Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A PROVA É INTEIRAMENTE DIGITAL COM SALVAMENTO AUTOMÁTICO. SE HOUVER NECESSIDADE DE TROCA DE CHROMEBOOK OU OSCILAÇÃO DA INTERNET, SÓ SE RECONECTAR E CONTINUAR A PROVA DE ONDE PAROU. CELULARES, RELÓGIOS E QUAISQUER OUTROS APARELHOS ELETRÔNICOS NA SALA DA PROVA, ASSIM COMO QUALQUER OUTRO TIPO DE CONSULTA OU TENTATIVA DE COMUNICAÇÃO É TERMINANTEMENTE PROIBIDO. O ALUNO SOFRERÁ PROCESSO DISCIPLINAR E TERÁ SUA PROVA COM CONCEITO ZERO EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DESTE ITEM. CONCORDO COM TODOS OS PONTOS DESCRITOS CASO CLÍNICO 1: Mulher, 62 anos, comparece a consulta no ambulatório de especialidades após internação recente por infarto agudo do miocárdio. Antecedentes pessoais: diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica há 15 anos. Nega tabagismo ou etilismo. Antecedentes familiares: mãe diabética e pai hipertenso. Em uso de: Ácido Acetilsalicílico (AAS) 100 mg/dia, Clopidogrel 75 mg/dia, Metoprolol 100 mg/dia, Enalapril 20 mg/dia, Metformina 2g/dia e Dapagliflozina 10 mg/dia. Refere que fazia uso de mais uma medicação à noite, da qual não lembra o nome, porém acabou suspendendo por conta. Solicitados exames laboratoriais: Creatinina: 0,8 mg/dl (taxa de filtração glomerular: 72,6 ml/min/1.73 m2), Glicemia de jejum: 110 mg/dl, Hemoglobina glicada: 6,8%, Colesterol total: 270 mg/dl, HDL: 40 mg/dl, Triglicérides: 180 mg/dl, LDL-c: 194, TGO(AST): 20U/L (VR: 11-39 U/L), TGP(ALT): 22 U/L (VR: 11-45 U/L), CPK: 50 U/L (VR: 33 a 211 U/L). Após avaliar o caso clínico, responda as questões 1a, 1b, 1c e 1d. 175 de 200 pontos ATENÇÃO: As questões discursivas serão respondidas de maneira DIGITAL!!!! CONSENTIMENTO DO ALUNO * Para realizar a prova, é necessário concordar com as orientações acima 50/50 Hiperlipidemia mista: hipertrigliceridemia (triglicérides > 150mg/dL) e hipercolesterolemia (LDL-c > 160mg/dL e HDL < 50mg/dL). Feedback Gabarito pergunta 1a: Hiperlipidemia mista ou Dislipidemia mista Padrão de correção pergunta 1a: Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/d) 100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito Zero: qualquer resposta diferente do gabarito Referência bibliográ�ca Faludi AA, Izar MCO, Saraiva JFK, Chacra APM, Bianco HT, A�une Neto A et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras Cardiol 2017; 109(2Supl.1):1-76 1a. Qual a classificação laboratorial/tipo de hiperlipidemia que essa paciente apresenta? * 25/50 Fibratos para triglicérides e estatinas para colesterol. Feedback individual Gabarito pergunta 1d: Estatina Também será aceito: Atorvastatina ou Rosuvastatina ou Sinvastatina+Ezetimiba Padrão de correção pergunta 1d: As estatinas são as medicações de primeira escolha para o tratamento da hipercolesterolemia por apresentarem evidências na redução de mortalidade por todas as causas, de eventos isquêmicos coronários, da necessidade de revascularização e de AVC. O paciente do caso apresenta muito alto risco cardiovascular e deve ser indicado tratamento com estatina de alta potência ou intensidade: Atorvastatina 40-80mg, Rosuvastatina 20-40mg ou Sinvastatina 40 mg + ezetimiba 10 mg. 100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito Zero: qualquer resposta diferente do gabarito OBS: Indicação de �bratos: Níveis de TG acima de 500 mg/dL, Dislipidemia mista com prevalência de hipertrigliceridemia e em pacientes com diabetes, TG > 200 mg/dL e HDL-c < 35 mg/dL (a combinação de feno�brato e estatina pode ser considerada quando a mudança de estilo de vida falhou) Referência bibliográ�ca Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891 1d. Qual classe de medicação é indicada como primeira escolha para o tratamento da dislipidemia dessa paciente? * 50/50 Muito alto risco (episódio de infarto agudo do miocárdio recente). Feedback Gabarito pergunta 1b: Muito alto risco ou Risco muito alto Padrão de correção pergunta 1b: Risco Muito Alto: são classi�cados nessa categoria os indivíduos que apresentam doença aterosclerótica signi�cativa (coronária, cerebrovascular ou vascular periférica) com ou sem eventos clínicos (Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, obstrução arterial aguda). 