Prévia do material em texto
6 ª E T A P A Copyright © Inspirali Educação. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo que parcial, por qualquer meio e processo, sem a prévia autorização escrita da Inspirali Educação. 21-64162 CDD-610.07 NLM-WB 100 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bússola inspirali [livro eletrônico] : aluno : 6ª etapa / [organização José Lúcio Machado, Lena Vânia Carneiro Peres, Débora Cristina Alavarce]. -- 1. ed. -- Santo André, SP : Difusão Editora : Inspirali Educação, 2021. -- (Bússola inspirali ; 1) PDF ISBN 978-65-88166-17-8 1. Aprendizagem - Metodologia 2. Currículos 3. Estudantes de medicina 4. Medicina - Estudantes 5. Medicina - Estudo e ensino 6. Medicina e saúde I. Machado, José Lúcio. II. Peres, Lena Vânia Carneiro. III. Alavarce, Débora Cristina. IV. Série. Índices para catálogo sistemático: 1. Medicina e saúde : Estudo e ensino 610.07 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 SUMÁRIO 6ª E T A P A NECESSIDADES E CUIDADOS EM SAÚDE (NCS) ........................................................ 7 Complexo temático I - Saúde Mental ....................................................................... 8 Árvore temática 1 ......................................................................................................... 10 Agenda para TBL ........................................................................................................... 33 Complexo temático II – Perda de sangue ................................................................ 34 Árvore temática 2 ........................................................................................................ 36 Agenda para TBL .......................................................................................................... 75 Complexo temático III – Problemas mentais e de comportamento ......................... 76 Árvore temática 3 ........................................................................................................ 78 Agenda para TBL ........................................................................................................110 HABILIDADES MÉDICAS/ESTAÇÕES CLÍNICAS ...................................................... 111 Objetivos e estratégias educacionais .................................................................. 112 Ouvir, sentir, tocar e decidir ....................................................................................113 Objetivos Específicos ................................................................................................115 Cronograma HM/EC ................................................................................................118 PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS ................................................................................ 120 ÍCONES ÍCONE SIGNIFICADO Vídeo disparador disponível na plataforma. Vídeoaula ou podcast disponível na plataforma. Vídeo interativo disponível na plataforma. Vídeo de animação disponível na plataforma. Aula interativa disponível na plataforma. Material de apoio disponível na plataforma. Tarefa, questionário ou caso disponível na plataforma. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 7 6ª E T A P A NECESSIDADES E CUIDADOS EM SAÚDE (NCS) 8 SAÚDE MENTAL COMPLEXO TEMÁTICO I 9 “Dizem que sou louco por pensar assim. Se eu sou muito louco por eu ser feliz. Mas louco é quem me diz e não é feliz, não é feliz.” Arnaldo Baptista & Rita Lee Árvore temática 1 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 11 Objetivos OBJETIVOS GERAIS Reconhecer as funções psíquicas do homem e seus transtornos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar os fatores que influenciam a saúde mental. Reconhecer a importância da qualidade de vida, do vínculo afetivo, da autoestima e das relações sociais para a saúde mental. Descrever o processo de formação da personalidade e os fatores que a influenciam. Definir e caracterizar os tipos de transtornos à saúde mental, bem como diagnóstico e tratamento destas. Descrever a epidemiologia dos transtornos mentais. Definir DSM-V e identificar a importância e as limitações do uso desta ferramenta na prática clínica. Descrever a assistência primária à saúde psicossocial (ambulatórios, CAPS). Reconhecer a ligação entre queixas somáticas e problemas psicossociais. Descrever as possibilidades de tratamentos para os transtornos mentais (psicofármacos, psicoterapia, terapias alternativas etc.). Identificar as políticas públicas e os modelos de atenção à saúde mental e a importância da reinserção social. 12 SP 1.1 Retrato... Mecanismo neurofisiológico e psicofarmacologia da depressão 1 2 3 4 13 5 ATIVIDADE 1: LEITURA Prezado estudante, nesta atividade, você realizará a leitura do capítulo de um livro que aborda o tratamento farmacológico da depressão e dos transtornos de ansiedade. Esta atividade tem como objetivo possibilitar a identificação dos principais fármacos utilizados no tratamento da depressão e os mecanismos pelos quais esses fármacos atuam sobre o sistema dopaminérgico e serotoninérgico no controle desse tipo de transtorno mental. 1. Para esta atividade, acesse a Minha Biblioteca no Ulife e faça a busca pelo "Manual de farmacologia e terapêutica" de Goodman e Gilman. Leia o capítulo 15, sobre tratamento farmacológico da depressão e dos transtornos de ansiedade. Após a leitura, responda às questões “A” a “C”. A. Qual é o quadro clínico apresentado pelo paciente com depressão? B. Identifique as principais classes de fármacos utilizados no tratamento da depressão. C. Identifique os mecanismos de ação dos principais antidepressivos e seus respectivos efeitos colaterais. ATIVIDADE 2: VIDEOAULA NO ULIFE 1. Acesse ao Ulife e assista aos vídeos indicados abaixo. Enquanto assiste, procure estabelecer uma relação entre os níveis de dopamina e serotonina com o desenvolvimento da depressão e registre essas informações em seu portfólio. • Ação dos inibidores da MAO. • Inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.1 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555066/ 1 2 3 4 14 5 Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.1 ATIVIDADE 3: LEITURA 1. Para esta atividade, acesse a Minha Biblioteca no Ulife e faça a busca pelo livro "Anatomia voltada para a clínica" de Moore et al. Leia o Capítulo 8 sobre Cabeça (páginas 862 a 865). Após a leitura reponda às questões "A" e "B". A. Qual é o sulco que separa o lobo frontal do lobo parietal? B. Em uma ressonância magnética, como os líquidos podem ser observados? Quais são as cavidades do SNC que são preenchidos o LCS? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HILAL-DANDAN, Randa; BRUNTON, Laurence. Manual de farmacologia e terapêutica de Goodman & Gilman. Porto Alegre: Grupo A, 2015. E-book. ISBN 9788580555066. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788580555066/. Acesso em: 2 jul. 2023. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M R. Anatomia Orientada para Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. et al. ISBN 9788527734608. Disponível em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 2 jul. 2023.https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555066/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555066/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/ 15 1 2 3 4 5 ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO 1. Leia o caso clínico e, na sequência, respondas às questões “A” a “F” sobre a segurança no uso dos antidepressivos e manejo da intoxicação. Um homem de 30 anos de idade apresenta-se em seu consultório para avaliação de fadiga. Nos últimos dois meses, ele tem se sentido exaurido. Diz que não tem vontade de participar de atividades que anteriormente apreciava, como seus jogos semanais de futebol. Não tem dormido bem e não tem muito apetite. Ao ser questionado, admite sentir-se triste na maior parte do tempo e chora com frequência. Ele nunca passou por isso antes. Nega qualquer pensamento de querer ferir a si mesmo ou a qualquer outra pessoa. Nega qualquer sintoma atual ou anterior de mania. Também nega qualquer alucinação visual/ auditiva, paranoia, ilusões ou outros sintomas psicóticos. Afora o fato de ficar com os olhos marejados durante a entrevista, o exame físico é normal. Seus exames de sangue, como hemograma e função da tireoide, são normais. Você o diagnostica com depressão maior e, além de encaminhá-lo para aconselhamento, inicia o uso de fluoxetina 20 mg, 1 vez ao dia. Após 1 semana de tratamento, e se sentindo mais triste do que o habitual, resolveu associar sua medicação atual com o uso de sertralina, um medicamento da mesma classe de antidepressivo utilizado. Iniciou um quadro de confusão mental, hipertermia, sudorese, hipertonia, hiperreflexia, taquicardia, taquipneia, dispneia, hipertensão arterial, incoordenação e midríase. Foi levado rapidamente ao hospital de seu bairro onde foi caracterizada uma síndrome serotoninérgica. O paciente foi submetido à hidratação e medicado com benzodiazepínico para prevenir agitação. A. Descreva o quadro clínico associado à depressão maior. B. Qual é a terapia recomendada para o quadro de depressão maior? C. Qual é o mecanismo de ação da fluoxetina e da sertralina? D. Qual é a fonte de serotonina no SNC? E. Explique por que ocorreu uma síndrome serotoninérgica no paciente com o uso concomitante de fluoxetina e sertralina. F. Qual é a terapêutica associada à síndrome serotoninérgica? Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.1 16 NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Fernando Rodrigues UAM - São Paulo http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 Rodrigo Ippolito Bouças UAM - Mooca https://lattes.cnpq.br/1976838585516477 Vivian Alessandra Silva Inspirali http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Vivian Alessandra Silva Inspirali http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 https://lattes.cnpq.br/1976838585516477 https://lattes.cnpq.br/1976838585516477 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 17 SP 1.2 Pânico em Lisboa Mecanismo neurofisiológico e psicofarmacologia da ansiedade 1 2 3 4 18 5 ATIVIDADE 1: LEITURA Na atividade de leitura de capítulo de livro, o objetivo é que o estudante consiga identificar os principais fármacos utilizados no tratamento da ansiedade e os mecanismos pelos quais esses fármacos atuam sobre o sistema simpatomimético e gabaérgico no controle desse tipo de transtorno mental. 1. Acesse o Ulife, em Minha Biblioteca, consulte o livro "Manual de farmacologia e terapêutica", de Goodman e Gilman. Leia o Capítulo 15 sobre "Tratamento farmacológico da depressão e dos transtornos de ansiedade", a partir da página 473. Após a leitura, responda às questões "A" a "C". A. Quais são os medicamentos mais utilizados no tratamento dos quadros de ansiedade? B. Identifique as principais classes de fármacos utilizados no tratamento da ansiedade. C. Identifique os mecanismos de ação dos principais ansiolíticos e seus respectivos efeitos colaterais. ATIVIDADE 2: VIDEOAULA NO ULIFE 1. Acesse o Ulife, em Medicina Laboratorial, assista à videoaula "Tratamento da Ansiedade". Em seguida, responda às questões “A” a “E”. A. Procure caracterizar um quadro de ansiedade generalizada e sua sintomatologia. B. Caracterize a fisiopatologia associada ao quadro de ansiedade. C. Indique as possibilidades terapêuticas associadas à ansiedade. D. Avalie a terapia medicamentosa utilizada no tratamento da ansiedade, indicando o mecanismo de ação dos principais fármacos utilizados para esse tipo de transtorno. Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.2 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ reader/books/9788580555066/epubcfi/6/2%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dx00-capa. xhtml%5D!/4/2/2%4051:1, https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ reader/books/9788580555066/epubcfi/6/2%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dx00-capa. xhtml%5D!/4/2/2%4051:1, 1 2 3 4 19 5 E. Avalie a eficácia e segurança de cada uma das classes de fármacos utilizados nos quadros de ansiedade. 2. Acesse o Ulife, em Laboratório Morfofuncional, assista ao vídeo "Glândula suprarrenal". Depois, responda às questões “A” a “D”. A. Procure caracterizar a morfologia da glândula suprarrenal. B. Caracterize a camada cortical, indique quantas zonas ela possui e qual é o hormônio secretado por cada zona. C. Descreva as diferenças histológicas de cada zona presente na camada cortical. D. Caracteriza a camada medular. Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.2 20 1 2 3 4 5 ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO 1. Faça a leitura do caso a seguir e responda às questões propostas sobre a síndrome de abstinência decorrente do uso de benzodiazepínico. Paciente do sexo feminino, 66 anos, casada, com 2 filhos, foi recebida pelo serviço de urgência do hospital de seu bairro com agitação psicomotora, alteração comportamental e discurso incoerente. De acordo com a informação veiculada pela filha, a paciente estaria medicada habitualmente com sertralina 50 mg, bisoprolol 2,5 mg, e trazodona 150 mg. Entrou no hospital acompanhada pela filha, que referia que a mãe estaria muito agitada e eufórica durante esse dia, com discurso repetitivo e de teor messiânico. A paciente apresentava-se gravemente agitada, com discurso manifestando alterações do conteúdo do pensamento, sob a forma de ideação delirante místico-grandiosa, afirmando que “vai revelar o mistério do mundo, que todos vamos ser atingidos”. Durante sua permanência no hospital, foi realizado hemograma, avaliação da função renal e hepática, dosagem de eletrólitos, glicemia e análise de urina tipo I. Efetuou tomografia computorizada cranioencefálica que não revelou alterações morfológicas ou densitométricas significativas. Foi medicada com haloperidol 5 mg e diazepam 10 mg e pernoitou no hospital até aguardar a chegada do psiquiatria. Verificou-se uma redução progressiva da agitação psicomotora. À reavaliação, encontrava-se mais calma e colaborante, orientada no tempo e espaço. Apresentava discurso coerente e organizado de volume e fluxo normal e mantinha bom contato ocular. Apesar de humor subdeprimido com qualidade ansiosa, não era manifesta a labilidade emocional. Não apresentava ideação suicida estruturada, alterações do pensamento ou da percepção, com comportamento adequado. O exame neurológico não mostrou quaisquer alterações ou déficits significativos. A paciente demonstrava crítica para o episódio, corroborando não serem congruentes com seu comportamento habitual. Após observação, ela informou que tomava lorazepam 2,5 mg, há doze anos e assumiu ter suspendido abruptamente essa benzodiazepina há uma semana, apesar de ter indicação da sua médica assistente para iniciar esquema de descontinuação gradual do benzodiazepínico.Após exclusão de causa orgânica e mediante evolução favorável do quadro com consciência e juízo crítico para o sucedido anteriormente, optou-se por alta para ambulatório com agendamento de consulta para reavaliação. A. Justifique o quadro da paciente e correlacione com as manifestações clínicas apresentadas em casos de abstinência ao uso de benzodiazepínicos. B. Qual deve ser a estratégia utilizada para suspenção ao uso por benzodiazepínicos? Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.2 21 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Vivian Alessandra Silva Inspirali http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Fernando Rodrigues UAM - São Paulo http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 Rodrigo Ippolito Bouças UAM - Mooca https://lattes.cnpq.br/1976838585516477 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 https://lattes.cnpq.br/1976838585516477 https://lattes.cnpq.br/1976838585516477 22 SP 1.3 Mundo estranho Espectro da esquizofrenia 1 2 3 4 23 5 ATIVIDADE 1: LEITURA Prezado aluno, você já ouviu falar sobre esquizofrenia? Conhece os mecanismos pelos quais os fármacos atuam nas vias mesolímbicas e mesocorticais? Reflita sobre os sinais positivos e negativos que possam surgir. Após, execute as atividades propostas. 1. Acesse o Ulife e, em Minha Biblioteca, consulte as referências indicadas abaixo e, após a leitura, anote os principais pontos apreendidos. A. Leia o Capítulo 16 do Manual de farmacologia e terapêutica de Goodman & Gilman de Hilal-Dandan e Brunton. B. Leia na seção II do Manual de diagnóstico diferencial do DSMV, o capitulo sobre "Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos". Sugestão de leitura: Acesse Minha Biblioteca, Histologia Básica, capítulo 13, de Junqueira e Carneiro. ATIVIDADE 2: VIDEOAULA NO ULIFE 1. Acesse o Ulife e assista ao vídeo "Tratamento farmacológico da esquizofrenia". Após, responda às questões "A" a "E". A. Quais tipos de receptores para dopamina estão presentes no sistema nervoso central e de qual forma eles se correlacionam ao tratamento medicamentoso da esquizofrenia por meio da hipótese dopaminérgica? B. Qual a relação entre os sintomas positivos e negativos com os efeitos adversos dos antipsicóticos? C. Como os antipsicóticos, típicos e atípicos modulam as respostas fisiopatológicas no tratamento da esquizofrenia, e qual é a eficácia e segurança terapêutica dessa classe farmacológica? Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.3 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555066/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555066/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582711835/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/. 1 2 3 4 24 5 Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.3 D. Quais são as principais características farmacodinâmicas e farmacocinética dos antipsicóticos típicos e atípicos? E. Quais são os critérios de diagnósticos da esquizofrenia de acordo com o Manual de Diagnóstico Diferencial do DSM-5? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HILAL-DANDAN, Randa; BRUNTON, Laurence. Manual de farmacologia e terapêutica de Goodman & Gilman. Grupo A, 2015. E-book. ISBN 9788580555066. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555066/. Acesso em: 22 jul. 2023. (APA), American Psychiatric A. DSM-5. Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582711835. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788582711835/. Acesso em: 22 jul. 2023. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555066/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582711835/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582711835/ 25 1 2 3 4 5 ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO 1. Explique, de forma sucinta, a farmacodinâmica dos antipsicóticos no tratamento da esquizofrenia, destacando seu mecanismo de ação e como eles atuam no cérebro para reduzir os sintomas psicóticos. 2. Descreva as principais vias dopaminérgicas envolvidas na esquizofrenia e como o desequilíbrio nessas vias pode contribuir para o desenvolvimento dos sintomas da doença. 3. Discuta os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia, fornecendo exemplos de cada um deles. Explique as diferenças entre esses dois tipos de sintomas, incluindo suas características clínicas e possíveis mecanismos subjacentes. ATIVIDADE 2: CASO CLÍNICO 1. Leia o caso clínico e responda às questões “A” a “D”: Aos 14 anos, Cássio apareceu em consulta acompanhado de seus pais. Disseram que o começo foi quando Cássio, com 12 anos, começou a falar com seus amigos sobre alienígenas. Desde então, apresentou comportamento triste, assustado e desconfiado. E, em pouco tempo, ele estava convencido de que ele e sua família eram alienígenas. Por essa razão, ele recebeu risperidona, embora sua obsessão por OVNIs tenha permanecido. Ele apresentou uma maneira bastante estranha de falar, que está associada à esquizofrenia: linguagem desorganizada, saltando de um assunto para outro que não tem nada a ver com isso, dificuldade em encontrar a palavra que ele quer dizer, ou não responder concretamente ao que lhe é dito. Ainda, não é expressivo, não costuma olhar para o rosto e tem uma autoestima muito baixa. Junto com isso, Cássio começou a desenvolver um transtorno obsessivo, compulsivo, que pode ser identificado por meio de “manias” e rituais. Por exemplo, verificar 6 vezes se não tem ninguém atrás de si quando entra no Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.3 26 1 2 3 4 5 Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.3 elevador, fazer 10 vezes o sinal da cruz quando passa em frente ao cemitério, observar muito seu corpo, pensar que algo terrível vai acontecer se você não apagar as luzes ou fechar a porta do seu quarto... isso às vezes não o deixa dormir. Ele foi diagnosticado com esquizofrenia do tipo desorganizado. A. Quais são as opções de tratamento para Cássio? B. Quais cuidados devem ser tomados diante desse quadro? C. Como agem os antipsicóticos atípicos? D. Eles podem ser empregados nesses casos? 27 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Vivian Alessandra Silva Inspirali http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 Maíra Meira de Freitas AGES - Irecê http://lattes.cnpq.br/3926980036564564 Morganna Thinesca Almeida Silva AGES - Irecê http://lattes.cnpq. br/1370186142096453 PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Vivian Alessandra Silva Inspirali http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/3926980036564564 http://lattes.cnpq.br/3926980036564564 http://lattes.cnpq.br/1370186142096453 http://lattes.cnpq.br/1370186142096453 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 28 SP 1.4 Dois lados... Transtorno de Humor Bipolar e seus tipos 1 2 3 4 29 5 Nas atividades a seguir, espera-se que o estudante, ao ler e assistir ao vídeo consiga identificar as principais classes farmacológicas utilizadas no tratamento da bipolaridade, os mecanismos pelos quais esses fármacos atuam e os aspcetos anatomofuncionais envolvidos nesse transtorno. ATIVIDADE 1: LEITURA 1. Nesta atividade, o estudante deve acessar o Ulife e, em Minha Biblioteca, deve consultar e fazer a leitura da referências indicadas: A. Manual de farmacologia e terapêutica de Goodman & Gilman. Capítulo16 – Farmacoterapia da Psicose e Mania (a partir da página 506). B. Manual de farmacopsicologia clínica. Capítulo 5 - Estabilizadores do humor. C. Princípios de Farmacologia. A Base Fisiopatológica da Farmacologia. Capítulo 1 – Princípios Fundamentais da Farmacologia (Subitem 4 – Metabolismo dos fármacos.Atente-se ao item: Indução e inibição na página 50). Prezado discente, em caso de dificuldade com conceitos fundamentais e/ou termos farmacológicos, acesse o Glossário Semântico de Farmacologia. ATIVIDADE 2: VIDEOAULA NO ULIFE 1. Prezado(a) aluno(a), faça o login na plataforma Ulife, assista ao vídeo "Estabilizantes do humor" e responda às questões “A” a “C”. A. Quais são as principais classes farmacológicas utilizadas no tratamento dos transtornos bipolares, seu mecanismo de ação, sua eficácia e segurança terapêutica? Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788580555066/epubcfi/6/54[%3Bvnd.vst.idref%3Dx16]!/4[x16] https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582713587/epubcfi/6/6[%3Bvnd.vst.idref%3Dtitle-page.xhtml]!/4/2/2/3:13[hat%2Czbe https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/978-85-277-26009/epubcfi/6/38[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter04]!/4 https://sbfte.org.br/glossario-farmacologico/ 1 2 3 4 30 5 Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.4 B. Qual é a biotransformação associada aos anticonvulsivantes (lítio, carbamazepina e valproato de sódio) que demandam reavaliação dos demais fármacos utilizados pelos pacientes? C. Descreva quais são os possíveis efeitos colaterais e reações adversas causados pelo lítio. 2. No Ulife, assista aos vídeos listados a seguir e responda às questões “A” a “C”. • Avaliação de crânio pelos métodos de imagem. • Aspectos funcionais relacionados ao lobo frontal. • Principais características da RM de crânio. A. Qual é a diferença entre as áreas primárias, secundárias e terciárias do lobo frontal? B. Onde cada uma dessas áreas se situa? C. Qual é o exame padrão-ouro para o diagnóstico da substância branca e cinzenta do telencéfalo? 31 1 2 3 4 5 ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO 1. Quais são os principais medicamentos utilizados no tratamento dos transtornos bipolares e quais são os mecanismos de ação envolvidos nesses medicamentos? 2. Discuta os benefícios e os desafios associados ao uso de estabilizadores de humor no tratamento dos transtornos bipolares. 3. Quais são os principais efeitos colaterais dos medicamentos utilizados no tratamento dos transtornos bipolares? Como esses efeitos colaterais podem impactar a adesão ao tratamento? 4. Quais são as evidências científicas que sugerem uma associação entre a disfunção do lobo frontal e o desenvolvimento do transtorno bipolar? Discuta os estudos que exploram essa dinâmica. 5. Quais são os possíveis distúrbios subjacentes à relação entre o lobo frontal e o transtorno bipolar? Considere os fatores neuroquímicos, funcionais e funcionais que podem contribuir para essa sobrevivência. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MARTINS, M.A.; CARRILHO, F.J.; ALVES, V.A. et al. Clínica Médica, Volume 5: Doenças Endócrinas e Metabólicas, Doenças Osteometabólicas; Doenças Reumatológicas. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2016. Disponível em: Minha Biblioteca. Link de acesso: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520447758/ pageid/819 Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.4 32 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Vivian Alessandra Silva Inspirali http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 Maíra Meira de Freitas AGES - Irecê http://lattes.cnpq.br/3926980036564564 Morganna Thinesca Almeida Silva AGES - Irecê http://lattes.cnpq. br/1370186142096453 PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Vivian Alessandra Silva Inspirali http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/3926980036564564 http://lattes.cnpq.br/3926980036564564 http://lattes.cnpq.br/1370186142096453 http://lattes.cnpq.br/1370186142096453 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 http://lattes.cnpq.br/2073575970699504 33 Agenda para TBL TBL TEMA 1 T E 2 3 4 34 PERDA DE SANGUE COMPLEXO TEMÁTICO II 35 “Gentes de todas as graças, gentes de todas as cores, Gentes de tantos credos, gentes de tantas raças...” Fátima Trinchão 36 Árvore temática 2 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 37 Objetivos OBJETIVOS GERAIS Reconhecer as causas mais comuns de perda de sangue anormal, além da perda de sangue resultante de distúrbios hemostáticos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever os mecanismos envolvidos na hemostasia. Caracterizar os elementos da cascata de coagulação. Identificar os distúrbios da coagulação. Identificar as diferentes manifestações clínicas decorrentes dos sangramentos agudos e crônicos. Reconhecer os métodos diagnósticos utilizados nas síndromes hemorrágicas e trombóticas. Reconhecer a instabilidade hemodinâmica e as repercussões do choque hipovolêmico. Reconhecer as manifestações clínicas das hemorragias digestivas alta e baixa. Identificar as complicações hemorrágicas das doenças infecciosas e de acidentes com animais peçonhentos. Identificar as interações medicamentosas que podem levar a distúrbios hemorrágicos. Citar as causas de intoxicação exógena relacionadas aos distúrbios da coagulação. 38 Descrever as terapêuticas utilizadas nos distúrbios hemostáticos e de coagulação. Caracterizar as indicações da hemoterapia, do uso de hemoderivados, os riscos transfusionais, bem como as suas repercussões nos aspectos éticos e religiosos. Identificar as políticas de saúde relacionadas aos hemoderivados. 39 SP 2.1 – Vá de táxi... Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO MICROSCOPIA: • Túnica íntima: endotélio. • Túnica muscular. • Túnica adventícia. SISTEMA ARTERIAL: Artéria subclávia: • Tronco tireocervical: • A. vertebral. • A. torácica interna – aa. intercostais anteriores. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 40 A. AXILAR: • A. torácica lateral. • A. circunflexa posterior do úmero. • A. circunflexa anterior do úmero. • A. subescapular • A. circunflexa da escápula. Aa. membros Superiores: • A. braquial: a. braquial profunda. • A. radial. • A. ulnar. • A. interóssea comum. • Aa. interósseas anterior e posterior. • Arcos palmares superficial e profundo. PARTE DESCENDENTE DA AORTA: • Parte torácica da aorta – aa. intercostais posteriores. • Parte abdominal da aorta. • Tronco celíaco: • A. gástrica esquerda. • A. esplênica: ramos pancreáticos, ramos esplênicos, a. gastromental esquerda e aa. gástricas curtas. • A. hepática comum: a. gastroduodenal (a. pancreaticoduodenal superior anterior, a. pancreaticoduodenal superior posterior, a. gastromental direita), a. hepática própria (a. gástrica direita, ramos direito e esquerdo da a. hepática própria). 41 A. mesentérica superior: • Aa. pancreaticoduodenais inferiores (anterior e posterior). • Ramos jejunais e ileais. • A. ileocólica. • A. cólica direita. • A. cólica média. • A. mesentérica inferior: • A. cólica esquerda. • A. sigmóidea. • A. retal superior Descrever a formação do arco justacólico. • A. renal. Sistema venoso: Membro superior: • Veias superficiais: v. cefálica e v. basílica • Veias profundas: vv. ulnares, vv. radiais, vv. braquiais e v. Axilar. Tórax: • Vv. intercostais posteriores. • Vv. intercostais anteriores. • V. torácica interna. • V. braquiocefálica direita. • V. braquiocefálica esquerda. • V. ázigo. • V. hemiázigo. • V. hemiázigo acessória. • V. cava superior. Abdome: • V. ilíaca externa. 42 • V. ilíaca interna. • V. ilíaca comum direita. • V. ilíaca comum esquerda. • V. renal direita. • V. renal esquerda. • V. cava inferior. SISTEMA DA VEIA PORTA DO FÍGADO: • Vv. gastromentais direita e esquerda. • Vv. gástricas direita e esquerda. • Vv. pancreaticoduodenais superiores (anterior e posterior). • Vv. pancreaticoduodenais inferiores (anterior e posterior). • V. mesentérica superior. • V. esplênica. • V. mesentéricainferior. • V. porta do fígado. Compreender o uso e a importância dos exames de imagem (FAST e tomografia computadorizada) no atendimento de um politraumatizado. Caracterizar e Identificar os principais sinais radiológicos de abdome agudo hemorrágico com ênfase no trauma esplênico. Caracterizar e identificar o pneumotórax hipertensivo na radiografia e na tomografia de tórax. Descrever a constituição histológica dos linfonodos. Descrever e identificar os principais vasos sanguíneos e linfonodos dos membros superiores. Identificar, nas imagens, modelos anatômicos e peças humanas fixadas do laboratório. A. subclávia; a. axilar; a. braquial; a. radial; arcos superficial e profundo da mão, 43 V. subclávia; v. axilar; v. radial; v. ulnar; arcos venosos superficial e profundo da mão; v. cefálica; v. basílica; vv. intermédias. Fossa cubital: descrever seus limites, assoalho, teto e conteúdo. Definir hemorragia e choque. Descrever os tipos de choque, citando exemplos. Descrever os estágios de evolução do choque, relacionando com possíveis alterações funcionais e morfológicas sistêmicas. Descrever os mecanismos de hemostasia e fibrinólise. Estudar a cascata da coagulação e a função dos seus componentes. Caracterizar e identificar os principais sinais radiológicos de abdome agudo hemorrágico. Definir FAST e reconhecer a sua importância no atendimento de um politraumatizado, descrevendo a técnica, sua importância e função. 44 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 45 Medicina Laboratorial ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO CASO CLÍNICO: CHOQUE HIPOVOLÊMICO E DROGAS VASOATIVAS METODOLOGIA: Os grupos deverão avaliar os parâmetros do paciente abaixo e discutir o mecanismo de ação das principais drogas vasoativas, indicações e principais efeitos colaterais. DISCUSSÃO DO CASO CLÍNICO: E agora o que eu faço para salvar o paciente? https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 46 REFERÊNCIAS FUCHS, F. D.; WANMACHER, L; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 1.074p. KATZUNG, B. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. São Paulo. Disponível em: http://www1.hu.usp.br/biblioteca/Novidades_ Acervo/novidadesjulho10/Livro%2074%20-%20Farmacologia%20 B%C3%A1sica.pdf. 47 SP 2.2 – Bota pressão nisso! Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Microscopia: Aorta: túnicas íntima, muscular e adventícia. ARTÉRIAS DO CORAÇÃO: PARTE ASCENDENTE DA AORTA: Artéria coronária direita: • Ramo marginal direito. • Ramo do cone arterial. • Ramo do nó sinoatrial. • Ramo interventricular posterior. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 48 Artéria coronária esquerda: • Ramo interventricular anterior (ramos diagonais ou laterais). • Ramo circunflexo. • Ramo marginal esquerdo. VEIAS DO CORAÇÃO: V. interventricular anterior. V. cardíaca magna. V. oblíqua do átrio esquerdo. V. posterior do ventrículo esquerdo. V. cardíaca parva. V. cardíaca média (veia interventricular posterior). Seio coronário. Descrever o sistema de drenagem venosa das veias cardíacas mínimas. ARCO DA AORTA: Tronco braquiocefálico: • A. carótida comum direita. • A. subclávia direita. • A. carótida comum esquerda. • A. subclávia esquerda. ARTÉRIAS DO ENCÉFALO: A. Carótida interna. A. Cerebral anterior. A. Comunicante anterior. A. Cerebral média. A. Comunicante posterior. A. Vertebral. A. Basilar. A. Cerebral posterior. Descrever a formação do ciclo arterial do cérebro e as áreas de irrigação superficial e profunda das artérias cerebrais anterior, média e posterior. 