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Questoes de Portugues - IBAM - Superior

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Prévia do material em texto

1. 
MARX TINHA RAZÃO
 
Tenho conversado com pessoas cujos condomínios contrataram portarias inteligentes e as opiniões são controversas.
Mas a moda está pegando e a demissão em massa dos profissionais na área cresce.
Uma portaria inteligente é uma portaria sem porteiros ou nenhum funcionário similar. Você fala com um cara, sei lá, no
Acre, que monitora 150 portarias pelo país. O argumento básico e a redução de custos, claro.
Podemos olhar para esse fenômeno de um modo mais amplo, ou mais imediato, ligado ao cotidiano. A portaria
inteligente torna o prédio impermeável, inclusive a você e a seus convidados ou encomendas. Coisa de gente chata.
A ordem espontânea e expandida (expressão usada pelo economista liberal Friedrich Hayek para se referir ao
mercado) é uma entidade moral, social, política e econômica. Na China, por exemplo, você vê um número enorme de
pessoas, claramente sem grande formação, realizando pequenos trabalhos.
Esse fato garante a atividade e a dignidade de pessoas dentro dessa ordem espontânea e expandida. Economia sem
a dimensão social e uma economia tão cega quanto um mercado em que o Estado controla preços: gera
desemprego, instabilidade, e, por tabela, pobreza, concentrando a riqueza na mão de quem destrói o próprio tecido
social do mercado. Coisa de idiotas de mercado.
lnfelizmente, no Brasil, existe em grande número esse personagem que é o idiota do mercado ou o liberal
inteligentinho, que acha que sociedade de mercado é uma entidade meramente econômica.
Não. O mercado é moral e social. Adam Smith, filósofo do século 18, antes de ser um economista, foi um filósofo
moral. Como você identifica um idiota de mercado?
Esse personagem confunde a dimensão social e moral do mercado com a ingerência de um Estado gigantesco na
vida das pessoas. A dimensão social e moral do mercado é a responsabilidade moral dos agentes econômicos nas
suas pequenas decisões diárias, nas suas esferas de poder. Mas, para além dessas consequências mais amplas, há
que se pensar nas consequências mais imediatas, a curto e médio prazo, no mínimo.
A humanidade envelhece a passos largos. Idosos que conseguem manter suas casas, onde viveram e constituíram
memória, dependem de pessoas que os ajudem a lidar com o cotidiano, nos prédios em que vivem. Portarias
inteligentes destroem essa dimensão do vínculo externo da casa com o condomínio. Apenas millennials, enquanto
ainda têm 15 anos de idade, não percebem isso.
Todo mundo sabe que porteiros e similares são os primeiros a darem socorro e tomarem decisões em momentos de
emergência. Muitos idosos dependem deles no seu dia a dia, inclusive para ajudar na lida com pequenas compras. Os
inteligentinhos de mercado, provavelmente, dirão que esses idosos devem ser lançados em casas de repouso, locais
em que a história presente na memória material deles inexiste.
O problema é que o número de idosos só cresce, e destruir essa rede de vínculos próximos, no cotidiano, só aumenta a
inviabilidade da vida desses idosos nos prédios em que sempre viveram. E uma torma ciara de desumanização.
Se por um lado, a sociedade contemporânea deve pensar no meio ambiente e nos jovens, ela deve se ocupar com o
modo como lidará com o crescimento da longevidade.
Outro traço das portarias inteligentes é o aumento gigantesco de burocracia, inclusive mediado pelo uso de
ferramentas mais próximas à sensibilidade dos millennials.
Receber, por exemplo, uma nova faxineira, transforma-se num processo semelhante a tirar vistos para viajar. Cada
passo banal da relação do predio com o mundo externo se transforma num grande processo kafkiano.
Compilado. Luiz Felipe Pondé, jornal "Folha de são Paulo"' edição de 20/1/2020.
Leia as asseverações feitas sobre o texto. l. O autor compactua com o ideário de Adam Smith, filósofo do século 18,
no sentido de que a sociedade de mercado deve ser uma entidade meramente econômica. ll. Pondé de ne o "idiota
de mercado" como o indivíduo que se opõe à necessária ingerência do Estado como elemento regulador na vida das
pessoas. lll. Na acepção do autor as portarias inteligentes têm o condão de minar o necessário vínculo de idosos com
pessoas que os auxiliem a lidar com o cotidiano, inviabilizando suas vidas nos prédios em que muitos sempre viveram.
lV. A analogia da recepção de uma nova faxineira ao processo de tirar vistos para viajar se dá no seguinte sentido: as
portarias inteligentes facilitarão a interação entre elementos internos e externos aos condomínios, que passarão a ser
mais bem controlados e ao mesmo tempo menos burocráticos. Representa inferência possível de sua leitura o
afirmado em:
a) uma proposição apenas.
b) duas proposições apenas.
c) três proposições apenas.
d) todas as proposições apresentadas.