100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito Zero: qualquer resposta diferente do gabarito Referência bibliográ�ca Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891 1b. De acordo com o caso clínico e com a Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019, qual o risco cardiovascular dessa paciente? * 50/50 A meta terapêutica para muito alto risco é manter os valores de LDL-c abaixo de 50mg/dL e colesterol não-HDL abaixo de 80mg/dL. Feedback Gabarito pergunta 1c: LDL-c< 50 mg/dl ou redução >50% do LDL-c Padrão de correção pergunta 1c: Para indivíduos de muito alto risco cardiovascular, o LDL-c deve ser reduzido para < 50 mg/dL ou deve haver redução percentual de > 50% do LDLc na abordagem inicial. 100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito Zero: qualquer resposta diferente do gabarito Referência bibliográ�ca Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891 CASO CLÍNICO 2: Mulher, 32 anos, parda, solteira, sem religião, desempregada, natural e procedente de Bauru, sem acompanhantes. Procura atendimento devido a dispneia, com início há 6 semanas. Relata intensificação do sintoma nos últimos 5 dias e sente falta de ar ao andar poucos metros. Tem apresentado tosse seca esporadicamente, não sabe precisar a data do início. Faz uso de crack e passa períodos morando na rua. Conta ter diagnóstico de HIV há 5 anos, mas nunca seguiu o tratamento adequadamente. Nega outras doenças ou uso de medicamentos. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral, emagrecida, descorada 1+/4, hidratada, anictérica, com cianose em extremidades, afebril, lúcida e orientada. PA: 110x70 mmHg, FC: 105 bpm, FR: 28 ipm, saturação de oxigênio: 81% em ar ambiente. Apresenta placas esbranquiçadas em mucosa oral, removíveis com espátula, indolores, sem sangramentos ou ulcerações (imagem 1). Murmúrio vesicular presente e globalmente diminuído, ausência de ruídos adventícios. Membros inferiores sem edemas ou sinais de congestão. Apresenta exame de carga viral para HIV de 200.000 cópias/ml e contagem de linfócitos T CD4 de 34 células/mm³. Demais exames: DHL = 1350 U/l (referência 120 até 220 U/l); 3 baciloscopias de escarro realizadas = não houve detecção de BAAR. Solicitada tomografia de 190 de 200 pontos 1c. De acordo com o caso clínico e com a Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019, qual a meta terapêutica para o LDL-c? * tórax (imagem 2). Após analisar o caso acima, responda as questões 2a, 2b, 2c e 2d. Imagem 1 CASO CLÍNICO 2 40/50 Pneumocistose e herpes zoster. Feedback Gabarito pergunta 2a: Candidíase oral e pneumocistose Padrão de correção pergunta 2a: Candidíase oral (ou sinônimos) e pneumocistose - 100% Citou apenas 1 corretamente - 50% Não citou corretamente - zero Referência bibliográ�ca PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM ADULTOS - 2018 2a. Cite 2 infecções oportunistas provavelmente apresentadas pela paciente. * 50/50 Tenofovir + lamivudina + dolutegravir. Feedback Gabarito pergunta 2c: Tenofovir (TDF), lamivudina (3TC) e dolutegravir (DTG) Padrão de correção pergunta 2c: Tenofovir, lamivudina e dolutegravirou TDF+3TC+DTG (outros esquemas de tratamento corretos serão aceitos) - 100% Citou 2 drogas corretamente - 75% Citou 1 droga corretamente - 50% Tratamento incorreto - zero Referência bibliográ�ca 3 PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM ADULTOS - 2018 Imagem 2 CASO CLÍNICO 2 2c. Qual o esquema de tratamento para HIV indicado como primeira opção neste caso? * 50/50 A paciente encontra-se no estágio de AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), visto que apresenta contagem de linfócitos TCD4 < 200 células/mm³ (imunossupressão grave) e infecções oportunistas. Feedback Gabarito 2b: Aids, pois apresenta CD4 menor que 200 células/mm³ e/ou doença oportunista Padrão de correção pergunta 2b: Aids (síndrome da imunode�ciência adquirida, AIDS, imunossupressão grave, outros sinônimos) E justi�cativa de CD4 menor que 200 células/mm³ OU doença oportunista - 100% Classi�cação correta, mas justi�cativa errada - 50% Classi�cação errada (independente da justi�cativa) - zero Referência bibliográ�ca PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM ADULTOS - 2018 50/50 Síndrome da reconstituição imune, que se caracteriza pela piora do quadro da infecção oportunista diante do tratamento do