Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA APLICADA A ENFERMAGEM – AULA 2 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: MONICA FERREIRA REGIS MATRÍCULA: 01075553 CURSO: GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM POLO: GRAÇAS / RECIFE / PE PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): RAFAELA ARAÚJO TEMA DE AULA: SISTEMA RESPITARÓRIO RELATÓRIO: 1. DESCREVER A ANAMNESE E EXAME FÍSICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Anamnese como já sabemos é a entrevista, tem que se buscar informações relacionados aparte respiratória que pode está afetando a parte respiratória do paciente, então precisamos perguntar sobre: antecedentes pessoais e história pregressa (pergunta sobre a infância, quantas doenças ele já teve, se é alérgico, se está em dia com as imunizações, seja teve internações anteriores, quais os tratamentos prévios, uso de medicamentos, se é tabagista e se responder que sim a quantidade de cigarros ao dia e o tempo de uso é muito importante investigar, etilismo, sedentarismo, como é a ocupação qual o local que trabalhar qual tipo de materiais e substâncias que pode acometer a parte respiratória, onde ele reside e qual a situação da habitação dele se tem umidade e presença de mofo, alimentação, hábitos, estresse, psicossociais …), Com relação a RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ antecedentes familiares se a família tem (asma, fibrose, enfisema, DPOC, CA de pulmão, tuberculose…), Se tem dor torácica (como é o tipo, a intensidade e a duração); se apresenta tosse e expectoração como que é o aspecto dessa secreção (se é com hemoptise presença de sangue, qual a quantidade, qual o aspecto), se tem dispneia (início, melhora, duração), se apresentou síncope ou lipotimia (desmaio), se está com alguma alteração de sono ou cianose. Exame físico: iniciando pelo geral que é o SSVV com foco na frequência respiratória. ESTÁTICA 1 forma tórax (normal; tonel; em funil; de pombo; cifose;), 2 peles, coloração, cicatrizes, lesões pelos, abaulamento. DINÂMICA: Expansibilidade torácica, desconforto respiratório (uso de musculatura acessória, tiragens intercostais, batimento de asa de nariz, retração de fúrcula), amplitude/profundidade, frequência, ritmo, simetria). PALPAÇÃO vamos identificar se existe alguma área sensível, se tem presença de massa torácica, se tem algum desvio de traqueia, vamos palpar linfonodos para ver se consegue identificar alguma alteração, na apalpação se avalia também Expansibilidade e simetria (por meios das mãos espalmadas no tórax anterior e posterior e pedimos para o paciente inspirar e expirar, também devemos avaliar o frêmito tóracovocal. PERCUSSÃO: vamos avaliar a presença de ar, líquidos ou massas, espaços intercostais, do ápice para base, normal: som claro - pulmonar. AUSCULTA: se avalia os ruídos respiratórios (murmúrios vesiculares), presença de ruídos adventícios (sibilos, roncos, estertores * intensidade, duração - inspiração/expiração, localização, alteração após tosse ou modificação da posição, MV + s/RA: Murmúrios vesiculares pressentes sem ruídos adventícios. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ 2. Citar os parâmetros adequados de respiração e saturação de O2. Os valores adequados da frequência respiratória, variam de acordo com a idade, sendo os valores seguintes: Recém-nascido: de 30 a 60 inc/min Lactante: de 30 a 50 inc/min Criança até 2 anos: 25 a 32 inc/min Criança acima de 2 anos: 20 a 30 inc/min Adolescentes: 16 a 19 inc/min Adulto: 12 a 20 inc/min Já os valores considerados normais para a saturação de O2, estão entre 95 e 100%. 3. Identificar as indicações para uso da oxigenoterapia. A oxigenoterapia é indicada diante de uma emergência ou urgência respiratória onde o paciente apresente desconforto respiratório importante, dessaturação de O2, suspeita de AVE ou IAM, cianose central ou periférica. Covid-19 Pneumonia Asma Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC). Cefaleia em salvas Edema pulmonar Fibrose pulmonar RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ 4. Descrever os tipos de oxigenoterapia. Sistemas de Baixo Fluxo: é recomendado para pessoas que não necessitam de grande quantidade de oxigênio e através d estes sistemas é possível fornecer oxigênio para as vias aéreas em um fluxo d e até 8 litros por min uto ou com um