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PROPOSTA DE AUTOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO HORÁRIO DE PONTA

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PROPOSTA DE AUTOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO HORÁRIO DE PONTA
ERIC LENON PETRILLI1; LEANDRO LOPES DE SOUSA2; VALDIR SIMEÃO LEITE3; JOSÉ
ANTONIO DE CAMPOS BADIN4
1Graduando do Curso de Tecnologia de Manutenção Industrial, Fatec – SP. Email: lenon_cq@hotmail.com
2Graduando do Curso de Tecnologia de Manutenção Industrial, Fatec – SP. Email: leandro.souza1@fatec.sp.gov.br
3Graduando do Curso de Tecnologia de Manutenção Industrial, Fatec – SP. Email: vsleite@hotmail.com
4Professor, José Antonio de Campos Badin, Fatec – SP. Email: jose.badin@fatec.sp.gov.br
RESUMO
Nesse trabalho, objetivamos fazer um estudo da viabilidade econômica para a redução dos gastos com
consumo de energia elétrica de uma empresa de grande porte. O foco desse estudo analisa a
instalação de um grupo Gerador-diesel funcionando no horário de ponta. Primeiramente, são
apresentados alguns conceitos necessários sobre energia elétrica para o entendimento desde estudo;
posteriormente, são mostrados os argumentos técnicos e econômicos relacionados à instalação da
usina geradora juntamente com os cálculos que vão demonstrar de maneira clara se é viável ou não
desse estudo, considerando o valor pago na fatura de energia elétrica no horário de ponta.
Posteriormente, é apresentada uma avaliação de custos de todos os aspectos econômicos e financeiros
associados à operação do gerador diesel proposto. Serão considerados os aspectos de consumo de
combustível e dos custos fixos e as variáveis associadas à produção de energia pelo gerador e
os investimentos eventualmente necessários para que este esteja disponível para operação,
analisando-se o retorno desse investimento. Foi realizada uma comparação do investimento de
instalação do grupo gerador diesel no horário de ponta, com os valores pagos pela energia
adquirida diretamente pela concessionária.
PALAVRAS CHAVE: autogeração de energia. horário de ponta. viabilidade econômica.
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, a energia elétrica tem um custo elevado e nos horários de pico (três horas
consecutivas entre 17h e 22h) , considerados um período crítico em que muitas pessoas utilizam a
energia elétrica ao mesmo tempo, as tarifas têm um aumento significativo em seus preços para as
classes horo-sazonais, ocasionando altas despesas para as indústrias que se enquadram nesta
modalidade tarifária.
9 
A empresa estudada utiliza muitas máquinas e processos que necessitam de uma grande
demanda de energia, assim a diminuição nos custos de energia elétrica acarretará em uma maior
economia.
A ideia é reduzir custos da energia elétrica da empresa “X” fazendo um estudo que consiste no
uso de geradores elétricos nos horários de pico apenas, sendo desligada a energia da concessionária
nestes horários.
Na concepção de um projeto como o proposto nesse trabalho, algumas etapas se fazem
presentes para a sua estruturação, como conhecer e diagnosticar pontos da empresa em estudo que
podem ser aperfeiçoados e, com isso, tornam-se um ponto inicial para a estruturação de uma melhoria.
Através deste marco inicial, estabelecem-se as prioridades e desenvolvem-se as ideias através de
estudos de dados reais referentes a tal ponto. Sendo assim, a implantação de um projeto já definido
através das análises se faz presente, podendo ser concretizada e acompanhada para a averiguação de
seus resultados.
2. AUTOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO HORÁRIO DE PONTA
A geração na hora de ponta é considerada uma ação de eficiência energética sob o ponto de
vista de aperfeiçoar o sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Do ponto de
vista da indústria, o objetivo seria a redução da fatura de energia elétrica devido ao alto preço das
tarifas de demanda no horário de ponta de carga. (FILHO, 2007, p.716)
De acordo com Filho (2007, p. 717), “algumas indústrias possuem grupos geradores próprios
para operarem na falta do suprimento pela empresa fornecedora de energia”.
Ainda segundo Filho (2007), caso o custo da energia gerada for inferior ao custo da energia
comprada da sua concessionária, a indústria pode parar de comprar da concessionária e utilizar a sua
própria energia. Caso contrário, essa autogeração pode ser utilizada para a hora de ponta em que as
tarifas são muito caras.