2. "o liberal inteligentinho" - o uso do diminutivo no segmento:
a) ressalta a característica "inteligência" dos liberais.
b) foi empregado afetivamente.
c) evidencia opinião desabonadora do autor sobre o liberal.
d) foi opção linguística do autor que, contudo, não produz qualquer efeito semântico no período.
3. Para o autor, o fato de na China existir um número enorme de pessoas sem grande formação, realizando pequenos
trabalhos:
a) é uma forma de garantir a dignidade e a atividade das pessoas inseridas na chamada ordem espontânea e
expandida.
b) possibilitou a criação da ordem espontânea e expandida posteriormente adotada como parâmetro moral, social e
político pelo economista liberal Friedrich Hayek. 
c) potencializa uma economia cega na qual prevalece o despreparo dos trabalhadores frente a um mercado cada vez 
mais competitivo.
d) permite um Estado mais centralizador que controla preços e empregos e, por consequência, erradica a pobreza. 
4. Da leitura do texto deduzimos não ser possível relação de causa e consequência entre uma portaria inteligente e:
a) demissões em massa.
b) incremento do número de funcionários similares a porteiros.
c) monitoração a longa distância.
d) redução de custos.
5. Opiniões controversas - primeiro parágrafo - são aquelas que:
a) convergem entre si.
b) complementam-se, a despeito de díspares.
c) têm por predicado o fato de serem contestáveis.
d) invariavelmente são contrárias ao senso comum.
6. O mercado de barcos de luxo chega com atraso ao debate sobre o desenvolvimento de uma indústria sustentável,
assunto antigo no setor automotivo.
O segmento náutico começa a fazer pesquisas e testes para viabilizar tecnologias de motor híbrido para os iates,
reduzindo a poluição. A evolução é lenta porque as embarcações demandam motores mais potentes e baterias com
maior capacidade de armazenamento de energia, de acordo com executivos.
Extraído do jornal "Folha de São Paulo", edição de 19/1/2020.
"demandam motores mais potentes" - o sentido do excerto só não seria mantido se substituíssemos o verbo ali
presente por: 
a) requerem.
b) carecem de.
c) exigem.
d) prescindem de.
7. "O segmento náutico começa a fazer pesquisas e testes para viabilizar tecnologias de motor híbrido" - a
substituição dos segmentos sublinhados pelos pronomes oblíquos correspondentes deu-se em conformidade com a
norma culta em qual alternativa?
a) O segmento náutico começa a lhes fazer para as viabilizar.
b) O segmento náutico começa a fazê-los para viabilizá-las.
c) O segmento náutico começa a fazer-lhes para viabilizar-lhes.
d) O segmento náutico começa a fazê-las para viabilizá-las.
8. Leia os trechos a seguir. I. "O mercado de barcos de luxo chega com atraso ao debate". ll. "pesquisas e testes para
viabilizar tecnologias". Os elementos sublinhados, no contexto em que estão inseridos denotam, respectivamente;
a) l - modo; ll - finalidade.
b) l - instrumento; ll - direção.
c) l - causa; ll - explicação.
d) I - finalidade; ll- consequência.
9. 
Da leitura do primeiro quadrinho depreendemos que o quesito "honestidade":
a) faz parte da política da empresa em que estão inseridos os personagens da tira.
b) motiva os funcionários da historieta a apresentarem maior quantidades de projetos.
c) foi uma sugestão brilhante apresentada pelo chefeda empresa aos funcionários para melhor executarem seus
projetos.
d) é o fato ensejador de o personagem Dilbert (o que usa óculos) apresentar menos projetos do que os outros
engenheiros. 
10. A frase do primeiro quadrinho foi redigida em desacordo com a norma culta. Ela está reescrita com as correções
necessárias em qual alternativa?
a) Explica-me o porquê você gasta menos do seu tempo em projetos do que os outros engenheiros.
b) Me explique o por quê de você gastar menos do seu tempo em projetos do que os outros engenheiros.
c) Explique-me o porquê de você gastar menos do seu tempo em projetos do que os outros engenheiros.
d) Me explica o por que de você gastar menos do seu tempo em projetos do que os outros engenheiros.
O texto abaixo será utilizado na resolução das questões 11 a 20. 
 
11. Dentre as palavras do texto listadas abaixo, aquela acentuada pelo fato de a sílaba tônica formar hiato é:
a) países. 
b) ciência. 
c) multiétnicas.
d) poderiamos.
12. Se insistimos em prover aos alunos uma série de ensinamentos da área das humanidades, é porque cremos que
essas matérias os estimularão a pensar (linhas 47-48)
Ao passar o verbo “ insistir” para o pretérito imperfeito do subjuntivo, para manter a correlação temporal, o verbo “ser”
deverá assumir a seguinte forma:
a) era.
b) será.
c) seria.
d) fosse.