FiO2, chamado de fração de oxigênio inspirado, de 60%. Do ar total que a pessoa vai inspirar, 60% serão de oxigênio. Os dispositivos mais usados neste tipo são: Cânula Nasal ou cateter tipo óculos: se constitui como um pequeno tubo fino com dois orifícios em sua extremidade e é introduzido na cavidade nasal a uma distância equivalente ao comprimento entre o nariz e a orelha e é capaz de ofertar oxigênio até 8 litros por minuto; Máscara Facial: consiste em uma máscara de plástico que deve ser colocada sobre a boca e nariz e funciona para disponibilizar oxigênio em fluxos mais altos que os cateteres e cânulas nasais, além de servir para pessoas que respiram mais pela boca, por exemplo; Máscara com reservatório: é uma máscara com uma bolsa inflável acoplada e com capacidade de armazenar até 1 litro de oxigênio . Existem modelos de máscaras com reservatório, chamadas máscara sem reinalação, que possuem uma válvula que impede que a pessoa inspire dióxido de carbono; Máscara de traqueostomia: equivale a um tipo de máscara de oxigênio especifica para pessoas que têm traqueostomia, que é uma cânula introduzida na traqueia para respiração. Além disso, para que o oxigênio seja absorvido pelos pulmões de mane ira adequada é importante que a pessoa não tenha obstruções e ne m secreções no nariz e também, para evitar o ressecamento da mucosa das vias respiratórias é necessário utilizar umidificação quando o fluxo de oxigênio é acima de 4 litros por minuto. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ Sistemas de Alto Fluxo: são capazes de fornecer uma alta concentração de oxigênio, acima do que uma pessoa é capaz de inspirar e é indicado em casos mais graves, em situações de hipóxia provocada por insuficiência respiratória, enfisema pulmonar, edema agudo de pulmão ou pneumonia. Máscara de Venturi é a maneira mais comum deste tipo de oxigenoterapia, sendo que possui diferentes adaptadores que servem para oferecer níveis de oxigênio exatos e diferentes, de acordo com a cor. Por exemplo o adaptador rosa oferta 40% de oxigênio em uma quantidade de 15 litros por minuto. Esta máscara possui orifícios que permitem o escape do ar expirado, que contém o dióxido de carbono, e requer umidificação para não causar ressecamento das vias respiratórias. Ventilação não Invasiva: também conheci da como VNI, consiste em um suporte ventilatório que utiliza a pressão positiva para facilitar a entrada de oxigênio nas vias respira tórias. Esta técnica pode ser realizada por umenfermeiro ou fisioterapeuta em pessoa s adultas com desconforto respiratório e que estão com frequência respiratória acima de 25 respirações por minuto ou saturação de oxigênio abaixo de 90%. Diferente dos outros tipos, esta técnica não é usada para ofertar oxigênio extra, mas serve para facilitar a respiração a través d a reabertura dos alvéolos pulmonares, melhorando a troca gasosa e diminuindo o esforço respiratório e é recomendada para pessoas com apneia do sono e que têm doenças cardiorrespiratórias. 5. Identificar os cuidados de enfermagem ao paciente em oxigenoterapia. Os cuidados de enfermagem ao paciente em oxigenoterapia envolve a troca dos cateteres de O2 de acordo com rotina da unidade, manter o nível da água do umidificador quando for indicado O2 umidificado, troca de fixação dos RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ dispositivos de acordo com rotina estabelecida, manter fluxo de O2 adequado, para a necessidade do paciente, reavaliar junto com a equipe multidisciplinar o escalonamento do dispositivo de O2 ou desmame dos mesmos. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ TEMA DE AULA: SISTEMA REPRODUTOR RELATÓRIO: 1. Descrever a anamnese e exame físico do sistema reprodutor. Para iniciar a anamnese é necessário garantir o conforto e confiança do paciente. Após o interrogatório sobre a história da doença atual, é indispensável o conhecimento dos antecedentes pessoais fisiológicos, principalmente no que diz respeito ao ciclo menstrual. Por isso , deve -se questionar temas como menarca, menstruação e menopausa, visando caracterizar o padrão de fluxo menstrual, regularidade, presença de dismenorreia e data d a última menstruação. Temas como a prática sexual do paciente, orientação sexual, uso de preservativos e ISTs apesar de deixar os pacientes desconfortáveis, devem ser questionados, é importante