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Constituição da República Federativa do Brasil: Dos Princípios Fundamentais – arts. 1º ao 4º ........................ 85 Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – art. 5º ............................................................................................ 87 Dos Direitos Sociais – arts. 6º ao 11 ............................................................................................................................. 100 Da Nacionalidade – arts. 12 e 13 .................................................................................................................................. 106 Dos Direitos Políticos – arts. 14 ao 16 ......................................................................................................................... 109 Da Organização Político-Administrativa – arts. 18 e 19 ........................................................................................... 113 Dos Municípios – arts. 29 ao 31 .................................................................................................................................... 114 Da Administração Pública – arts. 37 ao 41. ................................................................................................................ 118 Noções de Informática Fundamentos do Windows (7 e posteriores): operações com janelas, menus, barra de tarefas, área de trabalho, trabalho com pastas e arquivos, localização de arquivos e pastas, movimentação e cópia de arquivos e pastas, criação e exclusão de arquivos e pastas, compartilhamentos e áreas de transferência. Configurações básicas: resolução da tela, cores, fontes, impressoras, aparência, segundo plano e protetor de tela. ................................ 1 Conceito básico de Internet e intranet e utilização de tecnologias, ferramentas e aplicativos associados. ..... 18 Principais navegadores. .................................................................................................................................................. 42 Ferramentas de busca e pesquisa. ................................................................................................................................. 55 MS Office 2013. ................................................................................................................................................................. 59 Correio eletrônico: conceitos básicos; formatos de mensagens; transmissão e recepção de mensagens; catálogo de endereços; arquivos anexados; uso dos recursos; ícones; atalhos de teclado. ................................ 60 Atualidades História recente do Brasil, do Estado de São Paulo e Região. Notícias nacionais e internacionais atuais referentes a temas sócio/econômico/político/cultural, veiculados pela imprensa nos últimos 12 (doze) meses ................................................................................................................................................................................................. 1 Conhecimentos Específicos Redação Oficial: ofícios, comunicações internas, cartas, requerimentos, protocolo, expedição e distribuição de correspondência. .................................................................................................................................................................. 1 Noções básicas de relações humanas. .......................................................................................................................... 13 Noções de controle de materiais .................................................................................................................................... 15 Organização de arquivos. ................................................................................................................................................. 24 Noções básicas de atendimento ao público. ................................................................................................................ 25 Noções de recebimento e transmissão de informações. ........................................................................................... 31 Noções básicas de informática: editores de texto (Word) ....................................................................................... 31 Planilhas eletrônicas (Excel). .......................................................................................................................................... 40 Ética profissional ............................................................................................................................................................. 48 Relações interpessoais ..................................................................................................................................................... 52 Fundamentos básicos de administração: conceitos, características e finalidade. ................................................ 55 Funções administrativas: planejamento, organização, controle e direção. ........................................................... 63 Rotinas administrativas: técnicas de arquivo e protocolo. ...................................................................................... 68 Racionalização do trabalho. ........................................................................................................................................... 71 Higiene e segurança do trabalho: conceito, importância, condições do trabalho. ................................................. 74 Técnicas administrativas e organizacionais. ............................................................................................................... 82 Motivação. ........................................................................................................................................................................ 101 Comunicação. .................................................................................................................................................................. 106 Etiqueta no trabalho. .................................................................................................................................................... 111 Comunicação interpessoal. ............................................................................................................................................ 113 Atendimento ao público. Qualidade no atendimento. ............................................................................................. 116 Qualidade de vida no trabalho. .................................................................................................................................... 116 Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 1 Redação Oficial Redação técnica popularmente conhecida como Redação Oficial é formada por um conjunto de normas e práticas que devem reger a emissão dos atos normativos e comunicações do poder público, entre seus diversos organismos ou nas relações dos órgãos públicos com as entidades e os cidadãos. A Redação Oficial inscreve-se na confluência de doisuniversos distintos: a forma rege-se pelas ciências da linguagem (morfologia, sintaxe, semântica, estilística etc.); o conteúdo submete-se aos princípios jurídico-administrativos impostos à União, aos Estados e aos Municípios, nas esferas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Pertencente ao campo da linguagem escrita, a Redação Oficial deve ter as qualidades e características exigidas do texto escrito destinado à comunicação impessoal, objetiva, clara, correta e eficaz. Por ser "oficial", expressão verbal dos atos do poder público, essa modalidade de redação ou de texto subordina-se aos princípios constitucionais e administrativos aplicáveis a todos os atos da administração pública, conforme estabelece o artigo 37 da Constituição Federal: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". A forma e o conteúdo da Redação Oficial devem convergir na produção dos textos dessa natureza, razão pela qual, muitas vezes, não há como separar uma do outro. Indicam-se, a seguir, alguns pressupostos de como devem ser redigidos os textos oficiais. Padrão culto do idioma A redação oficial deve observar o padrão culto do idioma quanto ao léxico (seleção vocabular), à sintaxe (estrutura gramatical das orações) e à morfologia (ortografia, acentuação gráfica etc.). Por padrão culto do idioma deve-se entender a língua referendada pelos bons gramáticos e