49 Descrever a origem, o trajeto, a localização e o território de irrigação da artéria meníngea média. Identificar pela angiotomografia as artérias, descrevendo o contraste utilizado e a via de injeção do mesmo. Caracterizar e diferenciar aterosclerose e dissecção de aorta nos exames de imagem. Descrever a fisiopatologia da aterosclerose, explicando as alterações macroscópicas e microscópicas que comprometem esses vasos, bem como suas possíveis complicações. Definir dissecção aórtica. Citar suas causas, descrever as alterações morfológicas envolvidas e listar as possíveis evoluções. Diferenciar trombose de embolia, explicando o mecanismo de formação destas lesões. Caracterizar microscopicamente as fases de evolução dos trombos. Definir autópsia e necrópsia, bem como a indicação desse procedimento. Explicar a importância de sua realização. Reconhecer a importância do método de ultrassonografia com Doppler colorido no estudo dos vasos. Identificar as alterações nos vasos sanguíneos secundários a aterosclerose, trombose e embolia. Identificar pela Ângio-RM e Ângio-TC as artérias, diferenciando os métodos e descrevendo o contraste utilizado e a via de injeção do mesmo. Caracterizar e diferenciar aterosclerose, trombose, embolia e dissecção nos exames de imagem. 50 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 51 Medicina Laboratorial ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO Analisar os casos a seguir: Silvina apresentava PA de 170 x 90 mmHg e foi prescrito para o controle da pressão arterial captopril 25 mg duas vezes ao dia. Com uma semana de tratamento, Silvina retornou ao serviço com queixa de tosse que, segundo a mesma, a impedia de realizar suas atividades corriqueiras. a) Qual sua proposta medicamentosa para Silvina? b) Existe algum benefício em adicionar hidroclorotiazida no tratamento de Silvina? METODOLOGIA: Os grupos deverão montar uma tabela, separando o fármaco, classificação e indicação, principais efeitos colaterais, para montar o esquema terapêutico. 52 53 REFERÊNCIAS BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F.D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V., PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed. São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C., NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A., NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. 54 SP 2.3 – Ginástica de avião Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO PARTE DESCENDENTE DA AORTA: • Parte torácica da aorta. • Parte abdominal da aorta. • Tronco celíaco: • Mesentérica superior. • Aa. Renais. • Aa. Gonadais. • Aa. Lombares: • Mesentérica inferior. • Aa. ilíacas comuns – a. sacral mediana. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf55 • Ilíaca interna: • Umbilical – a. vesical superior: • Obturatória. • Glútea superior. • Glútea inferior. • Pudenda interna: • Ilíaca externa. Aa. Membros Inferiores: • Femoral: a. femoral profunda. • Poplítea. • Tibial anterior: a. dorsal do pé. • Tibial posterior: a. plantar medial e a. plantar lateral. • Fibular. SISTEMA DA VEIA CAVA INFERIOR: • Membro inferior: • Veias superficiais: v. safena parva e v. safena magna. • Veias profundas: vv. fibulares, vv. tibiais posteriores, vv. tibiais anteriores, v. poplítea, v. femoral e v. femoral profunda. • Abdome: • V. ilíaca externa. • V. ilíaca interna. • V. ilíaca comum direita. • V. ilíaca comum esquerda. • V. cava inferior. • V. renal direita. • V renal esquerda. • Vv. Lombares. • Vv. Gonadais. • Vv. Suprarrenais. 56 Descrever a circulação pulmonar e a circulação sistêmica, focando nas câmaras cardíacas de origem e término e estruturas interpostas a elas. Caracterizar o diagnóstico de TVP e TEP pelos exames de imagem, descrevendo os principais achados. Reconhecer a importância do método de ultrassonografia com Doppler colorido no estudo dos vasos. Definir infarto. Diferenciar o infarto anêmico do hemorrágico. Definir trombose venosa profunda (TVP), indicando fatores predisponentes, aspectos morfológicos e possíveis evoluções. Definir tromboembolismo pulmonar (TEP), indicando sua principal etiopatogenia, repercussões morfológicas e possíveis evoluções. Caracterizar TVP e TEP pelos exames de imagem, descrevendo estas entidades, seus aspectos imaginológicos e os exames de escolha para estes diagnósticos. 57 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 58 Medicina Laboratorial O estudante deverá verificar quais as vias de administração e as diferenças entre as heparinas, bem como seu mecanismo de ação. Também deverá comparar com os antagonistas da vitamina K e sua necessidade de monitoramento e controle de vitamina K na dieta. Também explicar a razão pela qual os novos anticoagulantes dispensam a monitorização pelo coagulograma. Em relação ao segmento da paciente do caso disparador, na alta hospitalar apresentava tempo de protrombina de 22 segundos (valor de referência 11 segundos) e INR de 2 (valor de referência de 0,8 – 1,2). Decidida a mudar de vida, nossa paciente resolveu parar de comer carne e iniciou uma dieta rica em vegetais verdes escuros. Nos exames do mês seguinte, apresentou tempo de pró-trombina de 13 segundos e INR. A paciente acredita que melhorou, pois seus exames estão mais próximos da normalidade. Oriente sua paciente a respeito destas alterações. O INR é o quociente do tempo de protrombina do paciente pelo padrão de normalidade. Essa relação é empregada para diminuir as diferenças técnicas entre laboratórios e assim conseguir padronizar os resultados. Pacientes com distúrbios coagulativos já apresentam hipercoagulabilidade e, portanto, não podem estar próximos à normalidade dos pacientes sem tais patologias. O INR dos pacientes com distúrbios coagulativos pode ficar entre 2 e 3 de acordo com a gravidade do quadro. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO 59 REFERÊNCIAS BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F.D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V., PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed. São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C., NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A., NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. 60 SP 2.4 – Dengue com manchinhas na pele é pior? Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA: A. tireóidea superior. A. lingual. A. facial: • A. labial superior. • A. labial inferior. • A. Angular. A. Occipital. A. auricular posterior. A. Maxilar. A. temporal superficial. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 61 Pescoço: V. temporal superficial. V. facial transversa. V. maxilar. V. retromandibular. V. facial. V. lingual. V. facial comum. V. jugular interna. V. occipital. V. auricular posterior. V. jugular externa. V. subclávia. Veias do tórax: V. braquiocefálica direita. V. braquiocefálica esquerda. V. cava superior. • Reconhecer achados de imagem comuns em doenças infecciosas virais com acometimento sistêmico. • Descrever a patogenia do choque séptico. • Reconhecer a importância dos exames de imagens no diagnóstico e segmento das doenças infecciosas e descrever as alterações infecciosas. 62 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 63 Medicina Laboratorial ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO PROVA DO LAÇO Sinonímia: Prova do torniquete. Prova de fragilidade capilar. Prova de Gothlin. Prova/teste de Rumpel-Leede. Teste de Hess. Técnica recomendada: 1. Determinar a pressão arterial do paciente, seguindo as recomendações técnicas. 2. Voltar a inflar o manguito até o ponto médio entre a pressão máxima e a mínima (ex.: PA de 120 por 80 mmHg, inflar até 100 mmHg). O aperto do manguito não pode fazer desaparecer o pulso. 3. Aguardar 5 minutos com o manguito inflado nesta pressão. Às vezes, é preciso reinflar ar no manguito para manter a pressão desejada. 4. Orientar o paciente quanto ao pequeno desconforto sobre o braço. 5. Após 5 minutos, soltar o ar do manguito e retirá-lo do braço do paciente. 6. Deixar o sangue circular normalmente durante uns 2 minutos. 7. Procurar por petéquias na área onde estava o manguito e abaixo da prega do cotovelo. 8. Escolher o local de sua maior concentração e marcar um círculo (com caneta) do tamanho de 1,78 cm de diâmetro, isto é, pouco menor que uma moedinha de 1 centavo. 9. Contar nessa área o número de petéquias .1 1 Esta área, muito pequena, está sendo recomendada nas publicações brasileiras. Não corresponde à recomendada pela OMS. 64 Petéquias: Até 4 Negativo = normal; 5 a 19 = “Borderline”; 20 ou mais = Positivo. A prova do laço é considerada positiva se forem contadas 20 ou mais petéquias. Interferentes: Podem positivar falsamente o teste: aspirina, a fase imediatamente pré e pós-menstrual em mulheres e a pele com eritrodermia solar. Pode negativar falsamente o teste: a tomada de hormônios esteroides. Interpretação: Avaliação da fragilidade capilar. Trombocitopenia. Tromboastenia. Hipovitaminose C. Hipofibrinogenemia. Hipoprotrombinemia. Deficiência de fator VII. Doença de von Willebrand. Deficiência de vitamina K. Escarlatina. Hipertensão. Diabetes. Gripe. Sarampo. Escorbuto. Dengue. Febreamarela. Ebola. Deixe que o dispositivo de teste, amostra, tampão, e/ou controles atinjam a temperatura ambiente (15-30°C) antes do teste. 