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Adla Larine Costa
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microbiologi�
AULA 01 - MICROBIOMA HUMANO
MICROBIOTA
- também chamada de flora intestinal
- microrganismos são ubíquos, próprios do organismo
- ecossistemas são colonizados principalmente por bactérias, fungos e vírus.
- classificada em:
✓Microbiota residente: microrganismos que se encontram em grande quantidade
em um determinada região anatômica.
✓Microbiota transitória: microrganismos que residem em caráter temporário nas
regiões do corpo do ser humano.
COLORAÇÃO DE GRAM (RELACIONADA A PAREDE CELULAR)
- permite a diferenciação de bactérias de acordo com a presença (Gram positivas) ou
ausência/escassez (Gram negativas) da camada de peptidoglicanos sob a
membrana plasmática da bactéria.
- gram positiva tem camada de peptidoglicano espessa; fica púrpura azulada por reter
o primeiro corante; possui ácidos lipoteóicos e teicóico.
- gram negativa tem camada fina de peptidoglicano, e uma membrana externa
fosfolipídica (lipopolissacarídeo - endotoxina causadora de febre e aumenta a
possibilidade da inflamação), possui periplasma, lipoproteínas e porinas.
OBS.: Penicilina é um
betalaquitano e destrói enzimas da
parede celular.
- preparar esfregaço, seca e fixa na chama - violeta (1 min) - lugol (1 min) - álcool
(20 s) - água - fucsina (30 s) - água - seca lâmina - óleo de imersão e microscópio
100x
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Adla Larine Costa
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- violeta: impregna na parede de peptidoglicano, ocorre mais fácil na gram + por ser
mais externa e maior
- lugol: ajuda a fixar o corante por
meio da formação de cristais.
- álcool: descolorante, destróis o LPS
(lipopolissacarídeo) da camada
externa das gram -
- fucsina: impregna na parede de
peptidoglicano da gram - já que a
parede externa de LPS foi removida
- deve-se utilizar água antes e depois
da fucsina
FATORES E MECANISMOS DE ESCAPES
BACTERIANOS
- bactéria se reproduz por
cissiparidade, o que não permite variação genética
- plasmídeo: DNA adicional que favorece a variabilidade genética
- mutações: confere vantagens, altera o DNA, produz proteínas diferentes, trazendo
resistência à bactéria
- conjugação: transferência de material genético, realizada através dos pilus
- bactérias têm capacidade de invadir, aderir e colonizar
- possui capacidade de evasão das defesas do corpo: encapsulação (mimetismo ao
tecido epitelial), formação de biofilme, crescimento intracelular, lesão tecidual ou
toxinas
- virulência: capacidade do microrganismo de gerar patologia
- patogênese: mecanismos usados para desencadear a patologia
- patogenicidade: habilidade de gerar as lesões
- cepa: grupos ou linhagens modificadas de uma mesma espécie
STAPHYLOCOCCUS
- são cocos gram + que se organizam em cachos de uva
- são imóveis, pois não possuem flagelos
- são anaeróbios facultativos, crescem em temperaturas entre 18 a 40
- catalase positivo: liberam O2 na reação com água oxigenada
- parte da microbiota de homens (pele e mucosas) e animais
- multirresistente a antibióticos, relacionados a infecções hospitalares
- possuem cápsula (que deixam mais protegidas)
- são halotolerantes, ou seja, são tolerantes ao sódio
- é um patógeno oportunista relacionado a patologias piogenicas (com produção de
pus)
- colonizam a pele e mucosas de animais e seres humanos (tratos respiratório,
urogenital, gastrointestinal), bem como solo, água, plantas e objetos.
- espécies associadas a doenças em
humanos: Staphylococcus aureus
(coagulase +), Staphylococcus epidermidis,
Staphylococcus haemolyticus, S. hominis,
Staphylococcus saprophyticus
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- podem ser coagulase (utiliza coágulos como forma de proteção) positiva ou negativa
TESTE DE CATALASE
- Staphylococcus são diferenciadas dos estreptococos por meio do teste de catalase
- consiste em colocar H2O2 (água oxigenada) na amostra
- staphylococcus ocorre os surgimento de bolhas, pois há ruptura das moléculas e
liberação de O2 (não pode ser feito no ágar sangue).
TESTE DE COAGULASE
- capacidade do organismo de reagir com o plasma sanguíneo e formar coágulos
- coagulase é capaz de converter o fibrinogênio em fibrina por meio da staphylo
trombina, fazendo com que o patógeno fique envolto em uma espécie de coágulo
- diferencia staphylococcus de importância clínica (Staphylococcus aureus) das
demais espécies
- coagulase positivos são mais patogênicos (maior habilidade de gerar lesão) do que
os coagulase negativos
STAPHYLOCOCCUS AUREUS
- são coagulase positivo, portanto altamente
patogênicos
- responsáveis por infecções em seres
humanos
- presentes no TRS
- “aureus” = “dourado” em latim, devido ao
pigmento amarelo característico produzido
pela bactéria.
