Buscar

Aula - Carboidratos I 2021

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NUTRIÇÃO HUMANA
CARBOIDRATOS:
açúcares, amido e fibras 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
Profa. Ma. Jamille Costa
2021
1
1
2
Esses dois alimentos são digeridos e absorvidos da mesma forma? 
SITUAÇÃO PROBLEMA
O amido aumenta mais rápido que uma fruta o nível de glicose e serotonina no sague.
2
INTRODUÇÃO
Compõe o mais abundante dos compostos orgânicos;
Produzidos pelos vegetais e constituídos de C, H e O;
Quimicamente são: poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas e seus derivados.
Formila
Carbonila
3
Quem são os carboidratos? 
Aldeído: Marcado pela ligação na extremidade do grupo formila HCduplaO.
Cetona tem dois radicias de hidrocarboneto ligado aoC dupla O que é o grupo carbonila.
3
INTRODUÇÃO
Possuem na intimidade de sua molécula: H2O, CO2 e energia luminosa (síntese);
Animais não são capazes de sintetizar CHOs  dependentes dos vegetais para obter essa energia;
Nos alimentos: glicose, frutose, galactose, sacarose, lactose, amido e celulose.
4
DIETA LOW CARB
5
Solução da obesidade?????
45 a 60% de CHO
6
FUNÇÕES
Reserva energética: 
Amido  Vegetais;
Glicogênio  Fígado e músculo
Sustentação:
Celulose, hemicelulose, quitina, ácido hialurônico;
Participam de mecanismos de defesa:
Glicoproteínas e imunoglobulinas;
Funcionamento adequado do SNC
Suprimento de energia para os neurônios;
7
Ácido hialurônico- presente nas cartilagens e em produtos estéticos por tb participar da formação de colágeno.
Quitina- formação do exoesqueleto.
Celulose e hemicelulose sustenção dos vegetais.
7
FUNÇÕES
Regulação do metabolismo dos lipídios:
Evita a cetose (↑ na produção de corpos cetônicos)  prevenção da acidose metabólica. 
Fornecem energia ao organismo:
4 Kcal;
Economizam a utilização das proteínas da dieta: 
Evitam a GLICONEOGÊNESE;
Facilitam o transporte e excreção de substâncias tóxicas do sangue:
Ex.: Ácido glicurônico que se conjuga com a bilirrubina.
8
A acidose metabólica é o excesso de acidez no sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de carbonatos. 
Bilirrubina, substancia amarela produzida pela bile e que fica na corrente sanguínea até ser eliminada e em grande quantidade no sangue pode causar alterações no sistema nervoso.
Ácido glicurônico é semelhante a glicose mudado apenas a sua estrutura, ao inves da hidroxila eles apresentam carbonila.
8
Classificação: simples e complexos
 Velocidade de absorção/disponibilidade na corrente sanguínea (caindo em desuso);
Tamanho da cadeia carbônica;
 FAO/WHO (1998) – n de ligações glicosídicas
 açúcares, oligossacarídeos e polissacarídeos
CLASSIFICAÇÃO DOS CHO
Simples (Glicose)
Complexo (amido)
9
Velocidade de absorção caiu por terra pelo fato de um estudo revelar que determinados tipos de amido eram absorvidos rapidamente, promovento uma elevação nas taxas glicêmicas. 
 
9
CLASSIFICAÇÃO DOS CHO
Simples
São substâncias de baixo peso molecular.
Complexos
São polímeros (união de muitos monos) de alto peso molecular.
Ex.: Amido, celulose, glicogênio, ...
	Monossacarídeos	Dissacarídeos	Oligossacarídeos
	Frutose
Glicose
Galactose	Sacarose
Maltose
Lactose	Maltodextrina
Rafinose
Polidextrose, Inulina
10
Oligossacarídeos
Encontrados em legumes, são fermentados por bácterias colônicas  Gases e AG de cadeia curta.
Ex.: Rafinose
10
Melhores escolhas...
