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16 - Doença Hipertensiva na Gestação

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Hab. Médicas VI – TBL 12 – GO – DOENÇA HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO
· HIPERTENSÃO ARTERIAL: considerada pressão arterial na gravidez se PAS ≥ 140mmHg ou PAD ≥ 90mmHg. 
· HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA: é a ocorrência de HAS precedendo a gestação.
OBS: como muitas vezes não há registros de PA antes da gestação, considera-se HAS crônica quando ela é constada no 1º trimestre ou até a 20ª semana.
· PROTEINÚRIA SIGNIFICATIVA: excreção de 300 mg ou mais de proteínas em 24h. 
OBS: proteinúria de 24h não deve ser usada para fins clínicos, uma vez que é sujeita a muitos erros de coleta e armazenamento. Só terá fins clínicos, caso haja coleta de creatininúria de 24h, mediante relação P/C ≥ 0,3 proteinúria patológica
· PROTEINÚRIA GESTACIONAL: ocorrência de proteinúria significativa pela 1ª vez durante a gestação, não associada a sinais de pré-eclâmpsia (PE) ou de doença renal crônica.
CLASSIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO
· HIPERTENSÃO GESTACIONAL: hipertensão arterial que surge após a 20ª semana, excluindo diagnóstico de pré-eclâmpsia. Deve desaparecer após 12 semanas após o parto
· PRÉ-ECLÂMPSIA
· PRÉ-ECLÂMPSIA SOBREPOSTA À HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA
PRÉ-ECLÂMPSIA (PE) ou DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ (DHEG) ou TOXEMIA GRAVÍDICA
Síndrome caracterizada pelo surgimento de hipertensão (após a 20ª semana de gestação), + pelo menos 1 sinal clínico, laboratorial ou hemodinâmico de hiperatividade endotelial vascular, como:
· Proteinúria significativa: relação P/C ≥ 0,3
· Disfunções orgânicas maternas:
- Perda de função renal: creatinina ≥ 1,02 mg/dL
- Disfunção hepática: ↑ transminases > 2x o limite superior normal; 
- Epigastralgia;
- Complicações neurológicas: estado mental alterado; cegueira; hiper-reflexia com clônus, escotomas, turvamento visual, diplopia, US Doppler da artéria oftálmica materna com peak/ratio > 0,78
- Complicações hematológicas: plaquetopenia, CID, hemólise
- Estado de antiangiogênese
· Disfunção uteroplacentária: restrição de crescimento fetal (RCF) assimétrico; US Doppler umbilical alterado.
FATORES DE RISCO: principais primigestação, história prévia ou familiar de PE, hipertensão crônica, diabetes, colagenose, etnia negra, obesidade e trombofilias.
FISIOPATOLOGIA: é uma síndrome com alterações de múltiplos sistemas e órgãos que pode ocorrer mesmo na presença de hipertensão leve. É resultado de um desbalanço entre o suprimento placentário e as demandas fetais, levando a manifestações inflamatórias sistêmicas maternas e fetais, como vasoespasmo sistêmico, hipercoagulabilidade, coagulação intravascular e microtrombos em vários órgãos a partir de uma fluxo uteroplacentário inadequado. 
· Má adaptação imunológica: durante a gestação, há alterações semelhantes a um estado inflamatório, gerando uma resposta sistêmica materna. Na PE, ocorre inadaptações e exacerbação da reação materna perante a presença fetoplacentária
· Incompatibilidade genética: vários tipo de HLA (antígenos leucocitários humanos) são importantes para o corpo da mãe não reconhecer o feto com um estranho e desencadeie uma reação de rejeição. No caso da PE, há um não funcionamento correto desse sistema.
· PRÉ-ECLÂMPSIA x HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA CRÔNICA: A dúvida ocorre quando a gestante é vista pela 1ª vez após a 20ª semana e apresenta hipertensão arterial, sem saber informar os níveis pressóricos anteriores. Se a gestante não for primigesta, tiver ácido úrico <4,5 mg/dL e calciúrica de 24h >100mg + provável diagnóstico de HAS crônica.
