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ANALISE DA LOGISTICA DE TRANSPORTE RODOVIARIO EM UMA EMPRESA DE AGRONEGOCIO

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ 
FACULDADE CEARENSE 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
RÉGIS ARAÚJO DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA LOGÍSTICA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO EM UMA EMPRESA 
DE AGRONEGÓCIO, SITUADA NO MUNICÍPIO DE EUSÉBIO (CE). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2014 
 2 
RÉGIS ARAÚJO DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA LOGÍSTICA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO, EM UMA EMPRESA 
DE AGRONEGÓCIO, SITUADA NO MUNICÍPIO DE EUSÉBIO (CE). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia submetida à aprovação da 
Coordenação do Curso de Administração de 
Empresas, como requisito parcial para obtenção 
do grau de graduação. 
 
Orientadora: Ma. Rosangela Soares de Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2014 
 
 3 
RÉGIS ARAÚJO DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de Curso como pré-requisito 
para obtenção do titulo de Bacharelado em 
Administração, outorgado pela Faculdade Cearense 
(FaC), Tendo sido aprovado pela banca examinadora 
composta pelos professores. 
 
Data de aprovação: ___/___/___ 
 
Conceito:___________________________ 
 
 
 
____________________________________________ 
ROSANGELA SOARES DE OLIVEIRA, Ms. 
Orientador 
 
____________________________________________ 
 
Membro 
 
_____________________________________________ 
 
Membro 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos que de forma direta 
ou indireta contribuíram para a realização de um 
sonho. 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não se acostume com o que não o faz feliz, 
revolte-se quando julgar necessário. Alague seu 
coração de esperança, mas não deixe que ele se 
afogue nela. Se achar que precisa voltar volte! Se 
perceber que precisa seguir siga! Se estiver tudo 
errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, 
continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder 
um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!” 
 
Fernando Pessoa 
 
 6 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 A Deus, que me mostrou o caminho a seguir, que foi criativo. Que me fez ser 
perseverante, que me deu coragem para questionar realidades e propor sempre um 
novo mundo de possibilidades. 
 À minha família, por acreditar em meu potencial. Mãe e meus avós, seus 
cuidados e dedicação foram o que me deu, em alguns momentos, a força para 
seguir; a presença de vocês significou segurança e certeza de que não estou 
sozinho nessa caminhada. 
 Aos meus amigos, pelas alegrias, tristezas e dores compartilhas. Com vocês, 
as pausas entre um parágrafo e outro na construção deste trabalho contribuiu para a 
melhoria de tudo o que tenho produzido na vida. 
 Ao curso de administração da FAC e aos professores ao longo de todo o 
curso. Posso dizer que a minha formação e as pessoas com quem convivi nesses 
espaços ao longo dos anos foram muito enriquecedores. As experiências de uma 
produção compartilhada com amigos foram a melhor etapa da minha formação 
acadêmica. 
 À professora Rosangela Soares, por seus ensinamentos, paciência e 
confiança ao longo das supervisões e orientações. A todos aqueles que de alguma 
forma estiveram e estão próximos de mim, fazendo esta vida valer cada vez mais a 
pena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
RESUMO 
 
 
A presente pesquisa teve como objetivo investigar se a logística de uma empresa de 
agronegócio é eficiente, se a eficiência na logística de transporte aumenta a 
competitividade da empresa frente a seus concorrentes e constatar se realmente os 
estudos sobre a eficiência logística estão certos ao afirmar que ela oferece 
vantagem competitiva para as organizações. Para atingir os objetivos da pesquisa, 
primeiramente foi realizada uma pesquisa bibliográfica e, na busca da confirmação 
da teoria na prática, realizou-se um estudo de caso. Quanto ao propósito, optou-se 
por um estudo exploratório-descritivo e de abordagem ou natureza quantitativa. Na 
segunda etapa, a técnica utilizada para obtenção dos dados primários foi a aplicação 
de um questionário. Ele foi aplicado com dez colaboradores em uma abordagem não 
probabilística, utilizando-se o critério de amostragem intencional. Desta forma, pode-
se dizer que o objetivo geral e os objetivos específicos da pesquisa foram atingidos, 
pois verificou que, se a empresa trabalhar a logística de transporte de maneira eficaz 
e eficiente, terá uma vantagem competitiva frente a seus concorrentes. 
 
Palavras-chave: logística, transporte rodoviário e eficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
ABSTRACT 
 
 
The present study aimed to investigate the logistics of an agribusiness company is 
efficient, the efficiency in transportation logistics increases the competitiveness of the 
company compared to its competitors and really see if the studies on logistics 
efficiency are right to say that it offers a competitive advantage for organizations. To 
achieve the research objectives, primarily a literature search was performed and in 
the pursuit of confirmation of the theory in practice, performed a case study. As to 
purpose, we chose an exploratory-descriptive and quantitative approach or study. In 
the second stage, the technique used to obtain the primary data was a questionnaire. 
It was applied with ten employees in a non-probabilistic approach, using the criterion 
of purposive sampling. Thus, can say that the general objectives and specific 
research objectives were achieved, they found that, if the company working 
transportation logistics effectively and efficiently, will have a competitive advantage 
over your competitors. 
 
Keywords: logistics, road transport and efficiency. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 Frota utilizada para transferência dos CDs para a fabrica................. 36 
Gráfico 2 Frota utilizada para distribuição da fabrica até o cliente final ............. 36 
Gráfico 3 Modais de transporte utilizado pela empresa...................................... 37 
Gráfico 4 Logística como diferencial competitivo................................................ 38 
Gráfico 5 Empresa trabalha logística de maneira eficaz e eficiente................... 38 
Gráfico 6 Empresa recebe Feedback dos clientes relacionado ao nível 
 de satisfação....................................................................................... 39 
Gráfico 7 Empresa busca saber nível de satisfação de clientes em 
 relação a prazo de entrega e condições de recebimento................... 39 
Gráfico 8 Estrutura e ferramentas adequada para obter resultados 
 positivos na logística de transporte..................................................... 40 
Gráfico 9 Indicadores de medição de eficiência logística de transporte............ 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ABIC Associação Brasileira da Indústria do Café 
BRTUV Organismo certificador credenciado pelo IMETRO 
CD Centro de distribuição 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
ISO Organização Internacional para Padronização 
PIB Produto Interno Bruto 
TI Tecnologia da Informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 12 
2 LOGÍSTICA E TRANSPORTE................................................................... 15 
2.1. Conceituando logística............................................................................... 15 
2.2 Histórico e evolução da logística................................................................16 
2.3 Logística como agregador de valor............................................................ 17 
2.4 Estrutura de transporte............................................................................... 18 
2.5 Modais de transporte.................................................................................. 18 
3 LOGÍSTICA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO........................................ 21 
3.1 Transporte rodoviário................................................................................. 21 
3.2 Eficiência logística dos transportes rodoviários......................................... 23 
3.3 Gargalos logísticos do transporte rodoviário ............................................. 24 
4 ESTUDO DE CASO................................................................................... 27 
4.1 Área geográfica e histórico do município de Eusébio (CE)....................... 27 
4.2 Caso: empresa de agronegócio ................................................................ 27 
4.2.1 Segmento e atuação no mercado.............................................................. 29 
4.2.2 Portfólio de produtos.................................................................................. 29 
4.2.3 Clientes...................................................................................................... 29 
5 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA................................... 31 
5.1 Natureza da pesquisa................................................................................ 31 
5.2 Tipologia da pesquisa................................................................................ 31 
5.3 Universo, população e amostra................................................................. 32 
5.4 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados................................... 33 
6 ANÁLISE E INTERPRETAÇAO DOS RESULTADOS............................. 35 
6.1 Perfil dos respondentes............................................................................. 35 
6.2 Análise dos resultados............................................................................... 35 
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................... 42 
REFERÊNCIAS.......................................................................................... 45 
APÊNDICE................................................................................................. 47 
 
 
 
