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Psicologia do des infantil - trabalho de observaçao

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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA VILHENA 
SOCIEDADE DE PESQUISA EDUCAÇÃO E CULTURA, DR. APARÍCIO 
CARVALHO DE MORAES LTDA 
 
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO: Relato de experiência durante aulas de 
ginástica artística 
 
RESUMO: O presente trabalho busca mostrar a experiência de observação de uma 
criança de 06 (seis) anos de idade sob os aspectos de desenvolvimento cognitivo, 
social, emocional, físico e de linguagem. As observações ocorreram nos dias 24 de 
outubro, 31 de outubro e 09 de novembro de 2022 na quadra municipal de esportes 
localizada no Bairro São José, no município de Vilhena, no horário das 15h00min 
às 16h00min. A associação de Ginástica de Vilhena, responsável por gerir as 
matrículas das alunas, oferece aulas na referida quadra de esportes para meninas 
cuja faixa etária varia entre 06 (seis) e 13 (treze) anos de idade. Não houve por 
parte do observador, interação com a criança. Nota-se que, quanto ao 
desenvolvimento físico, a criança apresenta aperfeiçoamento do controle muscular, 
típico dessa fase. Quanto ao desenvolvimento cognitivo, ela expressa compreender 
o significado das coisas, quando por exemplo, demonstra ter consciência de que a 
repetição de uma atividade resulta numa coreografia sincronizada; e quanto ao 
desenvolvimento da linguagem, nota-se que sua fala é compreensível e gramatical. 
No campo das interações sociais, ela é afetuosa, respeita as regras e espera sua 
vez; tem empatia e no processo de construção de autopercepção, denota entender 
que a percepção psicológica e emocional do outro também importa. Em suma, 
considerando as observações e o relato da mãe, conclui-se que a criança apresenta 
características próprias de desenvolvimento da segunda infância, em que o período 
é marcado por brincadeiras mais elaboradas, independência, desejo de exploração 
e imaginação, cujo processo de maturação de desenvolvimento físico, cognitivo, de 
linguagem e social estão inter-relacionados. 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
“Séculos antes de os pesquisadores começarem a usar métodos científicos 
para estudar mudanças relacionadas à idade, os filósofos propuseram explicações 
do desenvolvimento baseada em observações da vida diária”. (Helen Bee, et al. 
2011, p. 26). 
O estudo do desenvolvimento humano neste sentido, auxilia na 
compreensão dessas mudanças e considera os pressupostos individuais de 
hereditariedade, ambiente e maturação. Ele procura descrever e explicar o 
desenvolvimento e prever os tipos de comportamentos que podem ocorrer em 
certas fases ou períodos da vida. 
“Na segunda infância, o crescimento muscular e esquelético avança, 
tornando a criança mais forte”. (Papalia, 2013, p. 247). Elas necessitam dormir 
 
FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA VILHENA 
SOCIEDADE DE PESQUISA EDUCAÇÃO E CULTURA, DR. APARÍCIO 
CARVALHO DE MORAES LTDA 
menos e há uma ampla variabilidade de habilidades motoras. Elas já conseguem 
por exemplo, saltar e subir escadas sem ajuda de um adulto. 
Seu desenvolvimento cognitivo nessa fase, passa por um processo de 
expansão. Papalia (2013) afirma que, o pensamento simbólico é acompanhado por 
entendimento de espaço, identidade, categorização e número. Assim sendo, a 
criança passa a entender que o pensamento ocorre dentro da mente e que ela pode 
lidar com coisas reais e imaginárias. Ela é capaz de organizar pessoas, momentos 
e objetos em categorias. 
A linguagem se torna mais sofisticada durante a segunda infância, pois a 
criança passa a combinar sentenças mais elaboradas. Suas frases são mais 
longas, compreensivas e razoavelmente gramaticais. Segundo Papalia (2013), à 
medida que as crianças aprendem vocabulário, elas se tornam mais pragmáticas, 
passando a utilizar a linguagem de forma mais prática para se comunicar. 
Nessa fase, há também uma maturação em seu senso de identidade. A 
criança passa a ser capaz de descrever como se sente, como se vê, e consegue 
também mencionar habilidades que considera possuir. O desenvolvimento da 
identidade, neste sentido, permite que a criança desenvolva autoconsciência, o que 
segundo Papalia (2013), faz com que ela incorpore em sua autoimagem a 
compreensão de como os outros a veem. 
O brincar, é considerado a principal atividade da segunda infância. 
O brincar contribui para todos os domínios do desenvolvimento. Por meio 
dele, as crianças estimulam o sentido, exercitam músculos, coordenam a 
visão com o movimento, obtêm domínio sobre seus corpos, tomam 
decisões e adquirem novas habilidades” (Papalia, 2013, p.296). 
 