ESTRUTURA DOS CHO
Monossacarídeos:
São açúcares simples;
Tem de 3 a 7C; Os mais importantes são as HEXOSES C6H12O6
Possuem o mesmo n0. e tipo de átomos, mas em combinações diferentes  Diferença na doçura;
12
ESTRUTURA DOS CHO
GLICOSE ou glucose:
Maior monossacarídeo encontrado no organismo (glicogênio) e na natureza;
Açúcar do sangue  Refere-se a glicose e extremamente dependente desta;
Fonte: frutas, mel, xarope de milho, raízes e tubérculos;
Doçura: Frutose > Glicose > galactose;
13
13
ESTRUTURA DOS CHO
FRUTOSE ou levulose:
É o mais doce dos monossacarídeos.
As frutas contem de 1 a 7% e o mel até 40%;
Frutas doces  Mais frutose  Quebra da sacarose;
Xarope de milho  mudança enzimática do amido de milho em frutose;
Aumento considerável da ingestão (23%)  presente em bebidas, cereais, produtos de panificação e de confeitaria.
14
ESTRUTURA DOS CHO
GALACTOSE
Produzida pela hidrólise da lactose na digestão;
Aparece poucas vezes naturalmente como açúcar único;
Galactosemia: Incapacidade de converter galactose em glicose Toxidade no sangue, fígado, cérebro e olhos.
15
 galactosemia é um erro inato do metabolismo (de característica autossômica recessiva), caracterizado por uma inabilidade em converter galactose em glicose da maneira normal. O resultado imediato é o acúmulo de metabólitos da galactose no organismo, que passa a ter níveis circulantes elevados e tóxicos, principalmente para o fígado, cérebro e olhos.
15
ESTRUTURA DOS CHO
A galactose e a frutose são metabolizadas no fígado pela incorporação nas vias metabólicas para GLICOSE.
16
16
ESTRUTURA DOS CHO
Dissacarídeos:
União de 2 monossacarídeos  Ligação glicosídica 
Hidrólise
Condensação
Cana-de-açúcar
Leite
Malte
Importantes na nutrição
17
ESTRUTURA DOS CHO
Maltose (açúcar do malte):
Glicose + glicose
Maior fonte: grãos em germinação
Ex.: Produção da cerveja – Maltose  Malte
Malte de cevada
18
ESTRUTURA DOS CHO
Sacarose:
Glicose + frutose;
É doce porque a frutose está mais acessível aos receptores gustativos;
Mais familiar do dissacarídeos e o que mais prevalece na alimentação  Açúcar de mesa;
Fontes: Cana-de-açúcar, beterraba, frutas e mel.
19
ESTRUTURA DOS CHOs
Lactose:
Glicose + galactose;
Produzida quase exclusivamente nas glândulas mamárias de animais lactantes;
É o menos doce dos dissacarídeos;
Intolerância a lactose: Incapacidade do corpo digeri a lactose, por muitos apresentarem deficiência enzimática (Lactase).
Sintomas: náuseas e vômitos, cólicas abdominais, flatulência e diarreia.
20
Intolerância a lactose
21
ESTRUTURA DOS CHO
Polissacarídeos
União de 10 ou mais de 3.000 unidades de monossacarídeos;
A maior parte é glicose;
É a forma como os CHO são armazenados nas plantas e nos tecidos animais.
Glicogênio
22
ESTRUTURA DOS CHO
AMIDO
Estrutura complexa formada por:
Amilose: 15 a 20% da molécula de amido
Amilopectina: 80 a 85% da estrutura do amido.
23
ESTRUTURA DOS CHO
AMIDO
Digestibilidade: influenciada pela proporção entre amilose e amilopectina  Cereais, leguminosas, raízes e tubérculos;
Amilopectina dificulta o acesso das enzimas  < digestiblidade em relação a amilose;
O processamento hidrotérmico e a origem do amido pode dificultar o acesso da enzima e retardar a digestão, quando o mesmo está contido em vegetais integrais, grãos e sementes.
AMIDO RESISTENTE (FIBRAS) AGENTE PREBIÓTICO
24
Amido resistente são classificados como fibras porque escapam da digestão e absorção no intestino delgado. O amido pode resistir à digestão por várias razões, incluindo a capacidade individual para digerir amidos e as propriedades físicas do alimento. Ele é comum na maioria das leguminosas inteiras, batatas cruas e bananas verdes.
