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PROVA P2 Clínica Médica e Especialidades

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Prévia do material em texto

A PROVA É INTEIRAMENTE DIGITAL COM SALVAMENTO AUTOMÁTICO. SE
HOUVER NECESSIDADE DE TROCA DE CHROMEBOOK OU OSCILAÇÃO DA
INTERNET, SÓ SE RECONECTAR E CONTINUAR A PROVA DE ONDE PAROU.
CELULARES, RELÓGIOS E QUAISQUER OUTROS APARELHOS ELETRÔNICOS NA
SALA DA PROVA, ASSIM COMO QUALQUER OUTRO TIPO DE CONSULTA OU
TENTATIVA DE COMUNICAÇÃO É TERMINANTEMENTE PROIBIDO. O ALUNO
SOFRERÁ PROCESSO DISCIPLINAR E TERÁ SUA PROVA COM CONCEITO ZERO EM
CASO DE DESCUMPRIMENTO DESTE ITEM.
CONCORDO COM TODOS OS PONTOS DESCRITOS
CASO CLÍNICO 1: Mulher, 62 anos, comparece a consulta no ambulatório de 
especialidades após internação recente por infarto agudo do miocárdio. 
Antecedentes pessoais: diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial 
sistêmica há 15 anos. Nega tabagismo ou etilismo.  Antecedentes 
familiares: mãe diabética e pai hipertenso. Em uso de: Ácido Acetilsalicílico 
(AAS) 100 mg/dia, Clopidogrel 75 mg/dia, Metoprolol 100 mg/dia, Enalapril 
20 mg/dia, Metformina 2g/dia e Dapagliflozina 10 mg/dia. Refere que fazia 
uso de mais uma medicação à noite, da qual não lembra o nome, porém 
acabou suspendendo por conta. Solicitados exames laboratoriais: 
Creatinina: 0,8 mg/dl (taxa de filtração glomerular: 72,6 ml/min/1.73 m2), 
Glicemia de jejum: 110 mg/dl, Hemoglobina glicada: 6,8%, Colesterol total: 
270 mg/dl, HDL: 40 mg/dl, Triglicérides: 180 mg/dl, LDL-c: 194, TGO(AST): 
20U/L (VR: 11-39 U/L), TGP(ALT): 22 U/L (VR: 11-45 U/L), CPK: 50 U/L (VR: 
33 a 211 U/L).  Após avaliar o caso clínico, responda as questões 1a, 1b, 1c e 
1d.
175 de
200
pontos
ATENÇÃO: As questões discursivas serão respondidas de maneira DIGITAL!!!!
CONSENTIMENTO DO ALUNO *
Para realizar a prova, é necessário concordar com as orientações acima
50/50
Hiperlipidemia mista: hipertrigliceridemia (triglicérides > 150mg/dL) e hipercolesterolemia 
(LDL-c > 160mg/dL e HDL < 50mg/dL).
Feedback
Gabarito pergunta 1a:
Hiperlipidemia mista ou Dislipidemia mista
Padrão de correção pergunta 1a:
Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/d)
100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito
Zero: qualquer resposta diferente do gabarito
Referência bibliográ�ca
Faludi AA, Izar MCO, Saraiva JFK, Chacra APM, Bianco HT, A�une Neto A et al. Atualização
da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras
Cardiol 2017; 109(2Supl.1):1-76
1a. Qual a classificação laboratorial/tipo de hiperlipidemia que essa 
paciente apresenta?
*
25/50
Fibratos para triglicérides e estatinas para colesterol.
Feedback individual
Gabarito pergunta 1d:
Estatina
Também será aceito: Atorvastatina ou Rosuvastatina ou Sinvastatina+Ezetimiba
Padrão de correção pergunta 1d:
As estatinas são as medicações de primeira escolha para o tratamento da
hipercolesterolemia por apresentarem evidências na redução de mortalidade por todas as
causas, de eventos isquêmicos coronários, da necessidade de revascularização e de AVC.
O paciente do caso apresenta muito alto risco cardiovascular e deve ser indicado
tratamento com estatina de alta potência ou intensidade: Atorvastatina 40-80mg,
Rosuvastatina 20-40mg ou Sinvastatina 40 mg + ezetimiba 10 mg.
100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito
Zero: qualquer resposta diferente do gabarito
OBS: Indicação de �bratos:
Níveis de TG acima de 500 mg/dL, Dislipidemia mista com prevalência de
hipertrigliceridemia e em pacientes com diabetes, TG > 200 mg/dL e HDL-c < 35 mg/dL (a
combinação de feno�brato e estatina pode ser considerada quando a mudança de estilo
de vida falhou)
Referência bibliográ�ca
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da
Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq
Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891
1d.  Qual classe de medicação é indicada como primeira escolha para o 
tratamento da dislipidemia dessa paciente?
*
50/50
Muito alto risco (episódio de infarto agudo do miocárdio recente).
