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AULA 4

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AULA 4 
 
 
 
 
 
GESTÃO DO SUAS – PLANOS DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL E PACTO 
DE APRIMORAMENTO DO 
SUAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Adriana Zanqueta Wilbert Ito 
 
 
 
 
 
2 
TEMA 1 – PACTO DE APRIMORAMENTO DO SUAS ESTABELECIDO ENTRE AS 
TRÊS ESFERAS DO GOVERNO 
Vamos iniciar este tema contextualizando o Pacto de Aprimoramento do 
SUAS. Como o próprio nome sugere, o pacto é resultado de muitos diálogos 
realizados entre os três níveis de gestão, representados pela Comissão 
Intergestores Tripartite (CIT) e os acordos estabelecidos entre as três esferas de 
governo. 
Partindo do pressuposto que a Política Nacional de Assistência Social 
(PNAS) tem o objetivo de assegurar aos cidadãos brasileiros a provisão dos 
mínimos sociais, realizados por meio de um conjunto integrado de ações de 
iniciativa pública e da sociedade (Brasil, 1993/ Brasil, 2004) – como realizar esse 
propósito diante de um país que possui tamanho território e uma diversidade 
geográfica e cultural significativa? Nesse sentido, o SUAS procurou desenhar, de 
forma coletiva e democrática, diretrizes para que se pudessem respeitar as 
singularidades de cada local, porém, sem perder a linha mestre da referida 
política. 
O Pacto é um instrumento que surgiu para materializar os objetivos e metas 
da PNAS em todo o país, articulando e aprimorando o sistema de forma ampliada. 
Para tanto, a NOB-SUAS (2012) estabeleceu que a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios deveriam elaborar o Pacto de Aprimoramento do SUAS, 
contendo: ações de estruturação e aperfeiçoamento do SUAS em seu âmbito e 
planejamento e acompanhamento da gestão; organização e execução dos 
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais (Brasil, 2012). 
Contextualizando historicamente esse processo, em uma das reuniões da 
CIT, foram definidas as prioridades e metas para a gestão municipal, no âmbito 
do Pacto de Aprimoramento do SUAS, as quais deveriam ser desenvolvidas em 
um prazo de quatro anos, 2014 a 2017. Apesar desse período quadrienal, o 
acompanhamento ocorreria anualmente. 
Uma vez assinado o Pacto, o monitoramento e a avaliação do processo 
têm o propósito de acompanhar o quanto os compromissos assumidos entre os 
entes federativos foram cumpridos no sentido de melhorar, de forma sistemática, 
a gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, 
visando à sua adequação gradativa aos padrões estabelecidos pelo SUAS (SAGI, 
2015). 
 
 
3 
A Política de Assistência Social tem, em suas diretrizes, que todos os 
combinados devem ser realizados de forma a estimular a participação social e o 
protagonismo dos usuários nas instâncias de deliberação da política. Assim 
sendo, os espaços mais conhecidos para a realização desses acordos são as 
conferências, os fóruns e os conselhos (Brasil, 2004). 
E quem compõe a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), já que os 
diálogos para a implantação do Pacto surgiram nesse lócus?! 
A NOB SUAS (2012), em seu artigo 128, define as instâncias de 
negociação do SUAS, que são elas: a CIT, no âmbito nacional; e a Comissão 
Intergestores Bipartite (CIB), no âmbito estadual. 
A CIT, por sua vez, é composta pelos seguintes entes federativos: União, 
representada pelo Órgão Gestor Federal da política de assistência social; Estados 
e Distrito Federal, representados pelo Fórum Nacional de Secretários(as) de 
Estado de Assistência Social (FONSEAS); Municípios, representados pelo 
Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (CONGEMAS). 
(Brasil, 2012, art.129). 
É de responsabilidade da CIT estabelecer os pactos das estratégias que 
irão implantar, operacionalizar e aprimorar o SUAS; garantir a qualidade dos 
serviços e benefícios socioassistenciais prestados à população, pactuar os 
acordos e critérios de partilhas de transferência de recursos. Para acompanhar de 
maneira detalhada, essas atribuições estão presentes na NOB/SUAS (2005). 
E a CIB, por sua vez, é integrada pelos seguintes entes federativos: Estado, 
representado pelo Órgão Gestor Estadual da política de assistência social; 
Municípios, representados pelo Colegiado Estadual de Gestores Municipais de 
Assistência Social (COEGEMAS) (Brasil, 2012, art.130). 
Temos, ainda, o FONSEAS e o CONGEMAS, que se constituem como 
entidades sem fins lucrativos que representam, respectivamente, os secretários 
estaduais e do Distrito Federal, e os secretários municipais de assistência social, 
responsáveis pela indicação dos seus representantes na CIT (Brasil, 2012, 
art.131). 
Assim sendo, uma vez que a Política Nacional de Assistência Social 
procura desenhar suas diretrizes de forma democrática e respeitar as genuínas 
necessidades dos usuários e as diferenças existentes de cada local, para não 
perder o propósito essencial previsto na LOA (1993), é necessário dialogar e 
alinhar as ações a serem realizadas em todo o território brasileiro. 
 
