Buscar

Patologias do trato gastrintestinal de equinos [Resumo]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 91 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Patologias de
Estômago e
Intestino 
Júlia Lopes de Souza Nunes
03 de setembro de 2021
Anatomia TGI
Fonte: Info Equestre (2018)
Boca
Orofaringe
Esôfago
Estômago
Intestino delgado
Ceco
Cólon maior
Cólon transverso
Cólon menor
Reto
Anatomia TGI
Fonte: König & Liebich (2016)
Anatomia TGI
Fonte: Silva et al. (2001)
A: Aglandular
C: Cárdia
M: Margo Plicatus
G: Glandular
P: Piloro
Anatomia TGI
Fonte: König & Liebich (2016)
Anatomia TGI
Fonte: McCracken et al.
Fonte: McCracken et al.
Cólica
Particularidades anatômicas → Alterações graves;
 - Pequena capacidade gástrica;
 - Incapacidade de regurgitação;
 - Mesentério longo;
 - Diminuição brusca do lúmen intestinal (flexura).
Introdução
Susceptível a processos patológicos gastrointestinais;
Problemas gástricos;
Mudanças alimentares;
Alimentação de baixa qualidade;
Aerofagia;
Características físicas (idade, sexo e raça);
Parasitas.
Condições de manejo;
Dieta;
Treinamento/Atividade física;.
Introdução
Distensão intestinal;
Ingesta compactada;
Acúmulo de líquido;
Desconforto;
Mudanças de comportamento;
Deitar e levantar com muita frequência;
Rolar no solo.
Cólica por Acúmulo de Gás
hipermotilidade
espasmos intestinais;
Mais comum;
Possíveis causas:
 - Espasmos e contrações anormais/incoordenadas de ID;
 - Excitação
 - Exercício físico excessivo
 - Migração parasitária na parede intestinal
 - Excesso de grãos e deficiência de fibras na dieta
Cólica Espasmódica
Presença de parasitas em TGI.
Aumento de TR;
 perda do apetite;
Rápida perda de peso;
Depressão;
Cólica;
Constipação;
Diarreia intermitente;
Fraqueza;
Pelame opaco e quebradiço.
Sinais clínicos
Cólica Parasitária
Alteração da flora intestinal;
mudanças na alimentação;
Cirurgias;
Transporte;
ATB;
AINE's;
Inflamação;
Edema mural;
Ulcerações da mucosa.
Cólica por Colite
Movimentação de porção de intestino para localização não anatômica;
Torção de porções intestinais;
Cirurgia imediata;
 
