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TGI final [Reparado]

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Universidade do Estado da Bahia – DEDC XII
Bacharelado em Enfermagem
Disciplina: Enfermagem em Atenção à Saúde do Adulto I
Prof. Luciane Ladeia Boa Sorte
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DISTÚRBIOS NO TRATO GASTROINTESTINAL
Laila Teixeira Gonçalves
Lorena Rodrigues de Carvalho
Natalya Mª.F.M.B.Silva
Rafaella Fernandes Oliveira
Raissa Neyla da Silva Domingues
Anatomia e fisiologia 
O sistema digestório consiste de um tubo, chamado trato gastrointestinal
O trato gastrointestinal se estende da boca ao ânus contando com orgãos digestivos acessórios: glândulas salivares, pâncreas, fígado
Tem a função de digerir e absorver os alimentos desde sua ingestão até a eliminação
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
A boca dá início ao trato, sendo composta pelos dentes, que iniciam a degradação mecânica dos alimentos, as glândulas salivares presentes na mesma secretam amilase salivar, que inicia a digestão dos carboidratos
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
Principal função está relacionada com a contração muscular envolvida na deglutição (voluntária)
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
Tubo muscular oco, que tem aproximadamente 25 cm de comprimento, passa através do diafragma por uma abertura denominada hiato diafragmático.
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
Órgão oco que armazena os alimentos durante a ingestão, secreta líquidos digestórios e impele o quimo, para o intestino delgado. Possui duas válvulas: a cárdia (esôfago-estômago) e pilórica (estômago-duodeno). Secreta ácido clorídrico e pepsina, responsáveis pela digestão e morte de bactérias e digestão de proteínas, respectivamente. Recebe o suco pancreático e biliar.
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
É o segmento mais longo do sistema digestório, é dividido em duodeno, jejuno e íleo e é responsável principalmente pela absorção dos nutrientes
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
Vem logo após o ID, possui os cólons ascendente, transverso, descendente e sigmoide, é responsável principalmente pela absorção de água do bolo fecal.
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
Completam a parte terminal do intestino grosso. Uma rede de músculos estriados, que formam os esfíncteres interno e externo, regula o canal anal. 
Formam o TGI:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Intestino grosso
Reto e ânus 
Órgãos acessórios (pâncreas, glândulas salivares e fígado)
Anatomia e fisiologia 
É na boca que as glândulas salivares secretam a amilase salivar que inicia a digestão dos carboidratos.
É no ID que são lançadas as enzimas digestivas do pâncreas e a bile produzida pelo fígado, com função de auxiliar na digestão dos alimentos.
Anatomia e fisiologia 
11
Condições anormais que afetam a mandíbula e a articulação temporomandibular.
Causas: 
Malformação congênita
Fratura
Luxação crônica
Câncer
Distúrbios mandibulares
Esses distúrbios podem requerer manejo cirúrgico para correção de anormalidades na estrutura que envolve o reposicionamento ou a reconstrução da mandíbula. 
Distúrbios mandibulares
São categorizados:
Dor miofascial 
Alteração interna da articulação:
( ex: côndilo lesionado , luxação de mandibula)
Doença articular degenerativa:
( ex: artrite reumatoide) 
Distúrbios temporomandibulares
Distúrbios temporomandibulares
Manifestações clínicas
Dor articular;
Diagnóstico 
Exames radiográficos;
Manejo clinico 
Usos de AINES
Movimentação restrita da mandíbula;
Ressonância magnética;
Travamento de mandíbula;
Cliente ouve som de cliques, estalos e moagem de boca aberta.
A partir de relatos de dor do cliente;
Órteses intraorais 
Opioides
Manejo de enfermagem: 
Não mastigar alimentos ( 1 a 4 semanas)
Recomenda dieta liquida
Acompanhamento com nutricionista para assegurar ingestão calórica e proteica ideal. 
Distúrbios mandibulares
Parotidite
Inflamação da glândula parótida;
Sinais e sintomas : febre, glândula incha e dor na orelha; 
Manejo clínico: terapia com antibióticos e controle de líquidos.
Sialadenite
Inflamação das glândulas salivares;
Sinais e sintomas: dor, edema e secreção purulenta;
Manejo clínico: Antibiótico, massagem, hidratação, compressas quentes e corticosteroides. Fase crônica realiza drenagem cirúrgica ou excisão da glândula. 
