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Constitucionalismo social O constitucionalismo social surgiu após alguns movimentos marcante e de longas datas, sendo assim um movimento muito chamativo antes do surgimento, foi a primeira grande guerra que teve início em 1914 e durou até 1918. Outros movimentos que contribuirão para o surgimento foi a revolução mexicana de 1910 onde ouve um movimento armado, a causa da revolução foi pelo fato da elite agraria predominar o México e ouve um pequeno desenvolvimento industrial isso quando porfírio dias tomava frente do país, e também outro movimento foi a revolução russa, onde a causa foi o modelo agrário feudal, concentração de riqueza na aristocracia, fome, pobreza e insatisfação social. E foi a partir desses movimentos que surge o constitucionalismo social, e vai em busca de uma sociedade mais justa e busca pela igualdade. Os direitos sociais são direitos públicos e subjetivos dirigidos contra o estado. Mas a final para que serve o constitucionalismo social e qual o objetivo dele, bom o constitucionalismo social teve uma fundação para que buscasse pelos direitos da sociedade sendo esses direitos a saúde, ao direito trabalhista. “O antigo liberalismo não podia resolver os problemas gravíssimos da camada mais pobre da sociedade a liberdade por si só, era um remédio único aos famintos e oprimidos”. (MARTINS, Flávio. Curso de direito constitucional. 4°Ed. São Paulo: saraiva Educação, 2020, p.92) A Constituição de Weimar de 1919, foi uma das primeiras Constituições a prever direitos aos trabalhadores e o direito ao voto para as mulheres daquela época, em um trecho do livro de Flávio Martins ele deduz: “cujos primeiros decretos foram o estabelecimento da jornada de trabalho de oitos horas e a atribuição do direito do voto às mulheres, bem como medidas de assistência social aos setores mais carentes da população...’’ (MARTINS, Flávio. Curso de direito constitucional. 4° Ed. São Paulo: saraiva Educação, 2020, p.94) Essa Constituição foi um modo de garantir os direitos fundamentais e sociais, como também atribui um papel de proteção para as famílias mais necessitadas. A Constituição do México de 1917 tem uma grande importância porque ela exemplifica os direitos fundamentais, juntamente com a organização do Estado e as liberdades individuais. O artigo 157 faz proteção ao trabalho e a educação pública, de acordo com este artigo é possível verificar que; ‘’ o trabalhador recebe especial proteção do Reich. O Reich elaborará uniforme legislação acerca do tema...’’ (MARTINS, Flávio. Curso de direito constitucional. 4° Ed. São Paulo: saraiva Educação, 2020, p.95) O artigo 163 é o mais importante porque nele está expresso: “Apesar de sua liberdade pessoal, todo alemão é obrigado a investir sua energia física e intelectual de forma necessária ao benefício público. A cada alemã será dada a oportunidade de trabalho de ganhar a vida mediante um trabalho econômico. Não sendo oferecidas aberturas apropriadas de trabalho, ele receberá apoio financeiro...’’ (MARTINS, Flávio. Curso de direito constitucional. 4° Ed. São Paulo: saraiva Educação,2020, p.95) Este artigo então demostra que todo alemão é obrigado a trabalhar, para só assim obter o pagamento feito pelos seus serviços, mostra também que assim como o homem alemão, a mulher alemã tem os mesmos direitos do homem, que é a oportunidade de emprego. De acordo com Martins: “O movimento constitucionalista foi decisivo para o surgimento do Brasil como país independente de Portugal”. (MARTINS, Flávio. Curso de direito constitucional. 4° Ed. São Paulo: saraiva Educação, 2020, p.96). Dessa forma, esse movimento contém diversas filosofias, ideologias, políticas e tendências sociais. Sendo baseado na Declaração de Direitos britânicos do século XVII e foi fortalecido no final do século XVIII, principalmente devido à Revolução Francesa (1789) e à América do Norte Constituição (1787). O Constitucionalismo Social melhorou a estrutura racional do Estado e restringiu o exercício de seu poder, proporcionando direitos e garantias básicas. Dessa forma, para o autor Reinhart Koselleck (2006, p.103) define que o constitucionalismo tem como base “de agrupamento e de dinâmica para ordenar e mobilizar as massas estruturalmente desarticuladas”. Por esse ponto de vista, o Constitucionalismo Social, busca organizar o Estado, no sentido de que não havia instituições públicas, separando assim os poderes, pois tudo ficava restrito nas mãos do monarca, detentor, portanto, de poderes políticos absolutos, o que lhe dava a possibilidade de mandar e desmandar da maneira como lhe agradasse, causando, em inúmeras situações, crueldades inqualificáveis e injustas. O Constitucionalismo Transnacional na visão de Anderson Vichinkeski Teixeira em seu artigo ele retrata que: “A referida teleologia social do constitucionalismo transnacional reside, então, na busca da proteção de direitos não apenas individuais, sobretudo porque tais direitos costumam ser melhor tutelados diretamente pelos seus titulares dentro dos Estados nacionais, mas mormente de direitos difusos, homogêneos e transindividuais que muitas vezes encontram suas definições materiais fora dos confins dos Estados”. (2016, Scielo-Brasil) Desse modo, o Constitucionalismo Transnacional, que surgiu na Europa, e manifestou-se para proteger os direitos já conquistados e garantir que esses sejam efetivamente concretizados. Ademais, veio à tona, em defesa dos direitos transindividuais, ou seja, direitos dos povos.
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