 
4 
TEMA 2 – ELEMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DO PACTO DE APRIMORAMENTO 
Como vimos no tema anterior, o Pacto de Aprimoramento do SUAS é um 
instrumento de gestão, em que se consubstanciam as metas e prioridades 
nacionais no que diz respeito à Política Nacional de Assistência Social. 
De acordo com a NOB (Brasil, 2012), a elaboração do Pacto será 
quadrienal, com o acompanhamento e a revisão anual das prioridades e metas 
estabelecidas. E o contrato se dará no último ano de vigência do PPA de cada 
ente federativo. 
Para que possamos materializar esse entendimento, o Plano Plurianual 
(PPA) é um instrumento de planejamento governamental que define as diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública federal para o horizonte de quatro 
anos, conforme estabelecido no artigo 165 da CF (Ministério da Economia, 2021). 
Assim sendo, a União desenvolverá um pacto na CIT, para que, no último 
ano de vigência do PPA de cada ente federativo, a cada quatro anos, efetivar as 
prioridades e metas nacionais para Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Já os Estados deverão pactuar nas CIBs, no último ano de vigência do PPA 
dos Municípios, a cada quatro anos, as prioridades e metas regionais e estaduais 
para os municípios, que devem guardar consonância com as prioridades e metas 
nacionais. 
A revisão das prioridades e metas ocorrerá anualmente, sob proposição do 
Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, pactuadas na CIT, a partir das 
mudanças de indicadores identificados nos sistemas nacionais de estatística, 
Censo SUAS, Rede SUAS e outros sistemas do referido Ministério. O Pacto deve 
estar e consonância com o Plano de Assistência Social. A União e os Estados 
farão o acompanhamento da realização das prioridades e das metas contidas no 
Pacto. 
Na perspectiva histórica, a primeira pactuação dos Estados e do Distrito 
Federal se deu no exercício de 2015, com vigência para o quadriênio de 
2016/2019. Já, para os municípios ocorreu no exercício de 2013, para o quadriênio 
de 2014/2017. 
 
 
 
 
 
5 
De acordo com a NOB SUAS (2012), o Pacto de Aprimoramento do SUAS 
compreende: 
I - definição de indicadores; 
II - definição de níveis de gestão; 
III - fixação de prioridades e metas de aprimoramento da gestão, dos 
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS; 
IV - planejamento para o alcance de metas de aprimoramento da gestão, 
dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do 
SUAS; 
V - apoio entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
para o alcance das metas pactuadas; 
VI - adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação. (Brasil, 
2012, art. 24) 
Jannuzzi (2017) afirma que, para formular as políticas públicas, é 
necessário realizar diagnósticos que permitam implantar ou implementar os 
programas e/ou serviços sociais. Em um país com tamanhas dimensões 
continentais, os estados e municípios precisam elaborar seus serviços pensando 
na melhormaneira de atender as demandas sociais apresentadas no cotidiano. 
Segundo o autor, é necessário adequar “a estrutura de gestão, quantidade 
e qualificação dos recursos humanos, grau de participação social e disponibilidade 
de equipamentos públicos existentes nos estados e municípios” (Jannuzzi, 2017, 
p. 33). 
Todo levantamento de informações realizados pelos técnicos das políticas 
públicas, os quais, geralmente, alimentam os bancos de dados e sistemas de 
indicadores, possibilitam retratar o perfil dos usuários, as características dos 
territórios de abrangência da política, o desenvolvimento institucional frente as 
atividades a serem desenvolvidas. 
Mas o que são os indicadores sociais? Jannuzzi nos ajuda a compreender: 
Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de 
significado social substantivo, usado para substituir, quantificar ou 
operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico ou 
programático. É um recurso metodológico, empiricamente referido, que 
informa algo sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças 
que estão se processando na mesma. (Jannuzzi, 2001, p. 15) 
Uma vez compreendido o conceito de indicador social e sua aplicabilidade, 
retomamos ao Pacto de Aprimoramento do SUAS, o qual utiliza desse conjunto 
de medidas para poder pensar as estratégias de alinhamento da implantação e 
implementação da Política de Assistência Social em todo território brasileiro. 
Cabe ressaltar que, uma vez elaborado o quadro de prioridades e metas e 
preenchido o instrumento que materializa o planejamento, é necessário 
 