Cólica por Torção ou Deslocamento
Obstrução luminal por massas desidratadas de ingesta que causam obstrução simples do
lúmen intestinal e que, geralmente, não causam necrose ou isquemia;
Principal causa de cólica em equinos;
Locais de transição de movimentos intestinais;
 Esfíncteres entre diferentes segmentos do intestino; 
Regiões de estreitamento intestinal;
Ceco, flexura pélvica e cólon dorsal direito.
Cólica por Compactação
Patologias de Estômago
Potros e cavalos adultos;
Ocorrência desuniforme;
Porção glandular ou aglandular → Margo Plicatus
Classificação: 
 - Múltiplas ou simples;
 - Extensas ou restritivas 
 - Ativas ou crônicas
 - Em cicatrização ou não
Gastrite e Úlcera gástrica
(SILVA et al. 2001)
Causa Multifatorial;
Estresse;
Treinamento/atividade atlética 
Etiopatogenia
Eixo hipófise-adrenal → Estresse → Alteração no fluxo Esplâncnico (visceral) → Aumento de
produção de ácidos e pepsina → Isquemia local e alteração da mucosa
Gastrite e Úlcera gástrica
Tipo de Alimento
Comportamento Alimentar
Fonte: Equinvest (2017)
Gastroscopia
Fonte: Equesian - Veterinaria
Equina Integral 
Sobrecarga gástrica; 
Acúmulo de conteúdo ou gás;
Dor severa;
Torções;
Compressão da circulação → Dificuldade respiratória → Choque;
Distensão Gástrica
Patologias de Intestino
Obstrução luminal sem comprometimento vascular;
Ingesta ou material estranho;
Acúmulo de conteúdo e gás;
↑ Pressão intraluminal → Compressão da vascularização → Isquemia
Obstrução sem Estrangulamento
fosfatos de amônia (cólon) e magnésio (alimentação) → 
Inapetência;
Hiporexia;
Diminuição de produção das fezes;
Hipomotilidade intestinal;
Dor leve/severa;
Distensão da alça intestinal.
Cavalo macho, 20 anos, pertencente ao círculo militar;
Baia → feno de alfafa e ração;
Sinais de abdômen agudo há 5 dias;
Dor leve, diarreia e hipomotilidade;
Tratamento prescrito: escopolamina, sondagem nasogástrica, AINE, fluidoterapia,
carvão vegetal ativado, caulim e pectina e óleo mineral (via sonda);
Cólon vazio, flexura pélvica não palpável, desconforto no quadrante ventral esquerdo
e distensão da fossa paralombar direita;
Relato de Caso
Exame físico:
Laparotomia exploratória;
Enterólito de aproximadamente 4,5 kg no cólon maior;
Ruptura de cólon;
Eutanásia.
 - FC 34bmp;
 - FR 16mpm;
 - TR 37,9°C;
 - Mucosas róseas;
 - TPC 2';
 - Abdômen distendido bilateralmente. 
Relato de Caso
Constrição dos vasos sanguíneos, com bloqueio simultâneo do lúmen
intestinal;
Interrupção do aporte sanguíneo → Necrose + Endotoxemia;
Gravidade → Varia de acordo com grau de obstrução;
Frequentemente fatal;
Animais mais susceptíveis à complicações pós-operatórias.
 - Choque endotoxêmico
 - Aderências.
Obstrução com Estrangulamento
Lipoma estrangulante;
Hérnia;
Defeito mesentérico;
Torções;
Encarceramentos.
Possíveis causas:
Obstrução com Estrangulamento
Lesão por estrangulamento isquêmico → oclusão de fluxo arterial e venoso
simultaneamente → Degeneração da mucosa
Veias obstruídas antes das artérias (paredes mais finas e menor pressão
hidrostática)
Disparidade no fluxo sanguíneo
Continuação do fornecimento de sangue arterial na parede inestinal
Ausência de fluxo venoso
Lesão hemorrágica → Isquemia → Congestão de tecidos
 - Volvo de cólon maior (degeneração completa 3h após a obstrução);
Obstrução por estrangulamento hemorrágico:
1.
2.
3.
4.
5.
Obstrução com Estrangulamento
Cólica persistente;
Depressão (estágio final);
Mucosas congestas;
FC elevada (60-80bpm);
Distensão de alças intestinais à palpação;
Refluxo nasogástrico normal;
Fluído abdominal serossanguinolento com nível elevado de proteína
(>2m5mg/dl) → Cirurgia;
Sinais clínicos:
Obstrução com Estrangulamento
Predisposição anatômica;
Estrutura que se desloca de seu local anatômico;
Cólon maior (flexuras);
Sinais de cólica obstrutiva;
Diagnóstico por laparotomia exploratória;
Recidivas.
Deslocamento
Deslocamento dorsal direito de cólon maiorDeslocamento dorsal esquerdo de cólon maior
Doenças Específicas
Sem etiologia definida;
Salmonella spp. e Clostridium spp.
Toxinas fúngicas (Fusarium moniliforme);
Grandes quantidades de concentrado;
Envolvimento hepático (↑GGT, ↑ALT e ↑AST) → Circulação portal;
Associado a pancreatite;
ID.
 - Circulação portal;
 - Infecção ascendente em ducto biliar;
 - Hipóxia hepática.
Duodeno-Jejunite Proximal
Cólica leve seguida de depressão profunda;
Grande volume de refluxo enterogástrico (15-20L a cada 2h);
Distensão de ID leve a moderada;
Febre;
Desidratação clínica;
Taquicardia (60-80bpm);
Hipomotilidade;
Sinais Clínicos
Duodeno-Jejunite Proximal
 
