Buscar

Caso Clínico3_ Revisão da tentativa 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 1/9
Painel / Meus cursos / CH000 - Turma DOENÇA DE CHAGAS 2023-1 (2023/1) / Tópico 1 / Caso Clínico3
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Iniciado em Thursday, 10 Aug 2023, 10:04
Estado Finalizada
Concluída em Thursday, 10 Aug 2023, 10:09
Tempo
empregado
4 minutos 54 segundos
Qual o primeiro exame a ser realizado no paciente assintomático, com doença de Chagas confirmada?
Escolha uma opção:
a. Holter-24h
b. Ecocardiograma
c. Teste de ergométrico
d. Eletrocardiograma 
e. Nenhum exame adicional
Resposta CORRETA: Eletrocardiograma. Um paciente assintomático pode estar na forma crônica indeterminada da
doença de Chagas ou na fase precoce da cardiopatia, na qual podem estar presentes apenas alterações
eletrocardiográficas, sem manifestações clínicas. Assim, o primeiro exame a ser realizado para diagnóstico da
cardiopatia, que contribui para o estadiamento e a determinação do prognóstico, é o eletrocardiograma. A partir
desse exame e de acordo com o quadro clínico do paciente, podem ser necessários outros exames cardiológicos.
Resposta INCORRETA: Ecocardiograma. O ecocardiograma está indicado depois de confirmada a presença de
cardiopatia pelo eletrocardiograma. Resposta INCORRETA: Teste de ergométrico. O teste ergométrico (TE) é um
exame complementar que pode ser solicitado, quando pertinente, após firmado o diagnóstico de doença de Chagas,
mas não na fase inicial da investigação como é o caso da paciente. O TE pode ser necessário para avaliar arritmias e
capacidade funcional em casos de cardiopatia chagásica crônica. Resposta INCORRETA: Holter-24h. O Holter de 24
horas é um exame solicitado após realização de ECG e do ecocardiograma, quando houver evidências clínicas e/ou
eletrocardiográficas de presença de arritmias. Resposta INCORRETA: Nenhum exame adicional. Diante da suspeita de
cardiopatia chagásica, deve-se, primeiramente, fazer o eletrocardiograma, exame que permitirá o diagnóstico da
cardiopatia e contribuirá para estadiamento e determinação de prognóstico da doença.
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/my/
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9&section=1
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/view.php?id=977
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 2/9
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
O exame mais indicado na avaliação inicial de pacientes com suspeita de megaesôfago chagásico é
Escolha uma opção:
a. Colonoscopia.
b. Manometria esofagiana.
c. Radiografia contrastada de esôfago. 
d. Endoscopia digestiva alta.
e. Tomografia de abdome total.
Resposta CORRETA: Radiografia contrastada de esôfago. A radiografia contrastada de esôfago é o exame de eleição
inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, permitindo avaliar o diâmetro/calibre do órgão e sua dilatação,
além de alterações funcionais, tais como ondas peristálticas anormais ou ausentes e o tempo de esvaziamento do
conteúdo esofágico para o estômago. Resposta INCORRETA: Endoscopia digestiva alta. A endoscopia digestiva alta é
utilizada para diagnóstico diferencial do megaesôfago chagásico com os de outras etiologias, como doença do
refluxo gastroesfágico, neoplasia de esôfago distal, amiloidose, entre outros. Ela pode sugerir que o paciente tem
megaesôfago, mas não gradua ou classifica o megaesôfago chagásico, como a radiografia contrastada de esôfago,
exame inicial mais indicado para diagnóstico de megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Tomografia de
abdome total. A tomografia de abdome total não é utilizada como exame inicial para diagnóstico de megaesôfago
chagásico. Ela poderá auxiliar no diagnóstico diferencial de outras patologias que levam à disfagia de condução,
como neoplasia maligna de esôfago. Resposta INCORRETA: Colonoscopia. A colonoscopia não faz diagnóstico de
megaesôfago chagásico; ela é utilizada para patologias do intestino grosso e do íleo distal, auxiliando no
diagnóstico diferencial de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Manometria esofagiana. A manometria
esofagiana não é utilizada na avaliação inicial de megaesôfago chagásico, como é a radiografia contrastada de
esôfago. A manometria esofagiana auxilia no pré-operatório de cirurgia esofagianas, como megaesôfago chagásico
ou demais patologias. A manometria pode ser utilizada nos casos de megaesôfago chagásico sintomáticos com
disfagia de condução, que apresentam uma radiografia contrastada de esôfago normal. Auxilia no diagnóstico inicial
de megaesôfago chagásico com dismotilidade esofágica e dificuldade para esvaziamento no esfíncter inferior do
esôfago.
