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Fórum - Caixa com espelho e TICS 3 Interfase SOI V

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Fóru� / Sem��� 02: Ca�x� co� es���h�
Qu�l a fu�ção de��� ca��� co� es���h�?
A Terapia de Espelho (TE) é uma abordagem terapêutica amplamente usada em
fisioterapia, terapia ocupacional e reabilitação. Ela envolve o uso de um espelho
para criar a ilusão visual de que um membro afetado está se movendo
normalmente, apesar de estar limitado devido a lesões ou incapacidades. Isso ajuda
a reorganizar a percepção sensorial e a melhorar a funcionalidade.
Sabe-se que é utilizada em casos de dor crônica, distúrbios neurológicos e lesões
musculoesqueléticas, incluindo síndrome do membro fantasma, acidente vascular
cerebral e lesões de nervos periféricos. O método envolve posicionar um espelho
para refletir o membro não afetado no lugar do membro afetado, enganando o
cérebro para criar a sensação de movimento normal. Isso permite que a pessoa
execute movimentos com o membro não afetado enquanto observa a imagem no
espelho, estimulando o cérebro a perceber o movimento do membro afetado como
normal.
Antigamente, acreditava-se que as sensações em membros ausentes eram
psíquicas, mas atualmente as explicações fisiológicas ganham destaque. A imagem
corporal, baseada em percepções, ideias e emoções, contribui para a formação do
membro fantasma. A interação entre detecção periférica e integração central cria a
representação neural do corpo, enquanto o mapa sensorial do cérebro e a área de
representação da região amputada contribuem para as sensações do membro
fantasma. Assim, fatores psíquicos e fisiológicos se combinam para explicar essa
sensação.
Logo, supõe-se que a interpretação do sistema nervoso central desta "ilusão"
estimula a neuroplasticidade, fazendo com que seja uma ótima terapêutica na
abordagem da síndrome dolorosa regional complexa tipo 1.
Referências:
Chan BL, Witt R, Charrow AP, Magee A, Howard R, Pasquina PF, Heilman KM, Tsao JW. Mirror
therapy for phantom limb pain. N Engl J Med. 2007 Dec 27;357(26):2206-7. doi:
10.1056/NEJMc071927.
DE OLIVEIRA DEMIDOFF, Alessandra; PACHECO, Fernanda Gallindo; SHOLL-FRANCO, Alfred.
Membro-fantasma: o que os olhos não vêem, o cérebro sente. Ciências & Cognição, v. 12, 2007
GASPAR, Ana Teresa; CASTRO, André; ANTUNES, Filipe. Terapia com caixa de espelhos na
síndrome dolorosa regional complexa tipo I. Revista Acta Fisiátrica, V.17,n. 3, 2010
MEDEIROS, Candice Simões Pimenta de et al. Efeito da terapia de espelho por meio de atividades
funcionais e padrões motores na função do membro superior pós-acidente vascular encefálico.
Fisioterapia e Pesquisa, v. 21, p. 264-270, 2014.
Ramachandran VS, Rogers-Ramachandran D. Synaesthesia in phantom limbs induced with mirrors.
Proc Biol Sci. 1996 Dec 22;263(1377):377-86. doi: 10.1098/rspb.1996.0058
Rothgangel AS, Braun SM, Beurskens AJ, Seitz RJ, Wade DT. The clinical aspects of mirror therapy
in rehabilitation: a systematic review of the literature. Int J Rehabil Res. 2011 Dec;34(4):1-13. doi:
10.1097/MRR.0b013e3283485921.
TICS 03 : INTERFASE
O que significam as fases da Interfase? Onde ocorrem as duas principais
checagens (Checkpoints)? Quais as diferenças?
A interfase é uma fase do ciclo celular que ocorre antes da divisão celular e é
composta por três fases: G1, S e G2. Cada fase desempenha funções específicas
na preparação da célula para a divisão.
1. Fase G1 (Gap 1): Nesta fase, a célula cresce e realiza suas funções normais. É
um período de intensa atividade metabólica, durante o qual a sintetizar novas
células aumenta seu tamanho e produz proteínas e ornanelas. Durante essa fase,
ocorre o primeiro checkpoint (chamado de "Checkpoint do Final da Fase G1"), que
avalia se as condições são adequadas para a célula progredir para a próxima fase
do ciclo celular.
2. Fase S (Sintese): Nesta fase, ocorre a replicação do DNA. A célula sintetiza uma
cópia exata de seu material genético, de modo que cada cromossomo seja
duplicado. A fase S é crucial para a manutenção da informação genética durante a
divisão celular.
3. Fase G2 (Gap 2): Nesta fase, a célula continua a crescer e se prepara para a
divisão celular. Ocorre a síntese de proteínas necessárias para a divisão celular,
além de uma segunda verificação do DNA replicado para garantir que não
ocorreram erros na replicação. O segundo checkpoint (chamado de "Checkpoint do
Final da Fase G2") ocorre nessa fase e verifica se o DNA está intacto e pronto para
a entrada na fase de divisão celular, a mitose.
Os checkpoints são pontos de verificação no ciclo celular que avaliam se as
condições são adequadas para a progressão para a próxima fase ou para a divisão
celular. Eles são mecanismos de controle importantes para garantir a integridade do
DNA e evitar a proliferação de células com danos genéticos.
O primeiro checkpoint, no final da fase G1, verifica se o ambiente externo é
favorável, se a célula recebeu os sinais adequados para prosseguir e se o DNA está
intacto.Se as condições forem favoráveis, a célula avança para a fase S. O segundo
checkpoint, no final da fase G2, verifica se ocorreram erros na replicação do DNA e
se o DNA está completamente replicado e sem danos.Se tudo estiver correto, a
célula prossegue para a fase de divisão celular, a mitose. Esses checkpoints atuam
como mecanismos de controle para garantir a integridade genômica e a correta
progressão do ciclo celular.
REFERÊNCIAS:
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; MATHILES, Andréa Leal Affonso. Embriologia
básica.
SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 14 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021

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