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resenha capitulo 5 atualizado

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RESENHA DESCRITIVA 
 
GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas; capitulo 5, Pensamento 
Pedagógico Renascentista. 64 -78 Editora: Ática; São Paulo; 1998. 
 
Elaine Gois de Jesus e Lilia Santos Brito. 
 
O livro História das idéias pedagógicas do autor Moacir Gadotti foi 
lançado em 1998 pela Editora, Ática, São Paulo transmite o pensamento da 
atividade pedagógica desde a Antiguidade até a época contemporânea. 
Professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo 
(USP) desde 1991 e diretor do Instituto Paulo Freire em São Paulo. Gadotti é 
licenciado em Pedagogia e Filosofia, mestre em Filosofia da educação pela 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Doutor em ciências 
da educação pela Universidade de Genebra, na Suíça, e livre docente pela 
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Possui várias publicações 
voltadas para a área de educação entre elas Educação e poder. (Cortez, 
1988), Paulo Freire: Uma bibliografia (Cortez, 1996), Pedagogia da Terra 
(Petrópolis, 2000) e Educar para outro Mundo Possível (Publisher Brasil, 
2007). 
 O objetivo desta resenha é compreender o pensamento pedagógico 
renascentista a partir do pensamento do autor em relação ao surgimento das 
ideias renascentistas. Os materiais utilizados foram o livro história das 
ideias pedagógicas e consultas a sites em internet que nos levaram a obter a 
definição dos principais resultados, que foram à percepção que esta obra 
trata-se de uma profunda interpretação de práticas fundamentais da existência 
histórica e cultural dos homens na busca da educação . Este certame com o passar 
das gerações tem se tornado uma fonte transformadora da sociedade, assim as 
principais conclusões que objetivamos é que a obra tem significação na educação e segue 
a mesma trilha da experiência intelectual do respectivo autor , voltada para a 
compreensão da educação na vida e na passagem de milênios. 
Nas primeira linhas do capitulo o contexto histórico das primeiras 
invenções nos permite observar a preocupação do autor quanto às 
contribuições do referido período renascentista, apontados pelo surgimento 
https://repositorio.usp.br/result.php?filter%5b%5d=publisher.organization.name:%22Ática%22
https://repositorio.usp.br/result.php?filter%5b%5d=publisher.organization.location:%22São%20Paulo%22
https://repositorio.usp.br/result.php?filter%5b%5d=datePublished:%221998%22
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_S%C3%A3o_Paulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pontif%C3%ADcia_Universidade_Cat%C3%B3lica_de_S%C3%A3o_Paulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Genebra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Estadual_de_Campinas
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Educar_para_um_Outro_Mundo_Poss%C3%ADvel&action=edit&redlink=1
da teoria heliocêntrica, a invenção da bussola, o inicio das grandes 
navegações e o surgimento do capitalismo comercial consequentemente a 
invenção da imprensa, transformações estruturais e pedagógicas que 
levaram o surgimento da crença na capacidade que o homem tem de se 
superar, e favoreceram o individualismo. Assim já podemos perceber que a 
ideia fundamental deste capitulo é dialogar sobre a educação renascentista e 
traçar a formação do homem burguês a partir do elitismo, aristocratismo e 
individualista no intuito de conectar o leitor as diversas visões humanísticas 
que conduziram o processo de ensino e servirão como base de estudo para os 
dias atuais, tendo como publico alvo graduandos do curso de licenciatura em 
pedagogia. 
Percebemos então a obediência de uma sequência cronológica que 
partem de impressões de diversos humanistas como: Vittorino da Feltre ao 
explicar a educação individualizada que promoveu o autogoverno dos alunos 
em processo de emulação, Erasmo Desiderio ao explicar ideias humanistas 
sob o ponto de vista de varias leituras sendo considerado para o autor um 
dos maiores representantes dessa corrente ideológica, Juan Luiz Vives sendo 
este reconhecedor do valor do método intuitivo, Francois Rabelais critico do 
formalismo da educação escolástica , Michel de Montaigne que proferiu 
repudiou a disciplina escolástica e Martinho Lutero que condenou a 
exaltação renascentista como livre arbítrio do individuo, norteando o 
processo de ruptura com a igreja e iniciando a reforma protestante 
considerada a primeira revolução burguesa. Dessa forma no decorrer das 
explicações observa-se a intenção do autor em situar o período de separação 
da igreja aos ideais humanismos, acentuados pela transferência das escolas 