 12 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
A presente pesquisa consiste em um estudo de caso realizado em uma 
empresa do segmento de agronegócio, localizada no município de Eusébio (CE); 
uma organização privada, de capital fechado, atuando no mercado brasileiro, com 
uma equipe de vendas própria. Possui atuação nacional, produzindo e distribuindo 
marcas fortes e consagradas de produtos alimentícios, líderes de mercado em suas 
categorias. A empresa conta com unidades de exportação, unidades de compra e 
beneficiamento de café verde e exporta seus produtos para mais de 30 países. 
A escolha da empresa para a realização deste estudo, referente à análise 
na logística de transporte rodoviário, partiu de um desejo particular do pesquisador 
em analisar se a eficiência da logística de transporte rodoviário oferece vantagem 
competitiva. A opção pelo tema se deu também pelo fato de que as empresas hoje 
em dia devem estar preparadas para a competição logística em nível mundial, 
prontas para fazer entregas do outro lado do mundo em menos de 24 horas. 
A logística de transporte rodoviário hoje está sendo muito utilizada nas 
empresas devido à redução de custos e otimização de tempo. No Brasil, por 
exemplo, a logística ainda não é utilizada como diferencial de estratégia competitiva; 
as empresas que não utilizam a logística de forma eficiente e estratégica têm sofrido 
com várias consequências geradas pela ineficiência da logística de transporte e isto 
influencia diretamente sobre os custos de transporte. 
Devido à grande concorrência e a busca de uma fatia maior do mercado 
as empresas estão inovando suas estratégias, mas se deparam com grandes 
problemas estruturais que impactam diretamente na logística de transporte 
rodoviário, que são: grande volume de empresas no setor, o que provoca o 
acirramento da competição e a perda de poder de barganha junto aos clientes; 
“comoditização” do produto transporte; rodovias em péssimas condições de uso; 
roubo de cargas; idade da frota de caminhões; carga tributária elevada; pouca carga 
retorno; tempo de carga e descarga elevado e alto custo com pedágios. Por este 
motivo, foi criado o Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT), com o intuito 
de orientar as ações nacionais publicas ou privadas em infraestrutura de transporte 
e logística. 
Atualmente as organizações encontram-se em um cenário cada vez mais 
 13 
competitivo e desta maneira se deparam com a necessidade de ter uma logística 
mais eficiente. 
Diante desse cenário, as empresas buscam uma maior participação no 
mercado, inovando suas estratégias e visando a redução de custos e otimização do 
tempo, tornando-se um diferencial frente a seus concorrentes e gerando um alto 
nível de satisfação pelo serviço prestado aos clientes. A partir daí, propõe-se o 
seguinte questionamento: A logística de transporte rodoviário, de uma empresa 
especificamente do setor de agronegócio no município de Eusébio (CE) é 
eficiente ou não? 
Com vista a dar resposta à problemática de partida, foi traçado como 
objetivo geral: Analisar a logística de transporte rodoviário de uma empresa do 
segmento de agronegócio, situada no município de Eusébio (CE). 
Para atingir o objetivo geral, foi necessário delinear os seguintes objetivos 
específicos: 
 conceituar logística, logística de transporte rodoviário e transporte 
rodoviário destacando a importância dessas atividades para uma empresa 
especificamente do setor de agronegócio no município de Eusébio-CE. 
 averiguar a logística de transporte rodoviário nas empresas do estado 
do Ceará e 
 verificar a eficiência da logística de transporte rodoviário 
especificamente do setor de agronegócio da empresa em questão. 
 
A metodologia a ser utilizada foi de caráter bibliográfico e análise 
quantitativa; de tipologia exploratória descritiva quanto aos fins e meios e estudo de 
caso por meio de um estudo de campo, através da análise das principais atividades 
logísticas de transportes rodoviários, realizada através de atividades do dia a dia a 
eficiência na logística de transporte da empresa pesquisada. 
A pesquisa teve fundamentação teórica baseada na bibliografia de 
autores como Ballou (2006) e Bowersox; Closs; Cooper (2007) Pereira (2006), 
Choopra (2003), dentre outros. 
O presente trabalho foi estruturado da seguinte forma: o primeiro capitulo 
apresenta a introdução; o segundo contém a fundamentação teórica voltada para os 
conceitos e histórico e evolução da logística, sua definição e importância nas 
organizações, bem como os conceitos e estrutura de transporte e a classificação de 
 14 
modais de transporte; o terceiro capitulo apresenta uma contextualização sobre a 
logística de transporte rodoviário e são abordados também os principais gargalos da 
logística de transporte, definições de eficiência logística e a logística como forma de 
agregar valor e aumentar a competitividade das organizações; o quarto capitulo 
apresenta um panorama da empresa pesquisada, bem como sua localização, 
histórico, segmento e atuação de mercado, portfólio de produtos e principais 
clientes; o quinto capítulo mostra a abordagem metodológica utilizada para o 
desenvolvimento da pesquisa. 
Para atingir o objetivo da pesquisa, primeiramente fez-se uma pesquisa 
bibliográfica, na busca da confirmação da teoria na prática e realizou-se um estudo 
de caso. Quanto ao propósito, optou-se por um estudo de caso exploratório-
descritivo. Quanto à abordagem ou naturezada pesquisa, optou-se por uma 
pesquisa quantitativa. 
Na segunda etapa da pesquisa as técnicas utilizadas para obtenção dos 
dados primários foram: coleta documental e aplicação de questionário. O 
questionário foi aplicado em dez colaboradores aptos a respondê-los, em uma 
amostragem não probabilística, utilizando-se o critério de amostragem intencional. 
O sexto capítulo refere-se à análise e interpretação dos resultados, em 
que são expostos e comentados os dados coletados na pesquisa aplicada na 
empresa de agronegócio; tais dados são apresentados por meio de percentuais e 
gráficos. 
Por fim, nas considerações finais, são apresentados os principais 
resultados obtidos na pesquisa e sugestões de melhoria, tendo como base o 
referencial teórico. São expostas também sugestões para continuidade desta 
pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 LOGÍSTICA E TRANSPORTE 
 
 
O objetivo deste capítulo é apresentar a base teórica que deverá 
sustentar a pesquisa do trabalho, em que serão abordados o histórico e a evolução 
da logística, definição e a importância da logística como um diferencial competitivo, 
conceito de transporte e classificação de modais e atualidades. 
 
 
2.1 Conceituando logística 
 
 
Conforme Christopher (2007), a logistica é o processo de gerenciar de 
forma estratégica a aquisição de materiais, do transporte e da armazenagem de 
matérias-primas, elementos e produtos acabados (acrescidos dos fluxos de 
informação relacionados) tanto por partes das empresas e de seus canais de 
marketing, de forma que sua lucratividade atual e futura seja maximizada mediante a 
entrega de encomendas acompanhadas pelo menor custo. 
Segundo Bowersox, Closs e Cooper (2007), a logística é um processo de 
planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, 
serviços e das informações, indo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, 
com o objetivo de atender às exigências dos clientes. Reafirma ainda que a logística 
é a adaptação do gerenciamento de pedidos, do estoque, da armazenagem, do 
manuseio de materiais e da embalagem de uma empresa interligados por uma rede 
de instalações. 
Para Christopher (2007), a logística é o processo de gestão estratégica 
que vai desde a compra, passando pela armazenagem e transporte de matérias- 
primas e produtos acabados por parte da organização e de seus fornecedores com 
menor custo associado, de maneira que a lucratividade da organização seja 
maximizada diante do atendimento ao cliente, objetivando apoiar as necessidades 
operacionais de compra, produção e atendimento às expectativas do cliente. 
Para Ballou (2006), a logística tem um papel de fundamental importância 
na geração de valor de um produto; isto ocorre desde fornecedores da empresa até 
o cliente. A logística deve atender às necessidades do cliente, por meio de uma boa 
comunicação e administração logística, a fim de prover bons níveis de serviço ou 
produto que se adequem às necessidades destes a um preço justo. 
 16 
Para Carvalho (2002, p. 31), “logística atual deve abranger desde os 
fluxos físicos, a gestão da produção (materiais, insumos e produtos acabados) e 
toda a indução da informação, tanto no sentido direto como no reverso”. O referido 
autor ainda ressalta que a logística, na atualidade, desempenha um papel 
fundamental e de suma importância nas decisões das organizações públicas e 
privadas. No novo conceito de fazer logística verifica-se que pelo ambiente 
globalizado em que vivemos a logística é mais global e mais abrangente e isto pode 
ser observado com o passar dos anos através do histórico e evolução desta. 
 
