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Medicina Baseada em Evidências 1 Medicina Baseada em Evidências Data de Criação Fonte Intensivão 2021 Medgrupo + Apostila Sanar Avaliação de um desfecho Eficácia Resultados positivos dentro das condições ideais e controladas do ensaio clínico Possui validade interna Os resultados representam uma verdade para a população sendo estudada Efetividade Resultado positivo mesmo fora das condições do estudo clínico → no mundo real, o resultado positivo também consegue ser observado Possui validade interna e validade externa Os resultados de um estudo podem ser aplicados na prática clínica diária Eficiência Diz respeito ao custo-benefício do medicamento pesquisado no estudo Outros conceitos Hipótese alternativa Existe diferença no desfecho entre os dois grupos Hipótese nula Não existe diferença entre os grupos estudados @09/08/2023 Medicina Baseada em Evidências 2 Erro alfa ou tipo 1 (p valor) Probabilidade de rejeitar a hipótese nula quando ela é verdadeira Consideramos que existem diferenças de desfecho entre os grupos, mas na realidade eles não existem (é uma hipótese nula) É considerada aceitável quando p < 5% (p < 0,05) Nível de confiança de 95% Pode ser considerado estatisticamente relevante p < 0,05 significa que a probabilidade de o estudo estar errado quando considera desfechos diferentes entre os grupos é menor que 5% Nível de confiança = 1 - erro alfa Erro beta ou tipo 2 Probabilidade de aceitar a hipótese nula quando ela é falsa Consideramos que não houve desfecho diferente entre os grupos, mas na realidade existe diferença sim (não é uma hipótese nula) É considerada aceitável quando erro beta < 10-20% Reflete a capacidade de encontrar diferença de desfechos entre os grupos quando essas diferenças realmente existem Poder do teste = 1 - erro beta Níveis de Evidência Demonstram a hierarquia das evidências apresentadas por cada tipo de estudo Nível 1 1A: Revisão sistemática de um ensaio clínico randomizado 1B: Ensaio clínico randomizado com intervalo de confiança estreito 1C: Série de casos do tipo “tudo ou nada” Nível 2 2A: Revisão sistemática de estudos de coorte 2B: Estudo de coorte individual Medicina Baseada em Evidências 3 2C: Estudos ecológicos Nível 3 3A: Revisão sistemática de caso-controle 3B: Caso-controle individual Nível 4: Série de casos Nível 5: Opinião de especialista Graus de Recomendação Grau A: Benefício comprovado Nível de evidência 1 Grau B: Provavelmente apresenta benefício, devendo ser estimulado Nível de evidência 2 e 3 Grau C: Benefício incerto Nível de evidência 4 Grau D: Não deve ser realizado porque não há evidência confiável Nível de evidência Revisão Sistemática e Metanálise Principal fonte de evidência possível: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados Revisão sistemática: avalia estudos originais como seu objeto de estuo, sintetizando os resultados de estudos primários Metanálise: síntese estatística de dados obtidos a partir do maior número possível de estudos, com o objetivo de sumarizar uma informação A representação gráfica dos resultados de uma metanálise é chamada de forest plot Medicina Baseada em Evidências 4 Linha vertical que representa o número 1: 1 significa não haver associação entre o fator e o desfecho Quando o quadrado está em cima da linha vertical, quer dizer que não houve associação Quadrados: Cada quadrado representa o odds-ratio de cada estudo O tamanho do quadrado varia conforme o peso do estudo para a metanálise Linha horizontal que passa por cada quadrado: Representa o intervalo de confiança do estudo Quanto mais estreito o intervalo de confiança, mais confiável é o estudo Medicina Baseada em Evidências 5 Em um estudo que consegue demonstrar associação entre fator e desfecho, o intervalo de confiança não pode conter o número 1 (não associação) Deve estar todo abaixo de 1 (fator de proteção) ou todo acima de 1 (fator de risco) Se conter números menores e maiores do que 1, não apresenta confiança estatística Losango ou diamante: Representa a conclusão da metanálise Corresponde ao compilado gráfico de todos os estudos avaliados Losango à esquerda: o fator avaliado é um fator de proteção comprovado Losango à direita: o fator avaliado é um fator de risco comprovado Losango sobre a linha vertical do 1: o fator não interfere de forma relevante para o desfecho Critérios de Causalidade - Bradford Hill 1. Temporalidade ou sequência cronológica A exposição ao fator de risco deve anteceder o aparecimento da doença e ser compatível com o respectivo período de incubação ou latência É o critério mais importante 2. Força da associação A incidência da doença deve ser significativamente mais elevada nos indivíduos expostos do que nos não expostos Risco relativo ou odds ratio 3. Relação dose resposta Evidência de associação entre a intensidade (ou duração) da exposição e a ocorrência da doença Quanto maior o gradiente de exposição, maior deve ser a probabilidade de adoecer 4. Consistência Medicina Baseada em Evidências 6 Os resultados devem ser confirmados por outros pesquisadores, métodos e populações 5. Plausabilidade Os novos fatos encontrados se enquadram de forma coerente no conhecimento já existente sobre o assunto 6. Analogia Existência de antecedentes na literatura que permitem estabelecer causalidade 7. Especificidade O quanto da presença da exposição pode ser usado para prever a ocorrência da doença 8. Coerência A associação encontrada não entra em conflito com o que é conhecido sobre o assunto 9. Evidência experimental Poder de experimentação na avaliação da causalidade
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