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Estudos Gramaticais

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Estudos Gramaticais
Questão 1
Observe o texto a seguir.
 
Esta startup compra roupas usadas e devolve para as fabricantes revendê-las
Britânica Stuffstr desenvolveu um negócio que tem como objetivo finalizar o ciclo de uso das vestimentas. Adidas já é uma das parceiras
 
 Pelo menos uma vez por ano, algumas pessoas fazem aquela limpeza no guarda roupas e pensam no que fazer com peças que não servem mais ou que já não combinam com o novo estilo de vida. A partir daí, as roupas são direcionadas para doação ou para revenda em sites ou brechós. Muitas, ainda, acabam sendo descartadas, mesmo com condições de uso. Enquanto isso, a fabricante não tem ideia de qual fim tiveram as peças produzidas.
 De olho nessa oportunidade, a startup britânica Stuffstr resolveu aprimorar o trabalho de recolhimento e repasse de roupas de segunda mão. Eles coletam e armazenam dados dos produtos por até cinco anos. Os clientes então podem pesquisar para descobrir quanto a empresa pagará para comprar o item de volta.
 A startup coleta o item do consumidor e leva para o local de triagem, que analisa se a peça ainda tem condições de uso. As que têm são direcionadas de volta às empresas; já as que têm perda total vão para reciclagem. A Stuffstr, então, envia essas informações de volta às marcas, com base nas condições das roupas devolvidas.
 As marcas podem usar essas informações para planejar o desenvolvimento futuro de produtos, visando melhor durabilidade, e ajustar os preços que oferecem aos consumidores pelos itens usados.
 Com isso, a startup argumenta que os consumidores ganham um dinheiro extra, o desperdício é reduzido e as marcas obtêm dados e informações valiosas sobre as peças e os clientes. As primeiras parcerias da Stuffstr foram com as empresas John Lewis e Adidas. Ao entrar no site das marcas, o cliente se depara com a possibilidade de vender peças usadas para a startup.
 À Forbes, o co-fundador da Stuffstr, John Atcheson disse que a startup está “em uma posição única para poder oferecer aos consumidores um nível sem precedentes de transparência sobre o que acontece com o material – onde é revendido e por quanto – e até o que acontece se não puder ser revendido e for direcionado para a reciclagem. 70% de tudo o que estamos comprando vai para aterros, mesmo que ainda seja utilizável”, diz. De acordo com ele, a ideia é fechar o ciclo de uso das peças e reduzir o descarte desnecessário.
 
Disponível em: Acesso em: 29 jan. 2020.
 
Em qual dos trechos a seguir estão destacados um artigo, um adjetivo e um substantivo, nessa mesma ordem?
 
A partir daí, as roupas são direcionadas para doação ou para revenda em sites ou brechós.
De olho nessa oportunidade, a startup britânica Stuffstr resolveu aprimorar o trabalho de recolhimento e repasse de roupas de segunda mão.
As marcas podem usar essas informações para planejar o desenvolvimento futuro de produtos...
Ao entrar no site das marcas, o cliente se depara com a possibilidade de vender peças usadas para a startup.
70% de tudo o que estamos comprando vai para aterros, mesmo que ainda seja utilizável.
Questão 2
Leia o texto abaixo:
 
Cachorro se parece mesmo é com criança: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Aliás, o que mais incomoda o homem no comportamento canino é a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, não estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinência de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou alguém nos patrocinou alguma desventura.
 
FONTE: FILHO, Laudimiro Almeida. Vida de cachorro. In: Acontessências. Brasília: Gráfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptações)
 
Após a leitura atenta do texto e dos seus conhecimentos sobre substantivos, analise as alternativas e assinale a opção em que só aparecem substantivos comuns. 
cachorro, melhor, amigo. 
corre, impertinência, desventura. 
cachorro, criança, vive. 
Incomoda, comportamento, caminhada.
amigo, criança, cachorro.
Questão 1
Como sabemos, o artigo é uma palavra funcional e não propriamente nocional: em si, ele não se aponta para seres, eventos ou qualidades – como fazem os substantivos, os verbos e os adjetivos -, as tem esta função de acompanhar o substantivo, assinalando-o como fazendo referência a um ser já conhecido ou mencionado.
 
