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Caso1-bimestre2-Diabetes gestacional e depressão-aluno (1)

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2º BIMESTRE – Caso #1 – Diabetes gestacional e depressão pós parto
Disciplina Práticas integrativas II
Profa. Dra. Ana Paula Franco Pacheco
R.S., 45 anos, parda, profissão manicure, casada, cônjuge com 48 anos, que trabalha como vigia. Possui ensino fundamental incompleto (6ª série), natural de Campinas -SP, católica. Renda familiar mensal em torno de R$ 1.600, 00, considera essa renda suficiente para manter as necessidades familiares. 
Reside em casa própria de alvenaria, com quatro cômodos (um quarto, sala, cozinha e banheiro), seu banheiro localiza-se dentro de casa e possui vaso sanitário e chuveiro elétrico. 
Realizava quatro refeições diárias, mas relata que após a gestação tem se alimentado bastante devido à fome excessiva. Nega história de etilismo, tabagismo, problemas respiratórios e diabetes. Refere hipertensão arterial desde a última gestação.
Gesta III, parto II, Aborto Zero, Data da última menstruação (DUM): 28/11/202020.
Relata aumento da frequência urinária após a gestação, cefaleia e lombalgia. Informa que ficou preocupada com a nova gestação, pois a mesma não foi planejada, e que o esposo está insatisfeito e a culpa pelo descuido no uso do anticoncepcional.
Relata que o primeiro parto (há 20 anos) foi via vaginal na 40ª semana de gestação. Já o último filho nasceu via cirurgia cesárea na 36ª semana de gestação devido bolsa rota (há 15 anos).
Tem consciência das alterações já presentes ou futuras no seu corpo decorrentes da gravidez. Está insatisfeita com a sua aparência, sente-se triste com as dificuldades de uma gestação e dos cuidados com recém-nascido.
Com relação ao seu esquema vacinal a paciente refere que atualizou seu calendário vacinal durante a gestação anterior, não retornando mais à sala de vacina da unidade.
À consulta (20/04/2021) a gestante apresentava peso: 90 kg, altura: 1,63m, PA: 140X90 mmHg, P: 90bpm, R: 22 mpm e Tax em MSD: 36,8 C. Glicose em jejum Resultado: 140 mg/dL 
1) Analise e sublinhe os problemas de enfermagem no caso:
2) O que é bolsa rota? Explique em quais situações gestacionais ela pode ocorrer:
A ruptura prematura de membranas é definida como a ruptura das membranas ovulares antes do início das contrações, independentemente da idade gestacional”. E a ruptura prolongada de membranas é considerada quando o período de latência entre a ruptura das membranas e o nascimento for maior que 24 horas”. Ambas estão geralmente associadas à maior morbidade materna e perinatal, variando conforme a idade gestacional e o peso ao nascer. (FREITAS, 1999).
3) O que é diabete gestacional (DG) e qual período gestacional tem maior ocorrência? Explique quais fatores podem estar envolvidos como predisposição clínica:
O diabetes gestacional é definido como a “intolerância aos carboidratos, de 
graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto”. Antes das 20 semanas. 
Idade igual ou superior a 35 anos;
• Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 
Antecedente pessoal de diabetes gestacional;
• Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau);
• Macrossomia ou polihidrâmnio em gestação anterior;
• Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior;
• Malformação fetal em gestação anterior;
• Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos);
• Síndrome dos ovários policísticos;
 • Hipertensão arterial crônica.(BRASIL,2020)
4) Como pode ser definido depressão pós parto? Quais são os sinais e sintomas? Como proceder com cuidados de mulheres que sofrem depressão pós parto?
É uma condição que engloba uma variedade de mudanças físicas e emocionais que muitas mulheres têm depois dar à luz. Depressão pós-parto pode ser tratada com medicamentos e psicoterapia. Há três tipos de depressão pós-parto: tristeza materna – a mãe tem mudanças súbitas de humor, como sentir-se muito feliz e depois muito triste; depressão pós-parto – pode acontecer por alguns dias até meses depois do parto de qualquer bebê, não só do primeiro; psicose pós-parto: a mulher pode perder contato com a realidade, geralmente tendo alucinações sonoras. Depressão pós-parto afeta mulheres de todas as idades, classes sociais e etnias. Qualquer mulher que está grávida que teve bebê nos últimos meses, sofreu aborto ou recentemente parou de amamentar, pode desenvolver a depressão pós-parto. A quantidade de filhos que uma mulher tem não afeta as chances dela desenvolver depressão pós-parto. Os sintomas da depressão pós-parto podem incluir: sentir-se inquieta ou irritada; sentir tristeza, depressão ou chorar muito; falta de energia; ter dor de cabeça, dor no peito, palpitações no coração, falta de sensibilidade ou hiperventilação (respiração rápida e superficial); não ser capaz de dormir, muito cansaço, ou ambos; perda de peso e não ser capaz de comer; comer demais e ganho de peso; problema de concentração, de memória e dificuldade de tomar decisões; ficar exageradamente preocupada com o bebê; sentimento de culpa e inutilidade; ficar com medo de machucar o bebê ou a si mesma; e falta de interesse em atividades prazerosas, incluindo o sexo. (GOIÁS, 2019)
5) Diante dos dados apontados no caso clínico, defina alguns possíveis diagnósticos de enfermagem, considerando aspectos físicos e psicológico.
6) - Ser orientada pelos enfermeiros e sua equipe com um atendimento humanizado e acolhedor. 
- Orientar paciente à atualizar o cartão de vacina.
- Orientar paciente à alimentar-se corretamente. 
- Orientar paciente a beber bastante água. 
- Orientar paciente sobre os sintomas da depressão.
- Encaminhar paciente à um grupo de apoio da unidade local 
- Encaminhar paciente ao psicólogo da unidade.

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