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 3/9
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Como é realizado o diagnóstico da doença de Chagas?
Escolha uma opção:
a. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso.
b. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse método
consegue confirmar um caso de doença de Chagas.
c. Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o
caso.
d. Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso.
e. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se
o caso. 
Resposta CORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam
positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas,
confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes metodologias; caso ambas sejam
positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se
os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas amostras são coletadas e, se novamente discordantes,
uma terceira amostra é coletada e testada por método sorológico diferente dos anteriores para confirmar ou
descartar o caso. A PCR não é utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de
alto custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral. Resposta INCORRETA: Após uma
suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o caso. Um teste
sorológico apenas não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após suspeita clínica,
são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso. A positividade de apenas um teste
sorológico não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história
epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja
discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos
utilizando-se diferentes metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas
sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas
amostras são coletadas e, se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método
sorológico diferente dos anteriores. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadasamostras para realizar PCR. Somente esse método consegue confirmar um caso de doença de Chagas. A PCR não é
utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de alto custo, sem padronização,
não está disponível na rede de saúde em geral.
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 4/9
Questão 4
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar em consideração a idade, a presença de
comorbidades associadas, como cardiopatia chagásica, e a estrutura hospitalar onde será realizado. O quadro
clínico, assim como a classificação radiológica do megaesôfago em grupos de Rezende, auxiliam na melhor decisão
terapêutica a ser tomada. Diante disso, a alternativa que melhor engloba os tratamentos disponíveis é:
Escolha uma opção:
a. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico convencional, injeção
de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda. 
b. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter
inferior do esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
c. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de isossorbida),
injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou
sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica.
d. Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou
sonda, tratamento cirúrgico convencional e adequação de hábitos alimentares.
e. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida) e
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica.
Resposta CORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de
isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão
pneumático ou sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. O tratamento de pacientes com
megaesôfago chagásico deve levar em consideração vários fatores, tanto clínicos – como idade do paciente,
comorbidades associadas e a intensidade da sintomatologia, – quanto de infraestrutura – como a disponibilidade e a
operabilidade de recursos no local onde serão feitos o tratamento e o acompanhamento desse paciente, tanto em
nível primário quanto em terciário. A alternativa engloba, segundo o II Consenso Brasileiro de Chagas (Dias et al. ,
2016), as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago, como adequação de hábitos
alimentares e tratamento medicamentoso, que pode ser realizado em nível primário para os casos mais leves, a
injeção de toxina botulínica, a dilatação endoscópica com sonda ou balão pneumático e o tratamento cirúrgico
convencional e endoscópico, realizados, em nível terciário, em hospitais que possuem infraestrutura e têm
disponibilidade dos materiais utilizados nesses tratamentos. Resposta INCORRETA: Injeção de toxina botulínica no
esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda, tratamento cirúrgico
convencional e adequação de hábitos alimentares. Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas
disponíveis para o tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citados tratamento
medicamentoso, com nifedipina ou dinitrato de isossorbida, e o tratamento cirúrgico endoscópico. Resposta
INCORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida) e
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. Nesse item não estão listadas todas as modalidades
terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas
a injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e a dilatação endoscópica por balão pneumático ou
sonda, realizados em hospitais que possuem centro de Endoscopia e os materiais disponíveis para tais
procedimentos. Resposta INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de
toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda. Nesse
item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago
chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foi citada a adequação de hábitos alimentares, que deve ser orientada em
todos os pacientes com megaesôfago chagásico, independentemente dos grupos radiológicos de Rezende ou da
intensidade da sintomatologia, e também não foi colocado o tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia
endoscópica, realizados em serviço hospitalar terciário com infraestrutura para cada procedimento. Resposta
INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico convencional,
injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago
chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas a adequação de hábitos alimentares, realizada tanto em
nível primário quanto em nível terciário, nem a cirurgia endoscópica, realizada, normalmente, em Centros de
Endoscopia dentro de Hospitais Terciários com infraestrutura para tal procedimento.