 
6 
acompanhar os indicadores que orientam este processo de aprimoramento do 
SUAS. Haverá indicadores instituídos pelo Ministério do Desenvolvimento Social 
e Agrário e outras que vão sendo incluídos, na medida que vão sendo realizadas 
novas pactuações. 
A NOB SUAS (2012) indica que os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios serão agrupados em níveis de gestão, a partir da apuração do Índice 
de Desenvolvimento do SUAS – ID SUAS. Para tanto, serão observados os 
estágios de organização do SUAS em âmbito local, estadual e distrital. 
O ID SUAS se materializa por um conjunto de indicadores de gestão, 
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais apurados a partir do 
Censo SUAS, sistemas da Rede SUAS e outros sistemas do Ministério do 
Desenvolvimento Social e Agrário. 
A base representa os níveis iniciais de implantação do SUAS e, na medida 
em que os municípios vão aprimorando, os municípios vão avançando, 
respeitando as diretrizes das normativas vigente. Esses níveis vão alternado 
automaticamente, na medida que o ente federativo apresenta a apuração anual 
do ID SUAS. 
TEMA 3 – PRIORIDADES E METAS DO PACTO DE APRIMORAMENTO DO 
SUAS 
A NOB SUAS (2012) apresenta as prioridades e metas que deverão ser 
seguidas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. Por intermédio dos dados 
apurados pelos sistemas informativos do SUAS foram pensados os indicadores 
que deveriam ser acompanhados no primeiro momento da implantação do pacto, 
os quais foram sendo amadurecidos ao longo do processo. 
Os técnicos da gestão deverão acompanhar as metas de aprimoramento 
do SUAS por intermédio de ferramenta informatizada, a ser disponibilizada pela 
União. Os Conselhos de Assistência Social têm a responsabilidade de deliberar 
sobre o planejamento a ser realizado para alcançar as metas. Uma vez aprovado 
o plano de trabalho, o conselho deverá publicar em diário oficial ou jornal de 
grande circulação, de forma a tornar transparente o processo. 
O processo de monitoramento e avaliação do Pacto de Aprimoramento do 
SUAS tem como propósito acompanhar o desenvolvimento das metas que visam 
melhorar, de forma sistemática, a gestão dos serviços, programas, projetos e 
benefícios socioassistenciais, visando à sua adequação gradativa aos padrões 
 
