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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DAAE SP

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Constituição da República Federativa do Brasil: Dos Princípios Fundamentais – arts. 1º ao 4º ........................ 85 
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – art. 5º ............................................................................................ 87 
Dos Direitos Sociais – arts. 6º ao 11 ............................................................................................................................. 100 
Da Nacionalidade – arts. 12 e 13 .................................................................................................................................. 106 
Dos Direitos Políticos – arts. 14 ao 16 ......................................................................................................................... 109 
Da Organização Político-Administrativa – arts. 18 e 19 ........................................................................................... 113 
Dos Municípios – arts. 29 ao 31 .................................................................................................................................... 114 
Da Administração Pública – arts. 37 ao 41. ................................................................................................................ 118 
 
 
Noções de Informática 
Fundamentos do Windows (7 e posteriores): operações com janelas, menus, barra de tarefas, área de trabalho, 
trabalho com pastas e arquivos, localização de arquivos e pastas, movimentação e cópia de arquivos e pastas, 
criação e exclusão de arquivos e pastas, compartilhamentos e áreas de transferência. Configurações básicas: 
resolução da tela, cores, fontes, impressoras, aparência, segundo plano e protetor de tela. ................................ 1 
Conceito básico de Internet e intranet e utilização de tecnologias, ferramentas e aplicativos associados. ..... 18 
Principais navegadores. .................................................................................................................................................. 42 
Ferramentas de busca e pesquisa. ................................................................................................................................. 55 
MS Office 2013. ................................................................................................................................................................. 59 
Correio eletrônico: conceitos básicos; formatos de mensagens; transmissão e recepção de mensagens; 
catálogo de endereços; arquivos anexados; uso dos recursos; ícones; atalhos de teclado. ................................ 60 
 
 
Atualidades 
História recente do Brasil, do Estado de São Paulo e Região. Notícias nacionais e internacionais atuais 
referentes a temas sócio/econômico/político/cultural, veiculados pela imprensa nos últimos 12 (doze) meses
 ................................................................................................................................................................................................. 1 
 
 
Conhecimentos Específicos 
Redação Oficial: ofícios, comunicações internas, cartas, requerimentos, protocolo, expedição e distribuição de 
correspondência. .................................................................................................................................................................. 1 
Noções básicas de relações humanas. .......................................................................................................................... 13 
Noções de controle de materiais .................................................................................................................................... 15 
Organização de arquivos. ................................................................................................................................................. 24 
 Noções básicas de atendimento ao público. ................................................................................................................ 25 
 Noções de recebimento e transmissão de informações. ........................................................................................... 31 
 Noções básicas de informática: editores de texto (Word) ....................................................................................... 31 
Planilhas eletrônicas (Excel). .......................................................................................................................................... 40 
 Ética profissional ............................................................................................................................................................. 48 
Relações interpessoais ..................................................................................................................................................... 52 
 Fundamentos básicos de administração: conceitos, características e finalidade. ................................................ 55 
 Funções administrativas: planejamento, organização, controle e direção. ........................................................... 63 
 Rotinas administrativas: técnicas de arquivo e protocolo. ...................................................................................... 68 
 Racionalização do trabalho. ........................................................................................................................................... 71 
Higiene e segurança do trabalho: conceito, importância, condições do trabalho. ................................................. 74 
 Técnicas administrativas e organizacionais. ............................................................................................................... 82 
 Motivação. ........................................................................................................................................................................ 101 
 Comunicação. .................................................................................................................................................................. 106 
 Etiqueta no trabalho. .................................................................................................................................................... 111 
Comunicação interpessoal. ............................................................................................................................................ 113 
 Atendimento ao público. Qualidade no atendimento. ............................................................................................. 116 
 Qualidade de vida no trabalho. .................................................................................................................................... 116 
 
 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 1 
 
 
 
 
Redação Oficial 
 
Redação técnica popularmente conhecida como Redação 
Oficial é formada por um conjunto de normas e práticas que 
devem reger a emissão dos atos normativos e comunicações 
do poder público, entre seus diversos organismos ou nas 
relações dos órgãos públicos com as entidades e os cidadãos. 
A Redação Oficial inscreve-se na confluência de doisuniversos distintos: a forma rege-se pelas ciências da 
linguagem (morfologia, sintaxe, semântica, estilística etc.); o 
conteúdo submete-se aos princípios jurídico-administrativos 
impostos à União, aos Estados e aos Municípios, nas esferas 
dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 
Pertencente ao campo da linguagem escrita, a Redação 
Oficial deve ter as qualidades e características exigidas do 
texto escrito destinado à comunicação impessoal, objetiva, 
clara, correta e eficaz. 
Por ser "oficial", expressão verbal dos atos do poder 
público, essa modalidade de redação ou de texto subordina-se 
aos princípios constitucionais e administrativos aplicáveis a 
todos os atos da administração pública, conforme estabelece o 
artigo 37 da Constituição Federal: 
 
"A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". 
 
A forma e o conteúdo da Redação Oficial devem convergir 
na produção dos textos dessa natureza, razão pela qual, muitas 
vezes, não há como separar uma do outro. Indicam-se, a seguir, 
alguns pressupostos de como devem ser redigidos os textos 
oficiais. 
 
Padrão culto do idioma 
 
A redação oficial deve observar o padrão culto do idioma 
quanto ao léxico (seleção vocabular), à sintaxe (estrutura 
gramatical das orações) e à morfologia (ortografia, acentuação 
gráfica etc.). 
Por padrão culto do idioma deve-se entender a língua 
referendada pelos bons gramáticos e pelo uso nas situações 
formais de comunicação. Devem-se excluir da Redagão Oficial 
a erudição minuciosa e os preciosismos vocabulares que criam 
entraves inúteis à compreensão do significado. Não faz sentido 
usar “perfunctório” em lugar de "superficial" ou "doesto" em 
vez de "acusação" ou "calúnia". São descabidos também as 
citações em língua estrangeira e os latinismos, tão ao gosto da 
linguagem forense. Os manuais de Redação Oficial, que vários 
órgãos têm feito publicar, são unânimes em desaconselhar a 
utilização de certas formas sacramentais, protocolares e de 
anacronismos que ainda se leem em documentos oficiais, 
como: "No dia 20 de maio, do ano de 2011 do nascimento de 
Nosso Senhor Jesus Cristo", que permanecem nos registros 
cartorários antigos. 
Não cabem também, nos textos oficiais, coloquialismos, 
neologismos, regionalismos, bordões da fala e da linguagem 
oral, bem como as abreviações e imagens sígnicas comuns na 
comunicação eletrônica. 
Diferentemente dos textos escolares, epistolares, 
jornalísticos ou artísticos, a Redação Oficial não visa ao efeito 
estético nem à originalidade. Ao contrário, impõe 
uniformidade, sobriedade, clareza, objetividade, no sentido de 
se obter a maior compreensão possível com o mínimo de 
recursos expressivos necessários. Portarias lavradas sob 
forma poética, sentenças e despachos escritos em versos 
rimados pertencem ao “folclore” jurídico-administrativo e são 
práticas inaceitáveis nos textos oficiais. São também 
inaceitáveis nos textos oficiais os vícios de linguagem, 
provocados por descuido ou ignorância, que constituem 
desvios das normas da língua-padrão. Enumeram-se, a seguir, 
alguns desses vícios: 
 
- Barbarismos: São desvios: 
- da ortografia: “advinhar” em vez de adivinhar; “excessão” 
em vez de exceção. 
- da pronúncia: “rúbrica” em vez de rubrica. 
- da morfologia: “interviu” em vez de interveio. 
- da semântica: desapercebido (sem recursos) em vez de 
despercebido (não percebido, sem ser notado). 
- pela utilização de estrangeirismos: galicismo (do francês): 
“mise-en-scène” em vez de encenação; anglicismo (do inglês): 
“delivery” em vez de entrega em domicílio. 
 
- Arcaísmos: Utilização de palavras ou expressões 
anacrônicas, fora de uso. Ex.: “asinha” em vez de ligeira, 
depressa. 
 
- Neologismos: Palavras novas que, apesar de formadas de 
acordo com o sistema morfológico da língua, ainda não foram 
incorporadas pelo idioma. Ex.: “imexível” em vez de imóvel, 
que não se pode mexer; “talqualmente” em vez de igualmente. 
 
- Solecismos: São os erros de sintaxe e podem ser: 
- de concordância: “sobrou” muitas vagas em vez de 
sobraram. 
- de regência: os comerciantes visam apenas “o lucro” em 
vez de ao lucro. 
- de colocação: “não tratava-se” de um problema sério em 
vez de não se tratava. 
 
- Ambiguidade: Duplo sentido não intencional. Ex.: O 
desconhecido falou-me de sua mãe. (Mãe de quem? Do 
desconhecido? Do interlocutor?) 
 