Distúrbios das Glândulas Salivares
Cálculo salivar (sialolitíase)
São cálculos são formados por fosfato de cálcio normalmente na glândula submandibular;
 Pode ser visualizado por radiografia;
O cálculo pode ser extraído com facilidade realiza a litotripsia.
Neoplasias 
Embora seja incomum pode desenvolver na glândula salivar (50% benignas e 70 a 80% tem origem na G.parótida);
Fatores de risco: exposição anterior de radiação de cabeça e pescoço;
Se o tumor for maligno se faz radioterapia ou cirúrgica. 
Distúrbios das Glândulas Salivares
Distúrbios do esôfago
Não existe camada serosa no esôfago, portanto, se for necessária cirurgia, é mais difícil realizar uma sutura ou anastomose
Um esfíncter gastroesofágico incompetente possibilita o refluxo do conteúdo gástrico. 
A disfagia (dificuldade de deglutição), é o sintoma mais comum de doença esofágica, pode variar desde uma sensação desconfortável, até a odinofagia (dor à deglutição) aguda.
Peristaltismo ausente ou não efetivo do esôfago distal 
Falha de relaxamento do esfíncter esofágico em resposta à deglutição. 
Dilatação gradual do esôfago na parte superior do tórax
Distúrbios do esôfago
ACALASIA 
Distúrbios do esôfago
ACALASIA 
Manifestações clínicas
Dificuldade de deglutição
Sensação de alimento aderido
Diagnóstico 
Exames radiográficos
Tratamento 
Comer lentamente e beber líquidos com as refeições
Bloqueadores de canais de cálcio e nitratos
Pode haver dor torácica e pirose
Exame contrastado com bário
TC 
Endoscopia
Dilatação pneumática
Esofagomiotomia (cirurgia)
O espasmo esofágico difuso é um distúrbio motor do esôfago com causa desconhecida
Distúrbios do esôfago
ESPASMO ESOFÁGICO DIFUSO
Manifestações clínicas
Disfagia ou odinofagia à deglutição
Diagnóstico
A manometria esofágica
Tratamento 
Agentes sedativos e nitratos de ação longa para aliviar a dor
Bloqueadores de canais de cálcio, alimentações pequenas e frequentes e uma dieta macia
Dor torácica
Estudos radiográficos diagnósticos após a ingestão de bário
Cirurgia 
A abertura do diafragma através da qual o esôfago passa se torna aumentada
Parte do estômago superior tende a se movimentar para cima e para dentro da porção inferior do tórax
Pode ser por deslizamento ou paraesofágica
Distúrbios do esôfago
HÉRNIA DE HIATO
Distúrbios do esôfago
HÉRNIA DE HIATO
Manifestações clínicas 
Por deslizamento: Queimação, refluxo e disfagia
Paraesofágica: dor torácica após a alimentação (não apresentam refluxo).
Diagnóstico 
Exames radiográficos
Tratamento 
Refeições pequenas e frequentes
≈ 50% assintomátiocos
Exame contrastado com bário
 TC torácica.
Não se reclinar por 1 h após a alimentação
Elevar a cabeceira do leitoPode necessitar de cirurgia
Formação de uma bolsa externa de mucosa e submucosa, que se projeta através de uma parte fraca da musculatura.
O tipo mais comum é o divertículo de Zenker.
Distúrbios do esôfago
DIVERTÍCULO
Distúrbios do esôfago
DIVERTÍCULO
Manifestações clínicas 
Dificuldade de deglutição, sensação de plenitude no pescoço, eructação, regurgitação de alimentos não digeridos, e sons de murmúrios após a alimentação
Halitose e gosto azedo na boca
Diagnóstico 
Exame contrastado com bário
Tratamento 
Remoção cirúrgica do divertículo (diverticulectomia)
Exames manométricos 
Esofagoscopia
Condição na qual o revestimento da mucosa esofágica está alterada
DRGE não tratada de longa duração pode levar ao esôfago de Barrett
Distúrbios do esôfago
ESÔFAGO DE BARRETT
User (U) - distúbio do refluxo gastroesofágico
Distúrbios do esôfago
ESÔFAGO DE BARRETT
Manifestações clínicas
Refluxo 
Podem haver sintomas relacionados com úlceras pépticas ou estritura esofágica
Diagnóstico
Esofagogastro-duodenoscopia
Tratamento
Vigilância intensiva com biopsias
Terapia com ablação endoscópica
A gastrite (inflamação da mucosa gástrica ou do estômago), pode ser aguda ou crônica.
