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SLIDE UNIDADE I - 07-06-2023

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PEDAGOGIA 
Prof. Me. Cleper de Arruda Lima
Caravelas - BA
JUNHO- 2023
METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO 
METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO 
A ciência na educação, por meio da pesquisa, nos faz pensar e ter uma postura diferenciada sobre os contextos educacionais, e também, refletir sobre a realidade e os acontecimentos, tornando o pesquisador mais crítico. A metodologia da pesquisa em educação é mais que uma disciplina, pois esta introduz o pesquisador no mundo da ciência, possibilitando ao mesmo a compreensão e a concepção sobre o que devemos realizar e que atitude tomar, fundamentando-se no lógico e no racional.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Apresentar e debater as abordagens metodológicas da pesquisa em Educação.
GERAL
ESPECÍFICOS
Evidenciar a importância das pesquisas na área educacional; 
Estudar as vertentes do pensamento que norteiam a pesquisa educacional; 
Analisar as principais abordagens qualitativas da pesquisa em educação
APRESENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO 
 O QUE É PESQUISA ?
Pesquisa, no sentido mais amplo, é um conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento. A pesquisa científica se distingue de outra modalidade qualquer de pesquisa pelo método, pelas técnicas, por estar voltada para a realidade empírica e pela forma de comunicar o conhecimento obtido.
FORMAS DE ABORDAGENS
Pesquisa Quantitativa: traduz em números opiniões e informações para classificá-los e organizá-los. Utiliza métodos estatísticos. 
Pesquisa Qualitativa: considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito. É descritiva e utiliza o método indutivo. O processo é o foco principal. TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS • Observação • Entrevista • Questionário • Pesquisa documental e bibliográfica.
DIFICULDADES COMUNS ENTRE OS QUE PESQUISAM EDUCAÇÃO 
1. A DIFICULDADE EM ESCREVER. 
	A professora da PUC – SP Ivani Catarina Arantes Fazenda (2000) destaca que uma das mais frequente é a dificuldade para escrever, pois a expressão escrita requer, antes de mais nada, uma apropriação do objeto da escrita.
2. ESCOLHA DO TEMA.
Nas palavras de Fazenda (2000) Se o hábito em pesquisar já estivesse presente na vida dos estudantes desde o ensino fundamental, não haveria dificuldade em encontrar o tema, o trabalho de pesquisa no ensino superior seria apenas uma forma de aprofundamento teórico-metodológico de temas já iniciados ou trabalhados em outros níveis de formação.
Step 01
Mercury is the smallest planet of them all
Step 02
Jupiter is the biggest planet of them all
Step 03
Venus has a very poisonous atmosphere
3. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA.
Outra dificuldade ao desenvolvimento da pesquisa apontada por Fazenda(2000) é o medo de não ter o problema plenamente delimitado no projeto de pesquisa inicial. Neste caso, é interessante lembrar que o projeto primeiro acaba passando por inúmeras transformações, e vários pesquisadores só conseguem definir seu problema com maior clareza ao final da pesquisa.
O PESQUISADOR DIANTES DAS DIFICULDADES
Ao assumir a tarefa de investigar, o educador se depara com estas e muitas outras dificuldades. Só um trabalho contínuo e sério pode vencê-las. Muitas delas poderiam ser inicialmente corrigidas, a partir de uma escolaridade eficiente, desde o 1.° grau. Algumas escolas já trabalham para isso, mas são poucas. Em geral, o nosso aluno é mal preparado tanto para enfrentar o cotidiano de seu trabalho como os desafios da vida acadêmica. (Fazenda, 2000)
A PESQUISA NO COTIDIANO ESCOLAR
O estudo do cotidiano escolar se coloca como fundamental para se compreender como a escola desempenha o seu papel socializador, seja na transmissão dos conteúdos acadêmicos, seja na veiculação das crenças e valores que aparecem nas ações, interações, nas rotinas e nas relações sociais que caracterizam o cotidiano da experiência escolar.