pelo uso nas situações formais de comunicação. Devem-se excluir da Redagão Oficial a erudição minuciosa e os preciosismos vocabulares que criam entraves inúteis à compreensão do significado. Não faz sentido usar “perfunctório” em lugar de "superficial" ou "doesto" em vez de "acusação" ou "calúnia". São descabidos também as citações em língua estrangeira e os latinismos, tão ao gosto da linguagem forense. Os manuais de Redação Oficial, que vários órgãos têm feito publicar, são unânimes em desaconselhar a utilização de certas formas sacramentais, protocolares e de anacronismos que ainda se leem em documentos oficiais, como: "No dia 20 de maio, do ano de 2011 do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo", que permanecem nos registros cartorários antigos. Não cabem também, nos textos oficiais, coloquialismos, neologismos, regionalismos, bordões da fala e da linguagem oral, bem como as abreviações e imagens sígnicas comuns na comunicação eletrônica. Diferentemente dos textos escolares, epistolares, jornalísticos ou artísticos, a Redação Oficial não visa ao efeito estético nem à originalidade. Ao contrário, impõe uniformidade, sobriedade, clareza, objetividade, no sentido de se obter a maior compreensão possível com o mínimo de recursos expressivos necessários. Portarias lavradas sob forma poética, sentenças e despachos escritos em versos rimados pertencem ao “folclore” jurídico-administrativo e são práticas inaceitáveis nos textos oficiais. São também inaceitáveis nos textos oficiais os vícios de linguagem, provocados por descuido ou ignorância, que constituem desvios das normas da língua-padrão. Enumeram-se, a seguir, alguns desses vícios: - Barbarismos: São desvios: - da ortografia: “advinhar” em vez de adivinhar; “excessão” em vez de exceção. - da pronúncia: “rúbrica” em vez de rubrica. - da morfologia: “interviu” em vez de interveio. - da semântica: desapercebido (sem recursos) em vez de despercebido (não percebido, sem ser notado). - pela utilização de estrangeirismos: galicismo (do francês): “mise-en-scène” em vez de encenação; anglicismo (do inglês): “delivery” em vez de entrega em domicílio. - Arcaísmos: Utilização de palavras ou expressões anacrônicas, fora de uso. Ex.: “asinha” em vez de ligeira, depressa. - Neologismos: Palavras novas que, apesar de formadas de acordo com o sistema morfológico da língua, ainda não foram incorporadas pelo idioma. Ex.: “imexível” em vez de imóvel, que não se pode mexer; “talqualmente” em vez de igualmente. - Solecismos: São os erros de sintaxe e podem ser: - de concordância: “sobrou” muitas vagas em vez de sobraram. - de regência: os comerciantes visam apenas “o lucro” em vez de ao lucro. - de colocação: “não tratava-se” de um problema sério em vez de não se tratava. - Ambiguidade: Duplo sentido não intencional. Ex.: O desconhecido falou-me de sua mãe. (Mãe de quem? Do desconhecido? Do interlocutor?) - Cacófato: Som desagradável, resultante da junção de duas ou mais palavras da cadeia da frase. Ex.: Darei um prêmio por cada eleitor que votar em mim (por cada e porcada). - Pleonasmo: Informação desnecessariamente redundante. Exemplos: As pessoas pobres, que não têm dinheiro, vivem na miséria; Os moralistas, que se preocupam com a moral, vivem vigiando as outras pessoas. A Redação Oficial supõe, como receptor, um operador linguístico dotado de um repertório vocabular e de uma articulação verbal minimamente compatíveis com o registro médio da linguagem. Nesse sentido, deve ser um texto neutro, sem facilitações que intentem suprir as deficiências cognitivas de leitores precariamente alfabetizados. Como exceção, citam-se as campanhas e comunicados destinados a públicos específicos, que fazem uma aproximação Redação Oficial: ofícios, comunicações internas, cartas, requerimentos, protocolo, expedição e distribuição de correspondência. Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 2 com o registro linguístico do público-alvo. Mas esse é um campo que refoge aos objetivos deste material, para se inserir nos domínios e técnicas da propaganda e da persuasão. Se o texto oficial não pode e não deve baixar ao nível de compreensão de leitores precariamente equipados quanto à linguagem, fica evidente o fato de que a alfabetização e a capacidade de apreensão de enunciados são condições inerentes à cidadania. Ninguém é verdadeiramente cidadão se não consegue ler e compreender o que leu. O domínio do idioma é equipamento indispensável à vida em sociedade. Impessoalidade e Objetividade Ainda que possam ser subscritos por um ente público (funcionário, servidor etc.), os textos oficiais são expressão do poder público e é em nome dele que o emissor se comunica, sempre nos termos da lei e sobre atos nela fundamentados. Não cabe na Redação Oficial, portanto, a presença do “eu” enunciador, de suas impressões subjetivas, sentimentos ou opiniões. Mesmo quando o agente público manifesta-se em primeira pessoa, em formas verbais comuns como: declaro, resolvo, determino, nomeio, exonero etc., é nos termos da lei que ele o faz e é em função do cargo que exerce que se identifica e se manifesta. O que interessa é aquilo que se comunica, é o conteúdo, o objeto da informação. A impessoalidade contribui para a necessária padronização, reduzindo a variabilidade da linguagem a certos padrões, sem a presença destes cada texto seria suscetível de inúmeras interpretações. Por isso, a Redação Oficial não admite adjetivação. O adjetivo, ao qualificar, exprime opinião e evidencia um juízo de valor pessoal do emissor. São inaceitáveis também a pontuação expressiva, que amplia a significação (! ... ), ou o emprego de interjeições (Oh! Ah!), que funcionam como índices do envolvimento emocional do redator com aquilo que está escrevendo. Se nos trabalhos artísticos, jornalísticos e escolares o estilo individual é estimulado e serve como diferencial das qualidades autorais, a função pública impõe a despersonalização do sujeito, do agente público que emite a comunicação. São inadmissíveis, portanto, as marcas individualizadoras,as ousadias estilísticas, a linguagem metafórica ou a elíptica e alusiva. A Redação Oficial prima pela denotação, pela sintaxe clara e pela economia vocabular, ainda que essa regularidade imponha certa "monotonia burocrática" ao discurso. Reafirma-se que a intermediação entre o emissor e o receptor nas Redações Oficiais é o código linguístico, dentro do padrão culto do idioma; uma linguagem "neutra", referendada pelas gramáticas, dicionários e pelo uso em situações formais, acima das diferenças individuais, regionais, de classes sociais e de níveis de escolaridade. Formalidade e Padronização As comunicações oficiais impõem um tratamento polido e respeitoso. Na tradição ibero-americana, afeita a títulos e a tratamentos reverentes, a autoridade pública revela sua posição hierárquica por meio de formas e de pronomes de tratamento sacramentais. “Excelentíssimo”, “Ilustríssimo”, “Meritíssimo”, “Reverendíssimo” são vocativos que, em algumas instâncias do poder, tornaram-se inevitáveis. Entendase que essa solenidade tem por consideração o cargo, a função pública, e não a pessoa de seu exercente. Vale lembrar que os pronomes de tratamento são obrigatoriamente regidos pela terceira pessoa. São erros muito comuns construções como “Vossa Excelência sois bondoso(a)”; o correto é “Vossa Excelência é bondoso(a)”. A utilização da segunda pessoa do plural (vós), com que os textos oficiais procuravam revestir-se de um tom solene e cerimonioso no passado, é hoje incomum, anacrônica e pedante, salvo em algumas peças oratórias envolvendo tribunais ou juizes, herdeiras, no Brasil, da tradição retórica de Rui Barbosa e seus seguidores. Outro aspecto das formalidades requeridas na Redação Oficial é a necessidade prática de padronização dos expedientes. Assim, as prescrições quanto à diagramação, espaçamento, caracteres tipográficos etc., os modelos inevitáveis de ofício, requerimento, memorando, aviso e outros, além de facilitar a legibilidade, servem para agilizar o andamento burocrático, os despachos e o arquivamento. É também por essa razão que quase todos os órgãos públicos editam manuais com os modelos dos expedientes que integram sua rotina burocrática. A Presidência da República, a Câmara dos Deputados, o Senado, os Tribunais Superiores, enfim, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm os próprios ritos na elaboração dos textos e documentos que lhes são pertinentes. Concisão e Clareza Houve um tempo em que escrever bem era escrever "difícil". Períodos longos, subordinações