Também pode ser classificada como erosiva ou não erosiva
Distúrbios gástricos e duodenais
GASTRITE
A mucosa gástrica torna-se edemaciada e hiperêmica 
É submetida à erosão superficial
Secreta uma quantidade escassa de suco gástrico, que contém pouco ácido e muito muco
Distúrbios gástricos e duodenais
GASTRITE
Manifestações clínicas
Desconforto abdominal, cefaleia, lassidão, náusea, anorexia, vômito e soluços
A gastrite erosiva pode causar vômitos e fezes sanguinolentas
Diagnóstico
Endoscopia
Tratamento 
Gastrite aguda: cessar o álcool e modificação na dieta, antiácidos, antagonistas dos receptores de histamina2 
Gastrite crônica: modificação na dieta, evitar AINEs. São indicados antiácidos, bloqueadores de H2 ou inibidores da bomba de prótons.
Exame histológico 
Manejo de enfermagem: 
Redução da ansiedade
Promoção da nutrição ideal
Promoção do equilíbrio hídrico
Alívio da dor.
Distúrbios gástricos e duodenais
GASTRITE
A úlcera péptica é uma escavação que se forma na parede mucosa do estômago, no piloro, no duodeno ou no esôfago
Esta erosão pode ser profunda e se estender até as camadas musculares ou seguir pelo músculo até o peritônio.
Infecção por H. pylori e a utilização concomitante de AINEs são riscos sinérgicos
Distúrbios gástricos e duodenais
ÚLCERA PÉPTICA
Aumento da concentração ou da atividade do ácido e da pepsina
Diminuição da resistência da mucosa
Erosão da mucosa do estômago
Distúrbios gástricos e duodenais
ÚLCERA PÉPTICA
Aumento da concentração ou da atividade do ácido e da pepsina
Diminuição da resistência da mucosa
Erosão da mucosa do estômago
Distúrbios gástricos e duodenais
ÚLCERA PÉPTICA
Manifestações clínicas
Muitos assintomáticos
Diagnóstico
Endoscopia
Tratamento 
Para a H. Pilory: antibióticos, inibidores da bomba de prótons e sais de bismuto
Para inibir a seceção de ácido gástrico: Bloqueadores de H2 e inibidores da bomba de próton
Biopsia 
Dor fraca e perturbadora, ou de sensação de queimação na parte intermediária do epigástrio, ou nas costas.
A dor nas ulceras gástricas ocorre imediatamente após a alimentação. Na duodenal pode acontecer 2 a 3h após .
Exame físico
Hemogramas completos
Outras medidas: Abandono do tabagismo, modificação alimentar, a cirurgia (úlceras intratáveis).
Manejo de enfermagem: 
Redução da ansiedade
Promoção da nutrição ideal
Promoção do equilíbrio hídrico
Alívio da dor.
Distúrbios gástricos e duodenais
ÚLCERA PÉPTICA
Pedir ao paciente que descreva a dor, características da êmese, da ingesta alimentar, história familiar, uso de medicamentos, sinais vitais, e exame físico focalizando no abdome.
Distúrbios intestinais
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
É a frequência anormal ou irregularidade de defecação, o enrijecimento anormal das fezes torna a eliminação difícil e as vezes dolorosas. 
A fisiopatologia deste distúrbio não é compreendidas, mas acredita-se que inclua a interferência em uma das três funções do colón: transporte mucoso, atividade mioelétrica e processo da defecação. 
Complicações: Hipertensão; Impactação fecal; Hemorroidas;
Fissuras; Megacólon. 
Distúrbios intestinais
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
Manifestações clínicas
Dor e cefaleia
Diagnóstico
Tratamento 
Pratica de exercícios físicos;
História da saúde do cliente;
Exame físico;
Enema de bário ou sigmoidoscopia;
Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
Manometria anorretal;
Defecografia e estudos de trânsito colônico;
Ressonância magnética. 
Treinamento de hábitos intestinais; 
Aumento da ingestão de fibras e líquido; 
Utilização criteriosa de laxantes;
 Agentes colinérgicos ,  inibidores da colinesterase , agentes pró­cinéticos. 