Nesse contexto, observe o trecho a seguir:
 
“Quando eu cheguei perto do banco, estava ali um moço tocando violão. A música era boa e logo atraiu várias pessoas. Quando o grupo era já bem grande, o moço interrompeu o show e, para surpresa de todos, começou a fazer um inflamado discurso político...”
 
Partindo do trecho e dos seus conhecimentos sobre os artigos, avalie as afirmativas que seguem.
 
I. No texto, há uma mudança do artigo indefinido (um qualquer) para definido (aquele já conhecido porque, anteriormente, foi mencionado) – um moço/o moço. 
II. No texto, o primeiro item destacado, na verdade, trata-se de um numeral a fim de indicar a quantidade de pessoas (qualificada como “moço”) que participam da ação.
III. O segundo item destacado (“[...] o moço interrompeu o show...”) indica um artigo definido, pois indica a pessoa já conhecida anteriormente, indicando o referente/sujeito da narrativa. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I e II.
Em I e III.
Apenas em I.
Apenas em II.
Apenas em III.
Questão 2
Leia atentamente o texto abaixo para responder à questão.
 
CADÊ O DITO CUJO?
 
Muita gente quer saber onde está o dito “cujo”.
Caro leitor, não se assuste nem fique imaginando “coisas”. A verdade é que recebi dezenas de mensagens querendo “notícias” do pronome relativo CUJO.
Tenho um colega que costuma dizer que o pronome CUJO é um ser “semimorto”. Segundo ele, só existe na língua escrita. Todos entendem o sentido de uma frase em que apareça o pronome CUJO, mas ninguém se lembra dele na hora de falar. 
Isso se comprova na fala do brasileiro. Observe a si mesmo e depois me diga se não é verdade. Você falaria, por exemplo, no seu dia a dia, uma frase do tipo “Estava falando com o vizinho CUJO filho foi contratado pelo Flamengo”?
Acredito que todos entenderiam a frase, mas que dificilmente seria usada na fala coloquial. Na verdade, a presença do pronome CUJO caracteriza o uso formal da língua portuguesa. Praticamente só é usado na linguagem escrita.
O curioso, entretanto, é que todos ou quase todos entenderiam a frase, ou seja, que “eu estava falando com o vizinho e que o Flamengo contratou o filho desse vizinho”.
 
SILVA, Sérgio Nogueira Duarte. Língua Viva IV. Rio de Janeiro: Rocco, 200. p. 72-73. (Fragmento)
 
 
Observe, novamente, o trecho: “O curioso, entretanto, é que todos ou quase todos entenderiam a frase, ou seja, que ‘eu estava falando com o vizinho que o Flamengo contratou o filho desse vizinho’.”
Considerando a passagem apresentada entre aspas e o que é apresentado no texto, avalie as afirmativas que seguem:
 
I. Na combinação, por meio do pronome relativo cujo, das duas orações destacadas pelas aspas no trecho, o pronome retoma o referente presente na primeira oração (o vizinho).
II. Além de retomar o referente presente na primeira oração, o pronome relativo cujo estabelece uma relação possessiva entre esse referente e um termo da segunda oração (filho do vizinho).
III. O sentido da relação estabelecida pelo pronome cujo é permitir que, na segunda oração, entenda-se que o “filho desse vizinho foi contratado pelo Flamengo”.
 
Está correto o que se afirma em:
Apenas em II.
Apenas em III.
Em II e III.
Apenas em I.
Em I, II e III.
Questão 3
Os pronomes são as palavras que, geralmente, substituem o nome e são capazes de estabelecer a coesão de um texto. Dessa forma, leia o trecho retirado do texto “O gigolô das palavras”, de Luís Fernando Veríssimo, e responda ao que é solicitado.
 
“[…] Minha implicância com a Gramática na certa se deve a minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português.Mas […] vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. [...]”
 
Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
 
A partir dos estudos feitos, vemos que os termos em destaque são considerados pronomes, pois substituem, por exemplo, o nome utilizado anteriormente. Nesse sentido, analise as afirmativas abaixo.
 
I. suas, elas, delas estão retomando a palavra “Gramática”;
II. suas, elas, delas estão retomando a palavra “palavras”; 
III. Podemos classificar os pronomes destacados em: Suas= pronome possessivo; Elas= pronome pessoal do caso reto; Delas= pronome possessivo.
 