 
7 
estabelecidos pelo SUAS. Essa parte do processo é de responsabilidade da União 
e dos Estados, os quais devem exercer essa atribuição no sentido de orientar e 
prestar o apoio técnico e financeiro aos municípios. 
Segundo a NOB SUAS (2012), esse acompanhamento poderá ocorrer por 
meio do: monitoramento do SUAS; visitas técnicas; análise de dados do Censo 
SUAS, da Rede SUAS e de outros sistemas do MDS ou dos Estados; apuração 
de denúncias; fiscalizações e auditorias; outros que vierem a ser instituídos. 
A União prestará assessoria aos Estados, que por sua vez prestarão apoio 
ao Distrito Federal e aos municípios. Após análise dos indicadores sociais, será 
elaborado um plano que visa resolver as dificuldades encontradas no cotidiano, 
de forma a aprimorar o SUAS. 
Contextualizando as metas na linha do tempo, segundo a Resolução CNAS 
n. 18/2013, o qual dispôs sobre as prioridades e metas específicas para a gestão 
municipal do SUAS, para o quadriênio 2014-2017, pactuadas pela CIT. A seguir 
apresentaremos uma síntese das prioridades e metas para os municípios 
delineadas para este período: 
a) Proteção Social Básica: 
No que diz respeito a esta instância, os técnicos do SUAS deveriam 
acompanhar pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) as 
famílias registradas no CadÚnico (15% para municípios de pequeno porte I e de 
10% para os demais portes). Devem acompanhar pelo PAIF as famílias com 
membros integrantes do BPC (25% para municípios de pequeno porte I e 10% 
para os demais portes); cadastrar as famílias com beneficiários do BPC no 
CadÚnico (70% para municípios de pequeno porte I e II; 60% para municípios de 
médio e grande porte e 50% para metrópoles). 
Além disso, devem acompanhar as famílias beneficiárias do PBF que 
apresentem outras vulnerabilidades sociais, para além da insuficiência de renda 
(15% acompanhamento para municípios de pequeno porte I e de 10% para os 
demais portes) e aquelas famílias beneficiarias do PBF em fase de suspensão por 
descumprimento de condicionalidades, cujos motivos sejam da assistência social, 
em 50%. Outra meta é a de reordenar o Serviço de Convivência e Fortalecimento 
de Vínculos com a meta de atingir percentual de inclusão de 50% do público 
prioritário no serviço. 
Devem também ampliar a cobertura da Proteção Social Básica nos 
municípios de grande porte e metrópoles com a meta de referenciar aos CRAS 
 
 
8 
em 100% das famílias constante no CadÚnico com meio salário-mínimo ou 20% 
dos domicílios do município e aderir ao Programa BPC na Escola em 100% dos 
municípios. 
b) Proteção Social Especial: 
No caso desta instância, deveriam ampliar a cobertura do Serviço de 
Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) nos 
municípios com mais de 20.000 habitantes com meta de implantar 1 CREAS em 
municípios entre 20 e 200 mil habitantes e 1 CREAS para os municípios acima de 
200 mil habitantes. 
Além disso, seria necessário identificar e cadastrar famílias com a presença 
de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil com a meta de atingir 
no mínimo o percentual de 70% de cadastros até o fim de 2016 com estratégicas 
do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) em 2013; 70% até o fim 
de 2017, que aderiram PETI em 2014 e 50% para os demais municípios. 
Outra meta importante era cadastrar e atender a população em situação de 
rua com a meta atingir o percentual de 70% de identificação e cadastramento no 
CadÚnico das pessoas em situação de rua em acompanhamento pelo Serviço 
Especializado para População em Situação de Rua. 
Para além de cadastrar, deveriam implantar 100% dos serviços para 
população em situação de rua: o Serviço Especializado para População em 
Situação de Rua, o Serviço de Abordagem Social e o Serviço de Acolhimento para 
pessoa em situação de rua, nos municípios com mais de 100.000 habitantes e de 
regiões metropolitanas com 50.000. 
Outra meta era de acompanhar pelo PAEFI 60% das famílias com crianças 
e adolescentes em serviçode acolhimento. Além disso, era necessário 
estabelecer o reordenamento de 100% dos Serviços de Acolhimento para 
Crianças e Adolescentes. As famílias com violação de direitos em decorrência do 
uso de substâncias psicoativas deveriam ser acompanhadas em 100% pela 
equipe técnica do PAEFI. Para finalizar, deveriam implantar unidades de 
acolhimento, residência inclusiva, para pessoas com deficiência em situação de 
dependência com rompimento de vínculos familiares com a meta de implantação 
de 100%. 
 