 
2.2 Histórico e evolução da logística 
 
 
Segundo Ballou (2006), a logistica teve início em atividades militares e 
existe desde a década de 1940. Estava relacionada à movimentação e coordenação 
de tropas militares, armamentos e munições para os locais em que fossem 
necessária a sua movimentação. A sua principal finalidade consistia em fazer o 
planejamento militar, que compunha o estudo dos pontos fortes e fracos dos 
adversários de guerra, a fim de utilizar a melhor estratégia. 
Segundo Novaes (2007), a logística está classificada em quatro fases, 
sendo que a primeira ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, no momento em que 
a indústria procurava preencher espaços existentes e ainda não tinha um sistema de 
comunicação e informática e todos os processos eram feitos manualmente. O 
estoque era considerado o principal elemento da cadeia de suprimento (NOVAES, 
2007). 
A segunda fase da logística foi marcada pela diversificação dos produtos, 
tendo em vista que as organizações começaram a focar os segmentos do mercado e 
também analisar a real importância e a sinergia da cadeia de suprimento (PIRES, 
2007). De acordo com Novaes (2007), foi nesta etapa que surgiu a multimodalidade 
no transporte das mercadorias e também a inserção da informática nas operações 
na década de 1960, caracterizando a otimização de atividades e o planejamento 
como elementos-chave nesta nova fase. 
A terceira fase da logística teve o início da integração entre os agentes da 
cadeia de suprimento. Como a TI (tecnologia da informação) já estava sendo 
instalada de forma avançada nas organizações, os processos transcorriam de 
 17 
maneira mais rápida, já que tecnologias novas, como a introdução do código de 
barras, tinham sido instaladas. O pensamento era voltado para a redução de custos 
em nível de estoque, uma vez que estoque parado é sinônimo de dinheiro perdido 
(NOVAES, 2007). 
A quarta fase da logística, que é considerada como fase atual da logística, 
iniciou-se na década de 1990 e foi marcada pela globalização, ou seja, as indústrias 
se tornaram mais competitivas, baseadas em valores de desempenho globais, tendo 
em vista que fatores como custos, qualidade, desempenho na entrega e flexibilidade 
se tornaram fatores de distinção competitiva (PIRES, 2007). A integração entre os 
processos ao longo da cadeia de suprimento foi descrita por Novaes (2007) como o 
principal acontecimento desta fase. 
Segundo Ballou (2006), é necessário refletir e gerenciar as funções 
logísticas de forma coletiva, acrescentando a logística a um fator econômico, no qual 
o consumo e a produção também tenham o menor custo possível. A compreensão 
da logística em agregar as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços 
para gerir de forma coletiva tem sido uma evolução natural do pensamento 
administrativo. As atividades de transporte de material, além das demais atividades 
decorrentes da logística, tiveram início antes mesmo da existência de um comércio 
ativo entre regiões vizinhas (BALLOU, 2006). 
Conforme Bowersox, Closs e Cooper (2007, p. 3), ”O que começou na 
ultima década do século XX e continuará a se expandir no século XXI é o que os 
historiadores chamaram de despertar da era da informação ou era digital”. Desta 
maneira, a logística deve apresentar-se desde o pedido do produto até a entrega. 
Isto faz com que a logística agregue valor ao produto ou serviço prestado pela 
organização (BOWERSOX, CLOSS & COOPER, 2007). 
 
 
2.3 Logística como agregador de valor 
 
 
Segundo Faria (2007), de acordo com os termos logísticos, gerar valor ao 
cliente significa envolver, conhecer de forma detalhada e mais aprofundada as suas 
atividades e necessidades, sua estrutura de custos, necessidades e dinâmica de 
mercado e visualizar se o benefício proposto agrega valor para ele e a organização. 
Para Ballou (2006), é de fundamental importância que a logística da empresa 
 18 
possua uma estrutura de transporte que atenda às necessidades de seus clientes, 
disponibilizando o produto certo, no local certo. Desta maneira, cria-se ao cliente um 
valor único pelo nível de satisfação gerado por meio do produto ou serviço adquirido. 
 
 
2.4 Estrutura de transporte 
 
 
Para Chopra e Meindl (2003), transporte significa o movimento do produtode um local a outro, partindo do início da cadeia de suprimento e chegando até o 
cliente e o modal rodoviário é uma atividade fundamental na logística porque 
movimenta os produtos através dos diversos estágios de produção e, por fim, até os 
consumidores. Segundo Bowersox, Closs e Cooper (2007), o transporte é um 
elemento de extrema importância na logística, pois através do aparecimento do 
serviço de transporte a economia muda por meio da sua capacidade de locomoção, 
podendo contribuir na competitividade do mercado. 
A concorrência do transporte de cargas advém do direito preferencial de 
passagem, veículos e transportadores que operam dentro de cinco modais de 
operação: ferroviário, aeroviário, dutoviário, rodoviário e aquaviário; um modal 
identifica um método ou forma básica de transporte em que cada um tem suas 
características específicas que os tornam a opção mais adequada para cada tipo de 
carga (BOWERSOX, CLOSS & COOPER, 2007). 
Segundo Ballou (2006), os modais podem ser classificados pelo tempo 
médio de entrega. A ferroviária tem a maior variação no tempo de entrega, já o 
modal aéreo tem a menor variação de tempo e o modal rodoviário fica entre o 
ferroviário e o aéreo. Se dentre as variáveis de escolha o fator determinante para a 
escolha do transporte for determinada em relação ao tempo médio de entrega, o 
transporte aéreo é o menos confiável e o rodoviário o mais confiável. 
 
 
2.5 Modais de transporte 
 
 
Atualmente existem cinco modais básicos de transporte comprovados 
cientificamente através de estudos; são eles: rodoviário, ferroviário, dutoviário, 
aeroviário, aquaviário e um novo modal ainda não muito divulgado que é o infoviário. 
 19 
O primeiro modal e mais utilizado no Brasil é o rodoviário, temática que será 
abordada em um capitulo específico por ser o foco desta pesquisa. 
O segundo modal mais utilizado no Brasil é o ferroviário. Para o Ministério 
dos Transportes (2013), o transporte ferroviário no Brasil é aquele que é utilizado 
através de linhas férreas, a fim de transportar pessoas e cargas com grandes 
volumes de produtos homogêneos, em percursos longos. Dentre os produtos 
transportados pelo modal ferroviário pode-se dar como exemplo os minérios de ferro 
e manganês, carvões minerais, derivados de petróleo e cereais em grão, todos 
transportados a granel. Ressalte-se que o tipo de mercadoria transportada através 
deste modal não possui alto valor agregado. 
Segundo Novaes (2007), suas principais vantagens são: transportar 
grandes quantidades de carga com um menor custo e ser adequado para longas 
distâncias. E como desvantagens por ter um alto custo para ser implantado e menor 
flexibilidade em suas rotas, pois opera em pontos fixos; baixa integração entre os 
estados e ser um meio de transporte lento, enquanto o transporte rodoviário é o 
modal que apresenta uma menor capacidade de transporte de carga entre todos os 
modais. 
O terceiro modal mais utilizado no Brasil é o aquaviário. Segundo o 
Ministério dos Transportes (2013), é aquele realizado por meio de embarcações 
para deslocamentos de passageiros e mercadorias. Este modal utiliza como via o 
mar aberto. Segundo Ballou (2007), o serviço de transporte aquaviário apresenta 
como vantagens; grande capacidade para transportar cargas; menor custo e alta 
competitividade quando utilizado para grandes distâncias. Desvantagens; tem 
necessidade de transbordo nos portos e fica distante dos centros de distribuição e 
enfrenta frequentes congestionamentos nos portos. 
O quarto modal mais utilizado no Brasil é o modo dutoviário. Este tipo de 
transporte é eficiente na movimentação de produtos líquidos ou gasosos 
(geralmente petróleo e derivados, gases em grande volume e produtos suspensos 
em líquidos ou fluidos) em grandes distâncias; os dutos de gás natural não 
conseguem competir com outras formas de transporte, devido à limitação de 
produtos que abarcam (BOWERSOX, CLOSS & COOPER, 2007). 
Segundo Ballou (2007), suas principais vantagens são: as dutovias são 
subterrâneas ou submarinas, minimizando os riscos; desta forma, possuem um 
índice muito baixo contra percas e roubos. Desvantagens: em caso de acidente 
 20 
pode gerar um alto impacto ao meio ambiente em caso de rompimento das 
tubulações. 
O quinto modal mais utilizado no Brasil é o transporte aéreo, considerado 
o mais novo modal e historicamente, segundo Novaes (2007), apresenta aumento 
em sua demanda como serviço regular, ainda que o valor de seu frete seja duas 
vezes maior que o transporte rodoviário e 16 vezes mais caro que as do transporte 
ferroviário. 
Segundo Ballou (2007), suas principais vantagens são: agilidade e 
rapidez no transporte, o que dispensa o uso de embalagens especiais, devido ao 
cuidado com o manuseio por parte das operadoras de transporte aéreo e ao fato de 
os aeroportos se localizarem próximo aos grandes centros de produção. Suas 
desvantagens são: valor elevado do frete, se comparado ao modal aquaviário, que 
tem alta capacidade para transportar cargas e menor custo de transporte. 
 O sexto modal mais utilizado é o modal infoviário. Para Tapajós (2007), a 
infovia é um modal virtual, um sistema de entrega de produtos intangíveis, entregue 
ao cliente ou consumidor via Internet ou por transmissão eletrônica de dados. Na 
infovia, trafegam enormes quantidades de dados para facilitar e dar agilidade aos 
processos no transporte de informação. 
Segundo Tapajós (2007), o modal virtual é um fato inevitável e irreversível 
e suas principais vantagens são: redução de custos com estoques, custos de 
embalagens e transportes e convergência de diversas tecnologias. Desvantagens: 
está sujeito à ação de “hackers”. 
No Brasil, segundo Novaes (2007), fica difícil utilizar todos os modais, por 
múltiplos motivos: as ferrovias não formam uma rede com boa cobertura no território 
nacional; o transporte aquaviário também possui pouca amplitude; o transporte 
aéreo presta-se mais para transporte de passageiros, apesar de estar sendo 
procurado para transporte de carga internacional, com tendência ao crescimento, 
devido à globalização. 
Com toda a problemática acima esplanada e segundo o Ministerio dos 
Transportes (2013), o Brasil utiliza como modal mais expressivo em seu território o 
modal rodoviário, que será abordado de forma mais detalhada no proximo capitulo. 
 