13. Para ser um cidadão responsável, necessita de algo mais: (linha 34)
No sexto parágrafo, o trecho citado, considerando as ideias expostas antes e depois dele, poderia ser introduzido
pelo seguinte conectivo:
a) já que
b) portanto.
c) entretanto.
d) à medida que.
14. A cidadania mundial implica realmente o conhecimento das humanidades? (linha 31)
Um significado possível para a palavra sublinhada na frase acima é: 
a) favorece. 
b) polemiza.
c) neutraliza.
d) demanda.
15. a capacidade de se considerarem membros de uma nação heterogênea (todas as nações modernas o são) (linhas
27-28) 
Na citação acima, o conteúdo entre parênteses, em relação ao que é exposto inicialmente, expressa sentido de:
a) conclusão.
b) explicação.
c) pressuposição.
d) particularização.
16. Quando estabelecemos contatos sociais, se não aprendermos a ver no outro “um outro nós”, imaginando-lhe
faculdades internas de pensamento e emoção, (linhas 20-21)
No fragmento destacado, “ lhe” tem sentido equivalente ao do seguinte pronome:
a) suas.
b) essas.
c) várias.
d) quaisquer.
17. Parece que esquecemos as faculdades do pensamento e da imaginação (linha 18) 
A oração subordinada substantiva sublinhada é classificada como:
a) subjetiva.
b) predicativa.
c) objetiva clara.
d) completiva nominal.
18. A autora utiliza um argumento de autoridade para reforçar seu ponto de vista em qual parágrafo?
a) Segundo.
b) Terceiro.
c) Sétimo.
d) Oitavo.
19. àquela que se arrisca a ser bem mais prejudicial para o futuro da democracia: (linhas 2-3)
Uma palavra com mesma classificação gramatical que a palavra “mais” , na frase acima, está destacada em:
a) dependemos todos de pessoas que nunca vimos, (linha 24) 
b) a ignorância é quase infalivelmente uma garantia de maus procedimentos, (linhas 30-31) 
c) O indivíduo necessita certamente de bastante conhecimento factual (linhas 31-32)
d) os desejos e os muitos sentimentos que ele pode sentir, (linha 55)
20. Ao longo do texto, ao defender seu ponto de vista central sobre o tema que debate, a autora põe em confronto
duas ideias, que podem ser representadas pelas seguintes palavras do texto:
a) sobrevivência (linha 6) - cidadãos (linha 8).
b) empáticas (linha 19) - utilitárias (linha 20).
c) ignorância (linha 30) - humanidades (linha 31).
d) questionamento (linha 45) - tradição (linha 46).
A frase abaixo será utilizada na resolução das questões 21 e 22.
“ O cidadão perderia o sono se soubesse como são feitas as salsichas e as leis".
Otto Von Bismarck, primeiro-ministro da Prússia entre 1862 e 1890.
21. Da leitura da frase coligimos que, na acepção de Bismarck:
a) salsichas são mais bem produzidas do que as leis.
b) as leis e as salsichas não provêm de origens confiáveis.
c) as salsichas, como as leis, têm afiançadas suas procedências.
d) leis inspiram mais confiança do que salsichas.
22. Se o verbo sublinhado fosse conjugado no futuro do presente do modo indicativo, a citação acima, de modo a
respeitar a norma culta da língua, deveria ser reescrita conforme apresentado em qual alternativa? 
a) O cidadão perderá o sono se soubesse como são feitas as salsichas e as leis.
b) O cidadão perdera o sono se soubera como são feitas as salsichas e as leis.
c) O cidadão perderá o sono se souber como são feitas as salsichas e as leis.
d) O cidadão vai perder o sono se vier a saber como são feitas as salsichas e as leis.
O texto abaixo será utilizado na resolução das questões 23 e 30.
ADEUS, SALSICHAS
Feijoada, cachorro quente, presunto, hambúrguer industrializado, salames de todo tipo, linguiça, defumada ou não,
sanduíches consagrados - enfim, carnes processadas são alimentos que concorrem para desenvolver câncer no
aparelho digestivo, especialmente estômago e intestinos. Até mesmo o churrasco comparece à lista, na medida em
que é processado sob fumaça que produz alcatrão. Quem faz a advertência, de maneira estudada e formal, não é
uma ONG de vegetarianos ou uma congregação de obcecados pregadores de dietas alternativas. Esta também não é
uma daquelas superstições populares amplamente divulgadas no passado - como a de que leite com manga faz mal.
É a Organização Mundial da Saúde que se manifesta agora nesses termos, com todo seu peso institucional. A
conclusão foi divulgada oficialmente após estudo elaborado por 22 cientistas que avaliaram 800 trabalhos sobre a
relação entre esses alimentos e onze tipos de câncer . Como, apesar das advertências de Bismarck, alemães e
austríacos são devoradores contumazes de salsichas; como o americano típico não dispensa fartas porções de bacon
e de ovos mexidos com presunto no seu café da manhã; como o espanhol não passa nem uma semana sem se regalar
com seu prato de tapas, armado com embutidos de todo tipo. Como o brasileiro é grande entusiasta do churrasco e
da feijoada; como no mundo inteiro aumenta o consumo de hambúrgueres e de carnes industrialmente processadas -
então podemos estar diante de forte ataque à indústria de carnes e de proteína animal. 
