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125 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES Unidade IV 7 AS FORÇAS PERCEPTIVAS É de extrema importância pensar sobre a percepção como uma das estratégias para serem utilizadas nos projetos de interiores residenciais. As noções sobre percepção, sensações e emoções devem ser entendidas como peças-chave nos projetos, pois, ao entrarmos em um ambiente, imediatamente a nossa percepção irá nos transmitir uma sensação de acordo com os mobiliários, cores, materiais, luz etc. presentes no espaço. Dando sequência às noções de percepção, é necessário compreender que idealizar ambientes não se trata apenas de reconhecer o estilo ou gosto do cliente; não é uma questão de maquiagem, montagem. É, antes de qualquer coisa, a aplicação de regras básicas fundamentais a serem aplicadas em um ambiente para fazê-lo funcional. Nesta unidade serão fornecidos os primeiros princípios do design através de noções de percepção visual, tudo em uma abordagem abrangente do espaço, seja por parâmetros de iluminação, cores, texturas ou noções de harmonização. O design de interiores, muitas vezes, fica baseado na intuição ou na experiência do profissional. Mas, as regras de design não são sobre isso. Elas são sobre julgar e avaliar qual a melhor teoria a ser aplicada na transformação de um ambiente em algo superior na qualidade e usabilidade. Como ponto de partida a explorar as razões pelas quais as regras funcionam, é necessário entender como olhamos, pensamos e sentimos os lugares. Para isso, alguns experimentos básicos mostrarão que estes parâmetros de percepção visual realmente funcionam. É importante salientar que o ambiente é uma extensão de seu usuário, portanto, ao projetar um ambiente, o designer deve entender as necessidades do usuário. Desse modo, para desenvolver um projeto de interiores, o profissional deve harmonizar em um espaço os móveis, os objetos para uso e a decoração. Pensar em matérias, acabamentos, cores e iluminação, tudo conforme o ambiente, adequando o projeto às necessidades, preferências e disponibilidade financeira do cliente, proporcionando conforto, praticidade e beleza. O design é fundamental em um projeto de interiores porque objetiva uma solução criativa para um problema ou necessidades específicas, utilizando várias ferramentas. 7.1 Percepção espacial Para começar, vamos debruçar nossa atenção para um dos mais importantes itens que teremos que considerar: o espaço. A definição para espaço interno é proveniente da delimitação ocorrida por pisos, paredes, teto, colunas e vigas. Quanto maior o pé-direito (altura) maior a impressão espacial. Nos dias atuais, muitos de nós estamos expostos a moradias cada vez menores e mais distantes do estilo de vida que almejamos. Compreender os problemas que iremos encarar em nossas casas é o primeiro passo para a concepção de melhorias. 126 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Quando olhamos para nossas casas, nos deparamos com muitas limitações, carências, já que a realidade de mercado nos expõe a áreas tão reduzidas. Um caminho rápido, porém irreal – até mesmo para o mais ortodoxo conceito minimalista – seria retirar todo o mobiliário e pintar as superfícies de branco. Sem os móveis, não haveria, portanto, objetos dividindo o espaço, provando que menos, de fato, pode aparentar mais. Além disso, uma sala vazia, pintada toda de branco, faz com que nossos olhos tenham dificuldade em focar em algo ou achar seus cantos. Os limites entre piso, paredes e teto desaparecem, o que significa que o ambiente passa a não ter demarcações. A busca agora, já que nenhum de nós vive em uma caixa vazia, deve ser a de inserir os objetos de decoração sem comprometer o lugar, principalmente quando é preciso trabalhar com o que se tem em mãos: espaços pequenos. As habitações produzidas podem ser consideradas praticamente inabitáveis diante de todas as nossas necessidades. Uma sala de estar, por exemplo, precisa contemplar lugar para TV, sofá e toda a parafernália de objetos que atenda às atividades das crianças, o acesso dos animais de estimação e os momentos de relaxamento e entretenimento com a família. Como se não bastasse coordenar o espaço para o desempenho de todas essas atividades, temos que considerar duas relações básicas fundamentais no design de interiores: a percepção e a proporção. Como percebemos o espaço e como nos apropriamos dele? Se um ambiente é pequeno demais nos sentimos enclausurados, limitados, como se estivéssemos presos a uma célula. Porém, um ambiente largo demais pode fazer com que o indivíduo se sinta vulnerável. Para grandes espaços internos um recurso é seccioná-lo em áreas menores, onde seja possível se sentir mais seguro. Já em espaços menores será preciso criar ilusões que aumentem a nossa sensação espacial. É nessa etapa que consideramos o mobiliário e os itens de decoração necessários e, acima de tudo, plausíveis a cada ambiente da casa. Por que em um ambiente relativamente pequeno é interessante inserir um quadro escuro e grande? A resposta vem com a seguinte explicação: imagine este quadro como um imã do olhar. O ponto de atração, de interesse, se torna a tela, e a atenção é direcionada a este componente. Negar esta informação é impossível, somos obrigados a considerá-la. Nossos esforços de percepção se concentram na figura em vez de no quão pequeno é o pé-direito ou onde estão posicionadas as extremidades do ambiente. Instantaneamente, as paredes se tornam elementos distantes da compreensão. Estas, desconsideradas pelo olhar humano dão ao ambiente a propriedade de amplidão. Muitos dos resultados em decoração são baseados na criação de ilusões de ótica. Nossos olhos e cérebros podem ser enganados, mas nossos corpos possuem a relação de tridimensionalidade. Portanto, se houver muito mobiliário em um espaço pequeno, nenhum dos recursos de ilusão será suficiente para nos tirar a sensação de pequenez espacial. As regras de criação de layout, ou seja, de posicionamento do mobiliário, estão diretamente ligadas às questões de acessibilidade e ergonomia. Estas, por sua vez, refletem as regras de conduta de uma sociedade. Assim sendo, para obter o máximo impacto visual de um espaço, é necessário entender como tal espaço funciona e interage com seu exterior e como ele será utilizado. 