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2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4 2 INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA ............................................................ 5 3 ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS .......................................................... 6 3.1 Referenciais estratégicos ................................................................. 8 3.2 Negócio ............................................................................................ 9 3.3 Missão .............................................................................................. 9 3.4 Visão .............................................................................................. 10 3.5 Filosofia, princípios e valores ......................................................... 10 4 VARIÁVEIS ESTRATÉGICAS .............................................................. 11 5 MICROAMBIENTE E AS VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS .................... 12 5.1 Concorrência .................................................................................. 13 5.2 Clientes .......................................................................................... 14 5.3 Fornecedores ................................................................................. 14 6 MACROAMBIENTE E AS VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS ................. 15 6.1 Fatores econômicos ....................................................................... 16 6.2 Fatores tecnológicos ...................................................................... 16 6.3 Fatores políticos e legais ................................................................ 17 6.4 Fatores ambientais ......................................................................... 18 6.5 Fatores competitivos ...................................................................... 18 7 TIPOS DE ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS ...................................... 20 3 7.1 Estratégia competitiva .................................................................... 23 7.2 Estratégias funcionais .................................................................... 23 7.3 Estratégia de P&D .......................................................................... 24 7.4 Estratégia de finanças .................................................................... 26 7.5 Estratégia de marketing .................................................................. 27 7.6 Estratégias de recursos humanos .................................................. 28 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS TRÊS NÍVEIS ESTRATÉGICOS .................................................................................................. 29 9 PRINCIPAIS VANTAGENS DA INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA (IE) 30 10 INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA NAS EMPRESAS ......................... 34 11 BIBLIOGRAFIA. ................................................................................ 39 4 1 INTRODUÇÃO O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA A palavra estratégia está relacionada a termos como competição, concorrência, vantagem competitiva, benefícios competitivos, valor agregado, entre outros. Por isso, ao iniciar os estudos sobre estratégia empresarial, o contexto da estratégia pode estar atrelado a um campo de batalha. O termo estratégia assumiu o sentido de habilidade administrativa na época de Péricles (450 a.C.), quando passou a significar habilidades gerenciais (administrativas, de liderança, de oratória, poder). Mais tarde, no tempo de Alexandre (330 a.C.), adquiria o significado de habilidades empregadas para vencer um oponente e criar um sistema unificado de governabilidade global. Oliveira (2015) discute esse tema e explica a expressão estratégia significa a arte do comandante. Ela é derivada da palavra grega strategos, que significa " general". Dessa forma, a estratégia, na Grécia Antiga expressava tudo o que o general fazia. Antes de Napoleão, a estratégia consistia na arte e ciência de dirigir forças militares para derrotar um oponente ou remarcar o resultado de uma derrota. Durante o reinado de Napoleão, a frase foi associada a movimentos políticos e econômicos que buscavam as melhores mudanças para alcançar a vitória. Sendo assim, estratégia significava inicialmente a ação de comandar ou de conduzir exércitos em tempo de guerra. Fazer algo diferente do previsto com a tecnologia e informações pode trazer duas possibilidades imediatas, derrota ou vitória inesperada. Ignorar informações externas e internas do meio de interação é abrir mão da vitória, uma boa estratégia requer entendimento sobre o assunto, o gestor sagaz tem capacidade de gerenciar uma equipe porque conhece bem o trabalho a ser feito e as habilidades das pessoas que a executam. Os desenvolvimentos tecnológicos e competitivos já interligam muitos negócios e estão criando novas possibilidades para a vantagem competitiva. 6 É evidente que desprezar o avanço tecnológico significa abrir mão da vitória, mas vale salientar que a maior vantagem sobre o inimigo ainda é a inteligência. Onde ser inteligente é saber escolher a melhor alternativa entre outras opções. A inteligência estratégica é definida como uma atividade que envolve a geração sistêmica de informações úteis para assessorar nos processos de planejamento estratégico e tomada de decisão. Fundada nos princípios de oportunidade e iniciativa, a inteligência estratégica promove a operação segura de países e organizações em contextos adversos, antecipando ameaças, diversificando alternativas e traçando cenários futuros. Para Baptista (2019): A Inteligência Estratégica é essencial para qualquer negócio que deseja manter-se competitivo e lucrativo, é por meio dela que a organização pode se tornar ágil, eficiente e flexível. Entender a melhor maneira de aplicá-la no empreendimento é um diferencial e uma grande vantagem. A utilização de um instrumento que auxilie a organização a compreender melhor as decisões de longo prazo a serem tomadas, a reduzir os custos, a diferenciar forças e fraquezas, a detectar oportunidades e ameaças, colaborando para prevenir e antecipar as mudanças de mercado, aumentando a lucratividade e eficiência, pode ajudar a assegurar um crescimento e uma evolução no mercado. (BAPTISTA, 2019, p.15-16). Nos dias atuais utilizar corretamente os instrumentos estratégicos requer um complexo nível de conhecimento de informações, essas devem ser filtradas e cruzadas afim de minimizar as margens de erro e ser capaz de desenvolver novas estratégias eficazes para cada necessidade que surge dentro das organizações. 