- Cacófato: Som desagradável, resultante da junção de 
duas ou mais palavras da cadeia da frase. Ex.: Darei um prêmio 
por cada eleitor que votar em mim (por cada e porcada). 
 
- Pleonasmo: Informação desnecessariamente 
redundante. Exemplos: As pessoas pobres, que não têm 
dinheiro, vivem na miséria; Os moralistas, que se preocupam 
com a moral, vivem vigiando as outras pessoas. 
 
A Redação Oficial supõe, como receptor, um operador 
linguístico dotado de um repertório vocabular e de uma 
articulação verbal minimamente compatíveis com o registro 
médio da linguagem. Nesse sentido, deve ser um texto neutro, 
sem facilitações que intentem suprir as deficiências cognitivas 
de leitores precariamente alfabetizados. 
Como exceção, citam-se as campanhas e comunicados 
destinados a públicos específicos, que fazem uma aproximação 
Redação Oficial: ofícios, 
comunicações internas, cartas, 
requerimentos, protocolo, 
expedição e distribuição de 
correspondência. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 2 
com o registro linguístico do público-alvo. Mas esse é um 
campo que refoge aos objetivos deste material, para se inserir 
nos domínios e técnicas da propaganda e da persuasão. 
Se o texto oficial não pode e não deve baixar ao nível de 
compreensão de leitores precariamente equipados quanto à 
linguagem, fica evidente o fato de que a alfabetização e a 
capacidade de apreensão de enunciados são condições 
inerentes à cidadania. Ninguém é verdadeiramente cidadão se 
não consegue ler e compreender o que leu. O domínio do 
idioma é equipamento indispensável à vida em sociedade. 
 
Impessoalidade e Objetividade 
 
Ainda que possam ser subscritos por um ente público 
(funcionário, servidor etc.), os textos oficiais são expressão do 
poder público e é em nome dele que o emissor se comunica, 
sempre nos termos da lei e sobre atos nela fundamentados. 
Não cabe na Redação Oficial, portanto, a presença do “eu” 
enunciador, de suas impressões subjetivas, sentimentos ou 
opiniões. Mesmo quando o agente público manifesta-se em 
primeira pessoa, em formas verbais comuns como: declaro, 
resolvo, determino, nomeio, exonero etc., é nos termos da lei 
que ele o faz e é em função do cargo que exerce que se 
identifica e se manifesta. 
O que interessa é aquilo que se comunica, é o conteúdo, o 
objeto da informação. A impessoalidade contribui para a 
necessária padronização, reduzindo a variabilidade da 
linguagem a certos padrões, sem a presença destes cada texto 
seria suscetível de inúmeras interpretações. 
Por isso, a Redação Oficial não admite adjetivação. O 
adjetivo, ao qualificar, exprime opinião e evidencia um juízo de 
valor pessoal do emissor. São inaceitáveis também a 
pontuação expressiva, que amplia a significação (! ... ), ou o 
emprego de interjeições (Oh! Ah!), que funcionam como 
índices do envolvimento emocional do redator com aquilo que 
está escrevendo. 
Se nos trabalhos artísticos, jornalísticos e escolares o estilo 
individual é estimulado e serve como diferencial das 
qualidades autorais, a função pública impõe a 
despersonalização do sujeito, do agente público que emite a 
comunicação. São inadmissíveis, portanto, as marcas 
individualizadoras,as ousadias estilísticas, a linguagem 
metafórica ou a elíptica e alusiva. A Redação Oficial prima pela 
denotação, pela sintaxe clara e pela economia vocabular, ainda 
que essa regularidade imponha certa "monotonia burocrática" 
ao discurso. 
Reafirma-se que a intermediação entre o emissor e o 
receptor nas Redações Oficiais é o código linguístico, dentro do 
padrão culto do idioma; uma linguagem "neutra", referendada 
pelas gramáticas, dicionários e pelo uso em situações formais, 
acima das diferenças individuais, regionais, de classes sociais 
e de níveis de escolaridade. 
 
Formalidade e Padronização 
 
As comunicações oficiais impõem um tratamento polido e 
respeitoso. Na tradição ibero-americana, afeita a títulos e a 
tratamentos reverentes, a autoridade pública revela sua 
posição hierárquica por meio de formas e de pronomes de 
tratamento sacramentais. “Excelentíssimo”, “Ilustríssimo”, 
“Meritíssimo”, “Reverendíssimo” são vocativos que, em 
algumas instâncias do poder, tornaram-se inevitáveis. 
Entendase que essa solenidade tem por consideração o cargo, 
a função pública, e não a pessoa de seu exercente. 
Vale lembrar que os pronomes de tratamento são 
obrigatoriamente regidos pela terceira pessoa. São erros 
muito comuns construções como “Vossa Excelência sois 
bondoso(a)”; o correto é “Vossa Excelência é bondoso(a)”. 
A utilização da segunda pessoa do plural (vós), com que os 
textos oficiais procuravam revestir-se de um tom solene e 
cerimonioso no passado, é hoje incomum, anacrônica e 
pedante, salvo em algumas peças oratórias envolvendo 
tribunais ou juizes, herdeiras, no Brasil, da tradição retórica de 
Rui Barbosa e seus seguidores. 
Outro aspecto das formalidades requeridas na Redação 
Oficial é a necessidade prática de padronização dos 
expedientes. Assim, as prescrições quanto à diagramação, 
espaçamento, caracteres tipográficos etc., os modelos 
inevitáveis de ofício, requerimento, memorando, aviso e 
outros, além de facilitar a legibilidade, servem para agilizar o 
andamento burocrático, os despachos e o arquivamento. 
É também por essa razão que quase todos os órgãos 
públicos editam manuais com os modelos dos expedientes que 
integram sua rotina burocrática. A Presidência da República, a 
Câmara dos Deputados, o Senado, os Tribunais Superiores, 
enfim, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm os 
próprios ritos na elaboração dos textos e documentos que lhes 
são pertinentes. 
 
Concisão e Clareza 
 
Houve um tempo em que escrever bem era escrever 
"difícil". Períodos longos, subordinações sucessivas, vocábulos 
raros, inversões sintáticas, adjetivação intensiva, 
enumerações, gradações, repetições enfáticas já foram 
considerados virtudes estilísticas. Atualmente, a velocidade 
que se impõe a tudo o que se faz, inclusive ao escrever e ao ler, 
tornou esses recursos quase sempre obsoletos. Hoje, a 
concisão, a economia vocabular, a precisão lexical, ou seja, a 
eficácia do discurso, são pressupostos não só da Redação 
Oficial, mas da própria literatura. Basta observar o estilo 
“enxuto” de Graciliano Ramos, de Carlos Drummond de 
Andrade, de João Cabral de Melo Neto, de Dalton Trevisan, 
mestres da linguagem altamente concentrada. 
Não têm mais sentido os imensos “prolegômenos” e 
“exórdios” que se repetiam como ladainhas nos textos oficiais, 
como o exemplo risível e caricato que segue: 
 
“Preliminarmente, antes de mais nada, indispensável se faz 
que nos valhamos do ensejo para congratularmo-nos com Vossa 
Excelência pela oportunidade da medida proposta à apreciação 
de seus nobres pares. Mas, quem sou eu, humilde servidor 
público, para abordar questões de tamanha complexidade, a 
respeito das quais divergem os hermeneutas e exegetas. 
Entrementes, numa análise ainda que perfunctória das 
causas primeiras, que fundamentaram a proposição 
tempestivamente encaminhada por Vossa Excelência, 
indispensável se faz uma abordagem preliminar dos 
antecedentes imediatos, posto que estes antecedentes 
necessariamente antecedem os consequentes”. 
 
Observe que absolutamente nada foi dito ou informado. 
 
As Comunicações Oficiais 
 
A redação das comunicações oficiais obedece a preceitos 
de objetividade, concisão, clareza, impessoalidade, 
formalidade, padronização e correção gramatical. 
Além dessas, há outras características comuns à 
comunicação oficial, como o emprego de pronomes de 
tratamento, o tipo de fecho (encerramento) de uma 
correspondência e a forma de identificação do signatário, 
conforme define o Manual de Redação da Presidência da 
República. Outros órgãos e instituições do poder público 
também possuem manual de redação próprio, como a Câmara 
dos Deputados, o Senado Federal, o Ministério das Relações 
Exteriores, diversos governos estaduais, órgãos do Judiciário 
etc. 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 3 
Pronomes de Tratamento (Formas de Tratamento) 
 
A regra diz que toda comunicação oficial deve ser formal e 
polida, isto é, ajustada não apenas às normas gramaticais, 
como também às normas de educação e cortesia. Para isso, é 
fundamental o emprego de pronomes de tratamento, que 
devem ser utilizados de forma correta, de acordo com o 
destinatário e as regras gramaticais. 
Embora os pronomes de tratamento se refiram a segunda 
pessoa (Vossa Excelência, Vossa Senhoria), a concordância é 
feita em terceira pessoa. 
 
