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SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS

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ME.ELCILENE ALVES
01) A Síndrome Hipertensiva Gestacional é uma importante complicação da gestação, estando entre as
principais causas de morbimortalidade materna e fetal em especial em países em desenvolvimento.
Dados do Ministério da Saúde mostram a hipertensão na gestação como a maior causa de morte
materna no país, sendo responsável por cerca de 35% dos óbitos. Sobre síndrome hipertensiva
gestacional, assinale a alternativa CORRETA.
A) Hipertensão arterial crônica na gestante é aquela observada antes da gravidez, ou antes de 10
semanas de gestação, ou diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e se resolve até 12
semanas após o parto.
B) A pré eclampsia é quando a hipertensão ocorre após 26 semanas de gestação (ou antes, em casos
de doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal) acompanhada ou não de proteinúria, com
desaparecimento até 12 semanas pós-parto.
C) A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em
mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença
convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato.
D) As gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia grave deverão ser internadas, solicitados os
exames de rotina e avaliadas as condições maternas e fetais. A interrupção de gestação deve ser
realizada em qualquer idade gestacional, uma vez que a mãe corre risco de morte.
 1. HIPERTENSÃO GESTACIONAL – ocorre quando uma paciente é previamente
normotensa, não é acompanhada de proteinúria ou sinais/sintomas de disfunção de
órgão alvo e os níveis pressóricos retornam ao normal após 12 semanas pós parto;
 2. PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA - ocorre após 20 semanas de gestação (antes nas
doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal) acompanhada de proteinúria, com
desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Na ausência de proteinúria, a suspeita se
fortalece quando acompanhado por cefaleia, distúrbios visuais, dor abdominal,
plaquetopenia e aumento de enzimas hepáticas.
 3. HIPERTENSÃO CRÔNICA - Uso de hipertensivo antes da gestação, hipertensão
antes de 20 semanas gestacionais, persistência após 12 semanas do parto
 4. PRÉ-ECLÂMPSIA SUPERPOSTA À HIPERTENSÃO CRÔNICA – Proteinúria, 
hiperuricemia, trombocitopenia, elevação de enzimas hepáticas 
 5. HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO – nível tensórico alto no ambulatório e 
normal nos demais momentos (controle domiciliar, ou MAPA)
 6. HIPERTENSÃO MASCARADA – níveis tensóricos normais no ambulatório, mas 
com elevação fora deste ambiente (confirmado por MAPA) 
HIPERTENSÃO
1 aferição
PROTEINÚRIA 
PLAQUETOPENIA
Menos de 100.000/mm3, com maior gravidade quando menor que 
50.000/mm
• Aspartato aminotransferase (AST) ou Transaminase Glutâmico 
Oxalacética (TGO) e Alanina aminpotransferase (ALT) ou 
Transaminase Glutâmico Pirúvica (TGP) >60U/L, e
• Desidrogenase láctica (DHL) >600U/L.
ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS
2) Sobre as Síndromes Hipertensivas na Gestação, é INCORRETO afirmar que:
A) Existem vários fatores que aumentam o risco da gestante ter hipertensão arterial:
primiparidade, diabetes mellitus, gestação gemelar, história familiar de pré-eclâmpsia e
eclâmpsia, hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia sobreposta em gestação prévia, hidropsia
fetal (não imune), gestação molar, nova paternidade.
B) Outros sinais de alerta para o aparecimento da hipertensão são: IMC < 25,8; idade materna
maior do que 25 anos, uso de método anticoncepcional hormonal, aborto prévio, ganho
excessivo de peso.
C) Segundo as “VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão”, a HAS na gestação é classificada como
Hipertensão crônica quando o estado hipertensivo registrado antes do início da gestação, no
período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto. Esta
condição não está associada a edema e proteinúria (salvo se houver dano renal antes da
gravidez) e persiste depois de 12 semanas após o parto.
D) Hipertensão gestacional é quando o aumento da pressão arterial que ocorre após a 20ª
semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no puerpério imediato, sem
proteinúria.
03) Conforme o Manual Técnico, Gestação de Alto Risco, do Ministério da Saúde
(2012), assinale a alternativa que NÃO apresenta sintoma de iminência de
eclâmpsia.
(A) Cefaleia frontal ou occipital persistente.
(B) Disúria.
(C) Dor epigástrica.
(D) Distúrbios visuais.
(E) Dor em hipocôndrio direito.
4) Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
A) A Pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aparecimento de HAS e proteinúria (> 300 mg/24h) após a 20ª 
semana de gestação em mulheres previamente normotensas.