 
 
 21 
3 LOGÍSTICA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
 
 
Neste capitulo serão abordados conceitos e principais características do 
transporte rodoviário, focando-se os principais gargalos logísticos e a eficiência 
logística nas empresas brasileiras, com o objetivo de compreender os termos 
relacionados aos processos do presente estudo de caso. 
 
 
3.1 Transporte rodoviário 
 
 
Para o Ministério dos Transportes (2013), transporte rodoviário é o que 
utiliza vias de rodagem terrestres pavimentadas ou não e é utilizado para o 
transporte de pessoas e mercadorias. Neste tipo de transporte são utilizados na sua 
grande maioria veículos automotores como ônibus, caminhões, veículos de passeio, 
motocicletas etc. O transporte rodoviário apresenta um custo superior quando 
utilizado para grandes distâncias e na maioria dos casos o custo de frete chega a 
ser superior ao hidroviário e ferroviário. Este modal de transporte é indicado para o 
transporte de mercadorias que possuem alto valor agregado, produtos perecíveis, 
produtos acabados ou semiacabados. 
Ainda segundo o Ministério dos Transportes (2013), o transporte 
rodoviário é o principal meio de transporte realizado no Brasil. Suas principais 
vantagens são: adequado para curtas e médias distâncias, agilidade no acesso às 
cargas, flexibilidade operacional, permitindo acesso a pontos isolados; o 
desembarque no recinto alfandegado pode ser realizado pela própria empresa 
transportadora. Desvantagens: menor capacidade de carga entre todos os modais, 
menor competitividade a longas distâncias,frota antiga e sujeita a roubos; elevado 
grau de poluição ao meio ambiente. 
No entanto, devido às suas desvantagens em relação a outros modais, 
houve uma mudança com o passar dos anos de pensamento e ações que devem 
influenciar a sua participação na matriz modal. Historicamente, o transporte por 
rodovias se expandiu de forma expressiva, após o fim da segunda Guerra Mundial. 
Bowersox, Closs e Cooper (2007) assegura que isto foi consequência da velocidade 
e capacidade de operar sistemas “porta a porta”. 
 
 22 
Conforme Ballou (2006, p. 155): 
 
As vantagens inerentes do transporte rodoviário são o serviço porta-a-porta, 
sem necessidade de carga ou descarga entre origem e destino, transbordo 
esse inevitável nos modais ferroviários e aéreos; a frequência de 
disponibilidade do serviço, e a velocidade e comodidade inerentes ao 
serviço porta-a-porta. 
 
Ainda conforme Ballou (2006) pode-se verificar que o modal de transporte 
rodoviário para entrega de porta a porta é o mais recomendado, tendo em vista que 
oferece a facilidade de entrega do produto ou serviço de maneira rápida e acessível, 
portanto, tem maior flexibilidade do que as outras modalidades anteriormente 
apresentadas. Porém, podem-se observar algumas desvantagens como menor 
competitividade em longas distâncias, frota antiga sujeita a roubos e alto nível de 
poluição ao meio ambiente. 
Bowersox, Closs e Cooper (2007) também apontam vantagens, tais 
como: flexibilidade, pois os transportes rodoviários são capazes de atuar em várias 
rodovias e sua capacidade beneficia os negócios relacionados à indústria e à 
distribuição. 
Chopra e Meindl (2003, p. 266) ressalva a seguinte comparação “O 
transporte rodoviário é mais caro que o ferroviário, mas oferece vantagens do envio 
porta-a-porta, além de um tempo mais curto”. Os referidos autores continuam 
ressaltando que o transporte rodoviário apresenta custos fixos baixos e para 
começar um negocio não requer um investimento elevado. 
Nesse sentido, Ballou (2006) assegura que em contraste com a ferrovia, o 
modal rodoviário é o transporte de produtos semiacabados ou acabados com linha 
de alcance médio de 717 milhas para carga fracionada e têm sempre o menor porte 
que as ferrovias. 
O referido autor afirma ainda que o modal de transporte rodoviário 
apresenta outra diferença do ferroviário. Nesta modalidade os caminhões são 
capazes de transportar menor variedade de cargas, em decorrência das restrições 
de segurança rodoviária, que limitam tamanhos e pesos de carregamento, portanto, 
podem transportar todo tipo de carga e em qualquer quantidade. A maioria das 
cargas não pode ter comprimento igual ao do caminhão padrão, que fica entre 40 e 
45 pés (12,20 e 16,15 metros). 
 O modo de transporte rodoviário oferece ainda como benefício a 
celeridade de suas entregas, que são razoavelmente mais ágeis e confiáveis de 
 23 
cargas fracionadas. O carreteiro rodoviário precisa preencher apenas um veiculo 
antes de despachar a carga, enquanto a ferrovia deve lotar um trem de 50 ou mais 
vagões (BALLOU, 2006). 
 
 
3.2 Eficiência logística dos transportes rodoviários 
 
 
Segundo Fleury (2009), a logística no Brasil está por fazer uma revolução, 
em termos de práticas empresariais de eficiência, qualidade e infraestrutura de 
transporte rodoviário e comunicação, que são elementos imprescindíveis para a 
logística atual. Diante desses cenários, as empresas brasileiras estão expostas a 
riscos advindos dessas mudanças, que precisam ser implementadas devido à 
ausência de experiência, porém, existem oportunidades que são as melhorias dos 
serviços e a produção e o aumento de produtividade, criando uma vantagem 
competitiva junto a seus concorrentes. 
Para Martel (2010), existem três variáveis de fundamental importância 
para se atingir a eficiência logística: 1ª, a natureza dos produtos vendidos; 2ª; a 
amplitude dos custos e tempo de resposta associados às atividades primárias e a 3ª, 
economia alcançada por meio do transporte, levando em consideração o tamanho 
do território que deverá ser atendido. Para que o sistema logístico de transporte de 
uma empresa seja considerado eficiente, as atividades logísticas devem criar a 
necessidade e gerar valor, melhorando o seu desempenho e minimizando o uso dos 
custos. 
Dessa maneira, é preciso que os gestores das organizações sejam 
conscientes de que a eficiência logística impacta diretamente nos resultados 
financeiros, já que o resultado financeiro é fruto de ações adotadas nos processos 
empresariais. Novaes (2007) ressalta que a eficiência logística é medida 
comparando-se as produtividades da empresa de maneira individualmente com a 
máxima produtividade observada. 
Segundo Ballou (2007), a logística de transporte rodoviário pode ser 
considerada eficiente, quando consegue assegurar que o serviço de transporte seja 
realizado de modo eficiente e eficaz, atendendo às necessidades dos clientes e 
gerando satisfação pelo nível de serviço. Para o autor, estas considerações sobre 
eficiência no transporte podem ser visualizadas em qualquer tipo de transporte. 
 24 
3.3 Gargalos logísticos de transporte rodoviário 
 