A utilização de grupos geradores de energia elétrica nos horários de ponta para suprir o
consumo parcial ou total nas tarifas horo-sazonais proporciona sensível economia e redução de custos,
tornando o equipamento autofinanciado.
Enquanto um cliente residencial paga em torno de 150 a 200 reais mensais de energia elétrica
em média, uma indústria, considerada de grande porte como a de nosso estudo, tem um gasto em torno
de 300 a 500 mil reais mensais. Essa imensa quantia nos mostra a real importância do estudo referente
à conta de energia elétrica das empresas, pois o entendimento sobre assuntos como demanda, consumo,
estruturas tarifárias, permitem-nos que novas medidas possam ser tomadas com a finalidade de
diminuir os gastos com energia elétrica.
2.1 Descritivo de Operação da Usina Geradora
10 
A usina geradora funciona das seguintes maneiras: automática para horários de ponta;
automática em caso de queda ou falta de energia da concessionária e de forma “semi-automática”.
Abaixo serão dados maiores detalhes para cada maneira de funcionamento:
Automático para Horários de Ponta
A usina geradora será configurada para entrar de forma automática durante os horários de ponta,
que são de segunda a sexta-feira das 17h30min às 20h30min e durante o horário de verão das
18h30min às 21h30min, exceto em sábados, domingos e feriados nacionais, que, através de um painel
de controle, o eletricista inibe o horário de ponta.
Automático em caso de queda ou de falta de energia
Durante o período fora de ponta, onde a energia fornecida para empresa é da concessionária, ,
caso ocorra falta ou alguma oscilação que cause a queda da energia na empresa, o controlador fará a
identificação e imediatamente ligará os grupos geradores, que farão todo o processo de ligação e, logo
depois, energizarão os barramentos de média-tensão, localizados na subestação principal, e, assim, já
alimentarão algumas cargas que já estão diretamente no barramento, como por exemplo, iluminações e
utilidades (água de resfriamento de alguns compressores, etc.).
Semi-Automático
Este recurso é bastante utilizado quando se percebe que houve algumas oscilações na energia
durante o fornecimento da concessionária. Geralmente, acontece em dias de bastantes chuvas ou em
manutenções que a concessionária esteja fazendo na linha de transmissão. Este recurso é utilizado da
seguinte maneira: o eletricista verifica que houve oscilações na tensão, então, através de um painel de
controle, faz com que a usina ligue e assuma todo o fornecimento da energia para a fábrica, tirando
então a concessionária. A usina permanecerá ligada até que o eletricista coloque-a em automático
novamente. Ao invés de chamar este processo de “Manual”, está sendo intitulado de “Semi –
Automático” apenas para deixar claro que o processo para os grupos assumirem a carga da
concessionária ou devolvê-las é de forma automática.
Partida dos Grupos Geradores
A partir do momento que é solicitado a ligação dos grupos geradores, através de algum dos
modos de operação citados acima, os motores ligam, e quando estão em velocidade nominal começa a
11 
ser feito o sincronismo (tensão e frequência) entre os três grupos, e, logo após sincronizados, os
disjuntores são fechados alimentando, assim, os transformadores elevadores; isso tudo será feito de
forma automática.
Após os transformadores elevadores energizados, haverá ainda mais uma etapa antes da
alimentação dos barramentos de média-tensão da subestação principal, que é a etapa onde é feito o
sincronismo citado entre a usina geradora e a concessionária.
O local onde é feito este controle é chamado de painel de manobra e transferência Automático
(PMTA); nele ficará todo o controle de operação da usina e também doisdisjuntores de média-tensão:
um é alimentado através da concessionária e out,ro através da usina geradora.
Durante a etapa de sincronização apenas um dos disjuntores permanece ligado, mas, logo
depois de feito o sincronismo, há um período de tempo onde os dois ficam ligados. Nesse momento
que acontece a transferência de carga, seja ela feita da concessionária para usina ou da usina para a
concessionária, a partir de certa porcentagem que a carga já esteja transferida, um dos disjuntores
desligam deixando assim que a outra fonte assuma. Mas é interessante saber que este momento de
transferência de carga será imperceptível, não haverá qualquer oscilação, nem mesmo na iluminação
da fábrica.