HIV (melhora da imunossupressão). Feedback Gabarito subitem 2d: Síndrome da reconstituição imunológica Padrão de correção pergunta 2d: Síndrome da reconstituição imunológica, síndrome da reconstituição imune (variações corretas serão aceitas) - 100% Explicou o mecanismo, mas errou o nome da síndrome - 75% Explicou super�cialmente o mecanismo - 25% Outras respostas - zero Referência bibliográ�ca PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM ADULTOS - 2018 2b. Em qual estágio da infecção pelo HIV a paciente pode ser classificada? Justifique. * 2d. Qual fenômeno pode ocorrer se for iniciado o tratamento das infecções oportunistas e do HIV ao mesmo tempo? * QUESTÕES OBJETIVAS 80 de 80 pontos Leia atentamente as questões abaixo. Cada questão possui SOMENTE UMA alternativa correta. Antes de enviar o formulário con�ra as questões. 40/40 Edema Macular; comprometimento de �bras grossas tipo C e beta; TFG < 30 mL/min/1,73m2; Albuminúria entre 30 e 300mg/g; e colesterol LDL deve ser mantido abaixo de 50 mg/dL. Exsudatos hemorrágicos algodonosos em retina; comprometimento de �bras nervosas �nas tipo C e delta; TFG entre 30 e 44 mL/min/1,73m2; Albuminúria >300mg/g; e o seu colesterol LDL deve ser mantido abaixo de 50 mg/dL. Neovascularização Retiniana; comprometimento de �bras nervosas grossas delta e beta; TFG entre 45 e 59 mL/min/1,73m2; Albuminúria entre 30 e 300mg/g; colesterol LDL deve ser mantido abaixo de 70mg/dL. Neovascularização Retiniana; comprometimento de �bras nervosas alfa e beta; TFG entre 30 e 44 mL/min/1,73m2; Albuminúria >300mg/g; colesterol LDL deve ser mantido abaixo de 50 mg/dL. Feedback Retinopatia Diabética não proliferativa: Microaneurismas, exsudatos hemorrágicos e algodonosos. Perda da Sensibilidade Térmica: Acometimento de �bras nervosas �nas (tipos C e delta) DRD G3bA3: TFG entre 30 e 44 ml/min/1,73m; Albuminúria >300 mg/g. Risco cardiovascular muito alto: Meta LDL<50mg/dl. 3. Homem, 77 anos, tem diagnóstico de diabetes há mais de 30 anos com complicações microvasculares e macrovasculares. No encaminhamento realizado pelo seu médico constam informações como: portador de retinopatia diabética não proliferativa, perda da sensibilidade térmica, doença renal do diabetes G3bA3 e muito alto risco cardiovascular. Avalie a descrição do encaminhamento e assinale a alternativa correta sobre o que o paciente apresenta. * 40/40 Hipocalcemia secundária a Hipovitaminose D Hipercalcemia secundária a Hiperparatireoidismo Hipocalcemia secundária a Hipoparatireoidismo Hipotireoidismo pós cirúrgico Feedback Paciente submetida a Tireoidectomia total, com provável retirada de paratireóides durante procedimento também, evoluindo com Hipoparatoreoidismo e hipocalcemia. Seção sem título 40 de 40 pontos IMAGEM B - questão 5 4. Mulher, 78 anos, chega ao pronto socorro encaminhada com uma carta afirmando que a mesma está apresentando sinais de Trousseau e de Chvostek positivos após ter sido submetida a cirurgia de Tireoidectomia total. Assinale a alternativa que contém a causa mais provável da presença de tais sinais clínicos. * 40/40 Paracoccidioidomicose aguda Paracoccidioidomicose Crônica Criptococose Histoplasmose Feedback Quadro de doença cutânea e pulmonar em lavrador, com lesão moriforme em boca e rx com in�ltrado bilateral em asa de borboleta - paracoccidioidomicose crônica. Cecil 25ª ed cap 335 5. Homem, 60 anos, trabalhador rural, refere quadro de dispneia progressiva e tosse pouco produtiva há 6 meses. Refere alguns episódios de febre e perda não-intencional de peso de 8 kg no período. Percebeu também algumas lesões dolorosas na boca. EF: REG, emagrecido, descorado 1+/4+, acianótico. PA 110/86 mmHg, FC 100 bpm, FR 16 mpm, SpO2 92% ar ambiente. Boca: imagem A. Tórax: expansibilidade reduzida bilateralmente, discretas crepitações finas esparsas. Rx tórax: imagem B. A hipótese diagnóstica é de uma micose sistêmica. Considerando o quadro clínico e a imagem, assinale a alternativa com o diagnóstico correto. * IMAGEM A - Questão 5 Seção sem título 480 de 480 pontos 40/40 Febre Factícia Infecção Bacteriana Neoplasia Doença Autoimune Feedback Sabe-se que, por epidemiologia, a etiologia mais comum de Febre de Origem Indeterminada (FOI) em países subdesenvolvidos são as infecções. Os exames apresentados