Concordância verbal: 
Vossa Senhoria falou muito bem. 
Vossa Excelência vai esclarecer o tema. 
Vossa Majestade sabe que respeitamos sua opinião. 
 
Concordância pronominal: 
Pronomes de tratamento concordam com pronomes 
possessivos na terceira pessoa. 
Vossa Excelência escolheu seu candidato. (e não “vosso...”). 
 
Concordância nominal: 
Os adjetivos devem concordar com o sexo da pessoa a que 
se refere o pronome de tratamento. 
Vossa Excelência ficou confuso. (para homem) 
Vossa Excelência ficou confusa. (para mulher) 
Vossa Senhoria está ocupado. (para homem) 
Vossa Senhoria está ocupada. (para mulher) 
 
Sua Excelência - de quem se fala (ele/ela). 
Vossa Excelência - com quem se fala (você) 
 
Emprego dos Pronomes de Tratamento 
 
As normas a seguir fazem parte do Manual de Redação da 
Presidência da República. 
 
Vossa Excelência: É o tratamento empregado para as 
seguintes autoridades: 
 
- Do Poder Executivo - Presidente da República; Vice-
presidenIe da República; Ministros de Estado; Governadores e 
vice-governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais 
generais das Forças Armadas; Embaixadores; 
Secretários-executivos de Ministérios e demais ocupantes de 
cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos 
Governos Estaduais; Prefeitos Municipais. 
- Do Poder Legislativo - Deputados Federais e Senadores; 
Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais 
e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. 
- Do Poder Judiciário - Ministros dos Tribunais 
Superiores; Membros de Tribunais; Juizes; Auditores da 
Justiça Militar. 
 
Abreviatura das formas de tratamento 
 
A forma por extenso demonstra maior respeito, maior 
deferência, sendo de rigor em correspondência dirigida ao 
Presidente da República. Fique claro, no entanto, que qualquer 
forma de tratamento pode ser escrita por extenso, 
independentemente do cargo ocupado pelo destinatário. 
 
Vocativos 
 
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas 
aos chefes de poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo 
respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República; 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional; 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal 
Federal. 
As demais autoridades devem ser tratadas com o vocativo 
Senhor ou Senhora, seguido dorespectivo cargo: Senhor 
Senador / Senhora Senadora; Senhor Juiz/ Senhora Juiza; 
Senhor Ministro / Senhora Ministra; Senhor Governador / 
Senhora Governadora. 
 
Endereçamento 
 
De acordo com o Manual de Redação da Presidência, no 
envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às 
autoridades tratadas por Vossa Excelência, deve ter a seguinte 
forma: 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Ministro de Estado da Justiça 
70064-900 - Brasília. DF 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Senador Fulano de Tal 
Senado Federal 
70165-900 - Brasília. DF 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Juiz de Direito da l0ª Vara Cível 
Rua ABC, nº 123 
01010-000 - São Paulo. SP 
 
Conforme o Manual de Redação da Presidência, “em 
comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento 
digníssimo (DD) às autoridades na lista anterior. A dignidade 
é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, 
sendo desnecessária sua repetida evocação”. 
 
Vossa Senhoria: É o pronome de tratamento empregado 
para as demais autoridades e para particulares. O vocativo 
adequado é: Senhor Fulano de Tal / Senhora Fulana de Tal. 
 
No envelope, deve constar do endereçamento: 
Ao Senhor 
Fulano de Tal 
Rua ABC, nº 123 
70123-000 – Curitiba. PR 
 
Conforme o Manual de Redação da Presidência, em 
comunicações oficiais “fica dispensado o emprego do 
superlativo Ilustríssimo para as autoridades que recebem o 
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente 
o uso do pronome de tratamento Senhor. O Manual também 
esclarece que “doutor não é forma de tratamento, e sim título 
acadêmico”. Por isso, recomenda-se empregá-lo apenas em 
comunicações dirigidas a pessoas que tenham concluído curso 
de doutorado. No entanto, ressalva-se que “é costume designar 
por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em 
Direito e em Medicina”. 
 
Vossa Magnificência: É o pronome de tratamento dirigido a 
reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: 
Magnífico Reitor. 
 
Vossa Santidade: É o pronome de tratamento empregado 
em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo 
correspondente é: Santíssimo Padre. 
 
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima: São 
os pronomes empregados em comunicações dirigidas a 
cardeais. Os vocativos correspondentes são: Eminentíssimo 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 4 
Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor 
Cardeal. 
 
Nas comunicações oficiais para as demais autoridades 
eclesiásticas são usados: Vossa Excelência Reverendíssima 
(para arcebispos e bispos); Vossa Reverendíssima ou Vossa 
Senhoria Reverendíssima (para monsenhores, cônegos e 
superiores religiosos); Vossa Reverência (para sacerdotes, 
clérigos e demais religiosos). 
 
Fechos para Comunicações 
 
De acordo com o Manual da Presidência, o fecho das 
comunicações oficiais “possui, além da finalidade óbvia de 
arrematar o texto, a de saudar o destinatário”, ou seja, o fecho 
é a maneira de quem expede a comunicação despedir-se de seu 
destinatário. 
Até 1991, quando foi publicada a primeira edição do atual 
Manual de Redação da Presidência da República, havia 15 
padrões de fechos para comunicações oficiais. O Manual 
simplificou a lista e reduziu-os a apenas dois para todas as 
modalidades de comunicação oficial. São eles: 
 
Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive 
o presidente da República. 
Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia 
ou de hierarquia inferior. 
 
“Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas 
a autoridades estrangeiras, que atenderem a rito e tradição 
próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do 
Ministério das Relações Exteriores”, diz o Manual de Redação 
da Presidência da República. 
A utilização dos fechos “Respeitosamente” e 
“Atenciosamente” é recomendada para os mesmos casos pelo 
Manual de Redação da Câmara dos Deputados e por outros 
manuais oficiais. Já os fechos para as cartas particulares ou 
informais ficam a critério do remetente, com preferência para 
a expressão “Cordialmente”, para encerrar a correspondência 
de forma polida e sucinta. 
 
Identificação do Signatário 
 
Conforme o Manual de Redação da Presidência do 
República, com exceção das comunicações assinadas pelo 
presidente da República, em todas as comunicações oficiais 
devem constar o nome e o cargo da autoridade que as expede, 
abaixo de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a 
seguinte: 
 
(espaço para assinatura) 
Nome 
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República 
 
(espaço para assinatura) 
Nome 
Ministro de Estado da Justiça 
 
 “Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a 
assinatura em página isolada do expediente. Transfira para 
essa página ao menos a última frase anterior ao fecho”, alerta 
o Manual. 
 
Padrões e Modelos 
 
 
 
O Manual de Redação da Presidência da República lista três 
tipos de expediente que, embora tenham finalidades 
diferentes, possuem formas semelhantes: Ofício, Aviso e 
Memorando. A diagramação proposta para esses expedientes 
é denominada padrão ofício. 
O Ofício, o Aviso e o Memorando devem conter as seguintes 
partes: 
 
- Tipo e número do expediente, seguido da sigla do 
órgão que o expede. Exemplos: 
 
Of. 123/2002-MME 
Aviso 123/2002-SG 
Mem. 123/2002-MF 
 
- Local e data. Devem vir por extenso com alinhamento à 
direita. Exemplo: 
 
Brasília, 20 de maio de 2011 
 
- Assunto. Resumo do teor do documento. Exemplos: 
 
Assunto: Produtividade do órgão em 2010. 
Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores. 
- Destinatário. O nome e o cargo da pessoa a quem é 
dirigida a comunicação. No caso do ofício, deve ser incluído 
também o endereço. 
 
- Texto. Nos casos em que não for de mero 
encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a 
seguinte estrutura: 
 
Introdução: que se confunde com o parágrafo de abertura, 
na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. 
Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer 
de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta; 
Desenvolvimento: no qual o assunto é detalhado; se o 
texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem 
ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior 
clareza à exposição; 
Conclusão: em que é reafirmada ou simplesmente 
reapresentada a posição recomendada sobre o assunto. 
 
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos 
casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e 
subtítulos. 
 
Quando se tratar de mero encaminhamento de 
documentos, a estrutura deve ser a seguinte: 
 
Introdução: deve iniciar com referência ao expediente que 
solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não 
tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo 
da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os 
dados completos do documento encaminhado (tipo, data, 
origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela 
qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula: 
 
“Em resposta ao Aviso nº 112, de 10 de fevereiro de 2011, 
encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 2010, 
do Departamento Geral de Administração, que trata da 
requisição do servidor Fulano de Tal.” 
 
ou 
 
“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia 
do telegrama nº 112, de 11 de fevereiro de 2011, do Presidente 
da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto 
de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.” 
 
Desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer 
algum comentário a respeito do documento que encaminha, 
Ofício 
Apostila Digital Licenciada para Anderson Pereira de Carvalho - CPF:160.267.117-67 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.brPedido N.: 2789334 - Apostila Licenciada para andersonpereiraapc@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 5 
poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso 
contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou 
ofício de mero encaminhamento. 
 
- Fecho. 
- Assinatura. 
- Identificação do Signatário 
 
Forma de Diagramação 
 
Os documentos do padrão ofício devem obedecer à 
seguinte forma de apresentação: 
 
- deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de 
corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de 
rodapé; 
- para símbolos não existentes na fonte Times New Roman, 
poder-se-ão utilizar as fontes symbol e Wíngdings; 
- é obrigatório constar a partir da segunda página o 
número da página; 
- os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser 
impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens 
esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas 
pares (“margem espelho”); 
- o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de 
distância da margem esquerda; 
- o campo destinado à margem lateral esquerda terá no 
mínimo 3,0 cm de largura; 
- o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm; 
- deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e 
de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto 
utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco; 
- não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, 
sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, 
bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a 
elegância e a sobriedade do documento; 
- a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em 
papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas 
para gráficos e ilustrações; 
- todos os tipos de documento do padrão ofício devem ser 
impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm; 
- deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de 
arquivo Rich Text nos documentos de texto; 
- dentro do possível, todos os documentos elaborados 
devem ter o arquivo de texto preservado para consulta 
posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos; 
- para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem 
ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + 
número do documento + palavras-chave do conteúdo. 
Exemplo: 
 
“Of. 123 - relatório produtividade ano 2010” 
 
Obs: Modelo no final da matéria. 
 
 
 
O Comunicação Interna ou memorando é a modalidade de 
comunicação entre unidades administrativas de um mesmo 
órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou 
em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de 
comunicação eminentemente interna. 
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser 
empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes etc. 
a serem adotados por determinado setor do serviço público. 
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do 
memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e 
pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar 
desnecessário aumento do número de comunicações, os 
despachos ao memorando devem ser dados no próprio 
documento e, no caso de falta de espaço, em folha de 
continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie 
de processo simplificado, assegurando maior transparência a 
tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento 
da matéria tratada no memorando. 
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do 
padrão ofício, com a diferença de que seu destinatário deve ser 
mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos: 
 
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração 
Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos. 
 
Obs: Modelo no final da matéria. 
 
 
 
É a forma de correspondência emitida por particular, ou 
autoridade com objetivo particular, não se confundindo com o 
memorando (correspondência interna) ou o ofício 
(correspondência externa), nos quais a autoridade que assina 
expressa uma opinião ou dá uma informação não sua, mas, sim, 
do órgão pelo qual responde. Em grande parte dos casos da 
correspondência enviada por deputados, deve-se usar a carta, 
não o memorando ou ofício, por estar o parlamentar emitindo 
parecer, opinião ou informação de sua responsabilidade, e não 
especificamente da Câmara dos Deputados. O parlamentar 
deverá assinar memorando ou ofício apenas como titular de 
função oficial específica (presidente de comissão ou membro 
da Mesa, por exemplo). Estrutura: 
- Local e data. 
- Endereçamento, com forma de tratamento, destinatário, 
cargo e endereço. 
- Vocativo. 
- Texto. 
- Fecho. 
- Assinatura: nome e, quando necessário, função ou cargo. 
 
Se o gabinete usar cartas com frequência, poderá 
numerá-las. Nesse caso, a numeração poderá apoiar-se no 
padrão básico de diagramação. 
O fecho da carta segue, em geral, o padrão da 
correspondência oficial, mas outros fechos podem ser usados, 
a exemplo de “Cordialmente”, quando se deseja indicar relação 
de proximidade ou igualdade de posição entre os 
correspondentes. 
 
Obs: Modelo no final da matéria. 
 
 
 
É o instrumento por meio do qual o interessado requer a 
uma autoridade administrativa um direito do qual se julga 
detentor. Estrutura: 
- Vocativo, cargo ou função (e nome do destinatário), ou 
seja, da autoridade competente. 
- Texto incluindo: Preâmbulo, contendo nome do 
requerente (grafado em letras maiúsculas) e respectiva 
qualificação: nacionalidade, estado civil, profissão, documento 
de identidade, idade (se maior de 60 anos, para fins de 
preferência na tramitação do processo, segundo a Lei 
10.741/03), e domicílio (caso o requerente seja servidor da 
Câmara dos Deputados, precedendo à qualificação civil deve 
ser colocado o número do registro funcional e a lotação); 
Exposição do pedido, de preferência indicando os 
fundamentos legais do requerimento e os elementos 
probatórios de natureza fática. 
Comunicação Interna 
Carta 
Requerimento 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 6 
- Fecho: “Nestes termos, Pede deferimento”. 
- Local e data. 
- Assinatura e, se for o caso de servidor, função ou cargo. 
Quando mais de uma pessoa fizer uma solicitação, 
reivindicação ou manifestação, o documento utilizado será um 
abaixo-assinado, com estrutura semelhante à do 
requerimento, devendo haver identificação das assinaturas. 
A Constituição Federal assegura a todos, 
independentemente do pagamento de taxas, o direito de 
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra 
ilegalidade ou abuso de poder (art. 51, XXXIV, “a”), sendo que 
o exercício desse direito se instrumentaliza por meio de 
requerimento. No que concerne especificamente aos 
servidores públicos, a lei que institui o Regime único 
estabelece que o requerimento deve ser dirigido à autoridade 
competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio 
daquela a que estiver imediatamente subordinado o 
requerente (Lei nº 8.112/90, art. 105). 
 
Obs: Modelo no final da matéria. 
 
 
 
O registro de protocolo (ou simplesmente “o protocolo “) é 
o livro (ou, mais atualmente, o suporte informático) em que 
são transcritos progressivamente os documentos e os atos em 
entrada e em saída de um sujeito ou entidade (público ou 
privado). Este registro, se obedecerem a normas legais, têm fé 
pública, ou seja, tem valor probatório em casos de 
controvérsia jurídica. 
O termo protocolo tem um significado bastante amplo, 
identificando-se diretamente com o próprio procedimento. 
Por extensão de sentido, “protocolo” significa também 
um trâmite a ser seguido para alcançar determinado objetivo 
(“seguir o protocolo”). 
A gestão do protocolo é normalmente confiada a uma 
repartição determinada, que recebe o material documentário 
do sujeito queo produz em saída e em entrada e os anota num 
registro (atualmente em programas informáticos), atribuindo-
lhes um número e também uma posição de arquivo de acordo 
com suas características. 
O registro tem quatro elementos necessários e 
obrigatórios: 
- Número progressivo. 
- Data de recebimento ou de saída. 
- Remetente ou destinatário. 
- Regesto, ou seja, breve resumo do conteúdo da 
correspondência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolo 
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Conhecimentos Específicos 7 
 Exemplo de Ofício 
 
 
 
 
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Conhecimentos Específicos 8 
Exemplo de Memorando (Comunicação Interna) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conhecimentos Específicos 9 
Exemplo de Carta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 10 
Modelo de Requerimento 
 
 
 
 
 
 
CÂMARA DOS DEPUTADOS 
ÓRGÃO PRINCIPAL 
Órgão Secundário 
 
 
 
(Vocativo) 
(Cargo ou função e nome do destinatário) 
 
 
 
 
 
 .................................... (nome do requerente, em maiúsculas) .......................... 
.......................................................... (demais dados de qualificação), requer ................. 
............................................................................................................................. ............... 
 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
 
 
Brasília, ....... de .................. .... de 201..... 
 
 
 
 
Nome 
Cargo ou Função 
 
 
 
 
 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 11 
 
Questões 
 
01. (UFRN - Assistente em Administração – 
COMPERVE) Para encaminhar um pedido de contratação de 
professor substituto em uma universidade, o Chefe do 
Departamento solicitou a seu assistente administrativo que 
redigisse o documento correspondente, que seria 
encaminhado ao gestor responsável por aquele ato 
administrativo. O documento oficial que o assistente deve 
redigir é um 
(A) aviso. 
(B) currículo. 
(C) ofício circular. 
(D) memorando. 
 
02. (UFRN - Assistente em Administração – 
COMPERVE) A prefeitura de um município decidiu contratar 
uma universidade para elaborar o plano diretor da cidade, em 
função de sua experiência no assunto e da elevada 
competência de seu quadro de docentes na área de 
arquitetura, urbanismo e engenharia. O documento adequado 
para encaminhar esse pedido é 
(A) uma carta. 
(B) uma declaração. 
(C) um ofício. 
(D) um aviso. 
 