A(s) afirmativa(s) correta(s) está (estão) apresentada(s) em:
I e II.
I.
III.
I e III.
II.
Questão 1
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
 “Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
 
I. Em “Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.”, a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho “D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.”, o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o cronista diz “Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.”, o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
 
A partir da análise, é correto o que se afirma em:
I, II e III.
Apenas em I.
II e III.
Apenas em II.
I e II.
Questão 2
Leia o excerto a seguir e responda ao que é solicitado:
 
“Pelo exposto até aqui, enquanto objeto de investigação, a fome pode ser abordada sob duas dimensões inter-relacionadas: em sua dimensão histórica, é um flagelo permanente, aliás, de tempos em tempos, em alguma parte do mundo, coletividades inteiras morrem de fome. Só no século passado dois períodos foram marcados pela fome coletiva: o período da grande depressão e os anos oitenta. Milhões de pessoas foram dizimadas no mundo, sobretudo nos continentes africano e asiático.” (BRANDÃO, 2005)
Disponível em: <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos2/Selma_maria_oliveira_brand%C3%A3o165.pdf> Acesso em 21 mar. 2017
 Após seus estudos sobre as preposições, é possível afirmar que o elemento destacado exerce a função sintático-semântica de:
Causa.
 
Finalidade.
 
Posse.
 
Meio.
 
Efeito.
Questão 3
Nas palavras de Mamede (2017, p. 40), “Interjeição é a palavra invariável que exprime emoção ou sentimento súbito, como alegria, dor, espanto, saudação, chamamento ou vocativo, medo, indignação, advertência, desagrado”.
Diante dessa explicação, leia o trecho de um poema de Augusto dos Anjos.
NOITE DE UM VISIONÁRIO
Número cento e três. Rua Direita.
Eu tinha a sensação de quem se esfola
E inopinadamente o corpo atola
Numa poça de carne liquefeita!
-- “Que esta alucinação tátil não cresça!”
-- Dizia; e erguia, oh! céu, alto, por ver-vos,
Com a rebeldia acérrima dos nervos
Minha atormentadíssima cabeça.
 Fonte: Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv.00054a.pdf> Acesso em 17 ago 2017.
A partir da leitura atenta do poema e seus conhecimentos sobre as interjeições, assinale a alternativa em que o termo destacado no verso do poema é uma interjeição.
“Dizia; e erguia, oh! céu, alto, por ver-vos”.
 
“Minha atormentadíssima cabeça”.
 
“Que esta alucinação tátil não cresça!”.
 
“Número cento e três. Rua Direita”.
 