Feedback
Gabarito pergunta 1b:
Muito alto risco ou Risco muito alto
Padrão de correção pergunta 1b:
Risco Muito Alto: são classi�cados nessa categoria os indivíduos que apresentam doença
aterosclerótica signi�cativa (coronária, cerebrovascular ou vascular periférica) com ou
sem eventos clínicos (Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, obstrução
arterial aguda).
100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito
Zero: qualquer resposta diferente do gabarito
Referência bibliográ�ca
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da
Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq
Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891
1b.   De acordo com o caso clínico e com a Atualização da Diretriz de 
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019, 
qual o risco cardiovascular dessa paciente?
*
50/50
A meta terapêutica para muito alto risco é manter os valores de LDL-c abaixo de 50mg/dL e 
colesterol não-HDL abaixo de 80mg/dL.
Feedback
Gabarito pergunta 1c:
LDL-c< 50 mg/dl ou redução >50% do LDL-c
Padrão de correção pergunta 1c:
Para indivíduos de muito alto risco cardiovascular, o LDL-c deve ser reduzido para < 50
mg/dL ou deve haver redução percentual de > 50% do LDLc na abordagem inicial.
100%: o aluno respondeu uma das opções determinadas pelo gabarito
Zero: qualquer resposta diferente do gabarito
Referência bibliográ�ca
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da
Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq
Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891
CASO CLÍNICO 2:    Mulher, 32 anos, parda, solteira, sem religião, 
desempregada, natural e procedente de Bauru, sem acompanhantes. Procura 
atendimento devido a dispneia, com início há 6 semanas. Relata 
intensificação do sintoma nos últimos 5 dias e sente falta de ar ao andar 
poucos metros. Tem apresentado tosse seca esporadicamente, não sabe 
precisar a data do início. Faz uso de crack e passa períodos morando na rua. 
Conta ter diagnóstico de HIV há 5 anos, mas nunca seguiu o tratamento 
adequadamente. Nega outras doenças ou uso de medicamentos. Ao exame 
físico, apresenta-se em regular estado geral, emagrecida, descorada 1+/4, 
hidratada, anictérica, com cianose em extremidades, afebril, lúcida e 
orientada. PA: 110x70 mmHg, FC: 105 bpm, FR: 28 ipm, saturação de 
oxigênio: 81% em ar ambiente. Apresenta placas esbranquiçadas em 
mucosa oral, removíveis com espátula, indolores, sem sangramentos ou 
ulcerações (imagem 1). Murmúrio vesicular presente e globalmente 
diminuído, ausência de ruídos adventícios. Membros inferiores sem edemas 
ou sinais de congestão. Apresenta exame de carga viral para HIV de 200.000 
cópias/ml e contagem de linfócitos T CD4 de 34 células/mm³. Demais 
exames: DHL = 1350 U/l (referência 120 até 220 U/l); 3 baciloscopias de 
escarro realizadas = não houve detecção de BAAR. Solicitada tomografia de 
190 de
200
pontos
1c.  De acordo com o caso clínico e com a Atualização da Diretriz de 
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019, 
qual a meta terapêutica para o LDL-c?
*
tórax (imagem 2). Após analisar o caso acima, responda as questões 2a, 2b,
2c e 2d.
Imagem 1 CASO CLÍNICO 2
40/50
Pneumocistose e herpes zoster.
Feedback
Gabarito pergunta 2a:
Candidíase oral e pneumocistose
Padrão de correção pergunta 2a:
Candidíase oral (ou sinônimos) e pneumocistose - 100%
Citou apenas 1 corretamente - 50%
Não citou corretamente - zero
Referência bibliográ�ca
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO
HIV EM ADULTOS - 2018
2a.  Cite 2 infecções oportunistas provavelmente apresentadas pela 
paciente.
*
50/50
Tenofovir + lamivudina + dolutegravir.
Feedback
Gabarito pergunta 2c:
Tenofovir (TDF), lamivudina (3TC) e dolutegravir (DTG)
Padrão de correção pergunta 2c:
Tenofovir, lamivudina e dolutegravirou TDF+3TC+DTG (outros esquemas de tratamento
corretos serão aceitos) - 100%
Citou 2 drogas corretamente - 75%
Citou 1 droga corretamente - 50%
Tratamento incorreto - zero
Referência bibliográ�ca 3
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO
HIV EM ADULTOS - 2018
Imagem 2 CASO CLÍNICO 2
2c.  Qual o esquema de tratamento para HIV indicado como primeira opção 
neste caso?
*
50/50
A paciente encontra-se no estágio de AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), visto 
que apresenta contagem de linfócitos TCD4 < 200 células/mm³ (imunossupressão grave) e 
infecções oportunistas.
