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Resumo do livro _ Liderança - a IE na formação do líder de sucesso, GOLEMAN

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Resumo do livro: 
 
Este trabalho resumirá o Livro “Liderança: A inteligência emocional na formação do 
líder de sucesso” (GOLEMAN, Daniel. Liderança: A inteligência emocional na formação do 
líder de sucesso. Daniel Goleman; tradução Ivo Korytowski. – 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 
2015.), seguido de reflexão crítica e conclusão. 
Além da Introdução, o livro é disposto em sete capítulos: A formação de um líder; 
Liderança que traz resultados; Liderança primordial: o propulsor oculto do ótimo 
desempenho; Redespertando sua paixão pelo trabalho; Inteligência social e a biologia da 
liderança; O foco triplo do líder; Não apenas inteligente, mas sábio. 
O escritor cita que os estudos já constataram que os líderes mais eficazes são 
semelhantes em um alto grau de inteligência emocional, condição sine qua non da liderança. 
Menciona ainda que a Inteligência Emocional (IE) está associada ao alto desempenho. 
Normalmente se conhece alguém considerado muito inteligente e qualificado, mas que, ao 
ter sido promovido a líder, deu errado. Ou alguém com habilidades intelectuais e técnicas 
sólidas, mas não extraordinárias, que foi promovido a cargo de liderança e foi 
surpreendentemente bem. Uma pesquisa realizada por David McClelland, em 1996, afirma 
que altos executivos com massa crítica de inteligência emocional superavam em 20% as 
metas anuais. A pesquisa ficou comprovada na Ásia e na Europa e nos EUA. Mas o que é 
Inteligência Emocional (IE)? Para entender melhor esse conceito, o texto examina quatro 
componentes que integram sua concepção, segundo o autor: autoconsciência, autogestão, 
empatia e habilidade social. 
A Autoconsciência significa um profundo conhecimento das próprias emoções, 
forças, fraquezas, necessidades e impulsos. São pessoas que compreendem seus sentimentos, 
limites e forças; que têm seus próprios valores e metas; que entendem seus próprios 
direcionamentos, sendo honestas consigo e com os outros. 
Autogestão: Goleman afirma que "o autocontrole é o componente da 
inteligência emocional que nos liberta de sermos prisioneiros de nossos sentimentos" (p. 16). 
Assim, as pessoas que possuem o autocontrole são capazes de criar ambientes de confiança 
e de justiça. Não é só uma questão de virtude pessoal, mas também uma força organizacional, 
pois evita a tomada de decisão por impulso. 
Empatia: a mais fácil de reconhecer. Trata-se de um gesto genuíno de entender e 
levar em consideração o outro ser. Atualmente, a empatia é imprescindível como elemento 
da liderança, devido ao número cada vez maior de trabalhos em equipe, à velocidade da 
globalização (diálogo intercultural) e para a retenção de talentos. 
Habilidade social: assim como a empatia, envolve a capacidade de lidar com o outro. 
É a cordialidade com um propósito: conduzir para um propósito. Permite colocar em prática 
a inteligência emocional. 
Ou seja, é preciso mais do que o conhecido Quociente Intelectual (QI) para obter 
sucesso na liderança: é necessário desenvolver a IE. 
Dessa forma, não há líder sem Inteligência Emocional, mesmo que se tenha a melhor 
formação acadêmica e uma mente analítica (esses atributos são vistos como “capacidades de 
limiar”, ou seja, mais apropriadas para o início de carreira), deve-se desenvolver a capacidade 
de trabalhar com o próximo. 
Em sequência, vê-se que as capacidades pessoais que promovem o desempenho 
excepcional da liderança em grandes organizações são agrupadas em três categorias: 
– Habilidades puramente técnicas (planejamento de negócios, contabilidade); 
– Habilidades cognitivas (raciocínio analítico); e 
– Competências que demonstram Inteligência Emocional (capacidade de trabalhar 
com o outro e eficácia ao liderar eventuais mudanças situacionais). 
Quanto mais alto o cargo de um profissional excelente, mais as capacidades da IE 
aparecem como a razão de sua eficácia. Para testar a esfera de influência imediata de cada 
líder em relação ao Clima Organizacional, a Consultoria Hay/McBer fez uma pesquisa com 
executivos e, correlacionando esses dois temas, chegou a duas importantes conclusões: 
1ª – Há seis fatores que influenciam o ambiente de trabalho da organização: 
flexibilidade (quão livres os funcionários se sentem para inovar); sensação de 
responsabilidade com a organização; nível dos padrões que as pessoas adotam; sensação de 
precisão sobre o feedback de desempenho e adequação de recompensas; clareza das pessoas 
sobre missão e valores; e o nível de compromisso com um propósito comum; e 
2ª – Existem seis Estilos de Liderança: Autoritários (mobilizam pessoas rumo a uma 
visão); Afiliativos (criam vínculos emocionais e harmonia); Democráticos (obtêm consenso 
pela participação); Marcadores de ritmo (esperança, excelência e auto 
direção); Coach (desenvolvem pessoas para o futuro); e Coercivos (exigem o cumprimento 
imediato). 
O humor e o comportamento do líder afetam as pessoas à volta e transmitem-se 
rapidamente pela empresa. Muitos líderes nem mesmo sabem que sua disposição de ânimo 
tem ressonância na empresa, e por isso acabam ignorando como seu humor e ações aparecem, 
de fato, no dia a dia da empresa, com repercussões ao seu redor. Nesse caso, o Livro convida 
o líder a imaginar seu “eu ideal” a partir de seus valores (“Quem eu desejo ser?”); a 
reconciliar-se com o “eu real”, a partir de como é percebido (“Quem eu sou agora?”); a criar 