“Com a rebeldia acérrima dos nervos”.
Questão 1
Cério, gadolínio, lutécio, promécio e érbio; sumário, térbio e disprósio; hólmio, túlio e itérbio. Essa lista de nomes esquisitos e pouco conhecidos pode parecer a escalação de um time de futebol, que ainda teria no banco de reservas lantânio, neodímio, praseodímio, európio, escândio e ítrio. Mas esses 17 metais chamados de terras-raras, fazem parte da vida de quase todos os humanos do planeta.
Chamados por muitos de “ouro do século 21", "elementos do futuro" ou “vitaminas da indústria", eles estão nos materiais usados na fabricação de lâmpadas, telas de computadores, tablets e celulares, motores de carros elétricos, baterias e até turbinas eólicas. Apesar de tantas aplicações, o Brasil, dono da segunda maior reserva do mundo desses metais, parou de extraí-los e usá-los em 2002. Agora, volta a pensar em retomar sua exploração.
 SILVEIRA. E. Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br>. Acesso em: 6 dez 2017 (adaptado)
As aspas sinalizam expressões metafóricas empregadas intencionalmente pelo autor do texto para
incorporar citações de especialistas à reportagem.
esclarecer termos científicos empregados na reportagem.
atribuir maior valor aos metais, objeto da reportagem.
imprimir um tom irônico à reportagem.
marcar a apropriação de termos de outra ciência pela reportagem.
Questão 2
Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.
Muito do que gastamos (e nos desgastamos) nesse consumismo feroz podia ser negociado com a gente mesmo: uma hora de alegria em troca daquele sapato. Uma tarde de amor em troca da prestação do carro do ano; um fim de semana em família em lugar daquele trabalho extra que está me matando e ainda por cima detesto.
Não sei se sou otimista demais, ou fora da realidade. Mas, à medida que fui gostando mais do meu jeans, camiseta e mocassins, me agitando menos, querendo ter menos, fui ficando mais tranquila e mais divertida. Sapato e roupa simbolizam bem mais do que isso que são: representam uma escolha de vida, uma postura interior.
Nunca fui modelo de nada, graças a Deus. Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos armários da alma e na bolsa também. Resistir a certas tentações é burrice; mas fugir de outras pode ser crescimento, e muito mais alegria.
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2011.
Nesse texto, há duas ocorrências de dois-pontos. Na primeira, eles anunciam uma enumeração das negociações que podemos fazer conosco. Na segunda, eles introduzem uma
comparação entre ostentação e conforto em termos de vestuário.
explicação sobre a simbologia de sapatos e roupas.
opinião sobre o uso de jeans, camiseta e mocassins.
retomada da ideia de negociação discutida no primeiro parágrafo.
conclusão acerca da oposição entre otimismo e realidade.
Questão 3
O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, háquatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete, Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país.
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação:
singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
Questão 1
Observe esta página do livro “Felizbrim: um amiguinho cheio de luz”:
 CRUZ, Mônica A. O. Felizbrim: um amiguinho cheio de luz. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.
 Todo esse fragmento faz parte da fala da mãe do Leonardo. É um fragmento composto por trinta palavras, das trinta a maior parte, mais especificamente, um total de doze palavras se classificam quanto à posição da sílaba tônica como:
Paroxítonas
Monossílabas Tônicas
Proparoxítonas
Monossílabas Átonas
Oxítonas
Questão 2
O SOLDADO E O DIABO
Contam que, em outros tempos, há milhares e milhares de anos, quando nada existia do que hoje existe, viveu em certa cidade um rico fidalgo, o barão de Macário, tão poderoso e opulento, quão orgulhoso e mau.
Uma tarde, achava-se ele no seu escritório, contemplando avaramente a grande fortuna que acumulara, roubando aos pobres, às viúvas e aos órfãos, emprestando dinheiro a juros elevados, quando, de súbito, se sentiu tocado por um raio de bondade, até então jamais experimentado pelo seu coração empedernido.
Lembrou-se que já estava velho; e que, com aquela idade, nunca fizera o menor benefício a pessoa alguma, sem ter dado jamais uma única esmola sequer. Arrependeu-se, então, do seu passado.
Nessa mesma tarde, Augusto, um infeliz sapateiro, seu vizinho, que vivia na maior pobreza, carregado de filhos, veio bater à porta, suplicando que lhe emprestasse cem mil-réis, para se ver livre de uma penhora, e poder comprar o material que precisava para os trabalhos de sua profissão.
– Em vez de cem-mil réis, dar-te-ei um conto de réis, Augusto; disse o barão, com a condição, porém, que, se eu morrer primeiro, você irá vigiar meu túmulo, nas três primeiras noites depois do meu enterro.
O sapateiro prometeu, acossado como estava pela necessidade, e o fidalgo deu-lhe o conto de réis.
 Disponível em:  http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000137.pdf Acesso em: 04 set. 2017.
As palavras que devem receber acentos gráficos pelas mesmas regras com que foram acentuadas as palavras  escritório, viúva, órfãos, súbito e réis, respectivamente, encontram-se na opção:
melancia, rainha, coração, ultimo, ceu
ambulância, feiura, sotão, cronica, ideia
cheguei, bainha, irmão, mascarado,  joia
leoa, Guaira, sacristão, bussola, assembleia
nodoa, balaustre, benção, oculos, farois
Questão 3
A CONQUISTA DA AMAZÔNIA REFLEXOS NA SEGURANÇA NACIONAL
RUBENS RODRIGUES LIMA
 Ill - Reflexos da Conquista da Amazônia na Segurança Nacional
 CONCEITO MODERNO DE SEGURANÇA NACIONAL
 Nestes últimos 30 anos foi considerável a evolução do conceito de Segurança Nacional. As armas nucleares e o recrudescimento de conflitos Ideológicos a par de Interesses econômicos e o excesso de população em algumas áreas do mundo, são os fatores essenciais que agora interferem para transformar a antiga concepção de que a segurança de um país estava a depender da sua capacidade de fazer face a uma agressão armada, na qual eram conhecidos o adversário, o campo inicial de batalha e os efeitos dos combates eram limitados pelo alcance dos armamentos convencionais.
A corrida tanto no Ocidente como no Oriente, pela obtenção de armas atômicas, cada vez mais potentes, o aperfeiçoamento dos meios de fazê-las atingir o adversário e o aprimoramento dos sistemas de defesa, tendem a estabelecer um equilíbrio de forças, diminuindo as possibilidades da agressão direta entre as grandes potências. Por isso mesmo, a infiltração ideológica e as pressões políticas e econômicas constituem, no mundo moderno, as principais formas de hostilidade de um país a outro, objetivando anular a sua capacidade de resistência, sem os riscos de uma conflagração total pois os conflitos que vez por outra originam são pouco susceptíveis de provocar o emprego de armas atômicas.
Aqueles meios de ação buscam, em primeiro lugar, o domínio psicológico. Hoje em dia, graças aos recursos que oferecem os atuais sistemas de propaganda, qualquer cidadão, mesmo os da nível intelectual menos favorecido, dispondo de um instrumento de comunicações do mais simples que seja, um pequeno rádio de pilha, por exemplo, em qualquer lugar onde se encontre, pode participar como ouvinte da pregação unilateral de grandes problemas mundiais, e dela tornar-se simpatizante sem se aperceber que está sendo submetido a uma doutrinação contrária aos interesses de seu próprio país.
 Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002210.pdf Acesso em: 04 set. 2017.
 Palavras do texto que possuem acento gráfico pela mesma razão que justifica o acento  na palavra  susceptíveis estão descritas na opção:
equilíbrio – contrária – políticas
adversário – atômicas - psicológico
Amazônia – potências - rádio
ideológicos – considerável - resistência
econômicos – áreas - domínio
Questão 4
A opção que traz a sequência de palavras que são acentuadas pelas mesmas regras de acentuação que as palavras retiradas da tira – vesícula, só, dicionário, respectivamente é:
Ônibus, más, frequência.
Ínterim, céu, série.
Nêutron, baú, pastéis. 
Óbito, têm, bênção.
Âmago, após, espanhóis.
Questão 1
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas, também a Maria entrega tudo na mão dele!
 Está(ão) correta(s) a(s) frase(s):
Apenas III.
Em I e III.
Em I e II.
Apenas II.
Apenas I.
Questão 2
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
(1) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
(4) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
(3) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
(2) João é muito mal-humorado! Credo!!
 