 Por ser um ato criativo, o brincar é fundamental para o desenvolvimento da 
criança, pois a brincadeira auxilia na formação do senso crítico, estimula a 
sensibilidade visual, a sensibilidade auditiva, exercita a imaginação e também tem 
forte influência no comportamento da criança. Ela aprende a se relacionar com 
outras pessoas, aprende a obedecer às regras e a desenvolver a empatia. Os jogos 
dramáticos, aqui descritos como as brincadeiras de fantasias como: brincar de 
casinha, brincar de carrinho, brincar de profissões, permitem trazer para o mundo 
do faz de conta, sentimentos e sensações como: afeto, medo, agressividade, 
 
FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA VILHENA 
SOCIEDADE DE PESQUISA EDUCAÇÃO E CULTURA, DR. APARÍCIO 
CARVALHO DE MORAES LTDA 
alegria e empatia, próprios do mundo real, cuja vivência é importante para o 
equilíbrio emocional da criança. 
 
METODOLOGIA 
Utilizou-se da técnica de observação naturalística. O comportamento da 
criança foi visualizado, anotado e analisado sob os aspectos do desenvolvimento 
cognitivo, físico, social, emocional e de linguagem. 
 
HISTÓRICO DA CRIANÇA SEGUNDO ENTREVISTA COM A MÃE 
A família possui 04 (quatro) componentes, sendo a mãe, o pai e um irmão 
mais velho com 09 (nove anos) de idade, além da criança, objeto de observação. 
A família se reúne toda manhã para tomar café; as crianças estudam no período 
matutino e os pais revezam para os levar à escola; a criança observada faz aula de 
ginástica duas vezes por semana e acompanha seu irmão no treino de futebol. 
A criança possui 06 (seis) anos de idade e se chama A.C., cujo relato da 
mãe descreveu uma gravidez planejada e tranquila. Ao final da gravidez, a mãe 
apresentou deficiência de ferro no sangue (anemia) e foi tratada. A criança nasceu 
no dia 04 de maio de 2016 às 20h15min através de parto cesáreo; pesou 3.250kg 
e mediu 49cm. No dia do parto a mãe passou por um momento de ansiedade, já 
que ao ser internada, a secretária esqueceu de avisar ao médico que o parto estava 
agendado para aquela data. O pai acompanhou todo o procedimento, desde a 
internação até o parto. Após este, a mãe e o bebê permaneceram por mais 02 (dois) 
dias no hospital, já que o médico ginecologista suspeitou que o bebê pudesse estar 
com icterícia. 
Após alta, o bebê e sua família seguiram para a casa e contaram com a 
companhia da avó materna por 20 (vinte) dias, que auxiliou nos cuidados com o 
bebê e a mãe. 
Inicialmente, o bebê foi alimentado somente por leite materno e após 04 
(quatro) meses passou a se alimentar também por meio de mamadeira. Aos 06 
(seis) meses passou a ingerir frutas e a partir do 7° mês, comida sólida. Atualmente, 
a alimentação de A.C. é bem restrita, já que ela se recusa a comer vários alimentos, 
especialmente frutas, verduras e legumes. 
 
FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA VILHENA 
SOCIEDADE DE PESQUISA EDUCAÇÃO E CULTURA, DR. APARÍCIO 
CARVALHO DE MORAES LTDA 
Nos primeiros dias, o bebê dormia 02 (duas) vezes ao dia e durante a noite 
esse sono iniciava a partir das 19h30min e durava até às 06h00min do outro dia. 
Por volta dos 03 (três) anos de idade, a criança dormia 01 (uma) vez durante o dia 
e a partir dos 04 (quatro) anos passou a dormir somente durante o período noturno, 
rotina que se estende até os dias atuais, quando ela e o irmão vão para a cama a 
partir das 20h30min. 
Aos 09 (nove)meses de idade, o bebê passou a frequentar uma creche 
escolar e sua adaptação foi tranquila. Devido à mudança de cidade (de Porto Velho 
para Vilhena) a criança passou então para os cuidados de uma babá, entre 01 (um) 
e 02 (dois) anos de idade. Após esse período, voltou a frequentar uma creche e a 
partir dos 04 (quatro) anos passou a frequentar a escola. 
A rotina diária da criança, segundo a mãe, consiste em acordar às 06h00min 
para se arrumar e ir para a escola; almoça geralmente com o pai e o irmão e depois 
descansa. Às segundas e quartas-feiras tem aula de ginástica. Ela é responsável 
pela organização de seu quarto, organização dos calçados de todos os membros 
da casa e cuidado diário com o cachorro, o que inclui alimentação e higiene deste. 
Durante a semana ela e o irmão assistem televisão e aos finais de semana eles 
têm permissão para brincar com o celular e o videogame 
Em casa é uma criança afetuosa, gosta de conversar, brincar com jogos 
pedagógicos e fica contente quando todos saem juntos para passear. 
Quanto aos avós, tios e primos, gosta muito quando estes os visitam; e em 
virtude da distância geográfica, conversa com eles através de aplicativo de 
mensagem quando a mãe permite. Tem contato com um casal de tios e gosta de 
brincar com os primos. 
Quanto à convivência social, levando em conta os ambientes que frequenta, 
como: escola e aulas de ginástica, é uma criança agradável, respeitosa e 
comunicativa. 
A.C. é questionadora e tem personalidade forte, gosta de fazer suas coisas 
sozinha, especialmente escolher roupas, calçados e até o penteado do cabelo, é 
vaidosa e não tem dificuldade em opinar sobre seus gostos e suas preferências. 
Sabe se vestir, abotoar sua própria roupa e fazer o laço do cadarço de seu tênis. 
No geral, é uma criança que respeita hierarquia e não tem dificuldades em cumprir 
ordens, sobretudo quando combinadas. 
 
FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA VILHENA 
SOCIEDADE DE PESQUISA EDUCAÇÃO E CULTURA, DR. APARÍCIO 
CARVALHO DE MORAES LTDA 
 
OBSERVAÇÕES 
 Dia 24 de outubro de 2022 às 15h00min deu-se início ao treino de ginástica. 
A.C. inicia o aquecimento junto com as outras meninas; ela interage e sorri; observa 
o comando da professora e sabe esperar. Às vezes, olha para a mãe que aguarda 
sentada na arquibancada da quadra. Ela olha para as colegas enquanto ensaia, 
visando acompanhar a simetria da dança. Participa ativamente das atividades. A.C. 
brinca, conversa e abraça uma colega. 
Dia 31 de outubro de 2022 às 15h05min A.C. está sentada no chão fazendo 
alongamento enquanto as outras meninas brincam na quadra. Depois de um tempo, 
ela interage, sorri e conversa com as outras meninas. Antes de iniciar o treino, ela 
se desloca até à arquibancada onde sua mãe está e solicita ajuda com a vestimenta 
de uma roupa entregue pela professora. Depois de vestida, ela rodopia com as 
mãos para cima como se estivesse fazendo um passo de dança. Corre e faz 
“estrelinha” no meio da quadra. Às 15h22min ela pega um colchão para iniciar o 
treino. A.C. gira o corpo de um lado para o outro conforme orientação de uma das 
colegas, que parece ministrar o aquecimento no lugar da professora. Às 15h30min 
a professora passa a liderar o treino e A.C. realiza todos os movimentos propostos. 
Ela corre até à grade que separa a quadra de esportes da arquibancada e chama 
a atenção da mãe de uma outra colega para que esta veja o desempenho da filha. 
No treino de hoje, há 18 (dezoito) meninas e até a professora está um pouco mais 
confusa sobre os passos da dança. Elas ensaiam por 3 (três) vezes a mesma 
coreografia. Ao final do treino, a mãe de uma colega traz um bolo de aniversário 
para cantar parabéns e A.C., canta com um sorriso no rosto. 
Dia 09 de novembro de 2022 às 15h10min, A.C. está sentada no meio da 
quadra com outras duas meninas; elas conversam, sorriem e gesticulam. Às 
15h25min ela inicia o alongamento. A professora instrui as meninas e elas passam 
a ensaiar. A.C. segura uma bola de plástico e a deixa escorregar lentamente pelos 
braços, faz isso por 03 (três) vezes durante o ensaio da coreografia. Ela dança 
movimentando as mãos e os quadris. A.C. arruma os cabelos, fica atenta ao 
comando da professora e também à sincronização da dança. Às 15h40min A.C. 
abraça uma menina e as duas sorriem. Às 15h55min A.C. se despede das colegas 
sorrindo e acenando com as mãos. 
 
