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1 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Vias Aéreas & Ventilação Habilidades Médicas VIII Fisiologia Princípio de Fick • 1º - garantir a chegada de O2 aos alvéolos para otimizar a hematose • 2º - garantir que o sangue oxigenado chegue aos tecidos para liberação periférica • 3º - manutenção do funcionamento celular regular Causas mais comuns de obstrução de VAS: Queda de base de língua – FOCO - Como corrigir: manobra de Jaw Thrust ou Chin Lift Acúmulo de secreções - Sinal: respiração em “gargarejo” - Correção: aspirar vias aéreas Trauma direto de laringe ou queimaduras por inalação com edema da mucosa - Sinal: rouquidão ou estridor - Correção: IOT Avaliação: Posição da via aérea Ruídos da VAS Obstrução Expansão torácica Sempre se atentar a NC – se rebaixado e paciente em posição supina – grande risco de obstrução pela língua. Manejo: XABCDE Após o X, as vias aéreas são prioridade Primeiro Abrir vias aéreas – garantir que estejam pérvias Se necessário – IOT Sempre considerar lesão cervical – COLOCAR O COLAR - Exceção: traumas penetrantes Dispositivos auxiliares: Simples: Cânula oral – não indicada em pacientes consciente e com reflexo de vomito Cânula nasal – NÃO indicada em fratura de base de crânio Ventilação – Bolsa – Válvula – mascara Cânula oral: Guedel Cânula nasal: 2 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! BVM: Complexos: Tubo laríngeo Máscara laríngea – alternativa a IOT Indicações: suporte básico e avançado Não indicadas: reflexo de vomito intacto, doença esofagiana conhecida, ingestão de substancias causticas São inseridos sem visualização direta das cordas vocais, independente da posição do paciente IOT: método que possui maior controle sobre via aérea Antes de intubar verificar o LEMON: L – Observar se há características que demonstram dificuldade E – Avaliar o 3-3-2 - Distância entre os dentes incisivos superiores e inferiores do paciente deve ser pelo menos de 3 dedos - A distância entre o osso hioide e o queixo deve ser de pelo menos 3 dedos de largura - A distância entre o nível da tireoide e o assoalho da boca deve ser pelo menos de 2 dedos de largura M – Mallampati – avalia a dificuldade de intubação O – Obstrução N – Neck (mobilidade cervical) 3 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Métodos de IOT: Nasotraqueal: fazer em pacientes com trauma, conscientes, com reflexo de vomito, respiração espontânea – o paciente deve estar respirando para garantir que o tubo passe pelas cordas vocais Com máscara laríngea: permite ventilar durante as tentativas de intubação Pré-oxigenação Na pré-oxigenação, deve-se manter uma fração de inspiração de oxigênio (FiO2) de 100% durante 3-5 minutos. Com isso, consegue-se uma apneia de 3-5 min antes que a saturação de oxigênio caia para < 90%. Isso permite que eu aumente a reserva de oxigênio e prolongue o intervalo antes que ocorra dessaturação importante da hemoglobina (<90%). Logo, deve- se utilizar uma máscara que oferte O2 a 100% sem ventilar o paciente. Pré-tratamento O pré-tratamento vem gradativamente caindo em desuso, porque dá a ideia de que a administração de drogas como fentanil e lidocaína é indispensável. Hoje, a indicação para o fentanil é para pacientes com emergências hipertensivas, como na dissecção aguda de aorta, e na hipertensão intracraniana. As duas principais drogas indicadas são o fentanil (1-3 mcg/kg) e a lidocaína (1,5 mg/kg). Elas devem ser administradas três minutos antes da passagem do tubo, se houver indicação. Paralisia com indução Nesse passo é administrada uma droga hipnótica (capaz de induzir o sono), seguida de um bloqueador neuromuscular (na maioria das vezes succinilcolina), em bólus e de forma rápida. O bloqueador neuromuscular otimiza a ISR, sendo indispensável e minimiza os riscos de aspiração e hipotensão. Após isso: posicionar e intubar _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ 4 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! A seguir, fluxograma resumido: Cricotireoidostomia: estabelecimento de uma abertura através da membrana cricotireóidea e a colocação de um tubo de traqueostomia ou tubo endotraqueal (TET) com balonete na traqueia Medida temporária Difícil em ambiente pré-hospitalar Ventilação: Pressão positiva no final da expiração (PEEP) Oximetria de pulso Capnografia Referências PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao Traumatizado. 9° ed. Jones & Bartlett Learning, 2020.
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