3 ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS A estratégia organizacional orienta assuntos relacionados às operações e resultados do negócio. Nessa perspectiva, Serra et al. (2014) indicam que as estratégias adotadas pelos gestores têm forte impactono desempenho relativo das empresas, pois orientam a ação ou conjunto de ações a serem executadas para atingir os objetivos da organização. Desse modo, segundo Oliveira (2015) se o desempenho relativo é superior ao desempenho dos concorrentes, existe vantagem competitiva. Por sua vez, Serra 7 et al. (2014) reforça ao apontar fatores que contribuem para essa vantagem competitiva e que podem residir em várias informações: Recursos humanos com elevada qualificação; Equipe de gestão eficaz; Capacidade de inovação; Cultura organizacional que promova o desempenho conjunto dos trabalhadores; Tecnologias que permitam vantagens nos custos. Assim, Serra et al. (2014) enfatizam que a principal preocupação da gestão estratégica é identificar as estratégias que os executivos devem seguir para alcançar um nível mais alto de desempenho (por exemplo, maiores lucros) e vantagem competitiva. Algumas dessas estratégias podem ser implementadas por qualquer tipo de negócio, mas nem todos os executivos escolhem as mesmas. Por fim, as empresas possuem diferentes linhas de produtos e atuam em ambientes distintos, portanto, entender a estratégia, segundo Oliveira (2015), requer conhecimento dos fatores internos da empresa, bem como conhecimento dos fatores específicos do ambiente em que ela atua (estado, país, região, etc.), observando também as principais características de onde opera. Segundo Serra et al. (2014) e Oliveira (2015), avançar na compreensão desses fatores, é necessária uma abordagem focada nas seguintes questões: Em qual estado está na atual conjuntura/cenário/ambiente? Em qual estado deseja estar no futuro da empresa? O que fazer para passar do estado em que está para o estado em que deseja chegar? Em síntese, os interesses estratégicos organizacionais incluem: 8 Diagnosticar a situação atual; Estabelecer metas ou objetivos; Adotar estratégias para atingir as metas ou objetivos estabelecidos. Considerando a perspectiva assumida por Oliveira (2015) ao explicar que, para se tornarem ações concretas, as orientações estabelecidas no planejamento estratégico devem ser fragmentadas em planos de ação. Por isso, é fundamental estabelecer indicadores com o objetivo de determinar se o caminho escolhido funciona conforme o esperado ou se são necessários ajustes à medida que o plano de ação é implementado. A primeira etapa desse processo é o planejamento da estratégia organizacional, com o objetivo principal de identificar e analisar as variáveis estratégicas controláveis e incontroláveis da empresa. 3.1 Referenciais estratégicos Os referenciais estratégicos orientam as ações futuras da empresa no exame de novas alternativas de mercado. Eles não determinam o futuro, mas especificam várias metas e ações possíveis para alcança-los, a fim de evitar surpresas que impactariam negativamente a organização (MÜLLER, 2014). De acordo com Almeida (2010), os referenciais não devem se limitar à empresa em nível macro, mas devem incluir todos os níveis estratégicos para facilitar a implantação da estratégia na organização como um todo. Desta forma, destacam-se como referenciais estratégicos: negócio, missão, visão e valores, que englobam princípios e filosofia organizacionais. 9 3.2 Negócio Segundo Maximiano (2014), o primeiro e mais importante passo no planejamento empresarial é a definição do negócio, que corresponde às ações que a empresa pretende realizar. Conforme Rezende (2015), o negócio pode ser redigido na forma de um documento que firme as diversas características dos produtos ou serviços e destaque as atividades da organização, assim como suas viabilidades e responsabilidades. Para o autor, este documento também descreve as etapas a serem tomadas para garantir que todas as estratégias sejam implementadas com o mínimo de risco e incerteza. Além disso, os erros e o não funcionamento da organização são registrados para evitar a perda de recursos e investimentos no negócio. Além disso, para complementar a gestão, organizar e relacionar as informações às oportunidades, riscos, características, possibilidades, necessidades e diferenças nas ações futuras da empresa (REZENDE, 2015). 3.3 Missão Pereira (2010) considera como “a razão de ser da organização”, a missão visa demonstrar, tanto ao mercado quanto ao público interno, o papel que a empresa desempenha em suas atividades, bem como quais são seus propósitos, com o entendendo que tal política de transparência traz inúmeros benefícios, como motivação, foco, orientação e planejamento futuro. Oliveira (2015) contribui para essa interpretação ao afirmar que, além da razão de ser da empresa, a missão é dedicada ao propósito do negócio, pois permite um melhor entendimento da atividade empresarial ao especificar o segmento em que está inserida e a forma como a organização espera ser reconhecida pelos parceiros e clientes. 10 Rezende (2015) acrescenta que a missão está centrada no propósito, na razão, na função, na finalidade, no encargo, na incumbência e no ofício organizacional. Segundo o autor, ela deve enfatizar a vantagem competitiva distinta e única da empresa, e deve expor informações sobre seus serviços e produtos, simultaneamente com valores e direcionamento para clientes e consumidores. Por isso, é preferível comunicar a missão da empresa ao público-alvo por meio de uma única frase que contenha todas as informações relevantes da maneira mais clara possível. 3.4 Visão A visão refere-se o momento de definir objetivos concretos e medir o sucesso que a organização almeja, além da popularidade que já possui (MÜLLER, 2014). Dessa forma, a visão pode ser entendida como um tipo de sonho, isto é, de desejo da organização sintetizado em projeções de oportunidades, questionamentos acerca do ponto em que deseja chegar e como quer ser reconhecida pelos ambientes interno e externo (REZENDE, 2015). De acordo com Nogueira (2014), a visão não é apenas um bordão que as empresas usam, mas, sim, uma declaração ao mercado e aos seus colaboradores a respeito do que esperam para o seu futuro. Com uma visão adequada, a organização pode prever as adversidades, embora isso não seja uma previsão, mas sim o mapeamento de perspectivas sobre o que está por vir. Resumindo, assemelha à uma descrição do destino desejado para o negócio, ou seja, um sonho que a empresa deseja realizar. Inicialmente, a visão traduz um conjunto de intenções e aspirações, mesmo que sem especificar como alcançá-los. 3.5 Filosofia, princípios e valores Oliveira (2015), Rezende (2015) e Müller (2015) defendem que a filosofia, os princípios e os valores são os padrões nos quais a empresa acredita e, por 11 conseguinte, exerce. Logo, eles gozam de grande estima e se organizam como um conjunto de crenças e ética fundamentais que sustentam as ações e decisões da organização, servindo como código de conduta para todos que adentrarem este espaço. Segundo Vieira (2012), refere-se de crenças e atitudes que conferem personalidade à empresa, pois ela escolhe ética que orienta a atuação dos indivíduos e da organização como um todo. Como resultado, se ela não cultivar valores socialmente éticos, será difícil para ela alcançar resultados positivos a longo prazo. A organização deve entender que, nutrindo valores positivos, poderá alcançar uma maior diferenciação externa. Em concordância, Pereira (2010) descreve filosofia, princípios e valores como aspectos que moldam as atitudes dos colaboradores da empresa. Seu significado fica claro quando surgem situações inesperadas e uma vantagem competitiva se desenvolve, o que só pode ocorrer se os funcionários defenderem os valores da corporação 4 VARIÁVEIS ESTRATÉGICAS Na sua completude, as organizações devem desenvolver estratégias inteligentes para apresentarsuas ofertas ao mercado e, assim, corroborar com uma análise dos fatores que podem influenciar sua implementação. Essas variáveis dizem respeito ao ambiente de mercado e podem ser internas, também conhecidas como ambiente interno ou microambiente, ou externas, conhecidas como ambiente externo ou macroambiente. Elas alteram as atividades, costumes e eventos próprios do processo de comercialização, de maneira a solicitar que a organização se adapte a essas mudanças. Conforme Serra et al. (2014) e Oliveira (2015), as variáveis são controláveis ou incontroláveis e são dependentes de uma análise dos ambientes externo (macroambiente) e interno (microambiente) da empresa. 