Manejo de enfermagem: 
Redução da ansiedade
Promoção da nutrição ideal
 Ingestão de líquidos adequada 
Distúrbios intestinais
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL 
A enfermeira deve informar o cliente sobre o início e  duração da constipação intestinal, padrões de eliminação atuais e passados e informações sobre o estilo de vida.
Distúrbios intestinais
Diarreia
É o aumento da frequência de defecações (3 vezes/dia), o aumento na quantidade de fezes, e a alteração da consistência das fezes(liquidez);
A diarreia pode ser do tipo secretória, osmótica, má absortiva, infecciosa ou exsudativa.
Manifestações Clínicas: 
Cólicas abdominais;
Distensão;
Borborigmo;
Anorexia  
Sede
Distúrbios intestinais
Diarreia
Diagnóstico 
Tratamento 
Manejo de enfermagem 
 Hemograma completo;
Determinados medicamentos: antibióticos; agentes anti­inflamatórios); agentes antidiarreicos (p. ex., loperamida) . 
 É responsável pela avaliação e pelo monitoramento das características e do padrão da diarreia. 
 Bioquímicas  séricas; 
Urinálise; 
Exame  fecal  de  rotina;
A endoscopia ou  enema de bário. 
Distúrbios intestinais
INCONTINÊNCIA FECAL 
A incontinência fecal descreve a eliminação
  involuntária de fezes a partir do reto.
Os fatores que influenciam este distúrbio incluem a capacidade do reto de sentir e acomodar as fezes, a quantidade e a consistência das fezes, a integridade dos esfíncteres e da musculatura anal, e a motilidade retal.
Distúrbios intestinais
INCONTINÊNCIA FECAL
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Avaliação da história clínica do cliente;
Tratamento 
 Técnicas de manejo especificas podem ajudar o cliente a ter uma melhor qualidade de vida. 
Perda de controle ocasional;
Exames endoscópicos (sigmoidoscopia flexível);
 Exames  radiográficos: enema  de  bário, TC;
Exames do trânsito.
Manometria anorretal;
Incontinência completa; 
Flatos
Diarreia 
Constipação 
Manejo de enfermagem: 
 
Distúrbios intestinais
INCONTINÊNCIA FECAL
A enfermeira(o) obtém a história de saúde completa incluindo informações a respeito de procedimentos cirúrgicos ;
A enfermeira(o) inicia um programa de treinamento intestinal com um cronograma para estabelecer a regularidade intestinal
Distúrbios intestinais
SINDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL 
É um distúrbio intestinal funcional crônico que afeta a frequência da defecação e é umas das condições GI mais comum.
A alteração na motilidade pode ser relacionada com a desregulação neuroendócrina.
Distúrbios intestinais
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL 
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Exames radiográficos
Tratamento 
 
Constipação intestinal 
Alivio da dor 
Diarreia
Dor
Distensão abdominal
Enema de bário
Colonoscopia
 Manometria e eletromiografia
 Inchaço 
Dieta com alto teor de fibras
Uso de antidepressivos 
A incapacidade do sistema digestório de absorver uma ou mais dasprincipais vitaminas, minerais e nutrientes
Manifestações clínicas: Distúrbio de mucosas; Doenças infeccionais; Distúrbios luminais; Má absorção pós-operatórias; Distúrbio que causam má absorção de nutrientes(deficiência de dissacarídeos) 
Distúrbios intestinais
CONDIÇÕES DE MÁ ABSORÇÃO
Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos
APENDICITE
 
O apêndice torna-se inflamado e edemaciado como resultado da formação de dobras ou oclusão por um fecalito, tumor, hiperplasia linfoide ou corpo estranho.
Manifestações clínicas: 
Dor epigástrica, febre de grau baixo, náuseas, perda do apetite, dor a micção.
Complicações:
Perfuração do Apêndice 
Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos
APENDICITE
Diagnóstico 
Tratamento 
Manejo de enfermagem 
 Hemograma completo;
 Alivio de dor
 Radiografias abdominais
Ultrassonografia
TC
 Conservativo
Apendectomia
Abordagem laparoscópica 
Redução da ansiedade
Preparar o cliente para a cirurgia( infusão intravenosa e tubo nasogástrico se necessário).
Após a cirurgia posicionar o paciente em Fowler. 
Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos
DOENÇA DIVERTICULAR
 
 É uma herniação em formato de saco de revestimento do intestino que se entende por meio de um defeito na camada muscular. Ocorre em intestino delgado e colón.
Dois tipos: diverticulose e diverticulite 
Manifestações clínicas:
Diverticulose: Irregularidade intestinal , Diarreia , Náuseas , Anorexia, Inchaço, Distensão abdominal.
Diverticulite: Dor no QIE, náusea, vômito, febre, calafrios e leucocitose. 
 
Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos
DOENÇA DIVERTICULAR
Diagnóstico 
Tratamento 
Manejo de enfermagem 
 Colonoscopia
 Alivio de dor
TC 
 Manejo alimentar
Farmacológico 
Procedimento cirúrgico 
Manutenção de padrões de eliminação normal 
Monitoramento e manejos de complicações potencais.
Hemograma completo
Enema de bário
Radiografias abdominais
Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos
PERITONITE
É a inflamação do peritônio, resulta de infecção, inflamação, lesão ou traumatismo.
Fisiopatologia: peritonite é causada por extravasamento do conteúdo de órgãos abdominais. 
Proriferação edema dos tecidos exsudação 
Complicações: obstrução intestinal e sepse pode causar morte 
Distúrbios intestinais Inflamatórios Agudos
PERITONITE
Diagnóstico 
Tratamento 
Manejo de enfermagem 
 Hemograma completo
 Alivio de dor
TC do abdome
 Reposição de líquidos
Solução Isotônica 
Analgésico
Radiografia abdominal
Monitoramento de pressão arterial 
Ultrassonografia
Aspiração peritoneal 
Assistência ventilatória 
Posicionamento do cliente 
Controle soluções intravenosas. 
A hemorragia digestiva é caracterizada por um sangramento em algum local do sistema digestivo.
 
Ela pode ser classificada como hemorragia digestiva alta quando os locais do sangramento são o esôfago, o estômago e o duodeno ou hemorragia digestiva baixa, quando o sangramento ocorre no intestino delgado, grosso ou reto.
Problemas significativos para que ocorram as hemorragias são: Consumo de álcool, tabagismo, e medicações como aspirina
HEMORRAGIAS DIGESTIVAS
HEMORRAGIAS DIGESTIVAS
Podem apresentar-se como hematêmeses (saída de sangue pela boca), melenas ( presença de sangue nas fezes), hematoquezias (hemorragia retal).
As informações obtidas pelo DATASUS revelam que no período de 2005 a 2015, 282 pessoas vieram a óbito por doenças do aparelho digestivo em Guanambi, o que correspondem a 6,2% dos causas de mortes no munícipio.
HEMORRAGIAS DIGESTIVAS
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA( HDB)
Hemorragia digestiva baixa: sangramento que ocorre no trato gastrointestinal inferior, isto é, intestino delgado, intestino grosso, e reto.
Incidência: 20 a 27 casos por ano para cada 100.000 habitantes;
Menor taxa de mortalidade que a (HDA)
Idade média da população de risco: 63 aos 77 anos.
A etiologia da HDB é variável segundo a faixa etária. 
ETIOLOGIA (HDB)
Na criança, o divertículo de Meckel é a causa mais comum de sangramento corresponde a 50% dos casos, ao passo que, no adulto, a doença diverticular dos cólons, as angiodisplasias, são mais relevantes. 
Divertículo de Meckel: O divertículo de Meckel (DM) é considerado a anormalidade congênita mais comum do trato gastrintestinal. Resulta de falha na obliteração do ducto onfalomesentérico (ducto vitelino) e, geralmente, apresenta-se como divertículo curto, de base larga, localizado na borda antimesentérica do íleo a aproximadamente 90 cm da válvula ileocecal. 
ETIOLOGIA ( HDB)
É assintomático na maioria dos casos e diagnosticado acidentalmente em laparotomia/laparoscopia indicadas por outras causas. Manifesta-se em crianças pela hemorragia digestiva e nos adultos pelo desenvolvimento de processos abdominais obstrutivos ou inflamatórios
ETIOLOGIA ( HDB)
Doença diverticular dos cólons: A doença diverticular, apesar de predominar no cólon esquerdo, tem a maioria dos sangramentos oriundos de divertículos situados no cólon direito. Ela é um processo inflamatório e infeccioso, na qual ocorre uma hemorragia súbita, volumosa, habitualmente auto-limitada, mas profusa em algumas ocasiões, e resulta da perfuração espontânea do cólon. 
