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Crítica da Razão Pura - Pares conceituais

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Crítica da Razão Pura
Pares conceituais
Ao lermos o texto da Crítica da Razão Pura, livro
publicado por Immanuel Kant, notamos alguns
pares conceituais de grande importância para a
teoria que dele emerge:
intuição
e
conceito
a priori
e
a posteriori
análise
e
síntese
Em uma conhecida passagem, Kant afirma:
 
"Sem a sensibilidade nenhum objeto nos seria
dado, e sem o entendimento nenhum seria
pensado. Pensamentos sem conteúdo são
vazios, intuições sem conceitos são cegas". 
 
Kant 2015, B 75.
Crítica da Razão Pura
Pares conceituais
intuição
e
conceito
Segundo Kant, nossas faculdades cognitivas
produzem dois tipos de representações de
objetos: intuições e conceitos.
Cada tipo de representação é gerado por uma
faculdade cognitiva diferente: as intuições são
geradas pela sensibilidade, a qual é uma
faculdade sensorial; os conceitos, pelo
entendimento, que é uma faculdade discursiva.
Portanto, de acordo com Kant, ambas as representações são
necessárias à produção de conhecimento. Temos acesso a objetos por
meio de intuições, a respeito das quais geramos conceitos.
Kant comenta:
 
"No que se segue, portanto, entenderemos por
conhecimentos a priori aqueles que se dão não
independentemente desta ou daquela, mas de toda
e qualquer experiência. A eles se opõem os
conhecimentos empíricos ou aqueles que só são
possíveis a posteriori, i. e., por meio da experiência".
 
Kant 2015, B 2-3 [Marcas do autor].
Crítica da Razão Pura
Pares conceituais
Um dos objetivos de Kant ao escrever a
Crítica da Razão Pura é investigar se temos
conhecimento a priori a respeito dos
objetos da experiência.
Kant defende que sim. Segundo ele, o
conhecimento a priori é estável, invariável,
delimitado, diferentemente do
conhecimento a posteriori. Não obstante,
este nunca contradiz aquele.
a priori
e
a posteriori
Ele afirma:
"Os juízos analíticos (afirmativos) são, portanto,
aqueles em que a conexão do predicado com o
sujeito é pensada por meio da identidade, e aqueles,
ao contrário, em que essa conexão é pensada sem
identidade, devem denominar-se juízos sintéticos".
 
Kant 2015, B 10-11.
Crítica da Razão Pura
Pares conceituais
Segundo Kant, juízos (sentenças, proposições)
podem ser analíticos ou sintéticos.
análise
e
síntese
Ao falar de identidade, no que diz respeito aos juízos
analíticos, Kant quer dizer que expressam apenas aquilo que
entende ser uma análise de um conceito: trazem à tona algo
dele que estava "escondido", o tornam mais claro. Ou seja, são
juízos que apenas explicam um conceito. São sempre a priori.
 
Os juízos sintéticos, por outro lado, expressam, segundo
Kant, uma síntese: trazem algo de novo a respeito da
experiência. São os juízos paradigmáticos no que diz respeito
ao conhecimento. Podem ser a priori ou a posteriori.
Crítica da Razão Pura
Pares conceituais
Exemplos
Conceitos se referem a intuições, as quais podem
ser, por exemplo, imagens:
Cachorro.
Juízo sintético que expressa um conhecimento a priori:
"Tudo o que acontece tem a sua causa".
Juízo sintético que expressa um conhecimento a posteriori:
"Este mamífero é um cachorro".
Juízo analítico:
"Todos os corpos são extensos".
Crítica da Razão Pura
Pares conceituais
Autor do material: Caio Lemos
Página: https://www.passeidireto.com/perfil/561033-caio-victor-lemos
Bibliografia
Allison, H. (2004). Kant’s Transcendental Idealism. New Haven: Yale University Press.
Guyer, P. (2014). Kant. New York City: Routledge.
Kant, I. (2015). Crítica da razão pura. Trad. Fernando Costa Mattos. Petrópolis, RJ: Vozes;
 Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco.

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