Os carboidratos resistentes à digestão, as fibras solúveis e insolúveis e os celulósicos, podem ser fermentados no intestino grosso pelas bactérias que compõem a flora intestinal, por isso são chamados de alimento prebiótico.
24
ESTRUTURA DOS CHO
Biomassa de Banana Verde:
Alto conteúdo de amido resistente;
Integridade da mucosa intestinal;
Auxilia no trânsito intestinal (diarreia, constipação);
Baixo Índice glicêmico- Diabéticos; 
Diminui o acúmulo de gordura corporal;
Aumento da saciedade.
Como utilizar: farinha, bolo, biscoitos, sucos e vitaminas.
25
A banana ainda verdeé considerada um alimento funcional pois, quando cozida, apresenta alto conteúdo de amido resistente presente na polpa da fruta. O benefício do amido resistente é similar ao da fibra alimentar, sendo que este não é digerido e absorvido no intestino delgado, podendo ser fermentado no intestino grosso, produzindo substâncias que servem como fonte de energia para a produção das bactérias benéficas do nosso intestino, além de manter a integridade da mucosa do nosso intestino, que é responsável pela absorção adequada dos nutrientes e pela barreira da entrada de substâncias maléficas. Desta forma, o consumo de banana verde auxilia no trânsito intestinal adequado, atuando na prevenção e tratamento de quadros como diarréia e constipação, além de prevenir o desenvolvimento de doenças como o câncer de intestino.
Além de contribuir para a saúde do intestino, a banana verde exerce outros efeitos benéficos ao organismo. A banana verde é considerada um alimento de baixo índice glicêmico, ou seja, sua digestão e absorção são mais lentas, e assim a quantidade de glicose liberada no sangue ocorre gradativamente, mantendo os níveis de glicose no sangue controlados, e reduzindo a necessidade de liberação de insulina para que esta glicose entre na célula, contribuindo então para a prevenção do desenvolvimento de diabetes, além do acúmulo de gordura corporal, devido ao aumento da saciedade promovido pelo amido resistente. Os estudos indicam que o consumo de amido resistente também atua na redução do colesterol, pela redução de sua produção pelo fígado, e pelo aumento da sua eliminação pelos ácidos biliares. Desta forma, a banana verde pode também ter uma importante função na prevenção do desenvolvimento de doenças do coração.
A banana verde na forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos como a biomassa e a farinha de banana verde, que são utilizadas para a confecção de bolos, biscoitos e outras massas, substituindo a farinha de trigo. Além disso, você pode adicionar a biomassa da banana verde em sucos de frutas e vitaminas. O preparo da banana verde é simples e pode ser feito em casa. Veja como preparar a biomassa
25
ESTRUTURA DOS CHOs
GLICOGÊNIO
Polissacarídeo de reserva animal;
Função significativa no balanço energético humano;
É armazenado no fígado e no tecido muscular;
Ajuda a manter o nível de açúcar normais durante períodos de jejum (ex.: sono) e provoca combustão imediata para ações musculares.
26
ESTRUTURA DOS CHO
CELULOSE
Formado por moléculas de glicose ligadas por ligações β-1.4 não digeríveis pelas enzimas humanas;
Constituinte principal da estrutura dos vegetais;
Incluída no grupo das FIBRAS DIETÉTICAS.
27
ESTRUTURA DOS CHO
HEMICELULOSE
Componente + importante das fibras dos cereais;
PECTINAS
Podem ser isoladas e utilizadas na indústria alimentícia como espessante e no combate a diarreias  Frutas cítricas, maçã e hortaliças;
GOMAS E MUCILAGENS
Goma guar e arábica  espessam comida processada; 
Psyllium e carragenina  estabilizam alimentos;
LIGNINA
Fibra monossacarídica presente em alimentos de partes rígidas: cenouras, morangos, ...
28
Psyllium (figura) e carragenina  mucilagens
28
ÍNDICE GLICÊMICO (IG)
É o aumento da área sob a curva da glicemia em resposta a uma dose padronizada de CHO (Teixeira Neto, 2003);
É a área sob uma curva de resposta à glicose, após o consumo de 50g de CHO glicêmico (não incluídas as fibras) de um alimento teste, expressa como percentual de resposta para a mesma quantidade de CHO de um alimento padrão (pão branco ou glicose pura), ambos ingeridos pelo mesmo indivíduo (Sampaio et al, 2007).