O diagrama elétrico ilustra de melhor maneira para entendimento e também dá detalhes das
proteções utilizadas; quando os geradores começarem a funcionar, a rede da concessionária
permanecerá energizada até que o grupo de geradores alcance a potência em que está sendo usada para
fazer o sincronismo. Após sincronizados , a rede da concessionária e a usina ficarão em paralelo a
transferência de carga ligado ao PMTA, que está conectado permanentemente com a barra de carga.
Após o tempo programado, o PMTA fará o fechamento do disjuntor de transferência, que colocará por
cerca de 40s, em paralelo com a barra de carga, suprida pela concessionária. Após esse intervalo de
tempo, outro disjuntor desfará a conexão da rede da concessionária com a barra de carga e, a partir
desse instante, passará a ser suprida pela usina de geração.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A empresa “x” é cliente da concessionária da ELEKTRO que fornece energia elétrica para
diversas cidades no interior de São Paulo e é alimentada por uma tensão de 13,8 kV . Está enquadrada
no grupo A, subgrupo A4 que possui tensões de fornecimento entre 2,3 kV até 25 kV. Está situada na
estrutura tarifária horo-sazonal (THS) verde. A demanda contratada é de 3465 kW, sendo que se esta
demanda for ultrapassada em mais de 5% (3638,25 kW), a empresa pagará uma multa por
ultrapassagem. O horário de pico ocorre entre as 17h30min até 20h30min e durante o horário de verão
das 18h30min às 21h30min, conforme critérios da ELEKTRO para a região. Veja a tabela 1 referente
aos valores das tarifas referentes a consumo e demanda da THS verde:
12 
THS DEMANDA
(R$/KW)
CONSUMO PONTA
(R$/KWh)
CONSUMO FORA DE
PONTA (R$/KWh)
PERÍODO
SECO
PERÍODO
ÚMIDO
PERÍODO
SECO
PERÍODO
ÚMIDO
VERDE 10,96 1,29716 1,27605 0,14785 0,1356
Tabela 1: Preço das tarifas da ELEKTRO em 2012 Fonte: “Dados internos da empresa x”
Analisando a tabela acima, podemos observar com clareza como é o sistema de tarifação horo-
sazonal verde. A primeira observação a ser feita é com relação à demanda que, tanto para o horário de
ponta e fora de ponta – período seco e úmido, tem o mesmo valor, ou seja, a demanda na THS verde é
de valor único. Os valores referentes à multa de ultrapassagem de demanda não serão consideradas
neste estudo de caso. Outra observação que pode ser feita é com relação aos períodos seco e úmido.
No primeiro, observa-se que tanto para consumo ponta como para consumo fora de ponta, as tarifas
são mais caras. Como o próprio nome já diz “período seco” é um período crítico para geração de
energia elétrica, pois como a energia elétrica do Brasil é gerada principalmente por hidrelétricas, nessa
época a incidência de chuvas é baixa, fazendo com que as tarifas de consumo no período seco se
tornem mais alta.
A última observação é sobre a diferença dos valores das tarifas entre o consumo de ponta e o
consumo fora de ponta, tendo eles uma grande diferença como se pode observar a seguir.
Relação entre ponta e fora de ponta do período seco:
No período seco, a tarifa do horário de ponta é aproximadamente 8,77 vezes maior que do
horário fora de ponta.
Relação entre ponta e fora de ponta do período úmido:
No período úmido, a tarifa do horário de ponta é aproximadamente 9,41 vezes maior que do
horário fora de ponta.
Comparação entre ponta e fora de ponta relacionadas às 24 horas do dia no período seco:
21 horas x 0,14785 = R$ 3,10485/kWh
3 horas x 1,29716 = R$ 3,89148/kWh
Comparação entre ponta e fora de ponta relacionadas às 24 horas do dia no período úmido
13 
21 horas x 0,1356 = 2,8476 R$ /kWh e 3 horas x 1,27605 = 3,82815 R$ /kWh
Nota-se que somente as três horas do horário de ponta já ultrapassam o preço das outras 21
horas referentes ao horário fora de ponta, evidenciando, dessa forma, a real necessidade da diminuição
do consumo de energia elétrica nos horários de ponta. Lembrando que estão sendo desconsiderados os
valores do ICMS, COFINS E PIS para estes cálculos.
