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RELATÓRIO LABORATÓRIO TUII
DETERMINAÇÃO DO GRAU DE RECALQUE (RC) 
NOME: William Silva
TURMA: B noite 
INTRODUÇÃO 
Inúmeros ensaios são propostos para a medição do índice de usinabilidade. O método mais aceito é o ensaio chamado de longa duração, no qual o material ensaiado e o material tomado como padrão são usinados até o fim da vida da ferramenta, ou até um determinado valor de desgaste da ferramenta em diversas velocidades de corte. Realizamos um experimento em laboratório para avaliar o efeito da velocidade de corte (VC) e seu comportamento em relação ao grau de recalque (RC) e para comparar a usinabilidade de dois materiais diferentes. Os materiais usados nos testes foram os aços SAE 1020 e SAE 1045, e foram aplicados parâmetros de usinagem específicos durante o experimento:
O material padrão mais utilizado nos ensaios com aço é o aço AISI B1112. Este ensaio de longa duração leva em consideração a propriedade de usinagem. O objetivo desta prática é realizar um ensaio de curta duração. Para tanto, serão determinados os graus de recalque dos aços SAE 1020 e 1045 utilizando-se várias velocidades de corte, objetivando verificar a influência deste parâmetro sobre o grau de recalque. 
Parâmetros de usinagem: 
VC (Velocidade de corte - constante): 80 – 120 – 160 – 200 – 240 (m/min) p (profundidade): 2mm a (avanço): 0,2 mm/rot. 
Máquina: Torno Romi Centur 30D – CNC Mach 9 
Ferramenta: 
Suporte: PWLNR2525 M06 
Pastilha: WNMG060408 M03 (TP 3000) 
Observação: O Conjunto de ferramenta (pastilha γ = 17º + suporte γ = - 6º) em que o ângulo de saída efetiva (γ) = 11° e o ângulo de ataque ou ângulo da aresta principal de corte (𝜒) = 95° 
Instrumento de medição: Paquímetro digital 150 mm – 0,01 mm 
No nosso caso, o cálculo de h é: h = 0,2 * sen95° h = 0,1992 mm 
Para obter resultados mais precisos, realizamos 5 medições de cavaco (representado por h’) e calculamos uma média para cada VC em ambos os materiais testados. Ou seja, foram 5 medições de cavaco para cada VC utilizado em cada material. Abaixo está uma tabela com os valores médios de cada cavaco medido durante o experimento em laboratório.: 
	Material: Aço 1020 
	
	
	
	
	
	
	Vc m/min 
	1° Amostra 
	2° Amostra 
	3° Amostra 
	4° Amostra 
	5° Amostra 
	∑ 
	Média 
	80 m/min 
	0,61
	0,72
	0,74
	0,59
	0,63
	3,29
	0,658
	120 m/min 
	0,51
	0,54
	0,56
	0,55
	0,56
	2.72
	0,544
	160 m/min 
	0,53
	0,54
	0,55
	0,50
	0,56
	2,68
	0,536
	200 m/min 
	0,48
	0,46
	0,50
	0,48 
	0,49 
	2,41
	0,482
	240 m/min 
	0,43
	0,49
	0,50
	0,47
	0,49
	2,38
	0,476
	Material: Aço 1045 
	
	
	
	
	
	
	Vc m/min 
	1° Amostra 
	2° Amostra 
	3° Amostra 
	4° Amostra 
	5° Amostra 
	∑ 
	Média 
	80 m/min 
	0,47
	0,43
	0,46
	0,45
	0,46
	2,27
	0,454
	120 m/min 
	0,45
	0,46
	0,44
	0,42
	0,40 
	2,17
	0,434
	160 m/min 
	0,39
	0,42
	0,39
	0,41
	0,42
	2,03
	0,406
	200 m/min 
	0,41
	0,42
	0,40
	0,37
	0,41
	2,01
	0,402
	240 m/min 
	0,43
	0,38
	0,43
	0,39
	0,43 
	2,06
	0,412
‘ 
Agora que temos esses valores médios, podemos calcular o grau de recalque (RC) e ângulo de cisalhamento para cada resultado obtido durante o experimento. 
Ângulo de cisalhamento 
Para entendermos esta seção, primeiro precisamos compreender o que é cisalhamento. Cisalhamento é a força que provoca o deslocamento de um objeto em relação a outro em uma direção paralela a uma superfície, atuando perpendicularmente ao objeto e causando uma deformação ou movimento. No contexto da usinagem, o cisalhamento ocorre como resultado da tensão entre a ferramenta e a peça sendo usinada. A partir desse conceito, podemos calcular o ângulo de cisalhamento usando a fórmula apropriada. 
Tang φ = cos γ / (Rc – sen γ) 
Lembrando que estamos adotando o ângulo γ= 11º, sendo assim obtemos os seguintes resultados: 
	ˠ11° SAE 1020 
	