Se as autoridades sanitárias em todo o mundo se sentirem obrigadas a divulgar as mesmas advertências que
passaram a fazer ao consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas - na base de “o Ministério da Saúde adverte...”
grandes negócios carão ameaçados. Imagine o impacto sobre McDonald's, Burger King e todas as indústrias
brasileiras cujos produtos estão sendo hoje promovidos por artistas da Globo. A partir dos anos 50, assim que
começaram a ser divulgados os primeiros informes sobre os prejuízos à saúde provocados pelo tabaco, as grandes
indústrias do setor foram ao contra-ataque. Contrataram especialistas para produzir pesquisas que refutassem as
autoridades mundiais do setor e, com isso, conseguiram adiar a decadência. Poderá o mesmo acontecer agora com a
indústria de carnes? O estrago nas comunicações pode ser forte, especialmente na área da publicidade, onde apelos
ao consumo de alimentos suspeitos começarão a ser questionados. O fato é que está em curso, ampla campanha
contra coisas boas da vida, especialmente contra alimentos. 
Compilado de artigo da autoria de Celso Ming, disponível em http://economia.estadao.com.br/
noticias/geral,adeussalsichas, 10000000775], publicado e consultado em 28/10/15. 
23. Da leitura do texto podemos deduzir que Celso Ming:
a) reprova e condena uma sociedade que é afeita ao consumo de carnes e embutidos, alimentos por ele considerados
pouco palatáveis.
b) confia que as indústrias de alimento repercutirão as medidas adotadas anteriormente pelas do tabaco, que
conseguiram reverter a acentuada queda na venda de seus produtos. 
c) lamenta o fato de “as coisas boas da vida” virem sendo, gradativamente, rotuladas como pouco benéficas.
d) avalia que o brasileiro, por ter hábitos alimentaresdiferenciados dos americanos e dos europeus, corre menor risco
de contrair doenças degenerativas, como o câncer.
24. “Até mesmo o churrasco comparece à lista, na medida em que é processado sob fumaça que produz alcatrão”.
Sobre a locução - na medida em que - é possível afiançar que:
a) foi adequadamente utilizada, no contexto em que está inserida, pois empregada com valor causal.
b) poderia, sem prejuízo à norma culta da língua, ou mesmo ao contexto, ser substituída pela similar - à medida que.
c) é indicativa de proporcionalidade, assim como na frase - Na medida em que chovia, maiores tomavam-se as
probabilidades de enchentes nas áreas baixas da cidade.
d) na conjuntura utilizada, vai de encontro ao preconizado pela norma culta da língua; mais adequada seria a
utilização da locução “á medida em que”.
25. "... apesar das advertências de Bismarck, alemães e austríacos são devoradores contumazes de salsichas".
Para que não haja alteração de sentido, o adjetivo presente no trecho acima pode ser substituído por:
a) moderados.
b) habituais.
c) exagerados.
d) conscienciosos.
26. O trecho abaixo será utilizado na resolução da questão.
 “Até mesmo o churrasco comparece à lista, na medida em que é processado sob fumaça que produz alcatrão"
Sobre a locução - na medida em que - é possível afiançar que: 
a) foi adequadamente utilizada, no contexto em que está inserida, pois empregada com valor causal.
b) poderia, sem prejuízo à norma culta da língua, ou mesmo ao contexto, ser substituída pela similar - à medida que. 
c) é indicativa de proporcionalidade, assim como na frase - Na medida em que chovia, maiores tomavam-se as
probabilidades de enchentes nas áreas baixas da cidade.
d) na conjuntura utilizada, vai de encontro ao preconizado pela norma culta da língua; mais adequada seria a
utilização da locução “á medida em que".
27. O trecho abaixo será utilizado na resolução da questão.
“Até mesmo o churrasco comparece à lista, na medida em que é processado sob fumaça que produz alcatrão" 
Apresenta a mesma regência do verbo sublinhado no excerto, o presente em qual alternativa?
a) “Quem faz a advertência, de maneira estudada e formal"
b) "... divulgados os primeiros informes sobre os prejuízos à saúde".
c) “... pesquisas que refutassem as autoridades mundiais do setor".
d) "... as grandes indústrias do setor foram ao contra-ataque".
28. O trecho abaixo será utilizado na resolução da questão.
 “Até mesmo o churrasco comparece à lista, na medida em que é processado sob fumaça que produz alcatrão"
A expressão “até mesmo", no caso, é indicativa de:
a) lapso temporal.
b) inclusão.
c) adversidade.
d) finalidade.
29. "... carnes processadas são alimentos que concorrem para desenvolver câncer no aparelho digestivo".