3.1 CONSUMO E DEMANDA DA EMPRESA “X”
MÊS CONSUMO FORA DE
PONTA PERÍODO
ÚMIDO (kWh)
CONSUMO PONTA
PERÍODO ÚMIDO
(kWh)
JAN 967.104 145.256
FEV 974.459 148.170
MAR 986.661 161.360
ABR 998.754 139.798
DEZ 1.020.368 142.981
TOTAL 4.947.346 737.565
Tabela 2: Consumo da empresa “x” no período úmido Fonte: “Dados internos da empresa”
MÊS CONSUMO FORA DE PONTA
PERÍODO SECO (kWh)
CONSUMO PONTA
PERÍODO SECO (kWh)
MAI 1.874.016 276.717
JUN 1.933.920 282.719
JUL 1.796.112 274.083
AGO 1.934.640 281.402
SET 1.895.472 281.598
OUT 1.724.112 279.930
NOV 1.655.830 275.050
TOTAL 12.814.102 1.951.499
Tabela 3: Consumo da empresa “x” no período seco . Fonte: “Dados da empresa”
MÊS DEMANDA CONSUMIDA (kW)
JAN 3.484
14 
FEV 3.465
MAR 3.465
ABR 3.465
MAI 3.530
JUN 3.553
JUL 3.571
AGO 3.594
SET 3.571
OUT 3.507
NOV 3.501
DEZ 3.470
TOTAL 42.176
Tabela 4: Consumo de demanda da empresa “x”. Fonte: “Dados internos da empresa”
Em relação ao consumo de demanda, percebe-se que em nenhum mês ela foi ultrapassada, pois
a demanda contratada é de 3465 kW, o valor máximo de demanda que poderia ser consumido seria de
3638,25 kW e o máximo que a empresa consumiu foi 3594 kW. Por esta razão, serão desconsiderados
cálculos referentes a multas de ultrapassagem.
3.2 FATURAMENTO DA ENERGIA SEM A UTILIZAÇÃO DE GERADORES NO
HORÁRIO DE PONTA
Por possuir preços diferenciados de energia elétrica para os períodos do ano e horas do dia, o
faturamento está dividido em período úmido e seco – ponta e fora da ponta além das tarifas referentes
à demanda. Os cálculos foram feitos com base nas contas de energia elétrica do ano de 2012,
desconsiderando o valor dos impostos e não considerando a utilização de geradores no horário de
ponta.
MÊS CONSUMO FORA DE PONTA
PERÍODO ÚMIDO (kWh)
TOTAL
MENSAL (R$)
JAN 967.104 131.139,3024
FEV 974.459 132.136,6404
MAR 986.661 133.791,2316
ABR 998.754 135.431,0424
DEZ 1.020.368 138.361,9008
15 
TOTAL 4.947.346 670.860,1176
Tabela 5: Faturamento período úmido no horário fora de ponta . Fonte: “Dados da empresa”
MÊS CONSUMO PONTA
PERÍODO ÚMIDO (kWh)
TOTAL
MENSAL (R$)
JAN 145.256 185.353,9188
FEV 148.170 189.072,3285
MAR 161.360 205.903,428
ABR 139.798 178.389,2379
DEZ 142.981 182.450,9051
TOTAL 737.565 941.169,8183
Tabela 6: Faturamento período úmido no horário de ponta. Fonte: “Dados internos da empresa”
Através das tabelas, observa-se com clareza a relação de custos entre o horário de ponta e fora
de ponta no período úmido. Com o faturamento total dos horários de ponta e fora de ponta no período
úmido, o cálculo total da fatura de energia elétrica da empresa “x” para este período será da seguinte
forma:
Fatura Total do Período Úmido = Total Fora de Ponta + Total Ponta
Fatura Total do Período Úmido = R$670.860,1176 + R$941.169,8183
Fatura Total do Período Úmido = R$1.612.029,93
MÊS CONSUMO FORA DE PONTA
PERÍODO SECO (kWh)
TOTAL
MENSAL (R$)
MAI 1.874.016 277.073,2656
JUN 1.933.920 285.930,072
JUL 1.796.112 265.555,1592
AGO 1.934.640 286.036,524
SET 1.895.472 280.245,5352
OUT 1.724.112 254.909,9592
NOV 1.655.830 244.814,4655
TOTAL 12.814.102 1.894.564,9810
Tabela 7: Faturamento período seco no horário fora de ponta. Fonte: “Dados da empresa”
16 