 
Inflamação associada a perda da função de barreira mucosa do ID 
 ↓
 Agravamento de respostas inflamatórias sistêmicas
↓
Maior risco de complicações 
(laminite e arritmias cardíacas)
Duodeno-Jejunite Proximal
Depende de:
Transmissão fecal-oral;
Para estabelecer a infecção, deve superar os mecanismos de defesa do
organismo:
 - Quantidade de exposição à bactérias;
 - Virulência dos organismos;
 - Susceptibilidade do paciente.
 - Enzimas da saliva;
 - Ácido gástrico;
 - Enzimas intestinais (proteases e lizoenzimas);
 - Peptídeos antimicrobiános
 - Sais Biliares.
Salmonelose
Produção de citotoxinas, endotoxinas e enterotoxinas → Danifica epitélio, altera a
permeabilidade epitelial e facilita a entrada bacteriana nas células da mucosa;
Suscetibilidade do hospedeiro:
Colonização: parte distal do cólon;
Ação inflamatória + Enterotoxinas → Diarreia;
 - Estresse (transporte e/ou cirurgia);
 - Doenças concomitantes (prejudicam o sistema imune);
 
Salmonelose
Febre
Diarreia (verde e fétida);
Depressão;
Letargia;
Perda do apetite;Dor abdominal;
Anorexia.
 Sinais clínicos
Salmonelose
Animais de todas as idades;
Diarreia;
Organismos anaeróbios estritos com distribuições amplas no solo;
Patogenicidade depende de produção de toxinas bacteriana;
Sinais Clínicos
 - Diarreia;
 - Febre;
 - Depressão;
 
Enterocolite Clostridial
Clostridium difficile
 
Clostridium perfringens
 
Enterocolite Clostridial
Adultos e potros;
Causa mais importante de enterocolite em equinos;
Patógeno oportunista;
Toxina A (TcdA) e da toxina B (TcdB).
Problemas associados:
 - Terapia antimicrobiana;
 - Hospitalização
 - Estresse;
 - Intubação nasogástrica;
 - Tratamento cirúrgico ou medicamentoso.
Clostridium difficile
Adultos e potros;
Comum na flora entérica de animais saudáveis;
Toxinas classificadas em 4 grupos (A-E);
Necrose e inflamação de mucosa;
Enterotoxinas → Diarreia;
 
