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Universidade do Estado da Bahia – DEDC XII Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Enfermagem em Atenção à Saúde do Adulto I Prof. Luciane Ladeia Boa Sorte ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DISTÚRBIOS NO TRATO GASTROINTESTINAL Laila Teixeira Gonçalves Lorena Rodrigues de Carvalho Natalya Mª.F.M.B.Silva Rafaella Fernandes Oliveira Raissa Neyla da Silva Domingues Anatomia e fisiologia O sistema digestório consiste de um tubo, chamado trato gastrointestinal O trato gastrointestinal se estende da boca ao ânus contando com orgãos digestivos acessórios: glândulas salivares, pâncreas, fígado Tem a função de digerir e absorver os alimentos desde sua ingestão até a eliminação Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia A boca dá início ao trato, sendo composta pelos dentes, que iniciam a degradação mecânica dos alimentos, as glândulas salivares presentes na mesma secretam amilase salivar, que inicia a digestão dos carboidratos Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia Principal função está relacionada com a contração muscular envolvida na deglutição (voluntária) Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia Tubo muscular oco, que tem aproximadamente 25 cm de comprimento, passa através do diafragma por uma abertura denominada hiato diafragmático. Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia Órgão oco que armazena os alimentos durante a ingestão, secreta líquidos digestórios e impele o quimo, para o intestino delgado. Possui duas válvulas: a cárdia (esôfago-estômago) e pilórica (estômago-duodeno). Secreta ácido clorídrico e pepsina, responsáveis pela digestão e morte de bactérias e digestão de proteínas, respectivamente. Recebe o suco pancreático e biliar. Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia É o segmento mais longo do sistema digestório, é dividido em duodeno, jejuno e íleo e é responsável principalmente pela absorção dos nutrientes Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia Vem logo após o ID, possui os cólons ascendente, transverso, descendente e sigmoide, é responsável principalmente pela absorção de água do bolo fecal. Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia Completam a parte terminal do intestino grosso. Uma rede de músculos estriados, que formam os esfíncteres interno e externo, regula o canal anal. Formam o TGI: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino delgado Intestino grosso Reto e ânus Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado) Anatomia e fisiologia É na boca que as glândulas salivares secretam a amilase salivar que inicia a digestão dos carboidratos. É no ID que são lançadas as enzimas digestivas do pâncreas e a bile produzida pelo fígado, com função de auxiliar na digestão dos alimentos. Anatomia e fisiologia 11 Condições anormais que afetam a mandíbula e a articulação temporomandibular. Causas: Malformação congênita Fratura Luxação crônica Câncer Distúrbios mandibulares Esses distúrbios podem requerer manejo cirúrgico para correção de anormalidades na estrutura que envolve o reposicionamento ou a reconstrução da mandíbula. Distúrbios mandibulares São categorizados: Dor miofascial Alteração interna da articulação: ( ex: côndilo lesionado , luxação de mandibula) Doença articular degenerativa: ( ex: artrite reumatoide) Distúrbios temporomandibulares Distúrbios temporomandibulares Manifestações clínicas Dor articular; Diagnóstico Exames radiográficos; Manejo clinico Usos de AINES Movimentação restrita da mandíbula; Ressonância magnética; Travamento de mandíbula; Cliente ouve som de cliques, estalos e moagem de boca aberta. A partir de relatos de dor do cliente; Órteses intraorais Opioides Manejo de enfermagem: Não mastigar alimentos ( 1 a 4 semanas) Recomenda dieta liquida Acompanhamento com nutricionista para assegurar ingestão calórica e proteica