um plano tático para reduzir a distância entre o eu real e o ideal (“Como faço para ir daqui – 
onde estou – até lá, que é o desenvolvimento que eu espero alcançar?”); a praticar essas 
novidades e incorporá-las ao seu cotidiano (“O que faço para que a mudança perdure?”), 
elaborando um Plano de Ação; e criar uma comunidade de apoiadores (“fiscais de mudança”) 
entre pessoas próximas afetivamente (“Quem pode me ajudar?”). 
Viu-se ainda que o “Distúrbio do Déficit de Empatia” acomete os líderes em nível 
mais alto no organograma: à medida que sobem na hierarquia, cada vez menos pessoas são 
francas com eles, estando menos dispostas a dar-lhes um feedback honesto. 
Já em relação à renovação psicológica de que tantos líderes precisam para revigorar 
suas forças, Goleman oferece estratégias a partir de ferramentas de reflexão: 
– “Dê um tempo”: um exame de consciência ou pausa na vida corporativa, para 
descobrir o que deseja e se reconectar com os sonhos; 
– “Ache um evento”: fazer um curso de desenvolvimento pessoal, orientando-o 
enquanto explora seus sonhos e procura abrir suas portas; 
– “Reflita sobre o passado”: Teste de Realidade, fazendo a “Linha da vida” (pontos 
altos e baixos). Ênfase às realizações e contraponto das situações de tristeza, destacando as 
transições ou épocas de mudanças; 
– “Defina seus princípios para a vida”: convida a definir aspectos importantes – 
família, relacionamentos, trabalho, espiritualidade; 
– “Abra o horizonte”: duas páginas sobre o que gostaria de fazer com a vida. Podem 
aparecer padrões que o ajudem a começar a cristalizar os sonhos e aspirações; 
– “Imagine o futuro”: onde estará daqui a 15 anos, vivendo que tipo de vida, perto de 
quais pessoas e em que ambiente; 
– “Crie estruturas reflexivas”: incorporar à vida um tempo e espaço para o autoexame, 
com breve afastamento temporário das exigências de trabalho a cada ano; 
– “Procure um Coach”: para enxergar com mais clareza suas Forças e descobrir novas 
possibilidades de usá-las, bem como o que quer fazer com os Pontos a Desenvolver; 
– “Encontre um sentido novo em território familiar”: estar aberto aos 
questionamentos que tentem manter viva sua própria paixão e o apoie através do mesmo 
processo. 
Outro tópico inovador é o de que o líder deve estimular o humor positivo em cada 
empregado. Deve-se procurar interpretar as normas sociais dos seguidores e reconhecer as 
deixas emocionais deles quando se sentem atingidos (frustrações deles pela violação das suas 
normas sociais). É preciso ainda fazeruso das Empatias Cognitiva (capacidade de entender 
como a pessoa experimenta o mundo) e Emocional (sentir em si a emoção da outra pessoa), 
momento no texto em que aborda a ideia de “Preocupação Empática” (cuidado com o bem-
estar das pessoas à volta), que é a sensibilidade às necessidades das outras pessoas e a 
disposição em ajudá-las, se preciso. 
Cabe também ao líder gerir sua atenção e conduzir a atenção dos liderados (a mente 
controla a emoção), dizendo onde concentrar as energias. Nesse contexto, o “Esforço 
Cognitivo” significa o trabalho mental exigido para a carga diária de informações do líder: 
para resistir bem, este deve focar no que é importante dentre as irrelevâncias. Já o “Controle 
Cognitivo” é o alerta para se prestar atenção onde quer e, depois, mantê-la ali, resistindo às 
tentações de divagar (capacidade mental essencial da autoconsciência). 
Tratou-se do “Líder com foco externo”, com curiosidade abrangente, que procura 
examinar a enorme variedade de informações diárias, checando não apenas os sites-padrão 
de notícias ligados ao negócio. Contra isso, algumas medidas foram apresentadas para ajudar 
o líder a permanecer concentrado por mais tempo: 
– administre as tentações digitais (há aplicativos que as bloqueiam); 
– para controlar as divagações, monitore sua mente e reflita (ative circuitos do cérebro 
que o fazem voltar ao trabalho); 
– pratique uma sessão diária de atenção plena (note quando sua mente divagou, 
abandone o pensamento divagante, trazendo-a de volta à respiração). 
Enfim, o líder precisa aguçar sua consciência sobre si e sobre os outros à volta. Dessa 
forma, como se pode constatar, o Livro “Liderança: a inteligência emocional na formação do 
líder de sucesso” afirma haver um diversificado campo de possibilidades para liderar com 
sucesso, por meio da IE. Nesse sentido, foram vistos vários artifícios e recursos acessíveis ao 
líder com Inteligência Emocional desenvolvida – ou que esteja predisposto a transitar por 
esse humanizado e novo patamar. 
Entende-se, portanto, que a proposta desse Livro de Goleman é audaciosa, mas 
possível. Sua leitura é extremamente recomendada para o aluno de graduação que deseja 
conhecer a Inteligência Emocional e como aplicá-la, sobretudo de áreas como: 
Administração, Psicologia, Sociologia e Pedagogia. Tendo em vista que os trabalhadores são 
seres sociais complexos, dotados de sentimentos, desejos e temores; e que o comportamento 
dos grupos sociais é influenciado pelo estilo da liderança, o foco está cada vez mais voltado 
para o comportamento humano nas organizações, em que uma linguagem dinâmica prevalece 
no meio administrativo, calcada na motivação, liderança efetiva, comunicação eficaz, 
trabalho em grupo, etc.; por isso, a Liderança baseada na IE pode proporcionar sucesso na 
área em que opera, na conjuntura atual, além de contribuir para tornar o mundo melhor para 
si, para os seus contemporâneos e para as gerações futuras.

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