 
Para Pereira (2006), no Brasil o modal rodoviário enfrenta múltiplos 
problemas estruturais e se pode destacar: o grande número de empresas de 
transporte que oferecem o serviço provocando uma alta competitividade no setor, 
acarretando na perda do poder de barganha junto aos clientes; a “comoditização” do 
transporte; insegurança nas estradas; roubo de carga; péssimas condições da malha 
viária; frota antiga; carga tributária elevada; pouca carga de retorno e tempo elevado 
para carga e descarga, todos estes fatores com impacto direto no custo final do 
transporte rodoviário. 
Ainda segundo Pereira (2006), o sistema logístico brasileiro no transporte 
rodoviário encontra-se numa encruzilhada: por um lado, verifica-se um forte 
empenho de modernização por parte do setor produtivo, com o intuito de reduzir 
custos e melhorar o nível de serviço para seus clientes. Por outro, existe um 
conjunto de dificuldades conjunturais, que alteram nossa matriz de transporte e 
cooperam para o comprometimento não só da qualidade da infraestrutura e dos 
serviços, mas, também, e especialmente, do desenvolvimento econômico e social do 
país. (PEREIRA, 2006). 
Para Christopher (2007), gargalos logísticos de transporte rodoviário são 
a parte mais lenta da atividade logística numa cadeia e ainda que ele possa, na 
maioria das vezes, ser uma máquina, pode ser também uma parte do fluxo de 
informações, como o processamento de um pedido. Ainda segundo Christopher 
(2007), seja qual for o tipo de estratégia adotada para distribuir, é possível observar 
que todas as atividades da cadeia logística podem ser categorizadas como 
‘gargalos’ ou ‘não gargalos’. 
De acordo com Bueno (2007), o termo gargalo ou bottleneck tem sido 
empregado na área de logística para indicar uma instalação, função, departamento 
ou recurso que impede a produção, devido sua capacidade ser inferior ou igual à 
demanda. Em decorrência de um gargalo incidem grandes filas na frente do centro 
de trabalho, travando a fluidez da cadeia logística do produto, o que dificulta o 
processo produtivo. 
Segundo Vivaldine e Souza (2006), as áreas em que as atividades 
logísticas estavam tornando-se grandes demais, complexas, caras e com muitos 
 25 
gargalos, passaram a merecer atenção especial, além da necessidade de 
investimentos operacionais e tecnológicos. 
Conforme Munoz e Palmeira (2006), os gargalos logísticos do transporte 
rodoviário encontram-se em nossas estradas e caminhões, na baixa 
representatividade do transporte ferroviário e hidroviário, na falta de infraestrutura 
dos pátios dos portos, na falta de investimento para se criar rotas fluviais e de 
cabotagem, o que praticamente inexiste em nossos rios e lagos. Estes são 
problemas que, adicionadosa vários outros fatores, acabam por gerar mais custos 
ao transporte. 
Segundo Pereira (2006), enquanto os Estados Unidos escoa 60% da 
safra por suas hidrovias a um valor de US$ 9 dólares a tonelada, grande parte da 
safra brasileira escoa via rodoviária a um custo médio de US$ 70 dólares a tonelada, 
o que resulta em um custo de transportes oito vezes maior. 
De acordo com Paduan (2005), as empresas brasileiras perdem dez 
bilhões por ano por causa dos gargalos logísticos do país. Esta perda significa 
menos produtividade e consequentemente menos atividades econômicas. Segundo 
Chernij (2005), os custos logísticos no Brasil ficam em torno de 17% do PIB. 
O transporte, apesar de ser apresentado por último, é, provavelmente, o 
componente que apresenta os maiores gargalos logísticos para o escoamento da 
produção e de maior importância para o custo logístico na maior parte das 
empresas, chegando a absorver dois terços do gasto logístico (BALLOU, 2007). 
De acordo com Pereira (2006), as oportunidades de melhoria de 
desempenho da infraestrutura logística brasileira são enormes, principalmente se 
comparadas às melhores práticas nacionais. Os ganhos econômicos e sociais 
podem ser grandiosos, mas para que seja possível alcança-los, torna-se 
imprescindível um processo de conscientização, vontade politica e uma boa 
estrutura de planejamento. 
Ainda segundo Pereira (2006), investir em infraestrutura rodoviária sugere 
comprometimento de longos prazos; o investimento em infraestrutura logística abre 
oportunidades para deslanchar o desenvolvimento regional, abafado pela 
incapacidade de deslocar sua produção e suas riquezas do ponto da produção para 
o ponto de consumo. 
 26 
O referido autor ressalta que para resolver os graves problemas 
estruturais do transporte rodoviário de cargas no Brasil, um conjunto de mudanças 
nas politicas públicas precisa ser implantado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 ESTUDO DE CASO 
 
 
O presente capítulo apresenta a empresa analisada neste trabalho, bem 
como sua localização, área de atuação e um breve histórico sobre a organização. 
Aborda, ainda, a visão a missão e os valores da empresa de agronegócio e café. 
 
 
4.1 Área geográfica e histórica do município de Eusébio (CE) 
 
 
Conforme o site oficial do município de Eusébio (CE) (2013), este tem seu 
nome oriundo do topônimo: homenagem ao abolicionista Eusébio de Queiroz 
Matoso Câmara. Possui uma população: 46.033 mil habitantes, área de 79 Km², com 
os seguintes limites: ao norte, Fortaleza; leste e sul Aquiraz e oeste Fortaleza e 
Itaitinga. 
Ainda segundo o site oficial do município (2013), as suas terras são 
localizadas entre Aquiraz e Messejana ou entre os rios Pacoti e Coaçu. Eram 
habitadas pelos índios potyguara e outras tribos pertencentes ao tronco tupi, como 
os jenipapo-kanyndé, junto a religiosos e militares portugueses que vieram habitar a 
região visando catequizar os nativos e impedí-los de comercializar com outros povos 
europeus. 
Conforme dados do IBGE (2009), Eusébio-CE é a cidade de maior 
produto interno bruto (PIB) per capita do Ceará. Segundo dados do IBGE, o PIB per 
capita da cidade é de R$ 26.172,98. Em 2008, o mesmo indicador, no Eusébio, era 
de R$ 23.204,78, um crescimento de 12% em um ano. A economia local é baseada 
principalmente no turismo, setor imobiliário, prestação de serviços e indústrias. 
 
 
4.2 Caso: empresa de agronegócio 
 
 
A pesquisa de campo foi realizada em uma empresa de agronegócio 
localizada no município de Eusébio, situada na Região Metropolitana de Fortaleza e 
distante 28,6 quilômetros da capital. A organização em estudo é uma empresa 
vendedora e distribuidora de café, que optou por não divulgar seus dados e manter-
se no anonimato. 
 28 
Conforme informações disponibilizadas no próprio site da organização, a 
empresa iniciou suas atividades na década de 1950, quando seu fundador, com 
espirito empreendedor, começou com a venda de café no estado do Rio Grande do 
Norte, na década seguinte de 1960. Além de vender café passou a torrar e moer 
grãos do produto e lançou seu primeiro produto. 
A partir da década de 1970 passou a comprar a matéria-prima em grãos 
de café verde das regiões cafeeiras do país, dos estados de Minas Gerais, São 
Paulo e Paraná e fundou a ABIC (Associação Brasileira da indústria de Café). 
Depois de vários anos no comando da empresa, seu proprietário, na década de 
1980, entregou o comando da operação da empresa para seus filhos. A partir deste 
momento começa o processo de modernização tecnológica e a ampliação de 
mercado. 
Nessa nova etapa da empresa, onde passava por um processo de 
modernização tecnológica, foram feitas alterações na embalagem do produto: houve 
uma nova roupagem nas embalagens e o nome da marca inicial foi alterado. Após a 
mudança no nome, foram inauguradas novas filiais, de venda e distribuição em 
Mossoró-RN, consolidando a penetração da marca na região. 
No final da década de 1980, foi inaugurada a fábrica na cidade de 
Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza, com a denominação de Indústria e 
Comércio de Alimentos Ltda. Com a participação acionária dos três irmãos, nesse 
momento começou a expansão da marca pelo Norte e Nordeste. 
Já no início da década de 1990 a empresa inaugurou os armazéns gerais 
em Manhuaçu-MG e, seguindo o processo de expansão da empresa, foi inaugurada 
a planta industrial do moinho em Mossoró-RN, para desenvolver produtos ligados à 
culinária nordestina, quando nasceu um novo produto. Foi então formalizada a 
prática de governança cooperativa, consolidando a identidade organizacional e 
estratégica do grupo. 
Nessa mesma década foram criados novos produtos, mais um passo para 
alcançar a liderança no setor de agronegócio; no final da década de 1990 o grupo 
criou a plataforma de logística do grupo, mas ainda faltava a certificação de 
qualidade. Desta forma, a empresa foi certificada como a primeira unidade industrial 
com o sistema de gestão de qualidade ISO 9000, organização Internacional para 
padronização (certificadora BRTUV). 
 
 29 
No ano 2000 foi implementado o Sistema Integrado de Informações da 
SAP, através do qual a marca torna-se a Nº 1 no segmento de agronegócio no Norte 
e Nordeste do Brasil. 
A empresa expandiu seus negócios para o Sudeste, com a incorporação 
de uma nova marca com forte atuação de mercado. Nesta mesma década, o grupo 
automatizou todas as unidades industriais do grupo, até a sua fusão com uma 
empresa israelense. Com a fusão, o grupo incorpora ao seu portfólio de produtos 
uma nova marca. 
Continuando com o processo de modernização, a empresa inaugurou em 
Minas Gerais os mais modernos armazéns gerais e aumentou seu portfólio de 
produtos com a aquisição de marcas com forte atuação no norte de Minas. E, no 
final dos anos 2000, a empresa inaugurou a nova fábrica de refrescos em Mossoró 
(RN). Na década seguinte foi incorporado aos seus produtos uma de café, a “Fino 
Grão”, uma das maiores marcas de café de Minas Gerais. 
 
 
4.2.1 Segmento e atuação de mercado 
 
 
Trata-se de uma empresa do segmento de agronegócio atuando no 
mercado brasileiro com uma equipe de vendas própria. Também possui atuação 
nacional, produzindo e distribuindo marcas fortes e consagradas de produtos 
alimentícios líderes de mercado em suas categorias. De acordo com o sitio da 
empresa, pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) (2013), a empresa 
é considerada líder de mercado em seu segmento. 
 
 
4.2.2 Portfólio de produtos 
 
 
A empresa tem em seu portfólio marcas diferenciadas no segmento de 
agronegócio, tanto com café tradicional e de grãos finos, achocolatados e refrescos. 
 