· PRÉ-ECLÂMPSIA SOBREPOSTA A HIPERTENSÃO CRÔNICA: surgimento de PE em mulheres com hipertensão crônica ou doença renal após a 20ª semana.
· PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE (PEG): PE associada a complicações materno-fetais graves, com risco iminente de comprometimento materno-fetal. Necessário haver PAS ≥ 160mmHg ou PAD ≥ 110mmHg, OU presença de qualquer um dos critérios da tabela abaixo
DIAGNÓSTICO
· Exames laboratoriais: hemograma completo com contagem de plaquetas; Urina I; Proteinúria de 24h; Creatinina; Ácido úrico; Desidrogenase láctica; Enzimas hepáticas (TGO e TGP); Bilirrubinas totais e frações.
· Exames Complementares: Cardiotocografia semanalmente após 30 semanas; Doppler das artérias uterinas entre 22- 24 semanas; Doppler fetal a partir de 30 semanas a cada 15 dias; USG obstétrico de 1º trimestre; morfológico 21- 24 semanas; 28- 30 semanas, avaliar CIUR.
PRÉ-ECLÂMPSIA: proteinúria de 300 mg/dl em urina de 24 horas ou 1 + em fita.
· Sinais de gravidade: aumento de AST, DHL e Bilirrubinas; presença de esquizócito em sangue periférico, AVE, dor torácica, sinais de insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão, presença de CIUR e/ou oligoâmnio, dificuldades de controle pressórico com 3 drogas. 
· Observação: proteinúria não entra como sinal de gravidade, apenas como diagnóstico.
· Conduta: Semanalmente: HB e HT, plaquetas, DHL, bilirrubinas, creatinina, AST 
HIPERTENSÃO CRÔNICA: aumento dos níveis pressóricos associados à proteinúria ausente. 
Na ausência de proteinúria, deve haver suspeita quando a hipertensão é acompanhada por: cefaleia, alterações visuais, epigastralgia, alterações de exames laboratoriais especificamente plaquetopenia e aumento das enzimas hepáticas e ácido úrico.
PRÉ – ECLAMPSIA GRAVE: se tiverem 1 ou + dos seguintes critérios: 
- PA > = 160/110 mmHg 
- Proteinúria de 2 gramas em urina de 24h ou 2+ em fita 
- Oligúria < 400 ml/dia ou 25 ml/hora 
- Creatinina níveis crescentes ou > 1,2 mg/dl 
- Sinais de eminência de eclâmpsia (cefaleia, epigastralgia ou transtornos visuais) 
- Insuficiência pulmonar ou cardíaca (cianose e/ou edema pulmonar) 
- Dor em hipocôndrio direito (distensão da cápsula hepática) 
- Trombocitopenia grave (< 100.000 plaquetas/ mm3) 
- Anemia hemolítica microangiopática (DHL >= 600 U/L) 
- Icterícia ou elevação das enzimas hepáticas (bilirrubina total > 1,2; TGO e TGO >= 70 U/L) 
- Sinais de insuficiência placentária grave (oligoâmnio, dopplervelocimetria e cardiotocografia alterados) 
- Eclâmpsia -Hellp 
ECLAMPSIA: convulsão e/ou coma da paciente com pré-eclâmpsia.
SÍNDROME HELLP: 
 -Hemólise (aumento de BT > 1.2; presença de esquizócitos em esfregaço de sangue periférico e anemia hemolítica microangiopática).
- Plaquetopenia < 100.000 
- TGO e TGO > 70 
- DHL >= 600
TRATAMENTO
 Independentemente da gravidade do quadro clínico, toda paciente com PE deve ser hospitalizada para acompanhamento em unidade de gestação de alto risco, uma vez que, mesmo com quadros estáveis, pode desenvolver complicações graves o suficiente para resultar em óbito materno e/ou fetal.