No contexto em que foi empregado, o verbo sublinhado denota
a) competição.
b) objeção.
c) contribuição.
d) distorção.
30. A vírgula do título justifica-se, pois o referido sinal de pontuação, no caso:
a) isola o vocativo “salsichas".
b) é obrigatório quando precedido de interjeições.
c) torna-se imperativo quando há ocorrência de elipse do verbo na frase.
d) sinaliza a inversão do sujeito no período.
O texto abaixo será utilizado na resolução das questões 31 e 33.
O FIM DO SUPERPODER NOS NOVOS TEMPOS
 
Uma das características centrais desses tempos de mudança é a diluição dos superpoderes - fenômeno que começa
a ser estudado por especialistas internacionais. É o que está por trás de mudanças empresariais, de crises políticas, e
das pedras atiradas diuturnamente sobre a velha ordem moribunda.
O século 20 foi a era da grande burocracia, dos formatos de gestão que igualaram corporações ocidentais
oligopolizadas com estatais dos países comunistas, as burocracias de Estado e até as organizações sociais.
De longe, tratava-se da forma mais e ciente de gestão que alavancou o crescimento das empresas e levou-as a
processos de verticalização visando ganhos de escala, mas, acima de tudo, afastar as concorrentes. 
Modelos como o da General Motors - de constituir uma constelação de subsidiárias semiautônomas fornecendo para
a empresa mãe, tornaram-se hegemônicos.
No campo empresarial, o avanço da telemática permitiu o surgimento de outros modelos, como o da Toyota,
terceirizando sua produção para fornecedores independentes, trabalhando em conjunto no desenvolvimento de
soluções.
Com o tempo, o avanço da tecnologia e o crescimento dos próprios fornecedores permitiram novos arranjos para o
desenvolvimento de novos produtos.
Finalmente, com a entrada da era da Internet, o modelo exclusivista e verticalizado das grandes corporações entrou
definitivamente em xeque.
A Microsoft tornou-se um gigante emperrado, da mesma forma que a IBM. E a própria Apple, mesmo com o furor
inovador de Steve Jobs, acabou perdendo espaço para o modelo colaborativo do Google. 
Pode ser que o avanço do setor acabe gerando novos cartéis. Mas, nesse momento, os modelos abertos e
colaborativos tornaram-se vitoriosos.
Em todos os campos ocorreu essa diluição de poder. No campo político, sucessivas primaveras tiraram definitivamente
dos governos e das grandes corporações de mídia o controle sobre a opinião pública. 
A beleza da história é que não há lugar para acomodamento. Governantes que não se guiarem por ideais grandiosos
serão inevitavelmente soterrados. A parte preocupante da história é o vácuo institucional que se dá em um momento
em que o velho morreu e o novo ainda não se apresentou.
Compilado de artigo de Luís Nassif, disponível em [http://www.cartacapital.com.br/economia/ o-m-do-superpoder-
nosnovos-tempos-7131.html], publicado em 30/01/2014, consultado em 30/10/2015. 
 
31. Analise as proposições a seguir. 
I. A era da grande burocracia, na década de vinte, foi marcada, principalmente, pelo avanço da telemática, que
possibilitou o surgimento de modelos como o da Toyota, pioneira na terceirização de sua produção para fornecedores
independentes. 
II. Com a entrada da era da Internet, empresas como a Microsoft e a IBM tornaram-se “ gigantes emperrados" , o que
não ocorreu, contudo, com a Apple, graças ao furor inovador de Steve Jobs que adotou o modelo colaborativo do
Google. 
III.A chamada diluição do poder tirou das grandes corporações de mídia o controle sobre a opinião pública, contudo,
essa conquista só foi impetrada com a intervenção do poder público que passou a coibir a interferência da grande
imprensa em questões de cunho político e social.
Está em consonância com o texto de Luís Nassif o que se afirmou em: 
a) apenas uma das proposições.
b) apenas duas das proposições.
c) todas as proposições.
d) nenhuma das proposições.
32. A chamada diluição de poderes, de acordo com Luís Nassif:
a) é um fenômeno de cunho internacional e que ainda não atingiu os países em desenvolvimento. 
b) não é exclusivamente de âmbito político. 
c) abre precedentes para a instalação de um vácuo institucional, motivo pelo qual deve ser evitada a todo custo.
d) era característica intrínseca à era das grandes burocracias e perdeu força com o advento da internet e da
automação das empresas.
33. “ É o que está por trás de mudanças empresariais, de crises políticas, e das pedras atiradas diuturnamente sobre
a velha ordem moribunda”.
O advérbio enfatizado é indicativo de que, figurativamente, as pedras são atiradas sobre a velha ordem moribunda:
a) já há muito tempo.
b) dia e noite.
c) esporadicamente.
d) impetuosamente.
34. 