B) A eclâmpsia corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a 
outras causas.
C) Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica é definida pela elevação aguda da PA, à qual se agregam 
proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS 
crônica com idade gestacional superior a 20 semanas.
D) Hipertensão arterial sistêmica crônica é definida por hipertensão registrada antes da gestação, no 
período que precede à 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto.
E) Hipertensão gestacional é caracterizada por HAS detectada após a 30ª semana, com proteinúria, 
podendo ser definida como “transitória" ou “crônica"
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DOENÇA 
HIPERTENSIVA 
DA GESTAÇÃO
PRÉ-ECLÂMPSIA 
LEVE
PRÉ-ECLÂMPSIA 
GRAVE
ECLÂMPSIA
 Pressão arterial diastólica igual/maior que 110mmHg
 Proteinúria igual/maior que 2,0g em 24 horas ou 2+ em fita urinária
 Oligúria (menor que 500ml/dia, ou 25ml/hora)
 Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2mg/dL
 Sinais de encefalopatia hipertensiva (cefaleia e distúrbios visuais)
 Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito
 Evidência clínica e/ou laboratorial de coagulopatia
 Plaquetopenia (<100.000/mm3)
 Aumento de enzimas hepáticas (AST ou TGO, ALT ou TGP, DHL) e 
de bilirrubinas
 Presença de esquizócitos em esfregaço de sangue periférico
RISCOS MATERNOS FETAIS 
PRÉ-ECLÂMPSIA/FATORES DE RISCO
PREVENÇÃO DA PRÉ-ECLÂMPSIA: AAS
CARBONATO DE CÁLCIO 
Avaliar a dieta de cada paciente.
▪ Em populações com baixa ingesta de 
cálcio (< 600 mg/dia), a suplementação 
com 1,5 –
2,0g/dia reduz pré-eclâmpsia.
▪ Se não for possível altas doses, 
prescrever ao menos 500-600mg/dia
Toda paciente com diagnóstico de PE deve ser 
submetida internamento por ao menos 24h
 Exames para avaliação materna 
(hemograma, LDH, AST, ALT, ácido úrico, 
creatinina, pesquisa de proteinúria)
 Avaliação fetal (USG com doppler)
OBS: TESTE DE COAGULAÇÃO (TP, TTPA, 
FIBRINOGÊNIO), SE DISFUNÇÃO HEPÁTICA, 
PLAQUETAS < 150.000 OU SUSPEITA DE DPP
PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE
 PRESSÃO ARTERIAL: > 160/100 mmHg
 PROTEINÚRIA: > 5g (24 horas)
 OLIGURIA
 CEFALÉIA, DOR EPIGÁSTRICA E TRANSTORNOS VISUAIS
 EDEMA PULMONAR
IG < 24 semanas
▪ Discutir com a família a proposta de interrupção da gestação
Pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica 
 Retorno aos anti-hipertensivos de uso prévio
 Manter cifras tensionais TAS < 150 mmHg e TAD < 100 mmHg
 Apesar da segurança em utilizar os AINEs, há redução na vasodilatação sistêmica, 
portanto pode dificultar/piorar o controle pressórico
 Amamentação e anti-hipertensivos:
 Beta-bloqueadores: propranolol/labetalol apresentam menor concentração no leite 
materno
 BCC, IECA: seguros – pequena concentração no leite
 Diuréticos: seguros, porém em altas doses podem reduzir a quantidade do leite
I. ≥ 72h pós-parto;
II. TAS < 150 e TAD < 100 mmHg;
III. Plaquetas > 100.000 e em elevação;
IV. Função renal adequada (Cr < 1,1 e em melhora);
V. TGO / TGP < 70;
VI. Bilirrubinas < 1,2 e LDH em queda;
VII. Repetir exames a cada 24h enquanto houver presença de alterações;
VIII. Encaminhar para ambulatório de puerpério.
 Ocorrência deconvulsões tônico-clônicas generalizadas em mulheres com DHEG. 
Excluindo-se as convulsões de causas neurológicas, anestésicas, farmacológicas 
ou por complicações metabólicas.
 A Eclampsia ocorre em 2-3% das mulheres com Pré-eclâmpsia/ Hipertensão 
gestacional com critério de gravidade que não receberam anticonvulsivante e em 
0,6% das mulheres sem critérios de gravidade.