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 5/9
Questão 5
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Quais são as manifestações clínicas mais comuns da cardiopatia chagásica crônica (CCC)?
Escolha uma opção:
a. Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no eletrocardiograma
b. Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio
c. Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial 
d. Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias
e. Insuficiência cardíaca e doença valvar
Resposta CORRETA: Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias. As manifestações mais comuns
da doença de Chagas com acometimento cardíaco são a insuficiência cardíaca por remodelamento resultante de
evolução lenta e progressiva; arritmias que podem cursar de morte súbita a fibrilação atrial e fenômenos
tromboembólicos que podem desencadear acidente vascular encefálico. Resposta INCORRETA: Insuficiência cardíaca
e doença valvar. Doença valvar primária não faz parte das manifestações clínicas da CCC. Resposta INCORRETA:
Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial. Hipertensão arterial sistêmica não faz parte das manifestações
clínicas da CCC. Resposta INCORRETA: Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no
eletrocardiograma. A baixa voltagem no eletrocardiograma é uma manifestação eletrocardiográfica, e não clínica.
Resposta INCORRETA: Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio. Infarto agudo do miocárdio não
faz parte das manifestações clínicas da CCC.
Em relação ao tratamento da cardiopatia chagásica, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. O tratamento padrão da forma cardíaca é o uso de carvedilol, losartana, amiodarona e varfarina, que devem
ser usados em todos os pacientes com cardiopatia chagásica.
b. Independentemente do tipo de alterações constatadas ao eletrocardiograma, o paciente, mesmo estando
assintomático, já deve receber um antiarrítmico para evitar a morte súbita.
c. Anticoagulantes só devem ser prescritos para pacientes que já tenham tido algum evento tromboembólico,
com o objetivo de prevenir novos eventos.
d. O bloqueio neuro-humoral é indicado para pacientes em forma crônica indeterminada.
e. O tratamentoda cardiopatia chagásica deve ser individualizado de acordo com cada estágio e manifestação
clínica do paciente. Pode ser necessário fazer uso de bloqueio neuro-humoral e de diuréticos para o paciente
com insuficiência cardíaca; anticoagulantes para pacientes com fibrilação atrial; e antiarrítmicos para pacientes
com arritmias supra ou ventriculares. 
Resposta CORRETA: O tratamento da cardiopatia chagásica deve ser individualizado de acordo com cada estágio e
manifestação clínica do paciente. Pode ser necessário fazer uso de bloqueio neuro-humoral e de diuréticos para o
paciente com insuficiência cardíaca; anticoagulantes para pacientes com fibrilação atrial; e antiarrítmicos para
pacientes com arritmias supra ou ventriculares. O tratamento clínico é prescrito de acordo com as manifestações da
cardiopatia. Pode ser que o paciente tenha necessidade de um tratamento mais amplo com antiarrítmicos,
anticoagulantes e bloqueio neuro-humoral, diuréticos e digitálicos para a insuficiência cardíaca, por exemplo.
Resposta INCORRETA: Independentemente do tipo de alterações constatadas ao eletrocardiograma, o paciente,
mesmo estando assintomático, já deve receber um antiarrítmico para evitar a morte súbita. Pois pode ser que o
paciente tenha alterações eletrocardiográficas típicas da cardiopatia chagásica (como, por exemplo, bloqueio do
ramo direito do feixe de His), porém que não exijam tratamento medicamentoso. Antiarrítmicos são prescritos
somente quando o paciente apresenta uma arritmia importante. Resposta INCORRETA: O bloqueio neuro-humoral é
indicado para pacientes em forma crônica indeterminada. O bloqueio neuro-humoral não é indicado para a forma
crônica indeterminada, visto que a FCI se caracteriza pela ausência de sintomas e de alterações ao eletrocardiograma
e exames de imagem; não requerem, portanto, qualquer tratamento cardiológico. Resposta INCORRETA:
Anticoagulantes só devem ser prescritos para pacientes que já tenham tido algum evento tromboembólico, com o
objetivo de prevenir novos eventos. Mesmo que não tenha havido evento tromboembólico, o paciente pode ter a
indicação de anticoagulação. Caso o paciente apresente trombos visualizados no ecocardiograma ou evidência de
fibrilação atrial no eletrocardiograma ou no Holter-24, essas condições indicariam risco alto de eventos
tromboembólicos e estaria iniciada a anticoagulação. Resposta INCORRETA: O tratamento padrão da forma cardíaca
é o uso de carvedilol, losartana, amiodarona e varfarina, que devem ser usados em todos os pacientes com
cardiopatia chagásica. pois não existe tratamento padrão. Pacientes recebem a medicação de acordo com suas
manifestações clínicas. Nem todos os pacientes com cardiopatia chagásica têm necessidade de utilizar todos os
medicamentos citados.