sucessivas, vocábulos raros, inversões sintáticas, adjetivação intensiva, enumerações, gradações, repetições enfáticas já foram considerados virtudes estilísticas. Atualmente, a velocidade que se impõe a tudo o que se faz, inclusive ao escrever e ao ler, tornou esses recursos quase sempre obsoletos. Hoje, a concisão, a economia vocabular, a precisão lexical, ou seja, a eficácia do discurso, são pressupostos não só da Redação Oficial, mas da própria literatura. Basta observar o estilo “enxuto” de Graciliano Ramos, de Carlos Drummond de Andrade, de João Cabral de Melo Neto, de Dalton Trevisan, mestres da linguagem altamente concentrada. Não têm mais sentido os imensos “prolegômenos” e “exórdios” que se repetiam como ladainhas nos textos oficiais, como o exemplo risível e caricato que segue: “Preliminarmente, antes de mais nada, indispensável se faz que nos valhamos do ensejo para congratularmo-nos com Vossa Excelência pela oportunidade da medida proposta à apreciação de seus nobres pares. Mas, quem sou eu, humilde servidor público, para abordar questões de tamanha complexidade, a respeito das quais divergem os hermeneutas e exegetas. Entrementes, numa análise ainda que perfunctória das causas primeiras, que fundamentaram a proposição tempestivamente encaminhada por Vossa Excelência, indispensável se faz uma abordagem preliminar dos antecedentes imediatos, posto que estes antecedentes necessariamente antecedem os consequentes”. Observe que absolutamente nada foi dito ou informado. As Comunicações Oficiais A redação das comunicações oficiais obedece a preceitos de objetividade, concisão, clareza, impessoalidade, formalidade, padronização e correção gramatical. Além dessas, há outras características comuns à comunicação oficial, como o emprego de pronomes de tratamento, o tipo de fecho (encerramento) de uma correspondência e a forma de identificação do signatário, conforme define o Manual de Redação da Presidência da República. Outros órgãos e instituições do poder público também possuem manual de redação próprio, como a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o Ministério das Relações Exteriores, diversos governos estaduais, órgãos do Judiciário etc. Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 3 Pronomes de Tratamento (Formas de Tratamento) A regra diz que toda comunicação oficial deve ser formal e polida, isto é, ajustada não apenas às normas gramaticais, como também às normas de educação e cortesia. Para isso, é fundamental o emprego de pronomes de tratamento, que devem ser utilizados de forma correta, de acordo com o destinatário e as regras gramaticais. Embora os pronomes de tratamento se refiram a segunda pessoa (Vossa Excelência, Vossa Senhoria), a concordância é feita em terceira pessoa. Concordância verbal: Vossa Senhoria falou muito bem. Vossa Excelência vai esclarecer o tema. Vossa Majestade sabe que respeitamos sua opinião. Concordância pronominal: Pronomes de tratamento concordam com pronomes possessivos na terceira pessoa. Vossa Excelência escolheu seu candidato. (e não “vosso...”). Concordância nominal: Os adjetivos devem concordar com o sexo da pessoa a que se refere o pronome de tratamento. Vossa Excelência ficou confuso. (para homem) Vossa Excelência ficou confusa. (para mulher) Vossa Senhoria está ocupado. (para homem) Vossa Senhoria está ocupada. (para mulher) Sua Excelência - de quem se fala (ele/ela). Vossa Excelência - com quem se fala (você) Emprego dos Pronomes de Tratamento As normas a seguir fazem parte do Manual de Redação da Presidência da República. Vossa Excelência: É o tratamento empregado para as seguintes autoridades: - Do Poder Executivo - Presidente da República; Vice- presidenIe da República; Ministros de Estado; Governadores e vice-governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais. - Do Poder Legislativo - Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. - Do Poder Judiciário - Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juizes; Auditores da Justiça Militar. Abreviatura das formas de tratamento A forma por extenso demonstra maior respeito, maior deferência, sendo de rigor em correspondência dirigida ao Presidente da República. Fique claro, no entanto, que qualquer forma de tratamento pode ser escrita por extenso, independentemente do cargo ocupado pelo destinatário. Vocativos O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos chefes de poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República; Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional; Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. As demais autoridades devem ser tratadas com o vocativo Senhor ou Senhora, seguido dorespectivo cargo: Senhor Senador / Senhora Senadora; Senhor Juiz/ Senhora Juiza; Senhor Ministro / Senhora Ministra; Senhor Governador / Senhora Governadora. Endereçamento De acordo com o Manual de Redação da Presidência, no envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, deve ter a seguinte forma: A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70064-900 - Brasília. DF A Sua Excelência o Senhor Senador Fulano de Tal Senado Federal 70165-900 - Brasília. DF A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da l0ª Vara Cível Rua ABC, nº 123 01010-000 - São Paulo. SP Conforme o Manual de Redação da Presidência, “em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD) às autoridades na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação”. Vossa Senhoria: É o pronome de tratamento empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal / Senhora Fulana de Tal. No envelope, deve constar do endereçamento: Ao Senhor Fulano de Tal Rua ABC, nº 123 70123-000 – Curitiba. PR Conforme o Manual de Redação da Presidência, em comunicações oficiais “fica dispensado o emprego do superlativo Ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. O Manual também esclarece que “doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico”. Por isso, recomenda-se empregá-lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham concluído curso de doutorado. No entanto, ressalva-se que “é costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina”. Vossa Magnificência: É o pronome de tratamento dirigido a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Reitor. Vossa Santidade: É o pronome de tratamento empregado em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: Santíssimo Padre. Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima: São os pronomes empregados em comunicações dirigidas a cardeais. Os vocativos correspondentes são: Eminentíssimo Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 4 Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal. Nas comunicações oficiais para as demais autoridades eclesiásticas são usados: Vossa Excelência Reverendíssima (para arcebispos e bispos); Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima (para monsenhores, cônegos e superiores religiosos); Vossa Reverência (para sacerdotes, clérigos e demais religiosos). Fechos para Comunicações De acordo com o Manual da Presidência, o fecho das comunicações oficiais “possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário”, ou seja, o fecho é a maneira de quem expede a comunicação despedir-se de seu destinatário. Até 1991, quando foi publicada a primeira edição do atual Manual de Redação da Presidência da República, havia 15 padrões de fechos para comunicações oficiais. O Manual simplificou a lista e reduziu-os a apenas dois para todas as modalidades de comunicação oficial. São eles: Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive o presidente da República. Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. “Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atenderem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores”, diz o Manual de Redação da Presidência da República. A utilização dos fechos “Respeitosamente” e “Atenciosamente” é recomendada para os mesmos casos pelo Manual de Redação da Câmara dos Deputados e por outros manuais oficiais. Já os fechos para as cartas particulares ou informais ficam a critério do remetente, com preferência para a expressão “Cordialmente”, para encerrar a correspondência de forma polida e sucinta. Identificação do Signatário Conforme o Manual de Redação da Presidência do República, com exceção das comunicações assinadas pelo presidente da República, em todas as comunicações oficiais devem constar o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte: (espaço para assinatura) Nome Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República (espaço para assinatura) Nome Ministro de Estado da Justiça “Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho”, alerta o Manual. Padrões e Modelos O Manual de Redação da Presidência da República lista três tipos de expediente que, embora tenham finalidades diferentes, possuem formas semelhantes: Ofício, Aviso e Memorando. A diagramação proposta para esses expedientes é denominada padrão ofício. O Ofício, o Aviso e o Memorando devem conter as seguintes partes: - Tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede. Exemplos: Of. 123/2002-MME Aviso 123/2002-SG Mem. 123/2002-MF - Local e data. Devem vir por extenso com alinhamento à direita. Exemplo: Brasília, 20 de maio de 2011 - Assunto. Resumo do teor do documento. Exemplos: Assunto: Produtividade do órgão em 2010. Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores. - Destinatário. O nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício, deve ser incluído também o endereço. - Texto. Nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: Introdução: que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta; Desenvolvimento: no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; Conclusão: em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto. Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos. Quando se tratar de mero encaminhamento de documentos, a estrutura deve ser a seguinte: Introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula: “Em resposta ao Aviso nº 112, de 10 de fevereiro de 2011, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 2010, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.” ou “Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama nº 112, de 11 de fevereiro de 2011, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.” Desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, Ofício Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.brPedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 5 poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento. - Fecho. - Assinatura. - Identificação do Signatário Forma de Diagramação Os documentos do padrão ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação: - deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé; - para símbolos não existentes na fonte Times New Roman, poder-se-ão utilizar as fontes symbol e Wíngdings; - é obrigatório constar a partir da segunda página o número da página; - os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem espelho”); - o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda; - o campo destinado à margem lateral esquerda terá no mínimo 3,0 cm de largura; - o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm; - deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco; - não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento; - a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações; - todos os tipos de documento do padrão ofício devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm; - deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich Text nos documentos de texto; - dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos; - para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + palavras-chave do conteúdo. Exemplo: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2010” Obs: Modelo no final da matéria. O Comunicação Interna ou memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência a tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando. Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos. Obs: Modelo no final da matéria. É a forma de correspondência emitida por particular, ou autoridade com objetivo particular, não se confundindo com o memorando (correspondência interna) ou o ofício (correspondência externa), nos quais a autoridade que assina expressa uma opinião ou dá uma informação não sua, mas, sim, do órgão pelo qual responde. Em grande parte dos casos da correspondência enviada por deputados, deve-se usar a carta, não o memorando ou ofício, por estar o parlamentar emitindo parecer, opinião ou informação de sua responsabilidade, e não especificamente da Câmara dos Deputados. O parlamentar deverá assinar memorando ou ofício apenas como titular de função oficial específica (presidente de comissão ou membro da Mesa, por exemplo). Estrutura: - Local e data. - Endereçamento, com forma de tratamento, destinatário, cargo e endereço. - Vocativo. - Texto. - Fecho. - Assinatura: nome e, quando necessário, função ou cargo. Se o gabinete usar cartas com frequência, poderá numerá-las. Nesse caso, a numeração poderá apoiar-se no padrão básico de diagramação. O fecho da carta segue, em geral, o padrão da correspondência oficial, mas outros fechos podem ser usados, a exemplo de “Cordialmente”, quando se deseja indicar relação de proximidade ou igualdade de posição entre os correspondentes. Obs: Modelo no final da matéria. É o instrumento por meio do qual o interessado requer a uma autoridade administrativa um direito do qual se julga detentor. Estrutura: - Vocativo, cargo ou função (e nome do destinatário), ou seja, da autoridade competente. - Texto incluindo: Preâmbulo, contendo nome do requerente (grafado em letras maiúsculas) e respectiva qualificação: nacionalidade, estado civil, profissão, documento de identidade, idade (se maior de 60 anos, para fins de preferência na tramitação do processo, segundo a Lei 10.741/03), e domicílio (caso o requerente seja servidor da Câmara dos Deputados, precedendo à qualificação civil deve ser colocado o número do registro funcional e a lotação); Exposição do pedido, de preferência indicando os fundamentos legais do requerimento e os elementos probatórios de natureza fática. Comunicação Interna Carta Requerimento Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 6 - Fecho: “Nestes termos, Pede deferimento”. - Local e data. - Assinatura e, se for o caso de servidor, função ou cargo. Quando mais de uma pessoa fizer uma solicitação, reivindicação ou manifestação, o documento utilizado será um abaixo-assinado, com estrutura semelhante à do requerimento, devendo haver identificação das assinaturas. A Constituição Federal assegura a todos, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder (art. 51, XXXIV, “a”), sendo que o exercício desse direito se instrumentaliza por meio de requerimento. No que concerne especificamente aos servidores públicos, a lei que institui o Regime único estabelece que o requerimento deve ser dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente (Lei nº 8.112/90, art. 105). Obs: Modelo no final da matéria. O registro de protocolo (ou simplesmente “o protocolo “) é o livro (ou, mais atualmente, o suporte informático) em que são transcritos progressivamente os documentos e os atos em entrada e em saída de um sujeito ou entidade (público ou privado). Este registro, se obedecerem a normas legais, têm fé pública, ou seja, tem valor probatório em casos de controvérsia jurídica. O termo protocolo tem um significado bastante amplo, identificando-se diretamente com o próprio procedimento. Por extensão de sentido, “protocolo” significa também um trâmite a ser seguido para alcançar determinado objetivo (“seguir o protocolo”). A gestão do protocolo é normalmente confiada a uma repartição determinada, que recebe o material documentário do sujeito queo produz em saída e em entrada e os anota num registro (atualmente em programas informáticos), atribuindo- lhes um número e também uma posição de arquivo de acordo com suas características. O registro tem quatro elementos necessários e obrigatórios: - Número progressivo. - Data de recebimento ou de saída. - Remetente ou destinatário. - Regesto, ou seja, breve resumo do conteúdo da correspondência. Protocolo Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 7 Exemplo de Ofício Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 8 Exemplo de Memorando (Comunicação Interna) Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 9 Exemplo de Carta Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 10 Modelo de Requerimento CÂMARA DOS DEPUTADOS ÓRGÃO PRINCIPAL Órgão Secundário (Vocativo) (Cargo ou função e nome do destinatário) .................................... (nome do requerente, em maiúsculas) .......................... .......................................................... (demais dados de qualificação), requer ................. ............................................................................................................................. ............... Nestes termos, Pede deferimento. Brasília, ....... de .................. .... de 201..... Nome Cargo ou Função Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 11 Questões 01. (UFRN - Assistente em Administração – COMPERVE) Para encaminhar um pedido de contratação de professor substituto em uma universidade, o Chefe do Departamento solicitou a seu assistente administrativo que redigisse o documento correspondente, que seria encaminhado ao gestor responsável por aquele ato administrativo. O documento oficial que o assistente deve redigir é um (A) aviso. (B) currículo. (C) ofício circular. (D) memorando. 