127 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES 7.1.1 Percepção do espaço por meio da cor Na percepção visual, quase nunca se vê uma cor como ela realmente é, como ela é fisicamente. Isso faz com que a cor seja o meio mais relativo dentre os empregados pela arte. Para utilizar a cor de maneira eficaz, é preciso reconhecer que ela sempre engana. Uma mesma cor evoca inumeráveis leituras. Portanto, não se pode começar um estudo aplicando mecanicamente ou inferindo as leis e regras da harmonia das cores. Em primeiro lugar, é preciso reconhecer os efeitos cromáticos produzidos e avaliar a interação da cor, ao fazer, por exemplo, com que duas cores muito diferentes se pareçam iguais, ou quase iguais. Mudar a cor de um ambiente pode alterar sua aparência drasticamente. Cores podem transformar um ambiente não convidativo em acolhedor; um sem vida e monótono em excitante e rico de informações. Um lugar pequeno pode parecer maior e mais espaçoso apenas com a escolha certa de cor em determinada superfície. A cor pode mudar a atmosfera de um ambiente e criar estilos, como, o romântico, rústico, gótico, eclético, moderno, contemporâneo etc. Observação A cor é muito versátil e pode ser usada múltiplas maneiras para alcançar inúmeros efeitos. Utilize as referências cromáticas a seguir como fonte de inspiração e não tenha medo de experimentar combinações incomuns de cores etexturas. Piso escuro, paredes claras e teto claro dão a sensação de que o espaço é maior que o real. Em contrapartida, tons escuros em todas as superfícies compactam o ambiente. Se ele for grande demais e impessoal, use esse recurso para deixá-lo mais acolhedor. A) B) Figura 130 – Os efeitos de um ambiente com cores claras e piso escuro (A) em comparação com todas as superfícies escuras (B) Tons claros em todas as superfícies refletem mais luz e dão sensação de amplitude. Agora, se a intenção é “diminuir” o pé-direito, pinte o teto com uma cor escura e deixe as demais superfícies em tons claros. 128 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV A) B) Figura 131 – Tons claros em todas as superfícies dão noção de amplitude (A). Pintura escura no teto gera efeito que “rebaixa” a altura do ambiente (B) Um piso claro, com paredes escuras e teto claro remete a um ambiente mais alongado, visto que as linhas horizontais são realçadas. Tons escuros em paredes paralelas fazem com que o espaço pareça ser mais estreito, profundo e alto, principalmente quando se aliam piso, parede do fundo e teto em tons claros. A) B) Figura 132 – Efeitos de um ambiente com paredes escuras e piso e teto claros (A). Paredes opostas escuras estreitando o espaço e ampliando a noção de pé-direito (B) Para dar a sensação de ambiente mais largo, pinte o fundo e o teto com tons escuros. As paredes laterais (maiores) de claro. Este tipo de recurso funciona muito bem em corredores. Ao pintar a parede de fundo de uma cor escura, mantendo-se claras as outras superfícies, diminui-se a profundidade, trazendo para próximo do observador os elementos de oposição. Quando somente o teto é claro, o efeito produzido é como o de uma caverna, em que a luz chega pela superfície superior. Uma diferença importante ao pintar um espaço tridimensional, em lugar de uma tela, é que os campos de cor podem refletir luz uns sobre os outros. Uma sala pode ser aberta pelo uso de uma cor clara, fria, enquanto cores fortes podem impedir o mesmo espaço de engrandecer. Um borrifo de cor quente no final de um longo corredor, ou sala de plano aberto, pode atrair os olhos e dar mais sentido à forma do espaço como um todo. 129 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES Lembrete Cores quentes ou escuras tendem a avançar, e cores frias ou claras tendem a enfraquecer, afinal, o calor geralmente vem em ambientes fechados, e o frio, nos abertos. Note nas figuras a seguir como apenas a mudança de cor em um único ambiente pode trazer maior ou menor grau de luminosidade para o seu interior e até mesmo induzir a mais reproduções de sombras projetadas ou menor efeito de contraste entre luz e sombra. Figura 133 Figura 134 Figura 135 Figura 136 130 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV A cor pode ser um elemento de peso. Uma composição pode ser equilibrada ou desequilibrada, dentro de um espaço, pelo jogo das cores que nele atuam. Esse equilíbrio pode ser proporcionado pelas sensações suscitadas pela cor, adequando cada uma ao espaço que deve ocupar. As cores quentes necessitam um espaço menor, pois se expandem mais, já as cores frias necessitam mais espaço, pois se expandem menos. Toda cor possui uma ação móvel. As distâncias visuais tornam-se relativas e o campo torna-se elástico. Uma parede preta parece aproximar-se. Quando se pinta de preto o forro de uma sala, este parece mais baixo, e a sala, dependendo do seu pé-direito, se torna mais acolhedora. Ao pintar as paredes de cores claras, estas “recuarão” e tornarão o ambiente mais amplo. A cor é uma força poderosa. Ela age de acordo com uma espécie de lei, pois não podemos negar que, do ponto de vista sensorial, as cores recuam ou avançam. B)A) Figura 137 – Sala com teto claro aparenta ser mais ampla (A); sala com teto escuro parece ser mais baixa (B) O próprio volume de um objeto pode ser alterado pelo uso da cor. Uma superfície branca parece sempre maior, pois a luz que reflete lhe confere amplidão. As cores escuras, ao contrário, diminuem o espaço. A cor é uma condição e, como tal, uma característica do estilo de vida de uma época. Integra uma determinada maneira de ver as coisas. É inegável que toda cor tem um espaço que lhe é próprio, mas é também inegável que esse espaço faz parte da cor, de acordo com as concepções culturais que o fundamentam. 131 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES 7.1.2 Percepção das texturas e dos materiais A percepção de um ambiente não deve ser relacionada apenas à cor aplicada em determinada superfície. O tipo de material e textura também afetará nesta noção espacial. Uma péssima escolha destes componentes espaciais afetará a sensação do espaço. Maximizar ou minimizar os efeitos visuais de cada um desses elementos, através de suas aplicações, também é papel do designer. A textura, na elaboração do projeto de interiores, é o item visual que nos demonstra a qualidade tátil das superfícies dos objetos. Estas podem ter características diversas: enrugada, ondulada, granulada, acetinada, aveludada, áspera ou lisa. Além disso, podem ser óticas ou táteis. A primeira possui apenas qualidades visuais, ou seja, agrega em sua aparência uma simulação das texturas táteis, por exemplo, um tecido que imprima o efeito da maciez de um pelo de animal. Já as texturas táteis possuem tanto qualidades visuais quanto táteis; a textura ocorre em grau de tridimensionalidade também. É possível perceber sua estrutura pela visão e pelo tato. Também podemos dividir as texturas em naturais e não naturais. As texturas naturais são aquelas encontradas na natureza, como a da casca de uma árvore, a superfície do bambu etc. As não naturais são as produzidas pelo homem, como os tecidos. A textura também é importante para o efeito desejado espacialmente. Áreas planas coloridas não são a única opção. Técnicas como esponjado e rolos texturizados podem introduzir efeitos interessantes e de dinamismo para o local. A criação de listras – com papeis de parede, fita adesiva ou estênceis – poderá aumentar o pé-direito de um ambiente ou até mesmo “alargar” suas dimensões. Listras verticais reforçam a relação de altura de um ambiente e, consequentemente, aumentam visualmente o seu pé-direito. Linhas horizontais ou um bloco de cor na parte inferior do ambiente levam a uma aparente redução do pé-direito, mas aumentam a sensação de largura. As linhas horizontais a e b da figura a seguir são do mesmo comprimento. Elas se tornam visualmente diferentes devido ao contexto em que se inserem. As