1. Deixe a embalagem à temperatura ambiente antes de abrir. Remova o dispositivo de teste da embalagem hermeticamente fechada e use-o dentro de uma hora. 2. Coloque o dispositivo de teste em uma superfície limpa e nivelada. • Para Amostras de Soro ou Plasma: • Para usar um conta-gotas: Segure o conta-gotas verticalmente, retire a amostra até a linha de preenchimento (aproximadamente 5 µL) e transfira a amostra para o orifício da amostra do dispositivo de teste. Em seguida, adicione 1 gota de solução tampão (aproximadamente 40 µL) e inicie o cronômetro. Evite que bolhas de ar fiquem aprisionadas no orifício da amostra. • Para usar uma micropipeta: Pipete e transfira 5 µL de sangue total para o orifício do dispositivo de teste. A seguir, adicione 1 gota de solução tampão (aproximadamente 40 µL) e inicie o cronômetro. • Para Amostras de Sangue Total (punção venosa/capilar do dedo): Para usar um conta-gotas: Segure o conta-gotas verticalmente, retire a amostra até cerca de 1 cm acima da linha de preenchimento e transfira 1 gota do sangue total 65 (aproximadamente 10 µL) para o orifício da amostra do dispositivo de teste. Em seguida, adicione 1 gota de solução tampão (aproximadamente 40µL) e inicie o cronômetro. Para usar uma micropipeta: Pipete e transfira 10 µL de sangue total para o orifício do dispositivo de teste. A seguir, adicione 1 gota de solução tampão (aproximadamente 40 µL) e inicie o cronômetro. 3. Aguarde a(s) linha(s) colorida(s) aparecerem. O resultado deve ser lido em 10 minutos. Não ultrapasse 20 minutos para a interpretação de resultados. Discutir as possibilidades para diagnóstico laboratorial da Dengue. Qual o tempo de janela esperado para as imunoglobulinas? O NS3 também apresenta este tipo de limitação? Quando solicitar estes exames para os pacientes? Pensando nos riscos associados à dengue quais testes podem ser realizados para evitar o risco de choques hemorrágicos? Quais fármacos devem ser empregados no suporte do paciente com dengue? 66 67 REFERÊNCIAS BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F.D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V., PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed. São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C., NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A., NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. 68 SP 2.5 – Desde cedo... Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Conceituar hemocitopoese e sua importância. Identificar os principais sítios de ocorrência da hemocitopoese (medula óssea vermelha). Conceituar células tronco pluripotentes, células progenitoras e células precursoras. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 69 Identificar na lâmina de extensão sanguínea: • Linfócitos. • Hemácias. • Megacariócitos. • Monócitos. • Granulócitos (neutrófilo, eosinófilo e basófilo). Identificar o baço nos exames de imagem. Caracterizar o aspecto dos linfonodos e dos linfomas pelos exames de imagem. Diferenciar leucemia de linfoma. Recordar os aspectos anatomopatológicos da Leucemia Linfoide Aguda (LLA), com enfoque para eventos hemorrágicos. Compreender o papel do estudo imuno-histoquímico para a classificação dos linfomas e das leucemias. Identificar o baço nos exames de imagens. Caracterizar o aspecto dos linfonodos e dos linfomas pelos exames de imagens. 70 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 71 Medicina Laboratorial ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO Exercício Dois pacientes dão entrada no pronto atendimento com sinais de pneumonia comunitária. Ambos são medicados com amoxicilina com clavulanato e azitromicina nas doses usuais. Foi colhido um hemograma de cada um deles na admissão. O leucograma foi separado para sua avaliação. Diferenciar os achados das leucemias agudas e crônicas em hemograma. Conhecer as classificações FAB e MIC das Leucemias. Paciente 1 Paciente 2 Valores de Referência Leuco totais 23.000 61.000 4.000-10.000 Nutrófilos 18.000 1.000 1.500-7.000 Eosinófilos 0 0 0-200 Basófilos 0 0 0-700 Linfócitos 2.000 1.000 1.000-45.000 Monócitos 1.000 100 100-1.000 Bastonetes 2.000 0 0 Metamielócitos 0 0 0 Mielócitos 0 58.000 0 Pró-mielócitos 0 0 Qual dos pacientes deve ser encaminhado para o hematologista? Qual a sua suspeita? Quais serão os próximos exames a serem realizados para estes pacientes? 72 Supondo que os mesmos pacientes colham um hemograma sete dias depois, o que é esperado para eles? Complete na tabela abaixo. Paciente 1 Paciente 2 Valores de Referência Leuco totais 4.000-10.000 Nutrófilos 1.500-7.000 Eosinófilos 0-200 Basófilos 0-700 Linfócitos 1.000-45.000 Monócitos 100-1.000 Bastonetes 0 Metamielóci- tos 0 Mielócitos 0 Pró-mielócitos 0 73 REFERÊNCIAS BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F.D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V., PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed. São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C., NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A., NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. 74 Básica HOLFFBRAND, A.V.; MOSS, P. A. H.; PETTIT, J. E. Fundamentos em hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. LORENZI, Therezinha F. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. NORONHA, Irene de Lourdes et al. Clínica Médica. 2. ed. Barueri: Manole, 2016. (V. 3: doenças hematológicas, oncologia, doenças renais.) Complementar CERRI, Giovanni Guido; LEITE, Claudia da Costa; ROCHA, Manoel de Souza. Tratado de Radiologia InRad HCFMUSP. Barueri: Manole, 2017. (V. 2: pulmões, coração e vasos, gastrointestinal, uroginecologia.) LOPES, Antonio Carlos. Tratado de clínica médica. 3. ed. São Paulo: Roca, 2015. 2 v. LORENZI, Therezinha Ferreira. Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. NORDOZZA, Luciano Marcondes Machado; PARES, David Baptista da Silva.Doença hemolítica perinatal. Barueri: Manole, 2012. SANTOS, Paulo Caleb Júnior de Lima; SILVA, Alexsandro Macedo; RIBEIRO NETO, Luciane Maria. Hematologia: métodos e interpretação. São Paulo: Roca, 2017. REFERÊNCIAS SUGERIDAS 75 Agenda para TBL TBL TEMA 1 2 3 4 5 76 FADIGA, PERDA DE PESO E ANEMIA COMPLEXO TEMÁTICO III 77 “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina 78 Árvore temática 3 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 79 Objetivos OBJETIVOS GERAIS Conhecer os processos consumptivos decorrentes de fatores biológicos, psicológicos e/ou sociais, bem como seu diagnóstico e tratamento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Definir e caracterizar processos consumptivos. Identificar a importância da tanatologia e seu campo de atuação. Reconhecer os processos consumptivos decorrentes do comprometimento da capacidade absortiva de nutrientes. Descrever os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na rápida perda de peso relacionados aos distúrbios da utilização de nutrientes. Reconhecer a perda funcional de órgãos e sistemas e suas repercussões no estado nutricional do ser humano. Identificar os fatores de risco e de prognóstico nas síndromes consumptivas de origem metabólica. Identificar o papel do sistema endócrino nas síndromes consumptivas. Identificar as causas e os mecanismos fisiopatológicos de consumo causados por infecções, reconhecendo a conduta e a terapêutica medicamentosa para estas doenças. 80 Caracterizar as síndromes consumptivas associadas a neoplasias. Relacionar o abuso de drogas e suas consequências metabólicas. Relacionar a imagem corporal com as síndromes consumptivas. Identificar estados psicológicos que contribuem para a evolução favorável ou desfavorável nas doenças consumptivas. Identificar as políticas públicas relacionadas às doenças consumptivas. 