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
 
A opção correta é:
1, 4, 2, 3.
1, 2, 3, 4.
2, 4, 3, 1.
1, 3, 2, 4.
1, 4, 3, 2.
Questão 3
De acordo com Mamede (2017, p. 55), quando tratamos das dificuldades mais frequentes da língua, abordamos“[...] alguns fatos da norma padrão ou língua culta que, frequentemente, geram confusões, dúvidas e os desagradáveis desvios, eufemismo de ‘erros’. São situações de várias ordens, em especial ortográfica, morfológica e sintática.”
Em relação ao uso dos porquês, associe a primeira coluna com a segunda.
 (1) Por que
(2) por quê
(3) Porque
(4) Porquê
 (1) É usada para as frases interrogativas diretas e indiretas,no início ou no meio de frase.
(4) É sinônimo dos substantivos “causa”, “motivo”, “razão”, conforme o contexto.
(2) É usada para as frases interrogativas diretas ou indiretas, no fim de frase.
(3) É usada como uma conjunção coordenativa explicativa, como uma subordinativa adverbial causal ou adverbial final.
 A opção correta é:
 1, 3, 2, 4.
1, 4, 2, 3.
1, 4, 1, 3.
1, 2, 3, 4.
1, 2, 4, 3.
Questão 3
Em seus estudos sobre “As dificuldades mais frequentes da língua”, você observou alguns casos muito importantes/necessários para se construir um bom texto, seja ele oral ou escrito. A partir disso, analise as orações abaixo e assinale C para as que estejam corretas e E para as que estejam erradas.
(E) A menina está meia adoentada.
(C) Alguns políticos dão mau exemplo aos próprios filhos.
(C) Por favor, aonde você vai com tanta pressa?
(E) Minha mãe está meio nervosa porquê meu irmão não fez a lição de casa.
A opção correta é:
E, E, C, E.
E, E, E, E.
E, C, C, E.
E, E, E, C.
E, C, C, C.
AVALIAÇÃO PRESENCIAL
914026 - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS GRAMATICAIS - Acertos: 70%
Questão 1
Leia o poema abaixo, de Oswald de Andrade:
 Pronominais
 Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
 Disponível em: Acesso em 11 jul 2017.
 A partir de seus conhecimentos acerca da colocação pronominal, podemos afirmar que:
	A   (     )
	A gramática é responsável por normatizar o uso da língua e, nesse caso, somente o bom negro e o bom branco têm capacidades de utilizar corretamente a gramática de acordo com as regras estabelecidas, principalmente em relação à utilização dos pronomes.
	B   (     )
	O poema quer mostrar e criticar o uso da língua coloquial usada pelo professor, aluno e o mulato sabido e glorificar a utilização correta do pronome que, nesse caso, é utilizada pelo bom negro e o bom branco.
	C   ()
	A gramática normativa traz como correto a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo no início de frases como acontece no último verso “me dá um cigarro”.
	D   ()
	Há uma crítica relacionada à gramática normativa em relação à utilização de “dê-me” em relação ao que é utilizado pela língua coloquial (me dá), demonstrando que o mais importante é a comunicação efetiva entre os interlocutores.
	E   (     )
	A nação brasileira, nesse poema, é responsabilizada pela utilização inadequada da colocação “me dá”, pois não fazem parte da mesma elite que, por exemplo, o professor, o aluno e o mulato sabido.
	
