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2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4 2 RELA TO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS .................................................. 5 3 ANALISE DO REGIME ESCOLAR ................................................................. 6 4 ENTREVISTAS COM EQUIPE DIRETIVA ..................................................... 7 5 OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA ............ 8 6 OBSERVAÇÃO DA REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA ......... 9 7 ELABORAÇÃO DE ATA DE REUNIÃO ESCOLAR ...................................... 10 8 OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO ORIENTADOR/ SUPERVISOR OU PEDAGOGO DA ESCOLA ............................................................................. 11 9 ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃ0 ........................... 12, 13, 14, 15, 16, 17 1 O CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 18 11 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ................................................................... 19 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS ........................................ ........ ...... ..... 20 5 OBSERVAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA SUPERVISÃO E DA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA A supervisão escolar é composta por uma pedagoga com formação plena para o exercício da supervisão escolar que realiza as seguintes funções na Escola Municipal Professora Jallle Barbosa Calixto: •Analisara organização escolar em todos seus segmentos: Administrativo e Pedagôgico; - Mapear ações e planos de melhoria para a escola de acordo com o cenário encontrado; - Realizar reuniões junto a equipe gestora e docente para expor diretrizes para planejamento e replanejamento de ações; - Aprovar e razer se cumpnr o calendãrio escolar, - Aprovar os projetos da escola, realizando intervenções, quando necessário; - Acompanhar os casos de alunos que necessitam de atendimento especializado (inclusão); - Analisar e orientar na elaboração e andamento dos documentos principais da escola como: Plano Gestor, Proieto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica, Projetos Educacionais, Regime Escolar, entre outros. 6 OBSERVAÇÃO DA REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA Na observação da reunião administrativa junto a secretaria escolar, foi analisado a importância da organização dos documentos dos alunos, da atualização de dados cadastrais e registros, das fichas individuais de alunos para controle de lrequência, entre outros. A equipe gestora tratou também de horários e escala de lérias de ( : luncionárlos. onde deixou em observánáa que a escola necessita de • atendimento durante os perlodos manhã e tarde a toda comunidade escolar. 7 ELABORAÇÃO DE ATA DE REUNIÃO ESCOLAR Em observêncía em reunião de Conselho de Classe conduzida pela gestão da escola, a mesma ocorre em grupo de professores, onde cada um fala de sua sala de aula, expõe o andamento dos alunos de modo individual e, em caso de alunos com dificuldades de aprendizagem, ou outro problema, são feitos encaminhamentos e os pais são comunicados para que seja realizado um trabalho em parceria com a escola e se for o caso. junto a um especialista também. A ala de reunião escolar de Conselho de Classe é redigida pelo coordenador que durante o reuni5o foz os registros conforme o reohdode e os reoultodos educacionais apresentados pelos professores. A ata é assinada assim que o gestor dá por encerrada a reunião. 8 OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO ORIENTADOR/ SUPERVISOR OU PEDAGOGO DA ESCOLA Observou se que a rotina da coordenadora pedagógica e também pedagoga da Escola Municipal Jalile Barbosa Callxto está ligada a equipe gestora e tod.os os membros da comunidade escolar havendo necessidade de discutir e elaborar algo em comum: um projeto, uma avaliação, um plano de atividades. A coordenadora pedagógica que também é a pedagoga da escola se reúne com a equipe docente para um trabalho conjunto e cada um expõe suas ideias, opíniões e reflexões sobre os temas abordados no cotidiano escolar. Hã grande vantagem em conduzir este trabalho de forma estruturada, tirando o máximo proveito do tempo e do esforço investido por cada participante na reunião. Uma opção é o trabalho em subgrupos em razão das diversas vantagens para a condução das