 
 
 
9 
c) Gestão: 
Neste item, o foco era de desprecarizar os vínculos trabalhistas das 
equipes que atuam nos serviços socioassistenciais e na gestão do SUAS com o 
propósito de atingir o percentual mínimo de 60% de trabalhadores do SUAS de 
nível superior e médio com vínculo estatutário ou empregado público. 
Além disso, deveriam procurar estruturar as secretarias municipais de 
assistência social com a instituição formal de áreas essenciais como subdivisão 
administrativa, conforme o porte do município: PSB, PSE e a área de Gestão do 
SUAS com competência de Vigilância Socioassistencial para os municípios de 
pequeno porte I, II e médio porte; PSB, PSE, com subdivisão de Média e Alta 
Complexidade, Gestão Financeira e Orçamentária, Gestão de Benefícios 
Assistenciais e Transferência de Renda, Gestão do SUAS com competência de 
Gestão do Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância Socioassistencial para os 
municípios de grande porte e metrópole. 
Outro elemento importante é adequar a legislação municipal às normativas 
do SUAS com a meta de que todos os municípios atualizem a respectiva Lei que 
dispõe acerca do SUAS, além de recomendar o Comando Único da Assistência 
Social. 
d) Controle Social: 
Neste tópico, a meta era ampliar a participação dos usuários e dos 
trabalhadores nos Conselhos Municipais de Assistência Social (CMAS), com o 
propósito de atingir 100% dos conselhos com representantes de usuários e 
trabalhadores na representação da sociedade civil. Deveria regularizar os CMAS 
instância de Controle Social do Programa Bolsa Família e deliberar acerca do 
Plano de Assistência social. 
e) Plano de Assistência Social: 
Para esse item, as metas deveriam ser: elaborar os Planos de Assistência 
Social de acordo com o período de elaboração do Plano Plurianual (PPA) em 2013 
e em consonância com as prioridades e metas nacionais pactuadas para o 
quadriênio 2014-2017. As prioridades e metas estabelecidas nos Planos de 
Assistência Social deverão ser expressas no PPA para o quadriênio 2014/2017, e 
os conselhos deveriam deliberar sobre as prioridades e metas de 
desenvolvimento do SUAS em seu âmbito de competência. 
 
 
10 
Já a Resolução CNAS n. 32, de 31 de outubro de 2013, dispõe sobre o 
Pacto de Aprimoramento da Gestão dos Estados e do Distrito Federal no âmbito 
do SUAS, o qual estabelece a revisão das prioridades e metas específicas para a 
gestão e os compromissos do governo federal, estabelecidos na Resolução n. 17, 
de 18 de novembro de 2010, da CIT, com duração até 2015. 
Apresentaremos a seguir apenas o resumo das metas e prioridades, caso 
o leitor queira aprofundar este estudo, deverá ler a Resolução supracitada na 
integra. 
Os Estados deveriam operacionalizar o reordenamento institucional e 
programático dos órgãos gestores da assistência social para adequação ao SUAS 
(atingir 100% dos Estados na estrutura do órgão gestor e do quadro de pessoal 
efetivo). 
A cobertura do serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias 
e Indivíduos (PAEFI) e do Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes 
em municípios de Pequeno Porte I e II deveria ser ampliada. Todos os municípios 
deveriam receber apoio técnico na estruturação e implantação de seus Sistemas 
Municipais de Assistência Social, na gestão do Cadastro Único para Programas 
Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e do Programa Bolsa Família. 
As Equipes Técnicas do Estado deveriam coordenar, gerenciar, executar e 
cofinanciar os programas de capacitação para gestores, trabalhadores e 
conselheiros conforme metas específicas, pactuadas na CIT e deliberadas pelo 
CNAS, para cada Estado e Distrito Federal no âmbito do Capacita SUAS. 
Outra meta importante era implantar o sistema de informação, 
monitoramento e avaliação dos serviços socioassistenciais, bem como de 
vigilância de situações de risco e vulnerabilidade no Estado. Deveria ser definido 
o processo de transição da municipalização da execução direta estadual de 
serviços da PSB e dos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e 
Adolescentes executados em municípios de grande porte ou metrópoles, 
contendo metas, responsáveis e prazos. Por fim, deveriam cofinanciamento da 
PSB e da PSE e prestar apoio ao exercício da participação e do controle social. 
Cabe destacar que os gestores do âmbito federal tiveram como 
compromisso até o ano de 2015 cofinanciar os serviços do PAEFI/CREAS e os 
Serviço de Acolhimento Institucional e Familiar para Crianças e Adolescentes de 
abrangência municipal e regional. 
 