MÊS CONSUMO PONTA PERÍODO
SECO (kWh)
TOTAL
MENSAL (R$)
MAI276.717 358.946
JUN 282.719 366.732
JUL 274.083 355.530
AGO 281.402 365.023
SET 281.598 365.278
OUT 279.930 363.114
NOV 275.050 356.784
TOTAL 1.951.499 2.531.407,00
Tabela 8: Faturamento período seco no horário de ponta. Fonte: “Dados internos da empresa”
Observando as tabelas, vê-se a relação de custos entre os horários fora de ponta e ponta no
período seco. Com o faturamento total dos horários de ponta e fora de ponta no período seco, o cálculo
do total da fatura de energia elétrica da empresa “x” para este período será o seguinte:
Fatura Total do Período Seco = Total Fora de Ponta + Total Ponta
Fatura Total do Período Seco = R$1.894.564,9810 + R$2.531.407,00
Fatura Total do Período Seco =R$ 4.425.971,98
A relação entre as faturas do período úmido e do período seco: Fatura Total do Período Úmido
= R$1.612.029,93 e Fatura Total do Período Seco = R$ 4.425.971,98
As tarifas de energia elétrica no período seco são mais caras, e a empresa teve um consumo de
energia elétrica no período seco maior que no período úmido. Pode-se notar nessa relação que a
empresa “x” pagou no período seco uma fatura muito mais elevada que no período úmido.
Análise das faturas de energia elétrica total da empresa “x”, mês a mês, no ano de 2012 sem a
utilização de geradores no horário de ponta, na tabela 9:
MÊS CONSUMO TOTAL (kWh) TOTAL MENSAL (R$)
JAN 1.112.360 316.493,2200
FEV 1.122.629 321.208,9689
MAR 1.148.021 339.694,6596
ABR 1.138.552 313.820,2813
MAI 2.150.733 636.019,2656
17 
JUN 2.216.639 652.662,0720
JUL 2.070.195 621.085,1592
AGO 2.216.042 651.059,5240
SET 2.177.070 645.523,5352
OUT 2.004.042 618.023,9592
NOV 1.930.880 601.598,4655
DEZ 1.163.349 320.812,8059
TOTAL 20.450.512 6.038.001,92
Tabela 9:Análise das faturas de energia elétrica.
Faturamento de Demanda
A fatura de demanda é um valor a ser pago independente do consumo, ou seja, o consumo não
tem nenhuma influência sobre a demanda. O valor da demanda é único tanto para período seco e
úmido quanto para as horas do dia – ponta e fora de ponta na THS verde. O valor da demanda
estipulado pela ELEKTRO no ano de 2012 é no valor de 10,96 reais por kW.
MÊS DEMANDA CONSUMIDA (kW) TOTAL
MENSAL (R$)
JAN 3.484 38.184,64
FEV 3.465 37.976,40
MAR 3.465 37.976,40
ABR 3.465 37.976,40
MAI 3.530 38.688,80
JUN 3.553 38.940,88
JUL 3.571 39.138,16
AGO 3.594 39.390,24
SET 3.571 39.138,16
OUT 3.507 38.436,72
NOV 3501 38.370,96
DEZ 3.470 38.031,20
TOTAL 42.176 462.248,96
Tabela 10: Demanda consumida
Faturamento Total (Consumo Total + Demanda)
18 
Para saber a fatura total que a empresa pagou em cada mês, basta somar a fatura total mensal de
consumo e a fatura total de demanda, como demonstrado na tabela abaixo:
MÊS VALOR DO
CONSUMO
TOTALMENSAL
(R$)
VALOR DA
DEMANDA
TOTALMENSAL
(R$)
TARIFA MENSAL
TOTAL A SER
PAGA (R$)
JAN 316.493,2200 38.184,64 354.677,86
FEV 321.208,9689 37.976,4 359.185,37
MAR 339.694,6596 37.976,4 377.671,06
ABR 313.820,2813 37.976,4 351.796,68
MAI 636.019,2656 38.688,8 674.708,07
JUN 652.662,0720 38.940,88 691.602,95
JUL 621.085,1592 39.138,16 660.223,32
AGO 651.059,5240 39.390,24 690.449,76
SET 645.523,5352 39.138,16 684.661,70
