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Questão 1/10 - Filosofia Política
De acordo com o argumento de Locke, a origem do estado de guerra é a não aplicação da lei da natureza, que tem como função proteger as posses dos homens no estado de natureza. 
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina Teoria Política Clássica, examine as assertivas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que faz uma análise correta sobre elas.
I. Podemos deduzir o estado de natureza como um momento pré-social e pré-político e que consiste em um estágio onde o homem vive em relativa paz e harmonia. 
II. E nisto temos a clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra, que muito embora alguns tenham confundido, estão tão distantes um do outro como um estado de paz, boa vontade, assistência mútua e preservação está de um estado de inimizade, malícia, violência e destruição mútua.
Nota: 10.0
	
	A
	A primeira assertiva está correta e a segunda está incorreta.
	
	B
	A primeira assertiva está incorreta e a segunda está correta.
	
	C
	As duas assertivas estão incorretas.
	
	D
	As duas assertivas estão corretas, e a segunda contém elementos que complementam a primeira.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
As duas assertivas estão corretas, e a segunda contém elementos que complementam a primeira. “Podemos deduzir que o estado de natureza como um momento pré-social e 
pré-político consiste em um estágio onde o homem vive em relativa paz e harmonia. E nisto temos a clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra, que muito 
embora alguns tenham confundido, estão tão distantes um do outro como um estado de paz, boa vontade, assistência mútua e preservação está de um estado de inimizade, malícia, 
violência e destruição mútua”.
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
 
	
	E
	As duas assertivas estão corretas, porém, elas abordam assuntos completamente distintos, e não existe nenhuma relação entre elas.
Questão 2/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo e depois responda:
Na história construída pelos pensadores contratualistas, a transição do estado de natureza para o estado civil ocorre a partir do momento em que os indivíduos decidem sair do estado de natureza por vontade própria. Os motivos que os levam a aderir ao estado civil e ficar sob a proteção do Estado são distintos em cada pensador contratualista. No entanto, em comum, eles apontam que a passagem do estado de natureza para o estado civil se faz a partir do estabelecimento de um contrato, fruto de um consenso entre os indivíduos. 
Fonte: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Tendo como base os conteúdos abordados na disciplina, compare as visões dos autores contratualistas acerca da passagem do estado de natureza ao estado civil, numerando a segunda coluna de acordo com a primeira e, depois, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
     1. Thomas Hobbes 
     2. John Locke 
     3. Jean-Jacques Rousseau
     (  ) Segundo esse autor, ao aderir ao estado civil por meio do contrato, os indivíduos não perdem sua liberdade, que é na verdade transformada, passando de liberdade natural à liberdade civil.
     (  ) Segundo esse autor, o estado de natureza  é marcado pela igualdade de capacidade entre os indivíduos, bem como pela       escassez de bens. Dessa conjuntura, nasce um estado permanente de desconfiança, que apenas o contrato e a criação de um Estado  absoluto podem cessar.
     (  ) Segundo esse autor, o estado de natureza transforma-se em estado de guerra por conta da não aplicação da lei da natureza. O contrato e a criação de um Estado de poderes limitados é, assim, a maneira de garantir os direitos naturais dos indivíduos.
Nota: 10.0
	
	A
	3,2,1.
	
	B
	2,3,1.
	
	C
	1,3,2.
	
	D
	3,1,2.
Você assinalou essa alternativa (D)Você acertou!
Embora concordem quanto à função do contrato social como ponto de passagem entre o estado de natureza e o estado civil, cada autor contratualista possui uma caracterização 
própria a respeito desse processo. Segundo Hobbes, o estado de natureza é marcado pela igualdade de capacidade entre os indivíduos, bem como pela escassez de bens. Dessa 
conjuntura, nasce um estado permanente de desconfiança, que apenas o contrato e a criação de um Estado absoluto podem cessar.  Já para Locke, o estado de natureza t
ransforma-se em estado de guerra por conta da não aplicação da lei da natureza. O contrato e a criação de um Estado de poderes limitados é, assim, a maneira de garantir os direitos
 naturais dos indivíduos. Finalmente, em Rousseau, ao aderir ao estado civil por meio do contrato, os indivíduos não perdem sua liberdade, que é na verdade transformada, passando de liberdade natural a liberdade civil.
Referência: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3.
	