Analisando os elementos apresentados na charge, está correto o asseverado em qual alternativa?
a) O quadrinho tem características notadamente ufanistas, haja vista a alusão elogicsa à Copa do Mundo.
b) O objetivo do autor é censurar a indolência característica dos trabalhadores da construção civil, apontando-os
como os verdadeiros responsáveis pelo atraso nas obras da Copa.
c) expressão dos personagens nos dois quadrinhos é emblemática, pois indicativa da fidúcia, não apenas deles, mas
também do cartunista, no projeto Copa do Mundo 2014 no Brasil.
d) O cartunista assume tom crítico, utilizando-se do humor para exprobrara falta de planejamento efetivo em eventos
realizados no país
35. Analise a concordância verbal realizada nas sentenças a seguir.
I. A maior parte dos recursos destinados às vítimas das enchentes se esgotaram antes do término das chuvas
torrenciais. 
II. Minas Gerais possuem as maiores jazidas de ferro e ouro do país. 
III. Mais de um candidato apresentou recurso contra a questão considerada polêmica.
Obedece(m) ao disposto pela norma culta o(s) período(s) representado(s) em:
a) I, apenas.
b) I e II apenas.
c) I e III apenas
d) I, II e III apenas.
O trecho abaixo será utilizado na resolução das questões 36 e 37. 
".... quando os negócios produzem retornos maiores que o esperado” .
36. A transposição da sentença para a voz passiva resultará na forma verbal:
a) foi produzido.
b) tenha sido produzido.
c) seriam produzidos.
d) são produzidos.
37. Exige o mesmo complemento que o verbo acima destacado, o empregado em qual alternativa?
a) "... para que a sociedade colabore com seus projetos".
b) “Empresas que geram resultados".
c) “Não e papel das empresas”
d) “... mais dependerão do governo.
38. Avalie as proposições abaixo.
I. “ Instituições sem fins lucrativos são criadas para aproveitar oportunidades de captação de recursos" - para
aproveitá-los. 
II. “ Empresas que geram resultados" - que os geram.
III. “O papel das empresas é prestar bons serviços" - é prestá-los. 
IV. “ sem corroer a capacidade produtiva da sociedade" - sem corroer-lhe.
A substituição do termo sublinhado pelo correspondente pronome oblíquo foi realizada respeitando-se os ditames da
norma culta em: 
a) apenas uma das proposições.
b) apenas duas das proposições.
c) apenas três das proposições.
d) todas as proposições.
O texto abaixo será utilizado na resolução das questões 39 a 41, 47 e 48.
CHEGA DE PRECONCEITO CONTRA O LUCRO
Instituições sem fins lucrativos são criadas para aproveitar oportunidades de captação de recursos ou isenções de
impostos, geralmente para alcançar uma causa social não atendida pelo Poder Público. A causa ê nobre, seja ela o
assistencialismo, a educação ou os serviços a comunidades carentes. Com o crescimento desse setor, aumentam as
solicitações para que a sociedade colabore com seus projetos de forma não remunerada, pois “não há fins lucrativos”
Há uma grave distorção nessa expectativa. Entidades sem fins lucrativos esperam que empresas forneçam seus
produtos sem custo, assim como esperam que famílias sem dificuldades financeiras deixem de cuidar de seu futuro
para amparar os fragilizados. Estamos criando uma insustentável cultura de tirar dos bem- sucedidos para assistir os
desafortunados, como se o papel do lucro fosse ser distribuído à sociedade. Empresas que geram resultados não
deveriam dividi-los com os incapazes de erguer um negócio. Isso premia a incompetência. Somente quando os
negócios produzem retornos maiores que o esperado (fruto do investimento em qualidade e tecnologia), os lucros
excedentes podem virar filantropia. Não é papel das empresas prestar serviços sem remuneração. O papel das
empresas é prestar bons serviços, lucrar e investir seus lucros para que esses serviços sejam melhorados, mais
empregos sejam gerados e mais impostos sejam pagos - essa é a ideia. Se o Estado é incapaz de fornecer a
educação que ensine a pescar, cabe a ele usar sua arrecadação para sanar os problemas. Quanto mais as famílias
abrem mão de poupar para o futuro e praticam o assistencialismo, mais dependerão do governo para custear seu
futuro. É um círculo perigosamente vicioso. Quando me pedem para prestar um serviço sem fins lucrativos, subentendo
que querem que eu trabalhe sem remuneração. Não faz sentido. Tenho fins lucrativos, com orgulho. Se meu trabalho
cria valor, paguem o que ele vale. Quem não tem fins lucrativos é a instituição que contrata o serviço, não quem o
presta. Não ter fins lucrativos não deve credenciar ninguém a ser incompetente na captação de recursos. Prestar
serviços para uma empresa sem fins lucrativos não deve ser uma caridade forçada. Lucrar, ou produzir resultados
excedentes, é essencial para o crescimento de qualquer atividade. Devemos esperar das instituições competência
técnica e gerencial para levantar fundos, administrar custos e pagar suas atividades sem corroer a capacidade
produtiva da sociedade. Elas deveriam gerar resultados e reinvesti-los para que o atendimento a sua causa possa
crescer. É tempo de lutar por mais profissionalismo nas causas sociais. 