setas criam esta ilusão. A sensação que temos com a diferença de tamanho das linhas também é criada pelos papéis de parede em linhas, pois o nosso olhar percorre todo o trajeto das listras, enfatizando a horizontalidade ou verticalidade destas. a b Figura 138 – Linhas horizontais iguais e a ilusão de ótica criada 132 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Conhecer os materiais também é fundamental na hora de fazer um projeto de arquitetura de interiores. Os materiais, por vezes, fazem a imitação de algumas texturas. A fórmica, revestimento muito utilizado em ambientes internos, pode imitar mármore ou madeira. Todavia, mais do que entender suas especificidades estéticas, é preciso identificar o comportamento de cada uma e suas diferentes aplicações. Um carpete, cuja superfície é macia e composta por milhares de finos fios sintéticos, tem como característica a absorção da luz. Superfícies em mate ou brilhante, obviamente, também alterarão a sensaçãode lugar. Uma área revestida com acabamento mate irá dispersar, difundir luz em todas as direções, enquanto a brilhante irá refletir luz diretamente para as paredes e teto. Em áreas de banheiro e cozinha as superfícies com acabamento brilhante devem ser utilizadas com parcimônia. O uso superior de iluminação artificial, quando comparado ao dormitório e sala de TV, por exemplo, são justificados diante das características de atividades exercidas nestes locais, como higiene pessoal/maquiagem e preparação de alimentos, respectivamente. Mas qual a relação das atividades desempenhadas com o uso do material? Áreas com maior necessidade de iluminação não podem ser prejudicadas pelos acabamentos, ou seja, a reflexão de luz excessiva em decorrência da escolha do acabamento, pode ofuscar a visão do usuário e atrapalhá-lo no desempenho de suas atividades. Este alerta vale, principalmente, no banheiro, visto que ainda contamos, normalmente, com objetos reflexivos, como o espelho. B)A) Figura 139 – Exemplos de banheiros, sendo (A) com excesso de acabamentos reflexivos (brilhantes) e pontos de luz em oposição à ambientação equilibrada em revestimento e luz de (B) Com alguns efeitos de decoração e uso consciente das cores, materiais e texturas se consegue extrair o melhor de cada canto da casa. Uma transição suave entre os revestimentos dos ambientes, ou, o uso de um mesmo material em vários recintos da edificação, dão ideia de uniformidade, estendendo uma 133 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES linguagem única por todos os espaços e tornando-os metragens mais aconchegantes. Este conceito pode ser aplicado, por exemplo, no material de piso. Outra sugestão é utilizar as linhas criadas pelo piso para ampliar e integrar os ambientes menores. O sentido do piso também pode influenciar na nossa percepção. Linhas diagonais aumentam a sensação de largura. Em contrapartida, linhas verticais acentuam o comprimento e a profundidade. Usar menos texturas e cores também valoriza a integração espacial. A) B) Figura 140 – Aplicação de materiais e texturas 7.1.3 Percepção por uso e funcionalidade Para Tramontano e Nojimoto (2003 apud GODOY; FERREIRA; SANTOS, 2015, p. 4), as mudanças nas estruturas familiares e nos comportamentos observáveis atualmente demandam uma sobreposição de funções em um mesmo espaço, fator que, aliado à estanqueidade funcional dos projetos domiciliares, resulta na necessidade de flexibilização dos elementos constituintes do espaço, entre eles o mobiliário. Sobre o tema, os autores afirmam: Para atender a este número crescente de atividades, acreditamos que os interiores domésticos precisam ser reconfiguráveis. Essa possibilidade demanda, sem dúvida, uma necessária multifuncionalidade de seus elementos, o que sugere, em última instância, a possibilidade de se sobrepor funções em um mesmo elemento constituinte do espaço, seja ele componente construtivo, equipamento ou peça de mobiliário (TRAMONTANO; NOJIMOTO, 2003, p. 1 apud GODOY; FERREIRA; SANTOS, 2015, p. 4). 134 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV A multifuncionalidade, sob outro parâmetro, pode ser entendida como característica para atingir a flexibilidade. Um móvel pode apresentar sua multifuncionalidade de duas maneiras distintas: dispor de mais de uma função definida no projeto ou através de indeterminação das funções. No primeiro caso, significa que as funções podem ocorrer simultaneamente ou independentemente, uma de cada vez. Já no caso da indeterminação das funções, significa que estas não são definidas no projeto, permitindo ao usuário diferentes formas de emprego de um produto. Avaliando ainda a alternativa de flexibilidade, pode-se dizer que esta é uma maneira de potencialização de usos. E isso não obrigatoriamente implica em peças ambíguas. A versatilidade das peças pode se embasar em elementos visualmente bem definidos de função, mas que apresentam mais de uma possibilidade de uso em projeto, ou seja, podem permitir usos variados para situações distintas. A multifunção de um objeto pode vir através de regulagens de altura, de dimensões, entre outros. O uso de modulação é outro artifício bastante apropriado pelos designers na concepção espacial múltipla, pois viabiliza a um elemento conexões a peças e produtos variados. A estocagem dos móveis também é outra característica que pode ser explorada ao se falar de multifuncionalidade. Peças que encaixam uma embaixo da outra, que diminuem seu tamanho ou se desencaixam e encaixam rapidamente, podem contribuir não somente para a reestruturação do ambiente onde o móvel está inserido, como também nos processos de consumo, estocagem e transporte do produto. Uma boa maneira de ampliar a noção espacial de um lugar, inicialmente, é integrar seus espaços e ousar nos móveis multifuncionais, por exemplo, sofá que vira cama, banquetas que viram mesas de apoio etc. Armários escondidos e peças sob medida complementam a funcionalidade do lugar, pois, muitas vezes, as pessoas têm móveis desproporcionais para seus ambientes. Saiba mais Para complementar o conhecimento sobre as cores, leia: GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: GG, 2010. Nas cozinhas onde houver espaço para uma área de jantar, uma simples diferenciação de paginação de piso pode caracterizar o uso específico da mesa, sem a necessidade de divisórias ou paredes reduzindo ainda mais o espaço já limitado. 