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 6/9
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Em paciente portador de cardiopatia chagásica com insuficiência cardíaca apresentando edema, cansaço e
congestão sistêmica, quais opções terapêuticas deveriam ser consideradas para seu tratamento?
1- Carvedilol
 2- Furosemida
 3- Espironolactona
 4- Enalapril
 5- Amiodarona
 6- Benznidazol
 7- Nifurtimox
Escolha uma opção:
a. São corretas as opções 1, 2, 3, 4 
b. São corretas as opções 2, 3, 5, 7
c. São corretas as opções 1, 2, 4, 5
d. São corretas as opções 2, 4, 5, 6
e. São corretas as opções 1, 2, 3, 7
Resposta CORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 4. Carvedilol (1), furosemida (2), espironolactona (3) e enalapril (4)
são opções terapêuticas em presença de IC descompensada O uso do carvedilol (1), um betabloqueador, é essencial
para os pacientes com doença cardíaca com disfunção ventricular. O carvedilol, adicionado ao enalapril e à
espironolactona, em estudo randomizado, duplo-mascarado, com placebo, de 42 pacientes com cardiopatia
chagásica crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo menor que 45%, promoveu melhora estatisticamente
significativa do escore de Framingham e da qualidade de vida, bem como redução do índice cardiotorácico e dos
níveis de BNP sanguíneo, além de aumentar em 2,8% a fração de ejeção. (Ref.Botoni FA, Poole-Wilson PA, Ribeiro AL,
Okonko DO, Oliveira BM, Pinto AS, et al. A randomized trial of carvedilol after renin-angiotensin system inhibition in
chronic Chagas cardiomyopathy. Am Heart J. 2007;153(4):544.e1-8.) A furosemida (2) é um diurético importante,
nesses casos, para ajuste da volemia. Em paciente apresentando congestão istêmica e insuficiência cardíaca
descompensada, o uso de furosemida melhora a sintomatologia, a dispneia e a congestão sistêmica. A
espironolactona (3) atua no remodelamento cardíaco além de ser um diurético. O bloqueio de aldosterona atua com
efeitos benéficos sobre morbidade e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca geral. Na cardiopatia
chagásica, espironolactona está indicada para pacientes com disfunção sistólica, fração de ejeção ≤ 35,0% e
insuficiência cardíaca com classe funcional III ou IV. O enalapril (4) é um inibidor da enzima conversora da
angiotensina (IECA) e já foi bem demonstrado o benefício da administração crônica dos IECA ou de bloqueador
receptor de angiotensina no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca geral, tanto no remodelamento
cardíaco, como na redução de morbidade e mortalidade. Na cardiopatia chagásica, foi demonstrado que o uso de
doses máximas toleradas de enalapril melhoraram a qualidade de vida, além de reduzir níveis de BNP e o índice
cardiotorácico radiológico. (Ref. I Diretriz Latino-Americana para o Diagnóstico e Tratamento da Cardiopatia
Chagásica). Resposta INCORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 7. O tratamento antiparasitário com o nifurtimox (7)
não é recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São
corretas as opções 2, 4, 5, 6. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente
portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As
indicações para uso de amiodarona para os pacientes com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade
3. O tratamento antiparasitário com o Benznidazol (6) não é recomendado para os pacientes em fase avançada de
cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as opções 2, 3, 5, 7. A amiodarona (5) é um antiarrítmico
indicado para pacientes comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não
citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes com cardiopatia
chagásica encontram-se no texto da Unidade 3. O tratamento antiparasitário com o Nifurtimox (7) não é
recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as
opções 1, 2, 4, 5. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente portadores de
arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso
de amiodarona para os pacientes com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3.