Feedback
Gabarito 2b:
Aids, pois apresenta CD4 menor que 200 células/mm³ e/ou doença oportunista
Padrão de correção pergunta 2b:
Aids (síndrome da imunode�ciência adquirida, AIDS, imunossupressão grave, outros
sinônimos) E justi�cativa de CD4 menor que 200 células/mm³ OU doença oportunista -
100%
Classi�cação correta, mas justi�cativa errada - 50%
Classi�cação errada (independente da justi�cativa) - zero
Referência bibliográ�ca
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO
HIV EM ADULTOS - 2018
50/50
Síndrome da reconstituição imune, que se caracteriza pela piora do quadro da infecção 
oportunista diante do tratamento do HIV (melhora da imunossupressão).
Feedback
Gabarito subitem 2d:
Síndrome da reconstituição imunológica
Padrão de correção pergunta 2d:
Síndrome da reconstituição imunológica, síndrome da reconstituição imune (variações
corretas serão aceitas) - 100%
Explicou o mecanismo, mas errou o nome da síndrome - 75%
Explicou super�cialmente o mecanismo - 25%
Outras respostas - zero
Referência bibliográ�ca
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO
HIV EM ADULTOS - 2018
2b.  Em qual estágio da infecção pelo HIV a paciente pode ser classificada? 
Justifique.
*
2d.  Qual fenômeno pode ocorrer se for iniciado o tratamento das infecções 
oportunistas e do HIV ao mesmo tempo?
*
QUESTÕES OBJETIVAS 80 de 80 pontos
Leia atentamente as questões abaixo. Cada questão possui SOMENTE UMA alternativa 
correta. Antes de enviar o formulário con�ra as questões.
40/40
Edema Macular; comprometimento de �bras grossas tipo C e beta; TFG < 30
mL/min/1,73m2; Albuminúria entre 30 e 300mg/g; e colesterol LDL deve ser
mantido abaixo de 50 mg/dL.
Exsudatos hemorrágicos algodonosos em retina; comprometimento de �bras
nervosas �nas tipo C e delta; TFG entre 30 e 44 mL/min/1,73m2; Albuminúria
>300mg/g; e o seu colesterol LDL deve ser mantido abaixo de 50 mg/dL.
Neovascularização Retiniana; comprometimento de �bras nervosas grossas delta e
beta; TFG entre 45 e 59 mL/min/1,73m2; Albuminúria entre 30 e 300mg/g; colesterol
LDL deve ser mantido abaixo de 70mg/dL.
Neovascularização Retiniana; comprometimento de �bras nervosas alfa e beta; TFG
entre 30 e 44 mL/min/1,73m2; Albuminúria >300mg/g; colesterol LDL deve ser
mantido abaixo de 50 mg/dL.
Feedback
Retinopatia Diabética não proliferativa: Microaneurismas, exsudatos hemorrágicos e
algodonosos.
Perda da Sensibilidade Térmica: Acometimento de �bras nervosas �nas (tipos C e delta)
DRD G3bA3: TFG entre 30 e 44 ml/min/1,73m; Albuminúria >300 mg/g.
Risco cardiovascular muito alto: Meta LDL<50mg/dl.
3. Homem,  77 anos, tem diagnóstico de diabetes há mais de 30 anos com 
complicações microvasculares e macrovasculares. No encaminhamento 
realizado pelo seu médico constam informações como: portador de 
retinopatia diabética não proliferativa, perda da sensibilidade térmica, 
doença renal do diabetes G3bA3 e muito alto risco cardiovascular. Avalie a 
descrição do encaminhamento e assinale a alternativa correta sobre o que o 
paciente apresenta.
*
40/40
Hipocalcemia secundária a Hipovitaminose D
Hipercalcemia secundária a Hiperparatireoidismo
Hipocalcemia secundária a Hipoparatireoidismo
Hipotireoidismo pós cirúrgico
Feedback
Paciente submetida a Tireoidectomia total, com provável retirada de paratireóides durante
procedimento também, evoluindo com Hipoparatoreoidismo e hipocalcemia.
Seção sem título 40 de 40 pontos
IMAGEM B - questão 5
4. Mulher, 78 anos, chega ao pronto socorro encaminhada com uma carta 
afirmando que a mesma está apresentando sinais de Trousseau e de 
Chvostek positivos após ter sido submetida a cirurgia de Tireoidectomia 
total. Assinale a alternativa que contém a causa mais provável da presença 
de tais sinais clínicos.
*
40/40
Paracoccidioidomicose aguda
Paracoccidioidomicose Crônica
Criptococose
Histoplasmose
Feedback
Quadro de doença cutânea e pulmonar em lavrador, com lesão moriforme em boca e rx
com in�ltrado bilateral em asa de borboleta - paracoccidioidomicose crônica.
Cecil 25ª ed cap 335
5. Homem, 60 anos, trabalhador rural, refere quadro de dispneia progressiva 
e tosse pouco produtiva há 6 meses. Refere alguns episódios de febre  e 
perda não-intencional de peso de 8 kg no período. Percebeu também 
algumas lesões dolorosas na boca. EF: REG, emagrecido, descorado 1+/4+, 
acianótico. PA 110/86 mmHg, FC 100 bpm, FR 16 mpm, SpO2 92% ar 
ambiente. Boca: imagem A. Tórax: expansibilidade reduzida bilateralmente, 
discretas crepitações finas esparsas. Rx tórax: imagem B. A hipótese 
diagnóstica é de uma micose sistêmica. Considerando o quadro clínico e a 
imagem, assinale a alternativa com o diagnóstico correto.