03. (UFRN - Assistente em Administração – 
COMPERVE) Quanto a sua forma, o ofício segue o modelo 
padrão ofício do governo federal, com acréscimo do 
(A) destinatário, que é precedido de pronome de 
tratamento. 
(B) vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula. 
(C) vocativo, que invoca o emitente, seguido de vírgula. 
(D) emitente, que é precedido de pronome de tratamento. 
 
04. (UFRN - Assistente em Administração – 
COMPERVE) Quando um gestor necessita comunicar-se 
formalmente com uma unidade administrativa do mesmo 
órgão, de forma ágil e com simplicidade de procedimentos 
burocráticos, para evitar o desnecessário aumento do número 
de comunicações e possibilitar que os despachos ocorram no 
próprio documento ou em folha de continuação, deve optar 
pelo 
(A) processo. 
(B) aviso. 
(C) ofício. 
(D) memorando. 
 
05. (UFRN - Assistente em Administração – 
COMPERVE) O fecho das comunicações oficiais possui a 
finalidade de arrematar o texto e também de saudar o 
destinatário. Seguindo o padrão oficial, atualmente vigente no 
poder executivo federal para autoridades nacionais, os dois 
fechos adotados para todas as modalidades de comunicação 
oficial são: 
(A) Respeitosamente (para autoridades superiores) e 
Atenciosamente (para autoridades de mesma hierarquia ou de 
hierarquia inferior). 
(B) Atenciosamente (para autoridades superiores) e 
Respeitosamente (para autoridades de mesma hierarquia ou 
de hierarquia inferior). 
(C) Atenciosamente (para autoridades de hierarquia 
inferior) ou Respeitosamente (autoridades de mesma 
hierarquia ou superior). 
(D) Respeitosamente ou Atenciosamente para autoridades 
de quaisquer níveis. 
 
 
Respostas 
 
01. Resposta: D. 
02. Resposta: C. 
03. Resposta: B. 
04. Resposta: D. 
05. Resposta: A. 
 
 
 
 
Considera-se correspondência toda e qualquer forma de 
comunicação escrita, produzida e destinada a pessoas 
jurídicas ou físicas, bem como aquela que se processa entre 
órgãos e servidores de uma instituição. 
 
Classificação da correspondência 
A correspondência confidencial ou secreta nunca deve ser 
aberta, mas sim conduzida diretamente à direção. É 
conveniente, contudo, registar a sua entrada, de preferência 
em livro próprio. 
A correspondência particular, como é lógico, também não 
deve ser aberta, mas sim dirigida aos respectivos 
destinatários. 
A correspondência dita patente, é que vai entrar no 
circuito de tratamento. 
A abertura da correspondência é importante referir a 
forma como se faz e os cuidados a ter para evitar a inutilização 
do conteúdo. Antes de se abrir as cartas deve-se colocar o 
conteúdo para um dos cantos dos sobrescritos e em seguida 
abre-se pelas arestas opostas. Isto porque as cartas são 
normalmente mal dobradas e quando são inseridas nos 
subscritos ficam, por vezes, coladas no interior. A abertura 
pode ser: 
-manual; 
-máquinas. 
 
Registo das entradas 
Nas grandes empresas, esta fase da correspondência 
concentra-se num só departamento. 
Tiram-se cópias dos originais recebidos, para um exemplar 
ficar no departamento e o outro seguir para o respectivo 
destino. Mas a tiragem das cópias não pode ser feita sem antes 
ser colocado o respectivo carimbo da entrada contendo a data 
e o número da entrada. 
Nos serviços públicos e nas empresas mas tradicionalistas, 
utiliza-se o Livro de Registo para a correspondência recebida. 
É comum haver um livro só para a entrada de 
correspondência e outro apenas para a saída de 
correspondência 
Veja um exemplo das colunas a serem colocadas no livro 
de registro de correspondência recebida. 
 
 
 
 
 Expedição e Distribuição de Correspondência 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 12 
Distribuição 
A distribuição da correspondência pode ser feita de 
diversas formas, mas sempre de forma a poder ser controlada. 
E, para esse efeito utiliza-se o chamado livro de protocolo.Muitas vezes é utilizada uma guia de remessa de documentos 
que os descreve e agrupa por destinos, acompanhando-os até 
à recepção. Então, é assinado um duplicado que comprova a 
entrega. 
 
Depois de ser lida, a correspondência deve ser 
convenientemente tratada. O que significa que: 
-se não for necessário dar sequência ao assunto, a 
correspondência vai imediatamente para o arquivo, com a 
devida indicação no canto superior esquerdo e a assinatura do 
ordenante; 
-se é necessário uma resposta, devem ser feitas as 
anotações necessárias para a sua execução ou, então, se for o 
caso, o próprio destinatário encarregar-se-á de a escrever. 
 
Não esquecer que: 
-toda a correspondência urgente deve ter uma resposta 
imediata; 
-não se deve adiar a resolução de assuntos pendentes, 
tornando-os eternamente esquecidos. 
 
A execução de uma carta resposta implica disponibilidade 
de tempo e disponibilidade mental. 
Portanto, a redação da carta deve ser executada por uma 
pessoa experiente, de forma a minimizar as perdas de tempo e 
conseguir uma boa qualidade de comunicação. A resposta 
pode ser executada de diversas formas: 
-ditado direto, em que o datilógrafo ou processador de 
texto executa diretamente o texto que lhe é transmitido; 
-ditado indireto, onde o datilógrafo ou o processador de 
texto executa o texto através de uma minuta, um registo que 
estenografou; 
 
Assinatura 
Depois de finalizada a correspondência deve ser de novo 
lida e em seguida assinada. A organização das grandes 
empresas implica que o correio e expedir esteja pronto até 
determinada hora, de forma a ser levado a despacho. 
 
Registo de saída 
O registo das saídas também é normalmente feito em livro 
próprio. Devem ser tiradas cópias aos originais e 
encaminhadas devidamente. 
Veja um exemplo das colunas a serem colocadas no livro 
de registro de correspondência enviada/expedida. 
 
 
 
EXPEDIÇÃO 
 
Estão entre as modalidades de expedição: 
 
Mensageria interna: Entrega de documentos ou 
processos no âmbito da Unidade. 
Mensageria externa: Entrega de documentos ou 
processos com destinação externa, que são relacionados e 
entregues diariamente nos órgãos ou entidades a que se 
destinam. 
Malote: Entrega de documentos ou processos por meio do 
Serviço de Correspondência Agrupada, entre o Protocolo 
Outros serviços dos Correios: Entrega de documentos ou 
processos por meio de serviços prestados pelos Correios 
(ECT) ou outra empresa prestadora de serviços de postagem e 
entrega de correspondências. 
 
Rotinas de expedição via mensageria interna: 
- Recolhe a documentação interna nos escaninhos 
destinados à distribuição. 
- Verifica o destinatário e a Papeleta de encaminhamento 
no caso de tratar-se de documento. 
- Agrupa os documentos, processos e correspondências 
por unidade setor de destino. 
- Entrega o documento, processo ou correspondência. 
- Solicitar a confirmação do recebimento. 
 
Rotinas de expedição via mensageria externa: 
- Recolhe a documentação nos escaninhos destinados à 
distribuição externa. 
- Verifica o destinatário e o recibo. 
- Agrupa as correspondências, os documentos e processos 
por unidade/órgão de destino. 
- Lista o roteiro de entrega (locais a serem visitados). 
- Entrega as correspondências, os documentos e processo 
ou correspondência. 
- Recolhe assinatura e identificação do recebedor no recibo 
que acompanha o documento, processo ou correspondência. 
- Se houver documento externo, o mensageiro deve recebê-
lo, assinando o recibo a ele apresentado com letra legível. 
- Entrega ao Protocolo os documentos e processos 
recebidos. 
- Separa os recibos assinados por data. 
- Arquivar os recibos. 
 
Rotina de expedição via malote: 
- Recolhe a documentação interna destinadas ao malote. 
- Verifica os destinatários. 
- Agrupa as correspondências, os documentos e processos 
correspondências por unidade de destino. 
- Separa lacre numerado. 
- Preenche a Guia de Remessa de Malote, informando os 
documentos e processos encaminhados, o número do lacre, o 
número do malote, imprimindo três vias. 
- Guarda uma das vias para si e coloca duas vias dentro do 
malote, juntamente com a documentação a ser expedida. 
- Inverte o cartão de destinatário, existente na parte 
externa do malote, para a correta identificação do destinatário. 
- Fecha o malote e lacra. 
- Agrupa os malotes. 
- Lista os malotes a serem enviados. 
- Entrega os malotes aos Correios. 
 