ETIOLOGIA ( HDB)
Angiodisplasias: As angiodisplasias são as malformações vasculares adquiridas ocorrem sobretudo em indivíduos com mais de 65 anos de idade e predominam no ceco e cólon ascendente proximal. A hemorragia nesses casos tende a ser recorrente, pouco volumosa.
ETIOLOGIA ( HDB)
Lesões colorretais
Lesões no intestino delgado
Colites isquêmicas 
Doenças inflamatórias intestinais
 Vasculites
Antiinflamatórios não esteróides podem produzir
lesões de intestino delgado e cólon.
DIAGNÓSTICO
Exame proctológico (Inspeção de região anal)
Enema opaco
Colonoscopia
Angiografia
Cintilografia
TRATAMENTO
Jejum oral
Repouso
Reposição volêmica
Infusão de vasopressores
Cauterização endoscópica
Angiografia
Cirurgias
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA( HDA)
Hemorragia digestiva alta: sangramento que ocorre no trato gastrointestinal superior, ou seja, duodeno, estômago ou esôfago.
Incidência: 50 a 170 casos por ano para cada 100.000 habitantes
6 a 8% dos pacientes internados por HDA evoluirão para a morte
a hemorragia digestiva alta costuma ser uma emergência médica, dependendo da intensidade do sangramento, do local e da quantidade de sangue que a pessoa já perdeu pode ser fatal.
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA
As hemorragias altas varicosas correspondem a (15%)
 Varizes de esôfago
Varizes gástricas
Varizes duodenais
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA
A hemorragia é consequência da ruptura de varizes esôfago-gástricas e duodenais, sendo a principal complicação da hipertensão portal e cursa ainda com uma expressiva taxa mortalidade.
Nela o sangramento irar ocorrer de maneira mais intensa do que a não varicosa, na qual o atendimento adequado e rápido tem grande influência para que esse paciente sobreviva e evolua positivamente.
DIAGNÓSTICO
Manifestações clínicas
Anamnese e exame físico 
Exames laboratoriais(Taxa de albumina plasmática, tempo de protrombina e dosagem de bilirrubina, hemoglobina, hematócritos)
Endoscopia digestiva 
TRATAMENTO
Repouso absoluto
Reposição volêmica
Administração de drogas antiácidos
Administração de drogas vasoativas
Correção dos fatores de coagulação
Esclerose endoscópica
Tamponamento esofágico
Cirurgia
TRATAMENTO
Tamponamento esofágico
Esclerose endoscópica
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA
Etiologias
Úlcera Péptica
Gastrite
Esofagite
Duodenite
Neoplasias Gástricas
Síndrome de mallory-weiss
DIAGNÓSICO
Manifestações clínicas
Anamnese e exame físico
Exames laboratoriais
Endoscopia digestiva alta (realizar precocemente)
Arteriografia 
TRATAMENTO
Conservador
Endoscópico
Arteriográfico
Cirúrgico
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Anamnese e exame físico
Planejamento de metas ( solicitação de exames)
Realizar o acesso venoso
Monitorar sinais vitaise saturação de oxigênio
Monitorização da hemoglobina e hematócritos
Administração de medicamentos conforme prescrição médica
Registro do débito urinário
Administração de hemoderivados 
Registrar toda evolução do paciente
REFERÊNCIAS
FERRAZ, Álvaro Antônio Bandeira et al . Varizes de fundo gástrico na hipertensão portal esquistossomótica: resultados cirúrgicos. Rev. Col. Bras. Cir.,  Rio de Janeiro ,  v. 30, n. 1, p. 21-28,  Feb.  2003 .
FERRO, Susana Mão de et al . Divertículo de Meckel: diagnóstico por enteroscopia de duplo balão. J Port Gastrenterol., Lisboa , v. 17, n. 2, p. 65-68, mar. 2010 . 
NOBRE, MOACYR ROBERTO CUCE; BERNARDO, WANDERLEY MARQUES. Diretrizes AMB/CFM. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 48, n. 4, p. 290, Dec. 2002 .
SMELTZER, Suzanne C. et al. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanambara Koogan, 2009.
Tabnet. Disponível em:< http://tabnet.datasus.gov.br< Acesso em 17:42
Google. Disponível em:< https://www.google.com.br< Acesso em 16:34

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