135 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES 8 ILUMINAÇÃO O sucesso do design de interiores, no quesito iluminação, é sustentado por pequenas regras básicas que regem o espaço, a luz, a cor e os materiais, sendo a luz, provavelmente, um dos mais fundamentais, já que se pode utilizá-la como um item de peso representativo no projeto. Um ambiente opaco e sem vida pode ser transformado, pela luz, em algo vibrante e excitante, ou em um espaço sereno, calmo e relaxante. Mais do que interruptores e lâmpadas, é necessário compreender como utilizar-se da luz. Para isso é necessário ter em mente alguns aspectos sobre a luz antes de começar o projeto de design. O primeiro passo é introduzir ao ambiente o máximo de luz natural possível, enriquecendo os nossos espaços com esse recurso. Os efeitos da luz natural poderão transformar o seu entorno e, acredite ou não, a sua saúde. A luz é muito mais do que algo que simplesmente o faz enxergar, ela afeta o modo como sentimos e influencia diretamente o nosso humor. Cientistas provaram que os seres humanos são atraídos pela luz assim como as plantas buscam a fonte luminosa solar para se desenvolver. Uma expressão como “uma vida no escuro”, demonstra que a luz é essencial para o nosso entendimento de mundo, especialmente quando, cada vez mais, somos expostos a atividades em ambientes internos em vez de práticas ao ar livre. Somos muito sensíveis ao montante de luz existente em nossos ambientes. Achamos espaços escuros difíceis de habitar; o fato de não enxergamos tão bem dentro deles amplia nossa sensação de desconforto. Desde os primórdios recorremos à luz. A descoberta do fogo pelo homem foi encarada como símbolo de poder. Em um ambiente iluminado tendemos a ficar mais felizes e desenvolver melhor nossas atividades, pois podemos enxergar melhor e nos sentimos mais confortáveis, visto que temos diante dos olhos a exposição clara dos elementos do entorno. Os italianos possuem uma expressão fantástica que diz: “uma casa onde a luz do dia não adentra é uma casa onde o médico em breve chegará”. Todavia, a luz do dia nem sempre é algo tão disponível em nossas casas. Ela pode ser um item raro de ser encontrado, principalmente nas cidadesde hoje em dia, onde somos empilhados em prédios e sombreados pelos nossos vizinhos. O que acontece fora das nossas residências também tem grande impacto na qualidade de luz interna. A luz sofre variação de acordo com a época do ano e o local em que se vive. Esta quando oriunda de leste ou oeste possui características muito específicas, por isso, precisamos trabalhar a partir delas e com elas. Os tons quentes devem ser explorados em superfícies análogas à luz amarelada da manhã, enquanto os azuis, por exemplo, combinam com a luz da tarde do oeste. Já no interior, elementos de arquitetura ao redor das janelas podem ser utilizados a nosso favor para maximizar a luz solar. Estes podem se tornar um direcionar dos feixes de radiação. O tipo de vidro de uma janela pode absorver ou facilitar a entrada de luz para o ambiente. Certifique-se de que a luz proveniente da abertura da janela irá adentrar o espaço com o mínimo de desvios possíveis. Em um ambiente com pouca luz natural, em lugar de ascender luzes durante 136 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV o dia, tente pintar as paredes com uma cor pura e clara e pendurar espelhos. Um grande espelho pode fazer uma enorme diferença, principalmente se posicionado na parede oposta à janela, em contato direto com a abertura. Já itens de decoração, como quadros, que remetem à ideia de luminosidade, se transformam, quase que naturalmente, em janelas artificiais. Figura 141 – Imagem para ilustrar o mínimo de desvio possível dos raios solares no interior dos ambientes 8.1 Luz natural A luz natural é proveniente do sol, da abóbada celeste e da reflexão das superfícies sobre a Terra. Esses componentes são influenciados diretamente pelas condições do meio ambiente que as está recebendo. É a luz natural que confere ao ser humano a sensação de tempo, como as estações do ano e o decorrer do dia. A luz natural é uma das mais importantes fontes de energia para o desenvolvimento das atividades humanas. Além de ser fundamental para a sobrevivência de todas as espécies vivas, é também um importante aspecto da edificação, pois produz iluminação para atividades, conexão visual com o exterior e luminosidade para o interior. É a fonte de luz que mais combina com as necessidades visuais dos seres humanos. Além disso, no entender de Cianciardi (2012, p. 34 apud SARMENTO, 2014, p. 6): A luz solar é higienizadora, combate ácaros e fungos que são agentes de inúmeros processos alérgicos; contribui para o controle térmico dos espaços interiores de forma bioclimática; assim como é responsável pela atmosfera do espaço. Ao se visitar o Museu do Louvre pode se ter um bom exemplo da forma pela qual a iluminação natural constrói a atmosfera (stimmung) de um espaço e pode conduzir o usuário a uma conduta determinada. Algumas cores se comportam muito mal diante da exposição da luz do dia, como o vermelho, o laranja, o marrom e o preto. Elas absorvem a luz do dia como uma esponja, recusando-se a refleti-la de volta ao ambiente. Já outros tipos de cores, como pálidas em tons pastéis são muito boas com a luz do dia. Elas amplificam, refletem a luz. 137 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES Um aspecto que pode causar problemas é quando a incidência de luz acontece de forma brusca. Recursos arquitetônicos, como claraboias, podem criar áreas de intensa iluminação natural no meio do piso, enquanto os cantos se tornam áreas mais escuras e suscetíveis a sombras. Nesses casos, é necessária a redistribuição da luz, balanceando-a, pois nos sentimos desconfortáveis com um alto contraste de iluminação. Figura 142 – As claraboias, grandes aberturas no teto, envidraçadas são muito utilizadas em áreas de jardim de inverno, onde a ocorrência de luz se faz necessária para a vegetação 8.2 Luz artificial Essas considerações, todavia, são uma parte do todo. É preciso ponderar um segundo quesito: as luzes artificiais. Afinal, vivenciamos os diferentes espaços durante o dia e à noite. Nossos olhos e nosso cérebro possuem uma capacidade de adaptabilidade em relação às cores que vemos, quando elas estão sujeitas a diferentes fontes de luz. Os objetos iluminados pela luz elétrica têm cores ligeiramente diferentes das percebidas quando os mesmos objetos estão expostos à luz natural. Às vezes, a cor dos objetos pode ficar extremamente alterada pelo tipo de luz que os atinge. Saiba mais Saiba mais sobre o tema de iluminação com o livro: INNES, M. Iluminação no design de interiores. São Paulo: Editora Gustavo Gili, 2014. Um bom estudo de iluminação pode transformar em instantes uma atmosfera funcional em um lugar mais dramático, volátil em luzes e sombras. Portanto, a partir de agora, a proposta é fornecer elementos que te façam entender como a luz afeta a nossa percepção sobre as cores e texturas e como os designers 138 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV podem utilizar deste sistema de sobreposição de luzes em qualquer lugar. O método de iluminação é simples e de fácil compreensão. Mas, antes de comentar sobre ele, há um fato relevante na iluminação: nunca seremos capazes de reproduzir, fidedignamente, a luz solar. Portanto, não tente recriá-la. Elabore um caminho de raciocínio em que seja possível criar uma atmosfera com vários tipos de luzes. O primeiro layer de iluminação é o da luz geral. Para reconhecê-la, entenda-a como a iluminação que faz o ambiente visível. Muitas pessoas reconhecem como iluminação geral apenas aquele bulbo projetado no meio de um ambiente. Este posicionamento, de fato, deve-se a resquícios históricos, de quando as pessoas erguiam lâmpadas a gás, no meio de seus quartos, para