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Diabetes melito 1 e 2

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Tratamento diabetes melito 1 e 2
Diabetes
Conceito
Doença metabólica caracterizada pela presença
de hiperglicemia crônica que resulta de uma
deficiente ou ausente secreção de insulina élas
células beta (pâncreas(, resistência periférica à
ação da insulina ou ambas
Deficiência na produção de insulina: diabetes tipo
I
Resistência à insulina nos tecidos periféricos:
diabetes tipo II
O mesmo paciente pode ter as duas
Anatomia do pâncreas
Glândula mista:
■ Exócrina: enzimas digestivas
■ Endócrino - ilhotas de Langerhans: formadas
por 3 tipos celulares → células delta
(somatostatina), células alfa (glucagon) e células
beta (insulina).
Controle da liberação de insulina nas células beta
Hiperglicemia: transportadores de glicose
(GLUT2) começam a funcionar; glicose entra na
célula beta e é metabolizada pela respiração
celular e aumento do ATP. O ATP bloqueia os
transportadores iônicos (fecha canais) de
potássio. Dessa forma, o K+ fica retido dentro da
célula beta, o que produz uma despolarização de
membrana que abre canais de cálcio. Cálcio
entra na célula → degranulação das células beta,
vesículas repletas de insulina são liberadas.
Portanto, a insulina só é liberada após a entrada
da glicose, que ocorre pela ativação dos
transportadores GLUT2 na hiperglicemia.
A insulina é liberada das células beta do pâncreas
em baixa taxa no estado basal e em uma taxa
estimulada muito mais alta em resposta a uma
variedade de estímulos, em particular a glicose.
São também conhecidos outros estimulantes,
como outros açú-cares (p. ex., manose),
aminoácidos (particularmente aminoáci-dos
gliconeogênicos, p. ex., leucina, arginina),
hormônios como o polipeptídeo 1 semelhante ao
glucagon (GLP-1), polipeptídeo insulinotrópico
dependente de glicose (GIP), glucagon,
colecistocinina, altas concentrações de ácidos
graxos e atividade simpática β-adrenérgica.
O fígado e os rins são os dois principais órgãos
que removem a insulina da circulação.
A meia-vida da insulina circulante é de 3 a 5
minuto
Os sinais inibitórios consistem em hormônios,
inclusive a própria insulina e leptina, atividade
simpática α-adrenérgica, elevação crônica da
glicose e baixas concentrações de ácidos graxos.
Ação da insulina
Insulina se liga em receptores tirosina quinase,
que se ativará e irá fosforilar a GLUT4 nos tecidos
insulino dependentes, A GLUT4 é armazenada no
citoplasma da célula e sua fosforilação permite
seu translocação para a membrana para captar a
glicose.
A insulina aumenta a captação de glicose pelas
células
Tecidos insulino dependentes
Excesso de glicose é convertida em lipídios pelo
tecido adiposo.
Tecido muscular: utiliza glicose para as atividades
→ síntese de glicogênio e proteínas.
Fígado não é insulino dependente, mas insulina
tem ações nesse tecido
Efeitos da inuslina nos tecidos-alvo
Tipos de diabetes
Diabetes I
Distúrbios metabólicos diabetes tipo I
Glucagon produzido pelas células alfa age nos
tecidos adiposo, muscular e hepático, promovendo
a glicogenólise, promovendo aumento da glicose.
Como não há produção de insulina, não há
entrada de glicose nos tecidos, havendo acúmulo
de glicose no sangue → hiperglicemia.
Glucagon quebra gordura para que tecidos usem
o ácido graxo como fonte de energia. Os AG se
acumulam no plasma sanguíneo, parte desses AG
são convertidos em corpos cetônicos no fígado →
cetoacidose (acúmulo de corpos cetônicos).
Parte dos AG que chegam no fígado serao
convertidos em VLDL e triacilgliceróis → aumento
de LDL e triacilglicerol. Redução do tecido
adiposo → desnutrição → emagrecimento.
Glucagon quebra proteínas musculares para que
os aminoácidos sejam usados para produzir mais
glicose e corpos cetônicos para o metabolismo
dos tecidos que não conseguem utilizar a glicose
→ perda de massa muscular → emagrecimento.
Diabético tipo I produzem autoanticorpos que
degradam alguma parte do metabolismo da
insulina.
Subsequente aumento de substâncias
contrarreguladoras, como catecolaminas,
glucagon, cortisol e hormônio do crescimento.
Diabetes II
Distúrbios metabólicos diabetes tipo II
Glicose não consegue entrar nos tecidos
periféricos.
Insulina produzida pelas células beta. Como é um
hormônio anabólico, causa síntese de glicogênio
e gordura a partir da glicose que chega no
fígado. Gordura produz VLDL e triacilglicerol.
Tecido adiposo não consegue utilizar glicose →
aumenta a fome.
Aumento de glicose circulante → glicosúria +
poliúria → polidipsia (aumento da sede).
Resistência à insulina - causas:
■ Alterações pré-receptor:
- alteração da insulina, que não consegue se ligar
ao receptor tirosina quinase;
- aumento de hormônios contrarreguladores
(inibem a ação da insulina - cortisol,
catecolaminas, glucagon e hormônio do
crescimento);
- produção de anticorpos que destroem a
insulina.
■ Defeitos do receptor:
- Receptor mutante que pode ou não se ligar na
insulina mas que não causa fosforilação
■ Deficiência pós-receptor
- Cascata de sinalização GLUT4 deficiente, não há
translocação do receptor GLUT4.
(1) Hipótese da inflamação: obesidade →
inflamação crônica (macrófagos infiltrados no
tecido adiposo) exercem alterações patológicas
nos tecidos sensíveis à insulina e células β.
Patogênese do diabetes
Diabetes tipo I Diabetes tipo II
Dinâmica do tratamento do diabetes
Tipo I: reposição de insulina
ADO: antidiabéticos orais

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