ideal. Distúrbios mandibulares Parotidite Inflamação da glândula parótida; Sinais e sintomas : febre, glândula incha e dor na orelha; Manejo clínico: terapia com antibióticos e controle de líquidos. Sialadenite Inflamação das glândulas salivares; Sinais e sintomas: dor, edema e secreção purulenta; Manejo clínico: Antibiótico, massagem, hidratação, compressas quentes e corticosteroides. Fase crônica realiza drenagem cirúrgica ou excisão da glândula. Distúrbios das Glândulas Salivares Cálculo salivar (sialolitíase) São cálculos são formados por fosfato de cálcio normalmente na glândula submandibular; Pode ser visualizado por radiografia; O cálculo pode ser extraído com facilidade realiza a litotripsia. Neoplasias Embora seja incomum pode desenvolver na glândula salivar (50% benignas e 70 a 80% tem origem na G.parótida); Fatores de risco: exposição anterior de radiação de cabeça e pescoço; Se o tumor for maligno se faz radioterapia ou cirúrgica. Distúrbios das Glândulas Salivares Distúrbios do esôfago Não existe camada serosa no esôfago, portanto, se for necessária cirurgia, é mais difícil realizar uma sutura ou anastomose Um esfíncter gastroesofágico incompetente possibilita o refluxo do conteúdo gástrico. A disfagia (dificuldade de deglutição), é o sintoma mais comum de doença esofágica, pode variar desde uma sensação desconfortável, até a odinofagia (dor à deglutição) aguda. Peristaltismo ausente ou não efetivo do esôfago distal Falha de relaxamento do esfíncter esofágico em resposta à deglutição. Dilatação gradual do esôfago na parte superior do tórax Distúrbios do esôfago ACALASIA Distúrbios do esôfago ACALASIA Manifestações clínicas Dificuldade de deglutição Sensação de alimento aderido Diagnóstico Exames radiográficos Tratamento Comer lentamente e beber líquidos com as refeições Bloqueadores de canais de cálcio e nitratos Pode haver dor torácica e pirose Exame contrastado com bário TC Endoscopia Dilatação pneumática Esofagomiotomia (cirurgia) O espasmo esofágico difuso é um distúrbio motor do esôfago com causa desconhecida Distúrbios do esôfago ESPASMO ESOFÁGICO DIFUSO Manifestações clínicas Disfagia ou odinofagia à deglutição Diagnóstico A manometria esofágica Tratamento Agentes sedativos e nitratos de ação longa para aliviar a dor Bloqueadores de canais de cálcio, alimentações pequenas e frequentes e uma dieta macia Dor torácica Estudos radiográficos diagnósticos após a ingestão de bário Cirurgia A abertura do diafragma através da qual o esôfago passa se torna aumentada Parte do estômago superior tende a se movimentar para cima e para dentro da porção inferior do tórax Pode ser por deslizamento ou paraesofágica Distúrbios do esôfago HÉRNIA DE HIATO Distúrbios do esôfago HÉRNIA DE HIATO Manifestações clínicas Por deslizamento: Queimação, refluxo e disfagia Paraesofágica: dor torácica após a alimentação (não apresentam refluxo). Diagnóstico Exames radiográficos Tratamento Refeições pequenas e frequentes ≈ 50% assintomátiocos Exame contrastado com bário TC torácica. Não se reclinar por 1 h após a alimentação Elevar a cabeceira do leitoPode necessitar de cirurgia Formação de uma bolsa externa de mucosa e submucosa, que se projeta através de uma parte fraca da musculatura. O tipo mais comum é o divertículo de Zenker. Distúrbios do esôfago DIVERTÍCULO Distúrbios do esôfago DIVERTÍCULO Manifestações clínicas Dificuldade de deglutição, sensação de plenitude no pescoço, eructação, regurgitação de alimentos não digeridos, e sons de murmúrios após a alimentação Halitose e gosto azedo na boca Diagnóstico Exame contrastado com bário Tratamento Remoção cirúrgica do divertículo (diverticulectomia) Exames manométricos Esofagoscopia Condição na qual o revestimento da mucosa esofágica está alterada DRGE não tratada de longa duração pode levar ao esôfago de Barrett Distúrbios do esôfago ESÔFAGO DE BARRETT User (U) - distúbio do refluxo gastroesofágico Distúrbios do