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 7/9
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
O megaesôfago chagásico é uma das formas clínicas que o paciente com doença de Chagas, na fase crônica, pode
desenvolver. O sintoma inicial mais prevalente em pacientes com megaesôfago é:
Escolha uma opção:
a. Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca)
b. Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago) 
c. Epigastralgia (dor localizada no estômago)
d. Constipação (dificuldade para evacuação)
e. Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal)
Resposta CORRETA: Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago).A
disfagia de condução é o sintoma mais prevalente e inicial dos pacientes com acometimento esofagiano na doença
de Chagas levando ao megaesôfago chagásico, uma vez que, ao causar desnervação no sistema autonômico,
ocasiona dificuldade de relaxamento do esfíncter inferior do esôfago, o que faz surgir a disfagia de condução –
dificuldade de o alimento ser conduzido do esôfago para o estômago. O paciente inicia, normalmente, com disfagia
para alimentos sólidos e secos e, progressivamente, pode desenvolver disfagia para alimentos líquidos e pastosos.
Em referência ao termo médico disfagia de condução, os pacientes relatam dificuldade para deglutir o alimento,
entalo, ”embuxamento”; parece que o alimento fica preso na região do esterno, e há necessidade de ingesta hídrica
para o alimento descer do esôfago para o estômago. Resposta INCORRETA: Epigastralgia (dor localizada no
estômago). A Epigastralgia pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico, seja por acometimento gástrico
pelo T. cruzi, seja por outras etiologias de epigastralgia, como o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINHs) e
infecção pelo Helicobacterpylori. É importante ressaltar que a disfagia é o sintoma mais prevalente nos pacientes
com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Constipação (dificuldade para evacuação). A constipação pode
ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico, seja por dificuldade para se alimentar devido à disfagia de
condução, ocasionando pequena demanda de fibras para estímulo de evacuação e formação do bolo fecal, seja por
acometimento simultâneo do intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao megacólon chagásico. Entretanto, em
pacientes com megaesôfago chagásico, a disfagia é o sintoma mais prevalente. Resposta INCORRETA: Regurgitação
alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca). A regurgitação alimentar, que consiste no retorno do
alimento do esôfago para a boca, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. Ela pode ser passiva
(que ocorre quando o paciente se deita), ou ativa (quando ocorre durante o dia devido à movimentação de
musculatura abdominal). Costuma ser mais prevalente nas formas avançadas de megaesôfago chagásico – grupos III
e IV de Rezende, mas ainda assim é menos prevalente e ocorre após o início da disfagia de condução. Resposta
INCORRETA: Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal). A pirose, que consiste na “sensação de
queimação em região retrosternal”, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. Isto se deve tanto à
esofagite de estase, provocada pela retenção alimentar na luz e parede esôfago (levando, consequentemente, à
agressão química da mucosa) quanto pela presença de doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), que também
pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. No entanto, a DRGE é menos prevalente no megaesôfago
chagásico e ocorre, temporalmente, depois de instalada a disfagia, que é o sintoma mais prevalente no
megaesôfago chagásico.
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 8/9
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Considere o relato de caso a seguir e responda ao que se pede:
Paciente DNS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Almenara (norte de Minas Gerais), residente em Belo
Horizonte desde os 15 anos. Sua mãe morreu de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A
paciente não apresenta antecedentes patológicos relevantes e não faz uso de nenhum medicamento de forma
contínua. Procura o médico de família do PSF relatando quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral.
Nessa consulta, qual seria a atitude mais correta do médico de saúde da família:
Escolha uma opção:
a. O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser tão graves que
deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol.
b. Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está colapsado e não há tempo
para outras questões.
c. Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas, não se justifica fazer a sorologia, visto que não há
nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos exames.
d. O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de infecção pelo
T. cruzi. 
e. A região norte de Minas nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de
ela ter a infecção e não há necessidade de investigação.