E por fim... 
- toda a correspondência que é expedida da empresa deve 
possuir em arquivo a respectiva cópia; 
- quando a correspondência for registada, juntamente com 
a cópia, deve ser arquivado um exemplar do talão de aceitação; 
- no caso do registo ser com aviso de recepção, este, após 
ser devolvido pelo destinatário com a respectiva assinatura, 
deve também ser arquivado com a cópia da correspondência. 
 
 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 13 
Questões 
 
01. (TJ-ES - Analista Judiciário – Arquivologia - CESPE) 
Julgue os itens sequentes, referentes ao protocolo e à 
tramitação de documentos. 
A expedição de documentos é uma atividade típica do setor 
de arquivos intermediários, que se responsabiliza pela saída 
dos documentos após o encerramento de seu trâmite interno. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
02. (Correios Analista de Correios – Arquivologia – 
CESPE) Acerca do setor de protocolo, em órgãos públicos ou 
empresas, julgue os itens que se seguem. 
A expedição dos documentos é de responsabilidade do 
arquivo geral e conta com o auxílio do arquivo intermediário 
para a realização dessa atividade. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
03. (IF-PA - Técnico em Arquivo – FUNRIO/2016). A 
atividade que consiste em enviar o documento ao seu 
destinatário quando é interna e quando é direcionada a outra 
instituição, é chamada respectivamente de: 
 (A) distribuição e expedição. 
 (B) registro e despacho. 
 (C) expedição e distribuição. 
 (D) despacho e protocolo. 
 (E) correspondência e ofício. 
 
Respostas 
 
01. Resposta: Errado 
02. Resposta: Errado 
03. Resposta: A 
 
 
 
Relações Humanas 
 
As Relações Humanas entre indivíduos têm vida 
própria e peculiar, que ultrapassa as características de 
seus componentes e se manifesta não só na relação de um 
grupo com outro, mas também, e principalmente, nas 
relações que os membros de um grupo mantêm entre si. 
 
Quando falamos em Relações Humanas no Trabalho 
falamos de algo que vai muito além da hierarquia ou de 
processos. Falamos das relações entre colegas de trabalho, 
entre gestores e entre gestores e colaboradores. São as 
relações humanas no trabalho que ditam o grau de 
motivação dos colaboradores, por exemplo. Quando há um 
clima organizacional que favorece e estimula boas 
relações humanas, as pessoas tendem a se manterem mais 
motivadas e envolvidas com os processos da organização 
empresarial. 
 
Do ponto de vista teórico as relações humanas resultam da 
mútua interação interindividual e coletiva. Esta interação gera 
uma dinâmica que é uma área das ciências sociais, em 
particular da sociologia e da psicologia, chamada de dinâmica 
de grupos, que procura aplicar métodos científicos ao estudo 
dos fenômenos grupais. 
 
Do ponto de vista aplicado ou técnico, as relações humanas 
são medidas e direcionadas pela dinâmica de grupos, que é o 
método de trabalho baseado na teoria do relacionamento 
interpessoal. 
 
Vale dizer que as Relações Humanas se referem às 
Relações Interpessoais, Intrapessoais e Intergrupais. 
 
Interpessoal - Significa relativo a uma comunicação, ou 
uma relação, que se estabelece entre duas ou mais pessoas. 
Implica uma relação social, ou seja, um conjunto de normas 
comportamentais que orientam as interaçõesentre membros 
de uma sociedade. Este tipo de relacionamento é marcado pelo 
contexto onde ele está inserido, podendo ser um contexto 
familiar, escolar, de trabalho ou de comunidade. 
 
Intrapessoal - O prefixo “intra” exprime a noção de 
“interior”. Assim, intrapessoal significaria relativo a 
comunicação conosco próprios. Remete para a aptidão de uma 
pessoa de se relacionar com os seus próprios sentimentos e 
emoções e é de elevada importância porque vai determinar 
como cada pessoa age quando é confrontada com situações do 
dia a dia. Para ter um relacionamento intrapessoal saudável, 
um indivíduo deve exercitar áreas como a autoafirmação, 
automotivação, autodomínio e autoconhecimento. 
 
Intergrupal - Relação desenvolvida entre distintos grupos 
(diferentes departamentos, distintas empresas, etc.). 
 
Respeito 
 
Relações Humanas está vinculada ao Respeito Pessoal, 
que compreende promover o relacionamento profissional 
baseado na ética, no respeito e no reconhecimento das 
diferenças de cada pessoa. Assim, resulta-se: 
- na melhoria, no desempenho das pessoas; 
- aumento do orgulho pessoal em pertencer à empresa; 
- crescimento da satisfação dos colaboradores; 
- maior retenção de talentos; 
- aumento na participação no mercado; 
- progresso na qualidade dos serviços e atendimento; 
- melhoria da imagem institucional; 
- expansão dos negócios da empresa; 
- aumento da eficácia organizacional; 
- equipes mais inspiradas para superação de metas; e 
- motivação das pessoas em busca de objetivos. 
 
O relacionamento sadio dentro da organização é fator 
principal nos dias atuais. O funcionário objetiva ambiente de 
respeito mútuo, com oportunidades de aprendizado e 
crescimento. 
Para este ambiente mais saudável com boas relações 
humanas no trabalho, existem aspectos que podem ser 
trabalhados nos treinamentos comportamentais da empresa, 
mas que, ainda que não haja tais treinamentos, existem regras 
de uma boa convivência funcional que devem ser trabalhadas 
(exercidas) com superiores, subordinados e colegas de 
trabalho. Veja: 
 
- Respeitar o chefe imediato, colegas, subordinados e 
clientes - quem respeita, sempre será respeitado. 
- Não cortar a palavra de quem fala - falar pouco e com 
segurança agrada mais aos clientes e colegas. 
- Ser claro na comunicação - falar somente o necessário. 
Saber ouvir é uma arte! 
- Cuidar para não ferir o outro com reações agressivas - 
controlar emoções é fundamental. 
- Procurar a causa das antipatias para vencê-las - 
conhecer a si mesmo e procurar ser compatível com colegas e 
chefia são básicos para o trabalho harmonioso e rentável. 
- Nunca dizer categoricamente: “Não concordo! Você 
está errado” - dizer a mesma coisa com outros termos. A 
Noções básicas de relações 
humanas. 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 14 
maneira como você diz é mais importante do que aquilo que 
você diz. 
- Aprender a enaltecer as qualidades positivas das 
pessoas, através do elogio - esta é a melhor arma para quem 
quer conquistar e cativar amigos. 
- Usar normas de etiqueta social, aplicando-as 
corretamente - como dizer obrigado, por favor, com licença 
etc. Isso ajuda a conseguir o que se quer, respeitando e 
valorizando os outros. 
- Ter sempre um semblante alegre e sorridente - o 
sorriso contagia favoravelmente o ambiente. A simpatia atrai 
amizades. Alegra outras pessoas que não estão bem. 
- Mostrar interesse pelos outros - as pessoas gostam de 
receber atenção. Amigos sim; íntimos não! 
- Dar importância ao outro, por mais humilde que seja - 
valorizar cada pessoa é uma questão de respeito. E isso é 
importante independente da função ou cargo que a pessoa 
exerça, sem qualquer distinção. 
- Lembrar sempre que ninguém nasce sabendo - 
aprender é descobrir as suas próprias ignorâncias. Por isso, 
deve-se ter paciência com quem não aprendeu determinados 
pontos que outros já aprenderam. 
- Gostar do que faz é gostar de si - Gostar do outro e amar 
seu trabalho são ingredientes de sucesso nas relações 
humanas. 
 
Relações Indivíduo/Organização1 
 
Antes vamos conceituar cada um separadamente: 
 
Organização: é uma coletividade com uma fronteira 
relativamente identificável, uma ordem normativa (regras), 
níveis de autoridade (hierarquia), sistemas de comunicação e 
sistemas de coordenação dos membros (procedimentos); essa 
coletividade existe em uma base relativamente contínua, está 
inserida em um ambiente e toma parte de atividades que 
normalmente se encontram relacionadas a um conjunto de 
metas; as atividades acarretam consequências para os 
membros da organização, para a própria organização e para a 
sociedade2. 
 
Simplificando: 
 
Uma organização é um sistema composto por uma 
coletividade de recursos como pessoas, informações, 
conhecimento, instalações, dinheiro, tempo, espaço, entre 
outros. As pessoas são os recursos mais importantes, pois 
são os recursos humanos que processam os demais 
recursos buscando realizar objetivos. 
 
A Administração é o processo de tomar decisões que 
faz com que as organizações sejam capazes de utilizar 
corretamente seus recursos para atingir seus objetivos. 
 
Indivíduo: os indivíduos são as pessoas. O modelo de 
gestão por competências apresenta que as pessoas são 
indivíduos dotados de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. 
(CHÁ) 
 
No entanto, sabemos que nem sempre a administração 
enxergou as pessoas desse modo... 
 