	E
	1,2,3.
Questão 3/10 - Filosofia Política
Em Locke, a passagem do estado de natureza para o estado civil ou político se faz a partir do estabelecimento de um contrato, pelo qual os homens aderem ao livre arbítrio em favor da formação da sociedade política, que será composta de um corpo político compreendendo o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina Teoria Política Clássica, assinale a alternativa que descreve, corretamente, a função do corpo político para John Locke.
Nota: 10.0
	
	A
	Garantir o cumprimento da lei e preservar as posses.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Como se lê no livro base da disciplina “Esse corpo político tem como função garantir o cumprimento da lei da natureza, preservando, assim, as posses de todos os membros que 
aderiram ao contrato.”
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3.
As demais alternativas estão incorretas ou porque apresentam temas que não possuem nenhuma relação com as funções do corpo político para John Locke (fomento à exportações, 
proteger trabalhadores urbanos, sistema partidário), ou porque contrariam frontalmente a perspectiva de John Locke (soberano com poder absoluto).
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3.
	
	B
	Impor a ordem e a segurança ao sistema partidário.
	
	C
	Transferir o poder dos indivíduos para o soberano, que deve ter poder absoluto.
	
	D
	Fomentar as exportações e assegurar o equilíbrio da balança comercial.
	
	E
	Proteger os trabalhadores urbanos do arbítrio dos proprietários de terra.
Questão 4/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo e depois responda: 
De acordo com a interpretação de Quadros, é no conceito de “estado de natureza” que encontramos, em Hobbes, os argumentos para a efetivação do contrato social que levará à criação do Estado Leviatã. Nessa interpretação, os argumentos hobbesianos para o nascimento do Estado derivam de algumas condições objetivas e subjetivas vividas pelos indivíduos no estado de natureza. 
Fonte: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
De acordo com o conteúdo visto nas aulas e no material didático, analise as sentenças abaixo acerca da “condição subjetiva” que, segundo Hobbes, levaria os indivíduos a abandonarem o estado de natureza, aderindo a um contrato social:
 I. A possibilidade de autopreservação dos indivíduos no estado de natureza éreduzida pelo fato da natureza humana ser dominada por paixões e vícios, como a vanglória.
II. A possibilidade de autopreservação dos indivíduos no estado de natureza é incrementada graças ao espírito gregário e igualitário que caracteriza a natureza humana. 
III. A possibilidade de autopreservação dos indivíduos é ameaçada pela luta de classes, que caracteriza o espírito humano. 
Após analisar as sentenças, assinale abaixo a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a sentença I está correta.    
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Os argumentos hobbesianos para a criação do contrato social e para o nascimento do Estado Leviatã derivam da análise das condições objetivas e subjetivas encontradas pelos 
indivíduos no estado de natureza: no que diz respeito ao aspecto subjetivo, o estado de natureza é caracterizado pelo livre curso da natureza humana, dominada por vícios e paixões, 
como a vanglória, o que leva à insociabilidade geral e a um estado de guerra de todos contra todos.
Referência: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 88-89.
	
	B
	Apenas a sentença II está correta.
	
	C
	Apenas a sentença III está correta.
	
	D
	Apenas as sentenças I e III estão corretas.
	
	E
	As sentenças I, II e III estão corretas.
Questão 5/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo e depois responda: 
De acordo com Quadros, a teoria política de Jean-Jacques Rousseau, como a de Locke e de Hobbes, também é devota do modelo contratualista para fundamentar a origem do Estado e da sociedade política. Contudo, em ao menos um aspecto, Rousseau e Locke opõem-se ao pensamento de Hobbes. 
Fonte:  QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
De acordo com o conteúdo visto nas aulas e no material didático, assinale a alternativa que descreve, corretamente, a diferença entre o pensamento de Rousseau e o de Hobbes:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Ao contrário de Hobbes, Rousseau defende a existência de um Estado com poderes absolutos, a fim de retirar os indivíduos do estado de guerra.
	
	B
	Ao contrário de Hobbes, Rousseau defende a existência de uma Constituição como instrumento para limitar o poder do Estado.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Embora também seja um autor vinculado ao modelo contratualista para fundamentar a origem e justificativa do Estado e da sociedade política, Rousseau opõem-se, como Locke, ao 
argumento de Hobbes de que o Estado deva possuir poderes absolutos, não limitados. Para Rousseau, a Constituição deve ser um instrumento para a limitação do poder do Estado.
Referência: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 100.
	
	C
	Ao contrário de Hobbes, Rousseau possui uma concepção bastante negativa a respeito da natureza humana, marcada, segundo ele, por um caráter interesseiro e antissocial.
 
	
	D
	Ao contrário de Hobbes, Rousseau defende que o governante, a fim de manter a estabilidade do Estado, pode ir contra a lei e a moral.
	