OUT 618.023,9592 38.436,72 656.460,68
NOV 601.598,4655 38.370,96 639.969,43
DEZ 320.812,8059 38.031,2 358.844,01
TOTAL 6.038.001,92 462.248,96 6.500.250,88
Tabela 11: Fatura anual da empresa “x” em 2012
A seguir outra maneira de obter a fatura total a ser paga pela empresa “x” no ano de 2012:
FATURAMENTO TOTAL DE
CONSUMO FORA DE PONTA
DO PERÍODO ÚMIDO
670.860,1176
FATURAMENTO TOTAL DE
CONSUMO PONTA DO
PERÍODO ÚMIDO
941.169,8183
FATURAMENTO TOTAL DE
CONSUMO FORA DE PONTA
DO PERÍODO SECO
1.894.564,981
19 
FATURAMENTO TOTAL E
CONSUMO PONTA DO
PERÍODO SECO
2.531.407,00
FATURAMENTO TOTAL DE
DEMANDA
462.248,96
TOTAL R$ 6.500.250,88
Tabela 12: Fatura anual conforme os períodos do ano e horas do dia
Através dessas análises, conclui-se que a empresa em estudo, denominada de empresa “x”,
teve um gasto total de energia elétrica no ano de 2012 de R$ 6.500.250,88, desconsiderando a
utilização de geradores no horário de ponta.
3.3 FATURAMENTO COM A IMPLANTAÇÃO DE GERADORES NO HORÁRIO DE
PONTA
Serão desconsideradas as tarifas do horário de ponta agora, pois o gerador que será implantado
na empresa irá fornecer a energia elétrica necessária a esse período do dia.
Faturamento de Consumo
Faturamento no período úmido para horário fora de ponta
MÊS CONSUMO FORA DE PONTA PERÍODO
ÚMIDO (kWh)
TOTAL
MENSAL
(R$)
JAN 967.104 131.139,3024
FEV 974.459 132.136,6404
MAR 986.661 133.791,2316
ABR 998.754 135.431,0424
DEZ 1.020.368 138.361,9008
TOTAL 4.947.346 670.860,1176
Tabela 13: Faturamento período úmido no horário fora de ponta . Fonte: “Dados da empresa”
Faturamento no período úmido para horário de ponta:
MÊS CONSUMO PONTA
20 
PERÍODO ÚMIDO (kWh)
JAN 145.256
FEV 148.170
MAR 161.360
ABR 139.798
DEZ 142.981
TOTAL 737.565
Tabela 14: Horário de ponta do período úmido suprido pelos geradores. Fonte: “Dados da empresa”
Através das tabelas 16 e 17, observa-se nitidamente a economia proporcionada no período
úmido. Isso se dá devido à autogeração de energia elétrica no horário de ponta, ocasionando a
vantagem de a empresa não ter que pagar pela energia do horário de ponta fornecida pela
concessionária, pois ela autoproduzirá sua energia.
Fatura Total do Período Úmido = Total Fora de Ponta + Total Ponta
Fatura Total do Período Úmido = R$ 670.860,1176 + autoprodução
Fatura Total do Período Úmido = R$ 670.860,1176
Faturamento no período seco para horário fora de ponta:
MÊS CONSUMO FORA DE PONTA
PERÍODO SECO (kWh)
TOTAL
MENSAL (R$)
MAI 1874016 277073,2656
JUN 1933920 285930,072
JUL 1796112 265555,1592
AGO 1934640 286036,524
SET 1895472 280245,5352
OUT 1724112 254909,9592
NOV 1655830 244814,4655
TOTAL 12.814.102 1.894.564,9810
Tabela 15: Faturamento período seco no horário fora de ponta. Fonte: “Dados internos da empresa”
Faturamento no período seco para horário de ponta:
MÊS CONSUMO PONTA PERÍODO
21 
SECO (kWh)
MAI 276.717
JUN 282.719
JUL 274.083
AGO 281.402
SET 281.598
OUT 279.930
NOV 275.050
TOTAL 1.951.499
Tabela 16: Horário de ponta do período seco suprido pelos geradores. Fonte: “Dados da empresa”
Observando as tabelas 18 e 19, nota-se a economia proporcionada no período seco ocorrido
devido à autogeração de energia elétrica no horário de ponta.