81 SP 3.1 – Um número para não esquecer... ROTEIRO PARA ESTUDO • Mucosa: células absortivas (microvilosidades) e células caliciformes. • Submucosa: placas de Peyer. • Muscular. • Serosa. Microscopia: Diferenciar histologicamente duodeno, jejuno e íleo: Laboratório de Práticas Morfofuncional https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 82 DUODENO • Parte superior. • Parte descendente. • Parte horizontal. • Parte ascendente. • Papila maior do duodeno (papila duodenal maior). • Flexura duodenojejunal. Macroscopia: JEJUNO (alças jejunais) ÍLEO (alças ileais) VASCULARIZAÇÃO: • Reconhecer as veias tributárias da veia mesentérica superior. • Reconhecer as veias tributárias da veia porta. • Definir caquexia e síndrome consumptiva; elencar o maior número de causas possíveis, incluindo os diversos processos patológicos existentes. • Compreender os princípios básicos da ultrassonografia. • Compreender os princípios básicos da radiografia e como pode ser avaliada uma radiografia de tórax. 83 DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu,2007. IHNATSENKA, B., BOEZAART, A. P. Ultrasound: basic understanding and learning the language. Int J Shoulder Surg. 2010;4(3):55-62. doi:10.4103/0973-6042.76960. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PUDDY, Elizabeth; HILL, Catherine. (2007). Interpretation of the chest radiograph. Continuing Education in Anaesthesia, Critical Care & Pain. 7. 10.1093/bjaceaccp/mkm014. REFERÊNCIAS SUGERIDAS 84 Medicina Laboratorial 1. INTERAÇÃO ENTRE DROGAS E HORMÔNIOS DA TIREOIDE OBJETIVO: Avaliar as possíveis interações entre medicamentos e hormônios tireoidianos. METODOLOGIA: Cada grupo deverá levantar as informações sobre interações entre medicamentos e hormônios da tireoide relacionando-as à caquexia. ROTEIRO: AVALIAÇÃO DE CASOS Caso Clínico 1: Uma senhora de 40 anos é atendida no ambulatório com queixa de perda de peso. Ela também relata que recentemente tem se mostrado menos alerta mentalmente e atribui este fato a idade. A paciente informa ainda que dois membros de sua família apresentaram câncer de intestino. No exame clínico, a paciente apresentou-se com pouquíssima gordura corporal e com massa muscular reduzida. ATIVIDADE: solicitar os exames que podem ser indicados para esclarecer o quadro da paciente. ROTEIRO PARA ESTUDO 85 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K., KUMAR, V., ROBBINS & amp; COTRAN. Bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F. D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V.; PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed, São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C.; NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A.; NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. 86 SP 3.2 – Acelerado ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO Microscopia: Adeno-hipófise: • Cordões de células epiteliais. • Capilares. Neuro-hipófise: • Corpos de Herring. • Capilares. Glândula tireoide: • Folículos. • Células foliculares. • Coloide. • Células parafoliculares. Objetivos e identificações: Laboratório de Práticas Morfofuncional https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 87 Glândula tireoide: • Lobos direito e esquerdo. • Istmo. • Artéria tireóidea superior e inferior. • Veias tireóideas superior, média e inferior. • Descrever a origem e trajeto dos nervos laríngeos recorrentes e os músculos intrínsecos da laringe por eles inervados. Definir tireotoxicose e hipertiteroidismo. Descrever os morfológicos da glândula tireoide relacionados ao hipertireoidismo e a fisiopatologia do processo. Compreender a avaliação da tireoide na ultrassonografia com Doppler com ênfase em casos de hipertireoidismo.com ênfase em casos de hipertireoidismo. Macroscopia: Glândula hipófise: • Descrever a sela turca: • Dorso da sela turca. • Fossa hipofisária. • Tubérculo da sela. • Processos clinoides posteriores. • Adeno e neuro-hipófise. • Vascularização: • Artérias hipofisárias superior e inferior. • Plexo capilar primário. • Veias porta-hipofisárias. • Plexo capilar secundário. • Veias hipofisárias laterais. • Seios cavernosos. • Seios intercavernosos. • Seio petroso superior. • Seio sigmoide. • Seio petroso inferior. • Veia jugular interna. • Veia subclávia. • Veias braquiocefálicas. • Veia cava superior. 88 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 89 Medicina Laboratorial ROTEIRO: AVALIAÇÃO DE CASOS CLÍNICOS Caso Clínico Uma paciente de 35 anos de idade consulta um clínico geral queixando-se de palpitações e fadiga.Ela relata também ter perdido 4 Kg recentemente, apesar de manter um apetite normal e nenhuma tentativa de dieta, e diarreia ocasional. Ela relata uso de cortisona e salicilato há sete anos para dores decorrentes de doença reumática. Os testes de função da tireoide apresentam níveis suprimidos de TSH (< 0,05; valores normais: 0,4 – 4,0 mU/L) e um aumento da tiroxina (T4 = 220; valores normais: 55 – 144 nmol/L), e triiodotironina (T3 = 4,0; valores normais: 0,9 – 2,8 nmol/L). 90 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K., KUMAR, V., ROBBINS & amp; COTRAN. Bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F. D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V.; PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed, São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C.; NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A.; NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. 91 SP 3.3 – Quanto tempo? Laboratório de Práticas Morfofuncional Ovários Microscopia: • Córtex: túnica albugínea e folículos primordiais. • Medula: folículos em desenvolvimento e maduros. Macroscopia: • Margem livre. • Margem mesovárica. • Extremidade tubária. • Extremidade uterina. • Ligamento útero-ovárico. • Ligamento suspensor do ovário. • Artérias ováricas. ROTEIRO PARA ESTUDO https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 92 Macroscopia: • Infundíbulo da tuba uterina. • Fímbrias da tuba uterina. • Ampola da tuba uterina. • Istmo da tuba uterina. • Parte uterina. • Ramos tubários das artérias ováricas e uterinas. Rever anatomia radiológica da pelve feminina, identificando o útero, o endométrio e os ovários nos métodos de imagem. Citar as neoplasias ovarianas mais frequentes, de acordo com a população celular. Compreender a classificação dos tumores benignos e malignos do ovário. Descrever a fisiopatologia e a morfologia do cistoadenocarcinoma de ovário. Saber identificar o ovário normal, cistos funcionais e lesões ovarianas suspeitas pelos métodos de imagem. Tuba uterina Microscopia: • Mucosa: epitélio cilíndrico ciliado e células caliciformes. • Lâmina basal. 93 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 94 ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO Procedimento Os antineoplásicos são drogas que apresentam diversas reações adversas devido à inespecificidade de seus mecanismos de ação. Os regimes apresentam associações de fármacos que são realizadas mediante estudos clínicos e seus desfechos clinicamente relevantes (redução de mortalidade, sobrevida livre de doença, sobrevida global, entre outros). Os regimes neoadjuvantes devem na pior das hipóteses diminuir uma massa celular (geralmente grande demais para ser removida cirurgicamente). Sua administração sistêmica reduz o risco de instalação de massas tumorais à distância, mas também leva todos os tecidos que apresentam mitose a sofrerem os mesmos efeitos. Entre as principais alterações laboratoriais estão a mielotoxicidade, a hepatotoxicidade e a nefrotoxicidade. Mesmo quando ocorre destruição de grandes massas neoplásicas, podemos observar insuficiência renal aguda. Os marcadores tumorais como os antígenos carboidratos (CA) podem estar elevados em grande parte dos casos de ausência de neoplasias, ao passo que alguns quadros podem apresentar neoplasias sem que os mesmos se elevem significativamente. São moléculas mais empregadas para o acompanhamento de pacientes já diagnosticados. Medicina Laboratorial 95 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K., KUMAR, V., ROBBINS & amp; COTRAN. Bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F. D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V.; PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed, São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C.; NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A.; NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. 