atividades. Nestes subgrupos a comunicação Intensiva e direta ainda é possivel, pois, cada um pode participar do dialogo sentindo se a vontade em suas manifestações e opiniões. O objetivo maior de dividir se em subgrupos no momento do planejamento e replanejamento é que grupos menores chegam a um consenso pleno sem esgotar o assunto, delimitando a área na qual o grupo como um to<lo continuará coordenado. A supervisora visita a escola quinzenalmente, faz termo de visita, analisa todos os documentos da secretaria escolar e também os pedagógicos. Em segundo faz os apontamentos: Cumprimento do calendário escolar: Quadro de funcionários e fénas de cada um; Andamento e ajustes nos projetos pedagógicos da escola; Organização dos eventos a serem cumpridos; Encontros com os professores no ATPC. Conclui se então, que a partir da união destas ge.stões ligadas ao gerenciamento e o controle de qualidade são constituídas respostas as demandas sociais atuais formando um complexo de propostas inovadoras que façam da escola uma excelência em qualidade de ensino em todas as esferas de desenvolvimento que capacitem o individuo para a vida em sociedade. 9 Plano de ação Descrição da situação problema Apresentação Contextualização da sit uação problema: Em determinado dia letivo na Escola municipal Professora Jalile Barbosa Callxto. escola de classe média baixa, no período matutino, a aluna foi agredida por um grupo de alunas do s• Ano, por querer participar de uma atividade de Educação Física onde a mesma, por não atender aos requisitos do grupo, sendo negra, tendo cabelos curtos e enrolados, que não combinariam com a apresentação no dia do espetáculo de ginástica rítmica, apanhou das colegas levando um violento chute. O professor de Educação Física, desesperado, sem saber como mediar a atenção interrompeu sua aula chamando a professora mediadora de conflitos. Em seguida, adentrou a sala dos professores e pediu ajuda para nõs professoras enquanto estávamos em momento de ATPC para ajuda lo a solucionar a situação, pois não sabia mais como lidar com esta sala de aula devido ao desrespeito com os demais colegas e pnncipalmente com casos de Bullying e Racismo. Propuséssemos a ajudar 1 nosso colega e aos alunos por meio da elaboração de um projeto didático interdisciplinar que trabalhasse os Direitos Humanos e as Relações Étnico raciais, envolvendo os alunos do 5º Ano que são: ausência de valores; respeito ao próximo; conhecimento sobre Direitos Humanos; entre outros. Para que o projeto seja interdisciplinar ele deverá ser trabalhado em mais de uma disciplin.a. O projeto didático será denominado ·semeando o bem, você colhera também" serà um trabalho orientado pela Coordenação Pedagógica da Unidade Escolar, com o objetivo de mapear e planejar ações de intervenção tomando por base as fragilidades da turma do 5º Ano apôs ter sido realizado o diagnóstico da clientela com maior afinco. Analise do tema: Atrelando a situação vivenciada na Escola ao embasamento teórico que experimentamos nas leituras dos textos Direitos Humanos e Educação para as Relações Étnico raciais e o t.exto Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil de Suell Carneiro, adentramos ainda mais na questão do desrespeito a diversidade cultural e aos Direitos Humanos e vimos o racismo ainda tão arraigado no Brasil em pleno século XXI. De acordo com Arroyo (2007) a realidade aponta que "( ... ) o sistema escolar esteja contaminando por estereótipos e preconceitos, sobretudo contra as culturas, religiosidades, memórias, identidades étnico raciais. e contra os grupos que as representam•. O combate a qualquer tipo de conjunto de açõese reRexões que contrariem os direitos humanos passa a ser, na sociedade contemporânea, responsabflidade da escola. Essa se deve ao fato de que os direitos humanos não são resoeitados rnem mesmo no seu artlgo 1 º, cujo texto afirma que "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de ra.zão e de consciência. devem agir uns para com outros em espirita de fraternidade" (ONU, 1948). Proposta de solução De acordo com Carneiro (2011) o racismo ê uma das formas de preconceito mais fortes no Brasil. "Uma das mais graves e, sobretudo, ê a que provoca maior dano para todos os envolvidos. O racismo rebaixa a humanidade de todos, de quem pratica e de que, é vitima. Ele produz uma falsa consciência em algumas pessoas de superioridade em relação a outros seres humanos". Diante deste triste cenário este Trabalho de Conclusão