A via de parto preferencial na PE deve ser o vaginal e a cesariana permanece reservada para as indicações habituais.
· Sinais de possível descolamento prematuro da placenta: hiperatividade uterina; tônus uterino aumentado; sangramento vaginal ou desacelerações patológicas da freqüência cardíaca fetal (FCF)
Em geral, o quadro hipertensivo desaparece ou melhora substancialmente nas primeiras 24h de puerpério, embora os sintomas possam permanecer até 6 semanas após o parto.
Se a PA < 140/90 mmHg, a paciente pode receber alta hospitalar sem terapia anti-hipertensiva e ser avaliada semanalmente em regime ambulatorial até o desaparecimento dos sinais de PE 
CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO:
1- formas graves de pré-eclâmpsia 
2- hipertensão crônica, quando houver: 
 -Diagnóstico de pré- eclampsia superajuntada; 
 -Urgência ou emergência hipertensiva 
 -Controle insatisfatório após correta utilização de terapia anti- hipertensiva 
 -Comprometimento do bem estar fetal. 
· Terapia anti-hipertensiva na PE: objetivo de proteger a gestante de acidentes vasculares (AVE, ruptura de hematoma hepático). Tratamento de 1ª escolha é a Nifedipina 10mg por vira oral. Como alternativa, pode-se utilizar a Hidralazina 5mg por via intravenosa ou intramuscular
· Terapia preventiva anticonvulsivante: sulfato de magnésio é o fármaco de escolha para prevenção da eclampsia. Deve ser utilizado durante o trabalho de parto, previamente a cesária ou sempre que houversinais/sintomas de iminência de eclampsia, eclâmpsi ou síndrome HELLP
· Dose de ataque – 4 g de MgSO4 – 8 mL de MgSO4 7H2O a 50% diluído em 12 mL de água destilada – IV em 5-10 minutos
· Dose de manutenção IV – 0,6-2 g/h IV – diluir 10 mL de MgSO4 7H2O a 50% em 240 mL de soro fisiológico e infundir em bomba na velocidade de 50 mL/h (1 g/h) ou 100 mL/h (2 g/h) continuamente; a cada 120 min, verificar se a diurese está preservada (> 25 mL/h) e se os reflexos tendinosos estão presentes
· Dose de manutenção IM – 10 mL a 50% no quadrante superior externo da nádega a cada 4 h (alternando as nádegas); avaliar a diurese (> 25 mL/h) e os reflexos patelares antes de cada aplicação.
Tratamento da hipertensão arterial aguda: PA ≥ 160/110 mmHg
1. Posicionar a paciente em decúbito lateral esquerdo
2. Instalar soro glicosado a 5% em veia periférica
3. Administrar nifedipina 10 mg, VO, e repetir 10 mg a cada 30 min, se necessário. Se não houver resposta
4. adequada, administrar hidralazina 5 mg IV.* Se a PA não for controlada, repetir 5-10 mg a cada 20 min
5. Verificar a PA materna de 5 em 5 min por 20 min após a medicação
6. Avaliar a frequência cardiofetal (cardiotocografia) por pelo menos 20 min após a medicação
7. Repetir a medicação, se necessário (PA > 155/105 mmHg), até dose máxima de 30 mg para cada fármaco
8. Manter a PA < 160/110 mmHg e > 135/85 mmHg .
9. Outras opções:
→ Labetalol 20 mg IV em bólus e, se necessário, repetir 40 mg em 10 min e mais duas doses de 80 mg a cada
10 min até uma dose máxima de 220 mg. Não utilizar em asmáticas ou com insuficiência cardíaca 
→ Nitroprussiato de sódio 0,25 µ g (kg/min) até o máximo de 4 µ g (kg/min) e não usar por mais de 4horas.