sugerem um quadro infeccioso, provavelmente de etiologia bacteriana, uma vez que a paciente apresenta aumento de leucócitos com desvio à esquerda no hemograma, além de aumento de provas in�amatórias (proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação). Fator reumatoide negativo, a princípio, fala contra a existência de doenças autoimunes. Neoplasia e febre factícia, aqui, seriam diagnósticos de exclusão e a serem investigados posteriormente, caso a primeira hipótese fosse excluída. Além disso, não há alterações sugestivas de neoplasia (pulmonar) no exame de imagem solicitado que possam corroborar com a hipótese de neoplasia. Referências: Goldman, L., & Schafer, A. I. (2022). Goldman-Cecil Medicina (26th ed.). Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595159297 Salomão, R. (2017). Infectologia - Bases Clínicas e Tratamento. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732628 13. Homem, 53 anos, viúvo, 2 filhos vivos, pedreiro, ensino médio incompleto, natural de Barreiras/BA, residente e procedente de Agudos/SP. Hipertenso e dislipidemico em uso de captopril, hidroclorotiazida e sinvastatina. Tabagista (25 anos.maço), nega outros hábitos viciosos. Alérgico a dipirona. Comparece ao consultório pela 3ª vez em 2 semanas devido a quadro de astenia, hiporexia, febre aferida (até 38,3ºC), tosse seca e linfonodomegalia cervical anterior e axilar. Orientado uso de AINEs, antipirético (paracetamol) e antibiótico em consultas prévias, com melhora parcial da tosse seca. Persiste com febre diária, hiporexia, linfonodomegalia e astenia. Após anamnese e exame físico detalhados e sem grandes alterações, optado por solicitar exames complementares, que mostram os seguintes resultados: - Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda; - PCR e VHS elevados; - Fator reumatoide negativo; - Rx tórax com retificação de arcos costais, sem outras alterações dignas de nota. Considerando o caso clínico descrito e de acordo com as alterações notadas nos exames complementares, escolha e assinale a alternativa que coincide com a hipótese diagnóstica mais provável para o paciente. * https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595159297&sa=D&source=editors&ust=1692816729092113&usg=AOvVaw2vYxr94kIlsNJ1D3ugIgvm https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732628&sa=D&source=editors&ust=1692816729092315&usg=AOvVaw1IyjNAaECzdUkB2HUEoWJs40/40 Pneumonia adquirida na comunidade, hemoculturas e cultura de escarro Pneumocistose, coleta de cultura de escarro Criptococose pulmonar, cultura de escarro Tuberculose pulmonar, coleta de baciloscopias de escarro Feedback O quadro apresentado é crônico e evolui com síndrome consumptiva. A imagem sugere cavitação em pulmão direito, assim sendo, a tuberculose pulmonar é a hipótese mais provável. Está indicada inicialmente a coleta de baciloscopias de escarro para investigação. Não há relato de imunossupressão no caso. Não há relato de exposição importante para infecções fúngicas. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 15. Mulher, 35 anos, natural e procedente de Bauru, comparece em consulta na unidade básica de saúde com queixa de que há 25 dias tem apresentado tosse seca, febre não aferida ao final da tarde e perda de 5 Kg no período (54 kg para 49 Kg agora), sem mudança na alimentação ou aumento da atividade física. Realizou o RX de tórax a seguir. Diante do caso apresentado, escolha a alternativa com a hipótese diagnóstica mais provável e o método adequado para investigação do diagnóstico, respectivamente. * Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 364 p. : il. 40/40 A paciente apresenta IRA, estágio 3, de causa pré renal, por provável hipoperfusão renal secundária ao losartana e apresenta sinais clínicos de hipovolemia. A paciente apresenta IRA, estágio 2, de causa renal, por provável Nefrotoxicidade e apresenta-se com sinais clínicos de hipervolemia. A paciente apresenta IRA, estágio 2, de causa renal, por provável lesão glomerular e deve ser avaliada com urgência pelo nefrologista, pois tem indicação de ser submetida a terapia dialítica. A paciente apresenta IRA, estágio 3, de causa renal, por provável Necrose Tubular Aguda secundária a Rabdomiólise e apresenta-se com quadro de uremia. Feedback Trata-se de paciente com IRA estágio 3 (creatinina sérica está >4mg/dL), de causa renal (ou intrínseca), por provável lesão tubular aguda (necrose tubular aguda), por nefrotoxicidade pela mioglobina secundária a Rabdomiólise (CPK elevada, provavelmente decorrente de veneno miotóxico após acidente crotálico), com quadro sugestivo de encefalopatia urêmica (convulsões) e hipervolemia (elevação da PA, edema periférico e congestão pulmonar) - que se enquadram na síndrome urêmica ou uremia. Johnson, R. J. (2016). Nefrologia Clínica (5th ed.). Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595156272. Capítulos 69,70 e 71. 12. Mulher, 70 anos, trazida hoje ao Pronto Socorro (PS) sonolenta e desorientada, após ter apresentado crise convulsiva. O médico socorrista a reconheceu, pois ele mesmo havia prestado atendimento a ela 4 dias antes. Buscou informações no prontuário: paciente hipertensa, em uso de losartana há 10 anos. Foi vítima de acidente crotálico no dia 01/12/22, tendo recebido orientações e conduta adequadas. Exame de 01/12/22: Creatinina sérica=1,0mg/dL. Exame físico hoje: MEG, hidratada, corada, taquidispneica. PA=180/100mmHg; FC=90bpm; satO2=89% em ar ambiente. Edema de membros inferiores 1+/4. Perfusão periférica preservada. Tórax: MV presente, reduzido em bases, crepitações finas até terço médio bilateralmente. Débito urinário: 0,20mL/Kg/h. Exames laboratoriais de hoje: Creatinina sérica=4,8mg/dL; CPK=23462 U/L (ref 22- 199U/L). Analise o caso e assinale a alternativa correta. * https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595156272&sa=D&source=editors&ust=1692816729095419&usg=AOvVaw3mK5pKDi0hHchvptmR1fbb 40/40 Sí�lis latente recente, penicilina benzatina 2.400.000 UI Sí�lis latente tardia, penicilina benzatina 7.200.000 UI Sí�lis latente tardia, penicilina benzatina 2.400.000 UI Sí�lis latente recente, penicilina benzatina 7.200.000UI Feedback Os 2 testes treponêmicos con�rmam o diagnóstico de sí�lis. A ausência de sintomas indica um estado de latência e a última relação sexual há 5 anos permite classi�car como tardia (>1 ano). A dose de tratamento indicada é de 7.200.000 UI, pois deve ser repetida a dose de 2.400.000 por 3 semanas. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS COM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST) - 2020 14. Homem, 55 anos, comparece em consulta com resultados de exames de sífilis: treponêmico 1 reagente, VDRL não reagente e treponêmico 2 reagente. Conta que não tem relação sexual há 5 anos, nunca fez tratamento para sífilis e não sabe informar sobre lesões de pele. No momento está assintomático. Escolha a alternativa com o diagnóstico e tratamento corretos. * 40/40 Hepatite viral (fase crônica), hepatite medicamentosa, doença hepática gordurosa não-alcoólica. Hepatite tóxica, hepatite viral (fase aguda), hepatite autoimune. Hepatite tóxica, NASH, colecistite. Esteatohepatite não alcoólica (NASH), cirrose hepática, hepatite isquêmica. Feedback O caso clínico traz uma elevação de transaminases muito acima do valor de referência, em um quadro agudo (começou há 2 dias), em uma mulher jovem que negou etilismo e sem sinais de síndrome metabólica. Os diagnósticos diferenciais responsáveis pelos maiores aumentos de transaminases são: hepatite isquêmica, hepatite tóxica, hepatite viral (fase aguda), hepatite auto-imune. Casos mais crônicos, como hepatopatia por álcool, DHGNA, NASH, hepatite viral (fase crônica) cursam com elevações menores de transaminases, em torno de 50-500 UI/L. Giannini EG, Testa R, Savarino V. Liver enzyme alteration: a guide for clinicians. CMAJ. 2005 Feb 1;172(3):367-79. doi: 10.1503/cmaj.1040752. PMID: 15684121; PMCID: PMC545762. 