*
IMAGEM A - Questão 5
Seção sem título 480 de 480 pontos
40/40
Febre Factícia
Infecção Bacteriana
Neoplasia
Doença Autoimune
Feedback
Sabe-se que, por epidemiologia, a etiologia mais comum de Febre de Origem
Indeterminada (FOI) em países subdesenvolvidos são as infecções. Os exames
apresentados sugerem um quadro infeccioso, provavelmente de etiologia bacteriana, uma
vez que a paciente apresenta aumento de leucócitos com desvio à esquerda no
hemograma, além de aumento de provas in�amatórias (proteína C reativa e velocidade de
hemossedimentação). Fator reumatoide negativo, a princípio, fala contra a existência de
doenças autoimunes. Neoplasia e febre factícia, aqui, seriam diagnósticos de exclusão e
a serem investigados posteriormente, caso a primeira hipótese fosse excluída. Além
disso, não há alterações sugestivas de neoplasia (pulmonar) no exame de imagem
solicitado que possam corroborar com a hipótese de neoplasia.
Referências: Goldman, L., & Schafer, A. I. (2022). Goldman-Cecil Medicina (26th ed.).
Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595159297
Salomão, R. (2017). Infectologia - Bases Clínicas e Tratamento. Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732628
13. Homem, 53 anos, viúvo, 2 filhos vivos, pedreiro, ensino médio 
incompleto, natural de Barreiras/BA, residente e procedente de Agudos/SP. 
Hipertenso e dislipidemico em uso de captopril, hidroclorotiazida e 
sinvastatina. Tabagista (25 anos.maço), nega outros hábitos viciosos. 
Alérgico a dipirona. Comparece ao consultório pela 3ª vez em 2 semanas 
devido a quadro de astenia, hiporexia, febre aferida (até 38,3ºC), tosse seca 
e linfonodomegalia cervical anterior e axilar. Orientado uso de AINEs, 
antipirético (paracetamol) e antibiótico em consultas prévias, com melhora 
parcial da tosse seca. Persiste com febre diária, hiporexia, linfonodomegalia 
e astenia. Após anamnese e exame físico detalhados e sem grandes 
alterações, optado por solicitar exames complementares, que mostram os 
seguintes resultados: - Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda; - 
PCR e VHS elevados; - Fator reumatoide negativo; - Rx tórax com retificação 
de arcos costais, sem outras alterações dignas de nota. Considerando o 
caso clínico descrito e de acordo com as alterações notadas nos exames 
complementares, escolha e assinale a alternativa que coincide com a 
hipótese diagnóstica mais provável para o paciente.
*
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595159297&sa=D&source=editors&ust=1692816729092113&usg=AOvVaw2vYxr94kIlsNJ1D3ugIgvm
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732628&sa=D&source=editors&ust=1692816729092315&usg=AOvVaw1IyjNAaECzdUkB2HUEoWJs40/40
Pneumonia adquirida na comunidade, hemoculturas e cultura de escarro
Pneumocistose, coleta de cultura de escarro
Criptococose pulmonar, cultura de escarro
Tuberculose pulmonar, coleta de baciloscopias de escarro
Feedback
O quadro apresentado é crônico e evolui com síndrome consumptiva. A imagem sugere
cavitação em pulmão direito, assim sendo, a tuberculose pulmonar é a hipótese mais
provável. Está indicada inicialmente a coleta de baciloscopias de escarro para
investigação.
Não há relato de imunossupressão no caso.
Não há relato de exposição importante para infecções fúngicas.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da
Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
15.  Mulher, 35 anos, natural e procedente de Bauru, comparece em consulta 
na unidade básica de saúde com queixa de que há 25 dias tem apresentado 
tosse seca, febre não aferida ao final da tarde e perda de 5 Kg no período 
(54 kg para 49 Kg agora), sem mudança na alimentação ou aumento da 
atividade física. Realizou o RX de tórax a seguir. Diante do caso 
apresentado, escolha a alternativa com a hipótese diagnóstica mais 
provável e o método adequado para investigação do diagnóstico, 
respectivamente.
*
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde,
2019. 364 p. : il.
40/40
A paciente apresenta IRA, estágio 3, de causa pré renal, por provável hipoperfusão
renal secundária ao losartana e apresenta sinais clínicos de hipovolemia.
A paciente apresenta IRA, estágio 2, de causa renal, por provável Nefrotoxicidade e
apresenta-se com sinais clínicos de hipervolemia.
A paciente apresenta IRA, estágio 2, de causa renal, por provável lesão glomerular e
deve ser avaliada com urgência pelo nefrologista, pois tem indicação de ser
submetida a terapia dialítica.