Gustavo Cerbasi, Publicado originalmente na Revista Época em 13/04/2013 disponível no site [maisdinheiro.com.br],
consultado em 12/8/2013
 
39. Podemos afirmar que há um vocábulo que teve sua grafia alterada, tendo por base as modificações introduzidas
pela Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa firmada em 1990 - oficializada no Brasil em 2008 com o período de
transição ampliado até 31 de dezembro de 2015 cm qual alternativa?
a) “mais empregos sejam gerados e mais impostos sejam pagos - essa é a ideia” .
b) “É um círculo perigosamente vicioso” .
c) “Se meu trabalho cria valor, paguem o que ele vale”
d) “não deve credenciar ninguém a ser incompetente na captação de recursos".
40. Analise as considerações seguintes. 
I. Não é papel do Estado, que é incapaz de fornecer educação, prestar serviços sem remuneração - essa função cabe
às empresas.
II. Destinar resultados de lucros excedentes à filantropia é um prêmio à incompetência. 
III. Empresas que não têm fins lucrativos devem ser credenciadas a captar recursos, pois isso é essencial para o
crescimento de qualquer atividade.
São inferências possíveis a partir da leitura do texto o apresentado em:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) nenhuma das proposições.
41. O circulo perigosamente vicioso a que Gustavo Cerbasi faz alusão consiste na situação descrita em qual
alternativa?
a) Quanto maiores os recursos empregados em proll do assistencialismo, maior o número de famílias que poupam para
o futuro.
b) Famílias que abrem mão.de poupar, em nome de um assistencialismo sem futuro, acabam por assumir também o
custeio das despesas do governo.
c) Quanto mais se abdica de uma economia para o futuro, em nome do assistencialismo, mais se cria uma
dependência do governo.
d) A dependência que famílias carentes desenvolvem quando abrem mão de poupar para o futuro, é diretamente
proporcional ao aumento do custeio dos programas assistencialistas do governo.
O trecho abaixo será utilizado para a resolução das questões de 42 a 46. 
"Estamos criando uma insustentável cultura de tirar dos bem-sucedidos para assistir os desafortunados, como se o
papel do lucro fosse ser distribuído à sociedade"
42. Sobre o verbo sublinhado no excerto é válido asseverar que:
a) foi conjugado no futuro do modo subjuntivo e expressa casualidade ou incerteza.
b) indica probabilidade e foi conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo
c) aponta a continuidade de um acontecimento em relação a outro ocorrido ao mesmo tempo no passado e foi
conjugado no pretérito imperfeito do modo indicativo.
d) o pretérito perfeito do indicativo foi o tempo verbal em que foi conjugado e relata evento ocorrido e concluído em
determinado momento do passado.
43. Sobre o vocábulo distribuído, afirmou-se que:
I. uma das justificativas plausíveis para sua acentuação é o fato de ser uma proparoxítona aparente. 
II. também pode ser explicada sua acentuação por se tratar de paroxítona terminada com a vogal “ o” . 
III. é acentuado de acordo com a mesma norma gramatical do termo destacado em - “ assim como esperam que
famílias sem dificuldades financeiras". 
Está correto o que se afirmou em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) nenhuma das proposições.
44. Observe as sentenças seguintes. 
I. Precisamos assistir esse espetáculo, dizem que é maravilhoso! 
II. Desde muito jovem habituou-se a assistir os mais necessitados, fornecendo remé dios e mantimentos. 
III. Não assistimos o jogo porque seria televisionado muito tarde da noite e precisávamos acordar cedo no dia
seguinte. 
O usodo verbo assistir deu-se em consonância com a norma padrão, tal qual no trecho posto para análise, na(s)
sentença(s) presente(s) em:
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
45. O termo “como” , no contexto em que está inserido:
a) confere à oração o valor circunstancial de tempo.
b) remete a uma condição hipotética.
c) liga orações do mesmo nível sintático, relacionando-as por adição.
d) expressa comparação, da mesma forma que: “gosto de você assim como você gosta de mim".
46. Sobre o vocábulo “ insustentável” , é válido asseverar que:
a) sofreu processo de substaníivação, no caso, uma vez que precedido do artigo indefinido “uma”.
b) restringe a aquisição cultural aos bem-sucedidos, excluindo desse processo os desafortunados.
c) confere ao substantivo cultura o atributo da precariedade,
d) pode ser substituído pelo termo irrelevante, com o qual apresenta sinonímia, sem que haja alteração do contexto.
47. A distorção a que o autor faz menção no terceiro parágrafo refere-se:
a) ao descaso das famílias mais abastadas frente às necessidades dos desafortunados.
b) à hipocrisia das instituições que se declaram sem fins lucrativos, mas auferem grandes receitas ao adquirir produtos
isentos de custos. ao fato de ele avaliar que a função do lucro não é assistencialista.
c) ao fato de ele avaliar que a função do lucro não é assistencialista.
d) ás empresas que fornecem produtos gratuita mente às famílias menos favorecidas, incentivando a cultura do
desperdício.