 
11 
Deveriam ter contratado, coordenado e realizado em parceria com Estados 
e Municípios diagnósticos sobre violências e violações de direito em todas as 
unidades da federação. Teria como obrigação disponibilizar apoio técnico e 
tecnológico para operacionalização e regulamentação do repasse regular e 
automático fundo a fundo do cofinanciamento estadual. 
Além de cofinanciar as ações de formação e de capacitação do Programa 
Capacita SUAS, bem como prestar apoio técnico sistemático para 
operacionalização do referido programa. Além disso, deveria elaborar proposta de 
resolução para apreciação e pactuação na CIT de padrões nacionais para o 
cofinanciamento no âmbito do SUAS, prestar apoio técnico sistemático e 
continuado aos Estados e Distrito Federal, para execução do Pacto de 
Aprimoramento de Gestão. 
Outro foco importante era o de desenvolver e aprimorar sistema nacional 
de informação, monitoramento, avaliação e vigilância de uso compartilhado entre 
União, Estado, Distrito Federal e Municípios, desenvolver e disponibilizar às 
Centrais de Acolhimento instrumento informacional para o registro e 
sistematização de dados no que tange à rede de acolhimento. Além disso, 
deveriam desenvolver o Sistema Nacional de Regulação do SUAS e realizar até 
2014, em conjunto com os Estados e Distrito Federal, estudo de custos e definir 
padrões mínimos nacionais que orientem o cofinanciamento dos serviços. 
A União deve fazer o acompanhamento das metas dos Estados, além de 
prestar apoio técnico e financeiro a gestão Estadual e ao Distrito Federal para que 
possam alcançar suas metas. No ano de 2017, o CNAS aprovou a Resolução n. 
1 de 22 de fevereiro, a qual definia as prioridades e metas para os Estados e DF, 
no âmbito do Pacto de Aprimoramento do SUAS para o quadriênio de 2016 a 
2019. 
Esse documento registra que os acordos estão pautados: nas diretrizes, 
objetivos e metas do II Plano Decenal, aprovado pela Resolução n. 7 de 18 de 
maio de 2016, do CNAS; na convergência das metas assumidas pelos estados, 
municípios e Distrito Federal com os compromissos da União e na diversidade 
sociocultural e socioterritorial do país (art. 2 da Resolução CNAS n.1/2017). 
Sendo assim, apresentaremos de forma reduzida as novas prioridades para 
os Estados. Neste novo período, os estados deveriam assegurar a cobertura 
regionalizada de acolhimento para crianças, adolescentes ou jovens em 
municípios de Pequeno Porte I e II e assegurar cobertura, regionalizada ou 
 
 
12 
municipal, nos municípios de Pequeno Porte I dos serviços de média 
complexidade ofertados no CREAS, segundo cofinanciamento pactuado na 
regionalização. 
Deveriam cofinanciar um patamar mínimo para o SUAS, além de 
cofinanciar os benefícios eventuais aos municípios, priorizando aqueles que 
possuam lei municipal instituída, que organiza a Política de AssistênciaSocial. 
Além disso, teriam como obrigação promover o aperfeiçoamento institucional, 
afiançar a segurança de renda, desenvolver a integralidade da proteção 
socioassistencial e promover a gestão democrática e participativa. 
Todas as responsabilidades da União podem ser encontradas no artigo 4 
da Resolução CNAS n.2, de 06 de março de 2017. 
TEMA 4 – PLANO DE PROVIDÊNCIA E O PLANO DE APOIO 
Neste tema, iremos detalhar os conceitos de Plano de Providência e do 
Plano de Apoio, e de qual maneira podem ser aplicados. 
4.1 Planos de providência 
Os órgãos gestores da política de assistência social deverão criar 
informativos e publicá-los de forma a tornar transparentes os dados, bem como 
dar subsídio ao processo de planejamento das ações do SUAS. 
Os planos de aprimoramento deverão estar previstos nas normativas 
vigentes, com o objetivo de buscar soluções para as lacunas identificadas e, desta 
forma, contribuir com o processo de monitoramento. 
Com isso, surgem os Planos de Providências, que se configuram como um 
instrumento de planejamento das ações para a superação de dificuldades dos 
entes federados na gestão e execução dos serviços, programas, projetos e 
benefícios socioassistenciais a ser elaborado pelos Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
O Plano de Aprimoramento tem as seguintes atribuições: identificar as 
dificuldades apontadas nos relatórios de auditorias, nas denúncias, no Censo 
SUAS; definir ações para superação das dificuldades encontradas e indicar os 
responsáveis por cada ação e estabelecer prazos para seu cumprimento. 
Os planos elaborados pelos municípios serão aprovados pelos Conselhos 
Municipais de Assistência Social e pactuados pela CIB, já os planos do Estado e 
 