	
Questão 2
Leia a tira:
Acervo EAD Uniube
A opção que traz a sequência de palavras que são acentuadas pelas mesmas regras de acentuação que as palavras retiradas da tira – vesícula, só, dicionário, respectivamente é:
	A   (     )
	Ínterim, céu, série.
	B   ()
	Ônibus, más, frequência.
	C   (     )
	Nêutron, baú, pastéis. 
	D   (     )
	Âmago, após, espanhóis.
	E   (     )
	Óbito, têm, bênção.
	
	
Questão 3
Como sabemos, o artigo é uma palavra funcional e não propriamente nocional: em si, ele não se aponta para seres, eventos ou qualidades – como fazem os substantivos, os verbos e os adjetivos -, as tem esta função de acompanhar o substantivo, assinalando-o como fazendo referência a um ser já conhecido ou mencionado.
 Nesse contexto, observe o trecho a seguir:
 “Quando eu cheguei perto do banco, estava ali um moço tocando violão. A música era boa e logo atraiu várias pessoas. Quando o grupo era já bem grande, o moço interrompeu o show e, para surpresa de todos, começou a fazer um inflamado discurso político...”
 Partindo do trecho e dos seus conhecimentos sobre os artigos, avalie as afirmativas que seguem.
 I. No texto, há uma mudança do artigo indefinido (um qualquer) para definido (aquele já conhecido porque, anteriormente, foi mencionado) – um moço/o moço.
II. No texto, o primeiro item destacado, na verdade, trata-se de um numeral a fim de indicar a quantidade de pessoas (qualificada como “moço”) que participam da ação.
III. O segundo item destacado (“[...] o moço interrompeu o show...”) indica um artigo definido, pois indica a pessoa já conhecida anteriormente, indicando o referente/sujeito da narrativa.
	A   (     )
	Apenas em I.
	B   ()
	Em I e III.
	C   (     )
	Em I e II.
	D   (     )
	Apenas em III.
	E   (     )
	Apenas em II.
	
	
 Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Questão 4
De acordo com Mamede (2017, p. 36), as conjunções coordenadas “ligam orações coordenadas, isto é, orações que não exercem função sintática em outra oração.” A partir do estudo feito sobre essa classe de palavras, associe as conjunções coordenativas destacadas nas frases seguintes aos seus respectivos valores semânticos.
 (1) Aditiva.
(2) Explicativa.
(3) Adversativa.
(4) Alternativa.
(5) Conclusiva.
 ( ) Não conseguirei ir à festa, pois estou doente.
( ) Maria foi à uma consulta médica, porém não conseguiu ser atendida.
( ) Fui à escola e joguei bola.
( ) Ou estudo para a prova ou tiro nota baixa.
( ) Meu irmão estudou muito. Logo deve passar de ano.
 Desse modo, a alternativa correta é:
	A   (     )
	2, 5, 4, 3, 1.
	B   (     )
	2, 4, 1, 5, 3.
	C   (     )
	2, 1, 3, 4, 5.
	D   (     )
	2, 3, 4, 5, 1.
	E   ()
	2, 3, 1, 4, 5.
	