fazê-lo de forma livre de julgamentos. Devem ser interrogados sinais e sintomas como prurido e corrimento, pois sua ocorrência é grande. Em caso de queixa, devem ser caracterizados quanto a intensidade, quantidade, coloração, consistência e odor. Perguntas sobre quaisquer lesões ou nódulos na área genital também devem estar presentes, descrevendo quanto a presença ou não de dor. O exame físico na mulher compreende três etapas: Exame das mamas, do abdômen e da genitália. A paciente deve-se ser informada ao início do exame que haverá toque em sua região genital. O exame da mama: é realizado através da inspeção e palpação. A inspeção estática é realizada com a paciente sentada, e a valia-se o volume, contorno, forma, simetria, pigmentação da aréola, presença de abaulamentos ou de retrações, circulação venosa e a presença de sinais flogísticos. A palpação é realizada com a paciente deitada com as mãos atrás da cabeça e os braços bem abertos. Deve-se ser realizada delicadamente, examinando o panículo adiposo, parênquima mamário e possíveis alterações, como nódulos e áreas de condensação, presença RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ de secreção papilar e temperatura da pele. Os linfonodos axilares e supraclaviculares também devem ser examinados. Na avaliação abdominal: deve -se realiza r a inspeção, a palpação e a percussão. Na inspeção, observa-se questões como a forma, presença ou não de abaulamentos, cicatriz umbilical, implantação e quantidade de pelos, presença ou não de manchas e cicatrizes, circulação colateral, assim como os movimentos e pulsações. Na palpação investiga-se espessura da parede, hiperestesia, dor provocada, defesa, contratura, tumor, tensão da parede abdominal e soluções de continuidade. De vem ser realizadas a palpação superficial e a profunda, atentando -se sempre para iniciar em pontos distantes da região dolorosa se houver queixa. Na percussão, investigam-se zonas de macicez e de timpanismo, investigando a presença de ascite. O exame da genitália: durante a inspeção, avalia-se a vulva, clítoris, óstio uretral, períneo e anu s. Na inspeção vulva r, analisa-se a implantação dos pelos, aspecto da fenda vulvar, umidade, secreções, hiperemia, ulcerações, distrofias, neoplasias, derma topa tias, distopias e malformações. No períneo, observa-se sua integridade, presença de cicatrizes de episiorrafias ou perineoplastia. No anus investiga-se presença de hemorroidas, plicomas, fissuras, prolapso e malformações. O exame especular, que vem em seguida, tem como objetivo a coleta de materiais para exame citológico, bacteriológico, cristalização e filância do muco cervical. Deve-se selecionar um espéculo de tamanho e formato apropriado. E ressaltar que o exame especular só é realizado em mulheres não-virgens. Ao introduzir o espéculo completamente, pode-se abrir suas lâminas delicadamente e ajustá-lo para melhor visualização do colo uterino. Após a coleta, observa-se a colo ração da mucosa, presença e aspecto de secreções ou sangramentos, superfície do colo e forma do orifício externo, existência de lacerações, pólipos ou neoplasias. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ Em homens : No pênis inspecione a pele, forma e tamanho do pênis. Palpe toda e qualquer anormalidade do pênis, procurando hipersensibilidade, áreas de endurecimento. No prepúcio, caso se encontre presente, solicitar ao paciente que retraia o mesmo ou explicar que irá fazê-lo, expor a glande e observar a presença de secreções (uma substância caseosa esbranquiçada pode ser observada, denominada esmegma, e pode acumular -se sob o prepúcio). Quando observada a existência de esmegma é importante orientar o cliente com relação à higienização correta e os problemas que podem ser causados pelo acúmulo dessa substância, observar ainda lesões e sinais de inflamação. Observar se a presença de: Fimose: é um prepúcio apertado que não possibilitada mobilidade de retração para exposição da glande. Parafimose: é um prepúcio apertado, porém que permite retração, uma vez retraído não retorna a sua posição original, propiciando um edema. Hipospadia: é um deslocamento congênito ventral do meato. Na glande, procure sinais de nódulos, de inflamação, lesões, cicatrizes. Verifique a localização do meato uretral e observe a presença de secreções. Comprima suave mente, entre o dedo polegar