 
13 
DF serão aprovados pelos Conselho Estadual e Assistência Social/ Conselho de 
Assistência Social do Distrito Federal e pactuados pela CIT. Os referidos 
conselhos farão o acompanhamento das ações dos planos, sendo que os prazos 
de vigência serão estabelecidos de acordo com cada caso, sendo considerado 
concluído após a realização de todas as ações previstas. A União monitorará os 
resultados dos Planos de Providência dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios por meio de aplicativos informatizados. 
4.2. Planos de apoio 
Esse plano, por sua vez, é desenvolvido com base no Plano de 
Providências dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Se materializa 
como um instrumento de planejamento do assessoramento técnico e, se 
necessário, financeiro, para suplantar as dificuldades enfrentadas pelos entes 
federados na gestão e execução dos serviços, programas, projetos e benefícios 
socioassistenciais. 
Esse plano se constitui de ações de acompanhamento, assessoramento 
técnico e financeiro prestadas de acordo com as metas estabelecidas no Plano 
de Providências. Uma vez elaborados, devem ser encaminhados para pactuação 
nas instâncias da CIB (municípios) e CIT (Estado e DF). Caso estas ações não 
sejam cumpridas, será comunicado o conselho de assistência socia, podendo 
acarretar a aplicação de medidas administrativas pela União na forma a ser 
definida em norma específica. 
Caso não sejam cumpridas, poderão ser aplicadas as seguintes medidas 
administrativas: a comunicação ao Ministério Público para tomada de providências 
cabíveis; exclusão das expansões de cofinanciamento dos serviços 
socioassistenciais e equipamentos públicos; bloqueio ou suspensão dos recursos 
do cofinanciamento e o descredenciamento do equipamento da rede 
socioassistencial. 
Neste caso, o gestor federal comunicará ao gestor estadual, do Distrito 
Federal ou municipal as medidas administrativas adotadas pelo não cumprimento 
das metas e ações do Plano de Providências. Ainda pode ocorrer a comunicação 
do Fundo Nacional de Assistência Social para as Câmaras de Vereadores e às 
Assembleias Legislativas os casos de suspensão de recursos financeiros. A CIT, 
por sua vez, realizará os acordos presentes nas normas complementares para a 
execução do processo de acompanhamento das ações delimitadas. 
 
 
14 
TEMA 5 – DESAFIOS DO PACTO DE APRIMORAMENTO COMO UM 
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO SUAS 
A Política Nacional de Assistência Social foi pensada e organizada a partir 
de um sistema único, descentralizado e participativo. Para que isso acontecesse, 
desenhou uma gestão cooperada entre as três esferas do governo. A NOB SUAS 
determinou as diretrizes da pactuação. Segundo Souza e Alves (2020, p. 309), 
“As referências ao direito à Proteção Social, primazia do Estado, Comando Único, 
Autonomia entre os entes federados, tornaram-se elementos fundamentais para 
a construção de uma gestão republicana e democrática”. 
A referida política pública tem um histórico de construção a muitas mãos – 
construída e amadurecida por seus protagonistas. Segundo Souza e Alves (2000), 
no ano de 2011, com a aprovação da Lei n. 12.435, a qual redesenhou a LOAS e 
instituiu o modelo de gestão por meio do SUAS, enfatizou a integração da gestão 
compartilhada com cofinanciamento e cooperação técnica. Todo o exercício da 
pactuação contribuiu para fortalecer o compromisso entre os entes federativos de 
apoio técnico, político e financeiro, com o intuito de melhorar a qualidade dos 
serviços prestados aos usuários. 
A PNAS (2004) propõe que a gestão dos municípios ocorra de maneira 
gradual entre os níveis inicial, básico e pleno. Para tanto, estabelece critérios para 
definição deles: porte do município, condições da vida rural e urbana e a 
densidade das forças sociais presentes nos territórios. Corroborando com Souza 
e Alves (2020, pg.314), a leitura do desenvolvimento do SUAS pelo Pacto de 
Aprimoramento da gestão não pode ser realizado de maneira linear, devendo ser 
considerado e ponderado as competências e responsabilidades entre os entes do 
processo de gestão. 
As referidas autoras fizeram uma análise em seu estudo e apresentam as 
prioridades de gestão do SUAS presentes no pacto de aprimoramento: 
1. Reordenamento institucional; 
2. Regionalização de serviços; 
3. Apoio técnico aos municípios; 
4. Capacitações; 
5. Implantação, implementação e unificação do sistema de informação, 
monitoramento e vigilância socioassistencial; 
 
