros das Corporações de 
Ofício), e passa a ser definida pelo seu objeto (os atos de comércio). Em outras palavras, o que importa 
agora não é quem são os atores da relação jurídica, mas qual é o objeto dessa relação. Se o objeto é um ato 
de comércio, assim definido em lei, essa relação jurídica é uma relação comercial e, portanto, será regida 
pelas regras do Direito Comercial, que estão em um código próprio de normas: o Código Comercial. 
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