 
Clostridium perfringens
Alteração brusca na alimentação;
Excesso e/ou baixa qualidade dos alimentos;
Trabalho excessivo e irregular;
Baixa ingestão hídrica;
Problemas odontológicos;
Sedativos 
Areia (sablose);
Enterólitos.
Fatores predisponentes:
 - Xilazina e detomidina → Redução da motilidade;
 - Butorfanol → Hipomotilidade
 - Escopolamina → Redução da atividade mecânica de estômago, ID e ceco;
 - Atropina → Longos períodos de estase intestinal;
 - Amitraz → Redução do peristaltismo.
Compactações
Falta de motilidade num segmento do TGI;
Pode estar associada com:
Possíveis causas:
 - Obstrução
 - Duodenite-jejunite proximal 
 - Disautonomia
 - Sépse
 - Peritonite
 - Dor 
 - Inflamação intra ou extraperitoneal
 - Endotoxemia
 - Distensão 
 - Isquemia
Íleo Adinâmico
Apetite reduzido;
Dor abdominal
Diminuição/ausência de borborigmos;
Existência de refluxo enterogástrico
Mucosa congestas/cianóticas
FC elevada
ID distendido
↑ Hematócrito e proteínas plasmáticas
Sinais clínicos
Íleo Adinâmico
Descompressão gástrica;
Reposição da volemia;
Equilíbrio eletrolítico;
Controle da dor;
Fármacos pró-cinéticos.
Tratamento → Tratamento de suporte 
Íleo Adinâmico
Invaginações de intestino delgado;
Obstruções por estrangulação
Entrada de um segmento de intestino no segmento aboral
Potros e cavalos com menos de 3 anos;
Mudanças nos movimentos intestinais;
 - Jejuno-jejunal
 - Jejunoileal
 - Íleo-ileal 
 - Íleo-cecal (mais comum)
Intussuscepção
Disfunções neurogênicas;
Diarreias crônicas;
Enterites;
Alta infestação por ascarídeos ou tênias (Anaplocephala perfoliata);
Alterações dietéticas;
Arterite mesentérica;
Alimentos grosseiros e mal digeridos;
Corpo estranho;
Uso de anti-helmínticos.
Intussuscepção
Obstrução hemorrágica/obstrução isquêmica;
Maior produção e acúmulo de gás;
Distensão de alças intestinais;
Vilosidades sofrem hipóxia → Barreia mucosa + permeável → Bactérias Gram-negativas e
endotoxinas invadem submucosa → Circulação
 