 Iminência de eclâmpsia: Hipertensão: 75%; Cefaleia: 66%; Alterações visuais 
(escotomas, cegueira, visão turva, diplopia, defeitos do campo visual, fotofobia): 
27%; Dor epigástrica ou em QSD: 25%; Hiperreflexia; Assintomáticas: 25%;
 - Eclâmpsia: convulsão
PREVENIR AVC ( 15-20% DAS CAUSAS DE MORTE):
INICIAR QUANDO PAS MAIOR OU IGUAL 160 MMHG OU PAD MAIOR OU IGUAL A 110MMHG. 
 HEMOLYSIS, ELEVATED LIVER ENZYMES, LOW PLATELETS
Hemólise (H = “hemolysis”), elevação de enzimas hepáticas (EL = “elevated liver
functions tests”) e plaquetopenia (LP = low platelets cou-nt“)”. 
Em obstetrícia é considerada como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia
DIANTE DO DIAGNÓSTICO DE SÍNDOME HELLP, AS PACIENTES DEVERÃO SER INTERNADAS 
PARA VIGILÂNCIA MATERNO-FETAL E PROMOVIDO ESTABILIZAÇÃO MATERNA, ASSIM COMO 
SOLICITAR REGULAÇÃO PARA UNIDADE DE CUIDADO TERCIÁRIO MATERNO.
COMPLETA 
 <100.000 plaquetas/mlb)
 DHL ≥ 600UI/L
 BILIRRUBINA >1,2mg/Dl
 Esquizócitos sangue periférico.
 TGO ≥ 70UI/L
INCOMPLETA 
 Apenas um ou dois dos sinais e 
sintomas 
 Essas pacientes apresentam dor 
epigástrica / hipo-côndrio direito, 
perda de apetite, náuseas e vômitos.
1)Avaliação das condições fetais
 Parto imediato ou mais tardiamente?
a)Após a admissão, a idade gestacional deve 
ser confirmada e o estado fetal avaliado por 
cardiotocografia basal e USG Obstétrico com 
Doppler.
b)Gestação ≥ 34 semanas e todas com 
síndrome HELLP devem ser preparadas para 
parto vaginal ou abdominal dentro de 24 
horas.
c)Gestações entre 24 e 34 semanas devem 
fazer uso de corticoide, mesmo se o parto 
não puder ser adiado pelo período ideal de 
24–48 horas.
d)O tratamento conservador de 48h para 
amadurecimento pulmonar, somente é 
possível na ausência de coagulopatia.
e)A via de parto preferencial é a via 
abdominal.
2) Controle da pressão arterial: com 
esquema de Hidralazina.
 Tratar a pressão sistólica ≥ 150mmHg 
e manter a pressão diastólica entre 
80-90mmHg.
3) Prevenção das convulsões com sulfato de 
magnésio:
a)Conforme esquema de eclampsia.
4) Manejo de fluidos e eletrólitos
a)Um regime de fluidos recomendado é 
alternar [glicose a 5% com solução salina 
meio a meio] e solução de Ringer lactato 
a 100ml/hora, para manter um débito 
urinário de pelo menos 20ml/hora (de 
preferência 30-40ml/hora).
b)A dose máxima de infusão deve ser 
150ml/hora. A dosagem de eletrólitos 
pode ser realizada com os ajustes diários 
necessários.
c)Na presença de oligúria, deve-se fazer 
uma ou duas infusões rápidas de 250-
500ml de fluidos.
5)Utilização criteriosa de sangue e 
hemoderivados
 a)A transfusão de plaquetas deve ser 
realizada para uma contagem de 
plaquetas de 50.000/μl ou menos em 
caso de parto por via abdominal.
 b)Seis unidades de plaquetas devem 
ser administradas imediatamente 
antes da incisão
I.A contagem de plaquetas demonstre uma tendência consistente de elevação e a DHL uma 
tendência consistente de diminuição.
II.A gestante tenha uma diurese de >100ml/hora por duas horas consecutivas sem infusão 
adicional rápida de fluidos ou sem diuréticos.
III.A hipertensão esteja bem controlada, com a sistólica em torno de 150mmHg e a diastólica 
<100mmHg e (4) a melhora clínica seja óbvia e não haja complicações significativas.
IV.A contagem de plaquetas e dosagem de DHL deverá ser realizada de 12/12 horas até a 
transferência da gestante para a enfermaria normal.
a)O uso de dexametasona deverá ser continuado no pós-parto na dose de 10mg de 12/12 
horas até que:
A contagem de plaquetas seja >100.000/
DHL diminua
O débito urinário seja >100ml/hora.
Gestante esteja clinicamente estável.

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