- colônias redondas, lisas, elevadas e
cremosas
- invadem o tecido e levam a uma reação
inflamatória aguda, gera purulência
- pode afetar: olhos (conjuntivite), boca
(abcesso dentário, estomatite), ouvido (otite), pele (dermatite), folículo piloso
(foliculite, abscesso, furúnculo), glândulas mamária (mastite), cateterização
(endocardite, cistite, septicemia), útero (endometrite), bexiga (cistite)
- fatores de virulência
➢ coagulase positiva - conversão do fibrinogênio em fibrina e gera coágulos
➢ Lipase, hialuronidase, fosfolipase - contribuem para a invasão, ou seja,
invasinas
➢ Proteína A - se liga ao anticorpo impedindo de reconhecer o antígeno
➢ Leucocidina - causam destruição de fagócitos
➢ Hemolisina - causam destruição de membrana; (α, β, γ, δ) – lise de
eritrócitos, leucócitos, e plaquetas (hemolíticos)
➢ Toxinas esfoliativas - causam a síndrome de pele escaldada; ETA e ETB:
proteases que clivam as pontes intercelulares no estrato granuloso da
epiderme: descamação;
➢ Enterotoxinas - são toxinas termoestáveis associadas a intoxicação alimentar
➢ Toxina da síndrome do choque tóxico (TSST) - induz produção excessiva de
citocinas gerando lesão tecidual e choque tóxico; cria superantígeno.
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- a patologia pode ser desenvolvida pela bactéria ou pelas toxinas a ela relacionadas
- patogênese (mecanismo de lesão): ocorre invasão tecidual, em seguida reação
inflamatória aguda com a liberação de fatores de virulência (cápsula), o organismo
tenta combater, ocorre cura ou piora.
DIAGNÓSTICO
➢ cocos gram positivos (roxos),
em cachos
➢ crescem bem em meios
sólidos
➢ estafilococos produzem
hemólise no ágar sangue
(hemolisinas) - β hemolíticos
➢ podem ser isolados em meios
sólidos de NaCl e de manitol
(aureus muda de cor- fica
amarelo)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
- impetigo pustular
- furúnculos
- carbúnculos
- infec
STREPTOCOCCUS
- cocos gram +, agrupados em pares ou cadeias (corda)
- anaeróbio facultativo
- alguns apresentam cápsula e possuem fímbrias
- presentes na microbiota normal: trato respiratório superior, trato genital inferior, trato
digestivo
- podem levar a infecções do trato respiratório e do trato genitourinário
- catalase negativo (não libera bolhas na presença de H2O2)
TESTE DE HEMÓLISE
- em meio sólido - diferenciação em ágar-sangue
- avalia a capacidade de lisar eritrócitos
- Alfa-hemolíticos
➢ destruição parcial
➢ zona de coloração verde ao redor das colônias
➢ ocorre degradação da hemoglobina - biliverdina
- Beta-hemolíticos
➢ estreptolisinas destroem os eritrócitos
➢ geram zona de transparência ao redor das colônias
➢ corresponde a maioria dos patogênicos
- Gama-hemolíticos ou não hemolíticos
CLASSIFICAÇÃO DE LANCEFIELD
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- diferenciação dos Streptococcus de acordo com os antígenos encontrados em suas
paredes celulares
- de acordo com o carbohidratos C: polissacarídeos de composição variada
(característica antigênica)
- vai de grupo A ao V, porém para a medicina tem importância: A, B, C, D, F, G
STREPTOCOCCUS PYOGENES
- β-hemolítico (hemolisina - enzima que destrói
os eritrócitos) do grupo A na classificação de
Lancefield
- patógeno mais sério, possui cápsula
- humanos são o único reservatório, podem ser
portadores assintomáticos
- transmissão ocorre por contato direto,
aerossóis, alimentos, fômites,geralmente é a
pele ou faringe
- crianças são predominantemente afetadas -
infecções de pele e garganta
- virulência:
➢ tem proteína M (principal antígeno)
➢ estreptolisina gera lesão tecidual
(toxina)
➢ reação cruzada de anticorpos contra
estreptococos e células do coração do
hospedeiro
➢ presença de cápsula (torna mais difícil a destruição do patógeno)
- pode colonizar vias respiratórias superiores, colonizam orofaringe (principal causa
de faringite bacteriana)
- pode causar:
➔ faringite: dor de garganta, mal estar, febre e cefaléia
➔ impetigo: infecção purulenta limitada à pele que afeta principalmente braços
e pernas
➔ erisipela: infecção aguda da pele, com inflamação local, febre e calafrios
➔ fasciite necrosante: infecção profunda no tecido subcutâneo, que causa
destruição nos músculos e gordura
➔ doença estreptocócica não supurativa
● Febre reumática
● Glomerulonefrite aguda – Complexo imune
- diagnóstico:
➢ cultura da secreção da orofaringe
➢ identifica se são Gram +/-
➢ catalase: se negativa streptococcus
➢ cultivo em ágar sangue 5% sangue de carneiro
➢ condições de incubação – 35°C, 5 a 10% CO2
➢ avalia tipo de hemólise
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STAPHYLOCOCCUS STREPTOCOCCUS
Artrite séptica, infecção do sítio cirúrgico,
intoxicação alimentar, infecção de ferida,
meningite, pneumonia, osteomielite,
conjuntivite, síndrome do choque tóxico,
síndrome da pele escaldada.
Febre reumática, dor de garganta,
pneumonia, infecção de feridas,
glomerulonefrite aguda
pós-estreptocócica, escarlatina, infecções
no sangue, meningite em
recém-nascidos, faringotonsilite
bacteriana, escarlatina.
CASO 02 - HERPES VÍRUS

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