Quanto maior for a extensão de intestino lesado, maior a chance de ocorrer choque
endotoxêmico
Intussuscepção
Prevenção ou reversão do choque;
Fluidoterapia;
Equilíbrio eletrolítico;
Infusão de bicabornato de sódio;
Sondagem nasogástrica;
Analgesia (dipirona);
Heparina;
ATB amplo espéctro;
Glicocorticóides.
Tratamento Clínico
Intussuscepção
Desfazer a intussuscepção;
Enterectomia e anastomose; 
Retorno antecipado do funcionamento normal;
ATB;
Analgesia;
Desinfecção e limpeza da ferida;
Retorno gradual da alimentação.
Tratamento Cirúrgico
Pós-Operatório
Intussuscepção
Distúrbios infecciosos
Locais de predileção: intestino delgado
Descrição macroscópico:
 - Parasitas grandes (15-25cm para machos e 40-50cm para fêmeas);
 - Coloração esbranquiçada;
Parascariose (Parascaris equorum)
Fonte: Taylor et al. (2017)
Parascariose (Parascaris equorum)
Até 4 semanas após infecção pode gerar tosse (migração para pulmões) + secreção
nasal acinzentada;
Enterite aguda;
Pelame opaco;
Febre;
Apatia;
Distúrbios nervosos; 
Anorexia;
Constipação intestinal/diarreia de odor fétido. 
Sinais Clínicos: 
Parascariose (Parascaris equorum)
Sinais clínicos;
Exame parasitológico de fezes (EPF)
Terapêutico: administração de anti-helmínticos.
Anti-helmínticos de amplo espectro:
Diagnóstico:
Tratamento:
 - Ivermectina;
 - Moxidectina;
 - Benzimidazóis (fembendazol, oxfendazol, oxibendazol);
 - Pirantel.
Fonte: Adaptado de European College of Veterinary
Patologists
Parascariose (Parascaris equorum)
Remoção de cama e esterco elimpeza
de estábulos com vapor;
Evitar rotação de pastagem.
Infecções maciças (obstrução)
Controle:
Complicação:
Locais de predileção: ceco, cólon e reto
Descrição macroscópica:
Prurido intenso ("cauda de rato");
Pelame opaco com região alopécica;
Prejuízo à alimentação;
Presença de massa de ovos em região perianal.
 - Parasitas grandes (10-15cm);
 - Coloração branco-acinzentada
 - Cauda longa e afunilada
Sinais Clínicos: 
Oxiurose (Oxyuris equi)
Fonte: Adaptado de Equimas
Horse
Sinais clínicos;
Presença de parasitas nas fezes;
Presença de massa de ovos em região perianal (ovos raramente são visíveis nas fezes).
Anti-helmínticos de amplo espectro:
Limpeza da cauda e região perianal (q 4dias) e estábulos.
Diagnóstico:
Tratamento:
 - Ivermectina;
 - Moxidectina;
 - Benzimidazóis (fembendazol, oxfendazol, oxibendazol);
Oxiurose
Fonte: Taylor et al. (2017)
Distúrbios congênitos
Idade tenra ou após alimentação com sólidos;
Adquirida ou secundária à úlcera/gastrite;
Bruxismo pós-prandial (atritamento dos dentes);
Dor abdominal;
Cólica (grau variável);
Regurgitação de leite.
Sinais clínicos
Estenose de Piloro
Pouco comum;
Ausência parcial ou completa de estruturas anais;
Associado com defeitos do trato urogenital;
Parcial ou congênita;
Classificação:
 - I Presença de membrana sobre abertura anal (ânus imperfurado);
 - II Semelhante ao I + bolsa retal localizada cranial a membrana sobreposta ao ânus(esfíncter retal intacto 
e funcional)
 - III Bolsa cega cranialmente dentro do canal pélvico (reto e o ânus terminais estão normais)
 - IV Presença de fístula retrouretral (machos) ou retrovaginal (fêmeas).
Atresia congênita
Sinais Clínicos:
 - Esforço de defecação;
 - Tentativas de defecação;
 - Intumescimento do períneo;
 - Distensão abdominal;
 - Ausência de fezes e manchas de mecônio;
 - Liberação de fezes aquosas pela vagina (grau IV).
Diagnóstico:
 - Clínico (visualização da ausência de abertura anal);
 - Radiografia (diferenciação tipo I do II);
Atresia congênita
Tratamento → Cirúrgico:
 - Depende do tipo; 
 - Perfuração da pele e subcutâneo para abertura do canal retal; 
 - Tipo IV: fechamento de defeitos retais, vaginais e uretrais (abordagem abdominal para mobilização de
cólon e reto).
Atresia congênita
Fonte: Cirurgia de Equinos
(2014)
Aspecto final
Fonte: Cirurgia de Equinos
(2014)
Potra, 2 dias de idade, PSI, parto normal;
Cólica 4h após nascimento;
Tratamento para retenção de mecônio e laxante → Evolução → Encaminhamento;
No hospital: 
 - FC e FR aumentadas;
 - TPC 3;
 - Mucosas congestas;
 - Distensão abdominal bilateral acentuada;
 - Dor abdominal contínua e incontrolável 
 
Relato de caso
} Eutanásia
Laparotomia
J: Jejuno
Seta: Processo atrésico
Fonte: Nicoletti et al. (2005) 
Exame Post-mortem
1: Jejuno
2: Porção distal do jejuno
3: Íleo
4: Ceco
5: Cólon ascendente
6: Cólon descendente
7: Reto
Persistência do ducto vitelino (onfalomesentérico);
Possível causa de cólicade defeito de
desenvolvimento;
Comum em adultos;
Forma de projeção digitiforme que se estende a
partir da borda antimesentérica do íleo;
Em adultos → Cólica grave e estrangulante ;
Compactação do divertículo → cólica não
estrangulante recidivante. 
Divertículo de Meckel
Égua gestante, 5 anos, Mangalarga Marchador, terço final de gestação;
20 horas de cólica moderada com dor persistente
Exame físico: 
 - Sudorese;
 - Apatia;
 - Anorexia; 
 - Taquicardia (82bmpm)
 - Taquipnéia (28mpm)
 - Mucosas hiperêmicas (oculares e vulvar) e pálida com ausência de umidade (oral)
 - TPC 3'
 - Ausência de borborigmos e de refluxo nasogástrico
 