29
ÍNDICE GLICÊMICO (IG)
Alguns alimentos possuem baixo IG as custas de altos teores de lipídios.
30
ÍNDICE GLICÊMICO
31
32
CARGA GLICÊMICA
Inclui, concomitantemente, o IG do alimento e a quantidade de CHO disponíveis na porção de alimento consumida.
CG = IG X Teor CHO disponível na porção do alimentos/100.
Estudo veem o índice glicêmico como não fidedigno (porções) Sugerem a CG como melhor preditor de risco de doenças crônicas, entre as quais a obesidade e diabetes.
33
Melancia 
Elevado IG (IG = 80%).
Baixa CG 
 120 g ---------- 6 g de CHO disponível
1000g----------50g de CHO disponível 
IG ou CG ? 
34
35
CHO COMPLEXOS X SIMPLES
Ausente em carnes e gorduras.
36
ALTERNATIVAS AO AÇÚCAR
Podem ser adoçantes artificiais (não nutritivos) e naturais (nutritivos) OU substitutos do açúcar;
ADOÇANTES: não alcançam a mesma resposta fisiológica mediada por neurotransmissores no cérebro;
< saciedade 
> impulso para o consumo de lipídios
Naturais: xilitol, manitol, sorbitol, frutoligossacarídeos
Artificiais: ciclamato,sacarina,aspartame, acesulfame-k) 
Não devem ser consumidos em excesso, nem de forma contínua.
37
	 	ASPECTOS IMPORTANTES
	Sacarina (A)	Usada em diversos alimentos, bebidas, adoçante de mesa, ..., é rapidamente eliminada pela urina e não se acumula no corpo. Causa câncer????
	Ciclamato (A)	Apesar de não iniciar o câncer pode favorecer o desenvolvimento após seu início. Ainda é estudado pelo FDA.
	Aspartame (A)	Feito a partir da fenilalanina e do ác. aspártico, deve ter o uso restrito para portadores de fenilcetonúria, mas seu consumo a longo prazo não está associado com riscos a saúde.
	Estévia (N)	Não provoca danos à saúde se utilizado com moderação. Em muitos países é usado como suplemento dietético e não como aditivo alimentar. 
	Neotame (A)	É o mais novo no mercado, adoça ± 8000 x mais que a sacarose. Apesar de ser feito de fenilalanina e ác. aspártico pode ser utilizado por fenilcetonúricos.
	Sucralose (A)	Único adoçante artificial feito a partir de açúcar, mas 600 x mais doce que a sacarose. Não é digerida nem absorvida.
	Acesulfame-K	Cuidado com uso para pacientes renais.
ALTERNATIVAS AO AÇÚCAR
38
SUBSTITUTOS DO AÇÚCAR:
Álcoois de açúcar que fornecem doçura e volume a balas duras, biscoitos, gomas de mascar sem adição de açúcar, geléias e gelatina;
Fornecem calorias, mas menos que os CHOs;
Conhecidos como: manitol, xilitol, sorbitol, maltitol e lactitol, são encontrados em frutas e hortaliças;
Baixo teor glicêmico, mas podem causar efeitos colaterais como gases, desconforto abdominal e diarreia;
PRINCIPAL BENEFÍCIO: Evita cáries;
O uso deve ser moderado.
ALTERNATIVAS AO AÇÚCAR
39
É obtido pela hidrogenação catalítica da xilose.
O xilitol é tão doce quanto a sacarose, porém é cerca de 40% menos calórico.
Valor calórico do Xilitol: 2,4Kcal. 
O Xilitol é metabolizado independentemente da insulina. Aproximadamente ¼ da dose ingerida é absorvida pelo intestino. A porção remanescente é fermentada. (O Xilitol é oxidado à D-Xylose e depois esta é oxidada para glicose).
A molécula de Xilitol é um álcool-carboidrato (poliol, poli-idroxiálcool acíclico ou pentitol) com 5 átomos de carbono ou um pentiol, de estrutura aberta, e não fermentável (diferentemente da sacarose e da glicose). É encontrado naturalmente em muitas frutas, como ameixas, morangos e framboesas e vegetais. O corpo humano também produz cerca de 5 a 15g de Xilitol/dia durante o metabolismo natural de carboidratos. 