Resposta CORRETA: O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de
infecção pelo T. cruzi. Deve-se levar em conta três aspectos epidemiológicos desse caso. O primeiro é o fato de se
tratar de uma mulher em idade fértil: caso se confirme ser portadora de doença de Chagas, deveria ser considerada
como integrante de uma importante população-alvo e prioritária para ser oferecido tratamento etiológico. Outro
dado a considerar é que sua mãe foi portadora de doença de Chagas, tornando possível a infecção congênita;
acrescente-se a isso o fato de que a paciente, hoje com 30 anos, nasceu e passou parte de sua infância e
adolescência em uma região de alta prevalência de doença de Chagas até a década de 1990. Esses dois fatos tornam
muito alta a probabilidade de ela ter sido infectada. Portanto, é uma excelente oportunidade para se fazer uma
triagem. Resposta INCORRETA: Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está
colapsado e não há tempo para outras questões. Neste caso, não se deve perder a oportunidade de fazer o
diagnóstico de possível doença de Chagas, pois trata-se de mulher em idade fértil (importante população-alvo e
prioritária para tratamento etiológico), filha de mãe portadora de doença de Chagas e natural de região conhecida
por sua alta prevalência de doença de Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: A região norte de Minas
nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de ela ter a infecção e não há
necessidade de investigação. A região norte de Minas, onde a paciente nasceu e viveu, foi região de alta prevalência
de doença de Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas,
não se justifica fazer a sorologia, visto que não há nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos
exames. Não se deve perder a oportunidade de fazer o diagnóstico oportuno de doença de Chagas, pois a paciente
pode ter critérios para tratamento etiológico, que deve ser também considerado por estar em idade fértil. Além
disso, o diagnóstico é importante para estadiamento da doença, avaliação prognóstica e acompanhamento.
Resposta INCORRETA: O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser
tão graves que deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol. A doença de Chagas é uma
doença infecciosa de curso crônico. Embora possa ser causa de morte em estádios avançados ou em casos de
reativação em pacientes imunossuprimidos, é excepcional a indicação de tratamento empírico em caráter de
urgência. Será, portanto, sempre necessário confirmar o diagnóstico antes de tratar os pacientes.
10/08/2023, 10:19 Caso Clínico3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=57059&cmid=977 9/9
Questão 10
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Quais os primeiros exames complementares necessários para investigação da disfagia (dificuldade de deglutição) na
esofagopatia chagásica?
Escolha uma opção:
a. Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon (enema opaco).
b. Radiografia contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de tórax.
c. Radiografia contrastada de esôfago e manometria esofágica. 
d. Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta.
e. Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica.
Resposta CORRETA: Radiografia contrastada do esôfago e endoscopiadigestiva alta. Tanto a radiografia contrastada
do esôfago quanto a endoscopia digestiva alta são essenciais para a investigação inicial da disfagia do paciente. A
primeira avalia o grau de comprometimento esofagiano, sugerindo o diagnóstico de megaesôfago com classificação
de Rezende (Ver Figura 1 na Seção 1 da Unidade 3), e a segunda auxilia no diagnóstico diferencial com outras
patologias. Resposta INCORRETA: Radiografia contrastada de esôfago e manometria esofágica. A radiografia
contrastada do esôfago é um dos exames que deve ser solicitado para investigar megaesôfago, porém a
manometria esofagiana não é o exame inicial para essa investigação. A manometria é utilizada nos casos de
pacientes com disfagia que apresentam a radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta INCORRETA:
Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica. A endoscopia digestiva alta é um dos exames a ser realizado para
diagnóstico diferencial de megaesôfago, mas a manometria esofágica deve ser solicitada apenas nos casos em que
há suspeita de megaesôfago com radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta INCORRETA: Radiografia
contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de tórax. A radiografia contrastada do esôfago é um exame
essencial para avaliar a disfagia e estadiar o comprometimento esofagiano pela doença de Chagas, mas a
tomografia de tórax não é essencial nesse primeiro momento, pois, apesar de poder sugerir dilatação esofágica em
casos avançados, não avalia as características morfológicas e peristálticas do esôfago, não permitindo a classificação
de Rezende para megaesôfago, além de ter um custo elevado na investigação inicial do quadro. Resposta
INCORRETA: Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon (enema opaco). A manometria esofagiana
não é o exame inicial para investigação de megaesôfago; ela é utilizada nos casos de pacientes com disfagia que
apresentam a radiografia contrastada de esôfago normal. A radiografia contrastada do cólon é o primeiro exame a
ser solicitado para investigação da constipação no paciente em questão, mas não para investigar a disfagia.

Continue navegando