de Curso trará um Projeto de Intervenção com o intuito de fazer da escola um espaço onde todos se sintam bem em ali estar e viver, onde se possam compartílhar as diferentes experlencias culturais e sociais dos diferentes sujeitos que partlcipam da vida escolar, onde se faça valer a "diferença pela igualdade". A escola está inserida em uma comunidade Ouilombola, cujos alunos em sua grande maioria são negros e virnlos de familias carentes, não apenas de recursos financeiros. mas principalmente de afeto e conhecimento. É fato gue ainda hoje vivemos em U!Di! liQS.ii:dadi: ti!S.l!ila, Q QY!: faz com gue nossos alunos negros sejam tomados por sentimentos de..interioódade, .d.eixaruio..as.sim.. de se valorizarem e automaticam ente de resgeitat as diferenças, o gue reflete D!:Si!lllc'.il!D!:Dl!: Dil í!Ra!D!li~ggro, O Brasil nunca deu multa atenção para o povo Africano. O povo Africano nunca foi visto como algo no aual oudéssemos adaulrir Objetivos do plano de ação Abordaaem teõrico metodologia conhecimento, dividir, ou trocar ideias. No Brasil a culiura ficou marcada por se constituir como cultura branca, cristã e patriarcal. Desta forma, por multo tempo, se pensou e se defendeu que não havia mutto o que aprender com outros povos. Agora é chegando o momento de reconhecer tudo isso e construir novos parâmetros, novos modelos e novos paradigmas. O sistema educacional pode contribuir de forma muito positiva nesse processo. Nossas escolas ainda continuam sendo espaço de discriminação e preconceito. Diant.e dessa realidade, elaborou se este Projeto Didático, que será uma ferramenta a ser utilizada no combate a discriminação manifestada no cotidiano escolar através de gestos, comportamentos e palavras, além de auxiliar na alfabetização dos alunos de forma prazerosa e sistemâlica evitando com isso a evasão escolar desse nruno diante de acões racistas. Objetivo Geral: -Conscientizar os alunos sobre a importância do respeito dos direitos humanos. a cultura de diferentes grupos, contribuindo para a sua formação como cidadãos. Objetivos Específicos: -Respeitar a diversidade étnico racial no espaço escolar e na sociedade em geral; -Elevar a autoestlma do aluno negro, por meio de ações pedagógicas no cotidiano escolar; -Erradicar com problema da evasão escolar por ações racistas e discriminatõrias; 1 ETAPA 1: Descrever no quadro - atitudes que demonstrem as consequéncías da discriminação na escola para crianças negras e para crianças brancas. ETAPA2: Desenhe no quadrado uma charge demonstrando uma forma de preconceito racial na escola onde você estuda. ETAPA3: No desenho abaixo escreva uma frase sobre o preconceito racial. ETAPA4: Descreva no balão quais as caracteristicas que são associadas ao negro que você já ouviu falar (dizeres. piadas e outros) . o que você acha disso. concorda ou discorda por quê? (cada aluno pode falar. deixando o livre). ETAPAS: Cada um vai falar como se sentiu assistindo o vídeo. ETAPA6: Cada um vai se posicionar diante do que viu no vídeo. ETAPA7: Escreva uma frase sobre o preconceito racial. ETAPAS: Formar uma história em quadnnho :,obre o preconceito racial. ETAPAS: Apresentar aspectos da cultura negra como forma de promover o respeito. ETAPA 10: Atividades envolvendo música, dança e culinária. Escola, diversidade cultural e currículo Antes de entrar na especificidade da questão do negro. é importante fazer algumas considerações mais gerais, para localizar a discussão sobre currículo, educação e diversidade cultural no amplo e complexo contexto da experiência humana. É sabido que a educação é um processo construtivo da humanidade, por isso está presente em toda e qualquer sociedade. e que a escolarização, em especifico. é um dos recortes desse processo educativo mais amplo. Tanto nesse âmbito mais geral quanto na educação escolar, realizamos aprendizaaens de naturezas mais diversas e construimos diferentes representações e valores. É nesse processo marcado pela interação continua entre o ser humano e o meio que construimos o nosso conhecimento. (FERREIRA, 2003, p36) Sendo assim, tanto o desenvolvimento biológico quanto o dominio das práticas culturais existentes no nosso meio são imprescindiveis para a realização do aconteoer humano. Este, enquanto uma experiencia que atravessa toda sociedade e toda cultura, não se caracteriza somente pela unidade do gênero humano, mas, sobretudo, pela riqueza da sua diversidade. (SKLIAR. 