· Tratamento clínico da pré- eclampsia:
-repouso em DLE: aumenta o retorno venoso, diminui a reatividade vascular, diminui PA e aumenta o fluxo útero-placentário 
-dieta hipossódica: diminui a reatividade vascular 
-sedação: diminui a ansiedade e labilidade vasculoemocional 
1º opção: Neozine 03 gotas (3mg) VO 8/8h 
*O tratamento da iminência de eclampsia á igual ao da eclampsia. 
· Tratamento de crise hipertensiva:
- 1º opção: Hidralazina 01 ampola (1ml) + 19 ml AD- Realizar 5ml EV de 20/20 minutos; máximo 6 doses
- 2º opção: Nifedipina 10mg VO- 20mg a cada 20 minutos; máximo 05 cps. 
Manutenção:
· 1º opção: Pindolol 10- 30 mg/dia VO ou Metildopa 750mg – 2g VO 
· Se necessário, adicionar a dose de Metildopa (caso tenha usado Pindolol) ou de Pindolol ( no caso de ter usado Metildopa)
· Se necessário uma terceira droga, adicionar Anlodipino 5- 30 mg/dia VO
 **Contra-indicação absoluta: inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e antagonista do receptor AT1 da Angiotensina II 
· Indicações para interromper a gestação: 
- maternas: IG >= 38 semanas; Em qualquer IG se: iminência de eclampsia; eclampsia; Hellp; deteriorização progressiva da função renal e hepática; suspeita de DPP; plaquetopenia < 100.000 
- fetais: restrição grave de crescimento fetal; oligoâmnio; alterações das provas de vitalidade fetal 
ECLÂMPSIA
Ocorrência de convulsões motoras generalizadas em gestantes com PE
A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato.
SÍNDROME HELLP
Síndrome caracterizada pela presença de hemólise (H=hemolysis), ↑ enzimas hepáticas (EL= elevated liver functions tests) e plaquetopenia (LP= low platelets count). Em obstetrícia, é considerado um agravamento de PE.
	CLASSIFICAÇÃO SÍNDROME HELLP
	COMPLETA
	INCOMPLETA
	Plaquetas <100.000 
	Apenas 1 ou 2 itens
	DHL ≥ 600 UI/L e/ou Bilirrubina ≥ 1,2mg/dL 
	
	TGO ≥ 70 UI/L
	
CAMILA MATARAZZO
QUESTÕES 
· PROVA INDIVIDUAL
1- Primigesta de 26 semanas, apresentou PA = 150 X 90 mmHg em duas aferições, com intervalo de uma semana. Todas as aferições anteriores estiveram entre 120 X 80 mmHg e 110 X 70 mmHg. Refere boa movimentação fetal e nega qualquer sintoma como cefaleia, escotomas ou dor abdominal. A avaliação subsidiária obrigatória inclui, além da dosagem de proteinúria:
a) Transaminases, DHL, ácido úrico, creatinina e hemograma com plaquetas. 
b) Bilirrubinas, ácido úrico, cálcio, ácido fólico e urina tipo I. 
c) Creatinina, sódio, potássio, coagulograma, e bilirrubinas. 
d) Coagulograma, DHL, creatinina, troponina e ácido úrico. 
e) Urina tipo I, TGO, TGP, troponina, coagulograma e hemograma
2- No diagnóstico de pré-eclâmpsia, considera-se significativa a dosagem de proteína na urina de 24 horas maior que:
a) 100 mg. 
b) 200 mg. 
c) 3 g. 
d) 300 mg. 
e) 500 mg
3- São características que diferem a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Pré-Eclâmpsia (PE):
a) A HAS costuma aparecer antes da gestação ou no primeiro trimestre, e a PE, habitualmente, após a 20a semana. 
b) A PE apresenta proteinúria, considerada como acima de 300 mg/L, e a HAS não costuma cursar com proteinúria. 