12 Assim, para determinar quais estratégias produzem os melhores resultados em relação aos objetivos da organização, cada uma dessas variáveis deve ser compreendida. Para Maceron, Araujo e Quintairos (2014), variáveis controláveis são aquelas que uma empresa pode decidir e gerenciar em busca de ações táticas que influenciem o comportamento da organização em relação aos concorrentes, clientes e fornecedores. Em contrapartida, as variáveis incontroláveis são caracterizadas por ocorrências independentes das ações da empresa e, como consequência, provocam mudanças substanciais no mercado. Em resposta, a organização deve permanecer vigilante e avaliar questões relativas à legislação, ética, política, cultura, sociedade em geral, religião, comportamento e economia. É indispensável deter a abordagem econômica porque a renda é essencial no desenvolvimento de qualquer estratégia devido às restrições que ela impõe, pois não há demanda de mercado sem renda, a menos que seja devido aos serviços sociais. 5 MICROAMBIENTE E AS VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS Segundo Ribeiro e Picinin (2012), no microambiente, as forças estão diretamente ligadas umas às outras, pois a empresa troca bens e serviços com seus clientes, gerando lucro para si. De acordo com esse ponto de vista, os clientes podem ser vistos como o centro de uma cadeia que depende de seus gastos. Conforme Kotler e Armstrong (2015), o microambiente inclui agentes que estão próximos da organização e têm impacto na capacidade de atender os clientes. Ao realizar uma análise microambiente, a concorrência é sempre levada em consideração quando se trata de atender às necessidades dos clientes. Os fornecedores são os responsáveis pelo fornecimento de produtos ou matérias- primas, e o setor de marketing funciona como um intermediário para melhorar o desempenho do mercado, de modo que a satisfação do cliente está diretamente 13 relacionada à importância atribuída pela empresa a esses fatores (RIBEIRO; PICININ, 2012). O microambiente consiste em forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de atender os clientes, tarefa que não compete apenas com o gerente de marketing. Por fim, o sucesso corporativo depende de todos os departamentos da empresa, bem como de fornecedores, clientes, concorrentes e diversos públicos, que trabalham juntos para construir o sistema de valores da empresa. Clientes, fornecedores e concorrência estão entre as variáveis microambiente que podem ser controladas. 5.1 Concorrência No microambiente, é concorrente qualquer empresa que atue no mesmo segmento de mercado e ofereça produtos semelhantes com o objetivo de atrair os mesmos clientes. Dessa forma, o número de mercados e o grau de similaridade dos recursos determinam a intensidade da concorrência (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2011). Kotler e Armstrong (2015) explicam que de acordo com os princípios de marketing, para tornar-se competitiva no mercado, a empresa deve oferecer maiores benefícios do que os concorrentes em seus produtos ou serviços. Dada a natureza competitiva do mercado e a acirrada concorrência por clientes, fica claro que conhecer bem seus concorrentes é essencial. Por isso, monitorar a concorrência é algo que todo empreendedor deve fazer, não apenas para saber o que quer, mas também para ver como o mercado reage a essas pretensões. Quando a concorrência é acirrada, não significa que existem inúmeras empresas oferecendo determinado produto; significa que existem várias organizações a especializar-se no atendimento ao cliente. Com isso, o conselho é sempre agregar valor ao produto, seja por meio de diferenciação, no atendimento personalizado ou entrega mais rápida (ARAUJO, 2011). 14 5.2 Clientes O cliente é a razão da existência da organização e deve ser sempre tratado com o respeito que merece como ponto focal da relação comercial, papel que ele realmente desempenha. Portanto, a empresa deve entender quem são seus clientes e quais são suas necessidades, para através dessa percepção estabelecer a fidelização empresa - cliente (COSTA; SANTANA; TRIGO, 2015). No entanto, segundo Pereira (2010) o bom atendimento ao cliente transcende a mera educação ou mesmo a honestidade, pois tratar o cliente adequadamente não deve ser um fator diferenciador, mas sim uma obrigação de qualquer organização que almeja o sucesso. Além disso, o atendimento de alta qualidade já rende resultados em curto espaço de tempo e tem potencial para aumentar a receita do negócio, pois clientes satisfeitos são as melhores ferramentas de marketing possíveis. Conforme Kotler e Armstrong (2015), os clientes são os agentes primários do microambiente porque são o objetivo de toda cadeia de valor. Dessa forma, incentivar um relacionamento sólido é fundamental para o sucesso da empresa, já que os clientes são o ativo mais valioso da empresa, e sua satisfação está atrelada a isso, visto que é acompanhado de perto pelos sócios. 5.3 Fornecedores Segundo Neto (2014), selecionar fornecedores que atendam a todos os requisitos de qualidade da empresa nem sempre é uma tarefa fácil, pois muitas vezes o comprador não possui os recursos necessários para tal. Com isso, o desenvolvimento de fornecedores com auxílio nos setores de qualidade e engenharia torna-se cada vez mais importante. Para garantir que o desempenho dos fornecedores seja satisfatório, os dados devem ser coletados e analisados para permitir o monitoramento contínuo das suas atividades de fornecimento. Nesse cenário, entende-se que a seleção de 15 fornecedores é uma etapa relevante, pois exige atenção e vai além de uma simples avaliação de custos diretos e de curto prazo, pois a qualidade e a longevidade das parcerias comerciais conectam-se a empresa a longo prazo. Assim, ter um bom atendimento ao cliente e suprimentos adequados é fundamental para uma parceria de sucesso. Além dessa ideia, Kotler e Armstrong (2015) enfatizam a importância dos fornecedores para os clientes da organização na cadeia de valor, apontando que eles fornecem os recursos necessários para a produção de bens e serviços, tornando fundamental tratá-los como parceiros neste processo, que é prática comum entre as empresas atualmente. 6 MACROAMBIENTE E AS VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS De acordo com Appio et al. (2009), existem macroambientes fora das organizações, onde os gestores não têm controle sobre o que acontece. No entanto, quando uma empresa é capaz de reduzir riscos e aproveitar oportunidades, aumenta sua vantagem competitiva. Maceron, Arajo e Quintairos (2014) afirmam que nesse ambiente operam variáveis imprevisíveis, influenciando tanto o mercado quanto os campos político, econômico, ambiental e tecnológico. Para Almeida (2010), as variáveis macroambientais estão diretamente ligadas às ações governamentais, que podem manifestar-se como restrições e mudanças nas leis dirigidas às organizações ou, em maiores proporções, no crescimento da economia de um país, resultando em uma influência mais ampla. Segundo o autor, essas variáveis também desempenham um papel nas políticas da organização em que a unidade está inserida. De acordo com Kotler e Armstrong (2015), o macroambienteé formado por fatores que extrapolam o controle da organização, tendo como resultado apenas a adaptação. Segundo os autores, o macroambiente inclui tudo o que é externo e influencia o direcionamento, assim como o desempenho corporativo. 