 
4.2.3 Clientes 
 
 
Atualmente, a sua carteira de clientes é voltada para grandes magazines, 
 30 
distribuidores, cafeterias e atacadistas especializados no mercado de food service,produtos da mais alta qualidade e o melhor serviço em soluções na medida certa 
para cada cliente, aplicados e orientados por profissionais que se dedicam a 
fortalecer o perfil de seus clientes. 
Para realizar a distribuição de seus produtos, a empresa conta com uma 
frota própria de 400 caminhões que atende a toda a região Nordeste e parte do 
Norte e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Espirito Santo, 
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Utiliza-se de 100% de terceirização de 
veículos para a distribuição dos produtos. A empresa atua em todo o país, mas em 
alguns estados não é realizada a distribuição pela própria empresa e sim por meio 
de parcerias com grandes distribuidoras de determinadas regiões que comercializam 
as marcas do grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA 
 
 
O presente capítulo apresenta os métodos e as técnicas utilizadas neste 
trabalho. Deste modo, seguem as informações teóricas sobre o tipo de pesquisa, a 
classificação quanto ao propósito e abordagem, as fontes e instrumentos de coleta 
de dados, bem como o método para análise dos resultados. 
De acordo com Lakatos e Marconi (2007), os trabalhos para serem 
científicos devem proporcionar para outro pesquisador a reprodução de 
experiências, de maneira que se tornem capazes de alcançar os resultados 
descritos, repetir as ressalvas e avaliar as conclusões do autor. 
 
 
5.1 Natureza da pesquisa 
 
 
A natureza da pesquisa é caracterizada por uma ela ser quantitativa. 
Almeida (2011) afirma que este tipo de pesquisa utiliza-se do emprego de técnicas 
estatísticas no colhimento de informações e tratamento de dados. Segundo Silva e 
Menezes (2001, p. 20), “a pesquisa quantitativa considera tudo pode ser 
quantificável, o que significa traduzir em números, opiniões e informações para 
classificá-las e organizá-las”. 
Através da pesquisa de natureza quantitativa, os dados obtidos foram 
analisados, descritos e interpretados, permitindo assim a análise dos seus efeitos no 
ambiente estudado. Desta maneira, foi realizada uma pesquisa de natureza 
quantitativa e por meio dela foi criado um instrumento com o objetivo de coletar os 
dados necessários para chegar ao objetivo da investigação. 
Com a finalidade de atender a pergunta de partida do presente estudo, 
Vergara (2009) afirma que toda discussão cientifica deve ter como base um 
problema no qual se deve apresentar uma solução provisória a que se deve criticar, 
para que o erro seja eliminado. 
 
 
5.2 Tipologia da pesquisa 
 
 
Segundo Vergara (2009), a pesquisa pode ser caracterizada em dois 
 32 
aspectos: quanto aos fins e quanto aos meios. A presente pesquisa foi de tipologia 
exploratório-descritiva, quanto aos fins, pois se encaixa entre as pesquisas que 
expõem particularidades de uma determinada população ou de um fenômeno, sem a 
obrigação de explicar os fenômenos que delineia, ainda que sirva de base para 
explicação. 
Quanto aos meios de investigação, pode se caracterizar como uma 
pesquisa bibliográfica e o método utilizado foi o estudo de caso. Com o intuito de se 
chegar ao objetivo proposto, inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica 
através do material disponível na literatura. Conforme Bastos (2007), a pesquisa 
bibliográfica beneficia o acesso às informações já processadas por outros 
pesquisadores e também permite a comparação entre o conhecimento do 
pesquisador e as novas informações adquiridas. 
Conforme Lakatos e Marconi (2007), a pesquisa bibliográfica tem como 
objetivo colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou 
filmado. Desta maneira ele vai vivenciar todo o conteúdo teórico na prática sobre o 
assunto pesquisado. Em seguida à pesquisa bibliográfica, realizou-se a pesquisa de 
campo. 
Segundo ainda Lakatos e Marconi (2007), a pesquisa de campo é aquela 
que procura obter informações e/ou conhecimentos referentes a um determinado 
problema no qual se procura obter uma resposta, ou de uma hipótese na qual busca 
a sua comprovação, bem descobrir novos fenômenos e suas correlações. Para Gil 
(2007), o estudo de caso pode envolver o levantamento bibliográfico, entrevistas 
com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema e a análise de 
exemplos, para se chegar ao objetivo proposto. 
Quanto ao propósito da escolha por um estudo exploratório-descritivo, foi 
que este estudo teve por objetivo delinear totalmente um determinado fenômeno, 
como, por exemplo, o estudo de um caso no qual são realizadas avaliações 
empíricas e teóricas (LAKATOS & MARCONI, 2007). 
 
 
5.3 Universo, população e amostra 
 
 
O universo refere-se ao objeto de estudo como um todo, em que a 
amostra faz parte de um todo. Para Vergara (2009), trata-se de definir toda a 
 33 
população e a população amostral. Nesta pesquisa, o seu universo compreende os 
funcionários de uma empresa de agronegócio , situada no município de Eusébio. De 
acordo com Almeida (2011, p. 20), “população da pesquisa, ou seja, aqueles a quem 
se refere o assunto”. 
Para Almeida (2011), o tipo de amostra probabilística, em que se seguem 
as leis de probabilidade e as não probabilísticas, nas quais se procura com todo o 
rigor conseguir dados que reflitam a realidade estudada. Adota-se neste trabalho a 
amostragem não probabilística, utilizando-se o critério de amostragem intencional, 
em que foi possível por meio deste tipo de amostra facilitar para o pesquisador a 
escolha dos elementos da sua população, com o fim de ser capacitado a responder 
de uma forma mais adequada possível sua investigação. 
A presente pesquisa foi aplicada em uma amostra de dez colaboradores, 
funcionários capacitados para responder o instrumento de pesquisa que atuam 
diretamente no foco da pesquisa, de modo a manter o grau de imparcialidade 
necessário para realizar a análise dos resultados, distribuídos entre coordenadores, 
gerentes e supervisores e analistas, especificamente no setor de logística. Este 
setor é composto por trinta colaboradores, representando uma amostra de 33,33% 
do total de colaboradores do setor analisado. 
 
 
5.4 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados 
 
 
A coleta de dados foi realizada em duas etapas. Na primeira etapa, os 
dados secundários foram colhidos por meio de pesquisa bibliográfica. Na segunda 
etapa, foi utilizado questionário como obtenção dos dados primários, para qual o 
contato realizado foi com um gestor responsável pela logística da empresa. Foi 
aguardado o retorno da pesquisa e não houve nenhum tipo de contato com os 
respondentes da pesquisa e por meio de uma entrevista com e gerente de logística 
de transporte da empresa, e o outro por meio de uma conversa informal com o 
supervisor de transporte rodoviário. 
Para Cervo e Bervian (2002, p. 48), o questionário “refere-se a um meio 
para obter respostas a questões por uma forma que o próprio informante preenche”. 
Foi elaborado um único modelo de questionário, para ser aplicado aos 
colaboradores. Por meio da aplicação do questionário, foi possível se chegar ao 
 34 
objetivo geral da pesquisa. 
 O questionário foi composto por dez questões fechadas, aplicado no dia 
9 março de 2014, em dez funcionários do setor de logística da empresa analisada, 
cujo setor é composto por 30 colaboradores, representando uma amostra de 33,33% 
do total de colaboradores do setor analisado. 
O instrumento de pesquisa foi aplicado pelo pesquisador no período da 
manhã na empresa de agronegócio e café, sem a realização do pré-teste e através 
de uma conversa informal com os colaboradores que ocupam a função de gerente 
de logística e supervisor de frota. Após responderem o questionário, foram 
fornecidas outras informações relativas à história da empresa e outras informações 
necessárias à pesquisa, pois a organização optou por não realizar gravações e 
manter-se no anonimato. 
Paraanalisar os dados coletados, foram elaborados tabelas e gráficos 
que serão apresentados no próximo capítulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
 
Neste capítulo são apresentados e interpretados os dados coletados na 
pesquisa aplicada na empresa de agronegócio e café. Os dados são expostos 
através de percentuais e gráficos, com a finalidade de responder à problemática 
proposta e atingir o objetivo geral e os objetivos específicos. 
 
 
6.1 Perfil dos respondentes 
 
 
Os dados apresentados a seguir, são resultados da pesquisa primária, 
aplicada através de questionário, compostos exclusivamente por questões fechadas. 
Quanto à caracterização dos respondentes, 20% são supervisores e 80% ocupam 
outra função; 70% possuem curso superior completo, 10% são especialistas e 20% 
possuem ou estão cursando (superior); 70% são homens e apenas 30% mulheres; 
30% trabalham na empresa no período de 00 a 5 anos, 60% de 5 a 8 anos e 
somente 10% de 8 a 10 anos. Dessa maneira, todos os respondentes são pessoas 
capacitadas e conhecedoras dos processos existentes na organização, todas aptas 
a responderem o instrumento de pesquisa apresentado. 
 
