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Luiz procura você, advogado, afirmando que Paulo lhe aforou uma demanda no foro de seu próprio domicílio, em São Paulo. Luiz, domiciliado no Rio de Janeiro, quer saber se há possibilidade de alegar a incompetência do juízo em razão do território. Sabendo que a causa versa sobre direitos pessoais, sujeita à regra territorial geral do CPC, você responde a Luiz que: a)A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do autor. b) A incompetência territorial pode ser alegada a qualquer tempo e grau de jurisdição, e conhecidas de ofício pelo juiz. c) Como a incompetência em tela é territorial e, portanto, relativa, deve ser alegada em exceção de incompetência, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito. d) A incompetência em tela deve ser alegada na contestação, sob pena de preclusão e de sua consequente prorrogação. COMPETÊNCIA Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. A fim de ajuizar ação demarcatória de imóvel, João, casado com Cláudia pelo regime de comunhão parcial de bens, ajuíza ação sem a devida outorga uxória (consentimento) de Cláudia, por estar ela ausente há anos, mas ainda não tendo sua morte presumida declarada. No caso em tela, é possível afirmar que: a) a outorga uxória é condição de validade das ações de direito real imobiliário, não podendo ser suprida pelo juiz em nenhuma hipótese. b) a ausência de Cláudia pode permitir que o juiz supra a inexistência da outorga uxória para o ajuizamento da ação, ainda que antes tome medidas cautelosas como a citação de Cláudia por edital. c) A ideia de consentimento do cônjuge ou companheiro para o ajuizamento de ações de direito real imobiliário não subsiste no CPC/15. d) A outorga uxória para ajuizamento de ações de direito real imobiliário somente é necessária em caso de casamento sob o regime de comunhão total de bens. DIREITOS REAIS IMOBILIÁRIOS E CONSENTIMENTO DO CÔNJUGE Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo. Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo. Em ação que tramitava perante a 3ª Vara Cível da Comarca da Capital de Pernambuco, o juiz percebeu, após saneamento e instrução do processo, que havia ocorrido a prescrição do direito do autor. Mesmo sabendo que a prescrição não era um ponto de discussão da causa, não tendo sido alegada nem aventada no processo, o juiz o extingue com resolução do mérito. Sobre o tema, é correto afirmar que: a) pelo princípio da vedação à decisão surpresa, o juiz não poderia ter julgado a causa com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar. b) a prescrição, como questão processual, não leva à extinção do processo definitiva, mas a uma sentença sem resolução do mérito. c) a prescrição, ao contrário da decadência legal, não pode ser conhecida de ofício pelo juiz. d) o princípio da vedação à decisão surpresa não se aplica às matérias que o juiz pode conhecer de ofício, como é o caso da prescrição. VEDAÇÃO À DECISÃO SURPRESA Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; Marcos e Jonas são litisconsortes passivos unitários em processo de autos eletrônicos que tramita perante o foro de seus domicílios. Os litisconsortes possuem advogados distintos, advindos de escritórios de advocacia diferentes. Sobre o tema, é possível afirmar que: a) O prazo de Marcos e Jonas para manifestação de uma forma geral será dobrado; b) Os atos e omissões de um podem prejudicar o outro, mas não beneficiá-lo. c) Caso Marcos seja revel, eventual contestação de Jonas impedirá a presunção de veracidade das alegações autorais contra Marcos. d) Litisconsórcio unitário é aquele em que, por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. LITISCONSÓRCIO Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. § 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. § 2º Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos. Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes. Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar. Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 [presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor] se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; Lincoln, advogado competente, é procurado por seu primo Antônio, que, desesperado, explica ser réu em certo processo, tendo sido citado para contestar – tendo em vista que o direito em jogo não admite autocomposição. Acessando os autos, Lincoln percebe que o prazo para a contestação se encerra naquele mesmo dia, e que ele não conseguirá que seu primo assine a procuração a tempo. Acerca do tema: a) Lincoln não poderá atuar no processo em hipótese alguma sem procuração. b) Lincoln apenas poderia atuar no processo sem procuração para evitar