esôfago ESÔFAGO DE BARRETT Manifestações clínicas Refluxo Podem haver sintomas relacionados com úlceras pépticas ou estritura esofágica Diagnóstico Esofagogastro-duodenoscopia Tratamento Vigilância intensiva com biopsias Terapia com ablação endoscópica A gastrite (inflamação da mucosa gástrica ou do estômago), pode ser aguda ou crônica. Também pode ser classificada como erosiva ou não erosiva Distúrbios gástricos e duodenais GASTRITE A mucosa gástrica torna-se edemaciada e hiperêmica É submetida à erosão superficial Secreta uma quantidade escassa de suco gástrico, que contém pouco ácido e muito muco Distúrbios gástricos e duodenais GASTRITE Manifestações clínicas Desconforto abdominal, cefaleia, lassidão, náusea, anorexia, vômito e soluços A gastrite erosiva pode causar vômitos e fezes sanguinolentas Diagnóstico Endoscopia Tratamento Gastrite aguda: cessar o álcool e modificação na dieta, antiácidos, antagonistas dos receptores de histamina2 Gastrite crônica: modificação na dieta, evitar AINEs. São indicados antiácidos, bloqueadores de H2 ou inibidores da bomba de prótons. Exame histológico Manejo de enfermagem: Redução da ansiedade Promoção da nutrição ideal Promoção do equilíbrio hídrico Alívio da dor. Distúrbios gástricos e duodenais GASTRITE A úlcera péptica é uma escavação que se forma na parede mucosa do estômago, no piloro, no duodeno ou no esôfago Esta erosão pode ser profunda e se estender até as camadas musculares ou seguir pelo músculo até o peritônio. Infecção por H. pylori e a utilização concomitante de AINEs são riscos sinérgicos Distúrbios gástricos e duodenais ÚLCERA PÉPTICA Aumento da concentração ou da atividade do ácido e da pepsina Diminuição da resistência da mucosa Erosão da mucosa do estômago Distúrbios gástricos e duodenais ÚLCERA PÉPTICA Aumento da concentração ou da atividade do ácido e da pepsina Diminuição da resistência da mucosa Erosão da mucosa do estômago Distúrbios gástricos e duodenais ÚLCERA PÉPTICA Manifestações clínicas Muitos assintomáticos Diagnóstico Endoscopia Tratamento Para a H. Pilory: antibióticos, inibidores da bomba de prótons e sais de bismuto Para inibir a seceção de ácido gástrico: Bloqueadores de H2 e inibidores da bomba de próton Biopsia Dor fraca e perturbadora, ou de sensação de queimação na parte intermediária do epigástrio, ou nas costas. A dor nas ulceras gástricas ocorre imediatamente após a alimentação. Na duodenal pode acontecer 2 a 3h após . Exame físico Hemogramas completos Outras medidas: Abandono do tabagismo, modificação alimentar, a cirurgia (úlceras intratáveis). Manejo de enfermagem: Redução da ansiedade Promoção da nutrição ideal Promoção do equilíbrio hídrico Alívio da dor. Distúrbios gástricos e duodenais ÚLCERA PÉPTICA Pedir ao paciente que descreva a dor, características da êmese, da ingesta alimentar, história familiar, uso de medicamentos, sinais vitais, e exame físico focalizando no abdome. Distúrbios intestinais CONSTIPAÇÃO INTESTINAL É a frequência anormal ou irregularidade de defecação, o enrijecimento anormal das fezes torna a eliminação difícil e as vezes dolorosas. A fisiopatologia deste distúrbio não é compreendidas, mas acredita-se que inclua a interferência em uma das três funções do colón: transporte mucoso, atividade mioelétrica e processo da defecação. Complicações: Hipertensão; Impactação fecal; Hemorroidas; Fissuras; Megacólon. Distúrbios intestinais CONSTIPAÇÃO INTESTINAL Manifestações clínicas Dor e cefaleia Diagnóstico Tratamento Pratica de exercícios físicos; História da saúde do cliente; Exame físico; Enema de bário ou sigmoidoscopia; Pesquisa de sangue oculto nas fezes; Manometria anorretal; Defecografia e estudos de trânsito colônico; Ressonância magnética. Treinamento de hábitos intestinais; Aumento da ingestão de fibras e líquido; Utilização criteriosa de laxantes; Agentes colinérgicos , inibidores da colinesterase , agentes prócinéticos. Manejo de enfermagem: Redução da ansiedade Promoção da nutrição ideal Ingestão de líquidos adequada Distúrbios intestinais CONSTIPAÇÃO INTESTINAL A enfermeira deve informar o cliente sobre o início e duração da constipação intestinal, padrões de eliminação atuais e passados e informações sobre o estilo de vida. Distúrbios intestinais Diarreia É o aumento da frequência de defecações (3 vezes/dia), o aumento na quantidade de fezes, e a alteração da consistência das fezes(liquidez); A diarreia pode ser do tipo secretória, osmótica, má absortiva, infecciosa ou exsudativa. Manifestações Clínicas: Cólicas abdominais; Distensão; Borborigmo; Anorexia Sede Distúrbios intestinais Diarreia Diagnóstico Tratamento Manejo de enfermagem Hemograma completo; Determinados medicamentos: antibióticos; agentes antiinflamatórios); agentes antidiarreicos (p. ex., loperamida) . É responsável pela avaliação e pelo monitoramento das características e do padrão da diarreia. Bioquímicas séricas; Urinálise; Exame fecal de rotina; A endoscopia ou enema de bário. Distúrbios intestinais INCONTINÊNCIA FECAL A incontinência fecal descreve a eliminação involuntária de fezes a partir do reto. Os fatores que influenciam este distúrbio incluem a capacidade do reto de sentir e acomodar as fezes, a quantidade e a consistência das fezes, a integridade dos esfíncteres e da musculatura anal, e a motilidade retal. Distúrbios intestinais INCONTINÊNCIA FECAL Manifestações clínicas Diagnóstico Avaliação da história clínica do cliente; Tratamento Técnicas de manejo especificas podem ajudar o cliente a ter uma melhor qualidade de vida. Perda de controle ocasional; Exames endoscópicos (sigmoidoscopia flexível); Exames radiográficos: enema de bário, TC; Exames do trânsito. Manometria anorretal; Incontinência completa; Flatos Diarreia Constipação Manejo de enfermagem: Distúrbios intestinais INCONTINÊNCIA FECAL A enfermeira(o) obtém a história de saúde completa incluindo informações a respeito de procedimentos cirúrgicos ; A enfermeira(o) inicia um programa de treinamento intestinal com um cronograma para estabelecer a regularidade intestinal Distúrbios intestinais SINDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL É um distúrbio intestinal funcional crônico que afeta a frequência da defecação e é umas das condições GI mais comum. A alteração na motilidade pode ser relacionada com a desregulação neuroendócrina. Distúrbios intestinais SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL Manifestações clínicas Diagnóstico Exames radiográficos Tratamento Constipação intestinal Alivio da dor Diarreia Dor Distensão abdominal Enema de bário Colonoscopia Manometria e eletromiografia Inchaço Dieta com alto teor de fibras Uso de antidepressivos A incapacidade do sistema digestório de absorver uma ou mais dasprincipais vitaminas, minerais e nutrientes Manifestações clínicas: Distúrbio de mucosas; Doenças infeccionais; Distúrbios luminais; Má absorção pós-operatórias; Distúrbio que causam má absorção de nutrientes(deficiência de dissacarídeos) Distúrbios intestinais CONDIÇÕES DE MÁ ABSORÇÃO Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos APENDICITE O apêndice torna-se inflamado e edemaciado como resultado da formação de dobras ou oclusão por um fecalito, tumor, hiperplasia linfoide ou corpo estranho. Manifestações clínicas: Dor epigástrica, febre de grau baixo, náuseas, perda do apetite, dor a micção. Complicações: Perfuração do Apêndice Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos APENDICITE Diagnóstico Tratamento Manejo de enfermagem Hemograma completo; Alivio de dor Radiografias abdominais Ultrassonografia TC Conservativo Apendectomia Abordagem laparoscópica Redução da ansiedade Preparar o cliente para a cirurgia( infusão intravenosa e tubo nasogástrico se necessário). Após a cirurgia posicionar o paciente em Fowler. Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos DOENÇA DIVERTICULAR É uma herniação em formato de saco de revestimento do intestino que se entende por meio de um defeito na camada muscular. Ocorre em intestino delgado e colón. Dois tipos: diverticulose e diverticulite Manifestações clínicas: Diverticulose: Irregularidade intestinal , Diarreia , Náuseas , Anorexia, Inchaço, Distensão abdominal. Diverticulite: Dor no QIE, náusea, vômito, febre, calafrios e leucocitose. Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos DOENÇA DIVERTICULAR Diagnóstico Tratamento Manejo de enfermagem Colonoscopia Alivio de dor TC Manejo alimentar Farmacológico Procedimento cirúrgico Manutenção de padrões de eliminação normal Monitoramento e manejos de complicações potencais. Hemograma completo Enema de bário Radiografias abdominais Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos PERITONITE É a inflamação do peritônio, resulta de infecção, inflamação, lesão ou traumatismo. Fisiopatologia: peritonite é causada por extravasamento do conteúdo de órgãos abdominais. Proriferação edema dos tecidos exsudação Complicações: obstrução intestinal e sepse pode causar morte Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos PERITONITE Diagnóstico Tratamento Manejo de enfermagem Hemograma completo Alivio de dor TC do abdome Reposição de líquidos Solução Isotônica Analgésico Radiografia abdominal Monitoramento de pressão arterial Ultrassonografia Aspiração peritoneal Assistência ventilatória Posicionamento do cliente Controle soluções intravenosas. A hemorragia digestiva é caracterizada por um sangramento em algum local do sistema digestivo. Ela pode ser classificada como hemorragia digestiva alta quando os locais do sangramento são o esôfago, o estômago e o duodeno ou hemorragia digestiva baixa, quando o sangramento ocorre no intestino delgado, grosso ou reto. Problemas significativos para que ocorram as hemorragias são: Consumo de álcool, tabagismo, e medicações como aspirina HEMORRAGIAS DIGESTIVAS HEMORRAGIAS DIGESTIVAS Podem apresentar-se como hematêmeses (saída de sangue pela boca), melenas ( presença de sangue nas fezes), hematoquezias (hemorragia retal). As informações obtidas pelo DATASUS revelam que no período de 2005 a 2015, 282 pessoas vieram a óbito por doenças do aparelho digestivo em Guanambi, o que correspondem a 6,2% dos causas de mortes no munícipio. HEMORRAGIAS DIGESTIVAS HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA( HDB) Hemorragia digestiva baixa: sangramento que ocorre no trato gastrointestinal inferior, isto é, intestino delgado, intestino grosso, e reto. Incidência: 20 a 27 casos por ano para cada 100.000 habitantes; Menor taxa de mortalidade que a (HDA) Idade média da população de risco: 63 aos 77 anos. A etiologia da HDB é variável segundo a faixa etária. ETIOLOGIA (HDB) Na criança, o divertículo de Meckel é a causa mais comum de sangramento corresponde a 50% dos casos, ao passo que, no adulto, a doença diverticular dos cólons, as angiodisplasias, são mais relevantes. Divertículo de Meckel: O divertículo de Meckel (DM) é considerado a anormalidade congênita mais comum do trato gastrintestinal. Resulta de falha na obliteração do ducto onfalomesentérico (ducto vitelino) e, geralmente, apresenta-se como divertículo curto, de base larga, localizado na borda antimesentérica do íleo a aproximadamente 90 cm da válvula ileocecal. ETIOLOGIA ( HDB) É assintomático na maioria dos casos e diagnosticado acidentalmente em laparotomia/laparoscopia indicadas por outras causas. Manifesta-se em crianças pela hemorragia digestiva e nos adultos pelo desenvolvimento de processos abdominais obstrutivos ou inflamatórios ETIOLOGIA ( HDB) Doença diverticular dos cólons: A doença diverticular, apesar de predominar no cólon esquerdo, tem a maioria dos sangramentos oriundos de divertículos situados no cólon direito. Ela é um processo inflamatório e infeccioso, na qual ocorre uma hemorragia súbita, volumosa, habitualmente auto-limitada, mas