	
Questão 5
Observe o texto a seguir.
Esta startup compra roupas usadas e devolve para as fabricantes revendê-las
Britânica Stuffstr desenvolveu um negócio que tem como objetivo finalizar o ciclo de uso das vestimentas. Adidas já é uma das parceiras
      Pelo menos uma vez por ano, algumas pessoas fazem aquela limpeza no guarda roupas e pensam no que fazer com peças que não servem mais ou que já não combinam com o novo estilo de vida. A partir daí, as roupas são direcionadas para doação ou para revenda em sites ou brechós. Muitas, ainda, acabam sendo descartadas, mesmo com condições de uso. Enquanto isso, a fabricante não tem ideia de qual fim tiveram as peças produzidas.
      De olho nessa oportunidade, a startup britânica Stuffstr resolveu aprimorar o trabalho de recolhimento e repasse de roupas de segunda mão. Eles coletam e armazenam dados dos produtos por até cinco anos. Os clientes então podem pesquisar para descobrir quanto a empresa pagará para comprar o item de volta.
       A startup coleta o item do consumidor e leva para o local de triagem, que analisa se a peça ainda tem condições de uso. As que têm são direcionadas de volta às empresas; já as que têm perda total vão para reciclagem. A Stuffstr, então, envia essas informações de volta às marcas, com base nas condições das roupas devolvidas.
    As marcas podem usar essas informações para planejar o desenvolvimento futuro de produtos, visando melhor durabilidade, e ajustar os preços que oferecem aos consumidores pelos itens usados.
   Com isso, a startup argumenta que os consumidores ganham um dinheiro extra, o desperdício é reduzido e as marcas obtêm dados e informações valiosas sobre as peças e os clientes. As primeiras parcerias da Stuffstr foram com as empresas John Lewis e Adidas. Ao entrar no site das marcas, o cliente se depara com a possibilidade de vender peças usadas para a startup.
    À Forbes, o co-fundador da Stuffstr, John Atcheson disse que a startup está “em uma posição única para poder oferecer aos consumidores um nível sem precedentes de transparência sobre o que acontece com o material – onde é revendido e por quanto – e até o que acontece se não puder ser revendido e for direcionado para a reciclagem. 70% de tudo o que estamos comprando vai para aterros, mesmo que ainda seja utilizável”, diz. De acordo com ele, a ideia é fechar o ciclo de uso das peças e reduzir o descarte desnecessário.
 
Disponível em: . Acesso em: 29 jan. 2020.
	A   (     )
	Ao entrar no site das marcas, o cliente se depara com a possibilidade de vender peças usadas para a startup.
	B   (     )
	A partir daí, as roupas são direcionadas para doação ou para revenda em sites ou brechós.
	C   (     )
	70% de tudo o que estamos comprando vai para aterros, mesmo que ainda seja utilizável.D   (     )
	As marcas podem usar essas informações para planejar o desenvolvimento futuro de produtos...
	E   ()
	De olho nessa oportunidade, a startup britânica Stuffstr resolveu aprimorar o trabalho de recolhimento e repasse de roupas de segunda mão.
 Em qual dos trechos a seguir estão destacados um artigo, um adjetivo e um substantivo, nessa mesma ordem?
Questão 6
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
 
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas, também a Maria entrega tudo na mão dele!
 
Está(ão) correta(s) a(s) frase(s):
	A   (     )
	Em I e II.
	B   (     )
	Em I e III.
	
	
	C   (     )
	Apenas II.
	D   (     )
	Apenas I.
	E   ()
	Apenas III.
	
	
Questão 7
Leia o texto abaixo, com atenção.
 Ler, lego em latim, significa colher tudo quanto vem escrito. Interpretar é eleger (ex-legere: escolher), ou seja, é selecionar os elementos fundamentais para realizar o sentido do texto. O leitor que interpreta deve saber cumprir sua tarefa de decifrar, compreender, escolher, traduzindo fielmente o texto, servindo-se dialeticamente do outro. Quando o leitor compreende e interpreta a expressão escrita, torna-se um mediador que decifra uma mensagem, um mediador que faz uma coenunciação resultante da possibilidade simbólica do evento do texto.
 FONTE: Disponível em:   Acesso em 22 jun 2017, adaptado.
 A leitura do texto nos mostra o conceito de ler e interpretar e como esses dois processos acontecem por meio da interferência do leitor. Assim, a tarefa de quem lê é a de interpretar, decifrar, compreender as palavras que formam o texto.
	A   (     )
	A palavra LER é um substantivo próprio que assume dupla possibilidade de escrita (ex-legere e lego).
	B   (     )
	As palavras leitor e interpreta estão empregadas como substantivos.
	C   (     )
	Os substantivos presentes no texto foram utilizados para designar um ser que não possui existência em si mesmo ou independente, abstrato.
	D   ()
	A palavra leitor é considerada como um substantivo sobrecomum porque designa um ser, referindo-se a um público geral: feminino e masculino.
	E   ()
	Leitor é considerado como um substantivo concreto/comum (no texto como masculino) e a diferenciação acontece quando o produtor textual utiliza o determinante O.
	