iluminar o espaço. Mas saiba que isso não é e nem deve ser o único modo de criar luz geral. Há maneiras bem melhores e versáteis para a criação desse efeito. Em vez de uma única e forte fonte de luz no meio do ambiente, criando acentuadas sombras, tente distribuir a luz em um trilho, por exemplo, quatro ou cinco pontos de luzes difusas que, ao mesmo tempo, dissipam as sombras e são passíveis de direcionamento. Dessa maneira, é possível iluminar os cantos das paredes e, ao mesmo tempo, clarear uma área do quarto onde se queira enfatizar algo, como um quadro, um espelho ou um mobiliário. Figura 143 – Exemplo de iluminação geral em trilho e em sanca Figura 144 – Exemplo de iluminação geral através de diversos pontos de luzes distribuídos pelo ambiente 139 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES A luz de tarefa é o nosso segundo layer. Ela é focal e destinada à facilitar a execução de trabalhos, como vestir-se, estudar, preparar alimentos ou fazer uma boa leitura para relaxar. A altura das luzes pode ser um facilitador na identificação e compreensão desse tipo de iluminação, assim como sua posição no ambiente. Figura 145 – Exemplo de luz de tarefa Os pendentes podem ser um exemplo desse tipo de iluminação, mas não uma regra. Se posicionados acima de uma mesa de jantar ou de trabalho e possuírem o objetivo de iluminar a superfície em questão, então poderão ser identificados como luzes de tarefa. Para possibilitar as atividades de alimentação da família ou o trabalho, geralmente, ficam posicionados cerca de 70 a 80 cm de distância da superfície da mesa. Em situações diferentes poderão ter características de luzes gerais, por exemplo. Figura 146 – Pendentes como exemplo de luz de tarefa 140 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Os abajures e luminárias se enquadram nessa mesma situação, também podendo ser exemplos deiluminação de tarefa. Para além das características estéticas, a distinção entre eles está no tipo e intensidade de iluminação que proporcionam. Os primeiros possuem luz indireta, enquanto os segundos contam com uma iluminação direcionada. Posicionados próximos ao sofá ou poltronas, condicionarão conforto visual para leitura. O cuidado entre a proporção da peça de iluminação e o cômodo onde ela vai ficar é fundamental para o efeito harmônico da composição do ambiente. Figura 147 – Abajur como exemplo de luz de tarefa Já o terceiro layer é o que vai transformar o ambiente. Ele trabalhará as nuances da iluminação. Sua denominação é conhecida como luz de ênfase. Seus vários tipos de aplicação enriquecem e fornecem o toque final aos espaços. Um tipo de iluminação nessa etapa é a de luz dramática (de ascensão). Sua localização é inferior e projeta seu feixe de luz para cima. É muito utilizada em pilastras e luzes de fundo. Serve também para realçar os elementos de decoração ou os detalhes de uma peça, como um mobiliário antigo. Também é utilizada na iluminação de paisagismo (com luz cromo verde, para enfatizar a coloração da folhagem) e em igrejas para criar a atmosfera religiosa. Figura 148 – Iluminação dramática em igreja 141 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES Em outros momentos, podemos utilizar do recurso da luz teatral. Também inserida no grupo das luzes de ênfase, elas criam atmosfera e podem ser de parede, estar iluminando um quadro, inseridas em cima de uma mesa etc. Algumas luzes pontuais são como uma vela no meio do ambiente, a qual você pode ligar e desligar. Figura 149 – Exemplo de iluminação teatral, enfatizando quadro na parede e objetos de decoração do criado-mudo Observação Sobre luzes de ênfase tenha em mente que uma luz frontal enfatiza detalhes de superfície. A luz lateral destaca texturas e tridimensionalidade. A luz baixa, como mencionado, cria dramaticidade. A mescla desses três tipos de layers de luz é que irá qualificar o ambiente. Compreendido o papel de cada uma, o próximo passo é decidir onde os pontos de luz ficarão. Estes precisam ser controlados dentro de seus respectivos layers, ou seja, o domínio de atuação deve ser camada por camada, individualmente. Veja os exemplos a seguir: Na sala de estar, a luz geral, em tom mais frio, com as luzes ênfase (do abajur e dos pontos de luz valorizando os elementos de decoração) são harmoniosamente combinadas. Figura 150 – Exemplo de combinação de layers de iluminação em sala de estar 142 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Na cozinha, uma boa luz de teto é importante, afinal, nesse espaço, a última coisa que se deseja é estar sujeito a áreas de sombra enquanto corta ou manuseia os alimentos. No exemplo a seguir, é possível perceber a luz geral, em tonalidade mais fria, e uma série de spots direcionados para a estação de trabalho (luzes de tarefa). Luzes complementares podem ser adicionadas aos armários de parede, sendo direcionadas ao fogão, bancadas de pia etc. Caso queira dar posição de destaque a um dos móveis, como a ilha autônoma, explore a iluminação focal direcionada a ela. Figura 151 – Exemplo de combinação de layers de iluminação em cozinha Em quartos busque estabelecer uma zona de relaxamento. No dormitório do casal é interessante o uso de iluminação indireta, via sancas, como alternativa de uma das luzes gerais. No quarto de uma criança gere boa iluminação central e, se possível, insira um regulador de intensidade, para que, com o cair da noite, seja viável a diminuição da fonte de luz. Com o desenvolvimento da criança e o início das atividades escolares, disponibilize luz de leitura. Ao falar dos quartos, o intuito é evidenciar o objetivo dos layers de luz, que variam de acordo com as atividades exercidas pelos usuários em determinado espaço e período de suas vidas. Figura 152 – Exemplo de combinação de layers em dormitório 143 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES Já na sala de jantar, elabore um sistema de iluminação cuidadosamente centralizado em relação à mesa, mesmo que ela não esteja posicionada no centro da sala, emitindo luz ao mesmo tempo suave e funcional para a tarefa de alimentação. Lustres e pendentes combinam na decoração destes espaços, seja com mesas redondas ou quadradas, a opção é do decorador. O que se deve considerar é a dimensão das luminárias, para que não fiquem desproporcionais. A largura deste componente deve ser a metade da medida de largura da mesa. Caso a mesa seja muito grande, não tenha medo de ousar e mesclar na composição de luminárias, basta seguir a noção de dimensionamento dos objetos. É interessante utilizar modelos diferentes, porém com estilos semelhantes. Já no teto, a luz geral se encarrega de tornar visível a adjacência da área de refeições. Outro recurso, não vislumbrado na imagem a seguir, mas também possível de aplicação, são as luzes de ênfase. Iluminação de mesa e luzes dramáticas no perímetro da sala podem criar estímulos propícios ao relaxamento e apreciação de uma boa comida. Figura 153 – Layer de iluminação centralizado à mesa de jantar Seguindo essa linha de raciocínio, o projeto de iluminação torna-se esclarecedor em suas etapas iniciais para qualquer outro espaço. Um próximo passo é se atentar para a cor da luz, pois, seus efeitos interferem no humor das pessoas. Alguns ambientes são iluminados por luz natural durante o dia e pela artificial à noite. Lâmpadas com filtros coloridos e mesmo sistemas automáticos de mudança de cor podem ser usados para pintar e alterar o astral de um ambiente com um simples toque no interruptor. 