 
6.2 Análise dos resultados 
 
 
O respondente da entrevista afirma que, para a transferência da 
mercadoria dos CDs, Centros de Distribuição para a fábrica utiliza-se 100% de 
transporte rodoviário terceirizado. Entre os respondentes do questionário, 60% 
respondeu que a frota é própria, porém, 40% respondeu que a empresa utiliza frota 
terceirizada na distribuição de seus produtos da fábrica até o cliente final. 
A empresa conta com uma frota de quatrocentos caminhões para a 
distribuição de seus produtos, utiliza roteirização para otimizar o tempo e maximizar 
o número de entregas feitas pela empresa; a distribuição dos produtos conta com 
frota própria e com empresas que prestam serviço de distribuição. Baseados nas 
informações apresentadas pelos respondentes, os gráfico 1 e 2 apresentam as 
seguintes informações: 
 36 
Gráfico 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Frota utilizada para transferência dos CDs para a fabrica 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
O gráfico acima demonstra que a frota de utilizada para a transferência 
dos produtos dos CDs para a fabrica é 100% terceirizada. 
 
Gráfico 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frota utilizada para distribuição da fabrica ate o cliente final 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
O gráfico acima demonstra que a empresa para realizar a distribuição da 
fabrica ate o cliente final a empresa utiliza 40% de frota própria e 60% de frota 
terceirizada. 
 
 
 
60% 
40% 
Frota terceirizada 60% Frota própria 40% 
100% 
0% 
Frota terceirizada 100% Frota própria 0% 
 37 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
 Conforme informado pelos respondentes do questionário e o colaborador 
entrevistado, a empresa utiliza 95% do modal rodoviário, 4% do modal aquaviário e 
1% ficam entre o modal aeroviário e ferroviário. Segundo o entrevistado, a 
dependência do modal rodoviário se dá devido à deficiência na infraestrutura de 
transporte no Brasil, pois na realidade não se trata de uma escolha e sim de uma 
imposição, devido à situação em que a infraestrutura brasileira de transporte se 
encontra, pois o Brasil não disponibiliza uma estrutura que atenda a sua demanda, 
pois o modal ferroviário e a cabotagem são insuficientes para que se possa suprir a 
necessidade de transporte no Ceará e no Brasil. 
Foram apresentadas ainda, aos respondentes, questões relacionadas ao 
processo atual da empresa e a sua visão sobre a eficiência da logística de 
transporte e os resultados podem ser visualizados nos gráficos seguintes. 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modais de transporte utilizado pela empresa 
95% 
4% 1% 
Rodoviário 
Ferroviário 
Aquiaviário, 
Dutoviário,Aeroviário 
 38 
Gráfico 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Logística como diferencial competitivo 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
O gráfico acima demonstra que para 90% dos respondentes, a empresa 
em estudo tem o processo logístico como um diferencial competitivo e ferramenta 
indispensável para o sucesso de seu planejamento estratégico e apenas 10% 
afirmam que não. 
 
Gráfico 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A empresa trabalha a logística de maneira eficaz e eficiente 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
90% 
10% 
Sim 
Não 
60% 
40% 
Sim 
Não 
 39 
O gráfico acima demonstra que 60% dos respondentes da pesquisa, 
afirma que a empresa trabalha a logística de transporte rodoviário de maneira eficaz 
e eficiente e 40% informa que existem falhas no processo. 
 
Gráfico 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A empresa recebe feedback dos clientes relacionado ao nível de satisfação 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
O gráfico acima demonstra que para 70% dos respondentes, a empresa 
recebe feedback de seus clientes, buscando medir o nível de satisfação deles e para 
30% dos respondentes a empresa não recebe feedback dos seus clientes . 
 
Gráfico 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nível de satisfação de clientes em relação a prazo de entrega e condições de recebimento 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
70% 
30% 
Sim 
Não 
90% 
10% 
Sim 
Não 
 40 
O gráfico acima apresentado demonstra o nível de satisfação dos clientes 
da empresa, em relação a prazos de entrega e condições de recebimento da 
mercadoria. Do total, 90% afirmaram que a empresa está atendendo de maneira 
adequada, possibilitando uma otimização de tempo e redução de custo na 
realização do processo logístico e apenas 10% afirmaram que não. 
 
Gráfico 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estrutura e ferramentas adequadas para obter resultados positivos na logística de transporte 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
O gráfico acima demonstra que para 80% dos respondentes a empresa 
oferece para seus colaboradores estrutura e ferramentas adequadas para se obter 
resultados positivos na gestão estratégica da logística de transporte rodoviário da 
empresa e apenas 20% afirmou que estas condições não são oferecidas. 
Os respondentes na sua maioria concordam que a gestão logística da 
empresa está atendendo à demanda, bem como os respondentes também 
concordam que a empresa oferece condições que atendem às necessidades de 
seus colaboradores que os levam a gerar resultados positivos para a organização 
junto a seus clientes em tempo hábil e de maneira eficiente. 
Conforme informando pelos respondentes, a empresa utiliza como 
principais indicadores para medir a eficiência da logística de transporte planejamento 
e tempo, conforme gráfico 9. 
 
 
 
80% 
20% 
Sim 
Não 
 41 
Gráfico 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Indicadores de medição de eficiência logística de transporte. 
Fonte: dados da pesquisa (2013). 
 
 Os respondentes, na sua totalidade, afirmam que os principais 
indicadorespara medir o nível de eficiência da logística de transporte são 90% 
planejamento e tempo e 10% são outros, como informação e qualidade que, 
segundo os respondentes, já estão inseridos no planejamento. 
Reforçando o que foi obtido através dos respondentes do questionário, o 
colaborador entrevistado informou que para verificar a eficiência da logística de 
transporte é feito um cronograma de embarques todo dia 1º de cada mês. Este 
cronograma contém todos os embarques que precisam ser entregue naquele mês. 
Para medir a eficiência, é dividido o número de mercadoria que foi embarcado pelo o 
volume de entregas que está programado. Assim, é possível se obter o percentual 
de atendimento e para se alcançar a meta é necessário embarcar pelo menos 95% 
do que está programado para o mês, para que as filiais não tenham problemas de 
abastecimento. 
Segundo o entrevistado, para aumentar o nível de eficiência procura-se 
fazer com que o serviço seja executado da melhor maneira possível, otimizando o 
tempo e com o menor custo com transporte rodoviário, utilizando operações de back 
how, que significa conseguir parceiros que também são fabricantes e utilizam o 
modal rodoviário para transportar suas mercadorias. 
90% 
10% 
Planejamento e tempo 90% Outros 10% 
 42 
Por exemplo, já existe uma aliança logística com uma empresa do 
segmento de massas e biscoitos que transporta seus produtos de Salvador-BA até o 
Rio Grande do Norte-RN, e no retorno é transportado os produtos da empresa de 
agronegócio, utilizando apenas um carro para fazer os dois circuitos. 
Desta forma, o carro não volta vazio, conseguindo otimizar tempo e 
reduzir custos, melhorando a eficiência do transporte rodoviário . Este tipo de 
parceria já é utilizado por uma grande empresa de produtos de limpeza e higiene 
pessoal entre as cidades de Belo Horizonte-MG, e São Paulo-SP. 
O tempo médio de entrega para 80% dos respondentes é de 24 a 72 
horas, após o processamento do pedido e 80% dos participantes da pesquisa 
informaram que o percentual de avarias é 2% a 5% por entrega. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Este estudo partiu da proposição de que a logística de transporte pode ou 
não trazer vantagem competitiva, se é eficiente ou não e verificar a importância 
desta atividade para a empresa do segmento de agronegócio localizada no 
município de Eusébio (CE), na perspectiva de seus funcionários. Levou-se em 
consideração a problemática que orientou a pesquisa, ou seja, se a logística de 
transporte rodoviário de uma empresa especificamente do setor de agronegócio no 
município de Eusébio é eficiente ou não? 
O presente estudo mostrou as vantagens competitivas obtidas através da 
eficiência logística de transporte, as dificuldades existentes para alcançar a 
eficiência logística e ser competitivo, otimizando o tempo e reduzindo custos e o 
nível de satisfação dos clientes em relação à empresa. 
No decorrer da pesquisa confirmaram-se as primeiras definições de 
Ballou (2007), de que a logística de transporte rodoviário pode ser considerada 
eficiente, quando consegue assegurar que o serviço de transporte seja realizado de 
modo eficiente e eficaz, atendendo às necessidades dos clientes e gerando 
satisfação pelo nível de serviço, tendo como foco para o estudo de caso a logística 
de transporte de uma grande marca conhecida nacionalmente e em alguns países. 
Deve-se salientar a importância da busca de informações, a significância 
de expandir os conhecimentos e informações sobre os modais de transporte, 
aprofundando-se no modal utilizado para a realização transferência e distribuição de 
de produtos, neste estudo de caso especificamente, o rodoviário. 
Os processos atuais existentes na empresa de agronegócio, que foram 
apresentados através da percepção de seus colaboradores quanto ao atual modelo 
de logística de transporte da organização, informou que ela utiliza frota própria, 
terceirizada na distribuição de seus produtos, a partir da fábrica até os clientes finais. 
Desta forma, a logística é encarada como um diferencial competitivo, frente a seus 
concorrentes e como uma ferramenta de fundamental importância para gerar um alto 
nível de satisfação a seus clientes. 
Segundo informações obtidas por meio de entrevista com o gerente de 
logística de transporte da empresa, em 2005 foi realizada uma consultoria em que a 
empresa ainda estava numa estrutura familiar. Foi realizada uma nova 
 44 
reestruturação e a previsão era que em dez anos a empresa fosse líder de mercado 
em seu segmento, mas em apenas oito anos este objetivo foi alcançado. 
Ainda segundo o gerente de logística de transporte da empresa, hoje na 
realidade não se trata de uma escolha pelo modal rodoviário e sim uma imposição, 
devido à situação em que a infraestrutura brasileira de transporte se encontra, pois o 
Brasil não disponibiliza uma estrutura que atenda a sua demanda, devido ao modal 
ferroviário e a cabotagem serem insuficientes para que possa suprir a necessidade 
de transporte no Ceará e no Brasil. Desta maneira as empresas se veem reféns do 
transporte rodoviário. 
Desconsiderando todos os gargalos da logística de transporte enfrentados 
pela empresa, verificou-se que ela trabalha a logística de transporte rodoviário de 
maneira eficiente e eficaz, atendendo sua demanda no processo de transferência de 
seus produtos, dos centros de distribuição para a fábrica e da fábrica para o cliente 
final, otimizando e reduzindo custos da logística de transporte, que é considerada 
um dos maiores custos da logística da empresa. 
Em resposta ao objetivo geral, verificou-se no caso analisado, que apesar 
de existirem alguns processos á serem corrigidos, a empresa consegue superar 
todas as problemáticas. E desta maneira torna-se indispensável aumentar a sua 
competitividade e se diferenciar de seus concorrentes. Ela mostrou também ter um 
processo eficaz e eficiente na logística de transporte, o que gera uma grande 
vantagem competitiva frente a seus concorrentes. 
Percebeu-se que a empresa analisada tem como foco além da venda a 
distribuição. De acordo com o referencial teórico, Ballou (2006) afirma que para ser 
eficiente a logística tem que dispor a mercadoria ou serviço certo, no lugar certo, no 
tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que se fornece a 
maior contribuição para a empresa. 
O resultado da presente pesquisa foi suficiente para produzir resposta à 
problemática, ao objetivo geral e aos objetivos específicos propostos. Entretanto, 
partindo da importância do assunto pesquisado, sugere-se que outras pesquisas, de 
níveis mais aprofundados de estudos, sejam realizadas devido à necessidade das 
organizações em manterem-se competitivas no mercado, que a cada dia está 
inovando, buscando reduzir custos e aumentar sua competitividade frente a seus 
concorrentes e alcançar cada vez mais uma fatia maior de mercado. 
 