c) Quando a gestante fica em repouso em DLE, a pressão arterial costuma abaixar na PE e isto não ocorre na HAS. 
d) O parto deve ser antecipado nos casos de PE leve com 39 semanas, nas graves com 37, e nas portadoras de HAS não poderá ultrapassar as 40 semanas. 
e) As multíparas, assim como as portadoras de gestações múltiplas, apresentam mais HAS, e as primigestas PE
4- Primigesta, idade gestacional de 34 semanas e 3 dias, chega ao pronto-socorro trazida por familiares e desacordada, com história de ter apresentado crise convulsiva previamente. Ao exame nota-se pressão arterial de 160 x 110 mmHg, altura uterina de 30 cm, dinâmica uterina ausente e colo impérvio. Os familiares negam história de epilepsia e na carteira de pré-natal consta aumento de níveis pressóricos a partir de 28 semanas de gravidez, quando foi indicado uso de alfametildopa. A cardiotocografia mostra vitalidade fetal preservada. Além da administração de hidralazina, a conduta mais CORRETA será:
a) Acompanhamento da vitalidade fetal até 37 semanas. 
b) Administração de sulfato de magnésio e corticoterapia. 
c) Indução do parto e administração de sulfato de magnésio no puerpério imediato. 
d) Administração de sulfato de magnésio e resolução da gestação após estabilização do quadro. 
e) Cesariana imediata.
5- Quando se administra sulfato de magnésio para paciente em iminência de eclâmpsia, quais parâmetros devem ser avaliados rigorosamente antes das doses de manutenção?
a) Diurese, frequência respiratória, reflexos patelares. 
b) Frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial. 
c) Pressão arterial, estado de consciência, diurese. 
d) Reflexos patelares, estado de consciência, pressão arterial.
6- Mulher negra de 41 anos, inicia o pré-natal com 9 semanas de gestação apresentando pressão arterial de 150 x 90 mmHg. No curso da 28a semana, em consulta de rotina, observamos pressão arterial de 190 x 120 mmHg, cefaleia e edema generalizado. A paciente foi internada e a propedêutica laboratorial demonstrou proteinúria de 24h de 1 g. Qual o seu diagnóstico?
a) Hipertensão gestacional. 
b) Pré-eclâmpsia. 
c) Pré-eclâmpsia sobreposta. 
d) Hipertensão crônica. 
e) Eclâmpsia.
7- Pré-eclâmpsia é uma síndrome multissistêmica caracterizada por hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de gestação, em mulheres com pressão arterial normal previamente. Assinale a droga de eleição utilizada no tratamento da hipertensão aguda na gestante, a m de evitar hemorragia cerebral:
a) Nifedipino. 
b) Sulfato de magnésio. 
c) Labetalol. 
d) Hidralazina.
8- Paciente, 37 anos de idade, primigesta com 33 semanas de gestação é acompanhada no ambulatório de pré- -natal de alto risco por hipertensão gestacional estando em uso de alfametildopa 750 mg/dia. Na consulta médica apresenta-se sem queixas. Após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo, apresenta PA = 160 x 110 mmHg. A atividade uterina ausente e BCF = 144 bpm. A cardiotocograa mostrou feto ativo e reativo. Qual a conduta mais adequada para o caso:
a) Internação para complementar a avaliaçãoda vitalidade fetal e resolução da gravidez. 
b) Internação, hidralazina endovenosa e exames de comprometimento sistêmico. 
c) Retorno em três dias para reavaliação de vitalidade fetal e curva pressórica domiciliar. 
d) Aumentar a dose de alfametildopa para 1,5 g dia e observação clínica domiciliar.