16 Neste contexto, algumas forças são controláveis através de uma boa gestão empresarial, enquanto outras não, pelo que a organização deve identifica-las e adaptar-se ao meio. 6.1 Fatores econômicos Maximiano (2014) associa os fatores ao contexto econômico em sentido amplo e geral por terem impacto significativo na economia do país, pois são capazes de determinar a oferta e a demanda, o nível de preços, entre outros. No ambiente econômico, destacam-se o papel dos governos e da própria economia, que indica taxas de câmbio, ciclos de negócios e taxas de crescimento econômico (JHONSON; SCHOLES; WHITTINGTON, 2011). Trata - se de fatores que influenciam o crescimento econômico e exigem que os profissionais sejam criativos para identificar oportunidades diante de desafios e dificuldades. É o momento em que as empresas necessitam afastar-se do pessimismo e criarem alternativas. Segundo Kotler e Armstrong (2015), para que um negócio prospere, as pessoas devem ter poder de compra, pois os fatores econômicos influenciam os hábitos de consumo dos consumidores. 6.2 Fatores tecnológicos As mudanças ocorrem a todo momento no mercado, tornando -se necessário que as empresas adotem novas tecnologias ou atualizem aquelas que já possuem para atender às mudanças nas demandas dos consumidores (SAUKA, 2016). Bassan e Hauschildt (2004) adicionam que as empresas estão utilizando cada vez mais a tecnologia da informação como ferramenta de descentralização de tarefas, devido ao aumento exponencial de informações recebidas em velocidades nunca antes vistas. Nesse sentido, o ambiente tecnológico refere-se a fatores, tendências e condições gerais que afetam todas as organizações, que são sistemas abertos. 17 Essas condições têm impacto na competitividade de uma empresa, principalmente quando se trata de inovação tecnológica ou tecnologia dinâmica. É inegável que as pessoas passem mais tempo em contato com a realidade virtual hoje do que em épocas anteriores, porque todos os aspectos da vida cotidiana como trabalho, educação, notícias, serviços e entretenimento avançaram tecnologicamente. Como resultado, os fatores tecnológicos possibilitam novas formas de comunicação e interação, transformando o ambiente em algo inédito. Kotler e Armstrong (2015) argumentam que os fatores do ambiente tecnológico podem oferecer oportunidades significativas para as organizações e devem ser acompanhados de perto pelos executivos, pois mudam em ritmo acelerado. A simples comparação de como a tecnologia evoluiu nos últimos 30 anos, ou menos, permite avaliar a velocidade do processo de inovação no campo da tecnologia da informação. 6.3 Fatores políticos e legais Pipkin (2012) explica como o ambiente político de um país gira em torno da sua meta geral para a economia, política e sistema social. Para atingir esse objetivo, os governos internos devem aprovar ou rejeitar certas leis que protegem a indústria nacional e neutralizam práticas comerciais enganosas para aumentar a receita interna. Segundo o autor, as instabilidades incentivadas por mudanças nas políticas governamentais aumentam os riscos mercantis, como quando um governo controla o comércio de produtos não essenciais, solicitando que o produto tenha conteúdo local para limitar as importações, impor taxas, fixar preços e apoiar diversos sindicatos, resultando em inúmeros contratempo trabalhista. De acordo com Kotler e Armstrong (2015), o ambiente político é formado por leis, órgãos governamentais e grupos de imprensa que influenciam as organizações em determinadas sociedades. Esses são fatores que podem ter um impacto imediato ou indireto em uma organização. Ao analisar a dimensão política, que inclui leis e regulamentos, é necessário considerar como as mudanças no cenário político 18 nacional afetam a organização, observando-se que cenários políticos mais estáveis tendem a favorecer as corporações (FARIA, 2018). 6.4 Fatores ambientais As influências ambientais representam oportunidades e ameaças que exigem que uma empresa tome decisões estratégicas sobre sua localização geográfica. O monitoramento desses fatores permite antecipar tendências de mercado, permitindo enfrentar ameaças e aproveitar oportunidades à medida que elas surgem (COLAUTO et al., 2004). Valim et al. (2009) defendem que a análise dos fatores ambientais deve ser uniformizada a fim de proporcionar o entendimento necessário entre as diversas variáveis, permitindo que as informações cheguem ao campo das decisões da empresa de forma eficiente e, desse modo, direcione-a ao sucesso o quantos antes. A preocupação global com o meio ambiente está crescendo em ritmo acelerado, devido à percepção de muitos ambientalistas de que, mais cedo ou mais tarde, nosso planeta será submerso no lixo que produzimos, como explicam Kotler e Armstrong (2015). Os autores definem o ambiente natural como o ambiente físico no qual os recursos naturais são encontrados e utilizados como insumos pelas empresas. Segundo Lavorato (2003), não houve preocupação ambiental durante a Revolução Industrial, que ocorreu em meados do século XVIII, pois os recursos naturais eram abundantes. Surge a necessidade de um sistema sustentável, a partir da escassez somada ao crescimento demográfico. É neste momento que o indivíduo percebe a importância de reformular suas práticas ambientais. 6.5 Fatores competitivos Para Costenaro (2005), a compreensão dos fatores competitivos facilita o desenvolvimento e a reavaliação das estratégias empresariais, resultando no 19 desenvolvimento local e regional. Para obter sucesso nas competições, as organizações devem criar e renovar suas vantagens, fazendo com que cada produtor se esforce para diferenciar da concorrência (COUTINHO; FERRAZ, 2002). Os principais fatores que superam a rentabilidade de uma unidade de negócios são a superioridade do produto, custos, marketing e eficácia na distribuição, o que justifica a busca contínua pela excelência nessas áreas. Quando uma estratégia é planejada e implementada com precisão, ela gera um valor que os concorrentes não conseguem igualar, permitindo que a empresa prospere e não seja superada (KLUYVER; PEARCE, 2010). Kotler e Armstrong (2015) esclarecem que as vantagens competitivas correspondem a valores superiores aos das concorrentes e que a organização pode oferecer aos seus clientes. Por exemplo, uma empresa que tem um produto de custo mais baixo do que seu concorrente tem uma vantagem competitiva. Porém, se o preço for maior, ela deve incluir algum benefício para justificar a diferença. Por fim, segundo Araújo (2011), o sucesso corporativo é definido como um ponto estratégico em relação aos concorrentes do mercado, referindo-se à vantagem competitiva que os empresários encontram para que sua empresa seja bem estruturada e competitiva em seu ramo. 20 7 TIPOS DE ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS Fonte:www.asaas.com Segundo Serra et al. (2013), existem vários métodos para trabalhar o conceito de estratégia corporativa. Destacam-se neste estudo três estratégias significativas, que podem