 
15 
6. Cofinanciamento da Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e 
instituição de sistemática de repasse de fundo a fundo (Souza; Alves, 2020, 
p. 314). 
Diante do exposto, as autoras supracitadas sugerem elementos a serem 
analisados e enfrentados, entre eles: 
• A dimensão territorial do país e os grupos territoriais por porte dos 
municípios. Culturalmente, a mobilização da população, geralmente 
influenciada pela acumulação do capital e pelas estratégias de 
sobrevivência da população. 
• A necessidade de ampliar o entendimento do conceito de território. 
• Atenção para a estruturação das secretarias e a desprecarização dos 
vínculos trabalhistas e adequação das legislações municipais às 
normativas do SUAS. 
• Necessidade de consolidar serviços regionalizados. 
• A não existência de bons diagnósticos sobre a evidência de situações de 
risco e violação de direitos. 
• A não existência de estrutura descentralizada dos Estados para prestar 
apoio técnico e realizar o monitoramento e avaliação dos processos. 
• Criar condições técnicas e políticas para o desenvolvimento de sistemas 
de informação e de vigilância socioassistencial. 
• Regulamentação do cofinanciamento da política pública, passando o 
repasse do financiamento de fundo a fundo, sem contar o pouco 
investimento na área. 
Estes e tantos outros desafios estão presentes no atual momento do 
desmonte das políticas públicas. O fato de existir um aparato legal contribui para 
que possamos estabelecer um movimento de resistência, na perspectiva da 
proteção dos direitos adquiridos ao longo da história. 
 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficialda União, Brasília, DF, 5 out. 1988. 
BRASIL. Lei n. 8.742, Lei Orgânica de Assistência Social/LOAS. Diário Oficial da 
União, Brasília, DF, 7 de dez. 1993. 
BRASIL. CNAS. Resolução n. 145, Política Nacional de Assistência 
Social./PNAS. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de out. 2004. 
BRASIL. CNAS. Resolução n. 130, Norma Operacional Básica da Assistência 
Social – NOB/SUAS. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de jul. 2005. 
BRASIL. CNAS. Resolução n. 109, Tipificação Nacional de Serviços 
Socioassistenciais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 de nov. 2009. 
BRASIL. Lei n. 12.435. Altera a Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que 
dispõe sobre a organização da Assistência Social. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 6 de jul. 2011. 
BRASIL. Resolução CNAS n. 18, de 15 de julho de 2013. o qual dispõe sobre as 
prioridades e metas específicas para a gestão municipal do SUAS, para o 
quadriênio 2014-2017, pactuadas pela CIT, 2013. 
BRASIL, Resolução CNA n. 1, de 22 de fevereiro de 2017, a qual definia as 
prioridades e metas para os Estados e DF, no âmbito do Pacto de Aprimoramento 
do SUAS para o quadriênio de 2016 a 2019. 
JANNUZZI, P. de M. Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fonte de dados e 
aplicações para formulação e avaliação de políticas públicas e elaboração de 
estudos socioeconômicos. Editora Alínea, 2001. 
SIMÕES, A.; ALKMIM, A. C. Indicadores sociais: passado, presente e futuro. 
IBGE, Gerência de Biblioteca e Acervos Especiais. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. 
SOUZA, E. J. M. de; ALVES, J. de M. Gestão do SUAS: desafios e implicações 
entre a pactuação e o aprimoramento. Revista O Social em Questão, Ano XXIII, 
n. 46, jan. a abr., p. 307-330, 2020.

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