1997, p26). Diversidades de costumes. de raças/etnias, de comportamentos. de expressões, de gostos, de cultura, de crenças ... E essa diversidade se manifesta na escola. O homem é produto de uma relação dialética com o meio, ou seja, constrói e é construido no contexto das relações com a natureza e com a vida social e, ao mesmo tempo, sofre interferências. (FERREIRA, 2003, p38). Ê nesse contexto que nós, seres humanos, lidamos com dilemas universais: o mistério da morte, a capacidade de fazer escolhas e, por conseguir, a possibilidade de errar. Nesse sentido, a caminhada da humanização pode ser entendida como o percurso da heteronomla para a autonomia, tanto do nível da história humana quanto do próprio individuo (FERREIRA, 2003, p39). Nessa caminhada, vão sendo desenvolvidas potencialidades e definindo nossas vidas. Ou seja, nada está dado, por mais que assim possa parecer aos nossos olhos. A luta contra toda e qualquer forma de naturalização e estigmatização das diferenças tomou se um dever da humanidade, pois as experiências humanas já vividas e as que assistimos nesse inicio do século XXI têm nos revelado que a intolerância. o racismo e a discriminação, ou seja, formas negativas de lidar com as diferenças poderão nos levar a intensos processos de desumanização (SKLIAR, 1997, p28). De acordo com Skiliar (1997) é nessa trama que a diversidade cultural vai sendo tecida e construída e é também no meio dessa trama que ela deveria ser compreendida pelos educadores e educadoras ao refletirem, avaliarem e colocarem em pràtica o currículo escolar. Não se trata de uma discussão partidària, militante ou de um modismo educacional (embora possa ser conduzida dessa forma por alguns); antes, é uma responsabilidade profissional e ética daqueles/as que se dispõe a atuar no campo da educação escolar. Não há como fugir dessa realidade. Pode até tentar fingir que "esse assunto não nos diz respeito", mas a diversidade cultural continuara presente: na vida, de cada um, na escola, na vida dos nossos alunos, nos seus costumes, comportamentos, estética, estilos musicais, na sua cultura e nas suas trajetórias de vida. (FERRREIRA, 2003, p37). FERREIRA (2003, p37) afirma que quanto mais se fingir que o trato pedagógico e éfico da diversidade não é uma tarefa da escola e dos educadores, mais conflitosas e delicadas se tomarão as relações entre o -eu· e o -outro· no inter1or das escolas e no dia a dia das salas de aulas. Apreender essa diversidade, conviver e enfrenta la parece ser um receioda pedagogia e da educação escolar. Por quê? Porque nós, professores/as, como profissionais, para lidar com a uniformidade e com a homoaeneidade se esconde atrás do discurso da igualdade, o qual sempre encontrou grande aceitação entre os docentes, de todos os segmentos: progressistas, conservadores, de diferentes crenças e posições ideológicas. (SILVA, 2005, p23). Silva (2005) coloca que apesar de pare<:er familiar aos ouvidos, retoma se aqui o que jâ foi lido em outros artigos: o discurso da igualdade produzido na sociedade e, por conseguinte, na escola, possui diferentes interpretações ideológicas. Sendo assim. nunca é demais questionar. de que igualdade estamos fJ31ando? É a igualdade de direitos? E uma igualdade do ponto de vista religioso (somos todos Iguais perante Deus)? É a igualdade sendo usada como sinónimo de homogeneidade (um único tratamento dos processos de ensino aprendizagem)? Ao falarmos em igualdade, estamos considerando a diversidade? Afinal, o que está por trâs do discurso da igualdade presente na escola? E por que tanta ênfase na igualdade e tanto temor a diversidade? Parafraseando Skliar (1997), o discurso da igualdade que se perpetua no campo da educação não possibilita a aceitação do diverso. pois. na realidade, está apoiado numa visão etnocéntrica do homem e da humanidade. Diante dessa realidade exposta por Skllar (1997) reflete se uma profunda desigualdade social, não é de se estranhar que os docentes se sintam muito mais seduzidos pelo discurso de "uma educação igual para todos" do que pela "pedagogia da diversidade", pensando que, dessa forma, podem minimizar os agravantes advindos da desigualdade social. tornando a escola mais democrâtica. Porém, segundo Skllar (1997), a acelta,-J\o lnoênua do discurso da Recursos Considerações finais 1 igualdade, sem o mínimo de reflexão e questionamento sobre a real situação educacional dos diferentes segmentos sociais e étnicos da população, pode incorrer em uma série de equívocos e confusões. A aceitação