9- Jovem de 18 anos, GI-P0, 33 semanas de gestação, chega ao hospital com queixas de cefaleia, náuseas e dor epigástrica em barra. Ao exame físico: PA = 170 x 110 mmHg; AFU = 29 cm; BCF = 128 bpm, metrossístoles ausentes, útero com tônus normal, colo uterino posterior longo e fechado. A conduta que deve ser adotada, inicialmente, para esse caso é:
a) Indicar cesariana imediata por iminência de eclâmpsia. 
b) Utilizar diazepam para evitar crise convulsiva. 
c) Iniciar metildopa e nifedipino 
d) Iniciar sulfato de magnésio e hidralazina venosa
10- A droga de eleição usada para prevenção e tratamento da convulsão por eclâmpsia e seu antagonista, usado em caso de toxicidade materna, são:
a) Fenilidantoína e gluconato de cálcio a 10%. 
b) Sulfato de magnésio e hidralazina. 
c) Diazepam e hidralazina. 
d) Sulfato de magnésio e gluconato de cálcio a 10%. 
e) Clorpromazina e gluconato de cálcio a 10%.
· 
· QUESTÕES AULA
1- 
2- Com relação a síndrome de HELLP, é correto afirmar que:
a) Caracteriza-se por surgimento de hemólise, diminuição das enzimas hepáticas e plaquetopenia em gestante com doença hipertensiva específica da gestação (DHEG)
b) Entre as alterações eritrocitárias, pode-se observar em sangue periférico a presença de esquizócitos, também conhecidos como “células em capacete”
c) Os melhores critérios laboratoriais para o seu diagnóstico são aspartato aminotransferase = 40UI e proteinúria > 300mg/24 horas
d) Apresenta achados laboratoriais muito diferentes da púrpura trombocitopênica trombótica
e) A diminuição de bilirrubina total e da desidrogenase láctica (DHL) são critérios diagnósticos 
3- Uma adolescente de 16 anos, primigesta, foi admitida na Emergência com quadro de convulsão tônico-clônica generalizada na 34ª semana de gestação. Ao exame físico, apresenta: PA=170x120 mmHg; FC= 92 bpm; metrossístoles ausentes; AFU = 28cm; BCF = 100 bpm; colo uterino longo, posterior e fechado; sem perdas vaginais. Nessa situação, além das medidas de suporte, a conduta inicial consiste em:
a) Prescrição de fenitoína
b) Utilização de benzodiazepínicos
c) Administração de sulfato de magnésio
d) Realização de cesárea de emergência
4- Uma primigesta com 39 semanas e 16 anos de idade, deu entrada na emergência da maternidade com queixa de cefaléia e vômitos de início há 2 horas. Durante o exame clínico, observaram-se PA =160x110 mmHg; proteinúria de fita com 3+/4+; anasarca; fundo uterino com 33cm; BCF = 132 bpm e ausência de contrações. Ao toque, verificou-se colo fechado e sem perdas transvaginais. Apresenta-se, como diagnóstico provável:
a) Pré-eclâmpsia
b) Hipertensão arterial gestacional
c) Hipertensão arterial crônica
d) Eclampsia
5- Uma gestante de 20 anos, primigesta, é atendida em consulta pré-natal com 35 semanas de gestação, assintomática, apresentando PA=150x90 mmHg. Exames laboratoriais de rotina realizados na véspera indicam hematócrito = 37%; hemoglobina = 11g/dL; plaquetometria = 152.000; TGO = 12 / TGP = 14; LDH = 754; bilirrubina total = 0,5; creatinina = 0,8; proteinúria de 24horas = 550mg. Ultrassonografia realizada no mesmo dia indica feto único, cefálico, normodrâmnio, peso estimado em 2.800g, placenta corpórea anterior grau II, biometria de 35/36 semanas e Doppler fluxometria com relação umbilicocerebral <1. A conduta que deve ser adotada inicialmente, para esse caso é:
a) Avaliação materno-fetal e acompanhamento pré-natal semanal em caso de condições instáveis
b) Indicação de internação para início de sulfato de mangnésio e hidralazina venosa 
c) Indicação de indução imediata do parto
d) Início de metildopa
6- Uma gestante de 32 semanas procura maternidade referindo cefaléia e “mal-estar”. Ao exame físico, encontra-se BCF = 148bpm; PA =160x110 mmHg persistente. Exames laboratoriais: plaquetas= 78.000/mL; DHL=780UI/L e TGO=820UI/L. qual é a principal hipótese diagnóstica?