	E
	Ao contrário de Hobbes, Rousseau defende que o poder do governante deve ser irrevogável e indivisível.
Questão 6/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo e depois responda:         
“E nisto temos clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra que, muito embora alguns tenham confundido, estão tão distantes um do outro como um estado de paz, boa vontade, assistência mútua e preservação está de um estado de inimizade, malícia, violência e destruição mútua”. 
Fonte: LOCKE, J. Carta acerca da tolerância; Segundo Tratado sobre o Governo Civil; Ensaio sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 41. 
De acordo com o conteúdo visto nas aulas e no material didático, assinale a alternativa abaixo que expõe, corretamente, a diferença entre a caracterização que Locke faz do “estado de guerra” e aquela feita por Hobbes:
Nota: 10.0
	
	A
	Para Locke, ao contrário de Hobbes, não é a falta de um juiz que coloca os indivíduos em guerra, mas a violação sem direito e pela força contra a propriedade alheia.
 
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Para Locke, ao contrário de Hobbes, não é a falta de um juiz que coloca os indivíduos em guerra, mas a violação sem direito e pela força contra a propriedade alheia. Em outras 
palavras, a origem do estado de guerra seria a não aplicação da lei da natureza, que tem como função proteger as posses dos indivíduos em estado de natureza.
Referência: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 96-97.
 
	
	B
	Para Locke, ao contrário de Hobbes, o que coloca os indivíduos em um estado de guerra é a ausência de um Estado absoluto.
 
	
	C
	Para Locke, ao contrário de Hobbes, o que coloca os indivíduos em um estado de guerra é a aplicação da lei da natureza, segundo a qual a liberdade individual não encontra nenhum tipo de limitação.
	
	D
	Para Locke, ao contrário de Hobbes, o que coloca os indivíduos em um estado de guerra é a luta de classes nascida da distribuição desigual de propriedade.
 
	
	E
	Para Locke, ao contrário de Hobbes, o que coloca os indivíduos em um estado de guerra é a própria natureza humana, interesseira e antissocial.
Questão 7/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo e depois responda:   
Segundo Quadros, John Locke, na obra “Segundo tratado sobre o governo civil”, escrita em 1690, faz a defesa política de um Estado nos moldes liberais, em que o poder deste é limitado de acordo com direitos naturais invioláveis dos indivíduos. Essa defesa política por parte do filósofo teria influenciado, assim, as revoluções liberais dos séculos XVII e XVIII. 
Fonte: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
De acordo com o conteúdo visto nas aulas e no material didático, assinale abaixo a alternativa que elenca, corretamente, as revoluções liberais dos séculos XVII e XVIII que foram influenciadas pela teoria política de John Locke:
Nota: 10.0
	
	A
	Revolução Cubana; Revolução Chinesa; Revolução Russa.
	
	B
	Independência dos Estados Unidos; Revolução Francesa; Revolução Russa.
	
	C
	Revolução Francesa; Revolução Cubana; Revolução Russa.
	
	D
	Revolução Gloriosa; Revolução Francesa; Revolução Chinesa.
	
	E
	Independência dos Estados Unidos; Revolução Francesa; Revolução Gloriosa.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Na obra Segundo tratado sobre o governo, escrita em 1690, faz a defesa política de um Estado nos moldes liberais, em que o poder deste é limitado de acordo com direitos naturais 
invioláveis dos indivíduos. Essa defesa política por parte do filósofo teria influenciado, assim, as revoluções liberais da independência norte-americana (1776), a Revolução Francesa 
(1789) e a Revolução Gloriosa (1688), que culminou com a vitória do parlamento inglês sobre a monarquia absolutista inglesa.
Referência: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 94-95.
 
Questão 8/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo e depois responda: 
“É somente o trabalho que, dando ao cultivador um direito sobre o produto da terra que ele trabalhou, dá-lhe consequentemente direito à gleba, pelo menos até a colheita e, desta forma, de ano a ano – o que, tornando-se uma posse contínua, transforma-se facilmente em propriedade”. 
Fonte: ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem da desigualdade. São Paulo: Ridendo Castigat Mores, 2015, p. 209. 
De acordo com o conteúdo visto nas aulas e no material didático, leia e analise as assertivas abaixo – sobre a visão de Rousseau acerca do surgimento da propriedade privada –, identificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F): 
(  ) Com o surgimento da propriedade privada, os indivíduos são tomados por sentimentos perversos, como ostentação e inveja.
(  ) A propriedade privada conduz a um estado de guerra entre os indivíduos.
(  ) Com o surgimento da propriedade privada, os indivíduos tornam-se aptos a exercer a liberdade civil, quer dizer, a produzir leisque expressem a vontade geral.
(  ) A propriedade privada é o que garante que o estado de natureza, em que reina a liberdade natural, não degenere em um estado de guerra.
 
Assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F,F,V,V
	
	B
	F,F,F,V
	
	C
	V,V,V,F
	
	D
	V,V,F,F
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Segundo Rousseau, o surgimento da propriedade privada faz com que os indivíduos sejam tomados por sentimentos perversos, como ostentação, astúcia, ambição, inveja e usurpação
, os quais se manifestam também na busca pelo lucro. Esses sentimentos transformam o estado de natureza em um estado de guerra, que ameaça a preservação dos indivíduos. 
Surge daí a necessidade de instauração de um contrato, que coloque fim a esse estado de guerra, ao constituir um poder político e ao dar a liberdade civil aos indivíduos.
Referência: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.104-105.
	
	E
	F,V,F,V
Questão 9/10 - Filosofia Política
Jean-Jaques Rousseau compõe o conjunto de pensadores que durante os séculos XVIII e XIX defenderam a constituição como instrumento para limitar o poder do Estado nos moldes do Absolutismo. A teoria política de Rousseau, como em Locke e Hobbes, também é devota do modelo contratualista para fundamentar a origem do Estado e da Sociedade Política. 
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de Teoria Política Clássica, examine se os enunciados abaixo são verdadeiros (V) ou falsos (F) e, depois, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
(  ) Rousseau propõe que o exercício do poder soberano esteja nas mãos do povo soberano ou da vontade geral.
 
(  ) A distinção entre soberano e governo em Rousseau diferencia esse autor de Hobbes e Locke.
 
(  ) Para Hobbes o poder soberano da sociedade civil pertence ao governante (um homem ou uma assembleia) e, para John Locke está nas mãos do parlamento.
 
(  ) Para Rousseau a vontade geral é a expressão global dos interesses e dos sentimentos da sociedade e do cidadão.
Nota: 10.0
	
	A
	V, V, V, V
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A sequência correta é “V, V, V, V”. “Rousseau propõe que o exercício do poder soberano esteja nas mãos do povo soberano ou da vontade geral; Essas características, segundo 
Jean-Jaques Chevallier, o diferencia de Hobbes e Locke porque Rousseau é assim levado a uma distinção radical que, do ponto de vista em que a apresenta, é inteiramente sua, a 
distinção entre o soberano e o governo. Para Hobbes o poder soberano da sociedade civil pertence ao governante (um homem ou uma assembleia) e, para John Locke está nas mãos 
do parlamento. No entanto, na interpretação de Norberto Bobbio, para Rousseau a vontade geral é a expressão global dos interesses e dos sentimentos da sociedade e do cidadão”.
Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
	
	B
	V, F, F, F
	
	C
	F, V, V, F
	
	D
	V, F, V, F
	
	E
	F, F, F, F
Questão 10/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo e depois responda: 
Locke e Rousseau também são importantes pensadores políticos clássicos. Ambos fizeram parte de um movimento de intelectuais que publicaram seus escritos entre os séculos XVI e XVII, conhecido como constitucionalismo. 
Fonte: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
De acordo com o conteúdo visto nas aulas e no material didático, assinale a alternativa abaixo que apresenta, corretamente, contra qual concepção de Estado a teoria constitucionalista, de autores como Locke e Rousseau, foi fundada.  
Nota: 10.0
	
	A
	A teoria constitucionalista preocupa-se, sobretudo, em pensar mecanismos que impeçam o abuso do poder por parte dos governantes, sendo assim contrária a um Estado absoluto.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A teoria constitucionalista, na qual costumam ser incluídos Locke e Rousseau, critica toda forma de exercício ilimitado do poder político por parte dos governantes ou do Estado. Desta
 forma, a teoria preocupa-se em pensar mecanismos que limitem o abuso do poder contra os cidadãos, mecanismos como as leis ou constituições.
Referência: QUADROS, D. O Estado na Teoria Política Clássica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 110.
	
	B
	A teoria constitucionalista preocupa-se, sobretudo, com a defesa de um Estado que permaneça acima das disputas e conflitos de classe, sendo assim contrária a um Estado 
revolucionário.
 
	
	C
	A teoria constitucionalista critica um Estado cujo poder seja limitado por direitos supostamente naturais dos indivíduos, defendendo, ao contrário, um Estado nos moldes absolutistas.
 
	
	D
	A teoria constitucionalista defende um Estado ilimitado, ou seja, esforça-se por conceber um Estado em que o governante ou assembleia máxima não estejam limitados por uma 
constituição.
	
	E
	A teoria constitucionalista critica a falta de transparência dos assuntos estatais perante o conjunto dos cidadãos, defendendo, portanto, um Estado transparente.

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