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FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
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ANÁLISE E CONCLUSÕES 
Segundo Papalia (2006), na segunda infância as crianças precisam de 
menos sono do que antes; aperfeiçoam suas capacidades de correr, saltar e 
arremessar bolas. Elas se tornam mais independentes, desenvolvem atividades 
motoras gerais e atividades motoras refinadas. 
Conforme observado, os movimentos acrobáticos realizados por A.C. 
demonstram o potencial do corpo humano em formação na segunda infância. A 
variação dos movimentos e a prática do exercício fortalece o tônus muscular. Não 
menos importante, A.C. sabe, conforme relato da mãe, abotoar um vestido e fazer 
o laço no cadarço do próprio tênis, o que demonstra possuir capacidades motoras 
refinadas, além das capacidades motoras gerais. 
Nesta esteira, a prática de ginástica se apresenta como combinação das 
habilidades que A.C. já possui com outras mais complexas, culminando em um 
sistema de ações que envolve ambos os tipos de habilidades motoras. 
Papalia (2006) discorda de Piaget quanto ao egocentrismo acentuado das 
crianças pré-operacionais, indicando que, mesmo as crianças menores têm 
capacidade de empatia. Conforme observado, A.C. demonstrou empatia com a 
colega quando se importou que a mãe da outra menina observasse os movimentos 
da filha, ficando evidente que ela mesma tem consciência emocional da importância 
da aprovação da mãe. Neste sentido, há uma maturação no aspecto do 
desenvolvimento cognitivo e emocional de A.C., já que a empatia envolve a 
compreensão da perspectiva psicológica do outro. 
A linguagem é considerada a maneira inicial de socialização da criança, e é 
desenvolvida com estímulos realizados por pessoas que convivem com ela de 
alguma forma. Logo, levando-se em conta o depoimento da mãe quanto à dinâmica 
familiar e as interações sociais, A.C. demonstra avanço importante quanto ao 
desenvolvimento da linguagem, podendo ser claramente notado quando, no 
ambiente onde ela realiza as atividades de ginástica, meninas com idade entre 06 
(seis) e 13 (treze) anos recebem o mesmo comando e os executam sem grandes 
dificuldades, e, além de compreender a mensagem, as meninas, ainda que em 
idades distintas dialogam entre si sem dificuldade aparente de compreensão. Não 
menos importante, quando A.C. realiza movimentos com o corpo, quanto salta e 
 
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SOCIEDADE DE PESQUISA EDUCAÇÃO E CULTURA, DR. APARÍCIO 
CARVALHO DE MORAES LTDA 
faz coreografias sincronizadas, entende que de alguma forma, o movimento 
expressa sentido emocional. 
Assim sendo, observando o comportamento de A.C. durante as aulas de 
ginástica, foi possível notar que as aulas, aqui podendo ser descrita como o brincar, 
estimulam os aspectos do desenvolvimento físico e cognitivo, além de construir 
relações e vínculos afetivos. O que, segundo Papalia (2006), encoraja o 
desenvolvimento e os sentidos, além do aprendizado de novas habilidades. 
Em suma, A.C. demonstra autonomia, independência e responsabilidade 
quando se veste sozinha, escolhe suas roupas e seu penteado de cabelo, brinca 
sem se preocupar em ser supervisionada e cuida da organização de seu quarto e 
da alimentação e higiene do cachorroda casa. É capaz de entender comandos e 
esperar a sua vez. Apresenta sensibilidade às necessidades dos outros e sua 
energia está voltada para o aprender; testa sem medo, o limite de suas habilidades 
motoras com acrobacias. Sua intencionalidade está em plena construção e 
evidência. A ginástica neste sentido, estimula seu desenvolvimento físico, cognitivo, 
emocional, social e de linguagem, já que a interação com outras meninas auxilia a 
construção de um padrão de cooperação e respeito mútuo, promove a imaginação, 
a autoconfiança e a comunicação. 
 
 
REFERÊNCIAS 
BEE, Helen Bee; BOYD, Denise Boyd. A criança em desenvolvimento. 12. ed. 
Porto Alegre: Artmed,. 2011. 
FELDMAN, R.D; OLDS, SW; PAPALIA, D.E; Desenvolvimento Humano. Porto 
Alegre: Artmed, 2006. 
FELDMAN, R.D; OLDS, SW; PAPALIA, D.E; Desenvolvimento Humano. Porto 
Alegre: Artmed, 2013.

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