48. Da leitura dos dois primeiros parágrafos inferimos que:
a) o principal objetivo das instituições sem fins lucrativos é obter isenção de impostos.
b) as instituições sem fins lucrativos, via de regra, atuam nas lacunas deixadas pelo Poder Público.
c) instituições sem fins lucrativos são, indefectivelmente, oportunistas, e sua motivação primordial é o assistencialismo.
d) é dever da sociedade colaborar de forma não remunerada com projetos sociais, a fim de que sejam alcançadas as
causas não atendidas pelo Poder Público.
O texto abaixo será utilizado na resolução das questões 49 a 58.
49. A palavra do texto que recebe acento gráfico pelo mesmo
motivo verificado no vocábulo "nível” é:
a) trágicas.
b) políticas.
c) frágil.
d) subsídios.
50. Os pronomes possuem a propriedade de substituir termos ou expressões na fala ou na escrita. O termo destacado
poderia ser corretamente substituído peto pronome '‘lhes” no seguinte fragmento do texto
a) "tiraram milhões da pobreza"
b) "diminuir disparidades e distorções"
c) "sirvam de amparo aos mais vulneráveis"
d) "traria resultados maiores e mais definitivos"
51. Os conectivos ou palavras de ligação, além de fazerem a ligação entre frases ou partes de frases, estabelecem
relações de sentido importantes nos textos.
O conectivo “para” estabelece relação de finalidade no seguinte exemplo do texto:
a) "Para a enorme maioria das pessoas a melhor proteção social é ter um emprego."
b) “programas que sirvam de amparo para os mais vulneráveis"
c) “em níveis altos demais para um país com o potencial do Brasil"
d) “não são necessários enormes investimentos para transformar as oportunidades”
52. Na palavra “desigualdade” ocorre o prefixo des-, O exemplo do texto que, em sua formação, também apresenta
prefixo è:
a) condições.
b) proteção.
c) exemplo.
d) impossível.
53. “Países como Brasil, México e Chile têm experiências de vanguarda nessas áreas." No exemplo acima, a vírgula é
empregada para:
a) indicar aposto.
b) marcar vocativo.
c) assinalar enumeração.
d) destacar inversão.
54. A opção em que o vocábulo em destaque substitui toda uma ideia enunciada anteriormente é:
a) Mas esse mesmo episódio" (linha 8)
b) "Para tal"(linha 9) 
c) Por outro lado" (linhas 84-85)
d) alguns poucos grupos" (linha 33)
55. "Um rápido olhar pela região, onde a crise levou dez milhões de pessoas de volta à pobreza, deixa clara a
importância dessas garantias.” No contexto, o adjetivo “clara" concorda com o seguinte termo:
a) região.
b) crise.
c) pobreza.
d) importância.
56. “Estima-se que mais de 20 milhões de brasileiros deixaram a pobreza desde 2003 e que a desigualdade de renda
tenha sido reduzida em 8%." A construção do verbo com o pronome ("estima- se"), no exemplo acima, constitui um
exemplo de voz passiva pronominal. No entanto, ela se aproxima do sujeito indeterminado porque:
a) permite omitir o agente da ação
b) induz a acreditar em dado incorreto
c) evita citar dados contraditórios
d) contribui para simular verdade absoluta
57. O eixo argumentativo central do texto pode ser definido por um apelo à adoção de políticas sociais, a partir de
uma contraposição. Essa contraposição central, defendida pelo autor, consiste em:
a) direitos garantidos aos trabalhadores empregados X combate á pobreza do conjunto da população.
b) contexto social da América Latina X abalo da crise financeira internacional.
c) milhões de pessoas com existência miserável X programas sociais sustentados pelo governo.
d) desenvolvimento econômico com inclusão social X necessidades imediatas pela perda do emprego.
58. O texto pode ser considerado argumentativo em virtude, principalmente, da seguinte característica:
a) apresenta requinte no uso da linguagem.
b) defende um ponto de vista do autor.
c) conta vários fatos ocorridos recentemente.
d) expressa impressões gerais de pessoas.
GABARITO
1. A
2. C
3. A
4. B
5. C
6. D
7. B
8. A
9. D
10. C
11. A
12. C
13. C
14. D
15. B
16. A
17. A
18. D
19. B
20. B
21. B
22. C
23. C
24. C
25. B
26. A
27. D
28. B
29. C
30. A
31. D
32. B
33. A
34. D
35. C
36. D
37. B
38. B
39. A
40. D
41. B
42. C
43. C
44. B
45. C
46. C
47. D
48. D
49. C
50. B
51. D
52. A
53. A
54. B
55. D
56. A
57. A
58. B
Referência: Qconcursos