A paciente apresenta IRA, estágio 3, de causa renal, por provável Necrose Tubular
Aguda secundária a Rabdomiólise e apresenta-se com quadro de uremia.
Feedback
Trata-se de paciente com IRA estágio 3 (creatinina sérica está >4mg/dL), de causa renal
(ou intrínseca), por provável lesão tubular aguda (necrose tubular aguda), por
nefrotoxicidade pela mioglobina secundária a Rabdomiólise (CPK elevada, provavelmente
decorrente de veneno miotóxico após acidente crotálico), com quadro sugestivo de
encefalopatia urêmica (convulsões) e hipervolemia (elevação da PA, edema periférico e
congestão pulmonar) - que se enquadram na síndrome urêmica ou uremia.
Johnson, R. J. (2016). Nefrologia Clínica (5th ed.). Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595156272. Capítulos 69,70 e 71.
12. Mulher, 70 anos, trazida hoje ao Pronto Socorro (PS) sonolenta e 
desorientada, após ter apresentado crise convulsiva. O médico socorrista a 
reconheceu, pois ele mesmo havia prestado atendimento a ela 4 dias antes. 
Buscou informações no prontuário: paciente hipertensa, em uso de 
losartana há 10 anos. Foi vítima de acidente crotálico no dia 01/12/22, 
tendo recebido orientações e conduta adequadas. Exame de 01/12/22: 
Creatinina sérica=1,0mg/dL. Exame físico hoje: MEG, hidratada, corada, 
taquidispneica. PA=180/100mmHg; FC=90bpm; satO2=89% em ar 
ambiente. Edema de membros inferiores 1+/4. Perfusão periférica 
preservada. Tórax: MV presente, reduzido em bases, crepitações finas até 
terço médio bilateralmente. Débito urinário: 0,20mL/Kg/h. Exames 
laboratoriais de hoje: Creatinina sérica=4,8mg/dL; CPK=23462 U/L (ref 22-
199U/L). Analise o caso e assinale a alternativa correta. 
*
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595156272&sa=D&source=editors&ust=1692816729095419&usg=AOvVaw3mK5pKDi0hHchvptmR1fbb
40/40
Sí�lis latente recente, penicilina benzatina 2.400.000 UI
Sí�lis latente tardia, penicilina benzatina 7.200.000 UI
Sí�lis latente tardia, penicilina benzatina 2.400.000 UI
Sí�lis latente recente, penicilina benzatina 7.200.000UI
Feedback
Os 2 testes treponêmicos con�rmam o diagnóstico de sí�lis. A ausência de sintomas
indica um estado de latência e a última relação sexual há 5 anos permite classi�car como
tardia (>1 ano). A dose de tratamento indicada é de 7.200.000 UI, pois deve ser repetida a
dose de 2.400.000 por 3 semanas.
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA ATENÇÃO INTEGRAL ÀS
PESSOAS COM INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST) - 2020
14. Homem, 55 anos, comparece em consulta com resultados de exames 
de sífilis: treponêmico 1 reagente, VDRL não reagente e treponêmico 2 
reagente. Conta que não tem relação sexual há 5 anos, nunca fez 
tratamento para sífilis e não sabe informar sobre lesões de pele. No 
momento está assintomático. Escolha a alternativa com o diagnóstico e 
tratamento corretos.
*
40/40
Hepatite viral (fase crônica), hepatite medicamentosa, doença hepática gordurosa
não-alcoólica.
Hepatite tóxica, hepatite viral (fase aguda), hepatite autoimune.
Hepatite tóxica, NASH, colecistite.
Esteatohepatite não alcoólica (NASH), cirrose hepática, hepatite isquêmica.
Feedback
O caso clínico traz uma elevação de transaminases muito acima do valor de referência,
em um quadro agudo (começou há 2 dias), em uma mulher jovem que negou etilismo e
sem sinais de síndrome metabólica. Os diagnósticos diferenciais responsáveis pelos
maiores aumentos de transaminases são: hepatite isquêmica, hepatite tóxica, hepatite
viral (fase aguda), hepatite auto-imune.
Casos mais crônicos, como hepatopatia por álcool, DHGNA, NASH, hepatite viral (fase
crônica) cursam com elevações menores de transaminases, em torno de 50-500 UI/L.
Giannini EG, Testa R, Savarino V. Liver enzyme alteration: a guide for clinicians. CMAJ.