e indicador. O normal é a não ocorrência de secreção. Se for notada, ou o paciente referir que observou a presença e durante o exame não foi notado, peça ao paciente para ordenar o corpo do pênis da base até a glande. Se permitido, faça você mesmo e verifique se essa manobra possibilitou a saída de secreção, caso positivo, você poderá colher o material em lâmina. Na bolsa escrotal inspecione a pele do sacro escrotal, elevando o saco escrotal para poder observar também a superfície posterior. Ver se a presença de parasitas na base dos pelos, coloração, sinais de escoriação, contorno, edema, simetria, lesões, nódulos ou veias. Geralmente o testículo esquerdo situa-se aproximadamente um centímetro abaixo do direito. A ausência de testículos na base do escroto pode ser congênita (criptorquismo). Palpecom delicadeza cada um dos testículos e epidídimos, utilizando o polegar na face anterior e movimente o testículo entre os RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ dedos, pesquise tamanho, formato, consistência, nódulos, massas e hipersensibilidade. Cabe lembrar que a localização de nódulo indolor levanta a possibilidade de câncer de testículo, sendo es te potencialmente curável, com maior incidência entre os 20 e 50 anos de idade. Palpe individualmente os coroes espermáticos do epidídimo até o anel inguinal superficial e pesquise a presença de nodulações e aumentos de volume. Quando há infecções pode apresentar aspecto espessado e com pequenas nodulações. A palpação de estrutura cística sugere hidrocele de cordão. 2. Identificar os cuidados necessários a saúde reprodutora da mulher e do homem. Informações: palestras educação saúde. Aconselhamento e acompanhamento clínico: proporcionar na Atenção Básica, consulta informada e esclarecida, com médico/enfermeiro, para a escolha do método contraceptivo pela mulher e seu parceiro aproveitando todas as oportunidades que surgem quando estão nas UBS. Oferta de métodos e técnicas contraceptivas, com acesso facilitado, o preservativo nos espaços da UBS independentemente de apresentação de documentação, local de residência ou qualquer outra forma que dificulte este a cesso. Como função de proteger ambos das IST’s, bem como evitar uma gravidez indesejada. Existem os métodos de barreira , o s hormonais, intrauterinos, cirúrgicos e os comportamentais. Higienizar-se corretamente: A correta higiene da região genital evita que bactérias se proliferem no local e que surjam infecções ou inflamações. No homem: Fimose, balanopostite e mesmo o câncer de pênis são doenças causadas, na mulher: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ candidíase e infecções bacterianas (vaginoses), tricomoníase, garnderella. Basicamente, pela falta de limpeza nos órgãos. Realizar exames rotineiramente. 3. Identificar as indicações do exame citopatológico do colo do útero. Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter -se ao exame preventivo periódico , especialmente as que têm entre 25 e 59 anos. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentando resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos. O exame citopatológico do colo do útero é indicado para detectar precocemente alterações nas células do colo do útero que sejam indicativas de lesão que possam originar o câncer do colo do útero e trata-las afim e que a paciente tenha um prognóstico favorável. 4. Descrever a técnica para realização do exame citopatológico do colo do útero. O exame citopatológico do colo do útero é um exame ginecológico que tem como objetivo detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime representativo e de qualidade para análise citopatológica. A coleta é realizada com uma espátula tipo ponta longa e uma escova endocervical. A amostra coletada é fixada em etanol por pelo menos 15 minutos ou por um spray fixador e depois passa diretamente para a coloração de Papanicolau. 5. Descrever a técnica para realização do autoexame de mama. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ Para realizar o autoexame da mama, a mulher deve levantar um dos braços deixando apoiado sobre a cabeça e com a mão oposta, realizar a palpação da mama com a ponta dos dedos. Para se realizar a palpação deve-se dividir a mama em quadrantes epalpar minunciosamente cada quadrante até as axilas, deve pressionar levemente o mamilo para ver se existe drenagem de secreção, feito isso, deve -se repetir esse exame na outra mama. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ TEMA DE AULA: SISTEMA URINÁRIO E GASTROINTESTINAL RELATÓRIO: 1. Descrever a anamnese e exame físico do sistema urinário A anamnese e o exame físico do sistema urinário são importantes para avaliar a saúde do trato urinário. A anamnese é uma entrevista com o paciente para coletar informações sobre seus sintomas e histórico médico. O exame físico é uma avaliação do corpo do paciente para detectar sinais de problemas no trato urinário. O exame físico abdominal do sistema urinário consiste na prévia avaliação de enfermagem em que detecta anormalidades no sistema urinário. Nesse momento caberá ao enfermeiro aplicação da anamnese que é a pesquisa de dados do cliente objetivando a identificação somática de indícios sintomáticos de problemas no trato urinário. 2. Identificar as indicações para sondagem vesical intermitente e de demora. Sondagem vesical intermitente é indicada para pacientes com disfunção miccional neurogênica, que não conseguem esvaziar completamente a bexiga e para pacientes com retenção urinária aguda ou crônica. Sondagem vesical de demora é indicada para drenagem vesical por obstrução aguda ou crônica, disfunção vesical (bexiga neurogênica), irrigação vesical, drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas e monitoramento do volume urinário em pacientes graves. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ 3. Descrever a técnica para realização da sondagem vesical intermitente e de demora. ondagem vesical intermitente é um procedimento que permite o esvaziamento periódico da bexiga pela introdução de um cateter por meio da uretra, utilizando-se a técnica limpa e não a asséptica. Pessoas em regime de cateterismo vesical intermitente devem observar os cuidados diários a seguir: utilizar técnica limpa; o procedimento pode ser realizado pelo próprio paciente (se houver destreza manual e cognitiva) ou por um cuidador; realizar a sondagem em intervalos regulares, geralmente 4 a 6 vezes ao dia, mantendo volumes 300 a 500 ml. O intervalo deve ser diminuído se o volume drenado for superior a 500mL, para evitar hiperdistensão vesical. Sondagem vesical de demora é um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou instilar medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses), determinado pelo médico. Paciente do sexo feminino 1. Posicionar a paciente confortavelmente. 2. Lavar as mãos. 3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível. 4. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados, os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados. 5. Calçar as luvas estéreis. 6. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o cateterismo termine. 7. Realizar antissepsia da região perineal com PVPI tópico e gaze estéril com RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ movimentos únicos: - Horizontalmente, do meato até monte de Vênus. A seguir, verticalmente do meato até final da comissura labial posterior, inicialmente sobre grandes lábios, após entre grandes e pequenos lábios e, por último, em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora. 8. Lubrificarbem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico prescrito. 9. Introduzir a sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado, bem lubrificada por 5 a 7 cm no meato uretral, utilizando técnica asséptica estrita. 10. Tracionar suavemente a sonda até sentir até sentir resistência. 11. Insuflar o balonete com água destilada (aproximadamente 10 ml), certificando-se de que a sonda está drenando adequadamente. 12. Fixar a sonda de demora, prendendo-a juntamente com o equipo de drenagem na coxa. 13. Secar a área e manter paciente confortável. 14. Lavar as mãos. 15. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000). 16. Registrar procedimento em planilha de produção. 17. Manter ambiente de trabalho em ordem. Paciente do sexo masculino 1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico prescrito. 