da diferença como exemplo da diversidade humana ê um dos caminhos para a construção de um verdadeiro processo educatívo (Skilíar, 1997). Sendo coerente com essa realidade. a nossa atuação pedagógica deve considerar que aqueles que participam do processo educativo se diferenciam quanto às formas de aprender, ás trajetórias de vida, ao sexo, a classe, a idade, a raça, a cultura, às crenças, etc. Se e~tamos de acordo que a escola ainda não conseguiu comtemplar pedagogicamente essa diversidade, cabe nós a tareia de repensar as práticas, os valores, os currículos e os conteúdos escolares a partir dessa realidade social, cultural e étnica tão diversa. Humanos Alunos, professores, coordenador pedagógico, gestor escolar, palestrante sobre o assunto, pais e toda comunidade escolar. Materiais Papel, vídeo. revistas, cartazes, canetas hidrográficas, EVA, cds, DVS, flip shart, data show. pendnve, entre outros. E preciso desconstruir as narrativas preferidas e dominantes, rompendo com a trama que liga esse tipo de narrativa com as formas dominantes de contar histórias, a produção de identidades e subjetividades sooais hegemónicas. É preciso abrir aos alunos/as múltiplas possibilidades de leitura da vida, de expressão cultural, formas de ser e viver, maneiras e 1 jeitos de sermos humanos. Para tal, a escola deve estar conectada com o mundo aue a cerca remoendo com 1 preconceitos e paradigmas arraigados primando pela igualdade de direitos e o respeito a diversidade cultural e racial. preconceitos e paradigmas arraigados primando pela igualdade de direitos e o respeito a diversidade cultural e racial. A realização do estágio constitui uma experiência única, singular no sentido de que é a oportunidade de adquirir uma orientação que faz o aluno repensar o fazer pedagógico, ensejando possibilidades e experiências através do convívio com outros profissionais já experientes na atuação docente, através de uma visão realística e concreta do dia a dia da escola. Repensar a prática pedagógica e gestora na atualfdade e no cenário social brasileiro contemporaneo Implica em levar em conta as novas respostas proferidas pela escola diante da realidade sociocultural do país. Em diversas ações, o sistema escolar tem realizado importantes desafios elevando se a uma condição de espaço criador de condições que ensejam a socialização e a produção do conhecimento no relacionamento entre educadores e educandos por meio de experiências pedagógicas que veem os sujeitos sociais e culturais em determinados contextos. É necessário que posturas sejam repensadas, processos, estratégias e técnicas didáticas do fazer pedagógico dos professores, mas é fundamental que haja recuperação do papel que os mesmos assumem na tarefa de educar, ou seja, com relação às suas finalidades. Ainda, o professor e/ou gestor tem que assumir uma postura legitimamente crítica frente ao seu trabalho associando teoria e prática para realfzar a Idealização de conceitos e definir critérios para poder escolher as estratégias de ensino que se mostrem mais adequadas e condizentes à realidade onde ele atua e respeitando as limitações e o potencial de seus alunos, não perdendo de vista que ele é o mediador na relação do aluno com o conhecimento escolar. Por conta disso, a prática docente encontra se envolta com pressupostos que não apenas antecedem assim como superam os aspectos didáticos pré definidos. Por isso, ao final desta conclusão é importante traçar o projeto de formação almejado e quais são os objetivos pretendidos a partir de uma ação pedagógica. Finalmente, é importante redefinir os aspectos que embasam as teorias de ensino, de aprendizagem à luz dos pressupostos do homem e de conhecimento que legitima toda a pratica educativa. Por conta disso, o papel do professor é de verdadeiro compromisso com o ensino, a educação e principalmente com seus alunos e sua formação. ... ... ABRAMOVICH, Fanny. O professor não duvida! Duvida? São Paulo: Gente. 1998. Batista. Rosa. A rotina no dia a dia da creche: entre o proposto e o vivido. Trabalho apresentado na reunião anual da ANPED, em outubro/2001. ALVES, N e GARCIA, R. L. A Invenção da escola a cada dia. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. BEACH, R. E PEARSON, D. Changes in preS8fVice teachers percepcions of conflits and tenslons. Teaching and teacher Education, 14(3), 337-351, 1998. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 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