	
	
	
 Assim, mediante a interpretação do texto e dos conhecimentos sobre substantivos, é possível afirmar que:
Questão 8
Segundo Mamede (2017, p. 35), “advérbio é a palavra invariável que modifica o verbo, o adjetivo e outro advérbio, indicando-lhes uma circunstância. Sintaticamente, o advérbio é o termo que determina uma dessas três classes de palavras.”
Observe os advérbios abaixo e classifique-os de acordo com as circunstâncias expressas por eles.
 
 
	Advérbio
	Circunstância
	(1) Muito
	(  ) lugar
	(2) Calmamente
	(  ) afirmação
	(3) Talvez
	(  ) dúvida
	(4) Agora
	(  ) negação
	(5) Lá
	(  ) tempo
	(6) Sim
	(  ) modo
	(7) Nunca
	(  ) intensidade
 
	A   (     )
	1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.
	B   (     )
	1, 3, 5, 6, 7, 2, 4.
	C   (     )
	5, 1, 2, 3, 4, 6, 7.
	D   ()
	5, 6, 3, 7, 4, 2, 1.
	E   (     )
	5, 2, 3, 4, 7, 6, 1.
	
	
A opção que preenche corretamente a segunda coluna é:
Questão 9
Leia o trecho da crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, intitulado “No subúrbio da gramática”.
 “Conjunção – Palavra invariável que liga e relaciona entre si duas orações completas ou incompletas. Exemplos [...] Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe. – Sete cidades gregas reclama a cidadania de Homero, e, contudo, há quem afirme que ele nem nasceu. – D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas. – Não sei se Rui Barbosa teria medo de avião. – Caso Cleópatra estivesse viva, os fotógrafos não a deixariam em paz; daí o ter morrido; sem embargo, ninguém sabe que espécie de ofídio lhe deu a morte. [...] – Jarry já chora, já ri. Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas. – Kant era mais pontual do que o relógio. [...] – Desde que Shelley caísse na água, Byron ficava apavorado.”
 In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 210.
 No texto, o cronista cria, perfeitamente, um jogo entre o conceito gramatical da conjunção e a licença poética, ou seja, os exemplos apresentam orações relacionadas entre si por conjunções, mas oferecem, sobre as pessoas citadas, informações que não passam de um exercício poético. A partir disso, analise as afirmativas a seguir quanto aos valores semânticos das conjunções empregadas no texto.
 I. Em “Casimiro de Abreu aos oito anos de idade andava descalço, conforme se sabe.”, a conjunção destacada tem valor de conformidade.
II. No trecho “D. H. Lawrence gostava de cachorros, crisântemos, de cobras venenosas, mas embirrava muito com as pessoas.”, o mas foi empregado com sentido de oposição.
III. Quando o cronista diz “Todo mundo gostava de La Fontaine, visto que tratava bem as formigas.”, o termo destacado indica a causa, o motivo, a razão pelo qual todos gostavam de La Fontaine, ou seja, é uma conjunção causal.
	A   (     )
	Apenas em II.
	B   (     )
	I e II.
	C   ()
	I, II e III.
	D   ()
	II e III.
	E   (     )
	Apenas em I.
	
	
 A partir da análise, é correto o que se afirma em:
Questão 10
O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos abaixo.
TEXTO 1
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
 (ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
 TEXTO 2
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (…)”.
 (CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)
 Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:
	A   (     )
	condenam essa regra gramatical.
	B   (     )
	afirmam que não há regras para uso de pronomes.
	C   (     )
	criticam a presença de regras na gramática.
	D   (     )
	acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
	E   ()
	relativizam essa regra gramatical.

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