2005 Feb 1;172(3):367-79. doi: 10.1503/cmaj.1040752. PMID: 15684121; PMCID:
PMC545762. 20050201s00028p367.pdf (nih.gov)
17. Mulher, 19 anos, trazida via SAMU para a emergência devido a mal estar 
há 2 dias, evoluindo para náuseas, sonolência e icterícia. Apresenta-se, ao 
exame físico, com icterícia 3+/4+, rebaixamento de nível de consciência, 
hepatomegalia dolorosa, sem outros achados. Sem sinais de obesidade ou 
síndrome metabólica. Mãe refere desconhecer história de etilismo ou uso 
de substâncias, negou doenças prévias. Realizada investigação laboratorial, 
que mostrou os seguintes achados: AST/TGO: 2.150 UI/L (VR < 32 UI/L); 
ALT/TGP: 1.925 UI/L (VR < 33 UI/L); Bilirrubinas: 10,6 mg/dL total; Bilirrubina 
direta: 5,6 (VR < 0,3 mg/dL); Bilirrubina indireta: 5,0 (VR < 0,8 mg/dL); RNI 
(coagulograma): 4,2 (VR < 1,2). Visto a magnitude de elevação das 
transaminases e o quadro clínico, assinale a alternativa que contemple os 
diagnósticos diferenciais mais adequados.
*
https://www.google.com/url?q=http://nih.gov&sa=D&source=editors&ust=1692816729098503&usg=AOvVaw3mxV48rmJxCmQkIvD6z3Bf
40/40
A fumaça inalada durante o fumo do narguilé contém menos nicotina e alcatrão que
a do cigarro convencional.
Cigarro eletrônico e narguilé são formas seguras e recomendadas para a redução de
danos do cigarro convencional e cessação tabágica.
O aumento dos impostos e a proibição de fumo em lugares fechados são as
medidas menos e�cazes no controle do tabagismo.
Os cigarros com sabores e outros aditivos constituem estratégias da indústria
tabaqueira para aumentar a iniciação tabágica.
Feedback
Os aditivos são proibidos no Brasil e constituem fator importante de adição, pois
aumentam a palatabilidade dos cigarros. Narguile e cigarro eletrônico tem mostrado-se
mais tóxicos que cigarro tradicional e o aumento de impostas é umas das medidas mais
e�cazes para controle tabágico
6.  Em consulta clínica um paciente refere fumar. O médico explica alguns 
fatos importantes sobre o tabagismo. Escolha a alternativa correta.
*
40/40
A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrótica e, apesar da hipervolemia,
manifesta sinais clínicos de hipoperfusão tecidual. Isto deve-se ao fato de que o
excesso de líquido do compartimentoextracelular encontra-se predominantemente
no interstício, caracterizando baixa volemia arterial efetiva.
A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrítica, além de hiponatremia
hipovolêmica, pois, apesar do excesso de líquido do compartimento extracelular, o
mesmo está predominantemente no interstício, cursando com dé�cit volêmico no
espaço intravascular, levando à hiponatremia.
A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrótica, hipervolemia e adequada
volemia arterial efetiva, visto que não há dé�cit volêmico no seu organismo. As
manifestações de hipoperfusão tecidual devem-se ao provável quadro infeccioso a
que os pacientes nefróticos estão mais propensos.
A paciente apresenta quadro de Síndrome Nefrítica, hipervolemia e adequada
volemia arterial efetiva, visto que não há dé�cit volêmico no seu organismo.
Feedback
A paciente, de fato, encontra-se com excesso de líquido global no seu organismo.
Contudo, esse líquido apresenta distribuição distinta em virtude da elevada pressão
hidrostática e da hipoalbuminemia. O líquido em excesso não encontra-se no espaço
intravascular, mas no interstício. Portanto, apesar de excessivo, tal líquido não contribui
para adequada perfusão tecidual/ volemia arterial efetiva. O quadro clínico é compatível
com Síndrome nefrótica devido ao edema, hipoalbuminemia e proteinúria nefrótica.
Bibliogra�a: Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha
Biblioteca (20ª edição). Capítulo 49. [Distúrbios hidroeletrolíticos].
Johnson, Richard J. Nefrologia Clínica. Disponível em: Minha Biblioteca (5ª edição).
Capítulo 15. [Introdução à doença glomerular: Apresentações clínicas]
8. Mulher, 24 anos, dá entrada no Pronto Atendimento com história de que, 
há cerca de 45 dias, vem notando edema de membros inferiores, 
inicialmente discreto. Porém, com o passar do tempo, notou piora do 
edema, ascendendo até a raiz das coxas e já presente desde o despertar. 
Nas últimas 48 horas, evoluiu também com edema de face. Ao exame 
físico: PA: 90x50 mmHg; FC: 101 bpm; SatO2: 99% em ar ambiente; tempo 
de enchimento capilar lentificado; edema periorbital; edema de MMII 
simétrico, cacifo (+), mole e frio. AP: crepitações finas bibasais. Exames 
laboratoriais: Cr: 0,6 mg/dl; Urina I: proteína +++, hematúria ausente; 
Relação Proteína/creatinina urinária 8 mg/g; Albumina sérica: 1,8 g/dl; Na: 
127 mEq/L; K: 3,8 mEq/L. Sobre  caso acima, assinale a alternativa correta.
*
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Coletar hemoculturas e aguardar resultado para avaliar antibioticoterapia.
Realizar paracentese diagnóstica, solicitar análise de celularidade do líquido e iniciar
Ceftriaxona se contagem de neutró�los > 250 células/campo.