Na Administração Científica, por exemplo, o homem era 
tratado como uma extensão da máquina, o conceito de “homo 
 
1 Lacombe, B. B. A Relação Indivíduo-Organização: é Possível não se Identificar com 
a Organização? In: Encontro de Estudos Organizacionais, Recife. Anais... Recife: 
Observatório da Realidade Organizacional: PROPAD/UFPE: ANPAD, 2002. 1 CD. 
2 HALL, R. H. Organizações: estruturas, processos e resultados. Pearson, 2004. 
3 George Elton Mayo (1880 - 1949) foi um psicólogo australiano, sociólogo e 
pesquisador das organizações. Como professor da Harvard Business School, entre 
economicus”, cuja ideia principal é a de que a motivação 
fundamental da pessoa no trabalho é a remuneração. 
 
Homem Médio e Homem de Primeira Classe: surge o 
estudo da administração de operações fabris, no qual Taylor 
distingue o homem médio do homem de primeira classe. 
Ao Homem de Primeira Classe deveria ser selecionado 
tarefa que lhe fosse mais apropriada e incentivada 
financeiramente, pois este é altamente motivado e realiza seu 
trabalho sem desperdiçar tempo nem restringir sua produção. 
No entanto, um homem de primeira classe pode tornar-se 
ineficiente se lhe faltarem incentivos ou se sofrer pressão do 
grupo de trabalho para diminuir a produção. 
 
Na burocracia apresentada por Weber, o que conta é o 
cargo e não a pessoa, por isso devia-se evitar lidar com as 
emoções e as irracionalidades humanas. As pessoas devem ser 
promovidas por mérito, e não por ligações afetivas. A 
autoridade decorre do cargo ocupado e não da pessoa. 
 
Foi só na Escola das Relações Humanas, com o estudo 
de Hawthorne que o indivíduo começou a ser visto como 
pessoa que age como membro de um grupo, trata-se de 
uma organização social. 
 
Quando a administração trata bem os funcionários, o 
desempenho do grupo tende a ser positivo. A administração 
deve observar o comportamento dos grupos, e tratar os 
funcionários de forma coletiva, ao incentivar o trabalho em 
equipe. 
Dessa forma, as pessoas são dotadas de conhecimentos, 
habilidades e atitudes, que variam de pessoa para pessoa, de 
acordo com sua formação, experiências e oportunidades. 
 
Portanto, o Movimento das Relações Humanas surge da 
crítica à Teoria da Administração Científicae à Teoria Clássica, 
porém o modelo proposto não se contrapõe ao taylorismo. 
Combate o formalismo na administração e desloca o foco da 
administração para os grupos informais e suas inter-relações, 
oferecendo incentivos psicossociais, por entender que o ser 
humano não pode ser reduzido a esquemas simples e 
mecanicistas. 
 
Elton Mayo3 identificou dois tipos de organização, a 
formal e informal. 
 
Organização Formal: é a organização formalizada por 
meio de normas e regulamentos escritos e detalhados, com 
desenho de cargos, ou seja, a especificação dos requisitos e 
atribuições relativas ao cargo, estes seguem uma estrutura 
hierárquica ou linha de comando, que atua organizando as 
pessoas e os recursos a fim de alcançar determinados 
objetivos. Na organização formal, as rotinas de trabalho e os 
procedimentos são formalizados, de forma que os funcionários 
saibam como exercer suas tarefas. 
 
Organização Informal: diferente da organização formal, 
que é criada para atingir os objetivos da empresa, a 
organização informal não possui normas e regulamentos 
formais. A organização informal nasce dos relacionamentos 
das pessoas que possuem interesses em comum ou que 
compartilham valores semelhantes. A convivência dos 
funcionários distribuídos nos diversos níveis hierárquicos 
revelam amizades e diferenças entre as pessoas. A organização 
1923 e 1926 realizou a destacada pesquisa que popularizou-se como Hawthorne 
Studies, revelando a importância de considerar os fatores sociais que poderiam 
influenciar uma situação de trabalho, tornando-se reconhecido por esses 
experimentos. 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 15 
informal serve para atender às necessidades sociais, de 
relacionamento das pessoas. Por exemplo: a turma do 
cafezinho, o pessoal do futebol de sábado, o pessoal do 
barzinho, etc. 
 
Assim, com a integração, o que as organizações têm a 
ganhar é o maior aproveitamento da energia humana de que 
dispõem. E, porque o processo de integração implica cessão de 
ambas as partes, o problema que se apresenta é a 
compreensão das mudanças que a organização e o indivíduo 
terão que sofrer para alcançar a maior energia no esforço 
produtivo. 
 
No pressuposto do autor, Elton Mayo, as bases para o 
maior aproveitamento da energia humana, vale dizer: para a 
eficiência, residem na própria incompatibilidade que há entre 
os objetivos organizacionais e interesses individuais. 
 
A vivência em grupo (e os objetivos deste) impõe a 
organização e a institucionalização do trabalho, que cria 
papéis e padrões esperados de desempenho e 
comportamentos, estabelecendo uma teia de relações que 
podem ser de mando, de lealdade, de confiança, de 
cooperação, servidão, e assim por diante, e posicionando 
as pessoas em relação a si próprias e em relação aos 
outros. 
 
Nesse sentido, o exercício da atividade profissional não 
apenas expressa a singularidade do indivíduo, resultado das 
suas escolhas, mas também o posiciona no seu grupo social. A 
sua mobilidade manifesta o desenvolvimento de suas 
habilidades e a valorização de sua atividade em relação ao seu 
grupo4. 
 
Questões 
 
01. (Prefeitura de Monte Mor-SP - Recepcionista – 
CONSESP) O Servidor, de acordo com as Relações Humanas no 
trabalho, deve 
(A) aproveitar as oportunidades do trabalho para 
solucionar problemas pessoais. 
(B) exercer com dedicação e zelo todas as atribuições 
previstas para o cargo. 
(C) comentar problemas particulares, criando assim, um 
clima de maior intimidade. 
(D) fazer comentários com os colegas da repartição sobre 
tudo o que acontece ao seu redor e estar sempre atento à 
movimentação de todos os demais Servidores. 
 
02. (Prefeitura de Canavieira-PI - Auxiliar 
Administrativo – IMA/2015) São princípios importantes em 
relações humanas, SALVO: 
(A) Não se abale com críticas abusivas, solucione o 
problema. 
(B) Pense, avalie e somente após esse processo fale alguma 
coisa. Esse processo trará melhores resultados e evitará 
mensagens distorcidas. 
(C) Critique seus colegas de trabalho em público para eles 
saberem que estão fazendo o trabalho de forma inadequado. 
(D) Somente prometa o que realmente pode cumprir, caso 
contrário, não prometa. 
 
03. (IFB - Auxiliar Administrativo – FUNIVERSA) Assinale 
a alternativa que apresenta uma característica da escola das 
relações humanas. 
(A) A organização é considerada um sistema social. 
 
4http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-
75901976000200008&script=sci_arttext 
(B) O comportamento na organização é estabelecido por 
regras e regulamentos. 
(C) Tem foco no trabalho e nas necessidades econômicas 
do trabalhador. 
(D) Enfatizou que as pessoas tentam maximizar as 
recompensas. 
(E) Teve como resultados a alienação no trabalho e a 
insatisfação. 
 
04. (TJ-SC - Analista Administrativo - TJ-SC) Qualquer 
organização possui dois tipos de estrutura: a formal e a 
informal. Com relação a estrutura informal é INCORRETO 
afirmar: 
(A) Não é planejada. 
(B) Surge naturalmente através da interação social das 
pessoas. 
(C) Está representada no organograma. 
(D) Não expressa relações hierárquicas. 
(E) Não aparece no organograma. 
 
05. (Prefeitura de Osasco-SP - Oficial Administrativo – 
FGV) Para a Escola das Relações Humanas, o grande fator que 
possibilita o indivíduo a trabalhar para o atingimento dos 
objetivos da organização formal é: 
(A) ambição; 
(B) grupo informal; 
(C) liderança; 
(D) motivação; 
(E) relações interpessoais. 
 