ser aplicadas a outras áreas relacionadas: a estratégia de diferenciação com foco, a de gestão de carteira de aquisição de empresas e a de reestruturação. Em resumo: Diferenciação com foco: nicho específico e posição única no mercado. Gestão da carteira de aquisição: diversificação pela aquisição de uma empresa e gestores ativos e comprometidos. Reestruturação: (ações relacionadas à troca de equipes e gerentes de unidades) proporciona uma revisão do planejamento estratégico e busca desenvolver novas tecnologias.21 A estratégia de diferenciação com foco se destaca por ser focada em um nicho específico. Nesse caso, é preferível criar algo que seja valorizado pelos clientes. De acordo com Oliveira (2015), os produtos e serviços devem demonstrar diferenciação com base na imagem, qualidade e suporte, além de fornecer soluções abrangentes para as necessidades básicas dos clientes. O principal objetivo da estratégia de diferenciação com foco é alcançar uma posição única no mercado que permita à empresa se diferenciar de seus concorrentes e conquistar a preferência do cliente . Este conceito foi desenvolvido por Porter (2004). Nesse contexto, essa diferenciação deve se tornar exclusiva da empresa e sustentável. Para se desenvolver uma estratégia de diferenciação com foco, é necessário: * Definir uma categoria isolada de clientes com a qual se possa trabalhar; * Entender o perfil desses clientes e o que eles valorizam; * Buscar artifícios para ser a única empresa a oferecer a solução ideal diante do que eles valorizam. Segundo Porter (2004), uma estratégia de difenciação com foco busca identificar e desenvolver um conjunto de diferenças significativas para diferenciar a oferta da sua empresa daquela da concorrência. Com base nisso, o foco está em identificar aquele diferencial pelo qual o nicho de clientes escolhido pode ser conquistado sem pensar duas vezes . Para Serra et al. (2013), a gestão de carteira de aquisição corporativa é um dos conceitos de estratégia corporativa mais utilizados e baseia-se diretamente na diversificação na aquisição de uma empresa. Como resultado, é fundamental manter os gestores ativos e comprometidos com a empresa. Um exemplo é quando uma corporação adquire negócios estáveis e atraentes; é fundamental para a empresa compradora que os executivos concordem em permanecer na função. 22 Segundo Müller (2014 ) , para que uma empresa invista nessa estratégia, as seguintes condições devem ser atendidas: * Elevada capacidade de descobrir e adquirir empresas a preços abaixo do valor real; * Ampla autonomia para as unidades e restrições aos tipos de unidades que podem entrar na carteira, para garantir que os gerentes não encontrem dificuldade em analisar criticamente; * Unidades de negócios autônomas; * Corporação com centro gerencial muito reduzido, de baixo custo; * Incentivos normalmente baseados nos resultados das unidades de negócios. A terceira estratégia corporativa forte está relacionada à reorganização da organização adquirida. Para Müller (2014), essa estratégia consiste em buscar empresas ou setores inteiros da organização que não estão totalmente desenvolvidos, ou estão comprometidos e vulneráveis. Nesse caso, os gestores promovem ações relacionadas à troca de gerentes de unidades e equipes, fazem uma revisão do planejamento estratégico e buscam desenvolver novas tecnologias de trabalho. Em suma, os autores citados concordam que definir uma estratégia corporativa é fundamental para a sobrevivência e o crescimento de uma empresa, pois influencia os objetivos e a missão da empresa, tornando-se um guia para a tomada de decisões. Nesse sentido, torna-se responsabilidade dos gestores da empresa atentar para a estratégia corporativa e selecionar os melhores métodos e ações que auxiliem a empresa no cumprimento de suas metas e objetivos . Também é necessário destacar uma importante abordagem na estratégia de diversificação corporativa, que está relacionada à estratégia multinegócio. Explorando essa tipologia, Nogueira (2014) afirma que estratégias corporativas relacionadas diversificadas, ao praticar a colaboração, podem alcançar ganhos maiores do que estratégias corporativas não relacionadas. 23 Nesse sentido, Maximiano (2014) acrescenta que a diversificação pode ser vista como uma estratégia de desenvolvimento de negócios e como uma opção pela qual as empresas decidem atuar em diversas linhas de produtos ou atividades, dependendo das circunstâncias. Por fim, os autores convergem para argumentar que a diversificação é usada na estratégia de forma comum para expandir mercados e aumentar as vendas e, consequentemente, a rentabilidade das organizações. 7.1 Estratégia competitiva Para competir no mercado em que a empresa atua , é necessário avaliar o ambiente operacional. Perante o exposto, surge a necessidade de acompanhar os movimentos dos concorrentes, entender as necessidades dos clientes para satisfazê-las e desenvolver ações estratégicas que permitam a competitivida de sustentável diante de consumidores cada vez mais interessados em inovações, bom atendimento, qualidade, entre outros diferenciais. Segundo Oliveira (2015), a estratégia competitiva refere-se à forma como uma empresa decide competir no mercado em relação aos seus concorrentes, com o objetivo de obter uma vantagem competitiva sustentável. Conforme Porter (2004), estratégia competitiva é a busca por uma vantagem competitiva para a organização, em um ambiente onde a concorrencia é identificada. Nesse sentido, Rezende (2015) destaca que as estratégias competitivas buscam manter uma posição lucrativa e sustentável frente às forças que determinam a competitividade de uma organização. Este autor também afirma que uma empresa pode modelar tanto a atratividade de uma indústria quanto sua posição competitiva. 7.2 Estratégias funcionais De acordo com Oliveira (2015), as estratégias funcionais definem os, projetos, as atividades e os planos de ação necessários para a execução 24 operacional das estratégias corporativas e competitivas definidas. Nesse sentido, é possível compreender a evolução posterior dos níveis estratégicos em uma empresa . Relacionando as estratégias funcionais, os autores argumentam que a finalidade destas envolvem seleção, evolução e tomada de decisão, analisando os pontos fortes e fracos do negócio. Nessa circunstância, a análise de negócios é realizada observando as potencialidades dos recursos humanos, organizacionais, físicos e financeiros, com o objetivo de promover o alinhamento desses recursos às estratégias corporativas e competitivas da organização. Observa-se que as principais áreas presentes em todas as organizações são: P&D; operações de produção ou serviços; finanças; marketing; RH. É possível compreender que, para formular uma estratégia funcional, é necessário compreender os pressupostos anteriores, ou seja, o ambiente de operação(interno e externo) e os referenciais estratégicos, assim como entender as estratégias corporativas e competitivas. Dessa forma, torna-se possível analisar as áreas (P&D, operações, finanças, etc.) para desenvolver estratégias funcionais que atendam às expectativas da empresa . 