2. Realizar a antissepsia com PVPI tópico e gaze estéril em movimentos únicos da RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ base do pênis até o púbis, e após da base do pênis até raiz da coxa, bilateralmente. Após, da glande até a base, e por último em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora. 3. Introduzir a sonda dentro da uretra quase até sua bifurcação, até que a urina flua. 4. Quando a resistência é sentida no esfíncter externo, aumentar discretamente a tração do pênis e aplicar pressão suave e contínua sobre a sonda. Pedir para que o paciente faça força (como se estivesse urinando), para ajudar a relaxar o esfíncter. 5. Insuflar balonete com água destilada (aproximadamente 10 ml). 6. Fixar a sonda de demora, prendendo-a abaixo do umbigo na vertical. 7. Secar a área e manter paciente confortável. 8. Lavar as mãos. 9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000). 10. Registrar procedimento em planilha de produção. 11. Manter ambiente de trabalho em ordem. OBSERVAÇÃO: A. Trocar a sonda de demora e a bolsa coletora a cada 7 dias ou quando necessário após avaliação médica ou do enfermeiro. 4. Descrever a anamnese e exame físico do sistema gastrointestinal. A anamnese e o exame físico do sistema gastrointestinal são fundamentais para a elaboração do diagnóstico. Somente com a história clínica bem RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ estruturada é possível elucidar 70% dos diagnósticos das doenças do aparelho digestivo. A anamnese aliada a um exame físico adequado tem a potencialidade de estabelecer 80% dos diagnósticos. A anamnese deve ser realizada de forma estruturada e abrangente, incluindo informações sobre os sintomas, duração, frequência e intensidade. Além disso, é importante investigar fatores de risco para doenças gastrointestinais, como histórico familiar e hábitos alimentares. O exame físico deve ser realizado com o paciente em posição confortável e inclui inspeção, palpação, percussão e ausculta. A inspeção permite avaliar a presença de distensão abdominal, cicatrizes ou hérnias. A palpação permite avaliar a presença de dor ou massas abdominais. A percussão permite avaliar a presença de líquido livre ou ar no abdômen. A ausculta permite avaliar os ruídos intestinais. 5. Identificar as indicações para sondagem gástrica. A sonda nasogástrica é indicada nos casos de pessoas que não conseguem se alimentar por via oral, devido a algumas condições de saúde, como: Má nutrição; Dificuldade para engolir; Lesões na cabeça; Cirurgia na região da boca e garganta; Doenças do trato gastrointestinal, como doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino curto, ou estreitamento do esôfago; Doenças degenerativas, como fibrose cística, esclerose múltipla ou doença do neurônio motor; Pós-AVC; Doenças do fígado, especialmente nos casos de ascite; Doenças renais; RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ Câncer de cabeça e pescoço; Ventilação mecânica; Doenças psiquiátricas, como depressão grave ou anorexia nervosa; Pós-cirurgia intestinal; Coma. Nesses casos, a sonda nasogástrica é indicada para uso em até 6 semanas de tratamento, sendo que a pessoa deve ter o estômago e intestinos funcionando normalmente, para que ocorra a absorção dos nutrientes ou remédios passados pela sonda. 6. Descrever a técnica para realização da sondagem gástrica. A técnica de sondagem nasogástrica é utilizada para a introdução de uma sonda ou cateter através do nariz até o estômago. O procedimento deve ser realizado com técnica asséptica e sob supervisão médica. A sonda deve ser introduzida com delicadeza e sem forçar, sendo importante que o paciente esteja em posição adequada para facilitar a passagem da sonda. A sondagem gástrica é um procedimento que visa a retirada de conteúdo gástrico ou a administração de medicamentos e alimentos diretamente no estômago. Alguns aspectos importantes a serem considerados para a realização segura e objetiva da sondagem gástrica incluem: 1. Preparação do paciente: é necessário explicar o procedimento e seus objetivos para o paciente ou seu responsável. 2. Preparação do material: é importante separar todo o material necessário para a sondagem gástrica. 3. Higienização: o enfermeiro deve realizar a higiene das mãos e utilizar técnicas assépticas para evitar contaminação. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ A técnica para realização da sondagem gástrica consiste em: 1. Verificar se o paciente está em posição adequada (posição Fowler). 2. Medir a distância entre o nariz e o lóbulo da orelha e entre o lóbulo da orelha e o apêndice xifóide. 3. Lubrificar a sonda com água ou gel lubrificante. 