02. (UFRN - Assistente em Administração – COMPERVE) A prefeitura de um município decidiu contratar uma universidade para elaborar o plano diretor da cidade, em função de sua experiência no assunto e da elevada competência de seu quadro de docentes na área de arquitetura, urbanismo e engenharia. O documento adequado para encaminhar esse pedido é (A) uma carta. (B) uma declaração. (C) um ofício. (D) um aviso. 03. (UFRN - Assistente em Administração – COMPERVE) Quanto a sua forma, o ofício segue o modelo padrão ofício do governo federal, com acréscimo do (A) destinatário, que é precedido de pronome de tratamento. (B) vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula. (C) vocativo, que invoca o emitente, seguido de vírgula. (D) emitente, que é precedido de pronome de tratamento. 04. (UFRN - Assistente em Administração – COMPERVE) Quando um gestor necessita comunicar-se formalmente com uma unidade administrativa do mesmo órgão, de forma ágil e com simplicidade de procedimentos burocráticos, para evitar o desnecessário aumento do número de comunicações e possibilitar que os despachos ocorram no próprio documento ou em folha de continuação, deve optar pelo (A) processo. (B) aviso. (C) ofício. (D) memorando. 05. (UFRN - Assistente em Administração – COMPERVE) O fecho das comunicações oficiais possui a finalidade de arrematar o texto e também de saudar o destinatário. Seguindo o padrão oficial, atualmente vigente no poder executivo federal para autoridades nacionais, os dois fechos adotados para todas as modalidades de comunicação oficial são: (A) Respeitosamente (para autoridades superiores) e Atenciosamente (para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior). (B) Atenciosamente (para autoridades superiores) e Respeitosamente (para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior). (C) Atenciosamente (para autoridades de hierarquia inferior) ou Respeitosamente (autoridades de mesma hierarquia ou superior). (D) Respeitosamente ou Atenciosamente para autoridades de quaisquer níveis. Respostas 01. Resposta: D. 02. Resposta: C. 03. Resposta: B. 04. Resposta: D. 05. Resposta: A. Considera-se correspondência toda e qualquer forma de comunicação escrita, produzida e destinada a pessoas jurídicas ou físicas, bem como aquela que se processa entre órgãos e servidores de uma instituição. Classificação da correspondência A correspondência confidencial ou secreta nunca deve ser aberta, mas sim conduzida diretamente à direção. É conveniente, contudo, registar a sua entrada, de preferência em livro próprio. A correspondência particular, como é lógico, também não deve ser aberta, mas sim dirigida aos respectivos destinatários. A correspondência dita patente, é que vai entrar no circuito de tratamento. A abertura da correspondência é importante referir a forma como se faz e os cuidados a ter para evitar a inutilização do conteúdo. Antes de se abrir as cartas deve-se colocar o conteúdo para um dos cantos dos sobrescritos e em seguida abre-se pelas arestas opostas. Isto porque as cartas são normalmente mal dobradas e quando são inseridas nos subscritos ficam, por vezes, coladas no interior. A abertura pode ser: -manual; -máquinas. Registo das entradas Nas grandes empresas, esta fase da correspondência concentra-se num só departamento. Tiram-se cópias dos originais recebidos, para um exemplar ficar no departamento e o outro seguir para o respectivo destino. Mas a tiragem das cópias não pode ser feita sem antes ser colocado o respectivo carimbo da entrada contendo a data e o número da entrada. Nos serviços públicos e nas empresas mas tradicionalistas, utiliza-se o Livro de Registo para a correspondência recebida. É comum haver um livro só para a entrada de correspondência e outro apenas para a saída de correspondência Veja um exemplo das colunas a serem colocadas no livro de registro de correspondência recebida. Expedição e Distribuição de Correspondência Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 12 Distribuição A distribuição da correspondência pode ser feita de diversas formas, mas sempre de forma a poder ser controlada. E, para esse efeito utiliza-se o chamado livro de protocolo.Muitas vezes é utilizada uma guia de remessa de documentos que os descreve e agrupa por destinos, acompanhando-os até à recepção. Então, é assinado um duplicado que comprova a entrega. Depois de ser lida, a correspondência deve ser convenientemente tratada. O que significa que: -se não for necessário dar sequência ao assunto, a correspondência vai imediatamente para o arquivo, com a devida indicação no canto superior esquerdo e a assinatura do ordenante; -se é necessário uma resposta, devem ser feitas as anotações necessárias para a sua execução ou, então, se for o caso, o próprio destinatário encarregar-se-á de a escrever. Não esquecer que: -toda a correspondência urgente deve ter uma resposta imediata; -não se deve adiar a resolução de assuntos pendentes, tornando-os eternamente esquecidos. A execução de uma carta resposta implica disponibilidade de tempo e disponibilidade mental. Portanto, a redação da carta deve ser executada por uma pessoa experiente, de forma a minimizar as perdas de tempo e conseguir uma boa qualidade de comunicação. A resposta pode ser executada de diversas formas: -ditado direto, em que o datilógrafo ou processador de texto executa diretamente o texto que lhe é transmitido; -ditado indireto, onde o datilógrafo ou o processador de texto executa o texto através de uma minuta, um registo que estenografou; Assinatura Depois de finalizada a correspondência deve ser de novo lida e em seguida assinada. A organização das grandes empresas implica que o correio e expedir esteja pronto até determinada hora, de forma a ser levado a despacho. Registo de saída O registo das saídas também é normalmente feito em livro próprio. Devem ser tiradas cópias aos originais e encaminhadas devidamente. Veja um exemplo das colunas a serem colocadas no livro de registro de correspondência enviada/expedida. EXPEDIÇÃO Estão entre as modalidades de expedição: Mensageria interna: Entrega de documentos ou processos no âmbito da Unidade. Mensageria externa: Entrega de documentos ou processos com destinação externa, que são relacionados e entregues diariamente nos órgãos ou entidades a que se destinam. Malote: Entrega de documentos ou processos por meio do Serviço de Correspondência Agrupada, entre o Protocolo Outros serviços dos Correios: Entrega de documentos ou processos por meio de serviços prestados pelos Correios (ECT) ou outra empresa prestadora de serviços de postagem e entrega de correspondências. Rotinas de expedição via mensageria interna: - Recolhe a documentação interna nos escaninhos destinados à distribuição. - Verifica o destinatário e a Papeleta de encaminhamento no caso de tratar-se de documento. - Agrupa os documentos, processos e correspondências por unidade setor de destino. - Entrega o documento, processo ou correspondência. - Solicitar a confirmação do recebimento. Rotinas de expedição via mensageria externa: - Recolhe a documentação nos escaninhos destinados à distribuição externa. - Verifica o destinatário e o recibo. - Agrupa as correspondências, os documentos e processos por unidade/órgão de destino. - Lista o roteiro de entrega (locais a serem visitados). - Entrega as correspondências, os documentos e processo ou correspondência. - Recolhe assinatura e identificação do recebedor no recibo que acompanha o documento, processo ou correspondência. - Se houver documento externo, o mensageiro deve recebê- lo, assinando o recibo a ele apresentado com letra legível. - Entrega ao Protocolo os documentos e processos recebidos. - Separa os recibos assinados por data. - Arquivar os recibos. Rotina de expedição via malote: - Recolhe a documentação interna destinadas ao malote. - Verifica os destinatários. - Agrupa as correspondências, os documentos e processos correspondências por unidade de destino. - Separa lacre numerado. - Preenche a Guia de Remessa de Malote, informando os documentos e processos encaminhados, o número do lacre, o número do malote, imprimindo três vias. - Guarda uma das vias para si e coloca duas vias dentro do malote, juntamente com a documentação a ser expedida. - Inverte o cartão de destinatário, existente na parte externa do malote, para a correta identificação do destinatário. - Fecha o malote e lacra. - Agrupa os malotes. - Lista os malotes a serem enviados. - Entrega os malotes aos Correios. E por fim... - toda a correspondência que é expedida da empresa deve possuir em arquivo a respectiva cópia; - quando a correspondência for registada, juntamente com a cópia, deve ser arquivado um exemplar do talão de aceitação; - no caso do registo ser com aviso de recepção, este, após ser devolvido pelo destinatário com a respectiva assinatura, deve também ser arquivado com a cópia da correspondência. Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 13 Questões 01. (TJ-ES - Analista Judiciário – Arquivologia - CESPE) Julgue os itens sequentes, referentes ao protocolo e à tramitação de documentos. A expedição de documentos é uma atividade típica do setor de arquivos intermediários, que se responsabiliza pela saída dos documentos após o encerramento de seu trâmite interno. ( ) Certo ( ) Errado 02. (Correios Analista de Correios – Arquivologia – CESPE) Acerca do setor de protocolo, em órgãos públicos ou empresas, julgue os itens que se seguem. A expedição dos documentos é de responsabilidade do arquivo geral e conta com o auxílio do arquivo intermediário para a realização dessa atividade. ( ) Certo ( ) Errado 03. (IF-PA - Técnico em Arquivo – FUNRIO/2016). A atividade que consiste em enviar o documento ao seu destinatário quando é interna e quando é direcionada a outra instituição, é chamada respectivamente de: (A) distribuição e expedição. (B) registro e despacho. (C) expedição e distribuição. (D) despacho e protocolo. (E) correspondência e ofício. Respostas 01. Resposta: Errado 02. Resposta: Errado 03. Resposta: A Relações Humanas As Relações Humanas entre indivíduos têm vida própria e peculiar, que ultrapassa as características de seus componentes e se manifesta não só na relação de um grupo com outro, mas também, e principalmente, nas relações que os membros de um grupo mantêm entre si. Quando falamos em Relações Humanas no Trabalho falamos de algo que vai muito além da hierarquia ou de processos. Falamos das relações entre colegas de trabalho, entre gestores e entre gestores e colaboradores. São as relações humanas no trabalho que ditam o grau de motivação dos colaboradores, por exemplo. Quando há um clima organizacional que favorece e estimula boas relações humanas, as pessoas tendem a se manterem mais motivadas e envolvidas com os processos da organização empresarial. Do ponto de vista teórico as relações humanas resultam da mútua interação interindividual e coletiva. Esta interação gera uma dinâmica que é uma área das ciências sociais, em particular da sociologia e da psicologia, chamada de dinâmica de grupos, que procura aplicar métodos científicos ao estudo dos fenômenos grupais. Do ponto de vista aplicado ou técnico, as relações humanas são medidas e direcionadas pela dinâmica de grupos, que é o método de trabalho baseado na teoria do relacionamento interpessoal. Vale dizer que as Relações Humanas se referem às Relações Interpessoais, Intrapessoais e Intergrupais. Interpessoal - Significa relativo a uma comunicação, ou uma relação, que se estabelece entre duas ou mais pessoas. Implica uma relação social, ou seja, um conjunto de normas comportamentais que orientam as interaçõesentre membros de uma sociedade. Este tipo de relacionamento é marcado pelo contexto onde ele está inserido, podendo ser um contexto familiar, escolar, de trabalho ou de comunidade. Intrapessoal - O prefixo “intra” exprime a noção de “interior”. Assim, intrapessoal significaria relativo a comunicação conosco próprios. Remete para a aptidão de uma pessoa de se relacionar com os seus próprios sentimentos e emoções e é de elevada importância porque vai determinar como cada pessoa age quando é confrontada com situações do dia a dia. Para ter um relacionamento intrapessoal saudável, um indivíduo deve exercitar áreas como a autoafirmação, automotivação, autodomínio e autoconhecimento. Intergrupal - Relação desenvolvida entre distintos grupos (diferentes departamentos, distintas empresas, etc.). Respeito Relações Humanas está vinculada ao Respeito Pessoal, que compreende promover o relacionamento profissional baseado na ética, no respeito e no reconhecimento das diferenças de cada pessoa. Assim, resulta-se: - na melhoria, no desempenho das pessoas; - aumento do orgulho pessoal em pertencer à empresa; - crescimento da satisfação dos colaboradores; - maior retenção de talentos; - aumento na participação no mercado; - progresso na qualidade dos serviços e atendimento; - melhoria da imagem institucional; - expansão dos negócios da empresa; - aumento da eficácia organizacional; - equipes mais inspiradas para superação de metas; e - motivação das pessoas em busca de objetivos. O relacionamento sadio dentro da organização é fator principal nos dias atuais. O funcionário objetiva ambiente de respeito mútuo, com oportunidades de aprendizado e crescimento. Para este ambiente mais saudável com boas relações humanas no trabalho, existem aspectos que podem ser trabalhados nos treinamentos comportamentais da empresa, mas que, ainda que não haja tais treinamentos, existem regras de uma boa convivência funcional que devem ser trabalhadas (exercidas) com superiores, subordinados e colegas de trabalho. Veja: - Respeitar o chefe imediato, colegas, subordinados e clientes - quem respeita, sempre será respeitado. - Não cortar a palavra de quem fala - falar pouco e com segurança agrada mais aos clientes e colegas. - Ser claro na comunicação - falar somente o necessário. Saber ouvir é uma arte! - Cuidar para não ferir o outro com reações agressivas - controlar emoções é fundamental. - Procurar a causa das antipatias para vencê-las - conhecer a si mesmo e procurar ser compatível com colegas e chefia são básicos para o trabalho harmonioso e rentável. - Nunca dizer categoricamente: “Não concordo! Você está errado” - dizer a mesma coisa com outros termos. A Noções básicas de relações humanas. Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 14 maneira como você diz é mais importante do que aquilo que você diz. - Aprender a enaltecer as qualidades positivas das pessoas, através do elogio - esta é a melhor arma para quem quer conquistar e cativar amigos. - Usar normas de etiqueta social, aplicando-as corretamente - como dizer obrigado, por favor, com licença etc. Isso ajuda a conseguir o que se quer, respeitando e valorizando os outros. - Ter sempre um semblante alegre e sorridente - o sorriso contagia favoravelmente o ambiente. A simpatia atrai amizades. Alegra outras pessoas que não estão bem. - Mostrar interesse pelos outros - as pessoas gostam de receber atenção. Amigos sim; íntimos não! - Dar importância ao outro, por mais humilde que seja - valorizar cada pessoa é uma questão de respeito. E isso é importante independente da função ou cargo que a pessoa exerça, sem qualquer distinção. - Lembrar sempre que ninguém nasce sabendo - aprender é descobrir as suas próprias ignorâncias. Por isso, deve-se ter paciência com quem não aprendeu determinados pontos que outros já aprenderam. - Gostar do que faz é gostar de si - Gostar do outro e amar seu trabalho são ingredientes de sucesso nas relações humanas. Relações Indivíduo/Organização1 Antes vamos conceituar cada um separadamente: Organização: é uma coletividade com uma fronteira relativamente identificável, uma ordem normativa (regras), níveis de autoridade (hierarquia), sistemas de comunicação e sistemas de coordenação dos membros (procedimentos); essa coletividade existe em uma base relativamente contínua, está inserida em um ambiente e toma parte de atividades que normalmente se encontram relacionadas a um conjunto de metas; as atividades acarretam consequências para os membros da organização, para a própria organização e para a sociedade2. Simplificando: Uma organização é um sistema composto por uma coletividade de recursos como pessoas, informações, conhecimento, instalações, dinheiro, tempo, espaço, entre outros. As pessoas são os recursos mais importantes, pois são os recursos humanos que processam os demais recursos buscando realizar objetivos. A Administração é o processo de tomar decisões que faz com que as organizações sejam capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir seus objetivos. Indivíduo: os indivíduos são as pessoas. O modelo de gestão por competências apresenta que as pessoas são indivíduos dotados de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. (CHÁ) No entanto, sabemos que nem sempre a administração enxergou as pessoas desse modo... Na Administração Científica, por exemplo, o homem era tratado como uma extensão da máquina, o conceito de “homo 1 Lacombe, B. B. A Relação Indivíduo-Organização: é Possível não se Identificar com a Organização? In: Encontro de Estudos Organizacionais, Recife. Anais... Recife: Observatório da Realidade Organizacional: PROPAD/UFPE: ANPAD, 2002. 