Realizar paracentese diagnóstica, solicitar análise de celularidade do líquido e iniciar
Vancomicina se leucócitos > 250 células/campo.
Realizar paracentese de alívio e liberar a paciente em seguida.
Feedback
Estamos diante de um caso de uma paciente sabidamente cirrótica e que faz
paracenteses de alívio quinzenalmente. Na vigência dessa queixa de dor abdominal e
febre, temos que pensar em peritonite bacteriana espontânea (PBE). Para isso, faremos a
paracentese diagnóstica, enviaremos o líquido para análise e iniciaremos
antibioticoterapia se contagem de neutró�los > 250 céls/campo. A escolha do antibiótico
deve contemplar as bactérias intestinais, logo o Ceftriaxone é uma ótima opção.
The European Association for the Study of the Liver. EASL Clinical Practice Guidelines for
the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol (2018)
https://doi.org/10.1016/j.jhep.2018.03.024
11.  Mulher, 55 anos, portadora de cirrose hepática por NASH 
(esteatohepatite não-alcoólica), comparece quinzenalmente ao ambulatório 
para paracentese de alívio, devido a sintomas de compressão pela ascite 
volumosa. Referiu sensação febril ontem e temperatura axilar aferida de 
37,8ºC. Hoje, apresenta discreto desconforto abdominal à palpação. Nega 
dispneia. Assinale a alternativa correta quanto ao manejo da ascite da 
paciente.
*
https://www.google.com/url?q=https://doi.org/10.1016/j.jhep.2018.03.024&sa=D&source=editors&ust=1692816729102631&usg=AOvVaw0GoojanTYkGUPuh699KjD1
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Hipertireoidismo
Hiperaldosteronismo primário
Feocromocitoma
Hipertensão Arterial Essencial
Feedback
APR baixa, associada à Hipocalemia e alcalose metabólica reforçam a hipótese
diagnóstica de Hiperaldosteronismo primário
9.  Homem, 42 anos, apresenta diagnóstico de hipertensão arterial 
sistêmica resistente. Na avaliação laboratorial complementar, foram 
observados - gasometria arterial: pH=7,48; HCO3=31mmol/L; pCO2=44mHg; 
- K sérico=3,0mEq/dL; - atividade plasmática da renina baixa. Diante dessas 
informações, escolha a alternativa com a principal hipótese diagnóstica 
para o paciente.
*
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Administração imediata de gluconato de cálcio e diurético de alça, em altas doses, a
cada 6 horas.
Administração de bicarbonato de sódio e diurético de alça, em altas doses, a cada 6
horas.
Administração de bicarbonato de sódio e solução de glicoinsulina imediata.
Administração imediata de gluconato de cálcio e acionar nefrologista para
hemodiálise.
Feedback
Nos casos de paciente com hipercalemia e alteração eletrocardiográ�ca (onda T
apiculada ou distorção do segmento ST), a conduta imediata para estabilização de
membrana dos cardiomiócitos é administração de gluconato de cálcio. Tal alteração
associada à hipercalemia constitui emergência médica, sendo necessário controle rápido
10. Homem, 68 anos, diabético e hipertenso de longa data, com perda de 
seguimento médico desde o início da pandemia de COVID-19. Trazido ao 
pronto atendimento, com quadro de náuseas e vômitos há cerca de 20 dias, 
perda ponderal de 20 kg nos últimos 4 meses e dispneia com piora nas 
últimas 24 horas. Refere não estar urinando nas últimas 24 horas. Após 
sondagem vesical, paciente não apresentou diurese. Ao exame físico: 
descorado ++/4+, hidratado, afebril. PA: 185x110 mmHg; FC: 105 bpm; FR: 
22 ipm. AP: crepitações finais bibasais. MMII: edema simétrico ++/4+ com 
cacifo (+). Exames laboratoriais: Creatinina sérica: 12,5 mg/dl; Ureia sérica: 
278 mg/dl; K: 7,8 mEq/L; Na: 144 mEq/L; Gasometria arterial: pH 7,29; pCO2 
44 mmHg; HCO3 15 mEq/L; pO2 99 mmHg. Eletrocardiograma (vide 
fotografia abaixo). Com base no caso clínico, a primeira medida clínica a ser 
instituída e a conduta indicada para o controle rápido e eficaz do distúrbio 
eletrolítico apresentado são, respectivamente: 
*
do distúrbio eletrolítico, portanto, a hemodiálise é a medida mais efetiva para o caso,
ressaltando que o paciente encontra-se anúrico.
Bibliogra�a: Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha
Biblioteca (20ª edição). Capítulo 49. [Distúrbios hidroeletrolíticos].
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O paciente apresenta quadro séptico evoluindo com acidose metabólica com ânion
gap aumentado. O distúrbio ácido básico tem como etiologia o acúmulo de ácido
não titulável (ácido lático). No caso em questão, é recomendado a administração de
bicarbonato endovenoso, além do manejo da causa base.