Respostas 
 
01. Resposta: B 
02. Resposta: C 
03. Resposta: A 
04. Resposta: C 
05. Resposta: D 
 
 
 
Noções de controle de Materiais5 
 
Toda produção depende de três fatores: natureza, trabalho 
e capital. A natureza fornece os insumos necessários à 
produção, como matérias-primas, energia, terra etc. 
O capital fornece o dinheiro necessário para adquirir os 
insumos e pagar o pessoal, permitindo comprar, adquirir e 
utilizar os demais fatores de produção. O trabalho é 
constituído pela mão de obra, que processa e transforma os 
insumos e matérias-primas em produtos acabados ou serviços 
prestados. 
A empresa (pública ou privada) é um sistema, que 
transforma a natureza, o capital e o trabalho em um resultado 
maior que a soma desses fatores aplicados individualmente. A 
coordenação harmoniosa dos fatores de produção objetiva a 
obtenção de resultados. A inabilidade de coordenar os fatores 
de produção gera os prejuízos. 
As empresas afetam e são afetadas pelo ambiente externo, 
onde encontram-se os recursos naturais, a economia, a 
política, a sociedade etc. Do ambiente externo obtém-se os 
recursos naturais, que são processados, transformados e 
5 FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para 
concursos. 3 Ed. Editora Método, 2014. 
Noções de controle de 
materiais. 
 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 16 
devolvidos, na forma de serviços e produtos acabados, e 
resíduos. 
A eficiência significa a utilização adequada dos recursos, e 
a eficácia significa o alcance dos objetivos propostos. 
Perceba que em uma organização, podemos identificar 
vários tipos de recursos: humanos, tecnológicos, materiais e 
financeiros. Nosso foco aqui são para os recursos materiais. 
 
Mas o que são materiais? 
 
Materiais – designação genérica de equipamentos, 
componentes, acessórios, veículos em geral, matérias primas e 
outros itens empregados nas atividades das organizações.Assim, são todos os meios físicos disponíveis para a 
organização, tais como mesas, papeis, computadores, prédios 
etc. 
 
Podemos definir em: 
 
Recurso material está relacionado aos meios físicos que 
são utilizados pela instituição na produção de seu produto 
final, podendo ser um produto material ou serviços. Não são 
bens permanentes. 
 
Recuso Patrimonial, são os meios físicos destinados à 
manutenção das atividades de uma organização. São bens 
permanentes. Além disso, nem sempre é possível armazená-
los em estoques. 
Na contabilidade, os recursos patrimoniais referem-se ao 
conceito de bens de uso, ou ativo imobilizado de uma 
organização (imóveis, terrenos, imóveis e utensílios, veículos, 
máquinas e equipamentos, computadores e terminais, 
instalações, etc.). 
 
De tal modo, a Administração de Recursos Materiais pode 
ser definida como sendo um conjunto de atividades 
desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma 
centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas 
unidades, com os materiais necessários ao desempenho 
normal das respectivas atribuições. 
 
Uma outra definição traz que é o conjunto de atividades 
conduzidas em uma organização, visando a maximizar a 
utilização dos recursos da empresa. 
 
Veja que o principal objetivo da Administração de 
materiais é maximizar a utilização dos recursos da 
empresa. 
 
Em outras palavras, evitar o desperdício, que pode se 
manifestar das mais diversas maneiras: excesso de estoque, 
aquisição de materiais desnecessários ou de baixa qualidade, 
etc. 
 
Tais atividades da administração de materiais abrangem a 
gestão do fluxo de materiais desde o circuito de 
reaprovisionamento, inclusive compras, o recebimento, a 
armazenagem dos materiais, o fornecimento dos mesmos aos 
órgãos requisitantes, até as operações gerais de controle de 
estoques etc. Visa gerenciar de maneira eficaz os recursos do 
processo produtivo, indo além de um simples controle de 
estoques, envolvendo um vasto campo de relações que são 
interdependentes e que precisam ser bem geridos para evitar 
desperdícios. 
 
A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro 
sobre o capital investido. Espera-se então, que o dinheiro que 
está investido em estoque seja necessário para a produção e o 
bom atendimento das vendas. Contudo, a manutenção de 
estoques requer investimentos e gastos elevados; evitar a 
formação de estoques ou tê-los em número reduzidos de itens 
e em quantidade mínimas, sem que em contrapartida, aumente 
o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários é o conflito 
que a administração de materiais visa solucionar. 
A gerência de materiais é um conceito vital que pode 
resultar na redução de custos e no aperfeiçoamento do 
desempenho de uma organização de produção, quando é 
adequadamente entendida e executada. É um conceito que 
deve estar contido na filosofia da empresa e em sua 
organização. 
Os materiais em geral representam a maior parcela de 
custo de produtos acabados, mostrando que são responsáveis 
por aproximadamente 52% do custo do produto numa média 
empresa e, em alguns casos, podem chegar a 85%. O 
investimento em estoque de materiais é tipicamente de 1/3 do 
ativo de uma empresa. 
Administrar materiais é fazer um exercício de provedor, 
analista, pesquisador e programador. É, acima de tudo, colocar 
a empresa como um organismo viável a todos que dela 
participam. 
O objetivo, portanto, é otimizar o investimento em 
estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da 
empresa, minimizando as necessidades de capital investido. A 
grande questão é poder determinar qual a quantidade ideal de 
material em estoque, onde tanto os custos, como os riscos de 
não poder satisfazer a demanda serão os menores possíveis. 
 
A Administração de Materiais Moderna é conceituada e 
estudada como um Sistema Integrado em que diversos 
subsistemas próprios interagem para constituir um todo 
organizado. Destina-se a dotar a administração dos meios 
necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao 
funcionamento da organização, no tempo oportuno, na 
quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor 
custo. 
 
As grandes funções da administração de materiais são: 
 
- Compra; 
- Transporte; 
- Armazenagem e conservação; 
- Manipulação e; 
- Controle de estoques. 
 
Compras 
A função de Compras envolve fornecedores, contratos, 
tomada de preços, pedido de compra (prazos, condições de 
pagamento etc.), transporte e controle no recebimento da 
mercadoria. Caso haja importações, os compradores deverão 
ter conhecimento das leis e guias de importação, bem como 
dos processos envolvendo órgão do governo federal mediador 
das importações. 
 
O sistema de compras baseia-se em uma ação que envolve 
atividades de pesquisa para a melhor adequação dos objetivos 
organizacionais. Podemos ressaltar as seguintes ações de 
Suprimentos e de Apoio. 
 
Ações de suprimento: Solicitação de compras; Coleta de 
preços; Análise dos preços; Pedido de Compras; 
Acompanhamento do pedido. 
 
Ações de apoio: Desenvolvimento de fornecedores; 
Desenvolvimento de novos materiais; Qualificação de 
fornecedores; Negociação 
 
Solicitação de Compras. 
É o documento que contém as informações sobre o que 
comprar. Pode ser originado por vários setores, dependendo 
do tipo de material 
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APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Conhecimentos Específicos 17 
Os objetivos da função de compras 
 
Apesar da variedade de compras que uma empresa realiza, 
há alguns objetivos básicos da atividade de compras, que são 
válidos para todos os materiais e serviços comprados. 
Materiais e serviços devem apresentar a qualidade certa; 
ser entregue no momento certo e na quantidade correta; 
ser capaz de alteração em termos de especificação, tempo 
de entrega ou quantidade (flexibilidade); e ter preço 
correto. 
 
As mercadorias de uma empresa podem ser classificadas 
em três tipos, de acordo com a rotatividade de seus estoques: 
- Mercadorias de alto giro; 
- Mercadorias de médio giro; 
- Mercadorias de baixo giro. 
 
As mercadorias de alto giro são aquelas destinadas a 
provocar tráfego no salão de vendas. Esse tipo de mercadoria 
quase sempre dá pouco lucro, mas exerce um efeito de atração 
da clientela. Num bar, por exemplo, são aquelas que ficam bem 
à vista do freguês: cigarro, fósforo, chicletes, balinhas etc. 
As mercadorias de médio e baixo giro são aquelas que 
apresentam uma rotação de estoque mais lenta. Permitem 
taxas de marcação mais elevadas para compensar a demora de 
suas saídas. 
 
Para analisar a rotatividade dos estoques, deve-se 
utilizar o seguinte roteiro: 
- Agrupamento das mercadorias de acordo com a sua 
frequência de saída (alta, média ou baixa rotatividade); 
- Levantamento dos custos das mercadorias em estoque, 
por grupos, de acordo com o seu giro; 
- Somatório dos valores encontrados nos grupos de 
mercadorias; 
- Cálculo do percentual correspondente a cada grupo, em 
relação ao somatório; 
- Análise dos percentuais encontrados. 
 
Etapas do processo de compra: 
 
1) Coleta de Preços: no documento de registro da 
pesquisa de preços que, pode ser uma planilha do Excel ou 
outro tipo de programa específico, devem ser registrados os 
dados recebidos dos fornecedores, identificação, tipo de 
material a ser fornecido, preços, pagamentos, etc. 
 
2) Pedido de Compras: trata-se do contrato formal entre 
a empresa e o fornecedor, deverá representar todas as 
condições estabelecidas nas negociações. No pedido deverá 
constar: preço unitário e total, condições de fornecimento, 
prazo de entrega, condições de pagamento, especificações 
técnicas do fornecimento, embalagens e transporte. 
 
3) Acompanhamento do Pedido: é o procedimento que 
controla todos os pedidos,

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