7.3 Estratégia de P&D Segundo Kotler e Armstrong (2015), a estratégia de P&D visa a criação de produtos e engloba a criação de produto, planejamento, desenvolvimento e 25 lançamento no mercado. É um método de alinhamento de processos e produtos em direção a um objetivo comum, como o combate à concorrência. Entre as características das estratégias de P&D, destacam-se: * Podem ser muito lucrativas, por exemplo, quando lidam com inovação radical, em que o produto ou serviço a ser lançado é totalmente desconhecido e novo ao mercado porém, essa estratégia (inovação radical), se não for bem recebida pelo consumidor, pode trazer prejuízos; * Em função dos riscos, muitas empresas usam estratégias de imitação, isto é, copiam rapidamente novos produtos de concorrentes que foram bem-sucedidos com isso, evitam-se os custos com P&D. Referente os riscos das estratégias de P&D, destacam-se os seguintes: * Podem levar um tempo muito elevado para serem implementadas; * São dispendiosas e arriscadas; * Estima-se que apenas 1/7 dos novos produtos imaginados chegam aomercado; * Em média, entre 30% a 35% dos produtos ou serviços lançados fracassam. Autores como Oliveira (2015), Maximiano (2014), Kotler e Armstrong (2015), entre outros, comparam estratégias com organizações militares. Em termos de estratégias de P&D , esses autores propõem as seguintes táticas de combate : * Combate defensivo: inovações que só devem ser utilizadas por líderes de mercado. Protege a participação no mercado contra a concorrência, introduzindo novos produtos e serviços que substituem produtos que se tornaram obsoletos ou tecnologicamente defasados. As empresas copiam e lançam rapidamente novos produtos. 26 * Combate ofensivo: as inovações devem ser testadas pelas empresas duas a três vezes; essas organizações, que são grandes o suficiente para sustentar um ataque contra a organização líder de mercado, concentram-se em analisar cuidadosamente os pontos fortes da líder e identificar os pontos fracos, onde ele é vulnerável a ataques. O ataque deve ser empreendido em uma frente mais difícil possível, geralmente com um único produto. * Combate pelo flanco: envolve inovações que ocupam áreas não ocupadas (onde não exista mercado), surpreendendo os concorrentes e acompanhando de perto suas inovações. É uma estratégia ideal para negócios secundários, mas não para líderes. Em geral, é uma estratégia de alto risco que, quando executada com sucesso, pode ser extremamente lucrativa. * Ataque artilheiro: as estratégias de guerrilha implicam a descoberta de um nicho de mercado suficientemente pequeno para ser defendido, ao mesmo tempo que permitem um rápido recuo, se necessário.Essa estratégia é ideal para pequenas empresas com participação limitada no mercado . Diante disso, fica claro que as organizações, para desenvolver novas estratégias de inovação, devem primeiro entender seu ambiente competitivo e seu potencial em relação ao mercado consumidor . 7.4 Estratégia de finanças Oliveira (2015), Müller (2014), entre outros, ressaltam que os cuidados com a previsão e o planejamento financeiros, bem como a avaliação de propostas de investimentos e o controle dos custos financeiros, devem ser constantes. Na elaboração dessa estratégia, analisa-se o impacto potencial dos lucros entre as diversas alternativas. Entre suas características e riscos, destacam-se os seguintes aspectos da estratégia financeira: 27 * Deve garantir o financiamento para os investimentos; * Deve controlar todos os recursos financeiros; * Os gestores precisam avaliar o impacto das estratégias escolhidas sobre os lucros; * Atrasos no suprimento de recursos podem comprometer a estratégia; * Erros nos planejamentos podem, também, provocar impactos não previstos. Diante do exposto , considere a importância de monitorar e revisar constantemente o planejamento financeiro estratégico da empresa para fortalecer sua estratégia de atuação nessa área. 7.5 Estratégia de marketing Kotler e Armstrong (2015) destacam a importância da estratégia de marketing na determinação dos mercados adequados para as ofertas da empresa e no desenvolvimento do mix de marketing . Os autores destacam as seguintes características e riscos da estratégia de marketing: * Ocupa-se, em desenvolver os quatro elementos do mix de marketing (preço, produto, promoção, distribuição); * O custo pode ser elevado; * Pode ser deturpada pelas funções da propaganda. Vale ressaltar o quanto as estratégias de marketing precisam ser assertivas para manter os clientes motivados e interessados em realizar a compra. Com isso, é necessário um monitoramento constante dos efeitos da aplicação do marketing no negócio, para alinhamento com o planejamento estratégico. 28 7.6 Estratégias de recursos humanos De acordo com Oliveira (2015) e Maximiano (2014), a função do departamento de RH é atrair, avaliar, motivar e manter o número e o tipo de funcionários necessários à gestão do negócio. Além disso, o RH deve planejar ações positivas e avaliar a segurança do ambiente de trabalho. Os autores identificam os seguintes pontos como requisitos para estratégias de RH, enfatizando que os riscos estão em não prever a efetividade de tais ações e programas: * Levar em conta as pessoas e ter claramente definida a posição dos empregados como recursos; * Oferecer oportunidades de capacitação e progressão na carreira; * Vislumbrar programas de manutenção de empregados e de baixa rotatividade; * Estabelecer bons canais de comunicação interna; * Estabelecer o alto comprometimento da administração com as estratégias, os regulamentos e as leis, bem como o respeito aos sindicatos; * Estabelecer o encorajamento do pessoal em participar dos processos, inclusive fazendo proposições para mudanças no clima organizacional; * Prever investimentos em programas específicos (produtividade, prevenção de acidentes, entre outros); * Evitar os riscos de se adotar políticas desatualizadas que dificultem administrar em tempos difíceis, inconsistentes ou que não evitem a alta rotatividade. No mercado atual, é fundamental reter talentos nas organizações, precisamente para fortalecer as ações de planejamento estratégico, mantendo o forte compromisso desses talentos para com a empresa. 29 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS TRÊS NÍVEIS ESTRATÉGICOS Observa-se que organizar o planejamento estratégico considerando os três níveis estratégicos (corporativo, competitivo e funcional ) é fundamental para o sucesso e a viabilidade de longo prazo da organização. Planejamento estratégico e sua relação com os três níveis estratégicos; Nesse sentido, ao desenvolver o plano estratégico da empresa, o gestor deve atentar para que as estratégias se complementem e levem a um único objetivo, que é atingir a meta da empresa . Oliveira (2015), Maximiano (2014) e Nogueira (2014) destacam que, apesar das diferenças entre um processo de planejamento sob medida para um único negócio e outro direcionado para uma organização multinacional diversificada, ambos apresentam propriedades semelhanças. Esses autores enfatizam que ambos os processos requerem uma compreensão profunda e compromisso com a gestão organizacional de alto nível, bem como participação e contribuição individual nos níveis mais operacionais. Com isso, há a necessidade de se aproximar dos objetivos almejados pelos diferentes níveis organizacionais, além de buscar resultados coerentes em cada uma das áreas de atuação. Diversos autores, incluindo Oliveira (2015), Serra et al. (2013) e Nogueira (2014), discutem três níveis estratégicos, cujos conceitos podem ser assim resumidos: Estratégia corporativas •Executivo •Tomada de decisão Estratégia competitivas •Diferenciação •Custo • Foco Estratégia funcionais •Áreas •Atividades •Formulação 30 * Nível corporativo: apresentado como requisito para direcionar o modo de compartilhamento de recursos organizacionais e formular estratégias de mercado. * Nível competitivo: nesse nível, os gestores lidam com as questões mais específicas relacionadas às opções estratégicas de segmentação de mercado do produto. * Nível funcional: essas estratégias são realizadas a partir de solicitações decorrentes da implantação dos negócios da organização, bem como a partir de diretrizes estratégicas concretas que definem as características do segmento. Como resultado , a ênfase está nos problemas específicos de cada área funcional, como marketing, produção , finanças, P&D, RH , entre outros. Nesse contexto, fica claro que as estratégias (corporativas, competitivas e operacionais) interagem de forma complementar, isto é, que existem nas empresas como um todo. Assim, há uma necessidade de trabalhar com esses níveis em todos os setores. 