prescrição ou decadência do direito. c) Comprovada a necessidade de postular sem procuração para evitar preclusão, decadência, prescrição ou ato considerado urgente, Lincoln terá o prazo de 15 dias, prorrogável por mais 15, para juntar sua procuração no processo. d) Diante da urgência, Lincoln poderá requerer ao juízo da causa prorrogação do prazo para contestar, para assim poder fazê-lo após juntada da procuração. PROCURAÇÃO Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. § 1º Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentementede caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz. § 2º O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos. Jonas é fiador de Jefferson, e é processado por Jéssica, credora da obrigação aos quais os dois primeiros estão vinculados. Indique o instituto processual que permite a Jonas provocar a entrada do afiançado ao processo: a) chamamento ao processo, a qualquer tempo. b) denunciação da lide, a qualquer tempo. c) chamamento ao processo, na contestação. d) denunciação da lide, na contestação. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento. Art. 132. A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar. Lucas propõe ação de cumprimento de obrigação de fazer em face de Thiago. Thiago, no entanto, buscando o adimplemento daquilo que Lucas lhe deve por conta do mesmo contrato que motivou a ação, resolve propor uma reconvenção. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta: a) A reconvenção deve ser veiculada na contestação, sendo impossível ser levada a efeito caso Thiago não conteste. b) Thiago, caso queira, poderá propor a reconvenção em litisconsórcio com terceiros e até mesmo contra Lucas e terceiros. c) Caso a ação principal seja extinta sem resolução do mérito ou dela haja desistência, o julgamento da reconvenção ficará prejudicado. d) Lucas não poderá reconvir à reconvenção de Thiago, já que a reconvenção à reconvenção só é possível na ação monitória. RECONVENÇÃO ▪ Reconvenção é ação de contra-ataque do réu contra o autor, por meio da qual aquele veicula pretensão própria, conexa com a demanda principal ou com o fundamento da defesa. A reconvenção deve vir veiculada na contestação. No entanto, caso o réu não deseje contestar, poderá reconvir em petição própria. O réu poderá reconvir contra o autor e terceiros. O réu poderá reconvir em litisconsórcio com terceiros. A desistência na demanda principal, bem como sua extinção sem resolução do mérito, não impede o prosseguimento da reconvenção. OBS: Nos juizados especiais, é vedada a reconvenção. Na ação monitória, é vedada a reconvenção à reconvenção. Numa ação que tramita no procedimento comum, José – autor – e Clara – ré – acordam sobre a distribuição do ônus da prova, bem como concordam em não recorrer e marcam as datas das audiências, saneamento e sentença, sem a participação do magistrado em nenhum dos acordos. Acerca do negócio jurídico processual firmado, responda: A) As partes podem negociar acerca da distribuição do ônus da prova, por ser negócio jurídico processual típico, mas não acerca da renúncia ao duplo grau de jurisdição, por não possuir previsão legal. B) É lícito às partes negociar sobre a distribuição do ônus da prova e a renúncia ao duplo grau de jurisdição, mas não podem dispor sobre a calendarização processual sem a participação do magistrado. C) Caso Clara quisesse alegar abusividade de cláusula de eleição de foro, teria de fazê-lo até a sentença, sob pena de preclusão. D) Caso queiram, José e Clara podem suspender o processo por meio de negócio jurídico processual, pelo prazo máximo de um ano. NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCESSUAIS Características: ✔Podem ser realizados antes ou depois do início do processo; ✔Podem ser realizados entre as partes (bilateral, em caso de processos sem litisconsórcio) ou entre as partes e o juiz (plurilateral); ✔Como regra, independem de homologação judicial; ✔Apenas podem sofrer controle em caso de nulidade ou se nele constarem cláusulas abusivas em contrato de adesão, bem como se uma parte estiver em manifesta vulnerabilidade. •Exemplos de negócios típicos: Cláusula de eleição de foro (art. 63); convenção sobre ônus da prova (art. 373, §§ 3º e 4º); acordo de suspensão do processo (art. 313, II); calendarização processual (art. 191 – este só a participação do juiz). Dentre outros. •Exemplos de negócios atípicos: Acordo de instância única (irrecorribilidade); acordo de ampliação ou redução dos prazos; acordo de rateio das custas processuais; acordo para determinar que outro ordenamento jurídico seja utilizado, bem como direito consuetudinário. Dentre outros. Prolatada sentença de parcial procedência em processo que corre