39
AÇÚCAR DEMERADA E MASCAVO
Demerara
Beterraba
Mascavo
40
40
DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO DE AÇÚCARES
Demerara
Beterraba
Mascavo
41
41
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
OBJETIVO:
Quebrar os carboidratos em pequenas moléculas (elementar), a principalmente em glicose.
Polissacarídeos Fracionamento extensivo;
Dissacarídeos São hidrolisados uma vez;
MonossacarídeosAbsorção
A digestão de CHO se resume a quebra dos polímeros em monômeros para serem absorvido. Já vimos que os alimentos não são absorvidos in natura, eles precisam ser degradado em moléculas menores para que possam ser absorvidos e exercer suas funções. 
O produto final dos CHO é principalmente a glicose, mas já vimos que existem a frutosee galactose como mono tb.
Os polissacarídemos que são formados por > 10 mono apresentam um fracionamento mais extenso. Já os dissacarídeos por só apresentarem 2 moléculas são hidrolisados apenas uma vez já que só apresenta uma ligação glicosídica.
E os monos já estão prontos para serem absorvidos.
42
BOCA
Mastigação  Fraciona o alimento, estimula a salivação e mistura do alimento com a saliva.
 
Maltose e polissacarídeos curtos
AMIDO
PEQUENA DIGESTÃO  ALIMENTOS FICAM POUCO TEMPO NA BOCA
AMILASE SALIVAR 
 (glândulas parótidas)
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
A digestão dos CHO inicia-se na boca com a mastigação, parte mecânica da digestão que irá triturar os alimentos. Além disso, na boca teremos a participação da saliva que apresentará ação química da mastigação com a enzima amilase salivar agindo na molécula de amido, polissacarídeo que irá resultar em maltose (dissacarídeo) ou outros poli menores como a amilose e amilopectina. Pela figura podemos ver como ocorre.
Vale destacar que na boca a digestão que acontece é mínima já que passamos pouco tempo com os alimentos na boca. 
43
ESTÔMAGO:
 
 AMIDO DEXTRINAS E MALTOSE 
Processo de digestão mecânico  PERISTALSE 
30% do amido  maltose
Mistura de partículas do alimento com secreções gástricas.
Amilase salivar
HCl
pH ÁCIDO
, 
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
No estômago a digestão dos CHO dá uma parada uma vez que a amilase salivar que atua no amido formando dextroses e maltose se torna inativa devido ao pH ácido do estômago.
Aqui nos teremos apenas a continuação da digestão mecânica com o peristaltismo da musculatura gástrica e mistura dos alimentos pelo suco gástrico.
Dextrina- nomenclatura de glicose= CHO simples que aumentam o nível de insulina bem favorável na atividade física já que insulina é anabólica.
Maltose- glicose + glicose
Maltodextrina-, evita a queda brusca da insulina.
Antes do alimento se misture completamente às secreções ácidas, 30% do Amido já se tranforma em maltose.
44
INTESTINO DELGADO:
α-AMILASE PANCREÁTICA
POLISSACARÍDEOS OLIGO E DISSACARÍDEOS
Digestão química  secreções pancreáticas e intestinais:
SACARASE  Sacarose = Gli + Fru
MALTASE  Maltose = Gli + Gli
LACTASE  Lactose = Gli + galactose
Enzima do suco pancreático.
Dissacarídases 
Enzimas da membrana borda em escova intestinal.
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
No intestino delgado continuam os movimentos peristálticos e a mistura do quimo alimentar, onde os CHO ainda existentes sofrerão a participação da enzima amilase pancreática, produzido pelo pâncreas e presente no suco pancreático.
As enzimas do suco pancreático só se tornam ativas no intestino. As enzimas intestinais que ficam na borda escova são sacarase, maltase e lactase.
45
INTESTINO DELGADO: Além das dissacarídases:
Isomaltase atua nas ligações 1-6α não digeridas pela amilase ou maltase (amilopectina).