9 PRINCIPAIS VANTAGENS DA INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA (IE) 31 http://www.cpdec.com.brNota-se a abundância de estratégias que podem ser adotadas dentro do ambiente empresarial. Em síntese a inteligência estratégica está voltada em ter de forma segura, rápida e confiável todas as informações necessárias, para auxiliar no planejamento, simulação de cenários, novas possibilidades de negócio, entre outras inúmeras vantagens, portanto, tornando-se ferramenta eficiente e ágil para execução da administração. Conforme Benedetti e Janissek-Muniz (2009) a inteligência estratégica: [...] está ligada a forma como as organizações utilizam informações sobre o ambiente externo das organizações para dar apoio a tomada de decisão no nível estratégico, tendo em vista a geração ou sustentação de vantagens competitivas (BENEDETTI E JANISSEK-MUNIZ, 2009, p.2). Estruturando um processo de IE a organização experimenta várias vantagens no decorrer do percusso, algumas vantagens encontradas são: Antecipar e reagir rapidamente às mudanças do ambiente: sendo informada logo, a organização tem uma capacidade de reação muito maior. Ela pode adaptar-se à mudança que está ocorrendo, ou tentar influenciar a mudança num sentido mais favorável para ela. Identificar oportunidades/ameaças: ficando atenta e fazendo circular a informação, a organização poderá identificar mais facilmente novas oportunidades e ameaças. Redução dos riscos: a tomada de decisões num ambiente conhecido e mapeado é menos arriscada. Independência: a IE é alimentada por várias reflexões estratégicas: grau de dependência a um fornecedor, grau de independência tecnológica, entre outros. Transversalidade: a IE é um conceito que necessita de troca de informações dentro das empresas, em particular, entre funções diferentes. Ela pode facilitar uma mudança cultural progressiva para uma organização mais aberta. 32 Funcionários implicados: o fator humano é central na IE. Ela se apoia e permite formar funcionários abertos, pragmáticos que sabem em que jogo global eles estão atuando. A inteligência estratégica está em utilizar todas as ferramentas disponíveis para obter vantagens frente as adversidades do mercado atual. A IE é uma atitude caracterizada pela curiosidade, pela abertura e pelo pragmatismo. A implantação dessa prática nas organizações mexe com a cultura existente; consequentemente o envolvimento dos líderes é crucial. Fonte:www.similarweb.com.br O interesse na utilização da inteligência estratégica é crescente e está relacionada com as necessidades de evolução e inovação, essa utilização proporciona capacidade de decisão a partir da coleta de informações de clientes, dos fornecedores, da sociedade, da própria organização, entre outros atores. Desta forma, a inteligência estratégica tem sido explorada com o objetivo de auxiliar as organizações a definirem estratégia adequada para tomada de decisão em um contexto de rápidas mudanças. Dado esse cenário, torna-se essencial a utilização de teorias/constructos/ferramentas de gestão estratégicas como bússola 33 norteadora à organização que busca alcançar vantagens competitivas, atingir seus objetivos e melhorar suas performances. [...] uma oportunidade devidamente usufruída pode proporcionar aumento nos lucros da empresa, enquanto uma ameaça não administrada pode acarretar diminuição nos lucros previstos, ou mesmo prejuízos para a empresa. (OLIVEIRA, 2018, p. 74). Percebe-se que a interpretação do gestor é de extrema importância, porém, vale ressaltar que de nada adianta ter toda estrutura necessária se não administrar de forma inteligente as informações obtidas em prol da organização, independentemente do setor. As atividades de inteligência vão desde inteligência militar, policial, estratégica, financeira, e empresarial ou competitiva, são por si só, um dos instrumentos mais estratégicos que a direção de um Estado ou de uma empresa tem em seu rol de atividades assessoriais. Assim, a organização pública (mais especificamente as prefeituras e secretarias municipais) também podem e devem usufruir da Inteligência Estratégica para melhorar o desempenho frente às novas demandas e ao “novo” cidadão que surge com as mudanças de paradigmas. Pela sua natureza a inteligência é o instrumento que apresenta os mais variados cenários, sempre buscando o menos crítico, para a tomada de decisões do dirigente ou Chefe de Estado. Assim a atividade de inteligência, seja ela Estatal ou não, possui a responsabilidade de produzir informações estratégicas para a tomada de decisões, através de uma estrutura de coleta, análise e distribuição dessas informações relativas a todo o processo decisório. A Inteligência estatal hoje, no âmbito estratégico envolve diversas áreas. Ela atua sobre temas globais, como por exemplo, o narcotráfico, o tráfico de armas, as questões ambientais e o terrorismo. Já a inteligência estratégica empresarial busca antecipar e reagir rapidamente às mudanças do ambiente corporativo, através da identificação de 34 oportunidades ou ameaças, com a redução dos riscos, suporte a comercialização e melhoria da competitividade. A Inteligência, no universo das empresas, beneficiou grandemente das práticas e conhecimentos da Inteligência estatal. Muitos dos pioneiros da comunidade de inteligência empresarial, em todos os países, são originários das várias organizações governamentais que atuam nesta função. A Inteligência Estratégica pode ser muito útil para a organização, pois permite: Adaptar-se às mudanças, incertezas e turbulências de seu ambiente. Definir/conduzir estratégias da organização em acordo com seu ambiente. Auxiliar a organização a integrar informações e conhecimentos em seus produtos, serviços e decisões. Utilizar os recursos da organização de forma mais adequada. Alimentar diretores com informações úteis à tomada de decisão. Informar o processo de decisão da organização: informar a decisão (a intenção de decisão precede a busca pela informação) e decidir a partir de uma informação. Antecipar mudanças para se beneficiar de oportunidades e proteger-se de ameaças. Entre as medidas fundamentais para a garantia da segurança estatal e/ou corporativa encontra-se a Inteligência estratégica, com a capacidade de assessorar o processo decisório e garantir a preservação do Estado, da sociedade e das empresas contra ameaças reais ou eventualmente potenciais. 