20050201s00028p367.pdf (nih.gov) 17. Mulher, 19 anos, trazida via SAMU para a emergência devido a mal estar há 2 dias, evoluindo para náuseas, sonolência e icterícia. Apresenta-se, ao exame físico, com icterícia 3+/4+, rebaixamento de nível de consciência, hepatomegalia dolorosa, sem outros achados. Sem sinais de obesidade ou síndrome metabólica. Mãe refere desconhecer história de etilismo ou uso de substâncias, negou doenças prévias. Realizada investigação laboratorial, que mostrou os seguintes achados: AST/TGO: 2.150 UI/L (VR < 32 UI/L); ALT/TGP: 1.925 UI/L (VR < 33 UI/L); Bilirrubinas: 10,6 mg/dL total; Bilirrubina direta: 5,6 (VR < 0,3 mg/dL); Bilirrubina indireta: 5,0 (VR < 0,8 mg/dL); RNI (coagulograma): 4,2 (VR < 1,2). Visto a magnitude de elevação das transaminases e o quadro clínico, assinale a alternativa que contemple os diagnósticos diferenciais mais adequados. * https://www.google.com/url?q=http://nih.gov&sa=D&source=editors&ust=1692816729098503&usg=AOvVaw3mxV48rmJxCmQkIvD6z3Bf 40/40 A fumaça inalada durante o fumo do narguilé contém menos nicotina e alcatrão que a do cigarro convencional. Cigarro eletrônico e narguilé são formas seguras e recomendadas para a redução de danos do cigarro convencional e cessação tabágica. O aumento dos impostos e a proibição de fumo em lugares fechados são as medidas menos e�cazes no controle do tabagismo. Os cigarros com sabores e outros aditivos constituem estratégias da indústria tabaqueira para aumentar a iniciação tabágica. Feedback Os aditivos são proibidos no Brasil e constituem fator importante de adição, pois aumentam a palatabilidade dos cigarros. Narguile e cigarro eletrônico tem mostrado-se mais tóxicos que cigarro tradicional e o aumento de impostas é umas das medidas mais e�cazes para controle tabágico 6. Em consulta clínica um paciente refere fumar. O médico explica alguns fatos importantes sobre o tabagismo. Escolha a alternativa correta. * 40/40 A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrótica e, apesar da hipervolemia, manifesta sinais clínicos de hipoperfusão tecidual. Isto deve-se ao fato de que o excesso de líquido do compartimentoextracelular encontra-se predominantemente no interstício, caracterizando baixa volemia arterial efetiva. A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrítica, além de hiponatremia hipovolêmica, pois, apesar do excesso de líquido do compartimento extracelular, o mesmo está predominantemente no interstício, cursando com dé�cit volêmico no espaço intravascular, levando à hiponatremia. A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrótica, hipervolemia e adequada volemia arterial efetiva, visto que não há dé�cit volêmico no seu organismo. As manifestações de hipoperfusão tecidual devem-se ao provável quadro infeccioso a que os pacientes nefróticos estão mais propensos. A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrítica, hipervolemia e adequada volemia arterial efetiva, visto que não há dé�cit volêmico no seu organismo. Feedback A paciente, de fato, encontra-se com excesso de líquido global no seu organismo. Contudo, esse líquido apresenta distribuição distinta em virtude da elevada pressão hidrostática e da hipoalbuminemia. O líquido em excesso não encontra-se no espaço intravascular, mas no interstício. Portanto, apesar de excessivo, tal líquido não contribui para adequada perfusão tecidual/ volemia arterial efetiva. O quadro clínico é compatível com Síndrome nefrótica devido ao edema, hipoalbuminemia e proteinúria nefrótica. Bibliogra�a: Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha Biblioteca (20ª edição). Capítulo 49. [Distúrbios hidroeletrolíticos]. Johnson, Richard J. Nefrologia Clínica. Disponível em: Minha Biblioteca (5ª edição). Capítulo 15. [Introdução à doença glomerular: Apresentações clínicas] 8. Mulher, 24 anos, dá entrada no Pronto Atendimento com história de que, há cerca de 45 dias, vem notando edema de membros inferiores, inicialmente discreto. Porém, com o passar do tempo, notou piora do edema, ascendendo até a raiz das coxas e já presente desde o despertar. Nas últimas 48 horas, evoluiu também com edema de face. Ao exame físico: PA: 90x50 mmHg; FC: 101 bpm; SatO2: 99% em ar ambiente; tempo de enchimento capilar lentificado; edema periorbital; edema de MMII simétrico, cacifo (+), mole e frio. AP: crepitações finas bibasais. Exames laboratoriais: Cr: 0,6 mg/dl; Urina I: proteína +++, hematúria ausente; Relação Proteína/creatinina urinária 8 mg/g; Albumina sérica: 1,8 g/dl; Na: 127 mEq/L; K: 3,8 mEq/L. Sobre caso acima, assinale a alternativa correta. * 40/40 Coletar hemoculturas e aguardar resultado para avaliar antibioticoterapia. Realizar paracentese diagnóstica, solicitar análise de celularidade do líquido e iniciar Ceftriaxona se contagem de neutró�los > 250 células/campo. Realizar paracentese diagnóstica, solicitar análise de celularidade do líquido