96 SP 3.4 – Mais uma chance... ROTEIRO PARA ESTUDO Laboratório de Práticas Morfofuncional Microscopia: Vias aéreas: • Epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado e secretor de muco). • Lâmina basal de tecido conjuntivo. Pulmões: • Bronquíolos pulmonares. • Ductos alveolares. • Sacos alveolares. • Alvéolos pulmonares (epitélio pavimentoso simples). https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 97 ÁRVORE BRONQUIAL: • Brônquio principal direito. • Brônquio lobar superior. • Brônquio lobar médio. • Brônquio lobar inferior. • Brônquios segmentares. • Brônquio principal esquerdo. • Brônquio lobar superior. • Brônquio lobar inferior. • Brônquios segmentares. PULMÃO: • Base do pulmão. • Ápice do pulmão. • Face costal. • Face mediastinal. • Impressão cardíaca (pulmão esquerdo). • Face diafragmática. • Face interlobar. • Hilo do pulmão. • Raiz do pulmão. • Pulmão direito: lobo superior, lobo médio, lobo inferior, fissura oblíqua e fissura horizontal. • Pulmão esquerdo: língula, lobo superior, lobo inferior e fissura oblíqua. Macroscopia: TRAQUEIA: • Parte cervical. • Parte torácica. • Cartilagens traqueais. • Ligamentos anulares. • Parede membranácea. • Carina da traqueia. 98 • Nomear os segmentos broncopulmonares dos pulmões direito e esquerdo. • Citar os componentes do lóbulo pulmonar. • Citar os componentes do ácino pulmonar. PLEURA: • Pleura visceral. • Pleura parietal. • Parte costal. • Parte mediastinal. • Parte diafragmática. • Cavidade pleural. • Recesso costodiafragmático. • Recesso costomediastinal. Descrever o mecanismo de primoinfecção da tuberculose e suas possíveis evoluções. Descrever as alterações macroscópicas e microscópicas da tuberculose. Citar os tipos de necrose e explicar o processo de formação da de tipo caseosa. Caracterizar o processo inflamatório crônico granulomatoso; diferenciar o granuloma imune do de corpo estranho. Definir célula gigante multinucleada e seu papel na reação granulomatosa. Definir tuberculose miliar e as possíveis formas. Identificar nos examesde imagem os aspectos característicos das formas de acometimento pulmonar da tuberculose. 99 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 100 ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO METODOLOGIA: Os grupos deverão discutir o caso clínico abaixo, correlacionando o mecanismo de tolerância, dependência e abstinência relacionado à morfina. Caracterizar a indicação de morfina e seu mecanismo de ação. Comparar tolerância inata, tolerância adquirida farmacocinética, tolerância adquirida farmacodinâmica e tolerância aprendida. Diferenciar os tipos de dependência física e psicológica. Após radioterapia, a lesão sofreu pequena diminuição, sendo então indicado o tratamento cirúrgico radical. Já no pós-operatório imediato, houve referência de sensação do membro fantasma e queixava-se de dor no coto de amputação do membro, com áreas de hipersensibilidade e sensação do membro fantasma, mantendo uso de morfina – 10 mg de 6/6 h, prescrito pelo médico assistente e pelo serviço de emergência. Iniciou acompanhamento psiquiátrico, quando foi diagnosticada a dependência à morfina, sendo proposta a redução gradativa da droga, sem sucesso. Apresentou várias passagens pela emergência, com intuito de aquisição da droga. Na tentativa de interromper o uso de morfina por conta própria, apresentou vários episódios de crise de abstinência, cessados pela reintrodução da droga. Apresentava labilidade emocional e dizia-se dependente da droga (nesta ocasião estava em uso regular de morfina – 30 mg de 6/6 h). No coto de amputação, observou-se a presença de vários neuromas. Foi proposta infiltração dos neuromas com bupivacaína (35 mg) e clonidina (150 µg), por três sessões com intervalos semanais, prescritas imipramina (50 mg/ dia), metadona (5mg de 8/8 h) e suspensa a morfina. Medicina Laboratorial 101 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K., KUMAR, V., ROBBINS & amp; COTRAN. Bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. BAIN, B. J. Células sanguíneas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FUCHS, F. D.; WANMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. HOFFBRAND, A. V.; PETIT, J. E. Hematologia clínica ilustrada. Barueri: Manole, 1988. LORENZI, T. F. et al. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 3. ed, São Paulo: Editora Médica Científica, 2003. MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (orgs.). Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Edição de Bertram G. Katzung.) MCDONALD, G. A. Paul J.; CRUICKSHANK, B. Atlas de hematologia. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 1995. NAOUM, P. C.; NAOUM, F. A. Hematologia laboratorial: eritrócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2005. NAOUM, F. A.; NAOUM, P. C. Hematologia laboratorial: leucócitos. São José do Rio Preto: Editora Academia de Ciência e Tecnologia, 2006. SP 3.5 – Anemia? Mas eu me alimento tão bem... Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Para esta aula é importante que você consiga compreender o funcionamento macro e microscópico do Sistema Renal e seus componentes: Microscopia: Tecido ósseo: • Osteoblastos. • Osteócitos. • Osteoclastos. • Matriz óssea. Macroscopia: Articulação do quadril (sinovial esferóidea): • Cápsula articular. • Ligamento iliofemoral. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf 103 • Ligamento isquiofemoral. • Ligamento pubofemoral. • Ligamento da cabeça do fêmur. • Lábio do acetábulo. Fêmur: • Cabeça do fêmur. • Fóvea da cabeça do fêmur. • Colo do fêmur. • Trocanter maior. • Fossa trocantérica. • Trocanter menor. • Crista intertrocantérica. • Linha intertrocantérica. • Linha áspera. • Face poplítea. • Côndilo medial. • Epicôndilo medial. • Côndilo lateral. • Epicôndilo lateral. • Face patelar. • Fossa intercondilar. Definir anemia. Descrever as classificações quanto às alterações morfológicas das hemácias e quanto aos mecanismos subjacentes. Descrever as características comuns entre anemias hemolíticas e citar exemplos. Definir anemia carencial e descrever as características dos quadros de anemia por deficiência de vitamina B12, folato e ferro Identificar os principais achados de imagem na anemia falciforme. 104 REFERÊNCIAS SUGERIDAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 105 Medicina Laboratorial ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO 1.1. MICRO-HEMATÓCRITO INTRODUÇÃO: O micro-hematócrito é uma técnica manual e complementar ao hemograma que permite mensurar o volume que os eritrócitos ocupam em determinado volume de sangue total. Através desta técnica é possível diagnosticar e monitorar prováveis anemias resultantes da deficiência de ferro ou sangramento recente e também policitemias resultantes de uma desidratação. OBJETIVO: Determinar o volume do hematócrito a partir da técnica do micro-hematócrito METODOLOGIA: Cada grupo receberá um tubo capilar que deverá ser preenchido com sangue até dois terços de seu volume, vedando uma das extremidades com fogo. O capilar deverá ser colocado na centrífuga para micro-hematócrito com a extremidade vedada voltada para fora, utilizando 12.000 RPM durante 5 minutos. A interpretação do resultado é feita em uma escala de leitura onde se limitam as marcas de 0 a 100, observando na escala o limite de separação da massa dos eritrócitos com o plasma. O resultado é expresso em porcentagem de eritrócitos em relação ao sangue total. Os valores de referência são de 40 – 54 % para homens e de 37 – 47 % para mulheres, variando conforme sexo e idade. 1.2. ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS INTRODUÇÃO: Índices hematológicos ou hematimétricos são determinados a partir da contagem global dos eritrócitos, taxa de hemoglobina e determinação do hematócrito. Tais elementos deverão ser padronizados pelo laboratório, fornecendo-se sempre resultados na unidade de percentagem do normal. 106 VCM – VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO: É o volume médio das hemácias expresso em fentolitros. Representa, portanto, o quociente de determinado volume de hemácias pelo número de células contidas no mesmo volume. 1210 10 Hmx HtxVCM = fl HCM – HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA: É o conteúdo médio de hemoglobina nas hemácias expresso em picogramas. Representa, portanto, o quociente de conteúdo de hemoglobina em determinado volume de hemácias pelo número de células contidas no mesmo volume. 1210 10 Hmx HbxHCM = CHCM – CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA: É a percentagem de hemoglobina em 100 mL de hemácias. 100x Ht HbCHCM = 107 ANEMIA VCM CHCM ETIOLOGIA Macrocítica Normocrômica > 98 32 a 35 * Maturação de tipo megaloblástica (Medula) a. Deficiência de vitamina B12 b. Deficiência de ferro * Sem mwaturação megaloblástica (Medula): a. Doenças hepáticas crônicas b. Hipotireoidismo Normocítica Normocrômica 80 a 98 32 a 35 * Hemorragia aguda * Hemólise * Hemoglobinopatias * Produção deficiente, excluindo a vitamina B12, ácido fólico e ferro Microcítica Normocrômica < 80 32 a 35 * Formação atípica de sangue * Inflamações subagudas e crônicas * Intoxicações