a) Pré-eclâmpsia
b) Síndrome HELLP
c) Hipertensão arterial crônica
d) Diabetes mellitus
e) Hipertensão gestacional (sem proteinúria)
7- Qual das alternativas a seguir é a mais indicada para uma primigesta com 28 semanas de gestação, 18 anos, PA=160x110mmHg, transaminases elevadas e plaquetas = 60.000?
a) Terapia anti-hipertensiva oral
b) Transfusão de plaquetas
c) Terapia com sulfato de magnésio e parto pela via mais rápida
d) Terapia com imunoglobulina IV
e) Conduta expectante
8- Uma paciente de 32 semanas, nuligesta, vem para consulta ginecológica pré-concepcional para orientações. Nega alergias, é hipertensa há 1 ano, em uso de captopril 25mg a cada 12 horas, com bom controle, e sem outras comorbidades. Nega vícios. Além disso, apresenta exame físico sem alterações e PA=130x70mmHg. Deve-se orientar a essa paciente o uso de ácido fólico e: 
a) Modificação de medicação anti-hipertensiva para alfametildopa
b) Suspensão de medicação anti-hipertensiva sem necessidade de nova droga
c) Modificação de medicação anti-hipertensiva para losartana
d) Modificação de medicação anti-hipertensiva para enalapril
e) Manutenção de medicação anti-hipertensiva devido ao bom controle pressórico
9- Uma primigesta de 17 anos, com 32 semanas de gestação, com queixa de cefaléia, epigastralgia e escotomas, ao exame físico apresenta PA=140x100 mmHg e membros com edema pré-tibial (3+/4+), além de reflexos osteotendinosos exaltados. A conduta envolve:
a) Internação, corticoterapia e sulfato de magnésio
b) Anti-hipertensivo, corticoterapia e acompanhamento ambulatorial
c) Internação, corticoterapia e indução com misoprostol
d) Internação, corticoterapia e cesárea imediata
10- Uma gestante hipertensa crônica, no 3º trimestre de gestação, apresentou crise convulsiva há 30minutos. Durante o exame físico, apresentou PA=150x100 mmHg, sem outras alterações. O diagnóstico correto e a medicação indicada são, respectivamente:
a) Eclampsia e sulfato de magnésio
b) Epilepsia e benzodiazepínico
c) Crise hipertensiva e hidralazina intravenosa
d) Eclampsia e benzodiazepínico
11- Pré-eclâmpsia é uma síndrome multissistêmica caracterizada por hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de gestação, em mulheres com pressão arterial normal previamente. Assinale a droga de eleição utilizada no tratamento da hipertensão aguda na gestante, afim de evitar hemorragia cerebral:
a) Labetalol
b) Nifedipino
c) Hidralazina
d) Sulfato de magnésio
12- Uma primigesta de 18 anos e 32 semanas é trazida pelo SAMU levemente sonolenta e com história de crise convulsiva há 30 minutos. Ao exame, apresenta PA=170x100 mmHg, BCF=140 sem desacelerações e atividade uterina de 2 contrações em 10 minutos. Qual é a conduta inicial?