e iniciar Vancomicina se leucócitos > 250 células/campo. Realizar paracentese de alívio e liberar a paciente em seguida. Feedback Estamos diante de um caso de uma paciente sabidamente cirrótica e que faz paracenteses de alívio quinzenalmente. Na vigência dessa queixa de dor abdominal e febre, temos que pensar em peritonite bacteriana espontânea (PBE). Para isso, faremos a paracentese diagnóstica, enviaremos o líquido para análise e iniciaremos antibioticoterapia se contagem de neutró�los > 250 céls/campo. A escolha do antibiótico deve contemplar as bactérias intestinais, logo o Ceftriaxone é uma ótima opção. The European Association for the Study of the Liver. EASL Clinical Practice Guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol (2018) https://doi.org/10.1016/j.jhep.2018.03.024 11. Mulher, 55 anos, portadora de cirrose hepática por NASH (esteatohepatite não-alcoólica), comparece quinzenalmente ao ambulatório para paracentese de alívio, devido a sintomas de compressão pela ascite volumosa. Referiu sensação febril ontem e temperatura axilar aferida de 37,8ºC. Hoje, apresenta discreto desconforto abdominal à palpação. Nega dispneia. Assinale a alternativa correta quanto ao manejo da ascite da paciente. * https://www.google.com/url?q=https://doi.org/10.1016/j.jhep.2018.03.024&sa=D&source=editors&ust=1692816729102631&usg=AOvVaw0GoojanTYkGUPuh699KjD1 40/40 Hipertireoidismo Hiperaldosteronismo primário Feocromocitoma Hipertensão Arterial Essencial Feedback APR baixa, associada à Hipocalemia e alcalose metabólica reforçam a hipótese diagnóstica de Hiperaldosteronismo primário 9. Homem, 42 anos, apresenta diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica resistente. Na avaliação laboratorial complementar, foram observados - gasometria arterial: pH=7,48; HCO3=31mmol/L; pCO2=44mHg; - K sérico=3,0mEq/dL; - atividade plasmática da renina baixa. Diante dessas informações, escolha a alternativa com a principal hipótese diagnóstica para o paciente. * 40/40 Administração imediata de gluconato de cálcio e diurético de alça, em altas doses, a cada 6 horas. Administração de bicarbonato de sódio e diurético de alça, em altas doses, a cada 6 horas. Administração de bicarbonato de sódio e solução de glicoinsulina imediata. Administração imediata de gluconato de cálcio e acionar nefrologista para hemodiálise. Feedback Nos casos de paciente com hipercalemia e alteração eletrocardiográ�ca (onda T apiculada ou distorção do segmento ST), a conduta imediata para estabilização de membrana dos cardiomiócitos é administração de gluconato de cálcio. Tal alteração associada à hipercalemia constitui emergência médica, sendo necessário controle rápido 10. Homem, 68 anos, diabético e hipertenso de longa data, com perda de seguimento médico desde o início da pandemia de COVID-19. Trazido ao pronto atendimento, com quadro de náuseas e vômitos há cerca de 20 dias, perda ponderal de 20 kg nos últimos 4 meses e dispneia com piora nas últimas 24 horas. Refere não estar urinando nas últimas 24 horas. Após sondagem vesical, paciente não apresentou diurese. Ao exame físico: descorado ++/4+, hidratado, afebril. PA: 185x110 mmHg; FC: 105 bpm; FR: 22 ipm. AP: crepitações finais bibasais. MMII: edema simétrico ++/4+ com cacifo (+). Exames laboratoriais: Creatinina sérica: 12,5 mg/dl; Ureia sérica: 278 mg/dl; K: 7,8 mEq/L; Na: 144 mEq/L; Gasometria arterial: pH 7,29; pCO2 44 mmHg; HCO3 15 mEq/L; pO2 99 mmHg. Eletrocardiograma (vide fotografia abaixo). Com base no caso clínico, a primeira medida clínica a ser instituída e a conduta indicada para o controle rápido e eficaz do distúrbio eletrolítico apresentado são, respectivamente: * do distúrbio eletrolítico, portanto, a hemodiálise é a medida mais efetiva para o caso, ressaltando que o paciente encontra-se anúrico. Bibliogra�a: Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha Biblioteca (20ª edição). Capítulo 49. [Distúrbios hidroeletrolíticos]. 