 45 
REFERÊNCIAS 
 
 
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abordagem simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
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Tradução Raul Rubenich. 5ª ed. Porto Alegre Bookman, 2006. 
 
BASTOS, N. M. Garcia. Introdução à metodologia do trabalho de pesquisa. 
Fortaleza: Nacional, 2007. 
 
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da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
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 46 
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 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
 
 
 
 
 
 48 
 
FACULDADE CEARENSE 
Curso de Administração de Empresas 
Trabalho de Conclusão de Curso 
Instrumento de Pesquisa 
Pesquisa orientada pela Prof. Msa. 
Rosangela Soares de Oliveira 
 
Data: Novembro / 2013 
 
Este instrumento de pesquisa acadêmica tem a finalidade de levantar informações 
para subsidiar a elaboração de um trabalho de conclusão de curso. Objetiva-se, 
mostrar à luz dos conceitos de autores como Ballou (2006), Bowersox; Closs; 
Cooper (2007), Porter (1993), dentre outros, as informações sobre a eficiência 
logística como vantagem competitiva para as organizações. 
 
CARACTERIZAÇÃO DO RESPONDENTE 
Função na empresa 
( ) Presidente ( ) Diretor ( ) Gerente ( ) Supervisor ( ) 
Outra 
Sexo 
( ) F ( ) M 
 
Grau de Instrução 
( ) Médio ( ) Superior incompleto ( ) Superior Completo ( ) Especialização 
 
Tempo na Empresa 
( ) Menos de 5 anos ( ) De 5 a 10 anos ( ) Mais de 10 anos 
 
 
1. Como você conceitua a logística da empresa? 
 
Boa ( ) Muito Boa ( ) Precisa melhorar ( ) 
 
2. Na situação atual em que a empresa se encontra é possível afirmar que a 
empresa trabalha a logística de maneira eficaz e eficiente? 
 
( ) Sim ( ) Não 
 
3. A empresa encara o processo logístico como um diferencial competitivo frente a 
seus concorrentes? 
 
( ) Sim ( ) Não 
 
4.Que nota você daria para a logística do estado do Ceará? 
 
( ) De 0 a 5 ( ) De 5 a 8 ( ) De 8 a 10 
 
5. Na atual conjuntura em que a empresa se encontra, você considera que a 
empresa trabalha a logística de transporte de maneira eficaz e eficiente? 
 
( ) Sim ( ) Não 
 
 Responda as questões abaixo, caso a empresa sua resposta for não. 
 49 
_______________________________________________________________ 
 
6. Quais modais de transporte à empresa utiliza? 
 
( ) Rodoviário ( ) Ferroviário ( ) Aquaviário ( ) Dutoviário ( ) aeroviário 
 
8. A logística de transporte da empresa utiliza frota própria? 
 
( ) Própria ( ) Terceirizada ( ) Outros 
 
 Se a empresa utiliza outros descreva quais são. 
______________________________________________________________ 
 
9. Qual tempo máximo ou mínimo que a empresa leva para entregar o produto ao 
cliente após o processamento do pedido? 
 
( )De 3 a 5 hs ( )De 10 a 24 hs ( )De 24 a 72 hs ( )Acima de 72 hs. 
 
10. Qual média de avarias de produtos por entrega? 
 
( ) 1% ( ) 2% ( ) 3% ( ) 4% ( )5% ( ) mais de 5% 
 
11. Dentre esses indicadores qual ou quais são considerados mais importantes para 
se chegar à eficiência na logística de transporte? 
 
( ) Tempo ( ) Planejamento ( ) Informação ( ) Qualidade 
 
12. Seus clientes passam um feedback relacionado ao nível de satisfação com a 
empresa? 
 
( ) Sim ( ) Não 
 
13. A empresa busca medir o nível de satisfação de seus clientes em relação a 
prazos de entrega, condições de recebimento do produto, a fim de fidelizar o cliente? 
 
( ) Sim ( ) Não 
 
14. A empresa dispõe de estrutura e ferramentas adequadas que possibilitem aos 
seus colaboradores obter resultados positivos quanto à operação logística de 
transporte? 
 
( ) Sim ( ) Não 
 
Obrigado por sua participação e colaboração! 
 
 50 
 
FACULDADE CEARENSE 
Curso de Administração de Empresas 
Trabalho de Conclusão de Curso 
Instrumento de Pesquisa 
Pesquisa orientada pela Prof. Msa. 
Rosangela Soares de Oliveira 
 
Data: Novembro / 2013 
 
Este instrumento de pesquisa acadêmica tem a finalidade de levantar informações 
para subsidiar a elaboração de um trabalho de conclusão de curso. Objetiva-se, 
mostrar à luz dos conceitos de autores como Ballou (2006), Bowersox, Closs, 
Cooper (2007) e Porter (1993), dentre outros, as informações sobre a eficiência 
logística como vantagem competitiva para as organizações. 
 
CARACTERIZAÇÃO DO RESPONDENTE 
Função na empresa 
( )Presidente ( )Diretor ( ) Gerente ( ) Supervisor ( ) Outra 
Sexo 
( ) F ( ) M 
 
Grau de Instrução 
( ) Médio ( ) Superior incompleto ( ) Superior Completo ( ) Especialização 
 
Tempo na Empresa 
( ) Menos de 5 anos ( ) De 5 a 10 anos ( ) Mais de 10anos 
 
Entrevista 
1. Como a empresa vem trabalhando a sua logística de transporte rodoviário? 
 
2. Tem algum indicador que gere o nível de eficiência e eficácia da logística de 
transporte? 
 
3. Porque a escolha do modal “x”? 
 
4. Como você vê a escolha do modal rodoviário para as empresas cearenses? 
 
5. Você avalia o modal rodoviário como competitivo? 
 
6. Qual a importância da logística de transporte para as empresas? 
 
7. Qual a importância do modal rodoviário para sua empresa? 
 
8. Quais os principais gargalos do transporte rodoviário para a sua empresa? 
 
9. E feito um planejamento logístico? 
 
10. Quais os indicadores de eficiências utilizados pela empresa para medir a 
eficiência da logística de transporte da empresa? 
 
11. Como a empresa faz para que a sua logística de transporte se torne eficiente? 
 51 
12. A maior parte dos custos logísticos está ligado à logística de transporte. 
O que é feito para reduzir estes custos? 
 
 
Obrigado por sua participação e colaboração!

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