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FISIOLOGIA RENAL Objetivo da aula: Estudar o processo de formação da urina, excreção e o reflexo de micção Roteiro da aula: Características gerais do processo de formação da urina Filtração Reabsorção Secreção Excreção Micção Etapas do processo de formação de urina: Filtração, reabsorção e secreção Características gerais dos processos de formação de urina 70% Características gerais do processo de formação de urina Reabsorção: Transferência de água e solutos do lúmen do néfron para o fluído extracelular Líquido filtrado – 180 l/dia Líquido eliminado na urina – 1,5 l/dia Por que não filtrar direto o 1% ? Para eliminar rapidamente substâncias estranhas Facilita a regulação de íons e água Características gerais do processo de formação de urina Reabsorção Mecanismos de reabsorção: Transporte ativo ou passivo Reabsorção de Na+ no túbulo proximal Membrana basolateral (transporte ativo primário) Membrana luminal (difusão) Características gerais do processo de formação de urina Reabsorção Mecanismos de reabsorção: Transporte ativo ou passivo Reabsorção de glicose ligada ao Na+ no túbulo proximal (aa, íons, diversos metabólitos orgânicos) Membrana luminal (t.a.s.) Membrana basolateral (difusão facilitada) Características gerais do processo de formação de urina A maior parte do transporte no néfron é mediada por proteínas de membrana (carreadores) que exibem saturação Saturação do transporte – corresponde à taxa máxima do transporte que ocorre quando todos os carreadores disponíveis estão ocupados pelo substrato A concentração de glicose no plasma a partir da qual ela começa a aparecer na urina Limiar renal de glicose Ocorre saturação Características gerais do processo de formação de urina Reabsorção Mecanismos de reabsorção Reabsorção passiva de uréia no túbulo proximal Túbulo proximal reabsorve a maior parte do sódio, cloreto, bicarbonato e potássio filtrados e praticamente toda a glicose e aa filtrados ½ é reabsorvida e ½ é excretada Túbulo não é altamente permeável à uréia PH=10mm Hg Π = 30 mmHg Pressão de reabosrção = 20 mmHg Características gerais do processo de formação de urina Reabsorção É favorecida pela baixa pressão nos capilares peritubulares Características gerais do processo de formação de urina Secreção: transferência de moléculas do fluído extracelular para dentro do lúmen do néfron Íons, ácidos e bases orgânicas: sais biliares, oxalato, urato, toxinas, fármacos (penicilina) Probenecide: droga que se liga preferencialmente ao carreador da penicilina Na+ K+ ATP Sangue Lúmen tubular Na+ Célula tubular ( TP, TD, DC) K+ - Transporte ativo primário e difusão H+ - Transporte ativo secundário (contratransporte) Características gerais do processo de formação de urina Secreção H+ H2CO3 CA H2O + CO2 3 HCO - Basolateral Luminal CO2 Controle Hormonal do Transporte Tubular Hormônio Sítio de Ação Efeitos Aldosterona Túbulo Distal/Ducto Coletor Reabsorção de NaCl, H2O e Secreção de K+ Angiotensina II Túbulo Proximal Reabsorção de NaCl, H2O e Secreção de H+ ADH Túbulo Distal/Ducto Coletor Reabsorção de H2O Natriurético Atrial Túbulo Distal/Ducto Coletor Reabsorção NaCl Características gerais do processo de formação de urina Excreção: Transferência do conteúdo do lúmen do néfron para o ambiente externo Características gerais do processo de formação de urina Excreção da glicose no rim Características gerais do processo de formação de urina Manejo da glicose no rim Armazenamento da urina Em crianças que ainda não foram treinadas para ir ao banheiro Estudamos o processo de formação da urina Fases do processo: Filtração, reabsorção e secreção Principais características do processo de reabsorção e secreção: Definição Aonde ocorrem? Exemplos de substâncias que são reabsorvidas Mecanismos de reabsorção: Transporte ativo ou passivo Reabsorção de Na+ no túbulo proximal Reabsorção de glicose ligada ao Na+ no túbulo proximal Reabsorção passiva de uréia Reabsorção é favorecida pela baixa pressão nos capilares peritubulares Exemplos de substâncias que são secretadas Mecanismos de secreção: Transporte ativo ou passivo K+ - Transporte ativo primário e difusão H+ - Transporte ativo secundário (contratransporte) Excreção Mecanismo da micção IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO A água e o Na+ estão associados ao volume do fluido extracelular e á osmolaridade Variações na osmolaridade podem modificar o volume celular e consequentemente, a função celular osmolaridade do LEC volume celular (abertura de canais iônicos da membrana – interrupção do potencial de membrana e sinalização celular) Variações na [K+] no LEC podem alterar o potencial de repouso da célula K+ sai da célula Hiperpolarização (fraqueza dos m. esq., insuficiência dos m. resp. e cardíaco) K+ entra na célula Despolarização (maior excitabilidade inicial) Células menos excitáveis (incapacidade de repolarização) Hipocalemia Hipercalemia osmolaridade do LEC volume celular (no fígado - degradação de proteínas e glicogênio) O EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO EXIGE INTEGRAÇÃO ENTRE MÚLTIPLOS SISTEMAS O EQUILÍBRIO DA ÁGUA NO CORPO Para manter constante o conteúdo de água do organismo = PAPEL DOS RINS NO EQUILÍBRIO DA ÁGUA – OS RINS CONSERVAM ÁGUA CANECA – ORGANISMO ALÇA - RINS Mecanismo de Diluição da Urina Ausência de ADH – Urina hiposmótica Mecanismo de Concentração da Urina Presença de ADH – Urina hiperosmótica PROCESSOS DE DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO DA URINA MECANISMO DE AÇÃO DO ADH Membrana apical ou luminal (v2) Membrana basolateral FATORES QUE AFETAM A LIBERAÇÃO DE ADH Regularização da Osmolaridade, do volume do LEC e da PA inibe a secreção de mais ADH por Feedback negativo PROCESSOS DE CONCENTRAÇÃO E DILUIÇÃO DA URINA: Fatores determinantes: ADH Hiperosmolaridade da medula renal Cria o gradiente osmótico necessário para que ocorra a reabsorção de água ADH Multiplicação por contracorrente Reciclagem da uréia MECANISMOS QUE CONTRIBUEM PARA A PRODUÇÃO DA HIPEROSMOLARIDADE DO FLUÍDO INTERSTICIAL DA MEDULA RENAL Reciclagem da uréia ADH aumenta a permeabilidade à uréia na medula interna através de transportadores Mecanismo de multiplicação por contracorrente é determinado: Pela reabsorção repetitiva de NaCl pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle Pelo influxo contínuo de novo NaCl a partir do túbulo proximal para a alça de Henle Ramo Ascendente (impermeável à água) Ramo Descendente (permeável à água) NaCl MECANISMO DE TROCA POR CONTRACORRENTE CONTRIBUI PARA A MANUTENÇÃO DA HIPEROSMOLARIDADE DO FLUÍDO INTERSTICIAL DA MEDULA RENAL A água que sai do ramo descendente da alça de henle não dilui o fluido concentrado da medula porque é removida pelos vasos retos Alça de Henle Vasos retos PAPEL DO RIM NA MANUTENÇÕ DO EQUILÍBRIO DO NA+ E NA REGULAÇÃO DO VOLUME DO FEC Efeitos da Aldosterona - reabsorção de NaCl Membrana Basolateral PAPEL DO RIM NA MANUTENÇÕ DO EQUILÍBRIO DO NA+ E NA REGULAÇÃO DO VOLUME DO FEC Membrana Luminal ou apical Fatores que afetam da secreção de aldosterona PAPEL DO RIM NA MANUTENÇÕ DO EQUILÍBRIO DO NA+ E NA REGULAÇÃO DO VOLUME DO FEC COMO A DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ESTIMULA A SECREÇÃO DE RENINA? PEPTÍDEO ATRIAL NATRIURÉTICO PROMOVE A EXCREÇÃO DE NA+ E ÁGUA LIÇÃO DE CASA Descrever as compensações homeostáticas que ocorrem nos casos abaixo Excreção de urina muito diluída