40/40 O paciente apresenta quadro séptico evoluindo com acidose metabólica com ânion gap aumentado. O distúrbio ácido básico tem como etiologia o acúmulo de ácido não titulável (ácido lático). No caso em questão, é recomendado a administração de bicarbonato endovenoso, além do manejo da causa base. O paciente apresenta quadro de pneumonia complicada evoluindo com acidose respiratória. O distúrbio ácido básico tem como etiologia o comprometimento do parênquima pulmonar. No caso em questão, é recomendado o uso de CPAP e, caso não responda, intubação orotraqueal. O paciente apresenta quadro de pneumonia complicada evoluindo com acidose respiratória. O distúrbio ácido básico tem como etiologia o acúmulo de ácido não titulável (ácido lático). No caso em questão, o paciente deve ser submetido, imediatamente, à intubação orotraqueal. O paciente apresenta quadro infeccioso evoluindo com acidose metabólica com ânion gap normal. O distúrbio ácido básico tem como etiologia a perda primária de bicarbonato devido a piora de função renal. No caso em questão, a conduta é otimizar as medidas clínicas para recuperação da injúria renal aguda. Feedback pH< 7,35, por isso trata-se de acidose. Existem então duas possibilidades, metabólica ou respiratória.Como a pCO2 é baixa, não se trata de acidose respiratória. O HCO3 encontra- se baixo, trata-se de acidose metabólica. O nion Gap está > 12, logo trata-se de: acidose metabólica ânion gap aumentado. O nion gap aumentado signi�ca que a acidose deve-se à presença de grande quantidade de carga ácida (H +) e não à perda primária de bicarbonato. O caso é compatível com acidose lática secundária ao quadro séptico. Em virtude, do pH < 7,1 é recomendado administração endovenosa de bicarbonato de sódio, pelo risco de parada cardiorespiratória pela acidose. Bibliogra�a: Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha Biblioteca (20ª edição). Capítulo 51. [Equilíbrio Ácido básico]. 7. Homem, 69 anos, internado por Pneumonia adquirida na comunidade, em tratamento com Ceftriaxona e Azitromicina. A partir do 3º dia de internação, evoluiu progressivamente com taquipnéia, sem queda da saturação de O2. No 4º dia, apresenta-se confuso, sonolento e com piora da perfusão periférica. Além do suporte clínico, foram coletados novos exames laboratoriais para avaliação: Cr: 1,9 mg/dL (VR: 0,5 - 1,2 mg/dL); Ur: 101 mg/dL (VR: 10-50 mg/dL); K: 5,9 mEq/L; Na: 136 mmol/L; Cl: 100 mEq/L (VR: 98-106 mEq/L); Gasometria arterial: pH: 7,05; PO2: 99 mmHg; pCO2: 20 mmHg; HCO3¯: 8 mmol/L; ânion gap (AG): 28; Lactato: 6,5 mmol/L (VR: 0,6- 2,4 mmol/L). Avalie o caso e escolha a alternativa correta. * 40/40 O “entalamento” de comida sugere possível compressão esofágica por câncer de pulmão. Por se tratar de paciente tabagista de longa data, é necessária TC de tórax para melhor avaliação. É necessário realização de endoscopia digestiva alta, visto sinais de alarme presentes na história clínica. Visto a presença de sintomas típicos e crônicos, é estabelecido o diagnóstico de dispepsia funcional. O quadro é sugestivo de pancreatite crônica, devendo ser avaliado o consumo de álcool e também as vias biliares. Feedback Disfagia, como relatado no caso clínico, é sinal de alarme na doença dispéptica, sendo necessária investigação de imagem para avaliação de etiologias neoplásicas ou desordens de movimento esofágicas. Não podemos inferir o diagnóstico de dispepsia funcional com essas condições. Hunt, Richard et al. “World Gastroenterology Organisation Global Guidelines: GERD Global Perspective on Gastroesophageal Re�ux Disease.” Journal of clinical gastroenterology vol. 51,6 (2017): 467-478. doi:10.1097/MCG.0000000000000854 ORIENTAÇÃO IMPORTANTE. ANTES DE AVANÇAR PARA A PRÓXIMA SEÇÃO, VOLTE E CONFIRA TODAS AS SUAS RESPOSTAS. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES 0 de 0 pontos IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO. COMPLETE SEUS DADOS ABAIXO E CHAME SEU PROFESSOR. NÃO ENVIE A PROVA SEM AUTORIZAÇÃO 0 de 0 pontos 16. Homem, 62 anos, lavrador, relata história de pirose retroesternal de longa data, com regurgitação amarga na cavidade oral, principalmente no período noturno, com piora nos últimos 6 meses. É tabagista 30 anos.maço e foi diagnosticado com DPOC, em difícil controle. Nos últimos 2 meses, vem apresentando “entalamento” de alimentos após as principais refeições, sendo necessário beber 2 copos de água para a comida “descer”. Nega uso de medicações além da medicação inalável para o DPOC. Considerando o caso acima, analise a melhor opção que enquadre o raciocínio e a investigação diagnóstica. *
Compartilhar