O paciente apresenta quadro de pneumonia complicada evoluindo com acidose
respiratória. O distúrbio ácido básico tem como etiologia o comprometimento do
parênquima pulmonar. No caso em questão, é recomendado o uso de CPAP e, caso
não responda, intubação orotraqueal.
O paciente apresenta quadro de pneumonia complicada evoluindo com acidose
respiratória. O distúrbio ácido básico tem como etiologia o acúmulo de ácido não
titulável (ácido lático). No caso em questão, o paciente deve ser submetido,
imediatamente, à intubação orotraqueal.
O paciente apresenta quadro infeccioso evoluindo com acidose metabólica com
ânion gap normal. O distúrbio ácido básico tem como etiologia a perda primária de
bicarbonato devido a piora de função renal. No caso em questão, a conduta é
otimizar as medidas clínicas para recuperação da injúria renal aguda.
Feedback
pH< 7,35, por isso trata-se de acidose. Existem então duas possibilidades, metabólica ou
respiratória.Como a pCO2 é baixa, não se trata de acidose respiratória. O HCO3 encontra-
se baixo, trata-se de acidose metabólica. O nion Gap está > 12, logo trata-se de: acidose
metabólica ânion gap aumentado. O nion gap aumentado signi�ca que a acidose deve-se
à presença de grande quantidade de carga ácida (H +) e não à perda primária de
bicarbonato. O caso é compatível com acidose lática secundária ao quadro séptico. Em
virtude, do pH < 7,1 é recomendado administração endovenosa de bicarbonato de sódio,
pelo risco de parada cardiorespiratória pela acidose.
Bibliogra�a: Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha
Biblioteca (20ª edição). Capítulo 51. [Equilíbrio Ácido básico].
7. Homem, 69 anos, internado por Pneumonia adquirida na comunidade, em 
tratamento com Ceftriaxona e Azitromicina. A partir do 3º dia de internação, 
evoluiu progressivamente com taquipnéia, sem queda da saturação de O2. 
No 4º dia, apresenta-se confuso, sonolento e com piora da perfusão 
periférica. Além do suporte clínico, foram coletados novos exames 
laboratoriais para avaliação: Cr: 1,9 mg/dL (VR: 0,5 - 1,2 mg/dL); Ur: 101 
mg/dL (VR: 10-50 mg/dL); K: 5,9 mEq/L; Na: 136 mmol/L; Cl: 100 mEq/L 
(VR: 98-106 mEq/L); Gasometria arterial: pH: 7,05; PO2: 99 mmHg; pCO2: 20 
mmHg; HCO3¯: 8 mmol/L; ânion gap (AG): 28; Lactato: 6,5 mmol/L (VR: 0,6-
2,4 mmol/L). Avalie o caso e escolha a alternativa correta.
*
40/40
O “entalamento” de comida sugere possível compressão esofágica por câncer de
pulmão. Por se tratar de paciente tabagista de longa data, é necessária TC de tórax
para melhor avaliação.
É necessário realização de endoscopia digestiva alta, visto sinais de alarme
presentes na história clínica.
Visto a presença de sintomas típicos e crônicos, é estabelecido o diagnóstico de
dispepsia funcional.
O quadro é sugestivo de pancreatite crônica, devendo ser avaliado o consumo de
álcool e também as vias biliares.
Feedback
Disfagia, como relatado no caso clínico, é sinal de alarme na doença dispéptica, sendo
necessária investigação de imagem para avaliação de etiologias neoplásicas ou
desordens de movimento esofágicas. Não podemos inferir o diagnóstico de dispepsia
funcional com essas condições.
Hunt, Richard et al. “World Gastroenterology Organisation Global Guidelines: GERD Global
Perspective on Gastroesophageal Re�ux Disease.” Journal of clinical gastroenterology vol.
51,6 (2017): 467-478. doi:10.1097/MCG.0000000000000854
ORIENTAÇÃO IMPORTANTE. ANTES DE AVANÇAR PARA A PRÓXIMA SEÇÃO,
VOLTE E CONFIRA TODAS AS SUAS RESPOSTAS. NÃO SERÃO ACEITAS
RECLAMAÇÕES POSTERIORES
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pontos
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO. COMPLETE SEUS DADOS ABAIXO E CHAME
SEU PROFESSOR. NÃO ENVIE A PROVA SEM AUTORIZAÇÃO
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16. Homem, 62 anos, lavrador, relata história de pirose retroesternal de 
longa data, com regurgitação amarga na cavidade oral, principalmente no 
período noturno, com piora nos últimos 6 meses. É tabagista 30 anos.maço 
e foi diagnosticado com DPOC, em difícil controle. Nos últimos 2 meses, 
vem apresentando “entalamento” de alimentos após as principais refeições, 
sendo necessário beber 2 copos de água para a comida “descer”. Nega uso 
de medicações além da medicação inalável para o DPOC. Considerando o 
caso acima, analise a melhor opção que enquadre o raciocínio e a  
investigação diagnóstica. 
*

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