144 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV A) B) Figura 154 – Efeito da luz natural e ausência dela em um ambiente. Em (B), além da ausência de luz solar há a influência de luz artificial cromática azul Historicamente, é interessante observar que a preferência pelas cores quentes decorre do uso, durante muitos anos, das fontes de luz por incandescência, tais como tochas, velas, lâmpadas de azeite ou querosene, bicos de gás e as primeiras lâmpadas elétricas incandescentes. Todas essas fontes de luz, de baixa temperatura de cor e pequena eficiência luminosa, são mais ricas em raios vermelhos e amarelos do que as modernas lâmpadas elétricas. Lâmpadas fluorescentes vão produzir uma luz semelhante à do Sol. Dentro desse modelo há diferenças sensíveis quanto à iluminação. Elas enquadram-se nos seguintes padrões: luz fria (branca/azulada) e luz quente (amarelada). A luz fria é muito utilizada para grandes áreas de alcance. Residências, banheiros e cozinhas que recebem luz branca transmitem a sensação de limpeza. Em contrapartida, a luz quente é mais restritiva em seu raio de atuação, sendo capaz de reproduzir com maior perfeição as cores, como se fossem vistas à luz natural, o que dá uma sensação de aconchego. Não obstante, cada dia mais as empresas de iluminação entendem como diferentes fontes de luz podem ser usadas para influenciar nossas escolhas. Atualmente, uma variedade de lâmpadas, inclusive intermediárias às descrições de luz quente e fria, anteriormente citadas, está disponível no mercado. E é partindo desta gama de opções que arquitetos e designers definem como iluminar espaços comerciais, por exemplo. Lembrete A cor, por não ser uma característica dos objetos, muda conforme o tipo de luz que recebe. 145 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES A beleza de uma cor, seja qual for, depende dafonte de luz. Mesmo à luz solar, uma peça colorida modifica seu aspecto se o dia se apresenta azul-ensolarado ou nublado. Um eficiente fluxo luminoso pode gerar maravilhosos contrastes em lugares de grande afluência de público, como supermercados, shopping centers etc. O exemplo a seguir mostra como a combinação de diferentes fontes de cores é utilizada nos produtos das áreas de varejo e padaria de uma rede de supermercado. Perceba como a iluminação direta com luz quente é aplicada para reforçar as cores e texturas, atraindo e, ao mesmo tempo, condicionando o consumidor a comprar os itens expostos. Isto é resultado de uma indução de percepção dos produtos, tornando-os mais convidativos e frescos do que sob a influência da luz fria. Essa condição permite inclusive que os comerciantes aumentem o preço dos produtos ofertados por estes aparentarem uma qualidade superior. Figura 155 – Iluminação artificial: ambiente de mercado com influência de luz fria Figura 156 – Iluminação artificial: ambiente de mercado com influência de luz quente De volta à análise residencial, uma das dificuldades que podemos encontrar é com relação ao contraste criado entre intensos feixes de luz adentrando as janelas e as áreas de sombra produzidas no interior dos ambientes. Como solução, persianas e cortinas podem bloquear a luz completamente, ou filtrá-la, suavizando a atmosfera de um ambiente e fornecendo privacidade durante o dia. O efeito obtido pode depender tanto do que está atrás do tecido quanto de sua própria cor. 146 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Qualquer ambiente, incluindo todos os seus elementos materiais (móveis, cortinas, carpetes etc.), muda efetivamente de cor conforme suas fontes de luz. É necessário, portanto, que um técnico, decorador ou arquiteto não cometa erros na iluminação em relação à luz dirigida ao ambiente e objetos nele contidos. A exata fonte de iluminação que deve incidir é o resultado de uma ótima harmonia ambiental e satisfação de seu usuário. Com o passar do tempo e das estações, nosso corpo é responsável por adaptar-se a ciclos diferentes de luz. Nosso relógio biológico segue o ciclo da luz e da escuridão. O sistema nervoso central e nosso cérebro são estimulados pela quantidade de luz que adentra nossos olhos; e é através dela que somos influenciados pelo quanto ficamos excitados ou relaxados. É a presença ou ausência de luz que faz com que o nosso corpo produza o hormônio do sono, a melatonina. A falta de luz também pode provocar uma desordem emocional: a tristeza. Pesquisas demonstram que diferentes níveis de luz afetam a psique das pessoas. Através da medição da distância da fonte de luz natural até os corpos, foi possível concluir que quando os humanos são privados da luz eles tendem à depressão e ao desânimo. Regiões como Inglaterra e Suécia contam com uma população triste superior à porcentagem encontrada em países como Brasil e Arábia Saudita. A partir disso tudo, espero ter demonstrado o quanto a luz é importante, sendo mais do que um fluxo luminoso que encontra os olhos. E não se trata apenas da luz do dia, pois o mundo da iluminação elétrica também é vital para o nosso bem-estar e nossa percepção consciente de mundo. Resumo Estudamos como a percepção visual apresenta-se nos ambientes a partir de alguns parâmetros de relacionamento, como cores, materiais, texturas, usos e funcionalidades. A partir da análise desses itens é possível reconhecer como os espaços ganham características positivas ou negativas em decorrência do posicionamento e configuração de seus elementos. Através da percepção visual os usuários dos ambientes experimentam sensações e emoções únicas a cada um, pois estas estão atreladas ao modo como cada um experimenta o mundo, independentemente dos itens presentes no espaço. Buscamos mostrar várias experiências relacionadas à percepção visual. Foram apresentados os efeitos visuais de materiais, texturas e cores. Foi abordada também a questão da multifuncionalidade como ferramenta de apropriação dos espaços e interpenetração dos usos. Ainda no contexto de elencar os conformadores espaciais, foi visto que, ao decidirmos sobre cor e luz, não devemos nos esquecer de dois 147 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES fatores: aparência e reprodução de cor. A matéria se faz presente e colorida graças à luz. Ou seja, a cor não é uma substância. Ela é a sensação oriunda de um elemento colorido pela luz que o ilumina. Os nossos olhos recebem determinada informação e a comunica para o cérebro. Tenha em mente que iluminação é simplicidade e criação de atmosferas. Uma iluminação bem elaborada nos faz relaxar, saborear a comida, usufruir de uma boa conversa, dispor de luz suficiente para o preparo do alimento e tantas outras atividades possíveis ao ser humano em sua morada. Este livro-texto como um todo não teve a ambição de oferecer um conhecimento