Fatura Total do Período Seco = Total Fora de Ponta + Total Ponta
Fatura Total do Período Seco = R$1.894.564,9810 + autoprodução
Fatura Total do Período Seco =R$ 1.894.564,9810
A relação entre as faturas do período úmido e do período seco com os geradores no horário de
ponta:
Fatura Total do Período Úmido = R$ 670.860,1176
Fatura Total do Período Seco = R$ 1.894.564,9810
Faturamento de Demanda
MÊS DEMANDA CONSUMIDA (kW) TOTAL
MENSAL (R$)
JAN 3.484 38.184,64
FEV 3.465 37.976,40
MAR 3.465 37.976,40
ABR 3.465 37.976,40
MAI 3.530 38.688,80
JUN 3.553 38.940,88
JUL 3.571 39.138,16
AGO 3.594 39.390,24
SET 3.571 39.138,16
22 
OUT 3.507 38436,72
NOV 3.501 38.370,96
DEZ 3.470 38.031,20
TOTAL 42.176 462.248,96
Tabela 17: Faturamento de demanda com a utilização do grupo gerador no horário de ponta
Faturamento Total (Consumo Total + Demanda)
Para saber a fatura total que a empresa pagará em cada mês com a utilização dos geradores,
basta somar a fatura total mensal de consumo das horas fora de ponta, pois na ponta haverá
autoprodução de energia elétrica pelos geradores e a fatura total de demanda, como demonstrado na
tabela abaixo:
MÊS FATURA DO
CONSUMO
TOTALMENSAL
FORA DE PONTA
(R$)
FATURA DA
DEMANDA
TOTALMENSAL
(R$)
FATURA
MENSAL TOTAL
A SER PAGA
(R$)
JAN 131.139,3024 38.184,64 169.323,9
FEV 132.136,6404 37.976,4 170.113
MAR 133.791,2316 37.976,4 171.767,6
ABR 135.431,0424 37.976,4 173.407,4
MAI 277.073,2656 38.688,8 315.762,1
JUN 285.930,072 38.940,88 324.871
JUL 265.555,1592 39.138,16 304.693,3
AGO 286.036,52439.390,24 325.426,8
SET 280.245,5352 39.138,16 319.383,7
OUT 254.909,9592 38.436,72 293.346,7
NOV 244.814,4655 38.370,96 283.185,4
DEZ 138.361,9008 38.031,2 176.393,1
TOTAL 2.565.425,098 462.248,96 3.027.674,058
Tabela 18: Economia proporcionada pela utilização dos geradores no horário de ponta
23 
Fazendo uma relação das faturas entre o período sem a utilização de geradores com o período
em que houve a implantação dos geradores para trabalhar apenas no horário de ponta, obtém-se o
seguinte:
Empresa trabalhando apenas com a energia fornecida pela concessionária:R$ 6.500.250,88 ano
Empresa utilizando geradores apenas para o horário de ponta:R$ 3.027.674,058 por ano
Observa-se que a economia proporcionada pelos geradores trabalhando no horário de ponta é
de R$ 3.472.576,822 por ano ou R$ 289.381,4018 mensais.
Porém, deve-se levar em consideração todos os gastos para a implantação da usina de geração,
que serão descritos a seguir.
Gastos para implantação da Usina Geradora
Para haver toda essa economia demonstrada anteriormente pela utilização dos geradores no
horário de ponta, logicamente que alguns investimentos são necessários, conforme demonstrado:
- Geradores: 3 geradores a diesel – cada gerador custa aproximadamente R$ 700.000,00 ; R$
700.000,00 x 3 = R$ 2.100.000,00.
- Consumo de combustível (diesel): cada gerador consome 374 litros por hora, considerando
que eles trabalharão por três horas diárias num período de 30 dias: Preço do litro de diesel – R$ 2,00
conforme consultas locais da região.374 x 3 = 1.122 l/h ; 1.122 l/h x 3 horas x 30 dias = 100.980 litros
por mês 100.980 l/mês x Preço do diesel (R$ 2,00) = R$ 201.960,00 mensais de gastos com
combustível para os três geradores.