profusa em algumas ocasiões, e resulta da perfuração espontânea do cólon. ETIOLOGIA ( HDB) Angiodisplasias: As angiodisplasias são as malformações vasculares adquiridas ocorrem sobretudo em indivíduos com mais de 65 anos de idade e predominam no ceco e cólon ascendente proximal. A hemorragia nesses casos tende a ser recorrente, pouco volumosa. ETIOLOGIA ( HDB) Lesões colorretais Lesões no intestino delgado Colites isquêmicas Doenças inflamatórias intestinais Vasculites Antiinflamatórios não esteróides podem produzir lesões de intestino delgado e cólon. DIAGNÓSTICO Exame proctológico (Inspeção de região anal) Enema opaco Colonoscopia Angiografia Cintilografia TRATAMENTO Jejum oral Repouso Reposição volêmica Infusão de vasopressores Cauterização endoscópica Angiografia Cirurgias HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA( HDA) Hemorragia digestiva alta: sangramento que ocorre no trato gastrointestinal superior, ou seja, duodeno, estômago ou esôfago. Incidência: 50 a 170 casos por ano para cada 100.000 habitantes 6 a 8% dos pacientes internados por HDA evoluirão para a morte a hemorragia digestiva alta costuma ser uma emergência médica, dependendo da intensidade do sangramento, do local e da quantidade de sangue que a pessoa já perdeu pode ser fatal. HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA As hemorragias altas varicosas correspondem a (15%) Varizes de esôfago Varizes gástricas Varizes duodenais HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA A hemorragia é consequência da ruptura de varizes esôfago-gástricas e duodenais, sendo a principal complicação da hipertensão portal e cursa ainda com uma expressiva taxa mortalidade. Nela o sangramento irar ocorrer de maneira mais intensa do que a não varicosa, na qual o atendimento adequado e rápido tem grande influência para que esse paciente sobreviva e evolua positivamente. DIAGNÓSTICO Manifestações clínicas Anamnese e exame físico Exames laboratoriais(Taxa de albumina plasmática, tempo de protrombina e dosagem de bilirrubina, hemoglobina, hematócritos) Endoscopia digestiva TRATAMENTO Repouso absoluto Reposição volêmica Administração de drogas antiácidos Administração de drogas vasoativas Correção dos fatores de coagulação Esclerose endoscópica Tamponamento esofágico Cirurgia TRATAMENTO Tamponamento esofágico Esclerose endoscópica HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA Etiologias Úlcera Péptica Gastrite Esofagite Duodenite Neoplasias Gástricas Síndrome de mallory-weiss DIAGNÓSICO Manifestações clínicas Anamnese e exame físico Exames laboratoriais Endoscopia digestiva alta (realizar precocemente) Arteriografia TRATAMENTO Conservador Endoscópico Arteriográfico Cirúrgico CUIDADOS DE ENFERMAGEM Anamnese e exame físico Planejamento de metas ( solicitação de exames) Realizar o acesso venoso Monitorar sinais vitaise saturação de oxigênio Monitorização da hemoglobina e hematócritos Administração de medicamentos conforme prescrição médica Registro do débito urinário Administração de hemoderivados Registrar toda evolução do paciente REFERÊNCIAS FERRAZ, Álvaro Antônio Bandeira et al . Varizes de fundo gástrico na hipertensão portal esquistossomótica: resultados cirúrgicos. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro , v. 30, n. 1, p. 21-28, Feb. 2003 . FERRO, Susana Mão de et al . Divertículo de Meckel: diagnóstico por enteroscopia de duplo balão. J Port Gastrenterol., Lisboa , v. 17, n. 2, p. 65-68, mar. 2010 . NOBRE, MOACYR ROBERTO CUCE; BERNARDO, WANDERLEY MARQUES. Diretrizes AMB/CFM. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 48, n. 4, p. 290, Dec. 2002 . SMELTZER, Suzanne C. et al. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanambara Koogan, 2009. Tabnet. Disponível em:< http://tabnet.datasus.gov.br< Acesso em 17:42 Google. Disponível em:< https://www.google.com.br< Acesso em 16:34
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