Relato de caso
Exame transretal:
Celiotomia
 - Movimentos fetais ;
 - Alças ID distendidas;
 - Necrose ID
 - Banda mesodiverticular (BMD) e divertículo de Meckel (DM) medindo 15cm a partir
da borda antimesentérica
Relato de caso
Abortamento após 6 dias;
Eutanásia após 24h.
Relato de caso
Relacionada com artéria vitelina vestigial;
Obstrução acompanhadas ou não por estrangulamento ID;
Faixas que se estendem desde o mesentério até a borda antimesentérica;
Cavidade potencial ou hiato.
Faixa Mesodivertricular Persistente
Congênita ou adquirida;
Definição: protrusão de um órgão ou parte dele, através de um defeito na
parede de uma cavidade anatômica, na qual se situa o órgão.
Hérnias
Diafragmática Umbilical Inguinal
("falsas hérnias")
Não apresentarem as vísceras herniadas contidas no saco herniário
Possíveis causas de cólica em potros jovens;
Alças intestinais no tórax → Cólica estrangulante.
Forma congênita incomum;
Redução cirúrgica da hérnia reparo do defeito diafragmático através da
laparotomia exploratória ou por outros acessos
Sinais Clínicos
 - Intolerância ao exercício
 - Letargia, 
 - Taquipneia, 
 - Dispneia 
 - Desconforto abdominal com diferentes graus de dor;
Tratamento: 
Hérnia Diafragmática 
Garanhão, 14 anos, Quarto de Milha;
Sinais de desconforto abdominal agudo;
Exame físico: 
 - Taquicardia;
 - Taquipnéia;
 - Apatia;
 - Mucosas congestas com halo endotoxêmico;
 - TPC 3';
 - Ausência de motilidade em todos os quadrantes abdominais;
 - Distensão de ID;
 - Líquido peritoneal turvo;
 - Aumento de proteína e aumento de número de leucócitos totais.
Relato de caso
Laparotomia;
mesentério com aspecto hemorrágico;
Isquemia de ID;
Encarceramento irredutível de parte do
jejuno em forâmen epiplóico;
Eutanásia.
Relato de caso
Passagem de conteúdo abdominal pelo anel inguinal interno e externo;
Fração final do jejuno e íleo;
Congênita ou adquirida;
Causas:
Ímpeto de dor aguda e árdua;
Observa aumento de volume do escroto (uni ou bilateral);
Diminuição da temperatura local;
Cordão espermático edematoso e com consistência rígida.
 - Excesso de esforço na região abdominal;
 - Após cópula;
 - Exercício em excesso;
 - Trauma.
Sinais Clínicos
Hérnia Inguino-Escr0tal
Palpação do testículo;
US;
Após 6h de encarceramento → Necrose;
Celiotomia;
Remoção do conteúdo herniado
Ressecção e anastomose do conteúdo
comprometida;
Fechamento total do anel inguinal externo. 
Diagnóstico
Tratamento
Hérnia Inguino-Escr0tal
Equinos jovens;
Tração excessiva do cordão umbilical; 
Infecções umbilicais;
Fechamento espontâneo;
Estrangulamento de alças intestinais incomum → Tratamento por estética
Aumento do tamanho;
Temperatura;
Consistência; 
Sensibilidade;
Sem sinais de cólica;
Lambedura excessiva do local;
Inquietude.
Sinais clínicos
Hérnia Umbilical
Saco herniário e o
anel são
desprendidos da
fáscia, no interior do
abdômen, o saco é
invertido.
Tratamento Cirúrgico
Hérnia Umbilical
Herniorrafia Fechada
Hérnia Umbilical
Herniorrafia Aberta
Anel herniário é
dissecado e todo
saco é removido.
Tratamento Cirúrgico
 
Muito Obrigado!

Continue navegando