abrangente e detalhado de muitas teorias. Buscou introduzir os sistemas mais significativos, que são agrupamentos sistemáticos das cores do espectro solar visível, apresentados em ordem bidimensional ou tridimensional. Porém, fica aqui a sugestão para que o estímulo pelo estudo particular dessas teorias ocorra além dos limites deste material. Exercícios Questão 1. No design de interiores, é preciso considerar duas relações fundamentais: percepção e proporção. Um ambiente pequeno demais provoca a sensação de aprisionamento, já um ambiente grande demais provoca uma sensação de vulnerabilidade, de estar sujeitos a ameaças. Há recursos para otimizar espaços pequenos demais ou grande demais, de modo a torná-los mais agradáveis, além de úteis. Sabendo disso, considere as afirmativas abaixo. I. Para tornar útil e agradável um espaço interno excessivamente grande, é preciso seccioná-lo em áreas menores para que seus ocupantes se sintam protegidos. II. Para tornar útil e agradável um espaço interno excessivamente grande, ou seja, para que seus ocupantes se sintam protegidos, é preciso decorar as paredes com quadros grandes e bem coloridos e nunca seccioná-lo em áreas menores. III. Para tornar útil e agradável um espaço interno excessivamente pequeno é preciso criar ilusões que aumentem a sensação espacial, como inserir, nesse espaço, um quadro escuro e grande. IV. Embora os corpos vivenciem a tridimensionalidade do espaço, a criação de ilusões de ótica é a estratégia a ser utilizada para a obtenção de bons resultados em decoração. Assim, se houver necessidade de colocar muito mobiliário em um espaço pequeno, para torná-lo útil e agradável, bastará usar criatividade para aumentar a sensação espacial. 148 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Está correto o afirmado somente em: A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) II e IV. E) I, III e IV. Resposta correta: alternativa B. Análise das afirmativas I. Afirmativa correta. Justificativa: de fato, a estratégia de seccionar em áreas menores um espaço interno excessivamente grande é excelente, pois em espaços menores as pessoas sentem-se mais protegidas. II. Afirmativa incorreta. Justificativa: decorar as paredes de um espaço interno excessivamente grande com quadros grandes e bem coloridos não propicia a sensação de proteção contra ameaças. É preciso seccioná-lo em áreas menores para que os ocupantes se sintam protegidos. III. Afirmativa correta. Justificativa: em um ambiente excessivamente pequeno, é interessante inserir um quadro escuro e grande porque ele atrairá os olhares e a atenção dos ocupantes do espaço: por concentrarem-se na figura, não se darão conta da pequenez do espaço. IV. Afirmativa incorreta. Justificativa: os olhos e o cérebro podem ser enganados, mas, como os corposvivenciam a tridimensionalidade, é impossível evitar a sensação de pequenez espacial se houver excesso de mobiliário em um espaço pequeno. Questão 2. Leia atentamente os textos apresentados a seguir, relativos à iluminação artificial de ambientes. Numa cozinha é importante colocarmos uma boa luz de teto e evitar a tentação de recorrer ao uso de spots direcionados para a estação de trabalho (luzes de tarefa). 149 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES PORQUE O primeiro layer de iluminação é o da luz geral, que faz o ambiente visível, entendendo-se por iluminação geral o bulbo projetado no meio do ambiente (aliás, único modo de se criar luz geral). Avalie as asserções anteriores e a relação proposta entre elas para assinalar, a seguir, a alternativa correta. A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justifica corretamente a I. B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica corretamente a I. C) A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é uma proposição falsa. D) A asserção I é uma proposição falsa, mas a II é uma proposição verdadeira. E) As asserções I e II são proposições falsas. Resolução desta questão na plataforma. 150 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 EARTH-11015_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2011/12/13/14/31/earth- 11015_960_720.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2018. Figura 2 FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. p. 40. Figura 3 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 19. Figura 4 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 104. Figura 5 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 24. Figura 6 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 24. Figura 7 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 25. Figura 8 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 29. Figura 9 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 31. Figura 10 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 27. 151 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 11 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 29. Figura 12 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 29. Figura 13 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 20. Figura 14 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 28. Figura 15 FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. Figura 16 KÜPPERS, H. Fundamentos de la teoría de los colores. 5. ed. Barcelona, Espanha: Gustavo Gili, 2005. p. 43. Figura 17 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; Ed. EDUFF, 2002. p. 27. Figura 18 FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. p. 51. Figura 19 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 34. Figura 20 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 35. Figura 21 FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. p. 230. 152 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 22 TURKEY-3048299_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/12/29/18/47/ turkey-3048299_960_720.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2018. Figura 23 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 75. Figura 24 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 33. Figura 25 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 33. Figura 26 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 33. Figura 27 ITTEN, J. The art of colour. New York: Van Nostrand Reinhold, 1973. p. 67. Figura 28 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 44. Figura 29 ALBERS, J. A interação da cor. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. p. 105. Figura 30 BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 4. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. p. 227. Figura 31 BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 4. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. p. 235. 153 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 32 ALBERS, J. A interação da cor. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. p. 119. Figura 33 BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 4. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. p. 259. Figura 34 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 156. Figura 35 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 158. Figura 36 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 133. Figura 37 ALBERS, J. A interação da cor. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. p. 171. Figura 38 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 160. Figura 39 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 161. Figura 40 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 162. Figura 41 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 163. 154 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 42 GOMES, M. C. de P. Luz e cor: elementos para o conforto do ambiente hospitalar. Hospital Lourenço Jorge, um estudo de caso. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. p. 180. Figura 43 GOMES, M. C. de P. Luz e cor: elementos para o conforto do ambiente hospitalar. Hospital Lourenço Jorge, um estudo de caso. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. p. 180. Figura 44 FABRIS, S.; GERMANI, R. Color: proyecto y estética en las artes gráficas. Barcelona: Ed. Edebé, 1979. p. 71. Figura 45 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 144. Figura 46 FABRIS, S.; GERMANI, R. Color: proyecto y estética en las artes gráficas. Barcelona: Ed. Edebé, 1979. p. 72. Figura 47 BLAKE, J. The color book: 11.264 color combinations for your home. São Francisco: Chronicle Books, 1997. p. 8. Figura 48 BLAKE, J. The color book: 11.264 color combinations for your home. São Francisco: Chronicle Books, 1997. p. 9. Figura 49 BLAKE, J. The color book: 11.264 color combinations for your home. São Francisco: Chronicle Books, 1997. p. 8. Figura 50 BLAKE, J. The color book: 11.264 color combinations for your home. São Francisco: Chronicle Books, 1997. p. 8. 155 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d ata Figura 51 GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: GG, 2010. p. 118. Figura 52 GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: GG, 2010. p. 117. Figura 53 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 125. Figura 54 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 125. Figura 55 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 75. Figura 56 GOMES, M. C. de P. Luz e cor: elementos para o conforto do ambiente hospitalar. Hospital Lourenço Jorge, um estudo de caso. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. p. 179. Figura 57 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 76. Figura 58 BLAKE, J. The color book: 11.264 color combinations for your home. São Francisco: Chronicle Books, 1997. p. 11. Figura 59 GOMES, M. C. de P. Luz e cor: elementos para o conforto do ambiente hospitalar. Hospital Lourenço Jorge, um estudo de caso. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. p. 179. 156 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 60 GOMES, M. C. de P. Luz e cor: elementos para o conforto do ambiente hospitalar. Hospital Lourenço Jorge, um estudo de caso. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. p. 179. Figura 61 GOMES, M. C. de P. Luz e cor: elementos para o conforto do ambiente hospitalar. Hospital Lourenço Jorge, um estudo de caso. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. p. 180 Figura 62 FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. Figura 63 JODIDIO, P. Contemporary american architects. Koln: Taschen, 1994. p. 17. Figura 64 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 39. Figura 65 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 47. Figura 66 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 47. Figura 67 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 47. Figura 68 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 107. Figura 69 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 105. 157 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 70 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 109. Figura 71 SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011. p. 109. Figura 72 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 35. Figura 73 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 39. Figura 74 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 43. Figura 75 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 46 Figura 76 A – L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 46. B – L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 46. Figura 77 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 51. Figura 78 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 187. Figura 79 ITTEN, J. The art of colour. New York: Van Nostrand Reinhold, 1973. p. 86. Figura 80 ITTEN, J. The art of colour. New York: Van Nostrand Reinhold, 1973. p. 87. 158 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 81 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 184. Figura 82 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 57. Figura 83 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 57. Figura 84 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 213. Figura 85 BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 4. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. p. 99. Figura 86 BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 4. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. p. 99. Figura 87 L’ART de la Couleur. Paris: Dessain et Tolra, 2001. p. 61. Figura 88 BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 4. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. p. 100. Figura 89 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 78. Figura 90 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 14. 159 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 91 THAILAND-453393_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2014/09/20/05/17/ thailand-453393_960_720.jpg>. Acesso em: 16 mar. 2018. Figura 92 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 13. Figura 93 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 143. Figura 94 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p 149. Figura 95 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 138. Figura 96 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 139. 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Figura 117 DALÍ, S. Cisnes refletindo elefantes. 1937. Óleo sobre tela. 51 cm x 77 cm. Figura 118 KAHLO, F. Roots. 1943. Óleo sobre metal. 30,5 cm x 49,9 cm. Figura 119 MIRÓ,J. Homem e mulher na frente de uma pilha de excrementos. 1935. 26 cm x 32 cm. Figura 120 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 106. Figura 121 PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. 8. ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial Ltda.; EDUFF, 2002. p. 93. Figura 122 POLLOCK, J. Blue poles. 1952. Óleo sobre tela. 212.1 cm x 488.9 cm. Figura 123 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 109. Figura 124 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 110. Figura 125 PORTINARI, C. Criança morta. 1994. Óleo sobre tela. 180 cm x 190 cm. 162 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 126 FRASER, T.; BANKS, A. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007. p. 65. 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