a) Cesárea de urgência
b) Sulfato de magnésio
c) Hidralazina
d) Atpsibana
e) Diazepam
13- Uma primigesta de 28 semanas começou a apresentar elevação dos níveis tensionais. Dentre todos os exames de rastreio solicitados, encontra-se a proteinúria de 24 horas, cujo resultado considerado alterado é:
a) ≥ 300mg/24 horas
b) ≥ 250mg/24 horas
c) ≥ 200mg/24 horas
d) ≥ 150mg/24 horas
14- As medicações de eleição para o tratamento das crises hipertensivas e convulsivas da doença hipertensiva específica da gestação são, respectivamente:
a) Maleato de enalapril e sulfato de magnésio hepta-hidratado
b) Besilato de anlodipino e difenil-hidantoína
c) Alfametildopa e sulfato de magnésio hepta-hidratado
d) Hidralazina e sulfato de magnésio hepta-hidratado
e) Nofedipino e benzodiazepínico
15- Que hipotensor não deve ser utilizado na gravidez?
a) Pindolol
b) Labetalol
c) Atenolol
d) Nifedipino
e) Hidralazina
16- A síndrome HELLP é o quadro clínico caracterizado por hemólise (H=hemolysis), elevação de enzimas hepáticas (EL=elevated liver functions tests) e plaquetopenia (LP= low plateletscount). Embora acompanhe outras doenças, em obstetrícia é considerada agravamentodo quadro de pré-eclâmpsia e causa alta morbiletalidade materna. Um dos sinais de agravamento da síndrome e de aumento da morbiletalidade materna é:
a) Desidrogenase lática > 1.400 UI/L
b) TGO > 1.500 UI/L
c) TGP > 1.000 UI/L
d) Ácido úrico > 10mg/dL
17- Uma mulher de 19 anos, com pré-natal adequado e níveis pressóricos normais, evoluiu para o parto normal a termo, sem intercorrências. No alojamento conjunto, após 18 horas do parto, a paciente apresentou convulsão tônico-clônica generalizada. Assinale a hipótese diagnóstica e as condutas:
a) Eclâmpsia atípica; iniciar fenitoína intravenosa e solicitar exame de imagem 
b) Eclâmpsia puerperal; iniciar sulfato de magnésio e avaliação laboratorial
c) Eclâmpsia atípica; iniciar sulfato de magnésio e solicitar avaliação do neurologista
d) Eclâmpsia puerperal; iniciar benzodiazepínico e solicitar exame de imagem
18- São sintomas que denunciam a iminência de eclâmpsia:
a) Distúrbios visuais
b) Dor epigástrica ou em hipocôndrio
c) Cefaléia, náuseas e vômitos
d) Todas estão corretas
 
19- O uso de medicamentos anti-hipertensivos na gravidez deve ser rigoroso, principalmente em iminência de pré-eclâmpsia. Nos casos de uso de bloqueadores dos canais de cálcio, nessa situação pode ser usado(a):
a) Atenolol
b) Pindolol
c) Tiazida
d) Hidralazina
e) Nifedipino
20- Indicador de pré-eclâmpsia grave:
a) Contagem de plaquetas menor ou igual a 150.000/mm3
b) Pressão arterial maior ou igual a 140x90 mmHg
c) Proteinúria maior ou igual a 1g/24horas
d) Creatinina sérica maior ou igual a 1mg%
e) Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito
21- Na internação de gestante com hipótese diagnóstica de pré-eclâmpsia, o exame complementar para confirmar esta suspeita é:
a) Doppler fluxometria das artérias uterinas
b) Doppler fluxometria da artéria cerebral média
c) Ultrassonografia para medida do índice de líquido amniótico
d) Dosagem de proteínas em urina de 24 horas
e) Cardiotocografia basal
22- Uma primigesta de 19 anos, com 35 semanas de gestação e pré-natal normal, apresenta, no exame atual, pressão arterial de 160x120 mmHg, proteinúria de 500mg em 24 horas, enzimas hepáticas normais e ácido úrico de 5mg%. Neste caso, o diagnóstico será de:
a) Estresse materno pré-parto
b) Hipertensão arterial essencial
c) Pré-eclâmpsia
d) Retenção hídrica fisiológica da gravidez
e) Síndrome nefrítica

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