4. Inserir a sonda pela narina escolhida até atingir a faringe. 5. Pedir ao paciente para deglutir ou fazer manobras de Valsalva enquanto se introduz a sonda. 6. Empurrar a sonda até atingir a distância previamente medida. 7. Verificar se a sonda está no estômago aspirando seu conteúdo gástrico ou injetando ar na sonda e auscultando com um estetoscópio na região epigástrica. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ REFERÊNCIAS: SA, Gabrie la. Semiologia R espiratória: principais m otivos de c onsulta e exame físico | Colunistas. Site Sa nar Med, 2021. Disponível em: https://www.sanarme d.com/semiologia-respira toria-principais-mo tivos-de-consulta-e-e xame-fisi cocolunistas. Acesso em: 13/03/2022 às 19:00. MORSCH, Jo sé. QUAL A SA TU RAÇÃO NORMAL DE OXIGÊNIO E O QUE ISSO SIGNIFICA. Blog Morsch Telemedi cina, 2022. Disponível em: https://telemed icinamorsch.com.br/blog/saturacao -normal. Acesso e m: 13/03/20 22 à s 22 :00. BEZERRA, Cla risse. Oxigenoterapia: o que é, tipos, para que serve e c uidados. Site Tua Saúde , 2021. Disp onível em: https://www.t uasaude.com/oxi genoterapia/. Acesso e m: 14/03/2022 às 20:20. BRASIL. Ministéri o da Saúde. Exame preventivo do cânce r de colo uterino (Papanicolau). Acesso 14/03 /2022 às 21:55 . Resumo de Exame Ginecológico: anamnese , semiologia e mais! Site Sanar Med, 2021. Disponível em: https://www.sana rmed.com/resumo -do-exame-ginecologico-anamnese- semiologia-e -mais. Acesso em: 14/03/20 21 às 22:50. EXAME PAPAN ICOLAU: O QUE É, COMO É FEITO E RES ULTAD OS D O EXA ME. Site Lavoisier laboratório e imagem (2021?). Disponível em: https://lavoi sier.com.br/saude/exames/preventivo- p apanicolau. Acesso em: 14/03 /2022 à s 23:45. Exame físico da genitália ma sculina. Portal educação, 2012. Disponível e m:https://siteantig o.portal educacao.com.br/conteudo/artigos/en fermagem/exame-fisi co-da-genitalia- masculina/25 102#:~:text=Para%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20exame%20%C3%A9,senta do%20%C3%A0%20frente%20do%20cliente. Acesso em: 15/03/2022 às 0 0:45. Frequência Res piratória – Sinais Vitais. Blog Sou Enfermage m, 2018 . Disponível em: https://www.sou enfermagem.com.br/fundamentos/respira cao-sinais- vitais/#:~:text=VALORES%20DE%20REFER%C3%8ANCIA%20PARA%20RESPIRA% C3%87%C3%83O,30%20a%2060%20respira%C3%A7%C3%B5es%2F%20min . Ace sso em: 15/03/20 22 às 20:47. OXIGENIOTERAPIA E C UIDADOS DE ENFER RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA _02_ DATA: _06_/ 05_/_2023_ MAGEM. Portal Enf Co munid ade de Sa úde, 2016 . Disponível em: h ttps://www.portale nf.com/2016/09/oxigenioterapia -cuidados-enfermagem/. Acesso em: 15/03/2022 às 23 :00. RAMOS, Sérg io. Autoexame das mamas. Si te Ba yer Gineco , 20 11. Disp onível em: https://www.gi neco.com.br/saude -feminina/exames-de- rotina/autoexame-das-mamas. Acesso em 16/03 /2022 às 00:15. BRANDÃO, L uiz. CAMILOTTI, Airton . Anam nese do apare lho urinário. Site Fandom [s.d]. Disponível em: https://aia1317.fandom.com/pt- br/wiki/Anamnese_do_Aparelho_Urinario. Acesso em: 16/03/20 22 às 01:40. TROIANI, Flávia. Sonda ve sical de alívio: o q ue é, indicações e contra indicação. Site Medwa y [s.d]. Dispon ível em: https://www.med way.com.br/conteudos/sonda -vesical- de-alivio-o -que-e-indicacoes-e-contraindicacoes/. Acesso em: 16/03/20 22 às 03:00. SILVA, Ma theus. Son da ves ical de demora : sa iba tudo sobre o procedimento. Site Medwa y [s.d]. Dispon ível em: https://www.med way.com.br/conteudos/sonda- vesical-de-demora -saiba-tudo-sobre-o-procedimento/. Acesso em: 16/03/20 22 às 09:00. Resumo: C ateterismo vesical de alívio e de demora | Ligas. Site Sanar Med, 2021 . Disponível em: https://www.san armed.com/resumo -cateteri smo-vesical- de-alivio -e-de-demora -ligas. Acesso em: 16/03/2022 às 1 2:45. MALIK, Zub air. Como inserir uma s onda nasogástri ca . Manuais MSD, 20 20. Di sponível em: https://www.msdman uals.com/pt-br/pro fissional/dist%C3%BArbios-gastroin testinais/como-fazer-procedimentos-gastrointestinais/como-inserir-u ma-sonda- nasog%C3%A1strica#:~:text=Lubrificar%20a%20extremidade%20da%20sonda,tubo%2 0passa%20pela%20nasofaringe%20posterior. Acesso em: 16/03/202 2 às 15:00. E aí, curtiu este material? Ajude a incentivar outros estudantes a melhorar o conteúdo Compartilhar Anatomia Aplicada à Enfermagem 533 materiais compartilhados
Compartilhar