perante a Vara Única de Tucumã/PA, Reginaldo resolve apelar da decisão buscando sua anulação e a remessa dos autos ao juízo sentenciante, vez que, segundo o apelante, a sentença não está fundamentada. Firmino, recorrido, deixa escoar o prazo para a interposição independente da apelação, tendo sido então intimado para contrarrazoar o recurso de Reginaldo. Sobre a hipótese em tela, responda: a) caso o Tribunal considere que a causa está madura para julgamento, poderá julgar seu mérito, sem determinar o retorno dos autos para o primeiro grau. b) mesmo diante da sucumbência recíproca, Firmino não poderá mais apelar de forma alguma, restando-lhe apenas o prazo de 15 para contrarrazoar a apelação de Reginaldo. c) haverá duplo juízo de admissibilidade da apelação. Um feito pelo juízo recorrido – a quo –, o outro, pelo tribunal – juízo ad quem. d) a apelação, como regra geral, possui efeito meramente devolutivo, trazendo o CPC hipóteses excepcionais nas quais esta espécie recursal possuirá efeito suspensivo automático. CAUSA MADURA Segundo o CPC, na apelação e no recurso ordinário, estando o processo maduro para julgamento, o Tribunal deverá julgar o mérito da causa, ainda que seja caso de retorno, em tese, dos autos ao primeiro grau. RECURSO ADESIVO Vencidos autor e réu (sucumbência recíproca), ao recurso independente de uma parte poderá a outra aderir, no prazo de contrarrazões, interpondo recurso da mesma espécie – com os mesmos requisitos de admissibilidade –, que não será conhecido caso a parte contrária desista do recurso independente ou caso ele seja inadmitido. O recurso adesivo será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial! APELAÇÃO Ao perceber que parcela do mérito estava pronta para julgamento, o juiz decide seu mérito, dando continuidade ao restante da causa quanto às matérias ainda controvertidas. Quanto a esse provimento jurisdicional, é correto afirmar que se trata de: A) sentença, passível de impugnação pelo recurso de apelação; B) sentença, passível de impugnação pelo recurso de agravo de instrumento; C) decisão interlocutória, passível de impugnação pelo recurso de apelação; D) decisão interlocutória, passível de impugnação pelo recurso de agravo de instrumento; Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles: I - mostrar-se incontroverso; II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 . § 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento. Do Agravo de Instrumento Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; VI - exibição ou possede documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º; XIII - outros casos expressamente referidos em lei. AGRAVO DE INSTRUMENTO = DECISÃO INTERLOCUTÓRIA + MATÉRIA DO 1.015 Prolatado acórdão em desfavor de Jonas no julgamento de um Recurso Extraordinário, este decide interpor Embargos de Divergência. Em relação ao recurso citado, é correto afirmar: A) cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em, no mínimo, um terço dos seus membros. B) a divergência que autoriza a interposição de Embargos de Divergência pode se dar quanto à aplicação do direito material ou do direito processual. C) não poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamento de recursos e de ações de competência originária. D) o prazo para interposição de Embargos de Divergência é de 05 (cinco) dias, sendo cabível nos processos de competência originária do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA É embargável, em 15 dias, decisão de órgão fracionário, em REsp ou RE, divirja de decisão de outro órgão qualquer do mesmo tribunal, sendo certo que: ✔ As decisões, embargada e paradigma, devem ser de mérito ou, ao menos uma delas, ainda que não seja de mérito, deve ter ao menos apreciado a controvérsia. ✔ Poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamentos de recursos e de ações de competência originária. ✔ A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual. ✔ Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros. ✔ A interposição de Embargos de Divergência no STJ interrompe o prazo para a interposição de Recurso Extraordinário por qualquer das partes. Embargos de Divergência = Decisão de órgão fracionário em REsp ou RE + Divergência de outro órgão do mesmo tribunal em qualquer decisão + Que ambas as decisões apreciem a controvérsia (sendo ao menos uma de mérito). ASSUNTOS DE LEITURA OBRIGATÓRIA • INTERVENÇÃO DE TERCEIROS: art. 119 em diante. • PRAZOS PROCESSUAIS: art. 218 em diante. • TUTELAS PROVISÓRIAS: art. 294 em diante. • AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO: art. 334. • CONTESTAÇÃO: art. 335 em diante. • RECONVENÇÃO: art. 343. • REVELIA: art. 343 em diante. • RECURSOS: art. 1.009 em diante.