10 INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA NAS EMPRESAS Segundo Oliveira (2015), a gestão estratégica, baseada no planejamento é a ação fundamental que uma organização toma para atingir seus objetivos no futuro 35 de forma adequada, com o melhor posicionamento da empresa em relação ao seu entorno. Para Silva (2013), com uma estratégia de negócios bem definida, é possível reduzir o risco de tomar uma decisão errada. Sabe-se que os desafios da empresa mudam diariamente, o que torna o amanhã diferente de hoje e o hoje diferente de ontem. Assim, planejar essas variações é uma forma de antecipar e enfrentar os fatos desconhecidos e incertos. Nesse ambiente, o planejamento é uma estratégia de sobrevivência. Segundo Oliveira (2015) e Silva (2013), uma estratégia empreendedora pode ser definida como a combinação de ações relacionadas a produto/serviço versus mercado, ou a especificação de produtos com os quais uma organização pretende aproximar seus objetivos e satisfazer o mercado no qual ela deseja operar. Conforme exposto por Nogueira (2014) e Oliveira (2015), uma estratégia empreendedora é a mobilização de todos os recursos da organização no contexto global, destacando atingir os seus objetivos de longo prazo. Trata-se, portanto, do conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes principais e planos de ação, que definem em que tipo de atividades a empresa atua, ou seja, seu negócio e que tipo de empresa que é ou deseja ser, sua missão. Nesse sentido, uma estratégia de negóciosaborda ações chave para o crescimento da empresa, que indicam em qual caminho ela quer seguir e onde ela quer chegar para alavancar o seu diferencial, a sua vantagem competitiva, que diz respeito ao perfil de competência da empresa em relação aos seus concorrentes. Até o final dos anos 70, o foco se limitava à captação de dados. Na década de 80, surgiu a análise setorial. Uma década mais tarde, se incorporaria o estudo do processo de tomada de decisão e seu impacto sobre os resultados corporativos. Hakansson e Nelke (2015) reforçam: [...] que o processo de Inteligência deve ser estruturado para transformar informações dispersas e desagregadas em Inteligência acionável e criar insights valiosos, os quais serão usados em ações e decisões estratégicas. (HAKANSSON; NELKE, 2015, apud CAINELLI, 2018). Os contextos econômicos, políticos, regulatórios, tecnológicos ou sociais estão estreitamente interconectados, a má interpretação desta complexa realidade 36 pode levar empresas e organizações a decisões equivocadas. Para evitar esta situação, deve-se melhorar a capacidade de estabelecer uma imagem autêntica da realidade e, sobretudo, de como esta pode afetar o futuro da companhia. Há história de inúmeras companhias, algumas desaparecidas por não terem interpretado corretamente a informação e o contexto competitivo, e outras que souberam manter-se, frente a mudanças vertiginosas, fazendo uso da informação como fator de transformação, evidencia que o conhecimento e a antecipação durante a tomada de decisões possui, na atualidade, um valor incalculável para toda organização que deseja competir nas melhores condições. Sem dúvida a empresa precisa ser capaz de elaborar estratégias inteligentes, que consista em orientar suas decisões nos contextos sociais, políticos, econômicos e culturais onde irão obter os maiores benefícios, entendidos não apenas em sua acepção estritamente material ou monetária, mas também em termos muito mais amplos, que são os de gerar valor compartilhado. Uma empresa pode ou não ter uma ou mais estratégias explícitas, mas, seguramente, tem um perfil estratégico, que se baseia nas diversas ações que adota e na forma como define seus propósitos e sua postura estratégica perante o ambiente empresarial. (OLIVEIRA, 2018, p. 187). Para garantir o sucesso de implementação da inteligência estratégica é necessário o alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa, a mudança cultural, a implementação de novos processos formais e práticas informais, o uso de tecnologias de informação e comunicação, a governança bem articulada e estruturada e a medição de resultados. Nesse sentido, Cainelli (2018, p.18) [...] “o processo de Inteligência serve para munir a empresa com informações úteis e sustentar uma posição mais assertiva durante o processo de tomada de decisão”. Para ocorrer o alinhamento com os objetivos estratégicos da organização, são definidos tópicos e questões chave de inteligência, a fim de atingir o foco das necessidades de inteligência dos gestores e do planejamento estratégico da empresa, o que facilita o processo de coleta, análise e disseminação de informações de acordo com o interesse da empresa, assim como o compartilhamento de conhecimento. 37 O mercado abriga mais novidades pela entrada e saída de novos agentes do que pela transformação das empresas que já estão nele. A vantagem mais sustentável que cabe aspirar é a superioridade no processo de tomada de decisão e a alimentação destas com a melhor inteligência. A boa inteligência, conhecimento vinculado à tomada de decisões é uma combinação afortunada de absorção e de ação, orientada a apoiar a empresa na execução do seu objetivo alimentando sua capacidade de adaptação. Terão melhor inteligência aquelas empresas cujos membros sejam todos captadores e usuários de inteligência, onde esta é distribuída para aqueles que podem fazer bom uso dela. O valor da inteligência é dado pela contundência com que reforça a capacidade da empresa de tomar medidas necessárias para enfrentar o futuro e evoluir. Neste contexto Casagrande, Aguirre, Vuillon (2015) sobre a inteligência: [...] refere-se a atividades que ajudam as organizações a monitorar e entender seu ambiente de negócios, competir com êxito e crescer com resultado. Diante do mundo em constante mudança, executivos precisam estar atentos a oportunidades e ameaças externas para tomar decisões (CASAGRANDE; AGUIRRE; VUILLON, 2015 apud CAINELLI, 2018). Há pelo menos três falhas de inteligência que podem atingir as empresas, ainda que não falte informação: Que não cheguem ao lugar certo. Que mesmo estando no lugar certo não se empreenda a ação necessária. Que não seja realizada a tempo. Observa-se que a inteligência estratégica é um trabalho que não depende apenas de coordenação técnica e especializada, mas também da observação da mudança cultural, engajamento dos membros da empresa/organização/setor, missão e objetivos da organização. 38 A governança bem articulada e estruturada é necessária para o sucesso das iniciativas de inteligência estratégica. Dessa forma, são definidos as atribuições, papéis e responsabilidades dos vários atores e stakeholders que estão envolvidos no sistema de inteligência. Ressalta-se, no entanto, que a implementação de atividades de inteligência estratégica é imprescindível, pois a medição dos resultados do sistema é avaliada, constantemente, a fim de conhecer os benefícios ou restrições nas ações de inteligência. Portanto, as organizações e os países que compreendem a importância da informação e do conhecimento tanto do ponto de vista econômico quanto social, estabelecem em suas políticas gerenciais a prioridade desses recursos, ressaltando a utilização de ferramentas como a gestão do conhecimento e a inteligência estratégica. 39 11 BIBLIOGRAFIA. ALMEIDA, M. I. R. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. APPIO, J. et al. Análise SWOT como diferencial competitivo: um estudo exploratório na Cooperativa Muza Brasil. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v. 3, n. 3, p. 1-18, 2009. ARAUJO, A. K. Identificando os fatores competitivos. 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