Esse processo de socialização, no entanto, não é tão determinístico ou mecanicista como se poderia imaginar. Da mesma maneira como a realidade social se configura contraditória, expressando no seu cotidiano uma correlação de forças entre classes sociais, a escola, como constitutiva dessa práxis, vê refletidas no seu dia-a-dia todas essas e outras contradições sociais.
1. O LUGAR DA TEORIA NA PESQUISA
 A teoria é, pois, uma preocupação inicial do pesquisador para formular a pergunta ou questão que orienta a pesquisa. Este referencial teórico pode consistir na adoção de uma determinada perspectiva, como por exemplo a abordagem humanista. Ou pode envolver as concepções de um determinado autor, como por exemplo Paulo Freire. Ou pode ainda envolver a explicitação de alguns conceitos básicos que, embora não constituam um corpo teórico definido, configuram uma determinada direção, como por exemplo a discussão dos conceitos de ideologia, poder, dominação e resistência,dentro de uma perspectiva dialética.
É importante destacar que A teoria vai, assim, sendo construída e reconstruída ao longo da pesquisa.
2. A RELAÇÃO ENTRE O MICRO E O MACROSSOCIAL.
O enfoque no cotidiano escolar significa, pois, estudar a escola n sua singularidade, sem desvinculá-la das suas determinações sociais ais amplas. O propósito é compreender o cotidiano como momento singular do movimento social, e isso vai exigir, do ponto de vista teórico, o manejo de grandes categorias sociais como classe, cultura, hegemonia etc. Do ponto de vista metodológico isto implica complementar as observações de campo com dados advindos de outras ordens sociais, como por exemplo a política educacional do país, as diversas organizações sociais que exercem alguma influência na escola etc.
O que é necessário, em síntese, é tentar transcender o nível micro, acompanhando os diversos "fios" que o vinculam às estruturas macrossociais, com o cuidado de não cair no outro extremo, ou seja, querer analisar uma realidade particular como uma "totalidade social", isto é, como uma situação que se esgote em si mesma.
3. O CONTROLE DA SUBJETIVIDADE E A BUSCA DO RIGOR CIENTÍFICO
Sobre esse grande desafio que é controlar a subjetividade e buscar o rigor científico, a terefa a ser cumprida esta em como conseguir um distanciamento do objeto estudado que permita por um lado fugir ao senso comum, já que se estuda em geral um contexto "familiar", e por outro lado possibilite um controle dos próprios preconceitos e limitações pessoais?
A resposta evidentemente não é simples nem direta. Os antropólogos e sociólogos sugerem o "estranhamento", uma atitude de policiamento contínuo do pesquisador para transformar o familiar em estranho. É um esforço ao mesmo tempo teórico e metodológico: por um lado deve-se jogar com as categorias teóricas para poder ver além do aparente e por outro treinar-se para "observar tudo", para "enxergar" cada vez mais, tentando vencer o obstáculo do processo naturalmente seletivo da observação
4. A PROBLEMÁTICA DA ANÁLISE DE DADOS
O processo de codificação pode variar muito. Alguns preferirão outras, outros números e outros ainda farão as anotações no próprio registro. Estes sinais e seus respectivos conteúdos - temas, tópicos, expressões serão reunidos para formar conjuntos de categorias que dedicarão as tendências mais marcantes ou mais significativas na problemática estudada.
A formação de categorias também envolve procedimentos variados. Algumas dessas categorias analíticas podem derivar diretamente da categorização teórica que constitui o referencial de apoio. Outras surgirão a partir do próprio conteúdo das anotações feitas, especificando ou expandindo as categorias iniciais.
ATIVIDADE AVALIATIVA 1
O discente deverá acessar o AVA e entrar no fórum
Levantar novos questionamentos e fundamentar teoricamente de acordo com a referência estudada 
ORIENTAÇÃO
ACESSAR O FÓRUM
ANALISE
PROBLEMATIZAÇÃO
NOTA
FÓRUM AVALIATIVO 
	A nota total da atividade será 10,0.
O professor irá postar um texto de abertura que norteará o debate do fórum
Debater no fórum os pontos de analise sobre o tema apresentado pelo professor 
REFERÊNCIASGIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
LUDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986
FAZENDA, Ivani (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

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