1 CD. 2 HALL, R. H. Organizações: estruturas, processos e resultados. Pearson, 2004. 3 George Elton Mayo (1880 - 1949) foi um psicólogo australiano, sociólogo e pesquisador das organizações. Como professor da Harvard Business School, entre economicus”, cuja ideia principal é a de que a motivação fundamental da pessoa no trabalho é a remuneração. Homem Médio e Homem de Primeira Classe: surge o estudo da administração de operações fabris, no qual Taylor distingue o homem médio do homem de primeira classe. Ao Homem de Primeira Classe deveria ser selecionado tarefa que lhe fosse mais apropriada e incentivada financeiramente, pois este é altamente motivado e realiza seu trabalho sem desperdiçar tempo nem restringir sua produção. No entanto, um homem de primeira classe pode tornar-se ineficiente se lhe faltarem incentivos ou se sofrer pressão do grupo de trabalho para diminuir a produção. Na burocracia apresentada por Weber, o que conta é o cargo e não a pessoa, por isso devia-se evitar lidar com as emoções e as irracionalidades humanas. As pessoas devem ser promovidas por mérito, e não por ligações afetivas. A autoridade decorre do cargo ocupado e não da pessoa. Foi só na Escola das Relações Humanas, com o estudo de Hawthorne que o indivíduo começou a ser visto como pessoa que age como membro de um grupo, trata-se de uma organização social. Quando a administração trata bem os funcionários, o desempenho do grupo tende a ser positivo. A administração deve observar o comportamento dos grupos, e tratar os funcionários de forma coletiva, ao incentivar o trabalho em equipe. Dessa forma, as pessoas são dotadas de conhecimentos, habilidades e atitudes, que variam de pessoa para pessoa, de acordo com sua formação, experiências e oportunidades. Portanto, o Movimento das Relações Humanas surge da crítica à Teoria da Administração Científicae à Teoria Clássica, porém o modelo proposto não se contrapõe ao taylorismo. Combate o formalismo na administração e desloca o foco da administração para os grupos informais e suas inter-relações, oferecendo incentivos psicossociais, por entender que o ser humano não pode ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas. Elton Mayo3 identificou dois tipos de organização, a formal e informal. Organização Formal: é a organização formalizada por meio de normas e regulamentos escritos e detalhados, com desenho de cargos, ou seja, a especificação dos requisitos e atribuições relativas ao cargo, estes seguem uma estrutura hierárquica ou linha de comando, que atua organizando as pessoas e os recursos a fim de alcançar determinados objetivos. Na organização formal, as rotinas de trabalho e os procedimentos são formalizados, de forma que os funcionários saibam como exercer suas tarefas. Organização Informal: diferente da organização formal, que é criada para atingir os objetivos da empresa, a organização informal não possui normas e regulamentos formais. A organização informal nasce dos relacionamentos das pessoas que possuem interesses em comum ou que compartilham valores semelhantes. A convivência dos funcionários distribuídos nos diversos níveis hierárquicos revelam amizades e diferenças entre as pessoas. A organização 1923 e 1926 realizou a destacada pesquisa que popularizou-se como Hawthorne Studies, revelando a importância de considerar os fatores sociais que poderiam influenciar uma situação de trabalho, tornando-se reconhecido por esses experimentos. Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 15 informal serve para atender às necessidades sociais, de relacionamento das pessoas. Por exemplo: a turma do cafezinho, o pessoal do futebol de sábado, o pessoal do barzinho, etc. Assim, com a integração, o que as organizações têm a ganhar é o maior aproveitamento da energia humana de que dispõem. E, porque o processo de integração implica cessão de ambas as partes, o problema que se apresenta é a compreensão das mudanças que a organização e o indivíduo terão que sofrer para alcançar a maior energia no esforço produtivo. No pressuposto do autor, Elton Mayo, as bases para o maior aproveitamento da energia humana, vale dizer: para a eficiência, residem na própria incompatibilidade que há entre os objetivos organizacionais e interesses individuais. A vivência em grupo (e os objetivos deste) impõe a organização e a institucionalização do trabalho, que cria papéis e padrões esperados de desempenho e comportamentos, estabelecendo uma teia de relações que podem ser de mando, de lealdade, de confiança, de cooperação, servidão, e assim por diante, e posicionando as pessoas em relação a si próprias e em relação aos outros. Nesse sentido, o exercício da atividade profissional não apenas expressa a singularidade do indivíduo, resultado das suas escolhas, mas também o posiciona no seu grupo social. A sua mobilidade manifesta o desenvolvimento de suas habilidades e a valorização de sua atividade em relação ao seu grupo4. Questões 01. (Prefeitura de Monte Mor-SP - Recepcionista – CONSESP) O Servidor, de acordo com as Relações Humanas no trabalho, deve (A) aproveitar as oportunidades do trabalho para solucionar problemas pessoais. (B) exercer com dedicação e zelo todas as atribuições previstas para o cargo. (C) comentar problemas particulares, criando assim, um clima de maior intimidade. (D) fazer comentários com os colegas da repartição sobre tudo o que acontece ao seu redor e estar sempre atento à movimentação de todos os demais Servidores. 02. (Prefeitura de Canavieira-PI - Auxiliar Administrativo – IMA/2015) São princípios importantes em relações humanas, SALVO: (A) Não se abale com críticas abusivas, solucione o problema. (B) Pense, avalie e somente após esse processo fale alguma coisa. Esse processo trará melhores resultados e evitará mensagens distorcidas. (C) Critique seus colegas de trabalho em público para eles saberem que estão fazendo o trabalho de forma inadequado. (D) Somente prometa o que realmente pode cumprir, caso contrário, não prometa. 03. (IFB - Auxiliar Administrativo – FUNIVERSA) Assinale a alternativa que apresenta uma característica da escola das relações humanas. (A) A organização é considerada um sistema social. 4http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034- 75901976000200008&script=sci_arttext (B) O comportamento na organização é estabelecido por regras e regulamentos. (C) Tem foco no trabalho e nas necessidades econômicas do trabalhador. (D) Enfatizou que as pessoas tentam maximizar as recompensas. (E) Teve como resultados a alienação no trabalho e a insatisfação. 04. (TJ-SC - Analista Administrativo - TJ-SC) Qualquer organização possui dois tipos de estrutura: a formal e a informal. Com relação a estrutura informal é INCORRETO afirmar: (A) Não é planejada. (B) Surge naturalmente através da interação social das pessoas. (C) Está representada no organograma. (D) Não expressa relações hierárquicas. (E) Não aparece no organograma. 05. (Prefeitura de Osasco-SP - Oficial Administrativo – FGV) Para a Escola das Relações Humanas, o grande fator que possibilita o indivíduo a trabalhar para o atingimento dos objetivos da organização formal é: (A) ambição; (B) grupo informal; (C) liderança; (D) motivação; (E) relações interpessoais. Respostas 01. Resposta: B 02. Resposta: C 03. Resposta: A 04. Resposta: C 05. Resposta: D Noções de controle de Materiais5 Toda produção depende de três fatores: natureza, trabalho e capital. A natureza fornece os insumos necessários à produção, como matérias-primas, energia, terra etc. O capital fornece o dinheiro necessário para adquirir os insumos e pagar o pessoal, permitindo comprar, adquirir e utilizar os demais fatores de produção. O trabalho é constituído pela mão de obra, que processa e transforma os insumos e matérias-primas em produtos acabados ou serviços prestados. A empresa (pública ou privada) é um sistema, que transforma a natureza, o capital e o trabalho em um resultado maior que a soma desses fatores aplicados individualmente. A coordenação harmoniosa dos fatores de produção objetiva a obtenção de resultados. A inabilidade de coordenar os fatores de produção gera os prejuízos. As empresas afetam e são afetadas pelo ambiente externo, onde encontram-se os recursos naturais, a economia, a política, a sociedade etc. Do ambiente externo obtém-se os recursos naturais, que são processados, transformados e 5 FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para concursos. 