Maltase-glicoamilase Oligo rafinose (presente em vegetais)
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
A isomaltase é a enzima que realiza as quebras glicídicas não realizadas por maltase ou amilase. Nos vimos que a amilopectina dificulta a digestibilidade tornando o amido resistente, ou seja não conseguimos diregir para absorver. A Isomaltase consegue realizar essa quebra. E as glicoamilases quebram os oligossacaridos como a rafinose presente nos legumes.
As enzimas encontradas na borda em escova do intestino delgado (ID) quebram as ligações entre as moléculas dos dissacarídeos e são específicas para determinadas ligações;
46
CHOs que contém ligações que não podem ser digeridos pelas dissacaridases FIBRAS.
A capacidade de digerir CHO é modificada por:
Resistência relativa do amido à ação enzimática;
Atividade das enzimas digestivas na membrana borda em escova; Ex: Intolerância a Lactose.
Presença de outros fatores dietéticos: gorduras, oligossacarídeos não-absorvíveis e fibras dietéticas.
DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS
Tempo de digestão: 1 a 4h pós-refeição 
Só os monossacarídeos podem ser absorvidos nos enterócitos (Intestino Delgado);
GLICOSE
Absorvida por Transporte ativo SANGUE  FÍGADO
FÍGADO  50% da glicose absorvida oxidação e glicogênio.
GALACTOSE
Absorvida por transporte ativo, mas compete pelo mesmo sistema de transporte da glicose;
FRUTOSE
Absorvida por difusão facilitada (30% + lento)  ↑ de glicemia.
ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS
SGLT1- Transportador de glicose/galactose e Na Ativo
GLUT 2 e 4- Transportador de glicose/galactose Passivo
ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS
Tecidos periféricos dependentes de insulina
O SGLT transporta glicose contra seu gradiente de concentração por isso tem gasto de energia
Já o GLUT transporta a favor do gradiente de concentração transporte passivo.
49
50
Galactose e frutose são transformadas em glicose no fígado
SGLT1- Transportador de glicose/galactose e Na Ativo
GLUT 2 e 4- Transportador de glicose/galactose Passivo
	Tipo de transportador	Local de atuação
	GLUT 1	Placenta, cérebro, rins e cólon
	GLUT 2	Fígado, células betas, rins e ID
	GLUT 3	Cérebros, testículos
	GLUT 4	Músculo esqueletico e cardíaco, tecido adiposo marrom e branco 
	GLUT 5	ID e esperma
ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS
O SGLT transporta glicose contra seu gradiente de concentração por isso tem gasto de energia
Já o GLUT transporta a favor do gradiente de concentração transporte passivo.
Glut 5 Maior afonidade pela frutose
51
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
LEITURA ESPECÍFICA
Leia o artigo intitulado "Carboidratos". 
Disponível em:
 http://www.dbm.ufpb.br/~marques/Artigos/carboidratos.pdf 
APRENDA +
Leia o artigo intitulado "Determinação do índice glicêmico e da carga glicêmica de dietas hospitalares para indivíduos com diabetes". 
Disponível em: 
http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2010_2/artigos/CSCv18n2_259- 265.pdf 
MACRONUTRIENTES: CHO 2
Contato: jamille.costa@estacio.br
BONS ESTUDOS!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DUTRA-DE-OLIVERA, J. E. & MARCHINI, J. S. Ciências Nutricionais: Aprendendo a aprender. 2ª. edição. São Paulo: Sarvier, 2008.
TEXEIRA NETO, F. Nutrição clínica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2003.
MAHAN, K. & ESCOTT-STUMP, S. KRAUSE: Alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010.
Sociedade Brasileira de Diabetes. Manual oficial de contagem de carboidratos. [organizadores Josefina Bressan R. Monteiro... et al.]. – Rio de Janeiro: Diagraphic, 2003.
SAMPAIO, H. A. de C; SILVA, B. Y. da C.; SABRY, M. O. D; ALMEIDA, P. C de. Índice glicêmico e carga glicêmica de dietas consumidas por indivíduos obesos. Rev. Nutr., Campinas, 20(6):615-624, nov./dez., 2007.
WHITNEY, E. & ROLFES, S. R. Nutrição volume 1: Entendendo os nutrientes. Tradução da 10ª. ed. norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
56

Continue navegando