para o controle do estado assim como, a não constituição de uma escola 
pública e universal. 
Sem perder a trajetória da formação do pensamento educacional e 
permitindo o caráter de classe da educação ligado à religiosidade é 
apresentado o traços histórico marcados pela presença dos jesuítas que 
tinham como finalidade converte os hereges e já disponibilizavam de 
métodos de leitura como latim, grego e teologia encaminhados a formação do 
homem burguês para classes populares, é citado no texto o nome de seu 
fundador :Inacio Loyola (1491-1556) que configura a grande influencia 
jesuitica no processo educacional desprezando a educação popular e atuando 
em duas frentes a formação burguesa dos dirigentes e a formação 
catequética das populações indígenas. 
Percebemos a forma como o autor explica a aprendizagem das crianças 
no referido período renascentista, atribuindo-se a antigos preceitos de Platão 
nas regras de assimilação e verificação das inteligências, revelando 
qualidades para além do aprendizado. E dessa forma nos convida para 
apreciação de três temáticas importantes sendo uma delas o propósito dado 
ao estudo e o dever de educar nossas crianças considerando seus interesses 
mais sublimes, e assim questiona a utilidade dos filhos admitindo que as 
crianças não devem ser educadas juntos ao pais devido a afeição natural 
que enternece-os e os relaxam ao caminho do aprendizado. 
Onde em nossa visão o pensamento do autor esta ancorado a raízes 
históricas dos processos de pesquisas para composição desta obra estando 
distante de analises pedagógicas para os dias atuais, dessa forma 
acreditamos na ativa e contribuem-te participação da família no processo 
de aprendizagem. 
 Por fim o autor salienta a importância da filosofia para jovens 
chamando à atenção a estranheza em nosso tempo quanto a utilização desta 
ciência que está segundo ele ligada somente a um nome ou algo fantástico 
sem utilidade nenhum valor, e faz observações em cima da montagem de 
raciocínios capciosos e embrulhados que atropelam o caminho e abrem 
verdade aos jovens quanto a sua real significação. 
As questões a serem introduzidas no texto permitem o posicionamento 
de uma visão comparativa dos processos educacionais aos jovens, assim é 
defendido que o tratamento oferecido a essa publico sejam de firmeza e 
brandura, possibilitando ao autor o pensamento das formais atuais de como 
o ensino vem sido realizado e abrindo precedentes para um aprendizado sem 
violência e sem forca diante das disciplinas rigorosas que ocorrem na maior 
parte dos “colégios” para ele verdadeiras prisões cativeiros da juventude. 
Para tanto em linhas é pertinente dizer que o autor transcreve o tempo que 
as escolas renascentistas levavam para conduzir o aprendizado da leitura 
referindo-se a faixa de tempo de 15 dias e salienta o fato de não observar 
eventuais progressos na qualidade deste ensino de modo viáve que a 
juventude precisa esta bem provida de conhecimentos reais para que não lhe 
faltem palavras. 
A indagação de que não há animal irracional que instrua seu filhote 
permeia no texto o dever de educar nossas crianças e considerar seus 
interesses, mas sublimes ao passo que a própria natureza deve impelir esses 
acontecimentos.Posicionando o leitor a imaginação da ave avestruz fêmea, 
que põe seus ovos na terra e os aquece na areia; e é uma mãe dura com seus 
filhotes, como se não fossem dela levando a considerar a realizássemos tudo 
que podemos ser para nos tornamos santos e perfeitos, sem negligenciar a 
essencial da vida e do saber, cuidar dos jovens. 
Por outro lado o autor em desconformidade a sequência enfatiza a 
utilidade das escolas em ensinar o latim grego e outras artes liberais não 
bastando o ensinamento das escrituras que são necessárias a salvação, na 
língua materna? Fazendo a utilização desta pergunta para evidenciar tanto a 
compreensão das Sagradas escrituras quanto o desempenho do governo civil. 
Ao finalizar este capitulo é destacado papel do educador nas praticas 
pedagógicas e deducionais mostrando assim o as características do mediador 
no processo de ensino. Dessa forma é destacado um conjunto de 20 regras 
ao professor de filosofia as quais tem enfoque na preparação dos alunos para 
a teologia e acima de tudo os estimulam ao conhecimento. 
 
 
REFERÊNCIAS 
GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas; capitulo 5, Pensamento 
Pedagógico Renascentista. 64 -78 Editora: Ática; São Paulo; 1998 
https://repositorio.usp.br/result.php?filter%5b%5d=publisher.organization.name:%22Ática%22
https://repositorio.usp.br/result.php?filter%5b%5d=publisher.organization.location:%22São%20Paulo%22
https://repositorio.usp.br/result.php?filter%5b%5d=datePublished:%221998%22

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