	ˠ11° SAE 1045 
	RC 
	 tg φ 
	 φ 
	
	RC 
	 tg φ 
	 φ 
	3,2900 
	 0,3167 
	17,5730 
	
	2,2700 
	0,4721 
	25,2720
	2,7200 
	 0,3881 
	21,2112 
	
	2,1700
	0,4960 
	26,3814 
	2,6800 
	 0,3944 
	21,5243 
	
	2,0300 
	0,5337 
	28,0888 
	2,4100 
	 0,4423 
	23,8598 
	
	2,0100 
	0,5396 
	28,3513 
	2,3800 
	 0,4484 
	24,1515 
	
	2,0600 
	0,5252 
	27,7085 
A fórmula para calcular o grau de recalque (RC) é h’/h. Os resultados obtidos mostram que o RC calculado para o SAE 1020 é maior do que para o SAE 1045. Isso ocorre devido à ductilidade dos materiais, onde quanto maior a ductilidade, maior é a deformação. O aço SAE 1020 é mais dúctil do que o SAE 1045 devido ao teor de carbono em sua composição. Além disso, a velocidade de corte (VC) é outro fator que influencia o processo de usinagem, o que nos permite criar um gráfico da relação entre RC X VC: 
RC
Velocidade de saída do cavaco e velocidade de cisalhamento 
Agora que temos o ângulo de cisalhamento calculado, podemos determinar a velocidade de saída do cavaco e a velocidade de cisalhamento. A velocidade de saída do cavaco é a velocidade em que o material é removido da peça durante o processo de usinagem. A velocidade de cisalhamento é uma medida da rapidez com que ocorre o fenômeno de cisalhamento no material de usinagem. Podemos calcular essas velocidades usando as fórmulas a seguir: 
 Vca = Vc * sen / cos ( -) (m/min) 
 Vz = (Vc x cos γ) / cos (φ – γ) (m/min) 
	
	Vca 
	Vz 
	24,3135
	79,0498 
	44,1156 
	119,6911 
	59,7078 
	159,7477 
	 82,9814 
	201,3764 
	100,8411 
	241,9361 
	
	Vca 
	Vz 
	35,2409 
	81,0311
	55,3022 
	122,1712
	78,8139 
	164,3148 
	99,5033 
	205,6853 
	116,5128
	245,9757 
Conclusão 
O relatório trata de um experimento realizado no laboratório para avaliar a influência da velocidade de corte (VC) no grau de recalque (RC) durante o processo de usinagem de dois tipos de aço: SAE 1020 e SAE 1045. Além disso, foi feita uma análise comparativa entre os materiais usados. 
O grau de recalque é uma medida da quantidade de deformação que o cavaco sofre durante o processo de usinagem, e pode ser calculado pela fórmula h’/h. Para obter um resultado mais preciso, foram feitas cinco medições de cavaco para cada VC em ambos os materiais. A partir dessas medições, foi possível calcular o RC para cada resultado obtido, e foi observado que o RC do SAE 1020 foi maior do que o do SAE 1045, devido à sua maior ductilidade. 
Foram calculados também outros dois fatores: a velocidade de saída do cavaco e a velocidade de cisalhamento. A velocidade de saída do cavaco é a velocidade em que o cavaco é removido da peça durante o processo de usinagem, enquanto a velocidade de cisalhamento é uma medida da rapidez em que o fenômeno de cisalhamento ocorre no material de usinagem. 
Com base nos resultados obtidos, foi concluído que o aço SAE 1045 é a melhor escolha em termos de usinabilidade, devido à sua maior dureza e menor ductilidade, o que reduz o risco de deformação da peça e proporciona um acabamento melhor em relação ao SAE 1020. Também foi observado que o RC diminuiu em ambos os materiais à medida que o VC aumentou. Portanto, é importante considerar os parâmetros de usinagem em relação ao material utilizado para obter um melhor rendimento no processo de usinagem.

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