3 Ed. Editora Método, 2014. Noções de controle de materiais. Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 16 devolvidos, na forma de serviços e produtos acabados, e resíduos. A eficiência significa a utilização adequada dos recursos, e a eficácia significa o alcance dos objetivos propostos. Perceba que em uma organização, podemos identificar vários tipos de recursos: humanos, tecnológicos, materiais e financeiros. Nosso foco aqui são para os recursos materiais. Mas o que são materiais? Materiais – designação genérica de equipamentos, componentes, acessórios, veículos em geral, matérias primas e outros itens empregados nas atividades das organizações.Assim, são todos os meios físicos disponíveis para a organização, tais como mesas, papeis, computadores, prédios etc. Podemos definir em: Recurso material está relacionado aos meios físicos que são utilizados pela instituição na produção de seu produto final, podendo ser um produto material ou serviços. Não são bens permanentes. Recuso Patrimonial, são os meios físicos destinados à manutenção das atividades de uma organização. São bens permanentes. Além disso, nem sempre é possível armazená- los em estoques. Na contabilidade, os recursos patrimoniais referem-se ao conceito de bens de uso, ou ativo imobilizado de uma organização (imóveis, terrenos, imóveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos, computadores e terminais, instalações, etc.). De tal modo, a Administração de Recursos Materiais pode ser definida como sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas unidades, com os materiais necessários ao desempenho normal das respectivas atribuições. Uma outra definição traz que é o conjunto de atividades conduzidas em uma organização, visando a maximizar a utilização dos recursos da empresa. Veja que o principal objetivo da Administração de materiais é maximizar a utilização dos recursos da empresa. Em outras palavras, evitar o desperdício, que pode se manifestar das mais diversas maneiras: excesso de estoque, aquisição de materiais desnecessários ou de baixa qualidade, etc. Tais atividades da administração de materiais abrangem a gestão do fluxo de materiais desde o circuito de reaprovisionamento, inclusive compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais, o fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as operações gerais de controle de estoques etc. Visa gerenciar de maneira eficaz os recursos do processo produtivo, indo além de um simples controle de estoques, envolvendo um vasto campo de relações que são interdependentes e que precisam ser bem geridos para evitar desperdícios. A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido. Espera-se então, que o dinheiro que está investido em estoque seja necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. Contudo, a manutenção de estoques requer investimentos e gastos elevados; evitar a formação de estoques ou tê-los em número reduzidos de itens e em quantidade mínimas, sem que em contrapartida, aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários é o conflito que a administração de materiais visa solucionar. A gerência de materiais é um conceito vital que pode resultar na redução de custos e no aperfeiçoamento do desempenho de uma organização de produção, quando é adequadamente entendida e executada. É um conceito que deve estar contido na filosofia da empresa e em sua organização. Os materiais em geral representam a maior parcela de custo de produtos acabados, mostrando que são responsáveis por aproximadamente 52% do custo do produto numa média empresa e, em alguns casos, podem chegar a 85%. O investimento em estoque de materiais é tipicamente de 1/3 do ativo de uma empresa. Administrar materiais é fazer um exercício de provedor, analista, pesquisador e programador. É, acima de tudo, colocar a empresa como um organismo viável a todos que dela participam. O objetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. A grande questão é poder determinar qual a quantidade ideal de material em estoque, onde tanto os custos, como os riscos de não poder satisfazer a demanda serão os menores possíveis. A Administração de Materiais Moderna é conceituada e estudada como um Sistema Integrado em que diversos subsistemas próprios interagem para constituir um todo organizado. Destina-se a dotar a administração dos meios necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização, no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo. As grandes funções da administração de materiais são: - Compra; - Transporte; - Armazenagem e conservação; - Manipulação e; - Controle de estoques. Compras A função de Compras envolve fornecedores, contratos, tomada de preços, pedido de compra (prazos, condições de pagamento etc.), transporte e controle no recebimento da mercadoria. Caso haja importações, os compradores deverão ter conhecimento das leis e guias de importação, bem como dos processos envolvendo órgão do governo federal mediador das importações. O sistema de compras baseia-se em uma ação que envolve atividades de pesquisa para a melhor adequação dos objetivos organizacionais. Podemos ressaltar as seguintes ações de Suprimentos e de Apoio. Ações de suprimento: Solicitação de compras; Coleta de preços; Análise dos preços; Pedido de Compras; Acompanhamento do pedido. Ações de apoio: Desenvolvimento de fornecedores; Desenvolvimento de novos materiais; Qualificação de fornecedores; Negociação Solicitação de Compras. É o documento que contém as informações sobre o que comprar. Pode ser originado por vários setores, dependendo do tipo de material Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 17 Os objetivos da função de compras Apesar da variedade de compras que uma empresa realiza, há alguns objetivos básicos da atividade de compras, que são válidos para todos os materiais e serviços comprados. Materiais e serviços devem apresentar a qualidade certa; ser entregue no momento certo e na quantidade correta; ser capaz de alteração em termos de especificação, tempo de entrega ou quantidade (flexibilidade); e ter preço correto. As mercadorias de uma empresa podem ser classificadas em três tipos, de acordo com a rotatividade de seus estoques: - Mercadorias de alto giro; - Mercadorias de médio giro; - Mercadorias de baixo giro. As mercadorias de alto giro são aquelas destinadas a provocar tráfego no salão de vendas. Esse tipo de mercadoria quase sempre dá pouco lucro, mas exerce um efeito de atração da clientela. Num bar, por exemplo, são aquelas que ficam bem à vista do freguês: cigarro, fósforo, chicletes, balinhas etc. As mercadorias de médio e baixo giro são aquelas que apresentam uma rotação de estoque mais lenta. Permitem taxas de marcação mais elevadas para compensar a demora de suas saídas. Para analisar a rotatividade dos estoques, deve-se utilizar o seguinte roteiro: - Agrupamento das mercadorias de acordo com a sua frequência de saída (alta, média ou baixa rotatividade); - Levantamento dos custos das mercadorias em estoque, por grupos, de acordo com o seu giro; - Somatório dos valores encontrados nos grupos de mercadorias; - Cálculo do percentual correspondente a cada grupo, em relação ao somatório; - Análise dos percentuais encontrados. Etapas do processo de compra: 1) Coleta de Preços: no documento de registro da pesquisa de preços que, pode ser uma planilha do Excel ou outro tipo de programa específico, devem ser registrados os dados recebidos dos fornecedores, identificação, tipo de material a ser fornecido, preços, pagamentos, etc. 2) Pedido de Compras: trata-se do contrato formal entre a empresa e o fornecedor, deverá representar todas as condições estabelecidas nas negociações. No pedido deverá constar: preço unitário e total, condições de fornecimento, prazo de entrega, condições de pagamento, especificações técnicas do fornecimento, embalagens e transporte. 3) Acompanhamento do Pedido: é o procedimento que controla todos os pedidos,
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