- Contratação de uma empresa terceirizada para fazer a instalação da usina geradora e sua
manutenção e disponibilização de equipamentos auxiliares como transformadores e o PMTA que serão
responsáveis pela transferência de carga entre a concessionária e a usina ou vice-versa.
- Custos da empresa terceirizada : R$ 50.000,00 mensais por 8 anos. Passados esses 8 anos,
todos os equipamentos da usina geradora, como o painel de transferência, barramentos,
transformadores, passam a ser da empresa em questão.
Os investimentos e gastos necessários para esta proposta de autogeração no horário de ponta são
apresentados pela tabela abaixo:
INVESTIMENTOS E GASTOS PARA IMPLANTAÇÃO DA USINA GERADORA
INVESTIMENTOS GASTOS NECESSÁRIOS
GRUPO GERADOR R$ 2.100.000,00
EMPRESA TERCEIRIZADA R$ 50.000,00 por 8 anos
24 
COMBUSTÍVEL R$ 201.960,00 mensais
ÓLEO LUBRIFICANTE,
MANUTENÇÃO E OUTROS.
R$ 20.000,00 mensais
TOTAL R$ 2.100.000,00 R$ 271.960,00 mensais
Tabela 19: Investimentos necessários para implantação da usina geradora
3.4 ANÁLISE DE VIABILIDADE DA PROPOSTA DE AUTOGERAÇÃO NO HORÁRIO DE
PONTA
Abaixo, elencam-se os valores para comparar a viabilidade da autogeração no horário de ponta:
- Faturamento de energia elétrica da empresa trabalhando apenas com a energia fornecida pela
concessionária: R$ 6.500.250,88 por ano.
- Faturamento de energia elétrica da empresa utilizando geradores apenas para o horário de
ponta:R$ 3.027.674,058 por ano.
- Economia de R$ 3.472.576,822 por ano.
- Economia de R$ 289.381,4018 mensais.
- Lucro obtido = R$ 17.421,4018 mensais nos primeiros 8 anos em que ainda se pagará
mensalmente a empresa terceirizada.
- Após esses 8 anos, o lucro mensal obtido será de R$67.421,4018 pois não haverá mais a
necessidade de pagar os 50 mil reais da empresa terceirizada e toda a usina passará a ser da empresa
“x”.
- Investimento inicial – R$ 2.100.000,00 .
Assim: R$ 2.100.000,00 / R$ 67.421,4018 = 31,14 meses para haver retorno do investimento
da compra dos geradores
Após aproximadamente 31 meses, o lucro mensal obtido será o de uma economia de R$
17.421,4018 mensais nos primeiros 8 anos . A economia, após os 8 anos, será de R$ 67.421,4018
mensais.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todo o estudo para elaboração desta proposta para a empresa “x” agregou-nos muito
conhecimento no que tange ao processo de gerenciamento de energia elétrica de uma empresa, a partir
da compreensão da fatura de energia elétrica da empresa em questão.
Foram analisadas as contas de energia elétrica ao longo do período de 12 meses do ano de 2012
com o objetivo de sugerir alguma alteração, com a finalidade de diminuir os custos de tarifação anual
25 
da empresa. A decisão final foi elaborar uma proposta para a utilização de geradores no horário de
pico, pois, como aprendido nas aulas de Gerenciamento e Conservação de Energia do curso de
Manutenção Industrial, nesse horário as tarifas possuem um valor muito elevado.
Esta proposta pode ser utilizada por outras empresas, principalmente as de grande porte, pois o
consumo delas é normalmente elevado, fazendo com que seja viável com a amortização do
investimento ao longo de alguns anos.
Para empresas de pequeno porte, essa proposta não é viável, visto que possuem poucas
máquinas e pequena demanda de energia elétrica; então a economia no horário de ponta irá ocorrer,
mas, em contrapartida, há a necessidade da compra de gerador para ser utilizado neste horário, e,
sendo este de custo elevado, irá demorar muitos anos para haver a compensação do investimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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em: 15 nov. 2012.
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SOUZA, A. S. et al. Adequação ao sistema de tarifação de consumidores de energia elétrica.
Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), 2011.
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